A Arte do Antigo Egipto

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A Arte do Antigo Egipto

A Arte do Antigo EgiptoA Arte do Antigo Egipto

Introdução

Pintura Egípcia

Escultura Egípcia

Arquitetura Egípcia

Introdução ao tema

Bibliografia

Como todos elementos do nosso grupo apreciarem arte, decidimos escolher este tema para trabalho porque queríamos aumentar o conhecimento sobre pinturas, esculturas, arquitetura,... do Antigo Egipto. Seguimos o processo de pesquisa bibliográfica.

Iremos falar sobre os três aspetos essências para a realização do trabalho: a pintura, a escultura e a arquitetura. Entre esses iremos falar de algumas curiosidades necessárias.

A arte do Antigo Egipto está muito relacionada com a vida religiosa. Muitas das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetónicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos. A arte egípcia estava ligada ao poder absoluto e divino do faraó.

O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir excluindo os vestígios desta arte antepassada, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir, em que escavações constantes trouxeram à luz obras capazes de atrair investigadores e coleccionadores. A partir do momento em que se decifram os hieróglifos na Pedra de Roseta é possível dar passos seguros a caminho da compreensão da cultura, história, mentalidade,modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos egípcios.

Lei da Frontalidade

Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Essas obras retratavam a vida de alguns faraós, as ações de deuses, uma vida após a morte, entre outros temas de uma vida religiosa. A representação da figura humana obedecia (com raras exceções) a normas convencionais, como a chamada lei da frontalidade. Esses desenhos eram feitos de maneira a que as figuras fossem apresentadas de perfil. Os egípcios não trabalhavam a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram seguidos de textos, feitos em escrita hieroglífica (palavras e expressões apresentadas por desenhos). 

As tintas eram obtidas da natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, entre outros materiais).

A principal característica da pintura e baixos-relevos egípcios é a representação de figuras humanas segundo a lei da frontalidade.

Os locais onde a Pintura do Antigo Egipto melhor se manifestou foram os túmulos dos governadores dos nomos, em cujas paredes se recriam cenas de caça, pesca, banquetes ou danças. A pintura é realizada sobre estuque fresco ou sobre relevo.

As cores não executavam apenas a sua função primária decorativa, mas encontravam-se cheias de simbolismo, que se descreve de seguida:

Preto (kem): era obtido a partir de um carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Estava associado à noite e à morte, mas também poderia representar a fertilidade e a regeneração. Na arte o preto era utilizado nas sobrancelhas, perucas, olhos e bocas. O deus Osíris era muitas vezes representado com a pele negra, assim como a rainha glorificada Ahmés-Nefertari.

Branco (hedj): obtido a partir da cal ou do gesso, era a cor da pureza e da verdade. Como tal era utilizado artisticamente nas vestes dos sacerdotes e nos objetos rituais. As casas, as flores e os templos eram também pintados a branco.

Vermelho (decher): obtido a partir de ocres. O seu significado era ambivalente: por um lado representava a energia, o poder e a sexualidade, por outro lado estava associado ao maléfico deus Set, cujos olhos e cabelo eram pintados a vermelho, bem como ao deserto, local que os Egípcios evitavam. Era a vermelho que se pintava a pele dos homens.

Amarelo (ketj): para criarem o amarelo, os Egípcios recorriam ao óxido de ferro hidratado (limonite). Dado que o sol e o ouro eram amarelos, os Egípcios associaram esta cor à eternidade. As estátuas dos deuses eram feitas a ouro, assim como os objetos funerários do faraó, como as máscaras.

Verde (uadj): era produzido a partir da malaquite do Sinai. Simboliza a regeneração e a vida.

Azul (khesebedj): obtido a partir da azurite (carbonato de cobre) ou recorrendo-se ao óxido de cobalto. Estava associado ao rio Nilo e ao céu.

Nas/os tumbas/caixões de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas de ouro. Diversos artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam-se estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia. As estatuetas de barro eram peças concebidas como partes complementares do conjunto de objetos no ritual funerário.

Já a estatuária monumental de templos e palácios surgiu a partir da 18ª dinastia, como parte da nova arquitetura imperial, de caráter representativo. Paulatinamente, as formas foram se complicando e passaram do realismo ideal para o grande amaneiramento completo. Nesta época criam-se esfinges reais, nas quais o seu rosto do monarca surge encaixilhado por uma juba, como é o caso de uma esfinge de Amenemhat III.

Amenemhat III

Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado.

Na arquitetura adaptam-se os padrões estilísticos anteriores ao nível da construção, procurando-se retomar a construção de pirâmides. Construídas com materiais de baixa qualidade e com técnicas deficientes, o que resta hoje destas construções é praticamente um monte de escombros.

As mais altas pirâmides construídas nesta época foram a de Senuseret III (78 metros) e a de Amenemhat III (75 metros).

Mentuhotep, monarca que reunificou o Egipto após o Primeiro Período Intermediário, manda construir nas região de Tebas Ocidental o seu complexo funerário, no qual se detectam elementos da arquitectura do Império Antigo, como um templo do vale que conduz através de um caminho processional ao templo funerário junto à rocha.

Os templos são característicos das monarquias média e recente. Apresentam forma tripartida: pátio colunado, salas hipostilas e santuários. Podem ser aparentes, semi-enterrados (hemispéus) ou no subterrâneos (spéus).

As pirâmides, monumentos funerários do Antigo Império, foram erguidas como símbolos da suma divindade do Nilo - o deus-sol. Têm função de túmulos (mastabas).

Os fatores geográficos para essas contruções eram essenciais, no entanto, para a garantia da vida após a morte do faraó e pessoas importantes do reino.

A localização privilegiada no vale do rio Nilo, com terras altamente férteis, devido às cheias anuais do rio, cercado por desertos e montanhas de pedra, também colaboraram para o recolhimento e lapidação das pedras das pirâmides. Dos palácios e residências pouco se sabe pois pouco restou (foram construídos com tijolos crus). A arquitetura egípcia utilizou grandes blocos de pedra na construção dos templos e pirâmides, e adobes (tijolos crus de argila e palha) e troncos de palmeira na arquitetura civil.

Neste trabalho, conseguimos concluir que a arte do Antigo Egipto está baseada no poder absoluto e divino do faraó. Usavam as crenças religiosas como forma de arte, onde prestavam também o culto aos deuses e aos mortos fazendo-lhes túmulos muito ricos e com muita diversidade de materiais.

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FLETCHER,JOANN,ANTIGOEGIPTO, ESPANHA:2006,VÁRIAS PÁGINAS.