2º SEMINÁRIO DE PROTEÇÃO ESCOLAR ÁLCOOL NA ESCOLAlcool-na... · ... educadores e profissionais...

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ÁLCOOL NA ESCOLA: DIMENSÃO DO PROBLEMA E

PROCEDIMENTOS

Prof. Dr. Arthur Guerra de Andrade

Coordenador da Área de Prevenção Programa Estadual de Políticas sobre Álcool

Comitê Estadual de Referência em Saúde Mental SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE SÃO PAULO

2º SEMINÁRIO DE PROTEÇÃO ESCOLAR

03/10/13

Tópicos abordados

• Relevância do tema

• Álcool: uso e consequências

• Adolescência

• O que pode ser feito?

• Movimento Pé no Chão

Rehm J, 2003; OMS, 2009; Carlini E, 2010; 2012; LENAD II, 2013

Panorama geral Mundo

•2 bilhões de usuários

•Uso nocivo de álcool 60+ doenças e lesões

•1,4 bilhões usuários moder.→ potenciais benefícios?

•600 milhões bebedores pesados

Brasil

•1º consumo: em média, aos 12 anos de idade

•Uso no último ano: 50% da população geral

•60% dos bebedores: padrão pesado episódico (4 ou 5

doses em 2 h)

Alunos do ensino fundamental •70% relataram já ter feito uso de álcool na vida

•26% beberam no mês que antecedeu a entrevista

•22% relataram episódio de embriaguez na vida

•10% relatam problemas sociais decorrentes do uso (probls. familiares, violência, faltas à aula)

IBGE, 2012

Uso de álcool por estudantes (1)

Uso de álcool por estudantes (2)

IBGE, 2012

Local de obtenção de bebidas alcoólicas

Percepção dos jovens: preocupação dos pais ao chegar

em casa embriagado

• Realidade preocupante

• Álcool: droga lícita

• Venda disseminada

• Permissividade da família

• Desinformação

Pais, educadores e profissionais de saúde

Dúvidas sobre como orientar os jovens

Cenário

Tópicos abordados

• Relevância do tema

• Álcool: uso e consequências

• Adolescência

• O que pode ser feito?

• Movimento Pé no Chão

Álcool

• Depressor do Sistema Nervoso Central

• Ação direta em diversos órgãos:

O indivíduo

Quantidade Padrão de uso Tipo de bebida

Aspectos sociais

Padrões aceitáveis

Disponibilidade

Fatores sociodemográficos

Idade Gênero Renda

Problemas

Dimensões de uso e problemas

Consumo moderado

OMS, 2010

1 dose padrão (10 g de álcool)

330 ml de cerveja 100 ml de vinho 30 ml de destilado

2 doses por dia

1 dose por dia

1 a 2 doses

• Desinibição

• Ligeira sensação de bem-estar

• Relaxamento

A partir da 3ª dose

• Euforia

• resposta a estímulos • Inadequação de

comportamento

E depois...

• Fala pastosa

• Perda de coord. motora

• Perda da consciência

Relação dose-efeito

Abstinência

Uso experimental

Uso esporádico

Uso freq

Uso freq e pesado

Abuso

Dependência

Nenhum problema

Problemas graves

Padrões de consumo e problemas relacionados

Consequências

Tópicos abordados

• Relevância do tema

• Álcool: uso e consequências

• Adolescência

• O que pode ser feito?

• Movimento Pé no Chão

Adolescência (13 aos 19 anos)

• Funcionamento cognitivo

• Desenvolvimento moral

• Desenvolvimento social

• Comportamento de risco

• Maturação cerebral

Por que os jovens bebem?

• Expectativas positivas

• Características da personalidade

• Busca por efeitos (ex.: ficar descontraído)

• Aceitação por amigos e pelo grupo

• Modelos parentais

Por que os jovens não devem beber?

Sistema Nervoso Central em desenvolvimento

Vias neuronais mais suscetíveis

Comprometimento de várias funções

Quanto + cedo começar a beber, + cedo poderá ter problemas relacionados ao uso

Beber antes dos 21 anos: 6x risco de abuso/dependência

Cada ano de adiamento do início do consumo de álcool poderia 14% o risco de dependência

Fatores protetores Fatores de risco

• Bom desempenho acadêmico

• Religião

• Controles de impulso

• Envolvimento afetivo familiar

• Hábitos saudáveis

• Comunicação clara, sincera

• Discernimento quanto aos papéis de pais e filhos

• Limites e disciplinas no amb. familiar

• Idade > 15 anos

• Mal comportamento na escola

• Habilidades sociais fracas

• Percepções erradas sobre uso/abuso

do álcool

• Falta de envolv. afetivo familiar • Ambiente famil. vulnerável

• Pais c/ histórico de abuso de drogas,

transt. mentais e comportamentos criminais

Quando se preocupar?

•Queda rendimento escolar

•Mudança de comportamento

•Alternância de humor

•Amigos envolvidos com álcool/ drogas

•Envolvim. em brigas, confusões, acidentes

Tópicos abordados

• Relevância do tema

• Álcool: uso e consequências

• Adolescência

• O que pode ser feito?

• Movimento Pé no Chão

Como os educadores devem se comportar?

• Não há mágica

• Informação

• Canal de comunicação

• Evitar pedagogia do terror

• Estabelecimento de acordos e limites

• Supervisão

Ao dialogar com o aluno….

• Explicitar a preocupação com calma

• Evitar julgamentos

• Mostrar que ele deve se responsabilizar p/ poder mudar a situação

• Convide a refletir, ofereça alternativas

• Enfatize que ele é capaz, + ñ exija que se comprometa de imediato

• Estimule autonomia, responsabil. e autoestima

Tópicos abordados

• Relevância do tema

• Álcool: uso e consequências

• Adolescência

• O que pode ser feito?

• Movimento Pé no Chão

Secretarias da Educação, da Saúde e Subsecret. de Comunicação da Casa Civil do Estado de SP Consonância com a Lei nº 14.592/2011 Regulam. a fiscalização (vender, fornecer, permitir)

Estratégia Mobilização de jovens para implantação de ações culturais de prevenção nas escolas

Movimento Pé no Chão

Projeto piloto

•28 escolas (zona sul/SP)

• Sensibilização para corpo docente

•Encontro de pais

• Intervenções culturais preventivas

• Site

Resultados

Professores Sobre prevenção do consumo de álcool consideram

%

“Importante” ou “muito importante” abordar o tema nas escolas

84

Capacitado a abordar o tema 15

Alunos Considerações sobre as oficinas

%

Foram excelentes 75

Foram boas 25

Continuidade

• Distribuição de Guia teórico prático para todas as escolas estaduais de SP

• Videoconferência de lançamento do Guia

• Realização de um curso teórico prático de

educação à distância aberto a professores e gestores de escolas estaduais de SP

• Ativação do site e redes sociais

• Lançamento de concurso para premiação das melhores práticas em prevenção

A prevenção começa na família e na escola!

Dê todo o apoio possível, mas lembre-se de estabelecer limites

Nunca é cedo demais para falar sobre o assunto!

Crianças de 6 anos já sabem quais são os comportamentos socialmente aceitos

Seja modelo!

Suas ações, palavras e opções terão uma grande influência sobre os jovens

Conclusões

www.movimentopenochao.com.br