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Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
A EMBRAPA NO SEMI-ÁRIDOA EMBRAPA NO SEMI-ÁRIDOBRASILEIROBRASILEIRO
Paulo Roberto Coelho Lopes Embrapa Semi-Árido
Brasília, 26 de agosto de 2003
Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
- Grande diversidade agroecológica esócioeconômica;
Área:Área: 1.663.000 km 1.663.000 km22;;
Nordeste brasileiroNordeste brasileiro
População:População: 44,8 milhões de hab. 44,8 milhões de hab.
. Menor precipitação: Cabaceiras-PB - 256mm/ano;
- Precipitações pluviométricasbastante variáveis;
- Áreas úmidas, subúmidas,semi-áridas e áridas;
. Maior precipitação: Cândido Mendes-MA - 2.200mm/ano
Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
Trópico semi-árido brasileiroTrópico semi-árido brasileiro
Zona Semi-árida
Zona Úmida/Subúmida
JuazeiroPetrolina
Maranhão
CearáR. G. do Norte
Paraíba
Pernambuco
Sergipe
Bahia
Minas Gerais
Piaui
Alagoas
- Área: 1.000.000 km2;
- Precipitação: 700 bilhões de m3/ano;
- Vegetação de Caatinga, típica dadepressão sertaneja;
- Solos predominantemente rasos,baixa fertilidade;
- População: 24,6 milhões de hab.
- Mais de1.100 municípios;
- Sistema de produção: exploraçãoconjunta de agricultura epecuária.
Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
Juazeiro
Petrolina
Maranhão
CearáR. G. do Norte
Paraíba
Pernambuco
Sergipe
Bahia
Piaui
Alagoas
Missão:Missão: Viabilizar soluçõesViabilizar soluçõespara o desenvolvimentopara o desenvolvimentosustentável dosustentável do agronegócio agronegócio do dosemi-árido, através da geração,semi-árido, através da geração,adaptação e transferência deadaptação e transferência deconhecimentos econhecimentos e tecnologias tecnologias,,em benefício da sociedade.em benefício da sociedade.
Embrapa Semi-ÁridoEmbrapa Semi-Árido
Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
PRINCIPAIS LIMITANTES DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIAPRINCIPAIS LIMITANTES DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRONO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO
SISTEMA PRODUTIVO
DESFAVORABILIDADEDO AMBIENTE NATURAL
SUPERFÍCIE AGRÍCOLA ÚTILLIMITADA
BAIXO NÍVEL TECNOLÓGICO EGERENCIAL
PRECÁRIO ACESSO AO CRÉDITO E AOUTROS SERVIÇOS DE APOIO
ELEVADO NÍVEL DE PERDAS REAISE POTENCIAIS
MERCADO INSATISFEITO
AUTOCONSUMO
OFERTA LIMITADA E IRREGULAR DEPRODUTOS DE BAIXA QUALIDADE
COMERCIALIZAÇÃO ATOMIZADA
BAIXOS VALORES DE VENDA FORTE INTERMEDIAÇÃO
POUCO PODER DE BARGANHA
Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
Único Semi-Árido TropicalÚnico Semi-Árido TropicalVantagens comparativas:- Produção ininterrupta;- Mais de duas safras/ano/planta;- Baixa incidência de doenças;- Proximidade dos mercados;- Abundância de mão-de-obra;- Valor da terra para investimento;- Água disponível de qualidade;
Dados:- Área irrigada: 110.000 ha- Área irrigável: 1 milhão ha- Insolação: 3.000 h/ano- Temp.média: 26ºC- Umidade rel.med.: 50%- Precipit. média: 400 mm/ano
Submédio São Francisco
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SUSTENTABILIDADE DAS CADEIASSUSTENTABILIDADE DAS CADEIASPRODUTIVAS DA MANGA E DA UVAPRODUTIVAS DA MANGA E DA UVA
O AGRONEGOCIO DAO AGRONEGOCIO DAAGRICULTURA IRRIGADAAGRICULTURA IRRIGADA
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Cultura Área (ha) Produção (t)Manga 16.000 270.000Uva 8.500 240.000
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Tecnologias que viabilizaram o Tecnologias que viabilizaram o agronegocioagronegocio
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• Geração de empregos
• Renda– Distribuição de renda– Fortalecimento da Renda Familiar– Formação da classe média rural
• Interiorização do desenvolvimento em basessustentáveis
• Divisas
Impacto da Fruticultura
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Empregos diretos/ha
5Uva1,5MangaManga
Pessoas/haCultura
Geração de empregosGeração de empregos
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25.000 empregos5.000 ha Uva100 empregos5.000 ha Soja
Pessoas/haCultura
Impacto da Fruticultura
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Impacto da FruticulturaImpacto da FruticulturaInvestimento para gerar um emprego
91.000,00Ind. Automotiva
200.000,00Ind. Química
6.000,00Fruticultura
US$Atividade
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EM TONELADA EM US$1.000,00 ANO
VALE BRASIL PARTICP VALE BRASIL PARTICIP 1997 21.500 23.370 92% 18.600 20.182 92% 1998 34.000 39.185 87% 29.750 32.518 91% 1999 44.000 53.765 82% 28.600 32.011 89% 2000 57.200 67.000 85% 37.180 43.550 85% 2001 81.155 94.291 86% 43.443 50.814 85% 2002 93.559 103.598 90% 45.962 50.894 90%
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002
EM TONELADAEM US$1.000,00
EXPORTAÇÕES DE MANGASEXPORTAÇÕES DE MANGAS
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EM TONELADA EM US$1.000,00 ANO
VALE BRASIL PARTICP VALE BRASIL PARTICIP 1997 3.700 3.705 100% 4.700 4.780 98% 1998 4.300 4.405 98% 5.550 8.823 65% 1999 10.250 11.083 92% 7.910 8.614 62% 2000 13.300 14.000 95% 10.264 10.800 95% 2001 19.627 20.660 95% 20.485 21.563 95% 2002 25.087 26.357 95% 32.460 33.789 96%
0
5.000
10.000
15.00020.000
25.000
30.000
35.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002
EM TONELADAEM US$1.000,00
EXPORTAÇÕES DE UVASEXPORTAÇÕES DE UVAS
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PRODUÇÃO INTEGRADA DE FRUTASNO VALE DO SÃO FRANCISCO
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- Produzir frutas com maior qualidade;
- Produzir frutas mais saudáveis;
- Aumentar a competitividade e credibilidade das frutasbrasileiras;
- Reduzir os riscos de contaminação ambiental;
- Conquistar novos mercados;
- Potencializar as exportações;
- Propiciar maior rentabilidade aos produtores;
VANTAGENS COMPETITIVAS DO SISTEMAVANTAGENS COMPETITIVAS DO SISTEMA
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SUSTENTABILIDADE DA PEQUENASUSTENTABILIDADE DA PEQUENAPRODUÇÃO DE LEITEPRODUÇÃO DE LEITE
CONVIVÊNCIA COM A SECA NOCONVIVÊNCIA COM A SECA NOSEMI-ÁRIDO SERGIPANOSEMI-ÁRIDO SERGIPANO
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EVOLUÇÃO DA BACIA LEITEIRA DO SERTÃOSERGIPANO
EVOLUÇÃO DA BACIA LEITEIRA DO SERTÃOSERGIPANO
• até 1973: Sistema de produção “tradicional”- policultura (milho,feijão, algodão), gado e pequenos ruminantes;
• 1975 a 1980: Financiamentos governamentais, melhoria da infra-estrutura (produção de forragem, recursos hídricos, instalações emelhoramento genético dos rebanhos);
• 1983: Uma grande seca, com fortes impactos ambientais e socio-econômicos;
• 1983 a 1993: Decadência da lavoura do algodão, expansão daspastagens de capim buffel e do rebanho, aumento daprodutividade/vaca; proliferação das “fabricas de queijo”
• Após 1993: Melhoria dos sistemas de produção, incorporações detecnológicas: ensilagem, fenação, manejo do rebanho, ordenha ...
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TENDÊNCIAS DA CADEIA PRODUTIVA TENDÊNCIAS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NO SEMI-ÁRIDODO LEITE NO SEMI-ÁRIDO
Na produção primária:
Redução do número de produtores médios à grandes - custoselevados, escala insuficiente e mão-obra assalariada;
Permanência do produtor familiar - gado mestiço e baixos custosde produção;
No setor da indústria:
Aumento do número de pequeno laticínios
Na distribuição:
Crescente participação de supermercados.
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PECUÁRIA DE LEITE E AGRICULTURAFAMILIAR
PECUÁRIA DE LEITE E AGRICULTURAPECUÁRIA DE LEITE E AGRICULTURAFAMILIARFAMILIAR
• Produto âncora na agricultura familiar /assentamentos;
• Fluxo de caixa estável;
• Baixo risco da exploração;
• Elevada liquidez do capital imobilizado emanimais;
• Baixo custo de produção.
Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
FUNDAMENTOS DO SISTEMAFUNDAMENTOS DO SISTEMAFUNDAMENTOS DO SISTEMA• Infra-estrutura agrossilvipastoril assentada em espécies
adaptadas ao semi-árido: capim buffel e urocloa, leucena,gliricidia, palma forrageira, nim, sabiá, algaroba,...;
• Diversidade temporal e espacial dos subsistemascultivados;
• Uso de animais geneticamente compatíveis com o ambientee que otimizam o padrão nutricional da infra-estruturaforrageira;
• Manejo que assegura o bem estar animal;;;
• Práticas de conservação de forragem: silagem e fenação;
Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento
• Reciclagem de resíduos vegetais e de resíduos animais;
• Uso de métodos naturais nos controles fito e zoosanitário;
• Recomposição do componente arbóreo em reflorestamentos,arborização de pastagens, cultivos em alamedas, cercas vivas.
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O PAPEL DAS FABRICAS DE QUEIJOO PAPEL DAS FABRICAS DE QUEIJOO PAPEL DAS FABRICAS DE QUEIJO
• Cerca de 30 fabricas;• 2.000 litros/fabrica/dia;• 60.000 litros/dia;• 80 % da produção regional;• Geração de 150 postos diretos de trabalho;• Movimento bruto de R$ 40.000,00/dia;• Suinocultura (10% do rebanho do estado);• Outros benefícios: Pagamento semanal em espécie