2.danças&modinhas xvii

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As principais danças & modinhas do século XVII no Brasil. Domingos Caldas Barboza

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Música Popular Brasileira

Dançasdo Século XVII

Modinhas

Danças

o lundu, originalmente uma dança africana que chegou ao Brasil via Portugal ou diretamente com os escravos vindos de Angola;

a chula é justamente se opor à, então em voga, música descente ou de caráter religioso de acordo com os costumes ou cânones pregados pela igreja até então

Danças

GanduPasmei eu da habilidadetão nova, tão elegante,

porque o cu sempre é dançantenos bailes desta cidade.

(Gregório de Matos)

Danças

PaturiAo som de uma guitarrilha,

que tocava um colomim (curumim, menino índio)vi bailar na Água Brusca

As Mulatas do Brasil:Que bem bailam as Mulatas,

que bem bailam o Paturi!

(Gregório de Matos)

Danças

A fofa era uma dança que, segundo depoimentos deixado pelo padre Bento Capeda, num texto sobre

os jesuítas, datado de 1761, o padre Manuel Franco, do Colégio de Olinda PE, 'dançava a fofa, que é dança muito desonesta, com mulheres-damas

Modinha

A Modinha é uma canção lírica, sentimental, derivada da moda portuguesa. Nos fins do séc.

XVIII, em Portugal, a palavra moda tomou sentido genérico e com ela se designavam árias, cantigas ou romances de salão. A voga que essa música

vocal de salão adquiriu no reinado de Maria I se taduziu no trocadilho que se tornou de uso comum

entre cronistas da época, 'era moda, na corte de Maria I, cantar a moda', cujos autores eram

músicos de escola formados na Itália, entre eles Marcos Portugal.

Domingos Caldas Barbosa

Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, provavelmente em 1739 -

Lisboa, 9 de novembro de 1800) foi o criador da Modinha. Mulato

brasileiro, filho de um português com uma angolana, foi enviado para

Portugal em 1763, para estudar em Coimbra. Posteriormente em Lisboa,

celebrizou-se pelas trovas improvisadas ao som da sua viola de

arame. Suas composições estão reunidas no livro Viola de Lereno, pseudônimo que ele adotava. de

corda de arame.

Audição

O manuscrito Modinhas do Brasil, pertencente à Biblioteca da Ajuda de Lisboa, teve sua primeira divulgação no final da década de 1960

em artigo publicado pelo professor Gérard Behágue da Universidade do Texas. Desde então tornou-se referência obrigatória desse gênero.

O manuscrito contém trinta modinhas para duas vozes femininas e baixo-contínuo, datadas do final do século XVIII.

A modinha brasileira, canção lírica nascida na segunda metade do século XVIII, é descendente direta da moda portuguesa e herdou

desta toda sorte de influências musicais. É considerada, juntamente com o lundu, uma das principais raízes da nossa música, sobretudo

da que é produzida nos grandes centros urbanos.

Modinhas do Brasil:

Eliane Aquino, soprano Keila de Moraes, mezzo-soprano Kenny Simões, espineta Edilson de Lima, violão

1. Você se esquiva de mim2. Quem me ver aflito e triste3. Pelo amor de Deus4. Tristemente a vida passa5. Os me deixas que tu dás6. Eu nasci sem coração7. Ganinha, minha ganinha8. Quem me ama para agravar9. Sinto-me aflita10. Vidinha adeus11. Por desabafar saudades12. Choro, padeço, suspiro13. Os desprezos de meu bem14. A minha Nerina gosta dos meus ais15. Se fores ao fim do mundo

16. A saudade que no peito17. Ninguém morra de ciúme18. Eu estando bem juntinho19. É delícia ter amor20. Quem achou o q'eu achei21. Da minha constante fé22. Eu não sei minha constância23. Meu amor, minha sinhá24. Minha mana estou gostando25. Menina você vai hoje26. Homens errados e loucos27. Cupido tirano28. Estas lágrimas sentidas29. Ausente, saudoso e triste30. Não pode a longa distância