Post on 21-Dec-2015
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4ª Ficha de Avaliação -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
BIOLOGIA E GEOLOGIA - 11º Ano (Turma C) Agrupamento de Escolas dos Carvalhos Ano letivo 2014 / 2015
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«A capacidade de errar ligeiramente é a verdadeira maravilha do DNA. Sem esse atributo especial, seríamos ainda
uma bactéria anaeróbia e a música não existiria (...). Errar é humano, dizemos, mas a ideia não nos agrada muito, e é
mais difícil ainda aceitar o facto de que errar é também biológico.»
Lewis Thomas.A Medusa e a Lesma, Ed. Nova Fronteira, RJ, 1979
1. Este texto refere-‐se a uma característica dos seres vivos designada por...
(A) seleção natural. (B) reprodução diferencial.
(C) mutação. (D) diferenciação.
2. Ao longo dos tempos tem havido várias formas de explicar a variabilidade das espécies. Se aceitarmos o Fixismo,
devemos esperar:
(A) Fósseis mais simples nas rochas mais antigas. (B) Fósseis mais simples nas rochas mais recentes.
(D) Os mesmos tipos de fósseis nas rochas antigas e recentes (C) Fósseis mais complexos nas rochas mais recentes.
3. Em relação à teoria da evolução, segundo ______ a principal força que promove a evolução é a ______ .
(A)Darwin [...] matriz genética (B)Lamarck [...] a necessidade criada pelo ambiente
(C)Darwin [...] mutação (D)Lamarck [...] reprodução diferencial
4. De acordo com a moderna teoria da evolução, são considerados fatores de evolução:
(A) mutação, crossing-‐over e cruzamento ao acaso. (B) mitose, deriva genética e fecundação.
(C) mitose, segregação cromossómica e seleção natural. (D) mutação, recombinação génica e seleção natural.
(E) mitose, fecundação e seleção natural.
Experiência de Luria e Delbrück
A experiência de Luria e Delbrück, também conhecida por teste de flutuação, foi publicada em 1943 e tornou-‐se um
marco no estudo dos mecanismos responsáveis pelas mutações nos organismos. Em resultado, Max Delbrück e
Salvador Luria ganharam o prémio Nobel da Medicina em 1969.
Na década de 40 do século XX, pensava-‐se que as bactérias eram capazes de alterar o seu DNA em função das
condições do meio ambiente, mas não existiam evidências experimentais. Luria e Delbrück implementaram uma
experiência para testar se as mutações eram:
• pré-‐adaptativas – ocorreriam de forma aleatória, antes de as bactérias serem expostas ao agente de seleção;
• pós-‐adaptativas – resultariam de pressões resultantes do agente de seleção.
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Estas duas hipóteses encontram-‐se representadas na figura 1.
Figura 1 –
Hipóteses
levantadas por
Luria e Delbrück.
Luria e Delbrück inocularam bactérias da espécie Escherichia coli em tubos de cultura distintos. Após o crescimento,
transferiram iguais volumes de cultura celular para placas de Petri contendo agar (meio sólido) e repleto de
bacteriófagos T1 (vírus que destroem as bactérias).
Luria e Delbrück esperavam que as mutações que causam resistência aos bacteriófagos fossem causadas pela
exposição aos mesmos, originando uma distribuição semelhante entre as placas de Petri. Os seus resultados
encontram-‐se representados na figura 2.
Figura 2 – Resultados da
experiência de Luria e
Delbrück. Os pontos nas
placas de Petri
correspondem a colónias
de bactérias que foram
capazes de resistir aos
bacteriófagos.
5. De acordo com os dados, no início da experiência Luria e Delbrück defendiam a hipótese ____, pois esperavam
que as mutações ocorressem ____ da exposição ao agente de seleção.
(A) A (…) antes (B) A (…) em resultado
(C) B (…) antes (D) B (…) em resultado
6. Com base nos resultados da figura 2, é possível verificar que as mutações ocorreram de forma…
(A) … aleatória e são pré-‐adaptativas, pois ocorreram antes do contacto das bactérias com os bacteriófagos.
(B) … aleatória e são pós-‐adaptativas, pois ocorreram depois do contacto das bactérias com os bacteriófagos.
(C) … direcionada e são pré-‐adaptativas, pois ocorreram antes do contacto das bactérias com os bacteriófagos.
(D) … direcionada e são pós-‐adaptativas, pois ocorreram depois do contacto das bactérias com os bacteriófagos.
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7. Relativamente à experiência de Luria e Delbrück, é possível afirmar que…
(A) … nos tubos 2 e 9 os meios de cultura não tinham nutrientes suficientes para a proliferação das bactérias, ao
contrário do tubo 3.
(B) … as possíveis mutações nas bactérias do tubo 4 criaram resistência aos bacteriófagos.
(C) … nas bactérias, as mutações genéticas surgem de forma independente do agente de seleção.
(D) … a seleção natural apenas pode ser aplicada em seres vivos complexos.
8. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, o critério que permite colocar a bactéria
Escherichia coli inequivocamente no reino Monera é…
(A) … ser unicelular. (B) … ser microconsumidor.
(C) … possuir parede celular. (D) … ser constituída por uma célula procariótica.
9. Explica em que medida a experiência de Luria e Delbrück constituiu um forte argumento a favor das ideias de
Darwin, em detrimento das ideias defendidas por Lamarck.
10. O mecanismo de resistência ao bacteriófago T1 está relacionado com uma mutação que ocorre ao nível de um
gene responsável pela síntese de uma proteína membranar que atua como recetor do vírus e que permite a sua
entrada na bactéria.
Explica, numa perspetiva neodarwinista, o aparecimento de novas estirpes de bacteriófagos que são capazes de
infetar as bactérias resistentes.
11. A indústria alimentar tem cada vez mais dificuldade em prevenir e erradicar, por exemplo, a contaminação
fúngica. Esta dificuldade tem levado progressivamente ao uso de fungicidas. No entanto, após anos de uso de
fungicidas, constatou-‐se o aparecimento de fungos resistentes.
Numa perspectiva darwinista, a alteração da resistência aos fungicidas poderia ser explicada como resultante…
(A) da existência, nos fungos, de genes selecionados pela aplicação continuada de fungicidas.
(B) do surgimento de fungos mutantes resistentes, após a aplicação continuada de fungicidas.
(C) da necessidade de adaptação individual dos fungos, em resposta à aplicação continuada de fungicidas.
(D) da sobrevivência diferencial dos fungos mais resistentes à aplicação continuada de fungicidas.
QUEM SÃO OS CROCODILOS DO DESERTO DO SAARA?
Actualmente, conhecem-‐se três espécies de crocodilos em Africa: Crocodylus niloticus (crocodilo-‐do-‐nilo); as outras
duas, Osteolaemus tetraspis (O. tetraspis) e Crocodylus cataphractus (C. cataphractus), habitam florestas e pântanos
das regiões oeste e central do continente africano – Conforme mapa abaixo.
No passado, Crocodylus niloticus (C. niloticus) ocupava uma área geográfica maior, que se estendia ate ao Norte de
Africa e as margens do Mediterrâneo.
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Nesta zona, abundavam lagos e rios que permitiram o seu desenvolvimento, facto sustentado pelos fósseis
encontrados na região. Nessa altura, as diferentes regiões do Saara eram húmidas, adequadas a fauna afrotropical. A
alteração das condições ambientais conduziu ao aparecimento de uma zona muito árida no Saara Central. Este facto
levou a que a fauna afrotropical se deslocasse para Sul. Contudo, em zonas restritas do Sul da Mauritânia, os
crocodilos-‐do-‐nilo sobreviveram até ao presente, constituindo populações isoladas em lagoas de pequenas
dimensões, vulneráveis a extinção. Para identificar as relações filogenéticas existentes entre as populações isoladas e
as outras populações de crocodilo-‐do-‐nilo, foi feito um estudo comparativo de características genéticas de alguns
exemplares de crocodilos. Foram incluídos neste estudo outros exemplares de grupos afins, de Africa e de outros
continentes. Foi analisado e sequenciado o DNA mitocondrial
extraído de tecidos de fígado e de musculo, tendo sido
comparadas as sequencias obtidas para um determinado gene,
permitindo reconstruir
as relações filogenéticas
(Fig. 2.)
Figura 2 – Relações filogenéticas
entre as espécies estudadas.
12. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas à distribuição geográfica
das espécies estudadas e às suas relações filogenéticas.
(A) C. niloticus do Egipto é filogeneticamente mais relacionado com a sua espécie do Sudão do que com a da Gâmbia.
(B) O género Osteolaemus é filogeneticamente menos relacionado com C. cataphractus do que com C. niloticus.
(C) As populações de C. niloticus que habitam o Este africano têm sido sujeitas a pressões selectivas semelhantes.
(D) A semelhança genética entre as populações dos crocodilos da Mauritânia e da Gâmbia é concordante com a sua
proximidade geográfica.
(E) Entre as populações da espécie C. niloticus estudadas não foi verificada divergência filogenética.
(F) Do ponto de vista filogenético, Crocodylus johnsoni da Austrália é mais diretamente relacionado com C. niloticus
do que com C. cataphractus.
(G) Nas populações de C. niloticus do Egipto e do Quenia, o DNA mitocondrial estudado apresenta muitas diferenças
13. No estudo efectuado, o estabelecimento de relações filogenéticas actuais foi feito com recurso a _______,
enquanto a determinação da sua distribuição geográfica passada se fundamentou em argumentos _______.
(A) bioquímicos (…) anatómicos. (B) bioquímicos (…) paleontológicos.
(C) citológicos (…) anatómicos. (D) citologia (…) paleontológicos.
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14. Os crocodilos do Sul da Mauritânia vivem em populações isoladas, em condições ambientais adversas. Relaciona
o isolamento dos crocodilos, nas condições referidas, com a possibilidade de extinção destas populações.
Evolução dos hominídeos
A evolução da nossa espécie é ainda
pouco conhecida. Contudo, a partir
dos dados obtidos através do estudo
dos fósseis encontrados por todo o
globo e de dados moleculares é
possível construir árvores
filogenéticas.
Na figura 3 encontra-‐se uma possível
relação filogenética que terá
conduzido à evolução da nossa
espécie.
Figura 3 – Possível evolução dos hominídeos.
O DNA mitocondrial de humanos modernos foi comparado com o DNA mitocondrial de chimpanzés
(0 primata filogeneticamente mais próximo) e com amostras recolhidas de vários Neandertais, um hominídeo que
desapareceu da Europa há cerca de 28 000 anos, com resultados que podem ser avaliados na tabela I.
Tabela I – Comparação da sequência de DNA
mitocondrial de diferentes organismos. A letra X
indica que o nucleótido de DNA é igual ao da
sequência humana.
15. A classificação apresentada para a evolução dos hominídeos é:
(A) Racional e filogenética (B) Racional e natural. (C) Prática e natural (D) Prática e filogenética
Organismo Sequência de DNA mitocondrial analisado
Humano moderno AATTCCCCGACTGCAATTCACGCACCATCCT Chimpanzé XXXXXXTXATTXXXXXACTGAAAXXXXGXXX Neandertal 1 GGXCTTTTATTCXTCCCTGTAAGTATGCTXC Neandertal 2 GGXXXXXXATTXATCCCCTGTAAXTATGCTT Neandertal 3 XCXXXXXXATTXATCCCCTGTAAXTATGCTT
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16. A partir da árvore filogenética representada na figura 3, podemos concluir que…
(A) … os genéros Paranthropus e Homo têm origem em ancestrais diferentes.
(B) … a espécie mais próxima da nossa é o Homo erectus.
(C) … o género Homo teve origem no género Paranthropus.
(D) … a divergência do género Australopithecus dos géneros Homo e Paranthropus ocorreu há menos de 3,5 M.a.
17. A explicação mais plausível para a elevada variabilidade no DNA mitocondrial das populações humanas dispersas
pelo continente africano é o facto de…
(A) … o homem moderno ter surgido em África e estar há mais tempo a evoluir neste continente.
(B) … o DNA mitocondrial ter uma taxa de mutação superior em África, quando comparado com outros continentes.
(C) … o homem moderno ter surgido em África e estar há menos tempo a evoluir neste continente.
(D) … a seleção natural não operar no DNA mitocondrial dos organismos que habitam o continente africano.
18. Paranthropus aethiopicus, Paranthropus boisei e Homo habilis são designações de três espécies que pertencem à
família Hominidae. Com base nesta nomenclatura, podemos concluir que…
(A) … P. aethiopicus e P. boisei partilham o mesmo restritivo específico.
(B) … P. boisei e H. habilis partilham a mesma ordem.
(C) … P. aethiopicus e H. habilis pertencem ao mesmo género.
(D) … as três espécies pertencem a ordens diferentes.
19. Classifica, como verdadeira (V) ou falsa (F), cada uma das afirmações seguintes tendo como base o estudo
comparativo de DNA mitocondrial (Tabela I).
(A) Existem mais diferenças entre a sequência de DNA mitocondrial do Homem e do Chimpanzé, do que do homem e
do Neandertal 1.
(B) Existem mais diferenças entre as sequências de DNA mitocondrial dos homens Neandertal 2 e 3, do que do
homem moderno e do chimpanzé.
(C) Existem menos diferenças entre as sequências de DNA mitocondrial dos Neandertais 2 e 3, do que dos
Neandertais 1 e 2.
(D) Com base na semelhança entre as sequências, os chimpanzés são mais próximos do Neandertal 1 do que dos
humanos modernos.
(E) Se as sequências de DNA fossem transcritas e traduzidas, a sequência de aminoácidos resultantes seria mais
próxima entre os chimpanzés e o homem moderno do que entre este o Neandertal 1.
(F) O Neandertal 2 e o Neandertal 3 devem partilhar um maior número de órgãos homólogos do que o Neandertal 1
e o 2.
(G) O RNA resultante da transcrição do DNA mitocondrial humano analisado terá menos nucleótidos de uracilos do
que o resultante da transcrição do DNA mitocondrial do chimpanzé.
(H) Uma vez que as sequências de DNA analisadas não são iguais, estes dados contrariam a teoria da evolução a
partir de um ancestral comum.
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20. Faz corresponder a cada uma das letras de A a E, que correspondem a afirmações relativas à evolução da espécie
humana, um dos números romanos da chave. Utiliza cada letra apenas uma vez.
Afirmações:
(A) Numa população de hominídeos há características que são transmitidas à descendência e que resultaram de
modificações que os organismos sofreram para responder às variações ambientais.
(B) A espécie humana permanece imutável no tempo desde o momento da sua criação.
(C) Numa população de hominídeos da mesma espécie, os indivíduos que apresentam características mais
vantajosas conseguem adaptar-‐se de forma mais eficaz às variações do meio.
(D) O Homo sapiens resulta de mecanismos evolutivos que atuaram ao longo do tempo.
(E) Ao nível do material genético ocorrem mutações que podem promover o aparecimento de novos genes e,
consequentemente, a produção de fenótipos que permitem uma melhor adaptação ao meio.
Chave:
1. Darwinismo 2. Fixismo 3. Fixismo e darwinismo 4. Lamarckismo 5. Neodarwinismo
6. Fixismo e neodarwinismo 7. Lamarckismo, darwinismo e neodarwinismo 8. Lamarckismo e neodarwinismo
Os elefantes estão em perigo de extinção?
Os elefantes estão muito ameaçados (destruição
do habitat e caça pelo marfim. Os elefantes
indianos -‐ Elephas maximus – são relativamente
dóceis e fáceis de domesticar, ao contrário dos
seus parentes africanos -‐ Loxodonta africana.
Os elefantes africanos são maiores que as
variedades asiáticas e têm orelhas mais
desenvolvidas, uma adaptação que permite
libertar calor em condições de altas temperaturas.
Figura 4 –Representação das três hipóteses (I, II e III), referentes ao
aparecimento das duas espécies atuais.
21. Relativamente à figura, indica em qual dos diagramas, I, II e III se observa:
(A) a. existência de um ancestral comum às duas espécies atuais de elefantes
(B) alterações da morfofisiologia dos elefantes com o passar dos anos sem existência de um ancestral comum
(C) imutabilidade das espécies ao longo do tempo
22. Os diagramas I, II e III correspondem, respectivamente, às teorias:
(A) Darwinismo, Catastrofismo e Fixismo (B) Lamarckismo, Fixismo e Darwinismo
(C) Fixismo, Lamarckismo e Darwinismo (D) Fixismo, Lamarckismo e Catastrofismo
(E) Lamarckismo, Fixismo e Catastrofismo
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23. Os mecanismos propostos por Lamarck e Darwin explicam o maior desenvolvimento das orelhas dos elefantes
africanos. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) Para Darwin os elefantes desenvolveram orelhas maiores através da sua utilização continuada para perder calor.
(B) Os elefantes apresentavam orelhas desenvolvidas porque o seu aumento tinha vantagem na termorregulação dos
elefantes, diria Darwin.
(C) Segundo Lamarck, a alteração do ambiente permitiu uma maior reprodução dos elefantes de orelhas grandes.
(D) Para ambos os autores, Darwin e Lamarck, foram as condições ambientais que determinaram o aumento das
orelhas dos elefantes africanos.
(E) Segundo Darwin, a necessidade transformou os elefantes de orelhas pequenas em elefantes de orelhas grandes.
(F) Lamarck defenderia que as orelhas se desenvolveram nos elefantes como resposta ao esforço de manterem
constante a sua temperatura interna.
(G) Na população ancestral já haveria diferenças no tamanho das orelhas dos elefantes, segundo Darwin.
(H) Segundo Darwin, para sobreviverem, os elefantes adaptaram-‐se a um clima muito quente.
24. Relativamente à morfologia dos membros anteriores da baleia (A-‐I), do morcego (B-‐II) e das barbatanas peitorais
de um peixe (C-‐III),podemos afirmar que:
(seleciona a opção correta)
(A) A, B e C são homólogas.
(B) A, B e C são análogas.
(C) A e C são homólogas e B é análoga de A.
(D) A e B são homólogas e C é análoga de A.
Figura 5
25. Certos argumentos apoiam indiretamente a evolução dos seres vivos. Utiliza a chave para os identificar:
Chave:
1. Paleontológicos 2. Anatómicos 3. Bioquímicos 4. Embriológicos 5. Citológicos
Argumentos:
(A) A hemoglobina cristaliza diferentemente, conforme a espécie.
(B) O sistema nervoso é, fundamentalmente, constituído da mesma maneira em todos os vertebrados.
(C) O DNA humano combina-‐se com cerca de 25% de DNA de rato e de cordeiro e só 5 % de peixe.
(D) Os fósseis encontrados nas camadas mais antigas dizem respeito a seres relativamente rudimentares.
(E) O coração dos mamíferos é inicialmente um tubo em S com duas cavidades, semelhante ao coração dos peixes.
(F) No homem e no chimpanzé, as cadeias alfa da hemoglobina são idênticas
(G) Existem atualmente vestígios de membros nos esqueletos de certas cobras.
(H) Numa fase inicial do seu desenvolvimento, todos os vertebrados apresentam cauda que depois não se
desenvolve em alguns grupos.
(I) A síntese proteica é idêntica nos procariontes atuais.
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Em 1939, um investigador da indústria farmacêutica Suíça, descobriu que o
DDT (diclorodifenol-‐tricloro-‐etano) era muito eficiente como inseticida.
Durante a 2ª Guerra mundial, existiam duas doenças graves que afetavam
os soldados e em que intervinham insetos: a malária (transmitida por
mosquitos) e a febre tifoide (transmitida por piolhos). O DDT foi utilizado pelas tropas e generalizou-‐se depois da
Guerra. Numa 1ª fase de utilização, as populações de insetos diminuíram, mas depois aumentaram de novo.
Verificou-‐se, então, que alguns insetos tornaram-‐se resistentes.
Investigações posteriores vieram demonstrar que as aves, que se alimentavam de insetos ou de outras substâncias
contaminadas com DDT, estavam também a desaparecer e que este produto armazenava-‐se na gordura dos
organismos, nomeadamente mamíferos, causando graves danos. Mesmo depois de proibida a utilização do DDT,
durante muitos anos, os solos, a água e muitos organismos sofreram o efeito devastador deste produto.
26. Em resposta ao DDT, os mosquitos desenvolveram resistência, tornando-‐se _____e, pela lei_____, passaram essa
característica aos descendentes.
(A) menos aptos (…) do uso e do desuso. (B) mais aptos (…) da herança dos caracteres adquiridos.
(C) mais aptos (…) do uso e do desuso. (D) menos aptos (…) da herança dos caracteres adquiridos.
27. Segundo _____, na população de mosquitos ______ alguns que eram resistentes ao DDT. Estes reproduziram-‐se
mais, deixando mais descendentes.
(A) Darwin (…) surgiam (B) Neodarwinismo (…) surgiram
(C) Darwin (…) começaram a existir (D) Neodarwinismo (…) existiam
28. O ____ da população alterou-‐se porque determinados genes tornaram-‐se mais _____ em detrimento de outros
que se tornaram______.
(A) fundo genético (…) frequentes (…) menos frequentes. (B) tamanho (…) raros (…) mais frequentes.
(C) tamanho (…) frequentes (…) menos frequentes. (D) fundo genético (…) raros (…) menos frequentes.
29. Numa perspetiva neodarwinista, a vantagem evolutiva dos mosquitos ao DDT deveu-‐se à...
(A) seleção natural exercida sobre a população. (B) necessidade de sobreviver num ambiente adverso.
(C) adaptação individual à alteração ambiental. (D) ocorrência de mutações na população ancestral.
30. O gene que permite a resistência dos insetos resultou de __________ , tendo de seguida sido transmitido aos
descendentes graças ao fenómeno de __________ .
(A) Crossing-‐over (…) recombinação genética (B) Mutação (…) fecundação
(C) Mutação (…) recombinação genética (D) Crossing-‐over (…) fecundação
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O diagrama da figura 6 mostra
uma organização sistemática
de diferentes grupos
taxonómicos. A letra a
corresponde à categoria
taxonómica considerada como
unidade biológica fundamental
de classificação.
Figura 6
31. Classifica, verdadeira (V) ou falsa (F), cada uma das afirmações seguintes relativas à
organização sistemática apresentada no diagrama da figura 6.
(A) Há menor grau de parentesco entre os seres pertencentes ao taxon c do que os seres
pertencentes ao taxon e.
(B) O taxon d indica Ordem.
(C) No diagrama estão representadas quatro famílias.
(D) Os organismos do grupo c1 possuem entre si um ancestral comum mais recente que os
organismos do grupo c2.
(E) A diversidade de seres vivos aumenta do taxon d para o taxon e.
(F) A nomenclatura binominal aplica-‐se ao taxon b.
(G) Os seres vivos do taxon a apresentam um maior número de características em comum.
(H) Os seres pertencentes ao taxon c apresentam maior diversidade de características do
que os seres pertencentes ao taxon e.
32. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker, um ser vivo é incluído inequivocamente no Reino Animal
se for...
(A) ... eucarionte e heterotrófico. (B) ... eucarionte e se se alimentar por ingestão.
(C) ... multicelular e heterotrófico. (D) ... multicelular e se se alimentar por ingestão.
Bom trabalho!!!
Questões de escolha múltipla 5 pontos
Verdadeiro e Falso / Legenda / Correspondência / Ordenação 1 ponto por item
Exceção: Questão 22, 2 pontos por item
Questões de desenvolvimento 13 pontos