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8/14/2019 4- saude mental e a ateno bsica
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A Estratgia de Sade da Famlia e as propostas territoriaisde Sade Mental deslocam para o espao da comunidade aatuao profissional.
Isso faz com que os profissionais se deparem com uma realida-de complexa, estranha a cultura dos profissonais, repleta de di-ficuldades e conflitos. Uma realidade vivencial e social que em-gendra a doena e o sofrimento fsico e mental, os quais pas-
sam a ser vistos como inseparveis dessa realidade.E a surgem as dificuldades, pois a maleta tcnica tradicional,biomdica, no tem instrumentos para operar nessa realidade.Da impotncia surge a onipotncia. Essa realidade confusa, fo-ra de controle, da qual nascem condutas estranhas e incom-preensveis, sofre uma tentativa medicalizante de controle, co-dificando esse sofrimento, ao mesmo tempo informe e multiforme,como doena mental.Acaba por desembocar na Sade mental toda essa realidade que
a sade tradicional no consegue lidar
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ATENDIMENTO HEGEMNICO NA REA DA SADE
COMUNIDADE
EMERGE UMA CONDUTA VISTA COMOESTRANHA, CAUSADORA DE
PROBLEMAS, OU QUESISTEMA DE SADENO CONSEGUE DAR
CONTA
Identificada comodoena mental encaminhadapara atendimentopsiquitrico
O atendimento tradicional funciona no sentido desolucionar de forma corretiva o mau funcionamentoorgnico objetificado enquanto doena mental e nodevolve a situao para a comunidade
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CARACTERSTICAS DESSE TIPO DE ATENDIMENTO
1 NO LEVA EM CONTA A COMPLEXIDADE DAS RELAOES MULTIFATORIAIS DO SO-
FRIMENTO QUE EXISTEM DENTRO DA COMUNIDADE
2- POSSUI UMA VISO ORGANICISTA E BIOMDICA DA DOENA MENTAL VENDO-A CO-MO UMA ENTIDADE ABSTRATA QUE EXISTE INDEPENDENTE DOS INDIVDUOS
3- NO PERMITE AO INDIVIDUO COMPREENDER AS CAUSAS DE SEU SOFRIMENTO
4- TEM IMPLICTA UMA RELAO DE PODER NA QUAL OS PROFISSIONAIS DETM OSABER E OS USURIOS COMO MEROS OBJETOS DESSE SABER
5- IMPEDE A CONSTRUO DE NOVAS FORMAS SUBJETIVAS DE COMPREENDER A SIMESMO E AO MUNDO
6- IMPEDE QUE A COMUNIDADE POSSA SE ORGANIZAR DE FORMA MAIS EFETIVA
7- NO ESTABELECE VINCULOS COM ATENO BSICA OU OUTROS RECURSOS CO-MUNITRIOS
8- ACABA POR MEDICALIZAR PROBLEMAS SOCIAIS
9- OS PROFISSIONAIS TEM PAPEL RGIDOS E DISCIPLINARES
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ALM DISSO....
COMO OS PROFISSIONAIS DE SADE MENTAL ASSUMEM TODA ADEMANDA, E TENDEM AO ATENDIMENTO INDIVIDUAL, TEM SUAS AGENDASSEMPRE LOTADAS E COM GRANDES FILAS DE ESPERAS.
EM CONSEQUENCIA, AS SITUAES SE AGRAVAM DENTRO DACOMUNIDADE, CHEGANDO A UM PONTO INSUSTENTVEL ONDE REQUERI-DA INTERNAO PSIQUITRICA
Em consequncia
Refora e alimenta um sistema de sade mentalfundamentado na hospitalizao psiquitrica.
O que refora o rtulo de doente mental, o estigma dentro dacomunidade e uma subjetividade empobrecida, que provavelmentesofrer novas internaes
oucaso no implique em internao psiquitricaimplica em estigma, rechao e desamparo
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A PROPOSTAS DE SERVIOS EM REDE E DE REDES DE APOIO SOCIAL
COMUNIDADE
conflitossociais
pobreza
violncia
alcoolismo
faltadevnculossociais
drogas
sentimentodeimp
otncia
desemprego
sociedade mais ampla
concentrao de renda
desigualdade social
valor
esco
mpetitiv
os
exclusosocial
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ATENDIMENTO EM REDES
COMUNIDADE
O emergente visto como um fato psicos-cial complexo e multifatorial
Identificada comosofrimento psquico encaminhado paraavaliao em sade
mental
Visa-se realizar um diagnstico amplo da situao de pes-soa, propor intervenes negociadas, sem cumprir manda-tos sociais e reeencaminhar a situao para a comunida-de
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ORGANIZANDO RECURSOS COMUNITRIOS(NOO DE TERRITRIO)(REDES DE APOIO SOCIAL)
UB
ESF
CAPS
ESPECIALI-DADES
REDE DE SERVIOS
Ministrio pblico
poder publico muni-cipal
CMS
Recursoscomunitrios
interse
toriali
dade
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PRINCIPIOS FUINDAMENTAIS DA ARTICULAO ENTRESADE MENTAL E REDE BSICA:
1- Noo de territrio
2- Organizao da sade mental em rede
3- Intersetorialidade
4- Interdisciplinaridade
5- Desistitucionalizao
6- Promoo da cidadania dos usurios
7- Construo da automia possivel de usurios e familiares9- Propiciao de formao de redes de apoio social
10- Acolhimento
12- Participao popular
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A RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA DOS CASOS EXCLUIA LOGICA DO ENCAMINHAMENTO, POIS VISA AUMENTAR A CA-PACIDADE RESOLUTIVA DE PROBLEMAS PELA EQUIPE LOCAL
ISTO FACILITADO PELA FORMAO DE REDES DE APOIO SOCIALCOMUNITRIAS
PARA TANTO NECESSRIO:
1- Conhecer e respeitar a cultura local2- perceber problemas emergentes e comuns a vrias pessoas3- propiciar formas de reunir as pessoas de formas criativas e no centra-das no problema4- Facilitar clima de acolhimento e interao5- Facilitar a descoberta de tarefa em torno da qual o grupo se organize
6- Fomentar o sentimento de cidadania e direito a sade7- Discutir as multideterminaes sociais do sofrimento8- Propiciar eclodir o sentimento de solidariedade9- Propiciar o surgimento de novas formas de subjetividade e sociabilidade
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RESPONSABILADES COMPARTILHADAS ENTRE AS EQUIPES MATRI-CIAIS DE SADE E MENTAL E A REDE BSICA:
1- Desenvolver aes conjuntas priorizando casos de transtornos mentais
severos, abuso de alcool e dorgas, egressos de internaes psiquitricas,tentativas de suicdio e vtimas de violencia domstica intrafamiliar
2- Discutir casos identificados pelas equipes de ateno bsica que necessi-tem de uma ampliao da clnica em relao a questes subjetivas
3- Criar estratgias comuns para abordagem de problemas vinculados aviolncia, abuso de alcool e drogas, reduo de danos nos grupos de risco ena populao em geral
4- Evitar prticas que levem a psiquiatrizao e medicalizao de situaes
individuais e sociais comuns a vida cotidiana5- Fomentar aes que visem a difuso de uma cultura de assistencia nomanicomial, diminuindo o preconceitp e a segregao com a loucura
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6- Desenvolver aes de mobilizao de recursos comunitrios, buscandoconstruir espas de reabilitao psicossocial na comunidade, como oficinas
comunitrias7- Priorizar abordagens coletivas e de grupo como estratgias para atenoem sade mental, que podem ser ddesenvolvidas nas unidades de sadebem como na comunidade
8- Trabalhar o vnculo com as famlias, tornando-as parceiras no tratamentoe buscar constituir redes de apoio e integrao