Post on 06-Feb-2018
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ESTÁCIO FCAT - Faculdade Estácio de Castanhal - Rodovia BR-316, s/n - Km 60 - Castanhal -
Pará - Brasil / Telefone: (91) 33113400
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1º Simpósio de Comércio Exterior da Amazônia Paraense – ComexPA: “Desafios e Oportunidades para o Comércio Exterior Franco-Brasileiro”
1. PROPOSTA DO EVENTO:
O Simpósio de Comércio Exterior na Amazônia Paraense – COMEXPA é um evento anual, de caráter técnico-científico, organizado pelo Curso de Administração da Estácio FCAT e vem a ser uma proposição afirmativa para a área de Negócios Internacionais que busca discutir as oportunidades que são geradas a partir da comercialização de produtos regionais para o mercado exterior.
Na primeira edição do evento, o país foco da discussão será a França, que historicamente tem relações culturais, econômicas, científicas e sociais com a Amazônia e com o estado do Pará. O 1º COMEXPA abordará questões relativas ao empreendedorismo, com foco nas relações comerciais franco-brasileiras e, para tanto, considerar-se-ão ações de discussão visando o encontro de novas oportunidades econômicas para as organizações locais.
"Visamos, com este projeto, proporcionar aos alunos uma visão ampliada sobre a atuação dos Administradores no campo do Comércio Exterior. O Administrador precisa desenvolver competências para atuar na área de negócios internacionais, com o objetivo de atender as demandas do mercado e gerar desenvolvimento para a nossa região” informa o Coordenador do Curso de Administração da Estácio/FCAT, Prof. Igor Gammarano.
"A França hoje quer solidificar ainda mais as suas ações com o Brasil e, sobretudo, com o estado do Pará. Eventos como este são vitais para discutir desafios e oportunidades entre estes atores, o que contribui de maneira pontual para a cooperação internacional entre Brasil e França. Por isso o curso de Administração está de parabéns pela iniciativa de promover o I Simpósio de Comércio Exterior na Amazônia Paraense – COMEXPA", afirma o Cônsul Sérgio Galvão.
"As relações internacionais estão mais próximas do administrador paraense do que ele imagina. O mercado globalizado sempre existiu, ele fomenta oportunidades muitas vezes maiores e mais interessantes que o mercado interno brasileiro. Esse evento é uma excelente oportunidade para que o acadêmico da Estácio/Fcat fique mais próximo da realidade profissional" ressalta o Professor de Comércio Exterior do Curso do Administração da Estácio/FCAT, Prof. Hinton Bentes. IMPORTANTE! Na primeira edição, o país convidado é a França. Teremos a presença do Cônsul da França, Dr. Sérgio Galvão, cuja entrevista encontra-se reproduzida no final deste texto. 2. QUANDO SERÁ? 18 e 19 DE ABRIL DE 2016. 3. A QUEM SE DESTINA O EVENTO? Acadêmicos e Profissionais da área de Negócios. 4. ONDE OCORRERÁ? Auditório da Faculdade Estácio Fcat - Rodovia BR-316, s/n - Km 60 - Castanhal - Pará – Brasil.
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5. COMO PARTICIPAR? Inscrição prévia pelo site Inscrição On-Line. Vagas Limitadas. VALORES: Graduandos: R$ 30,00 Pós Graduandos: $ 40,00 Profissionais e Comunidade Externa: R$50,00 6. CONTATOS INSTITUCIONAIS Estácio/FCAT – (91) 3311-3400 Igor Gammarano (Coordenador do Curso de Administração da Estácio/FCAT) – (91) 9816-34630 7. PROGRAMAÇÃO DO EVENTO:
18/04 – SEGUNDA - FEIRA
14h15 - 15h - Credenciamento e Abertura Oficial 15h - 16h (Palestra) – Oportunidades de Negócios Internacionais para Empresas Paraenses– Adm. Raul Tavares - Gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA). 16h – 17h (Palestra) – Quero Exportar! E agora? O Processo de Exportação na Amazônia para o Pequeno Empreendedor – Prof. MsC Jucélio Soares – Diretor da Empresa Norte Amazônia Comércio e Exportação de Metais Ltda. 17h - 18h- Intervalo 18h - 19h30 (Palestra) – A Arte da Negociação Internacional: Como Lidar com as Diversidades Culturais e Religiosas Entre Povos – Adm. André Guedes – Coordenador do Grupo Pará Food Export. 19h30 - 20h30 - Desafios e Oportunidades nas Relações Comerciais Franco-Brasileiras - Dr. Sérgio Galvão – Cônsul Honorário da França. 20h30 às 21h – Encerramento - Atração cultural – Alba Maria e Banda 19/04 – TERÇA FEIRA 14h30 - 15h30 (Palestra) - Regimes Aduaneiros e Incentivos Tributários ao Comércio Exterior – Prof. MSc. Luciano Ferreira. 15h30 - 16h30 (Palestra) – Belle Époque da Belém da Borracha: Combinando História Social e História Cultural – Prof. Dr. Geraldo Mártires Coelho. 16h30 - 17h - Intervalo 17h00 - 18h30 (Palestra) – Como Empreender no Mercado Financeiro Internacional – Yoshio Yamaguchi 18h30 – 19h30 (Palestra) – Agrobusiness e Comércio Internacional – Rodrigo Façanha – Internacionalista (UNB), Ex Diplomata de Carreira e Proprietário do Haras Don Rodrigo. 20h30 às 21h (Encerramento) – Atração Cultural – Escola de Idiomas Alhambra.
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ENTREVISTA COM O CÔNSUL SÉRGIO GALVÃO
Cônsul Honorário da França – Dr. Sérgio Galvão
1º Sabemos que a cultura empreendedora está presente nas ações estratégicas para o
desenvolvimento da França e do Brasil. Logo, qual a sua opinião quanto ao atual contexto
comercial franco-brasileiro?
É verdade que o empreendedorismo é muito presente e a proporção de Pequenas e Médias
Empresas (PME) é considerável em ambos países; no entanto eu acho o Brasil mais empreendedor do
que a França. No Brasil, mesmo que seja de maneira informal, muitas famílias se sustentam por meio
de um empreendimento próprio: estamos rodeados de empreendedores.
Na França, não temos essa onipresença do empreendedorismo, e devo dizer que a burocracia
para abrir um negócio próprio, junto com impostos altos, não facilita muito a concretização de
iniciativas empreendedoras. Porém, a Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB) tem feito um ótimo
trabalho auxiliando as empresas francesas já existentes a se estabelecerem no Brasil, geralmente no
eixo Sul-Sudeste (existem sedes da CCFB em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba).
2º Quais os principais produtos e serviços brasileiros que podem interessar a comunidade
francesa e que conselhos você daria às empresas brasileiras para entrar e permanecer no
mercado francês?
A França e os franceses no geral gostam de produtos diferentes/exóticos. O Brasil (e falo por
experiência), sempre teve esse poder de atração, de sedução sobre o cidadão francês. Para eles, o
Brasil é uma terra misteriosa, da qual às vezes não sabem muito, mas que sempre os fascina. Acredito
que o diferencial do Brasil (e ainda mais da Amazônia), se comparado com outros países da América
latina, é justamente essa ligação sentimental, e essa curiosidade que desperta na Europa.
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Nesse sentido, o Pará (a Amazônia) tem uma vantagem, por ser uma terra ainda pouco
conhecida na França. A empresa Natura, por exemplo, entendeu muito bem essa vantagem
competitiva, e os produtos a base de frutas e óleos amazônicos hoje são muito vendidos na França. Se
eu quisesse conquistar o mercado francês com produtos amazônicos, optaria pela culinária e indústria
cosmética e perfumaria, que são áreas nas quais os franceses sempre querem descobrir novas
fronteiras.
3º Em sua opinião, quais as perspectivas para as relações comerciais entre as micro e pequenas
empresas brasileiras frente ao mercado francês para os próximos anos?
No Brasil como na França, as PME constituem a base de um empreendedorismo sólido, e as
empresas de ambos países têm interesse em fazer negócios umas com as outras. Por um lado, as
relações comerciais são facilitadas pela proximidade geográfica (da Guiana francesa e do Caribe
francês) e pela existência de oportunidades, mas, por outro lado, a legislação pode dificultar alguns
fluxos comerciais, como no caso das importações para o Brasil.
Também temos que tomar em conta a situação atípica das moedas dos dois países, o Euro
sendo muito mais valorizado agora do que há um ano atrás. Para as empresas brasileiras, essa
situação (mesmo que temporária) pode representar um incentivo para as exportações, e um trampolim
para outros investimentos e projetos.
4º Quais seriam as principais dificuldades relacionadas à cooperação entre empresas brasileiras
e francesas?
Acredito que a língua é a barreira mais óbvia, mas não é a mais difícil de superar. Existem
diferenças mais sutis no modo de administrar empresas na França e no Brasil, que têm suas raízes na
cultura e na educação de cada país.
Por exemplo, se no Brasil é considerado normal fazer duas ou mais pausas durante o dia, os
franceses não têm esse costume e podem estranhar o ambiente de trabalho brasileiro descontraído.
Nas empresas francesas, cada pausa é quase cronometrada para garantir uma eficiência máxima; não
esquecemos que a semana de trabalho francesa contabiliza 35hrs, o que não impede os franceses de
apresentar uma excelente produtividade.
5º Que mensagem você deixaria para os estudantes da Estácio Fcat que desejam trabalhar na
área do Comércio Exterior?
Se quiserem trabalhar no comércio com a França, o primeiro passo seria aprender francês, se
matriculando por exemplo no curso da Aliança Francesa de Belém, para adquirir pelo menos uma
base linguística. Mesmo que a maioria dos executivos franceses fale inglês, eles apreciam muito que
um estrangeiro se esforce para aprender o idioma deles, e isso cria um clima de confiança propício
aos negócios.
Também acho importante fazer um mestrado na França, justamente para se acostumar com as
diferenças culturais que existem entre os dois países, melhorar a fluência no idioma e conhecer o
mundo empresarial francês. Se quiserem lançar uma nova empresa, é bom lembrar que a inovação é
uma palavra chave para o sucesso na França, portanto, aconselho escolher uma área pouco explorada.
Na França como aqui, a cultura de “seja o primeiro ou seja o melhor” se aplica muito bem.
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Da esquerda para direita, Prof. Esp. Hinton Bentes, Presidente do SINAD. Raul Tavares,
Gerente do Centro Integrado de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA). Prof.
MSc. Igor Gammarano, Coordenador do Curso de Administração da Estácio Fcat.
Da esquerda para direita, Prof. Esp. Hinton Bentes, Presidente do SINAD. Cecile, Auxiliar
consular e Esp. em Cooperação Internacional. Dr. Sérgio Galvão, Consul Honorário da França. Prof.
MSc. Igor Gammarano, Coordenador do Curso de Administração da Estácio Fcat.
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