Post on 07-Nov-2018
Prof. Instr. Eliseu Mocitaíba da Costa 29/10/15
A Lenda de Teresópolis
Acesso: www.portaldeaquario.com.br /
Link Palestra Pública
A Consciência do III Milênio
A Onda de Vida, na sua marcha evolucional
através do Itinerário de IO.
Verdadeiro Caminho
da Evolução Humana
A Lenda de Teresópolis
A Consciência do III Milênio
Este trabalho é produto de estudos,
pesquisas, imaginação e vivenciação.
Entretanto, deixamos que o querido
leitor decida sobre o real e imaginário
ou ainda a lenda, que muito nos revela
sobre o Verdadeiro Caminho da
Evolução Humana.
Dos ensinamentos do
Prof. Henrique de Souza
A Lenda de Teresópolis
A Consciência do III Milênio
Esta história ocorreu em remotas épocas, e assim se
transformou em lenda com o passar dos anos.
Acha-se intimamente ligada aos mistérios que
envolvem a grandiosa Obra em que está empenhada
a SBE, levantando pequena parte do véu de uma
parte oculta sobre Teresópolis, que demarca a etapa
anterior a que chegou a Onda de Vida, na sua marcha
evolucional através do Itinerário de IO.
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A Consciência do III Milênio
Relacionado, nesta etapa evolucional,
aos mistérios que envolvem o nosso querido Brasil,
particularmente, mostrando uma face oculta de
Teresópolis, ligados intimamente ao Rio de Janeiro,
Itaparica, Brasília e Xavantina, que demarcam um
polígono de sustentação energética, que se
reproduzio numa nova era antes de estabelecer-se
definitivamente num certo lugar entre 22º e 23º de
latitude Sul do Trópico de Capricórnio, na Serra da
Mantiqueira, no sul de Minas Gerais
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São regiões poupadas pela grande catástrofe
atlante ocorrida há perto de um milhão de anos, as
serras de Parimã, do Roncador, dos Órgãos, da
Canastra, Mantiqueira entre outras, altivas e garbosas,
como ”verdadeiros santuários”, que resguardam os
mais preciosos tesouros iniciáticos da civilização
atlante, além do ouro e das gemas preciosas “que se
ocultam no seio da terra”, velados por poderosos
guardiões, aguardando o personagem certo, no
momento justo para revelar os “lugares sagrados do
Brasil” a toda humanidade.
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Em terras muito distantes, vários séculos
antes de Cabral ter aportado na enseada a que
ele mesmo deu o nome de Porto Seguro, e o
Brasil não ser mais do que uma imensa floresta,
começa toda a trama de nossa história.
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Como em qualquer outra, e esta, de nossa
história, não poderia ser a exceção.
Alguns problemas de ordem econômica
e social levaram Badezir, rei Fenício, a se
lançar ao mar com parte de sua corte e
os filhos, os gêmeos Yet-Baal e Yet-Baal-Bel,
em seis navios e...
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...rumarem para além dos Pilares de Hércules,
Estreito de Gibraltar, num oceano bravio e proibido,
pois ainda existiam “escombros, restos inúteis”,
no mar, resquícios do grande cataclismo Atlante.
Guardado pelos Fenícios.
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Numa determinação inata, o Grande Rei
e sua corte navegaram por “mares nunca
dantes navegados”, seguindo uma
intuição, uma missão, em busca de novas
terras, as Terras Sagradas de Agni, o Fogo
Sagrado. Como se buscasse a sua origem,
a volta do Filho Pródigo à casa Paterna.
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Navegaram muitos dias e noites até
chegarem a um paradisíaco lugar onde
a biodiversidade ambiental era de
maravilhoso encanto.
Um cenário do Paraíso na Terra, onde
a natureza em festa recebeu os nossos
viajantes com saudoso abraço fraternal.
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Rumou Badezir em busca da Baía Grande,
hoje baía da Guanabara, RJ, lugar que já tinha
visto em sonho como o reduto das baleias
e demais seres do mar.
Aportaram no que hoje chamamos de Barra
da Tijuca, próximo a um monumento de pedra,
que deu o nome de Metaracanga¹, “cabeça
coroada, dos Tamoios”, misto de santuário e
“residência” para a sua comitiva.
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Certo dia, Badezir teve um “sonho”, onde um
misterioso Ser de Barbas Brancas sugeria que
rumasse para o norte daquelas terras, enquanto
os seus filhos deveriam procurar a Baía Grande,
hoje, Baía da Guanabara, onde deveriam dar
início a novos trabalhos.
Ao lugar onde se estabeleceram deram
o nome de Nish-Tao-Ram, “o Caminho do Sol”,
hoje Niterói, ali ficando por algum tempo, onde
hoje é chamado Ingá, que anagramaticamente
é Agni, o Fogo Sagrado.
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Nessas idas e vindas, aconteceu um grande
acidente, próximo ao Pão de Açúcar.
A barquinha em que os Gêmeos primogênitos
de Badezir navegavam com um casal de
escravos núbios, foi fustigada por estranha
onda, e afundou, afogando três dos seus
quatro ocupantes, sendo que a escrava
morreu tempos depois.
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Badezir, inconformado, interrompeu
sua missão no Amazônas, e transformou
a Pedra da Gávea num túmulo onde
ficaram sepultados os corpos dos
Gêmeos e dos escravos.
Em época mais recente, esse local recebeu
também os despojos de outras revoluções
também ligadas à missão que marcou esse
caminho pedregoso de sofrimento e vitórias.
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Ainda hoje existem vestígios dos
Fenícios em várias partes do Brasil,
além das Sete Cidades do Piauí, a serra
da Canastra em Minas Gerais, as
pirâmides no Amazonas, onde se
acredita esteja o corpo de Badezir,
além da Serra de Parimã,
no planalto das Guianas.
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Assim, mais uma tragédia ficou nos anais da história
universal, onde ocultamente seres de alta estirpe
espiritual, procuram implantar no seio da
humanidade, novos estados de consciência,
novos padrões evolucionais.
Entretanto, uma força contrária, como polaridade,
reflexo sustentado por grande parte da humanidade
encarnada, os vêm perseguindo nessa marcha,
sempre procurando obstaculizar esses trabalhos
e o crescimento das humanas criaturas.
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Contudo, dois movimentos foram realizados
naquele tempo, enquanto a régia comitiva aqui
habitava: em Nish-Tao-Ram e a outra mais
acima, na misteriosa Itapira, hoje Serra dos
Órgãos, com o “Dedo de Deus”, em Tupi “Aca-
Bangu”, onde se localiza a bela Teresópolis,
cujo nome, provém da Imperatriz do Brasil, D.
Teresa de Alcântara. Do mesmo modo que
Petrópolis, de seu esposo e último imperador do
Brasil, D. Pedro II.
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Itapira quer dizer: “a pedra inclinada”. Em
outras línguas pré-cabralinas: “Montanha de
Fogo”, e Magé, nome que tem hoje a parte
litorânea da referida região, significa: “o antro
do feiticeiro”. O que diz bem da raça que
habitava a planície e também do seu pagé.
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Historicamente falando, ainda muito antes de
Cabral, aquela região, a baixada fluminense, foi
palco de mais uma terrível luta entre o bem e o
mal, pelas duas tribos que ali se instalaram, a
dos Caacupês e a dos Gurupiaras.
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Os Caacupês, “por baixo dos montes”, uma
raça “lunar”, que vivia na planície ou lugar
pantanoso, eram extremamente invejosos e
maus, e toda a sua ambição era voltada para
destruir até o último indivíduo dos seus
pacíficos vizinhos, e apoderar-se da formosa
jovem Abayu, filha de Guarantan, “a madeira
rija”, poderoso chefe da tribo dos Gurupiaras.
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Já, os Gurupiras ou
Grupiaras, “o que fica por
trás dos montes, da serra”,
era “solar”, índios mansos e
bons vizinhos que viviam no
alto do monte, detentores de
avançado nível espiritual.
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Abayu, “a que tem os cabelos ruivos”, era a
verdadeira sacerdotisa mantenedora de Agni,
o fogo sagrado, por isso vivia em “tabu”.
Contudo, o Pagé, feiticeiro da tribo inimiga,
chamado Bagé-Baguá, “o feiticeiro da lagoa”,
famoso evocador dos maus espíritos e do próprio
diabo, sabendo dos seus dons espirituais,
constantemente, ...
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...insinuava ao chefe da tribo dos Caacupês, de
nome Cabuna, “a vespa negra”, o casamento do
seu filho Apiamira, “o pintado, o filho”, com a
privilegiada jovem Abayu, para que dessa união
nascesse o futuro chefe da tribo dos Caacupês.
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Entretanto, como é natural, havia o amigo
inseparável, protetor e mestre que vigiava bem
de perto a virgem e sacerdotisa Abayu.
Açocê-Bu, “aquele que protege às ocultas”,
possuidor de grandes poderes espirituais e
também pagé da mesma tribo, mantenedor da
velha tradição de “um enviado do céu”, o
poderoso “Cabaru-Tupã”, que deveria desposar
a formosa Abayu.
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A chegada da formosa princesa deixou a tribo
em completa agitação. Mori-Rá, “a ventura das
venturas”, mãe de Abayu, já havia avisado
sobre o sublime nascimento da filha, indicado
por um ser de alta hierarquia espiritual, e que
depois da “união mística”, se tornaria a futura
mãe do esperado chefe da tribo dos Gurupiras.
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Ao se completarem as dezesseis primaveras
da virgem, confirmou-se no céu a previsão,
pela própria Mori-Rá, já falecida.
O Grande Chefe, “o Cavaleiro do Céu”,
estava por chegar para desposá-la, Aquele,
que deveria conduzir seu povo à região da
bem-aventurança, fartura e completa felicidade.
Entretanto, tudo isso se realizaria após a derrota dos
belicosos inimigos daquela tribo regida pelo Sol.
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O Grande Pagé e protetor nos momentos
difíceis, sabedor dos fatos, levou a virgem
à presença do chefe, que, ciente, alertou a
toda tribo que uma grande batalha estava
preste a ser travada contra os inimigos,
pois o Filho de Tupã estava para chegar
e desposar a prometida, que era querida
e respeitada por todos.
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Os três dias que antecederam a Lua Nova de Maio
foi de grande agitação na tribo. Com certo rigor
foi mantido o ritual, e as armas foram preparadas
com todo o cuidado para a grande batalha que
estava por começar.
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Os Caacupês, na baixada, desconfiados
previam que alguma coisa estava para
acontecer; e acenderam enormes fogueiras
e fizeram grande alarido convocando os
da tribo para unirem esforços contra a
guerra iminente.
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O céu, sombrio, coberto de nuvens negras
apontava que terrível temporal iria desabar a
qualquer momento, sobre toda a região.
Entretanto, toda a tribo dos Gurupiras, sob o
comando de seu chefe, sua filha Abayu e o
sacerdote Açoce-Bu, se mantinha concentrada
no cerimonial de defesa que era realizado, e o
céu respondeu com uma enorme abertura nas
nuvens, onde refulgia o Cruzeiro do Sul.
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Em dado momento,
começaram a surgir bolas de
fogo de cores cambiantes
vindas do interior da terra,
que também formavam
enormes fogueiras, além de
circular por toda a região.
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Imperava verdadeiro pandemônio entre os
Caacupês, que pareciam demônios perigosos
provindos do inferno, ameaçadores, desafiando
até mesmo aos deuses, para a luta, quando uma
copiosa chuva de estrelas riscou o firmamento,
anunciando a vinda do Filho de Tupã, o Cavaleiro
das Idades, há muito esperado, arrancando imensa
alegria entre os Gurupiaras.
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Este, depois de breve mas não menos excelso
cerimonial, o Filho de Tupã, empunhou sua espada
de fogo, soltou poderoso grito de guerra, que
ecoou pela serra e floresta.
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Os mais valentões e afoitos dos Caacupês,
que primeiro chegaram ao alto da serra
presenciaram a manifestação e o cerimonial,
e por isso ficaram mais irados inda.
Nesse momento, tremenda explosão vinda do
centro da terra, sacode toda a região e lança
pedras sobre eles, e, sucessivamente, pedras
maiores são lançadas sobre os demais, que
lá estavam a caminho, causando grandes
estragos entre eles
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A devastação foi total entre os Caacupês.
Mesmo entre os que se mantinham à grande
distância. Principalmente quando “o cavaleiro
do céu”, guiando seu exército, precipitou-se
montanha abaixo, parecendo que todos
pudessem voar. Os que conseguiram
sobreviver saíram em desabalada carreira para
o lado norte da região, deixando para trás uma
grande quantidade de cadáveres espalhados
por toda a parte.
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Ao retornarem ao topo da serra Itapira, seguindo
o Grande Cavaleiro, começaram os preparativos
para o ritual do casamento.
As festas se estenderam durante uma semana.
Após 9 Luas Novas nasceu o “esperado”,
o Excelso Mora-Morotim, aquele que iria levar a
tribo dos Gurupiaras para a região da bem-
aventurança.
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O tempo passou, e depois de vinte um
ano, tendo alcançado a sua maioridade, Mora-
Morotim reuniu toda a nação, formou uma
grande comitiva, composta pelos filhos da tribo
e rumou para o sul em direção à “Terra
Prometida”, em Minas Gerais. Menos o
“Cavaleiro do Céu”, que já tinha viajado, depois
de cumprir determinação que veio do céu.
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A longa caminhada da tribo finalmente
chegou ao lugar de paz e prosperidade
que está indicada pela centenária
tradição conservada até hoje sob o
misterioso nome de Ayuruoca
(sânscrito), que decompõe-se em dois
termos, Ayu (ou Ajur): luz e Loka: lugar,
daí “a região da luz”, que está situada no
sul de Minas Gerais.
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Quando os adeptos da Grande Fraternidade
Branca se unirem em Iniciático trabalho unindo
a Pedra da Gávea, Niterói e Teresópolis serão
dissipadas muitas mazelas do Rio de Janeiro.
Assim, também, em pontos favoráveis em locais
sagrados poderão propiciar ao Brasil melhores
condições de Ordem e Progresso pela
Espiritualidade em benefício da humanidade.
Além dos Pilares de Hércules pairam os
Pilares da Mantiqueira.
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Sociedade Brasileira de EubioseEscola Iniciática
Eubiose (a Ciência da Vida) é um plano universal
de evolução que segue três caminhos:
Desenvolve a Emoção pela Educação,
a Inteligência pela Instrução e a
Vontade pelo Trabalho,
em busca do seu Deus Interior.
Escola de Iniciação de caráter cultural e espiritualista
que visa aprimorar a consciência física, psíquica
e espiritual.
A união com o seu Deus Interior
F i m
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