3. Indústria cultural: emergência da massa, do público, da recepção e do consumo.

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3.

Indústria cultural:

emergência da massa,

do público, da recepção e do consumo

Indústria cultural: empresa de produtos adaptados ao consumo.

produto / mercadoria

consumidor massa

sujeito / objeto

princípio da indústria cultural: cálculo de efeitos

mercadorias

comercialização efeitos

Unidade dos efeitos: a modelagem do todo é idêntica às partes.

Prolongamento do mundo ficcional no mundo empírico.

Vigência do idioma da simplicidade: controle da linguagem cotidiana sobre os discursos.

Onipresença do estereótipo, da repetição.

Unidade de produção: uniformidade e reciprocidade dos produtos dos meios técnicos que se servem de uma só técnica de trabalho

romance ↔ filme

rádio + cinema = televisão

palavra + música + imagem

narrativa ↔ anúncio

Racionalização das técnicas de produção e de distribuição

Técnica na indústria cultural: organização imanente da coisa e sua lógica interna:

reprodução

distribuição

autonomia estética

indústria da ideologia: espetáculos trágicos

tragédias = obras de arteconformismo substitui a consciência

Consumo e entretenimento

Diversão como prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.

Espectador: elimina o contato com a subjetividade.

Consumo não garante usufruto mas privação daquilo que se consome.

Indústria:

(1) emissoras de rádio, cinema, televisão, editoras: sistema unificado de produção da semelhança

(2) mercadorias: produtos do entretenimento (folhetim, música, programas, filmes, revistas)

(3) consumidores: definidos em função dos produtos que consomem

(4) cultura de massa: sistema de economia concentrada de produção da repetição

Domínio da racionalidade técnica: media power

(1) poder do economicamente mais forte: dominação vs. alienação

(2) controle da consciência individual: modelação, padronização e manipulação de consumidores

(3) público: consumidor das mercadorias industriais