Post on 01-Dec-2018
1APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é a construção coletiva da identidade
da escola pública, popular, democrática e de qualidade para todos. A
construção do mesmo significou um repensar, reorganizar e até mesmo
prever um futuro diferente do presente. Nesse Projeto conseguimos
contemplar os valores, as crenças e as características da comunidade na
qual a escola está inserida. Com a participação de todo colegiado
definimos caminhos e ações de acordo com a nossa realidade de nossa
escola. Esperamos que o mesmo seja um instrumento de democratização
das relações e de socialização do saber.
2IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento: 00046 - Colégio Estadual “Professora Maria
Aparecida Chuery Salcedo” – Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante.
Endereço: Rua Benjamin Constant, 1604 – Centro.
Cidade/Município: 2680 - Siqueira Campos – PR
Fone/Fax: (43) 3571-1131
CEP: 84940-000
E-mail: maria_scampos@netescola.pr.gov.br
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná - SEED
Jurisdição: 32 - Núcleo Regional de Educação de Ibaiti
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Distância do Colégio do N. R. E.: 50 Km
Administração: Diretora Maria Tereza Liechocki de Souza
Turnos de Funcionamento: Diurno e Noturno
3OBJETIVOS GERAIS
Informar como se efetua o trabalho do Estabelecimento de Ensino e
seu envolvimento com a comunidade;
Socializar os conhecimentos quanto ao funcionamento e à estrutura
do Estabelecimento de Ensino.
3.1Objetivos Específicos
Identificar o Estabelecimento de Ensino;
Demonstrar o relacionamento existente entre as diversas categorias
de pessoal da escola;
Observar as relações da escola com a comunidade;
Assegurar o funcionamento geral da escola e o atendimento aos
interesses e necessidades educacionais dos alunos;
Informar sobre reuniões da escola de caráter administrativo bem
como atividades que envolvam Associações de Pais e Mestres e Grêmio
Estudantil;
Observar o organograma da escola e a grade curricular nos níveis
Fundamental e Médio;
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Expor o plano pedagógico da escola, o regimento escolar e o projeto
de recuperação de alunos com aproveitamento insuficiente;
Salientar o conhecimento da organização da secretaria da escola, do
arquivo, dos livros e da documentação escolar referente á distribuição
das aulas; do boletim de freqüência dos professores, da autorização para
aulas eventuais; da escala de férias e processo de licença; do plano de
prestação de contas de verbas concedidas; dos materiais; dos órgãos
auxiliares (Conselho de Escola e Associações); do funcionamento da
biblioteca, da merenda escolar, da formação de classes, elaboração dos
horários e do relatório da escola.
Assegurar a possibilidade de desenvolvimento global a
personalidade, que é evidenciada nos aspectos institucionais
(conhecimento), técnicos (habilidades) e axiológicos (valores e atitudes);
Trabalhar a auto-estima e a motivação dos alunos;
Formar indivíduos politizados, ou seja, serem pensantes, capazes de
transformar a sua realidade;
Trabalhar com temas sociais contemporâneos, contextualizando nas
disciplinas;
Promover a integração escola-comunidade;
Transmitir o conhecimento histórico-acumulado, sistematizado,
partindo do conhecimento prévio que o aluno possuir;
Resgatar a escola como um espaço de debate, diálogo e reflexão;
Desafiar e instrumentalizar o aluno para a aprendizagem (ensino e
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pesquisa).
4MARCO SITUACIONAL
4.1Realidade Brasileira da Escola
Teóricos, professores e alunos concordam que a distância entre o
papel que escola deveria desempenhar e o que de fato oferece
permanece imensa. Pode-se dizer que, no Brasil da última década, a
grande conquista foi o aumento da abrangência da escola: pode-se falar
em escola quase para todos. Continua-se, no entanto, diante da questão
ainda não resolvida da qualidade do ensino, cujos resultados colocam-nos
entre os piores países do mundo no setor.
4.2Características da Escola
Escola média. Porte III, com aproximadamente 365 alunos
matriculados no corrente ano.
4.3Dependências do Prédio
Prédio de alvenaria, piso de alvenaria e madeira, 09 salas de aula, 01
sala de Direção/Equipe Pedagógica/ Biblioteca, 01 sala de Secretaria, 01
sala de Professores/futuro Laboratório de Informática, 01 Almoxarifado,
07 Sanitários, 01 Cozinha/ Cantina, 01 Quadra, 01 Barracão.
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4.3.1Biblioteca
A Biblioteca Rui Barbosa funciona no período das 07:30 às 11:30
horas, das 13:00 às 17:00 horas e das 19:00 às 22:00 horas.
A Biblioteca contém 3.176 volumes, consulta de 1ª a 8ª séries tanto
para os alunos da Escola, como para a comunidade em geral.
Os usuários podem realizar pesquisas na Biblioteca ou retirar livros
com 8 dias para retorno. Os alunos não podem pesquisar no horário de
aula a não ser com o consentimento do professor da disciplina do horário.
4.4Áreas Externas
Pátio, Casa do Zelador, Barracão, Quadra, Área em Construção.
4.5Histórico do Município
O município de Siqueira Campos está situado no segundo planalto do
norte do Paraná, na região do nordeste do Estado e na micro região
denominada hoje de norte pioneiro. Localiza-se a 23º, 41’, 21’’ de latitude
sul e a 49º, 50’, 26’’, de longitude W, Gr. O. Sua altitude é de 665,45m na
estação ferroviária.
Compreende os distritos da Sede e o de Marimbondo ou Alemoa
como era seu primitivo nome. A área é de 285 quilômetros quadrados.
Além da Cidade e Vila de Alemoa, conta com prósperos povoados, como
os de Barbosas, Guabiroba, Alecrim e outros.
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Seu clima é temperado.
Limita-se ao norte com os municípios de Joaquim Távora e Carlópolis;
a noroeste com Quatiguá; a oeste com o município de Tomazina; ao sul,
com Wenceslau Braz; a sudeste, com Santana do Itararé; a leste, com o
município de Salto do Itararé, que faz divisa com São Paulo pelo Rio
Itararé.
A fundação do município de Siqueira Campos se deu com o início de
um pequeno povoado chamado de Colônia dos Mineiros, alcunha dada
pelo capitão Francisco José Lopes, chefe político em São José da Boa
Vista. Isto porque a posse foi efetivada por diversas famílias oriundas de
Santo Antônio do Machado, São José e Dores de Alfenas, São Francisco de
Paula do Machadinho e São João Batista do Douradinho, lugares situados
à oeste da então Província de Minas Gerais.
Com os anos, foi se formando o pequeno povoado Colônia dos
Mineiros, nome que, com o decorrer dos tempos, ficou conhecido por
Colônia Mineira. Por longos anos conservou este nome até que, em 1909,
com a morte do presidente da República, doutor Afonso Pena, a Câmara
de Tomazina deu à Colônia o nome de Penápolis, em sua homenagem.
Este nome foi conservado até que a Lei n.º 1.918 de 23 de fevereiro de
1920, criou o município com um emenda fazendo voltar o antigo nome de
Colônia Mineira. Com o evento da Revolução de 1930, pelo Decreto n.º
323, de 5 de novembro de 1930, do interventor no Estado, general Mário
Tourinho, o nome da Colônia Mineira mudou para o de Siqueira Campos.
Isto em homenagem ao bravo militar, tenente Antônio de Siqueira
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Campos, natural do Rio Claro, o heróico sobrevivente do Levante dos 18
do Forte de Copacabana. Fez este ilustre Militar todo o movimento da
chamada Coluna Prestes, dolorosa epopéia que a história pátria registra.
Desde os primeiros tempos da Colônia, este povo foi justificado como
muito religioso. A Santa Cruz, ou o Cruzeiro, foi findado na terra virgem
sertaneja. Depois do Cruzeiro veio a construção da igrejinha de barro,
conforme uma promessa feita por Maria Romana Barbosa, para que
fossem felizes na viagem, levantariam uma capela em honra do Senhor
Divino Espírito Santo, cuja imagem trouxeram consigo. E a igreja de barro
da promessa foi erigida. Segundo o testemunho de antigos, tinha o
tamanho de umas 3 por 5 braças (3,60x6 metros).
Mais tarde, no mesmo sítio, na pequena colina da igrejinha de barro,
foi levantada outra igreja de madeira com um sineirinho ao lado, e no
mesmo lugar onde se deu, em 1919 e 20, começou à atual igreja matriz
do Senhor Divino Espírito Santo, padroeiro da paróquia. Esta igreja, já de
alvenaria, foi construída ao redor da de madeira.
Educação e Cultura: Vindos duma região onde já era bem
desenvolvida a instrução e outras organizações culturais, possuíam os
nossos pioneiros já bons conhecimentos. Inclusive, eram alfabetizados.
Deixaram, como se poderá comprovar em assinaturas de documentos e
como testemunhas de casamento, as suas belas caligrafias, com capricho
que ainda faz inveja.
A primeira escola criada foi a Escola da Guabiroba. Logo após, foi
fundado o Grupo Escolar Professor Francisco Guimarães, hoje Colégio
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Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” – Ensino
Fundamental e Médio, cuja inauguração se deu a 25 de dezembro de
1927. E nos dias de hoje, por se tratar de um Colégio central, tem grande
procura de vaga por alunos do município.
4.5.1 Caracterização do Município
DENOMINAÇÃO: Siqueira Campos.
GENTÍLICOS: Os munícipes têm a designação de Siqueirenses.
LOCALIZAÇÃO: 2.º Planalto – Norte Pioneiro do Estado do Paraná.
ALTITUDE: 665 metros.
TEMPERATURA: Variando de 8º C a 35º C – possui clima temperado.
SUPERFÍCIE: 282.971 2Km .
DISTRITO: Marimbondo.
POPULAÇÃO: 16.012 habitantes, sendo 11.070 eleitores.
FUNDAÇÃO: Ano de 1843.
Tendo por fundador o Sr. Joaquim José Sene, vindo de Faxinal/ SP.
Mais tarde, vindos do sul de Minas, 15 famílias, dirigidas pela família
Caetano de Carvalho.
O povoado recebeu o nome de Colônia dos Mineiros, depois Colônia
Mineira.
Pelo Decreto 323 de 05/11/1930 – Colônia Mineira mudou para o
nome de Siqueira Campos.
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EMANCIPAÇÃO POLÍTICA: 1919 – Desmembramento de Tomazina/ PR.
20/03/20 – Eleições para Executivo e Legislativo Municipal.
23/09/20 – Posse do 1º. Prefeito Coronel José Inocêncio dos Santos e
vereadores.
LIMITES: Ao Norte: Joaquim Távora e Carlópolis.
Ao Nordeste: Quatiguá.
Ao Leste: Wenceslau Braz.
Ao Sudoeste: Santana do Itararé.
A Oeste: Tomazina.
ECONOMIA: Produção agrícola, pecuária, indústria e comércio,
avicultura, sericultura, piscicultura e estufa de vegetais.
INDÚSTRIAS: Fábrica de calças Jeans, de móveis, laticínios,
cerâmicas, peças de motos, beneficiamento de arroz, torrefação de café,
malharia, etc.
EDUCAÇÃO E CULTURA: O município conta com 20 Estabelecimentos
de Ensino, sendo 10 na região urbana e 10 na região rural.
Área Urbana: Estaduais: 3 de Ensino Fundamental 5ª. a 8ª. e 2 Ensino
Médio – Magistério e Educação Geral e Profissionalizante – Técnico em
Administração.
Municipais: 5 de Educação Infantil e Ensino Fundamental ( 1ª a 4ª)
Particular: 2 Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Área Rural: Estaduais: 3 de Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª )
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Municipais: 7 de Ensino Fundamental ( 1ª a 4ª )
Conta ainda com 4 creches, 1 APAE, Lar do Menor, Biblioteca
Municipal, Museu, Rádio Bom Jesus AM e Alternativa FM, Jornal de
Circulação Quinzenal.
SAÚDE: Em matéria de Saúde, a população siqueirense é servida por:
01 Hospital (Santa Casa de Misericórdia), 04 Centros de Saúde, 02
Laboratórios de Análises Clínicas, 05 Clínicas Odontológicas, de Geriatria
e Psicologia e 06 Farmácias.
REPRESENTAÇÃO OFICIAL: Bandeira, Hino, Escudo.
LAZER: Ginásio de esportes, 02 clubes, estádio de Futebol, praças, 02
parque infantil e eventos sociais organizados por iniciativa pública e
privada.
RELIGIOSIDADE: Predomina o catolicismo com dois grandes templos
na cidade: a Igreja Matriz e o Santuário do Sr. Bom Jesus da Cana Verde,
ao qual acorrem anualmente milhares de romeiros por ocasião da grande
e tradicional festa de 06 de agosto. Além de 25 capelas (Igrejas menores),
nos bairros e interior do município. Há também grande influência de
igrejas evangélicas protestantes, entre elas: Igreja Evangélica
Congregacional, Igreja Assembléia de Deus, Igreja do Evangelho
Quadrangular,...
ATRAÇÕES TURÍSTICAS: - Festa do Sr. Bom Jesus da Cana Verde;
- Clube de Campo da Alemoa (Prainha);
- Baile do Hawai;
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- Baile a Fantasia.
AGÊNCIAS BANCÁRIAS: 04 – Caixa Econômica, HSBC, Itaú, Sicred e
Banco do Brasil.
TRANSPORTE: Rodoviário, aéreo (pequeno aeroporto).
MEIOS DE COMUNICAÇÃO: Estradas de rodagem, telégrafo, agência
postal, serviço telefônico, emissora de rádio, antenas parabólicas,
televisão, jornal, fax e internet.
4.6Histórico do Colégio
O Prédio onde funciona este Estabelecimento de Ensino foi construído
durante o governo de EXMO. DR. CAETANO MUNHOZ DA ROCHA,
inaugurado a 25 de Dezembro de 1927. Situado à rua Benjamin Constant,
n.º 1604, sendo na época constituído do Complexo Escolar Amando
Barbosa Lemes.
Seu primeiro dia letivo foi 16 de Fevereiro de 1928.
O decreto de criação e demais documentos de época foram
queimados juntos com um armário, pelos soldados que se alojaram neste
prédio durante a Revolução de 1930.
A Escola teve os seguintes nomes:
Grupo Escolar de Colônia Mineira;
Em 1930 passou a denominar-se Grupo Escolar Prof. Francisco
Guimarães;
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Em 18/10/1976 pela resolução 1.955, Diário Oficial n.º 165 de
27/10/1976 passou para o Grupo Escolar “Profª. Maria Aparecida Chuery
Salcedo” por motivo de não existir a biografia do Estado do Paraná de
Francisco Guimarães;
Em 03/01/1978 pelo decreto 4495 passou a denominar-se Escola
Estadual “Profª. Maria Aparecida Chuery Salcedo” – Ensino Regular e
Supletivo de 1º. Grau;
Em 26/01/1984 pela resolução 292, passou para Escola Estadual
“Profª. Maria Aparecida Chuery Salcedo” – Ensino de 1º Grau.
O Colégio possui as seguintes dependências educativas:
BIBLIOTECA “RUI BARBOSA” com 3126 volumes de caráter
pedagógico educativo e recreativo. Fundada em 01/05/1929 e registrada
na Secretaria de Estado da Educação em 27/01/1956 e no Conselho
Regional de Biblioteconomia da 9ª. Região sob n.º CRE – 9.242, de
29/05/1980.
MERENDÁRIO “VITÓRIA” criado em 13/04/1942 e deixando de
funcionar em 1963, devido ao fornecimento gratuito da Merenda Escolar
pelo governo.
CENTRO DE PROFESSORES “JÚLIA VANDERLEY” fundado em
16/03/1945 e registrado na SEED em 13/04/1956.
COOPERATIVA ESCOLAR “TIA ANSTÁCIA” LTDA. Início em 13/05/1929
com o nome de CAIXA ESCOLAR. É registrada no Ministério da Educação e
Cultura, sob o n.º 1314, em 18/11/1941, com o nome de COOPERATIVA
ESCOLAR PRINCESA ISABEL LTDA.
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Depois novamente registrada nesse Ministério sob n.º 1908, em
21/05/1975 com o nome de COOPERATIVA ESCOLAR PROFESSOR
FRANCISCO GUIMARÃES LTDA.
Finalmente autorização nesse Ministério n.º 613, em 16/05/1979,
com o nome atual de COOPERATIVA ESCOLAR TIA ANASTÁCIA LTDA. É
registrada também na Secretaria de Educação e Cultura do Paraná sob
n.º 83, de 19/05/1942; que também deixou de funcionar devido a
gratuidade do material escolar.
Nesta Escola funcionou o Grupo Escolar Prof. Francisco Guimarães
noturno em 1962 até 1972, quando o curso passou a ser Curso de
Educação Integrada – Fase 1 – conforme Parecer n.º 44/73 do C.F.E. e
pela resolução n.º 1842/72.
Depois esse Curso passou a ser Ensino Supletivo – Fase 1 pelo
decreto 4495, de 03/01/78 e extinto pela resolução 282, de 26/01/1984.
Funcionou neste Estabelecimento a Escola de Aplicação, fundada em
18 de Outubro de 1956 pelo decreto 6174 no governo de Moisés Lupion,
tendo como Diretoras as seguintes Professoras:
1ª. Diretora – EDITH PROENÇA BERGAMINI TESTA
2ª. Diretora – TEREZA PROENÇA RIBEIRO
3ª. Diretora – MARIA NORONHA CORRÊA
4ª. Diretora – AMÉLIA DE OLIVEIRA
Fazia parte do Corpo Docente: SEBASTIANA MARIA JOSÉLIA DA SILVA,
MARIA DE LOURDES FAGUNDES BASSANI, MARIA DE LOURDES CORRÊA
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LIMA, ELMIRA FERREIRA LOBO RISSETO, MOACIR SILVA, ANTONIO
BARBOSA LEMES, BEATRIZ ROCHA DA SILVA, CLÉLIA PRADO PARANÁ.
Este Corpo Docente tomou posse no dia 27 de Abril de 1957, no
prédio do Colégio Estadual anexa a Escola Normal Regional desta cidade.
Cursos que funcionaram:
Curso Normal Regional criado pelo decreto lei n.º 9151 de 03/01/49 e
instalado a 12/03/50.
Curso Ginasial – criado pelo decreto lei n.º 12.092 de 03/10/50 e
instalado a 09/03/52.
Curso – Pré Primário Municipal.
Curso – Primário – 1ª à 4ª séries – Municipal.
Curso de 1º Grau – 5ª à 8ª séries – Estadual
Posto Avançado do C.E.S. – 5ª à 8ª séries.
Programa Adequação Idade/Série.
E a partir de 30/06/92 pelo decreto 007/92 visou-se a formalização do
Convênio para a Municipalização do Ensino de 1ª à 4ª séries para a Escola
Municipal Francisco Guimarães que passou a denominar-se Escola Ana
Montanha Cezar e, 5ª à 8ª séries, Escola Estadual “Profª Maria Aparecida
Chuery Salcedo” – Ensino de 1º. Grau.
Em 1998, pela Resolução Secretarial n.º 3120/98, DOE de 11/09/98,
passou a denominar-se Escola Estadual “Professora Maria Aparecida
Chuery Salcedo” – Ensino Fundamental.
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Em 2003, pela Resolução n.º 2495/03, passou a denominar-se
Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” – Ensino
Fundamental e Médio.
Funcionou também de 1988 a 1990 o “Projeto Tempo de Criança”
que atendia alunos de 1ª à 4ª séries com atividades diversificadas por
Estagiárias do 2.º ano de Magistério.
Foi lançado em Março de 1989 pela Secretaria de Estado da
Agricultura e do Abastecimento o “Programa Piloto Produtor Júnior” para
formação de produtores Rurais em idade Escolar.
Foi lançado em março de 1995, o grupo de Artes Cênicas, com a
participação dos alunos do estabelecimento, com a coordenadoria da
professora Adriana Barbosa.
Em 1995, também foi lançado o grupo “STREET DANCE”, dança de
rua, que contava com a participação de alunos deste e de outros
estabelecimentos locais.
Em 1997, foi lançado o projeto Adequação Idade-Série, pela
Resolução Secretarial 1553/97.
Em 1999, também foi implantado o Posto Avançado do Centro de
Educação Aberta Continuada à Distância (PAC), pela Resolução 666/99,
de 01/02/99.
4.6.1Galeria Dos Diretores
1.º Sr. JOÃO ANASTÁCIO DELLE de16/02/28 à 28/04/29
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2.º Sr. BRASILIO FRANÇA de 29/04/29 à 14/01/31
3.º Sr. CORDOVAN DE MELLO de 15/01/31 à 19/02/31
4.º Sr. JOÃO ANASTÁCIO DELLE de 20/02/31 à 10/06/32
5.º Sr. OSMAR BASTOS CONCEIÇÃO de 11/06/32 à 14/02/33
6.º Sr. TOMÁS AIMONE de 15/02/33 à 13/03/34
7.º Sr. RAUL VIANA de 14/03/34 à 14/03/35
8.º Sr. BRASÍLIO FRANÇA COSTA de 15/03/35 à 12/02/37
9.º Sr.ª LÍVIA PACHECO de 13/02/37 à 04/05/38
10.º Sr. RICARDO SANT’ANA de 05/05/38 à 06/10/44
11.º Sr. OSVALDO ORMIANIN de 07/10/44 à 05/02/47
12.º Sr.ª ANA MONTANHA CÉSAR de 06/02/47 à 20/08/62
13.º Sr.ª TEREZINHA MONTANHA TEIXEIRA de 21/08/62 à
15/02/78
14.º Sr.ª AMÉLIA DE OLIVEIRA de 30/03/78 à 20/07/84
15.º Sr.ª MARIA APARECIDA MURARO CANHOTO de 27/07/84 à
23/12/87
16.º Sr.ª MARILENE G. DA SILVA VELASCO de 23/12/87 à
13/12/89
17.º Sr.ª IRACEMA PALMONARI DA LUZ de 13/12/89 à 04/11/92
18.º Sr.ª MARILENE G. DA SILVA VELASCO de 04/11/92 à
30/07/93
19.º Sr.ª MARILENE G. DA SILVA VELASCO de 30/07/93 à
23/12/94
20.º Sr.ª ALBA CHRISTINA PORTELLA BASSANI de 25/01/95 à
31/12/97
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21.º Sr.ª ALBA CHRISTINA PORTELLA BASSANI de 01/01/98 à
09/08/00
22.º Sr.ª SHEILA TEREZINHA QUEIROZ MANOEL de 09/08/00 à
31/12/00
23.º Sr.ª SHEILA TEREZINHA QUEIROZ MANOEL de 01/01/01 à
31/12/01
24.º Sr.ª SHEILA TEREZINHA QUEIROZ MANOEL de 01/01/02 à
31/12/02
25.º Sr.ª SHEILA TEREZINHA QUEIROZ MANOEL de 01/01/02 à
31/12/03
26.º Sr.ª SHEILA TEREZINHA QUEIROZ MANOEL de 01/01/04 à
28/09/04
27.º Sr.ª MARIA TEREZA LIECHOCKI DE SOUZA de 23/11/04 à
31/12/04
28.º Sr.ª MARIA TEREZA LIECHOCKI DE SOUZA de 01/01/05 à
31/12/05
29.º Sr.ª MARIA TEREZA LIECHOCKI DE SOUZA de 01/01/06
à ...
4.6.2Biografia da Professora MARIA APARECIDA CHUERY SALCEDO
Professora “MARIA APARECIDA CHUERY SALCEDO”, brasileira, natural
da cidade de Itaberá, estado de São Paulo, nascida a 10 de março de
1931, filha do casal Rachid Jorge Chuery e Maria Conceição da Silva
Chuery.
17
Aos 9 anos de idade perdera seu pai.
Fez o curso Primário no GRUPO ESCOLAR “PROFº FRANCISCO
GUIMARÃES”, da cidade de Siqueira Campos, estado do Paraná, tendo
concluído o mesmo no ano de 1943.
Em 1949 foi nomeada pelo Excelentíssimo Senhor Governador do
Estado, professora extranumerária para o Grupo Escolar “Professor
Francisco Guimarães”, desta cidade.
Em 1953 concluiu o curso de Normalista Regional, com distinção,
pela Escola Normal Regional “PROFESSORA ELVIRA FARIA PARANÁ”, desta
cidade.
Em 1954 foi à capital do Estado – Curitiba – onde concluiu o Curso de
“Educação Física”, tendo recebido título do mesmo da Diretoria do
Departamento de Esportes e Educação Física do Paraná.
Retornando a Siqueira Campos, foi designada professora de
“Educação Física”, no Grupo Escolar, Ginásio Estadual e Escolas Normal
Regional e Secundária.
Em 23 de setembro de 1955, teve a sua nomeação elevada de extra-
numerária à Regente de Ensino Primário. No mesmo ano concluiu o Curso
de Datilografia, no Colégio São Francisco de Assis e, também, o Curso de
“Catequista”, ministrado pela Paróquia local, tendo sido ainda Presidente
da “Pia União das Filhas de Maria”, desta cidade.
Em 1959 concluiu o Curso Médio, com distinção, da ESCOLA NORMAL
SECUNDÁRIA “AMANDO BARBOSA LEMES”, na mesma cidade, tendo-se
diplomada “Professora Normalista”.
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Em 1º de fevereiro de 1960, teve a sua nomeação de Professora
“Regente de Ensino Primário” elevada ao Padrão de “NORMALISTA”.
Ainda em 1960 foi designada Diretora Substituta da Escola Normal
Regional, desta cidade.
No ano de 1961, no qual se casara a 15 de julho, foi nomeada pelo
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Paraná, Major Ney
Braga, Diretora efetiva da ESCOLA NORMAL REGIONAL “PROFESSORA
ELVIRA FARIA PARANÁ”, desta cidade, onde permaneceu até seu
falecimento ocorrido a 17 de agosto de 1962, deixando na orfandade o
único filho “Aristides José”, que contava apenas dezessete (17) dias de
idade, e, ainda, deixando entre os familiares, colegas e ex-alunas,
profunda consternação.
As principais virtudes da professora MARIA APARECIDA CHUERY
SALCEDO, eram: ser “católica praticante, estudiosa, dotes morais
invejáveis e de mentalidade filantrópica bastante elevada”, pois assim o
demonstraram seus atos.
Até hoje guardam saudades os corações de seus familiares, colegas
de profissão, ex-alunas e demais cidadãos desta cidade, tal era a amizade
que gozava dentre TODOS.
4.7Caracterização da Comunidade Escolar
Nossos alunos são de nível sócio-econômico médio, havendo alguns
de nível baixo. Os pais em grande número são analfabetos, alguns com
grau de escolaridade incompleto, poucos se preocupam em ampliar seus
19
conhecimentos. A família não tem os mesmos objetivos que a escola, e
pouco incentiva a aprendizagem. São de origem humilde. Muitos alunos
são da zona rural; trabalham durante o dia, e têm pouco tempo para
realizar trabalhos, pesquisas e tarefas da escola durante o dia. Os que
moram na cidade exercem profissões tais como: mecânicos,
metalúrgicos, bóias-frias, oleiros, costureiras, domésticas e outras.
Os alunos deste Estabelecimento de Ensino possuem boa saúde,
alguns raros problemas de audição, visão, enxaqueca, gripe. Quando se
encontram com problemas de saúde, os que têm melhores condições
financeiras procuram atendimento particular, enquanto os demais de
baixa renda são atendidos no Posto de Saúde ou na Santa Casa de
Misericórdia por médicos e dentistas conveniados pelo SUS.
O município de Siqueira Campos possui poucas opções de lazer.
Conta apenas com o Clube Recreativo Arco-Íris que é aberto somente aos
associados e Associação Atlética Pindorama Siqueirense para uso da
comunidade em geral. A maioria pratica esportes como: Vôlei, Basquete e
principalmente Futebol de Campo e Salão nas escolas, no Ginásio de
Esportes e no Campo de Futebol da AAPS.
4.8Base Legal
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Professora Maria
Aparecida Chuery Salcedo” – Ensino Fundamental e Médio
Profissionalizante está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996, no Art. 12, inciso I;
20
Art. 13, inciso I; Art. 14, inciso I.
Ato de Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Decreto
n.º 4495/78, DOE de 06/01/78.
Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução n.º 382/82,
DOE de 05/03/82.
Ato de Renovação de Reconhecimento de Curso: Resolução n.º
2773/03, DOE de 12/11/2003.
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: n.º 29/04,
Parecer n.º 012/2004 de 02/08/2004.
4.9Modalidade de Ensino – Cursos Ofertados
Até a presente data, o Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida
Chuery Salcedo” – Ensino Fundamental e Médio Profissionalizante oferta
os seguintes cursos:
Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries – Decreto n.º 4495/78 – D. O. E.
06/01/1978;
Educação Especial – Sala de Recursos de 5ª à 8ª séries – Resolução
1954/05 – D. O. E. 01/08/05;
Educação Profissional – Técnico em Administração/Integrado –
Resolução n.º 3178/06 de 04 de julho de 2006;
Celem – Centro de Língua Estrangeira Moderna – Italiano – Protocolo
n.º 8.248.934-7 (Transferência de Funcionamento: da Escola Estadual
“Sagrada Família” – EF para este Estabelecimento de Ensino no ano letivo
21
de 2005); atende à Resolução n.º 2137/2004, com carga horária de 320
horas dividida em 04 semestres.
4.10Organização da Entidade Escolar
Número de Turmas: 11;
Número de Alunos: 365;
Número de Alunos do Celem: 60;
Número de Alunos da Ed. Especial: 20;
Número de Professores: 33;
Número de Pedagogos: 01;
Número de Funcionários: 14;
Número de Salas de Aula: 09.
5MARCO CONCEITUAL
5.1 Intervenções Pedagógicas
O Colégio possui alunos com necessidades educacionais especiais,
com Deficiência Mental Leve, os quais freqüentam a Sala de Recursos.
5.2Dinâmica Escolar
22
A Lei n.º 9394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, em seu artigo 3º, inciso VIII, destaca a gestão democrática
como um dos princípios básicos para que o ensino seja ministrado.
Conseqüentemente estabelece princípios da organização e
funcionamento da educação escolar, em consonância com o artigo 206 da
Constituição Federal, ou seja, a gestão democrática.
A gestão escolar democrática é o processo que rege o funcionamento
da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas, envolvendo a participação de toda comunidade escolar.
A gestão escolar democrática, como decorrência do princípio
constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de
direção o Conselho Escolar.
A gestão é democrática, pois procura juntar forças na construção de
uma boa escola. Pensar junto, discutir a teoria e a prática, partilhar
experiências, organizar o espaço, planejar o tempo e registrar as
decisões.
5.2.1Do relacionamento Família X Escola
A comunidade de modo geral tem boa participação na escola. Os pais
são chamados para reuniões gerais, periódicas, e bimestrais por turma.
Não é boa a freqüência. Pouca participação da família.
Procura-se envolver a família em atividades extra-classe como
23
comemorações, gincanas, etc.
Apesar de todos os esforços, sente-se a necessidade de conscientizar
a família para valorização do estudo, e comprometimento com a escola.
5.2.2Do relacionamento Aluno X Professores e Funcionários
Tem-se procurado, com resultado positivo, articular o trabalho
coletivo com os diversos segmentos em torno de uma ação conjunta, isto
significa: procurar falar a “mesma linguagem”, embora havendo
divergências no caminho a ser trilhado, o fim é o mesmo.
Como norteador das ações, observa-se o Regimento Escolar.
Os alunos possuem liberdade para expor suas reivindicações, sendo
que todas as atividades propostas são avaliadas constantemente e
replanejadas se preciso for.
Quando necessário são chamados para entrevistas individuais, no
caso de baixo rendimento, problemas pessoais ou ainda, pelo fato de
terem cometido alguma infração.
5.2.3Do relacionamento com a Comunidade
A escola relaciona-se com a comunidade através de atividades
festivas, culturais, cívicas e religiosas programadas, correspondências
expedidas e recebidas, jornal e rádio locais, bem como em reuniões
formativas e informativas, Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
24
5.3Base Pedagógica
Após reuniões, discussões, debates, estudo de textos e documentos,
Colégio, Pais e Comunidade trabalharam a fim de elaborar uma síntese
das Concepções de Homem, Sociedade, Escola, Aluno e Profissionais da
Educação.
5.3.1Visão de Mundo e de Homem
O homem é um ser que nasce inacabado, porém dotado de
capacidades que serão desenvolvidas no decorrer de seu
desenvolvimento; capaz de aprender nas relações sociais com o outro e
com o meio. Desenvolve habilidades que favoreçam sua ação na
sociedade. É um sujeito histórico e social, enquanto vive produz história e
alerta o rumo da própria história.
Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em
determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em
decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e
planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não
materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem,
conforme Saviani (1992).
A escola pode interagir de uma maneira mais sistemática e orientada
com uma nova leitura do mundo, onde pode entender a natureza e
interpretar o seu funcionamento e as interações dos homens com ela e
dos homens entre si.
25
Para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e
intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o
processo de transformação da natureza, criando um mundo humano (o
mundo da cultura).
Dizer, pois, que a educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do
e para o processo de trabalho, bem como é, ela própria, um processo de
trabalho. (Saviani, 1991)
5.3.2Visão de Sociedade e de Cultura
Se a escola é parte integrante da sociedade, agir dentro dela é
também agir no rumo da transformação da sociedade, usando
adequadamente as tecnologias avançadas, porém sem descuidos do grau
de responsabilidade social, lembrando que somos parte de um todo e
somente assim seremos felizes e competitivos, se o todo também o for.
Assim, os aspectos teóricos em que a aprendizagem se fundamenta,
onde a questão principal é a articulação do trabalho pedagógico com a
democratização da sociedade como um todo a difusão dos conceitos é
primordial. Conteúdos vivos, concretos e indissociáveis das realidades
sociais.
Os alunos, como agentes sociais, participam da produção do saber,
segundo o estágio do projeto histórico de cada um, lembrando que o
acesso ao saber vai muito além do saber pelos alunos.
26
É preciso socializar a aprendizagem num saber elaborado de forma
crítica, pois o saber social produzido não é de forma alguma acabado,
mas o resultado de uma produção que é histórica. Com esta concepção,
procuramos incentivar a formação do indivíduo competitivo, responsável
socialmente e que saiba transformar a informação em conhecimento e
assim ser um elo importante neste processo de que fazemos parte: um
universo de pessoas capazes, talentosas, criativas, habilidosas,
competitivas, mas acima de tudo, muito humanas.
A nossa sociedade é injusta, excludente, não igualitária. Uma
sociedade alheia aos problemas sociais, educacionais e culturais.
A sociedade que queremos é uma sociedade democrática, com
oportunidades iguais para todos, sem distinção de classe social, racial.
Que todas as políticas públicas visem esta democracia. Uma sociedade
mais comprometida com a educação.
5.3.3Visão de Conhecimento
O conhecimento humano, em qualquer área ou aspecto, é um
processo em contínua construção, para garantir isso, diferentes formas de
trabalho coletivo têm sido adotadas para assegurar a formação
continuada. “O trabalho coletivo é uma grande aprendizagem”.
O direcionamento do trabalho coletivo é sempre feito fundamentado
nas seguintes reflexões: como o aluno aprende? Quais são suas condições
de vida? O que a escola representa na vida deste aluno?
27
Como qualquer outra atividade, o trabalho coletivo é avaliado em
relação aos objetivos propostos, para que todos percebam quanto estão
próximos ou distantes de tais objetivos.
Ao mesmo tempo, a avaliação do próprio processo de trabalho em
grupo nos mostra a medida do crescimento de cada um e do grupo como
um todo.
5.3.4Visão de Escola
A escola deve se adequar às mudanças da sociedade. A tecnologia
evolui e a sociedade também. Os educadores precisam assimilar os reais
objetivos de cada disciplina. A escola precisa se adequar à evolução
precisa urgente de transformação. O processo de transmissão de
conteúdos precisa preparar o indivíduo para exercer o seu papel de
agente transformador.
Hoje temos uma escola assistencialista, que está assumindo papéis
que são das famílias. Uma escola sobrecarregada com outras funções
além de ensinar. Com graves problemas de disciplina.
A escola que queremos é uma escola participativa onde todos
estarão comprometidos com a qualidade da educação. Há necessidade de
apropriar-se de conhecimentos teóricos que embasam a adoção de linha
pedagógica, que dê sustentação a escola na solução das situações-
problema e respaldo na formação dos alunos visando sua inserção e
adaptação na sociedade.
28
5.3.5Visão dos Profissionais da Educação
O professor que temos está empenhado na busca de conhecimento;
desenvolve um bom trabalho em sala de aula, mas mesmo assim é
desvalorizado pela sociedade.
O professor que queremos é aquele que seja reconhecido pelo seu
trabalho, valorizado pela sociedade e com uma remuneração digna, e
com condições para um aperfeiçoamento profissional. Um professor
comprometido com a qualidade de ensino.
Os funcionários que temos, na maioria comprometidos, dedicados;
desenvolvem um bom trabalho, são conscientes e responsáveis. Mas
desvalorizados porque ainda não têm estabilidade e plano de carreira.
Os funcionários que queremos: que todos sejam conscientes de suas
obrigações e as cumpram. Que aconteça sempre a formação continuada
na escola, e pela SEED, através do N. R. E.
5.3.6Visão de Aluno
O aluno que temos muitas vezes indisciplinado; sem apoio da família.
E a maioria interessada no aprendizado acaba sendo prejudicada por uma
minoria de alunos indisciplinados e desinteressados.
O aluno que queremos é um aluno participativo, interessado,
disciplinado e com apoio da família.
5.3.7Visão de Avaliação
29
A avaliação deve ser diagnóstica, contínua e somativa. É constituída
de instrumentos de diagnóstico, que levam a uma intervenção visando a
melhoria da aprendizagem. Ela é inclusiva quando ajuda o estudante a
dar um passo a frente.
5.3.8Visão de Ensino – Aprendizagem
Deve-se utilizar diferentes “pontos de entrada” para a aprendizagem.
Um dos grandes desafios do professor é gerar no aluno a necessidade de
aprender, fazer com que nasça o desejo de aprender. Uma maneira de
conquistar isso é elaborar diferentes formas de ensino para um mesmo
conceito. Decidir qual é a melhor forma de apresentar um conteúdo é
muito importante. Um professor competente, além de dominar o
conteúdo, conhece os melhores meios de alcançá-lo. Por isso está sempre
atento para buscar recursos que ajudem os alunos a acessar os
conteúdos de múltiplas maneiras.
5.3.9Visão de Educação
O papel da educação não pode ser confundido apenas com sua
ligação fundamental e intrínseca com o conhecimento e, muito menos,
com a pura transmissão de informações. Educação no mundo globalizado
tem função menos lecionadora e mais organizadora do conhecimento.
Numa época em que o conhecimento é difundido em muitos espaços de
formação, a educação precisa, muito mais, dar sentido ao conhecimento
socialmente valorizado, e, uma perspectiva emancipadora, ela se
30
constitui num processo que precisa ser estendido a todos. Portanto, se
quiser contribuir na construção de um outro mundo possível, ela precisa
ser essencialmente inclusiva.
5.4Filosofia da Escola
Os fundamentos filosóficos definem os resultados educacionais que
pretendemos. Essa dimensão filosófica já nos é dada pela Constituição
Federal, pelas Leis n.º 4024/61 e 5692/71 e pelo Estatuto do Menor e do
Adolescente.
Neste sentido os professores deverão:
Educar para a cidadania, formar cidadãos ativos e autônomos, que
sejam capazes de transformar a sociedade em que vivem e transmitir
conhecimentos adquiridos na escola;
Educar para a liberdade, tendo por base os princípios da Educação
Libertadora, que contribuem para a conversão e educação do homem
integral, não apenas do seu EU profundo individual, mas também
periférico e social para frutificar em hábitos de: compreensão,
responsabilidade, comunhão, perdão, respeito, acolhimento, sinceridade,
valorização de si próprio e do outro; hábitos que humanizam o mundo
produzem cultura, transforma a sociedade e constroem a história.
5.5Tendência Pedagógica
O Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” –
31
EFMP é norteado pela Concepção Histórico Crítico-Social dos Conteúdos.
A educação interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a
sua transformação, assim, acreditando, queremos formar um aluno
crítico, consciente, capaz de transformar a sociedade na qual ele vive.
Acredita-se que, certas funções clássicas não podem ser perdidas de
vista, porque se acaba invertendo o sentido, e considerando questões
secundárias e acidentais como sendo principais da escola.
Exemplo disso, as comemorações, tais como: Semana da Pátria,
Festas Juninas, são definidas como extracurriculares; elas fazem sentido
na escola na medida em que possam enriquecer as atividades
curriculares, não devendo, em hipótese alguma, prejudicá-las ou
substituí-las.
Para o termo currículo, reservam-se as atividades essenciais que a
escola não pode deixar de desenvolver.
O Colégio Salcedo acredita que a prática pedagógica não se realiza
sem organização, disciplina, esforço, dedicação e muito carinho. Passando
valores de vida, compartilhando o conhecimento acumulado, teremos um
aluno com possibilidades de sucesso.
5.5.1Avaliação
O processo avaliativo ainda não alcançou progressos no ensino,
mantendo-se classificatório e seletivo. A proposta de mudança da postura
educacional é uma questão bastante complexa. A avaliação exige rigor
32
técnico-científico, ampliando o aspecto pedagógico.
Nesta perspectiva, o professor deve avaliar constantemente, com a
preocupação de não fragmentar o processo.
No Colégio Salcedo, a avaliação procura acompanhar todo o processo
de aprendizagem. É contínua e contextual, investigativa e diagnóstica, de
acordo com o Regimento Escolar.
5.5.2Da verificação do Rendimento Escolar
Art. 106 – A verificação do Rendimento Escolar será por Avaliações
Processuais.
§1º - Ficam entendidas como avaliações processuais àquelas
realizadas no andamento das atividades presenciais, no Estabelecimento
de Ensino, por meio de variados instrumentos elaborados pelo professor
de cada disciplina.
I – A nota das atividades valerão até 4,0 (quatro vírgula zero) mais a
nota do teste de conhecimento (prova escrita), que valerá 6,0 (seis
vírgula zero), cuja somatória máxima será 10,0 (dez vírgula zero) que
deverá ser igual ou maior que 6,0 (seis vírgula zero) em cada unidade ou
guia de estudos, para que o aluno atinja a competência;
II – A média das avaliações (MA) será o resultado da soma das notas
de cada avaliação, dividindo-se pelo número de avaliações efetuadas;
III – =+++++6
654321 AAAAAAmédia das avaliações processuais ou
33
MA.
IV – A cada avaliação processual, em caso de não concordância com
o resultado, o aluno terá direito a recurso, desde que solicitado com o
prazo máximo de 72 horas.
5.6Princípios Norteadores
Os princípios que norteiam o ensino no Colégio Estadual “Professora
Maria Aparecida Chuery Salcedo” – EFMP são fundamentados nas Leis de
Diretrizes e Bases – LDB – Lei n.º 9.394 de 20/12/1996.
Dos princípios e fins da educação nacional:
Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
34
X – valorização da experiência extra-escolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
5.7Plano Pedagógico
Diante do importante Plano Pedagógico da Unidade de Ensino do
Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” – EFMP,
para o ano de 2007, decidiu-se pela forma de realização participativa no
âmbito pedagógico e administrativo. Isso acontecerá acreditando na
participação de toda comunidade escolar, Amigos da Escola e segmentos
da sociedade.
Este plano foi elaborado tendo em vista os resultados contidos no
relatório final do ano de 2006. O plano é feito de acordo com a integração
e colaboração de todos que lutam por uma sociedade melhor.
Na elaboração deste plano foi visado sistematizar o planejamento de
todas as ações para este ano, pois o planejamento é um processo de
racionalização, organização e coordenação da ação nesta escola.
Segundo a necessidade deste estabelecimento de ensino, três serão
os eixos de atenção prioritários para o desenvolvimento deste Plano de
Ação:
1 – A permanência do aluno com sucesso na escola;
2 – A valorização do profissional da educação, desenvolvendo suas
competências nos âmbitos profissional, pessoal e cultural com
35
sistematização e continuidade;
3 – O envolvimento da comunidade interna e externa à escola,
participando efetivamente nas decisões para o alcance dos objetivos
educacionais.
As ações que estão sendo desenvolvidas no ano de 2007: neste plano
constam atividades que envolvem a equipe pedagógica, professores,
alunos e pessoas da comunidade. O mesmo com o objetivo de incentivar
professores e alunos, descobrir e valorizar a aprendizagem, o aspecto
cultural e social da escola, procurando, assim, formar melhor o perfil do
estabelecimento no corrente ano.
Principais metas a serem atingidas:
Resgatar a credibilidade da escola pública e oferecer um ensino de
qualidade de 5ª à 8ª séries, preparando os alunos para a sociedade;
Continuar com o ensino profissionalizante e formar profissionais
competentes e excelentes, capazes de ocupar seu lugar na sociedade;
Trazer profissionais da comunidade para fazer palestras sobre temas
importantes, como: DST, Paz, Drogas, Auto-Estima;
Trabalhar conteúdos abrangentes e necessários à formação do aluno;
Colocar cartazes com mensagens referentes ao tema desenvolvido
no bimestre;
Realizar Conselho de Classe no qual os professores poderão colocar
os problemas e também, em conjunto, tentar descobrir soluções para
sanar os mesmos;
36
Realizar Conselho de Classe no qual os alunos poderão colocar os
pontos positivos e negativos que eles vêem na escola como um todo, e
oferecer sugestões;
Implantação no Colégio da Ficha de Comunicação do Aluno Ausente
(FICA);
Manter parceria com FACIBRA de Wenceslau Braz (Faculdade de
Ciências de Wenceslau Braz) no sentido de levar os alunos do Ensino
Profissionalizante até a faculdade para assistir palestras de profissionais
gabaritados.
Incluir no mercado de trabalho os alunos do curso de Técnico em
Administração;
Trabalhar com projetos: reciclagem de lixo, conscientizar sobre
aquecimento global.
5.8Educação Especial
Inclusão é um processo gradativo, dinâmico e de transformação. Ela
implica em transformar a educação comum para que ela possa estar
preparada para desenvolver uma aprendizagem significativa para os
alunos inclusos.
Para que isto ocorra serão necessárias adaptações curriculares,
recursos pedagógicos adequados às necessidades especiais. A escola
deverá sofrer adaptações na sua arquitetura e material permanente.
Promover encontros nos quais os alunos inclusos possam falar mais sobre
37
suas necessidades especiais. Preparar os profissionais, que nela atuam,
disponibilizando-os para que façam estágios em escolas especiais;
promover encontros de profissionais capacitados em Educação Especial
com funcionários e docentes da escola. Ofertar o apoio necessário para o
atendimento de qualidade para essa clientela específica, reivindicando
para isto os profissionais especialistas, tais como: Pedagogo, Psicólogo,
Psicopedagogo, além do Professor Intérprete.
5.8.1Sala de Recursos
O Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” –
Ensino Fundamental e Médio Profissionalizante conta com atendimento
em Sala de Recursos, 20 horas no turno da manhã, desde 04 de Abril de
2005. A Professora responsável é Eliane Galdino Vieira, QPM.
A Sala de Recursos funciona das 07:30 às 11:00 horas, de 2ª à 6ª
feira. Atende 20 crianças, na faixa etária entre 11 e 18 anos de idade. São
alunos matriculados no ensino regular de 5ª à 8ª séries, do próprio
Estabelecimento e advindos da Escola Estadual “Sagrada Família” – EF e
Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto” – EFMN.
Os alunos são encaminhados para atendimento após observação e
avaliação no contexto escolar, realizada por professores, pedagogos e
professor da Sala de Recurso. Sempre que possível, a família é chamada
e orientada sobre o atendimento do filho.
É feito um cronograma onde cada aluno tem os dias e horários em
que freqüentará o atendimento. Para cada aluno é feito um programa a
38
ser desenvolvido por área – cognitiva, acadêmica, social, afetiva,
emocional – conforme as necessidades individuais apresentadas.
O trabalho de resgate de conteúdos básicos e desenvolvimento de
habilidades necessárias para aquisição de novos conhecimentos é feito
por meio de materiais e métodos diferenciados; o atendimento é
individualizado ou em pequenos grupos conforme a necessidade do
educando.
A prioridade do trabalho é o resgate dos conteúdos básicos de 1ª à 4ª
série, com a utilização de materiais concretos e desenvolvimento de
habilidades necessárias para haver uma aprendizagem significativa,
possibilitando o acompanhamento do ensino regular sem retenção, que
permita a progressão do educando para a série seguinte.
5.9 Inclusão e Diversidade
Para que a inclusão aconteça verdadeiramente, não basta que o
aluno portador de necessidades especiais seja matriculado e esteja
freqüentando as aulas, não basta que o prédio ofereça acessibilidade
arquitetônica. É necessário que o ambiente propicie a permanência do
incluso, no sentido de garantir que este sinta-se aceito, amado e encontre
respostas para seus anseios, a fim de conseguir vencer obstáculos
encontrados na aprendizagem.
Faz-se necessária a criação de uma rede de apoio aos educadores,
familiares e para o próprio aluno. A qualificação dos profissionais da
educação deve ser contínua, possibilitando a capacitação e a constante
39
avaliação do processo. A escola precisa, também, de uma equipe
multidisciplinar (psicólogo, psicopedagogo, neurologista, assistente social,
fonoaudiólogo) para realizar uma avaliação diagnóstica, visando apontar
as necessidades especiais e para orientar nos encaminhamentos
metodológicos e intervenções pedagógicas.
Criar um movimento de conscientização, a fim de promover o
comprometimento de todas as partes envolvidas.
Educação Especial na escola; avanços que a escola já conseguiu:
De 1ª à 4ª séries – EF: Sala de Recursos;
5ª série – EF: (escola de médio e grande porte) Sala de Apoio;
De 5ª à 8ª séries – EF: Sala de Recursos.
Alguns professores estão investindo em sua própria capacitação
A comunidade está preocupada em detectar nos alunos quais as
necessidades especiais, permanentes ou não, e a melhor maneira de
atende-los.
Atualmente, enfrenta os desafios trocando experiências com colegas
ou profissionais da área, buscando informações junto aos órgãos
competentes e promovendo palestras informativas.
5.10Educação Indígena
Ao se propor uma reflexão sobre Educação Escolar Indígena, é
importante destacar princípios fundamentais: o atendimento à diferença e
à diversidade, a interculturalidade e o bilingüismo. Tais princípios contêm
40
a compreensão de que: a escola pública é direito de todos e quanto maior
a diversidade existente entre os alunos atendidos, maiores serão as
possibilidades de que esta instituição seja identificada como escola de
todos; as sociedades indígenas compartilham de elementos básicos que
são comuns a todas elas e que as diferenciam da sociedade não indígena;
cada um dos povos indígenas é ao mesmo tempo único, possui identidade
própria, presente na língua materna, nas crenças, costumes, história,
organização social, em formas próprias de ocupação das Terras e da
exploração dos recursos que nelas são encontrados.
O professor indígena deve estar inserido na comunidade escolar,
participar cotidianamente das práticas sociais desse grupo.
A Educação Indígena é o processo pelo qual cada sociedade
internaliza em seus membros um modo próprio e particular de ser
garantido sua sobrevivência e sua reprodução. É o aprendizado de
processos e valores de cada grupo. Objetivando a continuidade desses
valores.
A Educação Indígena é oriunda do contato com o homem branco.
Tornou-se realidade a partir da Constituição de 1988, garantindo a
alfabetização de suas crianças. O direito ao atendimento escolar
específico e diferenciado e a utilização da língua materna e processos
próprios de aprendizagem.
A partir da 5ª série os indígenas freqüentam a escola na sede dos
municípios próprios com algumas exceções contam de 5ª à 8ª séries e
com demanda para implementação do Ensino Médio na aldeia.
41
5.11Cultura Afro Brasileira na Escola
Lei n.º 10.369, de 09 de Janeiro de 2003.
Altera a Lei n.º 9.394 de 20 de Dezembro de 1996, que estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no Currículo Oficial
da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira”, e dá outras providências.
Art. 1º - A Lei n.º 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, passa a vigorar
acrescida dos seguintes artigos 26 – A, 79 – A e 79 – B.
Art. 26 – Nos Estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio,
oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e
Cultura Afro-Brasileira.
§1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo
incluirá o estudo de História da África e dos Africanos, a Luta dos Negros
no Brasil, a Cultura Negra Brasileira e o Negro na Formação Nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e
política pertinentes à História do Brasil.
§2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas
de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§3º (vetado).
Art. 79 – B – O Calendário Escolar incluirá o dia 20 de Novembro
como “Dia Nacional da Consciência Negra”.
42
No Colégio os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-
Brasileira estão sendo ministrados no decorrer do ano em todas as
disciplinas.
5.12Educação do Campo
A Educação do Campo é um projeto educacional compreendido a
partir dos sujeitos que têm o campo como seu espaço de vida. Nesse
sentido, ela é uma educação que deve ser no e do campo – No, porque “o
povo tem o direito de ser educado no lugar onde vive”. Do, pois “o povo
tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua
participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e
sociais”. Nesse sentido o conceito de campo busca ampliar e superar a
visão do rural como local de atraso, no qual as pessoas não precisam
estudar ou basta uma educação precarizada e aligeirada. A Educação do
Campo busca “romper o círculo vicioso de se estudar para sair do campo
e/ou se sai do campo para estudar?” Esta educação constitui um novo
paradigma, frente ao paradigma moderno capitalista, o qual é
constantemente alimentado pela globalização, que se preocupa
principalmente em formar indivíduos para o consumo procurando:
“destituir o campo, (e) tratar as pessoas como improdutivas por que não
produzem para exportação ou agronegócio e desqualificou os
conhecimentos e saberes no campo como atrasados, porque não
funcionou na mesma lógica racionalizante de expropriação e extorsão dos
conhecimentos para acúmulo de poucos em detrimento de muitos”.
43
O novo paradigma é baseado na formação humana compreendida a
partir das heranças culturais, da constante (re) invenção e (re)
organização das relações do ser humano com o ambiente cultural,
compreendendo o sujeito nos diferentes espaços “sócio-territoriais” –
remanescentes de quilombos, terras indígenas, acampamentos de sem
terras, assentamentos, comunidades ribeirinhas, de ilhéus e outras
comunidades camponesas. Portando o campo é um lugar de vida onde as
pessoas podem morar, trabalhar e estudar com dignidade de quem tem
direito a seu lugar e sua identidade cultural.
No CEPMACS – EFMP não há Educação de Campo, pois o Colégio
localiza-se na zona urbana, porém recebe alunos provindos da zona rural.
6MARCO OPERACIONAL
6.1Pessoal da Instituição
6.1.1Direção
Diretora: Maria Tereza Liechocki de Souza (Formação: Estudos
Sociais, Pedagogia – Habilitação em Administração Escolar);
Vice-Direção: Maria Lúcia de Rezende da Paixão (Formação:
Letras/Inglês, Pós-Graduação: Educação Especial).
6.1.2Secretário
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Valmir Guimarães (Formação: Administração de Empresas,
Especialização: Gestão Empresarial – Habilitação: Marketing/ Recursos
Humanos).
6.1.3Equipe Pedagógica (Professor-Pedagogo)
Grasieli Aparecida da Cruz de Oliveira (Formação: Pedagogia).
6.1.4Coordenador do Curso Técnico em Administração
Fabiano Lopes Bueno (Formação: Ciências Contábeis e Matemática,
Pós-Graduação: Educação Matemática).
6.1.5Equipe de Apoio
6.1.5.1 Técnicos Administrativos
Cleber de Souza (Formação: Licenciatura Plena em Matemática,
Especialização em Educação Matemática), Juliana Silva de Oliveira
(Formação: Biologia Plena), Maria Euzélia Bassani (Magistério).
6.1.5.2 Auxiliares de Serviços Gerais
Edina Maria Gardino (Formação: Magistério) Estrogilda da Silva
(Formação: 2º Grau), Graciela Batista de Souza (Formação: 2º Grau), Iraci
45
de Fátima de Brito (Formação: Ensino Fundamental), Josefa Aparecida da
Cunha Silva (Formação: Ensino Fundamental incompleto), Maria Lúcia dos
Santos de Carvalho (Formação: Ensino Fundamental incompleto).
6.2Corpo Docente
Adriana Cristina Rodrigues de Paula (Formação: História,
Especialização: História);
Aline Bueno de Carvalho (Formação: Educação Artística);
Ângela Marques Corrêa de Carvalho (Formação: Educação Artística,
Artes Plásticas, Pós-Graduação: Metodologia do Ensino da Arte);
Cleverson Venâncio (Formação: Educação Física, Pós-Graduação em
Gestão Política e Social da Educação Inclusiva);
Edilaine Soares Silva (Formação: Letras/Inglês em curso);
Eliane Galdino Vieira (Formação: Pedagogia – Orientação
Educacional, Especialização Deficiência Mental, Gestão e Políticas da
Educação Inclusiva, Curso de Extensão – Libras em Contexto);
Fabiano Lopes Bueno (Formação: Ciências Contábeis, Matemática,
Pós-Graduação: Educação Matemática);
Francielli Siqueira de Carvalho (Formação: Administração de
Empresas com Habilitação em Recursos Humanos);
Geovana Fagundes Maciel (Formação: Matemática, Pós-Graduação:
Especialista em Educação Matemática e Educação Especial, Gestão e
Políticas da Educação Inclusiva);
46
Janete de Carvalho Coutinho (Formação: História, Geografia, Pós-
Graduação: Metodologia do Ensino de Geografia e Meio Ambiente);
Kaio Marineu Jácomo Fagundes Barbarini (Formação: Ciências
Biológicas, Pós Graduação: Educação Especial);
Luiz Antonio Zanon (Formação: Química, Pós-Graduação: Didática);
Márcia Barbosa (Formação: Ciências);
Maria Ângela Lopes Pereira Zanon (Formação: Ciências e Matemática,
Pós-Graduação: Educação Matemática, Mestra em Educação na Área de
Educação Matemática);
Maria Imaculada Nogueira da Silva (Formação: História);
Maria Ivone Marques (Formação: Letras Português-Francês, Pós-
Graduação: Língua Portuguesa);
Maria Lúcia de Rezende da Paixão (Formação: Letras/Inglês, Pós-
Graduação: Educação Especial);
Maria Lúcia Marques (Formação: Estudos Sociais Licenciatura Curta,
História Licenciatura Plena);
Marina Flávia de Faria (Formação: História);
Marli José de Almeida (Formação: Educação Artística);
Nilza Maria Pereira de Carvalho (Formação: Geografia Plena,
Especialização em Geografia e Meio Ambiente, Especialização em
Interdisciplinaridade, Especialização em Educação Especial);
Ozélia Batista Vieira Liechocki (Formação: História, Geografia, Pós-
47
Graduação: Educação Especial – Gestão e Políticas da Educação Inclusiva,
Geografia e Meio Ambiente);
Roberto Domingues (Formação: Educação Física, Pós-Graduação:
Metodologia do Ensino);
Rosana de Lima Theodoro (Formação: Ciências Biológicas, Pós-
Graduação: Biologia Ambiental);
Rosane do Rocio Vieira (Formação: Historia, Especialização: Educação
Especial);
Rosane Pinheiro Canavezi Villa (Formação: Educação Artística –
Habilitação em Desenho, Especialização em Educação Especial);
Rosilei de Fátima Vieira de Freitas (Formação: Ciências Físicas e
Biológicas, Química);
Silmari Maria Maciel (Formação: História);
Silvia Jandira Draghi Manoel (Formação: Comunicação Social –
Jornalismo, Pós-Graduação: Italiano);
Silvia Parmezan (Formação: Letras-Inglês);
Simone do Nascimento Nicolleli Teixeira (Formação: Ciências
Biológicas – Habilitação: Física e Química, Pós-Graduação: Ciências
Ambientais);
Valéria Regina Teixeira (Formação: Enfermagem e Obstetrícia, Pós-
Graduação: Psicopedagogia e Administração Hospitalar, Estudos
Adicionais na Área de Deficiência Mental);
Veni Bordignon (Formação: Letras-Francês, Letras-Inglês, Pós-
48
Graduação: Português e Literatura).
6.3Funções
6.3.1Direção
Desde sua fundação, a escola é dirigida por profissionais eleitos
através de votação, com designação oficial, a partir da data da Resolução
publicada em Diário Oficial pela Secretaria de Estado da Educação.
Tem a função de administrar a escola, no sentido de garantir a
articulação, dinamização, sistematização e avaliação do processo
educativo, tendo em vista a socialização do saber elaborado e
democratização das relações no interior da escola, entendendo nesse
processo, a participação da comunidade escolar, atendendo a legislação
vigente, as diretrizes da política educacional da Secretaria Estadual de
Educação e o Regimento Interno no Colégio.
6.3.2Secretaria
A Secretaria é o setor responsável por todo serviço de escrituração,
documentação e arquivos escolares e deve garantir o fluxo de
documentos e informações facilitadoras e necessárias ao processo
pedagógico.
Os serviços de Secretaria são executados por profissionais
qualificados, selecionados por Órgãos Competentes, cuja dedicação,
49
responsabilidade e zelo garantem a integridade e veracidade da
documentação e demais serviços inerentes à função. Seu trabalho, de
acordo com o Regimento Interno, é coordenado e supervisionado pela
Direção, ficando a ela subordinados.
6.3.3Equipe Pedagógica
Tem a função de articular o trabalho pedagógico desenvolvido por
todos os profissionais responsáveis pelo processo educativo, pesquisando,
planejando, coordenando, acompanhando, avaliando e redimensionando
a prática pedagógica, tendo em vista a sua responsabilidade na
efetivação do Projeto Político Pedagógico para a socialização do saber
sistematizado e democratização das relações no interior da escola,
atendendo a legislação vigente, as diretrizes da política educacional da
Secretaria Estadual da Educação e o Regimento Interno.
6.3.4Corpo Docente
É composto por todos os professores envolvidos no processo
educacional da escola.
A prática escolar do corpo docente é caracterizada por uma ação
intencional e sistemática, visando possibilitar ao aluno o domínio do saber
elaborado, a fim de que este se torne capaz de participar do processo de
transformação da sociedade, a partir da vivência democrática na escola.
A função do corpo docente é exercida de acordo com o Regimento
50
Escolar e as diretrizes educacionais vigentes.
Todos os profissionais possuem Curso Superior, a maioria é pós-
graduada e possuem concursos nas suas respectivas disciplinas. Na falta
de profissionais pertencentes ao QPM recorrem-se a Processos de Seleção
de acordo com instruções do Núcleo Regional de Educação.
Requer-se dos profissionais em educação: formação adequada,
interesse em atualização permanente, dedicação ao trabalho e postura
condizente com o cargo que ocupa.
Sempre que há cursos de atualização e aperfeiçoamento, seminários
oferecidos no município, há grande interesse e participação. No decorrer
do ano aparecem excelentes oportunidades de cursos, congressos em
outras localidades, dos quais, alguns professores demonstram desejo de
participar, mas devido a várias circunstâncias como custos, transporte,
alojamento, trabalho em mais de uma escola, entre outras, não podem.
6.3.5Serventes
Nossa escola conta com 06 profissionais no seu quadro de apoio,
exercendo as funções de Serviços Gerais, Merendeiras e Inspetor de
Alunos (de acordo com o Regimento Escolar); 02 efetivos, e os restantes
com vínculo empregatício junto à Secretaria de Estado da Educação e
ParanaEducação.
Efetuam a limpeza e mantém em ordem o local de trabalho,
utensílios e instalações, solicitando materiais e produtos necessários às
51
condições de conservação e higiene requeridas.
Executam tarefas correlatas, para o bom andamento e desempenho
pedagógico da escola.
Auxiliam no preparo e distribuição da merenda.
6.3.6Merendeira
A merendeira é funcionária da escola pertencente à equipe de apoio
– serviços gerais – cuja função principal, atribuída pela direção, é tomar
frente aos serviços inerentes à cantina escolar, cozinha, como preparo e
distribuição da merenda aos alunos, cafezinho aos professores, lavagem
de louças, controle do estoque, limpeza das dependências.
6.4Burocracia da escola referente aos Alunos
6.4.1Matrículas
Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um
Estabelecimento de Ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.
A matrícula será requerida pelo interessado, se maior de idade, ou
por seus pais ou responsáveis, quando menor de 18 anos, e deferida pelo
Diretor do Estabelecimento no prazo máximo de 60 dias.
Em caso de impedimento do interessado, bem como seus ou
responsáveis, a matrícula poderá ser solicitada por procurador.
52
O requerimento de matrícula deverá ser acompanhado do Histórico
Escolar ou de Declaração Escolar equivalente, da Certidão de Nascimento,
da Carteira de Identidade, C. P. F., Titulo Eleitoral, Certificado de
Reservista e Certidão de Casamento e Talão da Copel para comprovar
residência.
No ato da matrícula, obriga-se a Direção do Estabelecimento de
Ensino a dar ciência ao aluno e/ou seu responsável, do respectivo
Regimento Escolar.
O período de matrícula será estabelecido no calendário escolar do
Estabelecimento de Ensino.
Fica assegurada ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de
Ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde
que se submeta a processo de classificação, previsto no Regimento
Escolar, sendo que o controle de freqüência se fará a partir da data
efetiva da matrícula.
Os documentos apresentados no ato da matrícula, uma vez deferida
a mesma pela Direção deste Estabelecimento, passarão a integrar
obrigatoriamente, o prontuário do aluno, denominado no Sistema
Estadual de Ensino, Pasta individual do aluno, exceção feita ao(s)
documentos de identidade do aluno, que não poderão ficar retidos no
Estabelecimento, ficando apenas cópias dos mesmos.
A matrícula neste Estabelecimento de Ensino Fundamental integrante
do Sistema Estadual de Ensino será (de acordo com o Regimento Interno):
I – Quanto à natureza:
53
Matrícula inicial no ensino Fundamental de 5ª à 8ª Séries;
Matricula por transferência;
Matrícula por transferência em regime de progressão parcial;
Matrícula por classificação e reclassificação.
6.4.1.1 Matrícula no Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries
O ingresso no Ensino Fundamental de 5ª à 8ª Séries é permitido aos
concluintes da 4ª Série do ensino Fundamental (mediante apresentação
de documentos que comprovem a conclusão do referido curso, da
fotocópia da Certidão de Nascimento, da Carteira de Identidade, CPF,
Título Eleitoral, Certificado de Alistamento Militar e Certidão de
Casamento se for o caso; Talão da Copel).
Os alunos portadores de necessidades especiais serão
preferencialmente matriculados na rede regular de ensino, respeitado seu
direito a atendimento adequado, também em instituições especializadas.
6.4.1.2 Matrícula por Transferência
Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno ao se
desvincular de um Estabelecimento de Ensino, vincula-se a outro
congênere, para prosseguimento dos estudos em curso.
A matrícula por transferência obedecerá ao contido no Regimento
sobre Transferências, Concessão de Transferências, Recebimento de
Transferências.
54
6.4.1.3 Matrícula por Transferência em Regime de
Progressão Parcial
A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o
aluno, reprovado em até três disciplinas ou área de conhecimento da
série, fase, ciclo ou período, é permitido cursar o período subseqüente,
concomitantemente às disciplinas ou áreas nas quais reprovou.
O regime de progressão parcial exige, para aprovação, a freqüência
prevista em Lei e o aproveitamento.
Quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser
cursada em horário compatível com a da série, ciclo, fase ou período que
o aluno estiver cursando, será estabelecido um plano especial de estudos,
registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno.
A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só se
dará após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga
horária, observando as mínimas exigidas por lei e eliminadas as
dependências ocorridas ao longo do curso.
Este Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula
com Progressão Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependência em até três
disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial
de estudos.
É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial nos
cursos de Educação Profissional técnica de nível médio com organização
curricular subseqüente ao Ensino Médio (semestral).
55
6.4.1.4 Matricula por Classificação e Reclassificação
A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de
estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento
adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada (em
conformidade com o Regimento Interno):
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a
série ou fase anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do
país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação
para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao
seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais
ou informais.
É vedada a classificação, independentemente da escolarização
anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a
necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação
Profissional.
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino
avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no
início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de
encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e
desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico
Escolar.
56
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada, e ao
curso da Educação Profissional.
6.4.2Histórico Escolar
Entende-se por Histórico Escolar o documento no qual consta toda a
vida escolar do aluno; por este motivo ele acompanhará o aluno em todas
as escolas por onde ele estudar, ficando a cargo de cada estabelecimento
de ensino acrescentar o seu rendimento a este documento.
Nele estarão explícitas informações como:
1 – Identificação completa do aluno;
2 – Identificação de cada estabelecimento de ensino;
3 – Todas as séries cursadas pelo aluno;
4 – O aproveitamento curricular de cada ano letivo, ficando bem claro
se o aluno foi aprovado ou reprovado.
O histórico escolar será emitido após 30 dias do pedido de
transferência.
6.4.3Freqüência do Aluno
Ficará a cargo do professor controlar, através de seu Diário de
Classe, a freqüência de cada um de seus alunos, e informar a Equipe
Pedagógica e Direção os casos de faltosos.
Conforme o resultado apresentado no término do ano letivo, o aluno
57
poderá ser aprovado ou reprovado, levando em consideração que a
freqüência deverá ser igual ou superior a 75% dos dias letivos (200 dias),
de acordo com o Regimento Interno.
6.4.4Transferências
Transferência é a passagem do vínculo do aluno do Estabelecimento
de Ensino em que se encontrava regularmente matriculado para outro.
O período adequado para concessão de transferência será aquele
que ocorre entre o término do ano ou período letivo e o outro. É
desaconselhável a transferência nos últimos três meses do ano letivo.
O Estabelecimento não poderá recusar-se a conceder transferência a
qualquer de seus alunos. Salvo os casos em que, por exemplo, estejam
faltando documentos do aluno em seu prontuário.
6.4.5Adaptação de Matérias
Adaptação de Estudos é o conjunto de atividades didático-
pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série
ou período, em que o aluno se matricula, para que possa seguir, com
proveito, o novo currículo.
6.4.6Recuperação de Estudos
Será submetido à Recuperação de Estudos o aluno que não obtiver a
média 6,0 no bimestre. Conforme o Regimento Escolar, o professor
58
considerará a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para
aferição do bimestre, para efeito de cálculo, a recuperação será da
seguinte forma:
1º bimestre: valor 2,5 pontos;
2º bimestre: valor 2,5 pontos;
3º bimestre: valor 2,5 pontos;
4º bimestre: valor 2,5 pontos.
A cada nota será acrescida a nota de recuperação, aproximando a
6,0 (seis vírgula zero).
A recuperação é contínua, paralela. O professor deve oferecer
atividades diversificadas e estar sempre avaliando o aluno.
6.4.7Cursos e Flexibilidade Curricular
O Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries e o Ensino Médio
Profissionalizante são anuais.
Segue-se o Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do
Paraná.
Quando há necessidade de alteração nos conteúdos dos cursos
ofertados, esta é realizada no planejamento dos professores. Quando se
precisa de alteração na matriz curricular de um ano letivo para outro,
conserva-se a Base Nacional Comum. De acordo com a Legislação vigente
a atual matriz curricular para o Ensino Fundamental prevê a Língua
Estrangeira Moderna na Parte Diversificada e para o Ensino Médio, a
59
disciplina de Sociologia e Filosofia.
6.4.8Evasão Escolar
O Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” –
EFMP conta com 03 turmas de 5ª séries, 03 turmas de 6ª séries, 01 turma
de 7ª série, 01 turma de 8ª série, 01 de turma 1º ano e 02 turmas de 2º
ano.
A evasão escolar se deve principalmente a fatores tais como:
gravidez precoce, defasagem série/idade, transferência de moradia,
conflitos familiares determinados por consumo de álcool ou de
substâncias entorpecentes, repetência, morte na família, proibição ou
resistência quanto à freqüência do aluno à escola, apresentada pelos pais
ou responsáveis, problemas de saúde de algum membro da família,
envolvimento do aluno em práticas infracionais (ex.: furtos, agressões
físicas, porte ilegal de arma, ameaças, etc.).
Realizado um levantamento na escola foi detectado uma altíssima
evasão escolar. Conhecidas as verdadeiras causas de evasão escolar, a
escola está estabelecendo metas para a redução dos índices de
abandono, como: criar um ambiente de respeito, onde os alunos sintam
que são bem recebidos; promover a cooperação e a solidariedade entre
os alunos, desestimulando qualquer atitudes de preconceito; acompanhar
diariamente a presença/ausência dos alunos, sobretudo daquelas
situações de risco e/ou abandono; trabalhar para tornar a escola
relevante na vida dos alunos; realizar reuniões periódicas com os pais;
60
tomar providências concretas sempre que o aluno deixar de comparecer à
escola.
Este Estabelecimento de Ensino está participando do “Projeto
Superação”, uma parceria NRE – Conselho Escolar – Colégio, que tem
como objetivo trazer de volta os alunos evadidos.
6.4.9Justificativa de Faltas do Aluno
As faltas são justificadas mediante atestados médicos ou por
intermédio dos pais e/ou responsáveis dos alunos.
Os principais motivos das faltas são: chuva (alunos da zona rural
principalmente), jogos escolares, viagens a Projetos (ex.: Projeto FERA),
trabalho e doenças.
6.4.10Boletim Bimestral de Notas e Freqüência
Os boletins de notas e freqüência são entregues bimestralmente para
os alunos com nota acima da média (6,0) e com poucas faltas. Os outros
são entregues somente para os pais e/ou responsáveis.
6.4.11Uniforme
O uniforme adotado pelo Colégio é somente a camiseta branca com o
61
emblema do estabelecimento. Solicita-se aos alunos que, se possível,
compareçam às aulas trajando calça e/ou bermuda azul/jeans.
A clientela escolar é carente e por isso não é exigido uniforme
completo.
6.4.12Diplomas ou Certificados
A emissão de diplomas ou certificados é apenas simbólica; somente o
Histórico Escolar é que tem valor legal. Ao término de cada curso
(Fundamental e EJA) é emitido um certificado para cada aluno, e o
histórico, após 30 (trinta) dias, está à disposição dos formandos.
6.4.13Comunicação e Avisos para Alunos
A comunicação é feita de forma direta: a Equipe Pedagógica e/ou
Direção vão à sala de aula e comunicam os alunos de eventos, reuniões.
Também é usada a comunicação através de avisos em edital e bilhetes
entregues para os alunos.
O Colégio adotou uma agenda escolar para o Ensino Fundamental
que será uma forma de comunicação da escola com a família.
6.5Burocracia da Escola referente ao Pessoal
6.5.1Breve Curriculum Vitae do Professorado
62
No momento, conta-se apenas com a pasta de Cadastro Funcional
dos professores. O Curriculum foi solicitado e já está sendo providenciado.
Em breve será anexado a esta pasta. No item “Pessoal da Instituição”,
anteriormente, foi citado a Formação de cada Profissional.
6.5.2Pasta de Documentos dos Professores
O Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” –
EFMP possui uma pasta destinada ao Cadastro Funcional de cada
professor e funcionário atuante no Estabelecimento de Ensino. Nesta
pasta, cada um tem uma ficha preenchida com seus dados pessoais e
formação.
Para o presente ano letivo, Direção e Equipe Pedagógica estão
planejando um arquivo para, além da Ficha Cadastral devidamente
preenchida, cada professor e funcionário deverá possuir uma pasta com
xerox de toda documentação pessoal e profissional, uma espécie de
Histórico Funcional.
6.5.3Livro Ponto
É separado da seguinte forma:
Livro Ponto da Equipe Técnico/Pedagógica: Anualmente. Cada
funcionário tem no mês sua folha, onde assina diariamente sua entrada,
intervalos e saída.
Livro Ponto dos Professores – Matutino: Semestralmente. Cada
63
professor tem no mês sua folha, onde assina diariamente cada aula.
Livro Ponto dos Professores – Vespertino: Semestralmente. Cada
professor tem no mês sua folha, onde assina diariamente cada aula.
Livro Ponto dos Professores – Noturno: Semestralmente. Cada
professor tem no mês sua folha, onde assina diariamente cada aula.
6.5.4Demanda
O Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” –
EFMP possui uma demanda de porte III com 40 horas destinadas à
Direção, 20 horas – Vice-Direção, 40 horas – Secretário, 40 horas – Equipe
Pedagógica, 100 horas – Apoio Administrativo, 240 horas – Serviços
Gerais.
As horas/aula são distribuídas da seguinte forma:
Ensino Fundamental – 5ª séries:
Ciências – 03 horas/aula semanais;
Educação Artística – 02 horas/aula semanais;
Educação Física – 03 horas/aula semanais;
Ensino Religioso – 01 hora/aula semanal;
Geografia – 03 horas/aula semanais;
História – 03 horas/aula semanais;
Língua Portuguesa – 04 horas/aula semanais;
Matemática – 04 horas/aula semanais;
64
TOTAL: 23 horas/aula semanais.
Ensino Fundamental – 7ª série:
Ciências – 04 horas/aula semanais;
Educação Artística – 02 horas/aula semanais;
Educação Física – 02 horas/aula semanais;
Geografia – 03 horas/aula semanais;
História – 04 horas/aula semanais;
Língua Portuguesa – 04 horas/aula semanais;
Matemática – 04 horas/aula semanais;
TOTAL: 23 horas/aula semanais.
Ensino Fundamental - 8ª séries:
Português – 04 horas/aula semanais;
Educação Artística – 02 horas/aula semanais;
Educação Física – 02 horas/aula semanais;
Matemática – 04 horas/aula semanais;
Ciências – 04 horas/aula semanais;
História – 03 horas/aula semanais;
Geografia – 04 horas/aula semanais;
L. E. M. Inglês – 02 horas/aula semanais;
TOTAL: 24 horas/aula semanais.
Educação Profissional – Técnico em Administração/Integrado:
65
BA
SE N
AC
ION
AL
CO
MU
M
Cód.Disc.
DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ªN.º TotalHs./aula
TotalHs relógio
104 Língua Port. e Literatura 3 3 3 4 520 4361107 Língua Estrang. Moder.-
Inglês2 2 160 133
704 Arte 2 80 67601 Educação Física 2 2 2 2 320 267201 Matemática 2 4 4 3 520 436901 Física 2 2 160 133801 Química 2 2 160 1331001 Biologia 2 2 160 133501 História 2 2 160 133401 Geografia 2 2 160 133
Sub-total 19 19 11 11 2400 20042301 Sociologia 2 80 67
FOR
MA
ÇÃ
O E
SPEC
ÍFIC
A
2201 Filosofia 2 80 674167 Sistema de Informações
Gerenciais2 80 67
4168 Noções de Direito e Leg. Soc. Trab.
2 2 160 133
1496 Metodologia e Técnica de Pesquisa
2 80 67
1474 Teoria Geral da Administração
2 80 67
4169 Fundam. Psicossociais da Administ.
2 80 67
4170 Contabilidade Geral e Gerencial
2 2 160 133
4019 Admin. da Produção e Materiais
2 2 160 133
4171 Adm. Financ. E Orçam. e Fin. Pública
2 2 160 133
4172 Teoria Econômica 2 80 674175 Admin. de Marketing e
Vendas2 80 67
4176 Admin. Estratégica e Planejamento
2 80 67
4102 Administração de Pessoal 2 2 160 1334177 Elaboração e Análise de
Projetos2 80 67
Sub-total 6 6 14 14 1600 1335TOTAL GERAL 25 25 25 25 4000 3339
6.5.5Substituição
66
A substituição é gerada mediante três ocasiões: Licença Maternidade
– 120 dias. Licença Premium – A cada cinco anos trabalhados, o professor
tem direito a 90 dias de licença. Licença para Tratamento de Saúde em si
ou em pessoa da família – O professor passa pela perícia; o médico perito
determina quantos dias o mesmo deverá ficar afastado. Encaminha o
atestado de licença médica para o setor responsável e/ou N. R. E. e os
mesmos se encarregam de providenciar o professor para realizar a
substituição.
6.5.6Controle de Hora Atividade
É fixado em edital os dias e horários que cada professor realiza sua
hora atividade.
A escola procura agrupar os professores de áreas diferentes, mas só
é possível no período noturno. No diurno o ensino fundamental está sendo
implantado gradativamente estando completo em 2009.
Cada professor tem uma pasta, contendo folhas nas quais registram
suas atividades. Ao final de cada bimestre a pasta é conferida pelo
pedagogo e vistada pela diretora e secretário.
6.5.7Controle de Grupos de Estudos
Há grupos de trabalho por disciplina, com cronograma já pré-
estabelecido criado pela SEED e já vem acontecendo desde o ano de
2005.
67
De acordo com a disciplina os professores se reúnem aos sábados,
das 08:00 às 12:00 horas nos Estabelecimento de Ensino, com os
materiais (textos) encaminhados pela SEED. Os resultados dos trabalhos
realizados são enviados em forma de relatórios ao NRE e SEED.
6.5.8Formação Continuada
No Colégio existe a dificuldade de reunir vários professores de uma
mesma disciplina até para fazer planejamento.
A formação continuada é interdisciplinar, e irá acontecer
bimestralmente.
A cada bimestre são realizadas reuniões com os professores, e estão
sendo passados DVDs sobre assuntos variados e textos sobre estes
assuntos, inclusive os DVDs que vieram para a escola. Os professores que
têm algum projeto desenvolvido irão apresentar aos colegas professores.
6.5.9Diário de Classe
O diário de classe é fornecido pela SEED. Cada professor utiliza um
exemplar para cada turma, registrando os conteúdos trabalhados e
freqüência dos alunos.
Ao término de cada bimestre, o diário é conferido e vistado pelo
professor-pedagogo responsável.
6.6Burocracia da Escola referente ao andamento do Estabelecimento
68
6.6.1Horário de Aulas
De acordo com as turmas formadas no início do ano, o horário de
aulas é elaborado conforme a grade curricular, levando-se em conta as
distribuições dos outros Estabelecimentos de Ensino, visando a
disponibilidade dos professores para que não ocorram coincidências entre
um colégio e outro.
Os horários são os seguintes:
Manhã:
1ª aula: 07:30 às 08:20 horas;
2ª aula: 08:20 às 09:10 horas;
3ª aula: 09:10 às 10:00 horas;
Intervalo: 10:00 às 10:10 horas;
4ª aula: 10:10 às 11:00 horas;
5ª aula: 11:00 às 11:50 horas.
Tarde:
1ª aula: 12:50 às 13:40 horas;
2ª aula: 13:40 às 14:30 horas;
3ª aula: 14:30 às 15:20 horas;
Intervalo: 15:20 às 15:30 horas;
4ª aula: 15:30 às 16:20 horas;
5ª aula: 16:20 às 17:10 horas.
69
Noite:
1ª aula: 18:40 às 19:30 horas;
2ª aula: 19:30 às 20:20 horas;
3ª aula: 20:20 às 21:10 horas;
Intervalo: 21:10 às 21:20 horas;
4ª aula: 21:20 às 22:05 horas;
5ª aula: 22:05 às 22:50 horas.
6.6.2Horário de Expediente
Manhã: 07:30 às 11:50 horas.
Tarde: 12:50 às 17:10 horas.
Noite: 18:45 às 22:40 horas.
6.6.3Calendário Escolar
O Calendário Escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica,
para o ano de 2007, aprovado pela Resolução n.º 2961/05, está
embasado na LDB, a qual determina o mínimo de oitocentas (800) horas
distribuídas por um mínimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho
escolar. (CALENDÁRIO ESCOLAR EM ANEXO – Anexo I)
6.6.4Escala de Férias
70
A escala de férias é elaborada de forma que não prejudique o
funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
Os professores gozam de Recessos Remunerados nos meses de Julho
e Dezembro e suas férias são no mês de Janeiro, de acordo com o
Calendário Escolar.
A Direção usufrui as férias coletivas estabelecidas pela S. E. E. D. e o
restante durante o ano, quando julgar viável e necessário.
Equipe Pedagógica: goza as férias coletivas e o restante durante o
ano, conforme necessidade e possibilidades.
Equipe Secretaria e Serviços Gerais: férias coletivas; restante é feito
escala, havendo revezamento para não prejudicar o andamento dos
trabalhos da Secretaria e Serviços Gerais.
6.6.5Livro de Comunicados e Editais
Todos e quaisquer avisos e/ou comunicados são previamente
colocados em edital e repassados oralmente a cada interessado.
Utiliza-se também o Livro de Convocações em ocasiões de reuniões.
6.6.6Termo de Posse ou Termo de Exercício
Há um livro ata onde são registrados todos os termos de posse e
exercício dos professores.
6.6.7Livro de Ocorrências
71
O livro de ocorrências foi substituído por um pasta onde constam
folhas de Registro de Fatos. Cada aluno tem a sua, sendo registrado
diariamente os fatos que se julgarem necessários pela Direção, Equipe
Pedagógica e Professores.
Há também um Livro de Ocorrências para Professores e Funcionários,
onde é registrados todo e qualquer fato que se fizer preciso.
6.6.8Correspondências
O Estabelecimento de Ensino emite as seguintes correspondências:
Ofícios, Memorandos, Declarações, Autorizações, Transferências e
Históricos Escolares, todo e qualquer documento referente ao Colégio. As
mesmas são redigidas pelo Secretário e/ou Técnicos Administrativos.
São arquivadas em pastas; separadas de acordo com o tipo e/ou
espécie do documento.
As correspondências são recebidas e enviadas via correio e malote.
6.6.9Recortes do Diário Oficial do Estado ou da União
O Estabelecimento de Ensino não tem acesso a todos os recortes,
mas em ocasião de posse, abertura de curso, aposentadorias, etc, o
recorte é enviado para o N. R. E. e este repassa para o colégio.
Há uma pasta exclusiva para arquivo destes recortes.
72
6.6.10Organograma
6.6.11Merenda Escolar
O Estabelecimento de Ensino pode contar com as seguintes verbas e
projetos para o fornecimento da Merenda Escolar:
SEED – FUNDEPAR: Envia remessas de merenda (alimentos de maior
durabilidade: arroz, feijão, macarrão, sal, açúcar, óleo, farinha de milho,
fubá, aveia, biscoitos, bebidas lácteas, leite em pó, enlatados, etc.) três
vezes ao ano para o município, que depois faz o repasse para as escolas.
O controle de recebimento é feito através de uma guia que a
73
ConselhoEstadual
deEducaçã
Secretaria
Estadualde
Col. Est. “Profª Maria Ap. Chuery Salcedo” - EFMP
Núcleo Regional de Educação
Setor – Siqueira Campos
Alunos
Direção
Professores
Conselho
Escolar
Equipe Pedagógic
a
Secretári Auxiliares de
Serviços Gerais
APMFGrêmioEstudant
il
Técnicos Administrativ
os
Fundepar envia para as escolas onde consta a listagem dos produtos a
serem recebidos, a quantidade, o peso e o valor.
Projeto “Escola Cidadã”: Verba depositada, em 05 parcelas anual, na
conta do Fundo Rotativo, para compra de gêneros perecíveis (frutas,
legumes e verduras); utilizada para enriquecimento da alimentação com
nutrientes indispensáveis ao adequado crescimento e desenvolvimento
(principalmente vitaminas e sais minerais) e reforço de hábitos
alimentares saudáveis.
Programa de Aquisição de Alimentos “Compra Direta Local da
Agricultura Familiar” no Paraná: tem como órgão gestor a Secretaria de
Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP/PR.
Os objetivos específicos deste programa são: garantir a alimentação
para pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e/ou
insegurança alimentar e nutricional; fortalecer a agricultura familiar
gerando trabalho e renda; promover o desenvolvimento local por meio do
escoamento da produção para consumo no entorno da região produtora.
Os beneficiários fornecedores são: produtores familiares. Os
beneficiários consumidores são: instituições não-governamentais (com
CNPJ) e sem fins lucrativos como creches, asilos, hospitais, associações
beneficentes, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, APMFs das
escolas municipais e estaduais, entre outros.
De acordo com os produtores e com os alimentos que eles têm
disponíveis, é enviado à escola, dentre outros, os seguintes alimentos:
iogurte, pamonha, carne de boi e de frango, milho verde, frutas, verduras,
74
legumes, pão, geléia de frutas, queijo, leite in natura, etc. (SUGESTÃO DE
CARDÁPIO EM ANEXO – Anexo III)
6.6.12Regimento Interno
O Regimento Escolar tem a finalidade de garantir a unidade filosófica,
político-pedagógica, estrutural e funcional deste Estabelecimento de
Ensino, preservada à flexibilidade didático-pedagógica de cada um.
Este foi elaborado considerando a Deliberação n.º 20/91 – CEE e as
Resoluções n.º 4839/94 e 4130/95 do dia 07 de Dezembro de 1999 e,
segundo a L. D. B., o Estatuto da Criança e do Adolescente e a
Legislação encaminhada pela SEED.
A proposta do Regimento Escolar está de acordo com a Deliberação
16/99 – CEE e demais Legislações vigentes, e a aprovação do mesmo.
6.6.13Termo de Visita
O Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” –
EFMP possui um Livro Ata destinado a este Termo, para registro das
visitas ao Estabelecimento.
6.7Burocracia referente à Diretora de Ensino, Coordenadora de Normas
Pedagógicas e Secretaria da Educação
6.7.1Estatística Anual
75
Os dados estatísticos referentes à aprovação, reprovação, abandonos
e transferências de alunos só serão possíveis de serem emitidos após o
término do ano letivo e a entrega dos resultados finais – 4º bimestre, à
vista que, estes são impressos através do Sistema Escola – SERE.
6.7.2Relatório Anual das Atividades
O Colégio Estadual “Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo” –
Ensino Fundamental e Médio desenvolveu no ano letivo de 2005, as
seguintes atividades:
Campanha pela Paz – área: todas as disciplinas. Tipo de Proposta:
palestras, leituras e escrita. Tema: “Paz sim, violência não!”. Público alvo:
alunos, professores e funcionários. Duração: 40 horas (uma semana).
Recursos utilizados: músicas, livros, revistas, jornais, instrumentos
musicais, cartazes. Objetivos: reconhecer que a verdadeira Paz é Deus
que nos oferece; conscientização do valor da Paz; reconhecer os prejuízos
que a ausência da Paz causa na escola, na família e no mundo.
Desenvolvimento: entrega de uma fita branca a cada aluno, simbolizando
a Paz e Fé, usando-a todos os dias; apresentação do projeto aos alunos,
levando-os a pesquisar orações, mensagens e músicas sobre o assunto;
trazer para a escola pessoas da comunidade para fazer reflexões,
apresentando temas e mensagens sobre a Paz; apresentação de cartazes,
mensagens, poesias e músicas; fazer uma corrente de Paz com todos os
alunos, professores e funcionários; tentar viver a Paz e convidar as outras
escolas para fazer algo por isto.
76
Campanha de Prevenção às Drogas – área: todas as disciplinas.
Objetivo: orientar os alunos do perigo e das conseqüências que as drogas
podem causar àquele que se torna dependente químico. Objetivo
específico: conscientizar o aluno do mal que as drogas podem causar ao
dependente da mesma. Justificativa: evitar ao máximo que a droga entre
na escola, orientar os alunos como se defender de qualquer tipo de
dependência química. Estratégia: oração, música, palestras, filmes,
cartazes e textos. Avaliação: participação, relatórios, pesquisas,
questionários e apresentação de trabalhos.
Campanha de Prevenção à Gravidez na Adolescência – área:
disciplina de Ciências. Objetivo: orientar os alunos para que possam
prevenir a gravidez na adolescência, e os riscos que a adolescente
grávida está exposta. Justificativa: evitar que a adolescente engravide
com pouca idade, e fique consciente das responsabilidades de uma
gravidez. Estratégia: música, palestras, filmes, textos, cartazes.
Avaliação: participação, relatórios, pesquisas, questionários e
apresentação de trabalhos.
Campanha de Prevenção a DSTs/Aids – área: todas as disciplinas.
Justificativa: a saúde dos adolescentes não pode ser considerada
isoladamente como objetivo familiar, mas está relacionada com o
contexto escolar, do qual eles fazem parte. O projeto tentará auxiliar os
adolescentes na busca de conhecimentos ligados ao seu corpo, como:
desenvolvimento, doenças, prevenção e, por fim, a saúde e o bem estar
para seu melhor aproveitamento e desempenho escolar. Objetivos:
desenvolver o diálogo franco entre professor e aluno; esclarecer aos
77
alunos (meninos e meninas) sobre as diferenças que ocorrem no corpo;
aprender a lidar com a sexualidade: corpo feminino e masculino; instruir
sobre as maneiras corretas de sexo seguro e as conseqüências nas
relações sexuais prematuras; incentivar o adolescente a praticar esportes
e manter a qualidade de vida. Material: revistas para pesquisas, cartazes
ilustrativos, painéis, jornais, gravuras, cartolinas, pincéis, lápis de cor,
etc.. Metodologia: diálogo aberto; palestras com especialistas; filmes
educativos; pesquisas em grupos; confecção de cartazes. Avaliação: será
feita em relatórios diários, textos, participação nas aulas de exposição
oral.
6.7.3Verbas
O C. E. P. M. A. C. S. – EFMP pode contar com as seguintes verbas:
Fundo Rotativo: os recursos destinados aos Estabelecimentos de
Ensino, através da Cota Normal do Programa, somente poderão ser
aplicados em despesas de MANUTENÇÃO. As despesas em
INVESTIMENTOS deverão ser previamente solicitadas pelos gestores(as) e
autorizadas pela FUNDEPAR, mediante a liberação de recursos via Cota
Suplementar. Classificam-se como MANUTENÇÃO às despesas realizadas
como: Material de Consumo (gêneros alimentícios para complementação
da merenda escolar; expediente; esportivo; limpeza; didático; escolar;
utensílios de copa e cozinha; atividades extracurricular; laboratório de
física, química e biologia; laboratório de informática; outros); Serviços de
Terceiros e Encargos (eventuais serviços prestados no próprio
78
Estabelecimento de Ensino por pessoas físicas, autônomas ou jurídicas).
Classificam-se como INVESTIMENTOS as despesas realizadas com:
Equipamentos e Material Permanente (aquisição de utensílios e máquinas
de longa duração); Melhorias (obra ou serviço de engenharia no ambiente
escolar).
PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola: os recursos liberados
pelo MEC/FNDE são destinados para manter e desenvolver o ensino
fundamental, e tem como base de distribuição o número de matrículas do
Censo Escolar, em 02 categorias econômicas: de CAPITAL e de CUSTEIO.
De Capital: são aquelas destinadas a cobrir despesas com aquisição de
equipamentos e material permanente para as escolas. De Custeio: são
aquelas destinadas a cobrir despesas com a aquisição de bens e
materiais de consumo e a contratação de serviços para funcionamento e
manutenção das atividades da escola.
6.7.4Prestações de Contas
As prestações de contas do Colégio Estadual “Professora Maria
Aparecida Chuery Salcedo” – EFMP é realizada pela Direção e Secretário
do Estabelecimento de Ensino, e enviada ao N. R. E. para conferência e
análise.
Fundo Rotativo: é repassado em 10 parcelas de R$ 560,00 cada (em
média). A prestação de contas é feita semestralmente através de notas
fiscais das compras efetivadas. Se ocorrer que sobre dinheiro, este é
recolhido pelo Governo do Estado.
79
PDDE: é recebido anualmente, no final do ano, geralmente no mês de
novembro. A prestação de contas é feita através de notas fiscais das
compras realizadas. O Estabelecimento de Ensino recebeu no ano letivo
de 2005, R$ 1.317,87 para custeio e R$ 562,23 para capital.
6.7.5Inventário do Material Permanente
(O INVENTÁRIO SEGUE EM ANEXO – ANEXO IV)
6.7.6Acervo Bibliográfico
(O ACERVO SEGUE EM ANEXO – ANEXO V)
6.7.7Cursos de Atualização Pedagógica
6.7.7.1. Grupos de Estudos (calendário estabelecido pela
SEED).
6.7.7.2. Simpósios (calendário estabelecido pela SEED).
6.7.7.3. Jornada Pedagógica
Ocorreu em três etapas de 08 horas presenciais no Núcleo Regional
de Educação e três etapas presenciais na escola.
Em todas as etapas realizaram-se estudos sobre o Projeto Político
80
Pedagógico.
6.7.7.4. Reuniões de Pais
Acontecem no Colégio bimestralmente e quando necessário.
A cada reunião há uma troca de idéias com os pais a respeito de
melhorias que a escola pode ter. São informados também sobre o
aprendizado dos filhos e como pode ser melhorado. Alguns não
demonstram interesse pelo aprendizado de seus filhos.
6.7.7.5. Conselho de Classe
Os professores de todas as disciplinas, junto com a Equipe
Pedagógica e membros do Conselho Escolar, se reúnem em horários
diferentes a cada bimestre. Os conselhos de classe se realizam sempre
por turma, e os professores relatam tudo sobre o aluno: as notas, o
comportamento; o que tem sido feito para melhorias no aprendizado, qual
procedimento ter com relação aos alunos.
O Conselho de Classe irá acontecer também com a participação de
três representantes eleitos de cada turma. Os alunos irão opinar,
participar e reivindicar os direitos como representantes de turma. Haverá
uma reestruturação do Conselho de Classe e, com isso, ajudará também a
dar mais sentido e coerência ao processo de avaliação que o colégio
desenvolve.
81
6.7.7.6. Reuniões de Elaboração do P. P. P.
As reuniões aconteceram nos dias: 26 de agosto, 26 de setembro, 26
de outubro e 26 de novembro do corrente ano.
Todos participaram destas reuniões: Direção, Equipe Pedagógica,
Professores, Funcionários, Pais e Alunos, Comunidade em geral.
6.7.8Concurso para Docentes, Diretores e Funcionários
Os Docentes e Funcionários da escola são contratados através de
Concursos Públicos e/ou Testes Seletivos realizados pela Secretaria de
Estado da Educação.
A Direção é escolhida por Consulta Popular. Tem direito ao voto: os
alunos maiores de 16 anos e alunos matriculados do Ensino Médio, pais e/
ou responsáveis pelos alunos menores de 16 anos, professores e
funcionários do Estabelecimento de Ensino.
6.7.9Coordenador Pedagógico
No momento, o Colégio Salcedo não tem uma Equipe Pedagógica
completa; o porte atual da escola não permite que seja aberta demanda
para completar o quadro.
Conta-se com a Professora-Pedagoga Grasieli Aparecida da Cruz de
Oliveira, com 40 horas, vínculo PSS. Seu horário de trabalho é: das 07:30
às 11:30 horas e das 18:40 às 22:40 horas. Desenvolve as seguintes
82
atividades: dá assistência à Direção; supervisiona o ensino e presta
acessoria aos professores; instrumento de intercâmbio entre Direção,
Professores e Alunos; confere livros pontos, horas-atividades,
planejamentos, livros de chamada (diário de classe), controle de
freqüência dos alunos; atende pais de alunos e comunidade escolar;
enfim, tudo o que for necessário.
6.8Reuniões
As reuniões deste Estabelecimento de Ensino ocorrem da seguinte
forma: as de Professores, Funcionários, Pais e Mestres acontecem
bimestralmente e/ou quando de julgar necessário. Enquanto que, as do
Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar se dão de forma
extraordinária (quando necessário).
Todos os assuntos tratados e discutidos nas reuniões são registrados
em atas específicas.
6.8.1Papel das Instâncias Colegiadas
Os órgãos colegiados que funcionam neste Colégio são o Conselho
Escolar, APMF e Conselho de Classe. A atuação do Conselho Escolar tem
contribuído para o processo de gestão participativa.
O principal desafio enfrentado pelo Conselho é a falta de recursos
financeiros. Também se entende que os pais contribuem muito pouco
para a plena atuação do Conselho Escolar, alegando que não têm tempo
83
disponível. Por isso, quem acaba assumindo os cargos do Conselho
Escolar é sempre um professor ou um técnico do próprio Estabelecimento
de Ensino. Outro desafio é conseguir reunir todos os membros com mais
freqüência: alguns têm atividades profissionais em horários e locais
diferentes, mas mesmo assim está sendo realizado um trabalho
satisfatório.
6.8.2Associação de Pais, Mestres e Funcionários
É o órgão representativo dos pais, professores e funcionários do
Estabelecimento, que prima pelas necessidades do educando e da própria
escola, na busca de um ensino de qualidade, estando subordinado à ação
do Conselho Escolar, visando sempre o desenvolvimento de um trabalho
integrado com a comunidade escolar.
É regida por estatuto e regulamento próprio, respeitada a legislação
vigente e as diretrizes da Secretaria Estadual da Educação.
A APMF de nosso Colégio foi eleita aos seis dias do mês de março do
ano de 2007, ficando assim composta (conforme Ata 01/2007):
Presidente: Mônica Ribeiro da Silva;
Vice-Presidente: Clovis Aparecido de Paula;
1º Secretário: Valmir Guimarães;
2º Secretário: Cleber de Souza;
1º Tesoureiro: Antonio Carlos Leite dos Santos;
2º Tesoureiro: Francisco Moisés de Oliveira;
84
1º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo: Cleverson Venâncio;
2º Diretor Sócio-Cultural-Esportivo: Roberto Domingues;
Conselho Deliberativo Fiscal:
Professores: Geovana Fagundes e Fabiano Lopes Bueno;
Funcionários: Graciela Batista de Souza e Maria Lúcia de Rezende da
Paixão;
Pais: Sueli de Fátima de Almeida, Marli Frogeri, Maria Barbosa Lemes
Queiroz e Carvalho Fraga.
6.8.3Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, com a finalidade de promover a articulação entre os
vários segmentos e setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a
qualidade do seu funcionamento.
Suas atribuições, entre outras, são:
Contribuir para a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da Escola;
Analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no Projeto
Político-Pedagógico da mesma;
Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as
ações quando necessário;
Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir
85
para a melhoria da qualidade do processo Ensino-Aprendizagem.
O Conselho Escolar de nosso Estabelecimento de Ensino foi composto
no dia vinte e seis do mês de setembro do ano de dois mil e cinco, ficando
com os seguintes membros (conforme Ata 02/2005):
a) Diretora: Maria Tereza Liechocki de Souza;
b) Representante da Equipe Pedagógica:
Titular: Valéria Regina Teixeira;
Suplente: Marilene Bassani da Silva Guimarães;
c) Representante do Corpo Docente:
Titular: Maria Ivone Marques;
Suplente: Maria Ângela Lopes Pereira Zanon;
d) Representante dos Funcionários Administrativos:
Titular: Juliana Silva de Oliveira;
Suplente: Cleber de Souza;
e) Representante dos Funcionários de Serviços Gerais:
Titular: Josefa Aparecida da Cunha Silva;
Suplente: Estrogilda da Silva;
f) Representante do Corpo Discente:
Titular: Ana Keli de Paiva;
Suplente: Grace Helen Fernandes Floriano;
g) Representante dos Pais de Alunos:
86
Titular: Lidinei Batista Alves de Souza;
Suplente: Maria Inêz dos Santos Alves;
h) Representante do Grêmio Estudantil:
Titular: Valquíria Maria dos Santos;
Suplente: Scheila Mara Pinheiro;
i) Representante da APMF:
Titular: Lucélia de Carvalho Pinheiro;
Suplente: José Benedito Floriano.
6.8.4Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é a organização dos estudantes na escola. Ele é
formado apenas por alunos, de forma independente e desenvolve
atividades culturais e esportivas, produzindo jornal, organizando debates
sobre assuntos de interesse dos estudantes, que não fazem parte do
Currículo Escolar, e também organizando reivindicações, tais como:
compra de livros para a biblioteca, transporte gratuito para estudantes, e
muitas outras coisas.
É muito importante o Grêmio na Escola, pois ele é um órgão
reconhecido de apoio à Direção Escolar.
O Grêmio Estudantil não terá caráter político, partidário, religioso,
racial e também não deverá ter fins lucrativos.
A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio serão
87
estabelecidas em seu Estatuto, aprovado em Assembléia Geral do corpo
discente do Estabelecimento de Ensino, convocada para este fim,
obedecendo a legislação pertinente.
A aprovação do Estatuto, a escolha dos Dirigentes e dos
Representantes do Grêmio serão realizadas pelo voto direto e secreto de
cada estudante, observando-se, no que couber, às normas da legislação
eleitoral.
São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e com freqüência
regular.
Os representantes do Grêmio não poderão utilizar seu horário de aula
para reuniões e quaisquer outras atividades sem autorização da Direção
Geral e do Professor da Turma.
O Conselho de Representantes de Turmas será eleito anualmente, no
início do período letivo, em data fixada pelo Grêmio e/ou Equipe
Pedagógica.
O Estabelecimento de Ensino não se responsabilizará pelas dívidas,
ou outros compromissos assumidos pelo Grêmio.
O Grêmio tem por objetivos:
I – Representar condignamente o corpo discente;
II – Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do
colégio;
III – Apresentar sugestões para o melhor funcionamento do Grêmio e
seu relacionamento com a Direção do Colégio;
88
IV – Comunicar com antecedência a Direção seu afastamento,
justificando-o;
V – Responder junto às instituições bancárias pela abertura e
movimentação de conta corrente do Grêmio Estudantil.
O balanço anual de movimento financeiro do Grêmio será
apresentado à Assembléia Geral dos alunos e ao Conselho (que deverá
ser um Profissional da Educação da Escola escolhido pelo Diretor e/ou
alunos).
O Grêmio Estudantil “Nova Era” foi eleito por voto direto e secreto
dos alunos para escolha dos seus representantes, porém ainda não está
legalizado.
6.9Questões sobre o Contexto em que se insere a Escola
6.9.1Como a Comunidade participa e como a Escola encara essa
Participação?
A comunidade, de modo geral, tem boa participação na escola. Tem
espaço para colocar suas opiniões; os pais participam das decisões
através da APMF, do Conselho Escolar, nas reuniões bimestrais e têm
89
acesso livre ao Estabelecimento de Ensino. A escola vê a participação da
comunidade como um fator importante, e sempre procura oferecer um
ensino de qualidade.
6.9.2Como a Comunidade vê a Presença da Escola no Bairro?
A comunidade apóia a presença da escola; participa das festas, dos
eventos, etc. Sua localização é excelente, no centro da cidade, facilitando
o acesso dos alunos. A comunidade demonstra-se satisfeita.
6.9.3Como a Comunidade avalia o Trabalho desenvolvido pela
Escola?
Segundo pesquisa de opinião, realizada com os pais e comunidade
em geral, há aprovação do trabalho desenvolvido pela escola porque
estes têm a oportunidade de participar da mesma, através do Conselho
Escolar e APMF, onde dão sugestões para a melhoria do ensino.
7AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P.
Durante o ano letivo de 2007, esta sendo feita uma avaliação do
Projeto Político Pedagógico e sua aplicabilidade, e na medida em que
forem percebidas falhas, far-se-á o melhor possível para corrigí-las.
Estão sendo realizadas reuniões bimestrais da Direção, Equipe
90
Pedagógica, Professores, Funcionários, Pais, Alunos e Comunidade em
geral. Nestas reuniões é discutido o Projeto Político Pedagógico e se o
Colégio está funcionando conforme o prescrito no mesmo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CADERNO SOBRE O “GRÊMIO ESTUDANTIL” DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.
CURY, Carlos R. Jamil. Educação e contradição. 5ª ed. São Paulo, Cortez, Autores Associados, 1992.
DIRETRIZES CURRICULARES – VERSÃO PRELIMINAR.
91
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura.
OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização do Paraná. Curitiba, SEED, 2001. 2 volumes.
SAVIANI, Derveval. Pedagogia histórico-crítica:primeiras aproximações. 2ª ed. São Paulo, Cortez, Autores Associados, 1991.
TRINDADE, Etelvina Maria de Castro; ANDREZA, Maria Luiza. Cultura e educação.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina. 3ª ed. São Paulo, Libertad, 1994.
92