111125 BRASILEIRÃO 2

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»ROBERTOWAGNER Deco,meiadoFluminense umnívelbom.Hoje,temosape- nasquedosaraquantidadede exercícios,alémdetrabalhosde postura,movimentosmaisbrus- cos...Asintoniaentretodososde- partamentostambémajudou muitonesseprocesso.” OFluminense,deLanzinie Fred,suportoumelhorque osconcorrentesosjogos àsquartasedomingos MarceloOliveira, técnicodoCoritiba CristianoAndujar/Lancepress-20/11/11

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um nível bom. Hoje, temos ape-nas que dosar a quantidade deexercícios, além de trabalhos depostura, movimentos mais brus-cos... A sintonia entre todos os de-partamentos também ajudoumuito nesse processo.”

Um dos mais afetados duranteo ano pela sequência de jogos, omeia Deco garante que o psicoló-gico também pode influenciarpara o cansaço entre as partidas.“É claro que o espírito para os jo-gos é sempre o mesmo. Masquando se está disputando um tí-tulo, é normal que o cansaço sejasuperado mais facilmente. Às ve-zes, a preocupação é até contrá-ria. Tem é que conter a euforia.Ainda assim, com certeza, é me-lhor ter a semana inteira para tra-balhar”, ressalta o luso-brasileiro.

Quando se estádisputandoumtítulo, é normalque o cansaçoseja superadomais facilmente”

Deco,meia do Fluminense

Ter a semanalivre paratrabalhar é odesejo de todotreinador.Fazemostreinos definalizações,posicionamentoe outrasrepetiçõesmaisespecíficas”

Marcelo Oliveira,técnico do Coritiba

Sem tempo para treinarO professor da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília

(UnB) Alcir Braga Sanches critica duramente a falta de tempo para treinamentosno futebol brasileiro. “Em calendários apertados, o rendimento fica vinculado,principalmente, ao processo de recuperação dos jogadores. Entre os jogos, só dá

tempo de fazer a recuperação e a manutenção da condição física dos atletas.”Para ele, as constantes trocas de comando no cenário nacional tambémprejudicam o rendimento dos atletas: “Isso de um treinador ser contratado elevar com ele uma comissão técnica é muito errado. Os clubes têm que ter umacomissão fixa, para não desperdiçar o trabalho realizado”.

Saiba mais

Cristiano Andujar/Lancepress - 20/11/11

Tricolor carioca: folga pra quê?» ROBERTO WAGNER

Rio de Janeiro — O time quesuportou melhor a maratona dejogos no meio e no fim da sema-na foi o Fluminense, que chega àsduas últimas rodadas do Brasilei-rão já classificado para a Liberta-dores 2012 e ainda com chancesde título. O tricolor contrariou orótulo de equipe carregada de “jo-gadores chinelinhos”, como Decoe Fred, e conquistou até aqui in-críveis 71,93% dos pontos dispu-tados em partidas com menosdias de preparação.

No clube desde junho desteano, o preparador físico Cristia-no Nunes atribui o alto desem-penho nas chamadas “semanascheias” ao trabalho realizadonos primeiros dois meses. “As-sim que chegamos, tivemosumas seis ou sete semanas comjogos somente no sábado ou nodomingo. Nesse período conse-guimos fazer atividades fortespara suportar bem essa fase commais partidas. Tanto que eles(jogadores) ficaram muito dolo-ridos no início”, explica Cristia-no, em entrevista ao Correio.

Sem ter ou querer revelar a re-ceita para apresentar o mínimode cansaço possível, ele diz queconcentrou as atividades em trêsfases: prevenção, força e aeróbica.“No comecinho, tínhamos umapreocupação muito grande com aquestão muscular. Direcionamosa carga de trabalho para a preven-ção dessas lesões e chegamos a

O Fluminense, de Lanzini eFred, suportoumelhor queos concorrentes os jogosàs quartas e domingos