Post on 12-Aug-2015
MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
por Francisco Baião (dos „Irmãos Charrua‟) e Manuel Aleixo (Mostra de um simples trabalho entre Amigos que se encontram, cantam, gravam e editam um CD
familiar para partilhar com Amigos... Uma MOSTRA, como centenas de outros espalhados pelo
Alentejo...).
Capa do CD
Capa alternativa do CD, com joraga de lado e os Artistas: Francisco Baião Charrua e Manuel de
Sousa Aleixo. Em fundo, brasão da Freguesia de São Matias, Beja
Igreja de São Matias
MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA por Francisco Baião e Manuel Aleixo
CD com 22 MODAS (ver mais músicas e letras: AQUI)
01 Dá-me uma gotinha d'Água
02 Levanta a saia, Mariana
03 Abraço ao Alentejo
04 Maria da Rocha
05 Mas que praias
06 Ceifeira
07 Linda Noiva tem Portel
08 Verão
09 Ó rama ó que linda rama
10 Olha a noiva se vai linda
11 Vila de Frades
12 Vou-me embora vou partir
13 Oh Moura linda
14 Trago Alentejo na voz
15 Que inveja tens tu das Rosas
16 Nossa Senhora do Carmo
17 Mértola Vila Morena
18 Ao romper da bela aurora
19 Cantarinhas de Beringel
20 Castelo de Beja
21 Com que letra se escreve Maria
22 Mexicano
Música Tradicional Alentejana por Francisco Baião e Manuel Aleixo
São Matias - Beja - 2011
Algumas dezenas de MODAS gravadas no estúdio caseiro do Manuel Alexandre, em São Matias, Beja,
nalgumas horas - Fora d'Horas...
A abrir, a canção mais recente... VIVER A VIDA
(para OUVIR pode clicar no título ou AQUI na imagem)
Letra de Dona Antónia Carvalho;
Música e voz de Manuel Alexandre, São Matias, Beja.
«A D. Antónia hoje passou pelo meu escritório e deixou-me esta coisa assim muito simples. Eu prometi juntar a musica.
15 de Novembro de 2011 - Manuel Alexandre»
VIVER A VIDA
Oh vida dai-nos a vida
Que valha a pena viver
Há muito quem viva a vida E outros vivem sem saber
Desde o princípio da vida
Que a vida nos dá o Ser
Tudo na Vida tem vida Tudo na Vida é viver
Vai vivendo a Tua vida
E não olhes para trás Que uma vida bem vivida
É a vida de amor e Paz
Dona Antónia Carvalho, em 15 de Novembrode 2011
Pode ver outro poema da D. Antónia: http://www.joraga.net/iBrito/pags/05outrosPoetasSMatias06.htm
Música Tradicional Alentejana
por Francisco Baião e Manuel Aleixo
São Matias - Beja - 2011
Pode ouvir: Dá-me uma gotinha d'Água
Pode ver mais quadras do Cancioneiro das Fontes em:
http://www.joraga.net/pags/61fontes1.htm Se quiser ver mais do CANTOS e enCANTOS das FONTES,
PODE ver: http://www.joraga.net/pags/61fontes.htm
DÁ-ME UMA GOTINHA D'ÁGUA Fui à fonte beber água Achei um raminho verde Quem o perdeu tinha amores Quem o perdeu tinha amores
Quem o achou tinha sede! Dá-me uma gotinha d‟água Dessa que eu oiço correr! Entre pedras e pedrinhas, Entre pedras e pedrinhas, Alguma gota há-de haver! Alguma gota há-de haver, Quero molhar a garganta, Quero cantar com‟a rola Quero cantar com‟a rola Como a rola ninguém canta!
Daqui até à malhada Lindos beijos lhe vou dando Já cá levo a minha noiva Já cá levo a minha noiva Já me posso ir andando Dá-me uma gotinha d‟água Dessa que eu oiço correr Etc.
Marianita
SE FORES ao Alentejo Se fores ao Alentejo, pergunta pela Mariana. É uma moça baixinha que até no cantar tem fama. Marianita é baixinha Usa a saia abana, abana Quero com isto dizer-te Levanta a saia, Mariana Levanta a saia, Mariana Debaixo dessa sombrinha
Tenho-te dito mil vezes Marianita hás-de ser minha.
Vamos todos a cantar
Meu Alentejo Como tu não há igual Há muito que te não vejo
A cantar por Portugal Vamos todos a cantar Esta canção de alegria Dar as mãos e sonhar Amanhã é outro dia
Dia de felicidade Aquele que vai nascer Minha terra que saudade Minha terra que saudade Cantemos para esquecer Meu Alentejo
Tu és planície sem par Só tu sentes o desejo Vem toda a gente a cantar Meu Alentejo Como tu Não há igual Há muito que te não vejo
A cantar por Portugal Vamos todos a cantar... Duas vezes e acaba (Hino de "os Chaparros", de Santiago do Cacém)
Maria da Rocha
http://terradosespantos.blogspot.com/2009/03/o-tempo-
escultor.html
Ver tb:
http://wencesmc.web.interacesso.pt/delgado1tx.htm
Maria da Rocha, Do alto rochedo,
Quem namora a Rocha, quem namora a Rocha,
Namora-a sem medo.
Namora-a sem medo, Medo de ninguém, Maria da Rocha, Maria da Rocha, Da rocha, meu bem. Tu vê lá se queres, Tu vê lá se querias, Que no mundo inteiro, que no mundo inteiro. Não faltam Marias.
E não faltam Marias, Não faltam mulheres, Tu vê lá se querias, Tu vê lá se querias, Tu vê lá se queres.
Quando luxa a filha, Luxa o pai também, Maria da Rocha, Maria da Rocha, Da Rocha meu bem.
Mas que praias
http://jenifferjornalista.blogspot.com/2010/02/com-calorao-
ir-praia-noite-virou-rotina.html
Ai que praias tão lindas, tão belas, 'ra meia noite, estava a sonhar, Assentado no barco mais ela , Namorando ao fresco luar.
Ceifeira
Pedro Flora
http://olhares.aeiou.pt/ceifeira-do-alentejo-
foto958736.html
Ceifeira, Linda Ceifeira
O sol é que alegra o dia, Pela manhã quando nasce. Ai de nós o que seria Se o sol um dia faltasse! Ceifeira, linda ceifeira!
Eu hei-de casar contigo! Lá nos campos, secos campos, À calma ceifando o trigo À calma ceifando o trigo Pela força do calor! Ceifeira, linda ceifeira
Hás-de ser o meu amor! O tempo atrasado esquece... E a mim ao pensar me vem.. Todo erro se conhece Quando remédio não tem!
Linda Noiva tem Portel
Serra do Mendro
Natureza | Serras Localizada no limite dos distritos de Évora e Beja, entre
Vidigueira e Portel. É uma serra fortemente arborizada que pertence ao Maciço Antigo a sul do Tejo. É uma ramificação
da serra de Portel. http://www.lifecooler.com/Portugal/natureza/SerradoMendro
Linda Noiva tem Portel És tu ó serra do mendro (Mi + La + Si +) Vestida de malmequer (La + Si + Mi +)
E raminhos de aloendro
Teu nome custou á vida Está escrito no papel
E no mundo és conhecida Pela serra de Portel
És linda na primavera
Os campos mudam de cor E chegam as andorinhas
Na serra há tanta flor
De loucuras ou ciúmes De alecrim és perfumada
Ó Serra de pão e lume De portel moira encantada
Linda Noiva tem Portel
És tu ó serra do mendro Vestida de malmequer
E raminhos de aloendro
Teu nome custou á vida Está escrito no papel
E no mundo és conhecida Pela serra de Portel
Verão
http://bloguemargarida.blogspot.com/2010/10/dourado-
azeitona.html
Verão
Brasa dourada e celeste Esvaiu do campo agreste
Doirando mais as espigas Ceifeiros corpos curvados
Ceifando e atando em molhos A bênção loira da vida
Meu Alentejo
Enquanto isto se processa O Sol ferido e sem pressa
Queima mais até as bronzear O Suor rasga a camisa
Homem queimado mais fica E a vida é feita de brasa.
O calor castiga os corpos
Os ceifeiros vão ceifando Sem para o seu labor
O seu cantar é dolente É certo que é boa gente
Tem mais sol e tem mais cor
Instrumental
Meu Alentejo Enquanto isto se processa
O Sol ferido e sem pressa Queima mais até as bronzear
O Suor rasga a camisa
Homem queimado mais fica E a vida é feita de brasa.
(Duas vezes e termina)
Ó rama ó que linda rama
http://www.esec-tomas-
cabreira.rcts.pt/acanto.tc/actividades/repertoriopautas/
oramadaoliveirag.jpg
Ó rama, ó que linda rama, Ó rama da oli veira! O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira! Que anda aqui na roda inteira, Aqui e em qualquer lugar, Ó rama, que linda rama, Ó rama do olival!
Eu gosto muito de ouvir Cantar a quem aprendeu. Se houvera quem me ensinara, Quem aprendia era eu! Não m'invejo de quem tem Parelhas, éguas e montes;
Só m'invejo de quem bebe A água em todas as fontes. Fui à fonte beber água, Encontrei um ramo verde; Quem o perdeu tinha amores, Quem o achou tinha sede.
Debaixo da oliveira Não se pode namorar; A folha é miudinha, Deixa passar o luar.
Olha a noiva se vai linda
OLHA A NOIVA SE VAI LINDA Anda cá para os meus braços Se bom filho queres ser Os meus braços dão saúde, A quem está, a quem está Para morrer OLHA A NOIVA SE VAI LINDA NO DIA DO SEU NOIVADO TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA, TAMBÉM QUERIA SER CASADO SER CASADO E TER JUIZO ACHO QUE É BONITO ESTADO TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA, TAMBEM QUERIA SER CASADO Menina tire a camisa Que tem á sua Janela Que a camisa sem a gola Lembra-me , lembra-me A dona sem ela OLHA A NOIVA SE VAI LINDA NO DIA DO SEU NOIVADO TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA, TAMBÉM QUERIA SER CASADO SER CASADO E TER JUIZO ACHO QUE É BONITO ESTADO TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA, TAMBEM QUERIA SER CASADO Adeus vila de Portel Tão longe me vais ficando Minha boca, se vai rindo Meus olhos, meus olhos Se vão chorando OLHA A NOIVA SE VAI LINDA NO DIA DO SEU NOIVADO TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA, TAMBÉM QUERIA SER CASADO SER CASADO E TER JUIZO ACHO QUE É BONITO ESTADO TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA SER TAMBÉM EU QUERIA, TAMBEM QUERIA SER CASADO
Vila de Frades
http://espacoememoria.blogspot.com/2010/12/as-
festas-baquicas-de-vila-de-frades.html
http://pracadarepublica.weblog.com.pt/talhas
%20na%20adega%20vila%20de%20frades.jpg
“Vila de Frades” INSTRUMENTAL
Um sangue rubro dessa sua cor O seu perfume no seu paladar Canta o Alentejo os seus sabores Esse desejo de saber cantar Vila de Frades já não tem abades Mas tem adegas que são catedrais
Os seus palhetes são brilharetes São de beber e chorar por mais (duas vezes ) São de beber e chorar por mais Nossas gargantas são o seu caminho Cantam os melros cantam os pardais Cantamos nós à festa do vinho
Vila de Frades já não tem abades Mas tem adegas que são catedrais Os seus palhetes são brilharetes São de beber e chorar por mais (duas vezes)
Pacata pura sem grandes alardes Também outrora tomada à moirana Branca e singela é Vila de Frades Nesta planície linda alentejana Vila de Frades já não tem abades Mas tem adegas que são catedrais Os seus palhetes são brilharetes São de beber e chorar por mais (três vezes e termina)
Vou-me embora vou partir
http://almadaplanicie.blogspot.com/2010/03/vou-
me-embora-vou-partir.html
Vou-me embora, vou partir mas tenho esperança de correr o mundo inteiro, quero ir quero ver e conhecer rosa branca e a vida do marinheiro sem dormir
E a vida do marinheiro branca flor que anda lutando no mar com talento adeus adeus minha mãe, meu amor eu hei-de ir hei-de voltar com o tempo
Abraço ao Alentejo
http://farm4.static.flickr.com/3561/3309385573
_c1b0600db8.jpg
Vamos todos a cantar, esta canção de alegria Dar as mãos e sonhar, que amanhã é outro dia Dia de felicidade, daquele que vai nascer
Minha terra que saudade, minha terra que saudade Cantemos para esquecer.
(Refrão)
Meu Alentejo, tu és planície sem paz Só tu sentes e eu desejo, ver toda a gente a cantar
Meu Alentejo, como tu não há igual Há muito que te não vejo, a cantar por Portugal. Vamos todos a cantar, esta canção de alegria Dar as mãos e sonhar, que amanhã é outro dia Dia de felicidade, daquele que vai nascer Minha terra que saudade, minha terra que saudade Cantemos para esquecer.
(Refrão)
Meu Alentejo, tu és planície sem paz Só tu sentes e eu desejo, ver toda a gente a cantar Meu Alentejo, como tu não há igual Há muito que te não vejo, a cantar por Portugal. Vamos todos a cantar, esta canção de alegria
Dar as mãos e sonhar, que amanhã é outro dia Dia de felicidade, daquele que vai nascer Minha terra que saudade, minha terra que saudade Cantemos para esquecer.
Oh Moura linda
http://www.portaldemoura.com/index.php?id=
16&option=com_content&task=view
Oh Moura Linda Linda Terra que te beija, O Ardila e Guadiana! Às outras causas inveja, Linda vila alentejana! Ó Moura linda de graça infinda,
Como tu outra não vi! Simples singela, és sempre bela, És sempre bela, como belo é tudo em ti! Os teus prados verdejantes, Salpicados de papoilas! Tornam-se mais cativantes, Se os mondam lindas moçoilas!
Ó Moura linda de graça infinda, Como tu outra não vi! Etc.
Trago Alentejo na voz
http://defado.blogspot.com/2010/07/trago-
alentejo-na-voz.html
Trago Alentejo na Voz (António Zambujo)
Trago Alentejo na Voz
Trago Alentejo na Voz Do cantar da minha gente
Ai rios de todos nós
Que te perdes na corrente
Ai rios de todos nós
Que te perdes na corrente
Ai planícies sonhadas Ai centenas de olivais
Ai ventos na madrugada
Que me transcendem demais Ai ventos na madrugada
Que me transcendem demais
AMIGOS, AMIGOS PAPOILAS DE TRIGO
SÓ EU LÁ AS TENHO E DE BRAÇO DADO
CONTIGO A MEU LADO
É DE LÁ QUE EU VENHO
E DE BRAÇO DADO
CANTANDO AO AMOR GUARDAMOS O GADO
PAPOILAS EM FLOR
QUE O VENTO NUM BRADO REFESCA O CALOR
E DE BRAÇO DADO CONTIGO A MEU LADO
CANTAMOS AMOR
Ai rebanhos de saudades Que deixei naqueles montes
Ai pastores que ansiedades Bebendo a água nas fontes
Ai pastores que ansiedades
Bebendo a agua nas fontes
Ai sede das tardes quentes Ai lembrança que me alcança
Ai terra prenha de gente Nos olhos de uma criança
Ai terra prenha de gente
Nos olhos de uma criança
AMIGOS, AMIGOS PAPOILAS DE TRIGO
SÓ EU LÁ AS TENHO
E DE BRAÇO DADO CONTIGO A MEU LADO
É DE LÁ QUE EU VENHO
E DE BRAÇO DADO CANTANDO AO AMOR
GUARDAMOS O GADO PAPOILAS EM FLOR
QUE O VENTO NUM BRADO
REFESCA O CALOR E DE BRAÇO DADO
CONTIGO A MEU LADO CANTAMOS AMOR
Levanta a saia, Mariana
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags09_
pautas_09_CSerpa_MRitaOPC/0523_CdeSerpa_MritaCortez
_p230_091_MarianitaESbaixinha.htm
MARIANITA ÉS BAIXINHA Marianita és baixinha Ai roja a saia pela lama
Ai tenho-te o dito mil vezes Ai levanta a saia, Mariana. Levanta a saia, Mariana Ai, debaixo desta sombrinha Ai, tenho-te o dito mil vezes Ai, Marianita és baixinha.
Se tu não foras Mariana Ai não vinhas aos braços meus, Ai, assim, como és Mariana Ai, Marianita, adeus, adeus. Marianita, adeus, adeus, Ai, adeus p´ra toda a semana, Ai não vinhas aos braços meus Ai, se tu não foras Mariana.
Nossa Senhora do Carmo
NOSSA SENHORA DO CARMO
Senhora Que és padroeira Da nossa terra Hospitaleira Nossa Senhora do Carmo Que está lá no seu altar Todos lá vamos ajoelhar E a cantar, a cantar, vamos rezar Pedimos A uma voz Nossa Senhora
Rogai por nós Nossa Senhora do Carmo Que está no seu altar Etc.
Mexicano
Mexicano (Fá +) Eu sou Mexicano
Um doido mundanom que sonha afinal (Dó +)
Quis ser vagabundo , Pra dar volta ao mundo P'ra ver Portugal (Fá + Fá +) Vi lindas colinas Paisagens divinas Jardins de encantar (Dó +) e no ribatejo senti o desejo e fui cavalgar (Fá +) (La # + Fa+ =» Dó +)
Ai, eu não vi ainda Terra mais linda (Fá +) O Povo toureiro Atrás do matreiro, em nuvens de pó Só é um valente Em pegar de frente
Sem medo e sem dó Há vinho, há fado Fandango dançado O amor em explendor E loiras amei, morenas beijei Perdidas de amor Ai, eu não vi ainda
Terra mais linda...
Nota de M. Aleixo:«O "mexicano"... é sobretudo uma recordação da minha infânica, porque me lembro do
Francisco Charrua a cantar nos altifalantes que anunciavam os cinemas intenerantes e que também passavam por
S.Matias. Perguntei-lhe se ele lembrava da letra e depressa
reconstruimos a canção. Tem gente em São Matias que se lembra dos bons momentos do Francisco a cantar nos
teatros. O Mexicano ficou na minha memória e na de muitos são matienses e, cantada por ele, é magnifica.»
Que inveja tens tu da rosa
Que inveja tens tu da rosa Trabalhei enquanto pude, levantei a minha enxada. perdi no campo a saúde, não posso perder mais nada. Que inveja tens tu da rosa, se és linda como elas são?
A rainha das «felores» tratadas por tuas mãos. Tratadas por tuas mãos, pelas tuas mãos mimosas. Se és linda como elas são, que inveja tens tu da rosa?
Ai de mim tanta laranja
http://www.joraga.net/gruposcorais/
pags10_pautas_10_PadreMarvao/pautas_
EstudosCante_PMarvao_006_606%20_ AidemimtantaLaranja.htm
AI TE MIM TANTA LARANJA Se passares a Portel,
Repara logo á entrada Está lá uma Laranjeira Q´inda não foi abalada Ai de mim tanta laranja Tanta silva tanta amora Tanta menina bonita (Coro) E eu sem ter nenhuma agora Eu seu sem ter nenhuma agora Minha mãe filhas não tem Ai de mim tanta laranja (Coro) Que esta laranjeira tem
A Laranja quando nasce Nasce logo redondinha Também tu quando nasceste Nasceste para ser minha Ai de mim tanta laranja Tanta silva tanta amora Tanta menina bonita (Coro) E eu sem ter nenhuma agora Eu seu sem ter nenhuma agora Minha mãe filhas não tem Ai de mim tanta laranja (Coro) Que esta laranjeira tem
Eu já disse á laranjeira Que não desse mais flor Pode passar sem laranjas Como eu passo sem amor
Ai de mim tanta laranja Tanta silva tanta amora ...
ALDEIA DA LUZ
http://www.pportodosmuseus.pt/?p=16695
ALDEIA DA LUZ Adeus o casas branquinhas, ruas estreitinhas quintais e hortas
Adeus telhados baixinhos, adeus óninhos são coisas mortas Adeusóo vid'a pulsar, adeus lugar qu'eu nunca esqueço Eras pequena demais, dizem os tais qu'é o progresso
Fica na minha memoria passou a história, ja não seduz Porém enquanto eu viver não te vou esquecer, Aldeia da Luz Aldeia da Luz agora chegou a hora da despedida Eu nunca mais te hei-de ver nem vai nascer em ti mais vida Em nome do que há-de vir tu vais partir, alguém te leva Vá lá diz adeus ao mundo
vai para o fundo do lago d'Alqueva Ficas na minha memória passou a história, ja não seduz Porém enquanto eu viver não te vou esquecer, Aldeia da Luz...
Alqueva
Alqueva “in popular” Já minha avó me dizia
O meu pai me confirmava Ao lume da chaminé Vão regar o Alentejo Onde estás que eu não te vejo Mas desta vez é que é. Já lá vem um bate sermão E vem outro diz que não Lá fica a obra parada Ás vezes penso pr‟ra mim Mas porque é que eu sou assim Já não acredito em nada ALQUEVA
TANTA GENTE TANTA MÁGOA TANTA TERRA A PEDIR ÁGUA TANTA CEIFA POR FAZER ALQUEVA NASCI, CRESCI E VIVI COM A ESPERANÇA POSTA EM TI MAS VOU PARTIR SEM TE VER Promete vida de sonho E um futuro tão risonho Com um ar tão decidido Pois a água prometida Para lavar a nossa vida
É só a que tem chovido O projecto do Alqueva Quem te tráz e quem te leva Fazem tantas diabruras E agora para terminar
Ainda tinham que inventar Essa história das gravuras ALQUEVA TANTA GENTE TANTA MÁGOA TANTA TERRA A PEDIR ÁGUA TANTA CEIFA POR FAZER
ALQUEVA NASCI, CRESCI E VIVI COM A ESPERANÇA POSTA EM TI MAS VOU PARTIR SEM TE VER
Ao Romper da Bela Aurora
Ao Romper da Bela Aurora Ao romper da bel‟aurora,
sai o pastor da choupana.... vem gritando em altas vozes Muito padece quem ama Meu lírio roxo Muito padece quem ama Muito padece quem ama Mais padece quem namora Sai o pastor da choupana Ao romper da bela aurora Meu lírio roxo Ao Romper da Bela Aurora
Gosto de quem canta bem É uma prenda bonita Não empobrece ninguém Assim como não enrica Assim como não enrica Não empobrece ninguém È uma prenda bonita Gosto de quem canta bem Meu lírio roxo Assim como não enrica
Bago de milho redondo
http://nutrilobo.blogspot.com/2010/10/hoje-
eu-vou-falar-sobre-milho.html
Bago de milho redondo Semeei no meu quintal
A semente de um repolho Nasceu um velho careca Com um abatata no olho Bago de milho redondo Rega o pé aí rega o pé Já não tenho quem me queira Queres-me tu oh meu José Queres-me tu oh meu José Queres-me tu oh meu Francisco Bago de milho redondo Rega o pé ao malvaísco
Oh minha mãe minha mãe Oh minha mãe minha amada Quem tem uma mãe tem tudo Quem não tem mãe não tem nada Bago de milho redondo Rega o pé aí rega o pé Já não tenho quem me queira Queres-me tu oh meu José Queres-me tu oh meu José Queres-me tu oh meu Francisco Bago de milho redondo Rega o pé ao malvaísco
http://www.hotfrog.pt/Empresas/Amilcar-
Grilo-Dancante
Cantarinhas de Beringel
Vicente Rodrigues nasceu a 2 de
Novembro de 1910 e faleceu em 12 de
Janeiro de 1982. Natural de Alcáçovas, residiu desde tenra idade até ao fim dos
seus dias, na Vila do Torrão.
Cantarinhas de Beringel Autor: Vicente Rodrigues Concelho: Alcácer do Sal
http://clientes.netvisao.pt/josant16/vicente.htm Cantarinha de Beringel de fresco barro encarnado da água doce fazes mel da fresca doce gelado ai e essa tua esbelteza que uma tal graça encerra foi roubá-la a Natureza prás moças da minha terra. Cantarinha de Beringel minha linda cantarinha pequenina graciosa
delicada donairosa ai toda tão maneirinha as moças da minha terra modeladas a cinzel pequeninas delicadas são como tu engraçadas cantarinhas de Beringel. Quando o sol no horizonte vai morrendo p‟la tardinha lá vai a moça prá fonte à cabeça a cantarinha ai a moça é tão formosa qual bonequita de louça
mas não sei qual mais airosa se a cantarinha se a moça. http://lena-life.blogspot.com/2008/09/cantarinhas-de-beringel.html
EU OUVI MIL VEZES OUVI
http://www.joraga.net/gruposcorais/
pags09_pautas_09_CSerpa_MRitaOPC/0506_CdeSerpa_
MRitaCortez_p196_074_euOuviMilVezes.htm
EU OUVI MIL VEZES OUVI Já que me pedes que eu cante
Vou-te fazer a vontade Eu não sei, que gosto é o teu Ouvir cantar a quem não sabe EU OUVI MIL VEZES OUVI LÁ NOS CAMPOS ROFAR OS TAMBORES DAS JANELAS LHES BRADAM AS DAMAS (CORO) JÁ LÁ VEM, JÁ LÁ VEM MEUS AMORES Minhas cantigas não são Dirigidas a ninguém
Cada qual cante o que sabe E o que á memória lhe vem EU OUVI MIL VEZES OUVI LÁ NOS CAMPOS ROFAR OS TAMBORES DAS JANELAS BRADAM AS DAMAS (CORO) JÁ LÁ VEM, JÁ LÁ VEM MEUS AMORES Cantando se leva a vida Eu levo a vida a cantar Quantas vezes eu não canto
Com vontade de chorar EU OUVI MIL VEZES OUVI LÁ NOS CAMPOS ROFAR OS TAMBORES (CORO) DAS JANELAS BRADAM AS DAMAS
JÁ LÁ VEM, JÁ LÁ VEM MEUS AMORES (DUAS VEZES E ACABA)
Foste, Foste que eu bem sei que foste
Foste, Foste que eu bem sei que foste O cantar parece bem Éuma coisa bonita
Não empobrece ninguém Assim como não enrica Foste, foste que eu bem sei que foste No domingo é tourada E ao subir do camarote Eu vi-te a saia bordada
Eu vi-te a saia bordada Mas que bordado tão lindo Foste, foste que eu bem sei que foste À tourada no domingo Não me inveja de quem tem Carros parelhas e montes Só me inveja de quem bebe A água em todas as fontes Foste, foste que eu bem sei que foste No domingo é tourada E ao subir do camarote
Eu vi-te a saia bordada Eu vi-te a saia bordada Mas que bordado tão lindo Foste, foste que eu bem sei que foste À tourada no domingo Já com esta são três vezes Que aqui passo á tua rua Sempre com a porta fechada Não sei que vida é a tua Foste, foste que eu bem sei que foste No domingo é tourada
E ao subir do camarote Eu vi-te a saia bordada Eu vi-te a saia bordada Mas que bordado tão lindo Foste, foste que eu bem sei que foste
À tourada no domingo
Lá vai uma embarcação
http://terralampada.blogspot.com/2011/06/laia-
de-explicacao-com-este-revisita.html
Lá vai uma embarcação É tão triste ver partir Um barco do continente
Para Angola ou Moçambique Lá lai outro contingente Tanta lágrima perdida Quando o Barco larga o cais Adeus minha mãe querida Não sei se voltarei mais
Lá vai uma embarcação Por esses mares fora Por aqueles que lá vão Há muita gente que chora Há muita gente que chora Com mágoas no coração Por esse mares a fora Lá vai uma embarcação É tão triste ver partir Um barco do continente Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente Tanta lágrima perdida Quando o Barco larga o cais Adeus minha mãe querida Não sei se voltarei mais Lá vai uma embarcação Por esses mares fora Por aqueles que lá vão Há muita gente que chora Há muita gente que chora Com mágoas no coração
Por esse mares a fora Lá vai uma embarcação
Mértola Linda Vila Alentejana
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9rtola
Mértola Linda Vila Alentejana Nove freguesias tem
A Vila, uma ficaria, Corte do Pinto e Santana Espírito Santo e Alcaria TENS O GUADINA AOS PÉS LINDA VILA ALENTEJANA OUTRORA JÁ FOSTE CIDADE CUNHASTE MOEDA E FAMA TENS MESQUITA TENS MUSEU CASTELO E TORRE ROMANA HOJE ÉS SEDE DE CONCELHO MÉRTOLA VILA ALENTEJANA
São Sebastião dos carros São João dos Caldeireiros São Pedro de Sólis a Oitava E São Miguel do Pinheiro TENS O GUADINA AOS PÉS LINDA VILA ALENTEJANA OUTRORA JÁ FOSTE CIDADE CUNHASTE MOEDA E FAMA TENS MESQUITA TENS MUSEU CASTELO E TORRE ROMANA HOJE ÉS SEDE DE CONCELHO MÉRTOLA VILA ALENTEJANA
(duas vezes e termina)
Nasce o Sol no Alentejo
Nasce o Sol no Alentejo O Sol é que alegra o dia, Pela manhã quando nasce.
Ai de nós o que seria, Se o Sol um dia faltasse! Nasce o Sol no Alentejo, Nasce água clara na fonte, Nasce em mim a saudade, Na ladeira do teu monte.
Na ladeira do teu monte, Meu amor quando te vejo, Nasce água clara na fonte, Nasce o Sol no Alentejo! Ó luar da meia noite, Tu tens lá segredos meus. Ó luar não me descubras, Que os meus segredos são teus! Nasce o Sol no Alentejo, Nasce água clara na fonte, Etc.
NÃO TE FAÇAS CORADINHA
http://wwwmodamania-
maira.blogspot.com/2011_09_01_archive.html
NÃO TE FAÇAS CORADINHA
O coração quando fala Fala alto pra se ouvir
Se muitas vezes se cala
É pra ficar a sentir Se muitas vezes se cala
É pra ficar a a sentir
NÃO TE FAÇAS CORADINHA QUANDO ESTÁS AO PÉ DE MIM
QUE AS MINHAS MOSTRAM AS TUAS SÃO ASSIM ASSIM ASSIM
SÃO ASSIM ASSIM ASSIM
SÃO ASSIM ASSIM ASSADO NÃO TE FAÇAS CORADINHA
AO PÉ DO TEU NAMORADO
NÃO TE FAÇAS CORADINHA AO PÉ DO TEU NAMORADO
A roseira cardeal
Dá rosas a três a três O amor que é leal
Vai e torna outra vez
O amor que é leal Vai e torna outra vez
NÃO TE FAÇAS CORADINHA
QUANDO ESTÁS AO PÉ DE MIM QUE AS MINHAS MOSTRAM AS TUAS
SÃO ASSIM ASSIM ASSIM
SÃO ASSIM ASSIM ASSIM SÃO ASSIM ASSIM ASSADO
NÃO TE FAÇAS CORADINHA AO PÉ DO TEU NAMORADO
NÃO TE FAÇAS CORADINHA
AO PÉ DO TEU NAMORADO
Quando os passarinhos choram Já não há entendimento
Farei que já não vejo Meu amor há tanto tempo
Farei que já não vejo
Meu amor há tanto tempo
NÃO TE FAÇAS CORADINHA
QUANDO ESTÁS AO PÉ DE MIM QUE AS MINHAS MOSTRAM AS TUAS
SÃO ASSIM ASSIM ASSIM SÃO ASSIM ASSIM ASSIM
SÃO ASSIM ASSIM ASSADO NÃO TE FAÇAS CORADINHA
AO PÉ DO TEU NAMORADO
NÃO TE FAÇAS CORADINHA AO PÉ DO TEU NAMORADO
Oh erva Cidreira
http://millefoliumnaturezaesaude.blogspot.com/
Oh erva Cidreira Se eu tivesse amores Que me têm dado
Tinha a casa cheia Até ao telhado Ó erva cidreira, Que„stás no alpendre, Quanto mais se rega, Mais a folha pende.
Mais a folha pende, Mais a rosa cheira, Que‟stás no alpendre, Ó erva cidreira! Algum dia eu era Agora já não Da tua roseira O melhor botão Ó erva cidreira, Que„stás no alpendre, Etc
MÚSICA
TRADICIONAL
ALENTEJANA
por Francisco Baião (dos Irmãos Charrua)
e Manuel Aleixo
Corroios, www.joraga.net, Dezembro 2011 http://www.joraga.net/gruposcorais/pags/02outrasModas_MAleixo_2011.htm