A Evolução do Espaço Urbano · facilidade em economias que estejam na dianteira do processo...

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A Evolução do Espaço Urbano

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O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO•O processo de urbanização está ligado aos espaços geográficos onde notamos atividades secundárias (indústrias) e terciárias (comércio e serviços) especificamente. •No caso brasileiro o IBGE reconhece as sedes dos municípios como espaços urbanos. •Notamos nas cidades a centralização da gestão (Poder) tanto pública quanto privada, assim como religiosas e científica. • Estão intimamente associados a evolução das práticas capitalistas (capitalismo comercial, industrial, financeiro e informacional). • As cidades necessitam de infraestrutura (fixos) moderna para possibilitar maior agilidade e capacidade para o deslocamento dos fluxos. • O processo de urbanização se desenvolve com maior facilidade em economias que estejam na dianteira do processo capitalista. robertgeografia@gmail.comProf˚ R

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Função Urbana• Visa maximizar a exploração e ampliar

a reprodução do capital. • Maior dinâmica dos fluxos a partir de

uma infra-estrutura moderna e de alta velocidade/capacidade.

• As áreas urbanas tendem a se adaptar as práticas capitalistas do período em que se inserem (cidades mercantis, metrópoles industriais, cidades globais) robertgeografia@gmail.comProf˚ R

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AS CIDADES COMERCIAIS• Tiveram seu auge no período

mercantil. Na atualidade tentam se adequar aos padrões atuais do capitalismo.

• Atualmente a atividade turística é uma das grandes fontes de renda, visto a manutenção do patrimônio arquitetônico e cultural do período renascentista.Lisboa, Genova, Veneza, Porto.

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CIDADES INDUSTRIAIS• Batizadas posteriormente de metrópoles

industriais, visto o acúmulo de pessoas, indústrias e um forte investimento em infraestrutura.

• Este tipo de cidade surgiu no contexto da revolução tecnológica (hidráulica, carvão, petróleo)

• Necessidade de se produzir e estar próximo do mercado consumidor, matérias-primas e fontes energéticas (economia de aglomeração)

• LONDRES , PARIS, NOVA YORK, TÓQUIO, SÃO PAULO, FRANKFURT,

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CIDADES INFORMACIONAIS CIDADES GLOBAIS

METROPOLES MUNDIAIS

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CIDADES INFORMACIONAIS CIDADES GLOBAIS

METROPOLES MUNDIAIS• ESTA RELACIONADA AOS FLUXOS DE INFORMAÇÃO E A

DINAMIZAÇÃO DAS ATIVIDADES TERCIARIAS A PARTIR DA DÉCADA DE 1990.

• ENCONTRAM-SE DIVIDIDAS EM 3 GRUPOS EM FUNÇÃO DE SUA IMPORTANCIA NA ECONOMIA GLOBAL (INTERDEPENDENCIA).

• ENCONTRAMOS NESTAS CIDADES AS SEDES DAS CORPORAÇÕES TRANSNACIONAIS, ORGANISMOS SUPRANACIONAIS, BOLSAS DE VALORES.

• ENCONTRAMOS OS NÓS DAS REDES DE TRANSPORTE, TELECOMUNICAÇÕES E AS INFOVIAS.

• ESTAS CIDADES FORAM METRÓPOLES INDUSTRIAIS, ADQUIRINDO, ASSIM TODA A INFRAESTRUTURA NECESSARIA PARA SE TORNAR UMA CIDADE GLOBAL.

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TIPOS DE CIDADES GLOBAIS• ALFA – São as mais importantes e

encontram-se fixadas prioritariamente nos países centrais (NY, Londres, Tóquio, Frankfurt, Seul, Paris, Milão).

• BETA – Possuem influência mais restrita (nível regional) e algumas encontram-se em países semiperiféricos (LA, SP, Cidade do México, Mumbai, Shangai).

• GAMA – São cidades globais de pequena importância, por dois motivos: ou por estarem em um processo de ascensão ou em uma linha de decadência (RJ, Buenos Aires, Hong Kong).

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Tecnopolos• Concentração de universidades. • Amenidade social. • Concentração de centros de pesquisa. • Empresas de alta tecnologia (HIGH TECHs). • Drenagem de cérebros. • Impostos mais baixos. • A maioria dos tecnopolos encontram-se fixados em cidades

de pequeno e médio porte (até 800 mil habitantes), onde encontramos:

• Os principais tecnopolos encontram-se fixados nos países desenvolvidos (Vale do Silício, Estocolmo, Stutgard , costa oeste do Japão, Seul).

• Contudo encontramos tecnopolos em cidades de alguns países semiperiféricos como Brasil (Campinas e São Carlos) e Índia (Bangalore). robertgeografia@gmail.comProf˚ R

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Periferia Urbana

Subúrbio

Zona periférica do centro

Núcleo Central

Estrutura Interna das Cidades

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Núcleo Central (Central Business District – CBD ou CORE)

“Caracteriza-se pela: • Grande diversidade de atividades sócio-

econômicas. • Ampla escala de verticalização. • Limitada horizontalidade. • Concentração populacional diurna. • Foco de transportes intra-urbanos. • Área de decisões e poder”.

Afastados dos centros temos os subcentros que a grosso modo reproduzem em escala menor os atrativos dessa área.

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EXEMPLOS DE CBDs (SP)

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EXEMPLOS DE CBDs (LA)

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Centro Financeiro de Manhattan - NY

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- Caracteriza-se pela semi-intensividade das atividades sócio-econômicas. - Beneficiando-se da proximidade da área central. - Ampla escala horizontal. - Limitado crescimento vertical. - Residências de baixo Status social. - Foco de transportes inter-regionais”.

Zona Periférica do Centro (Zona de Obsolescência)

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Exemplos de Zonas de Obsolescência

(sul de pittsburg – eua)

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Exemplos de Zonas de Obsolescência

(bairro da lapa – rj)

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Subúrbio• “Caracteriza-se pela ambiguidade

conceitual. • Temos a definição para o termo nos países

centrais e periféricos. • Nos países ricos as amenidades e o poder

público são mais presentes e as classes mais abastadas preferem esses espaços para viver (subúrbios = downtowns).

• Nos países pobres ou em desenvolvimento define-se muitas vezes como lugar de menor atratividade e sofisticação”.

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Exemplos de Subúrbios

(subúrbio de Hollywood)

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Exemplos de Subúrbios

(Bangu – Subúrbio do Rio de Janeiro)

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Fenômenos urbanos e a evolução do espaço geográfico

• Os fenômenos urbanos estão relacionados as transformações impostas pelo capitalismo e a adequação as novas atividades produtivas.

• O espaço urbano é a melhor representação espacial da evolução das práticas capitalistas.

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Fenômeno 1 CONURBAÇÃO

• Trata-se do processo de fusão entre os espaços urbanos de duas ou mais cidades.

• Este fenômeno ocorre normalmente em uma metrópole, visto o vertiginoso processo de ocupação dos espaços urbanos pela população, atividades produtivas e o Estado (INFRA-ESTRUTURA).

• Esta mancha urbana interfere na definição/DELIMITAÇÃO dos territórios entre duas cidades, dificultando as dos municípios.

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Metrópole de São Paulo Mancha Conurbada

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Fenômeno 2 Centralização

Fenômeno “CITY”

Representa a especialização exclusiva dos centros das grandes cidades em funções terciárias

superiores, caracterizando uma concentração de imóveis de escritórios na paisagem urbana e por

uma paralisação das atividades e do movimento de pessoas após o horário de trabalho.

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Prostituição nas Ruas Anomalia do Fenômeno City

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Fenômeno 3Descentralização

Processo que passou a ocorrer com mais freqüência na década de 1970 nos países centrais e nas décadas de 1980/90 nos países semiperiféricos, visto:

• Aumento constante no valor da terra. • Congestionamentos e custos elevados dos modos de

transportes. • Dificuldade em obter espaço para expansão. • Perda de amenidade sociais. • Controle sobre as atividades que causam forte impacto

ambiental. Obs: o processo de descentralização ou desconcentração

atingiu “em cheio” a atividade industrial (setor secundário da economia).

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Fenômeno 4Guerra dos Lugares

• Ocorre entre Estados e municípios em função da disputa para atrair empresas para os seus respectivos territórios.

• Para atrair as empresas estes Estados e municípios disponibilizam vantagens para estas corporações como:

• isenção de impostos. • fixação da infra-estrutura pelo Estado. • doação do terreno. • qualificação da mão-de-obra. • políticas ambientais permissivas. • terraplanagem • ligação das fábricas com as grandes rodovias. • empréstimos públicos para as empresas. • fixação de infovias.

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especialização das Atividades Industriais no Brasil a partir da Década de

1990

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Fenômeno 5Favelização

• Processo típico dos países subdesenvolvidos onde a presença do estado no controle do espaço urbano é mínimo.

• A pobreza impossibilita que uma parcela significativa da população se insira nos meios formais da economia ou tenha acesso ao espaço urbano dotado de serviços, saneamento e infraestrutura

• Ocorre em função do crescimento da população pobre, em especial em função do êxodo rural.

• o crescimento demográfico da população pobre também explica o crescimento das favelas. robertgeografia@gmail.comProf˚ R

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Portinari Os Retirantes

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Morro do Adeus RJ ( zona Norte )

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Fenômeno 6Segregação Sócio-Espacial

• O crescimento dos espaços urbanos também foi acompanhado pela forte segregação sócio-espacial, onde as classes mais pobres são “depositadas nos setores mais distantes e desprovido dos serviços básicos (“pé-de-toddy”).

• Já as classes mais abastadas (ricos) passam a se fixar em áreas fechadas a circulação de quem não é proprietário/morador/funcionário.

• Estes espaços são cópias dos subúrbios ricos (downtowns) dos EUA.

• Nestes condomínios horizontais notamos um novo processo/conceito de urbano que vem atraindo a atenção da classe média.

• Estas áreas também são conhecidas como “enclaves fortificados”. Outros autores caracterizam o processo como “medievalização da vida moderna”.

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https://www.ascom.ufg.br/n/38771-goiania-a-cidade-mais-desigual

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Urbanização Brasileira

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Urbanização no Brasil (% por Regiões)

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Regiões/anos 1950 1970 2000 2010Sudeste 44,5 72,7 90,5 92,9

Centro-Oeste 24,4 48 86,7 88,7sul 29,5 44,3 80,9 84,9

Norte 31,5 45,1 69,9 73,5Nordeste 26,4 41,8 69 73,1

Brasil 36,2 55,9 81,2 84,36

• Estatísticas Históricas do Brasil: séries econômicas, demográficas e sociais de 1950 a 1988 2.ed. Rio de

Janeiro: IBGE, 1990, p 36-7; Anuário estatístico do Brasil 2001, Rio de Janeiro: IBGE, 200, p. 2-14 e 2-15

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Urbanização Acompanhada do Envelhecimento e forte queda da

Natalidade

• Ao longo das últimas décadas notamos uma forte acentuação do ritmo de urbanização no Brasil.

• Mesmo mantendo um alto grau de exclusão ao longo deste processo é visível uma brusca queda da natalidade, interferindo no ritmo de crescimento da população.

• Dados mais pessimistas demonstram que a retração da população brasileira pode ter início na década de 2030 (duas décadas antes do imaginado). 40robertgeografia@gmail.comProf˚ R

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Taxa média geométrica de crescimento anual da população residente (%) segundo as Grandes Regiões -

1991/2010

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Sinopse do Censo Demográfico 2010

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1991-2010.

Nota:

(1) Para a obtenção da taxa do período 2000/2010 foram utilizadas as populações recenseadas em 2000 e

2010, sendo que para este últ imo ano foi incluída a população estimada (de 2,8 milhões de habitantes) para os

domicílios fechados.

1991/2000 2000/2010 (1)

Brasil 1,64 1,17 -28,8Norte 2,86 2,09 -27,0Nordeste 1,31 1,07 -18,8Sudeste 1,62 1,05 -35,4Sul 1,43 0,87 -38,8Centro-Oeste 2,39 1,91 -20,1

Variação(%)

Taxa média geométrica de crescimento anual da população residente (%)

segundo as Grandes Regiões - 1991/2010

Grandes Regiões

Taxa média geométrica de crescimento anual da população residente (%)

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Número de Municípios e população nos CensosDemográficos de 2000/2010, segundo as classes de tamanho da população

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Sinopse do Censo Demográfico 2010

Número de Municípios e População nos Censos Demográficos Classes de tamanho da população

Brasil 1 de Agosto de 2000 1 de Agosto de 2010

Número de M unicípios Total 5.507 5.565 Até 10.000 habitantes 2.637 2.513 De 10.001 a 50 .000 2.345 2.444 De 50.001 a 100 .000 301 325 De 100 .001 a 500.000 193 245 De 500 .001 a 1 .000.000 18 23 De 1.000.001 a 2.000 .000 7 9 De 2.000.001 a 5.000 .000 4 4 De 5.000.001 a 10 .000.000 1 1 Mais de 10 .000.000 1 1

População dos Municípios Taxa Crescimento

2010 /2000 Total 169 .799.170 190 .755.799 12,34% Até 10.000 habitantes 13.833 .892 12.916 .280 -6,63% De 10.001 a 50 .000 48.436 .112 51.088 .638 5,48% De 50.001 a 100 .000 20.928 .128 22.314 .204 6,62% De 100 .001 a 50 0.000 39.628 .005 48.565 .171 22,55% De 500 .001 a 1 .000.000 12.583 .713 15.711 .100 24,85% De 1.000.001 a 2.000 .000 9.222.983 12.513 .305 35,68% De 2.000.001 a 5.000 .000 8.874.181 10.073 .152 13,51% De 5.000.001 a 10 .000.000 5.857.904 6.320.446 7,9 0% Mais de 10 .000.000 10.434 .252 11.253 .503 7,86%

Número de Municípios e população nos Censos Demográficosde 2000/2010, segundo as classes de tamanho da população

Sinopse do Censo Demográfico 2010

Número de Municípios e População nos Censos Demográficos Classes de tamanho da população

Brasil 1 de Agosto de 2000 1 de Agosto de 2010

Número de M unicípios Total 5.507 5.565 Até 10.000 habitantes 2.637 2.513 De 10.001 a 50 .000 2.345 2.444 De 50.001 a 100 .000 301 325 De 100 .001 a 500.000 193 245 De 500 .001 a 1 .000.000 18 23 De 1.000.001 a 2.000 .000 7 9 De 2.000.001 a 5.000 .000 4 4 De 5.000.001 a 10 .000.000 1 1 Mais de 10 .000.000 1 1

População dos Municípios Taxa Crescimento

2010 /2000 Total 169 .799.170 190 .755.799 12,34% Até 10.000 habitantes 13.833 .892 12.916 .280 -6,63% De 10.001 a 50 .000 48.436 .112 51.088 .638 5,48% De 50.001 a 100 .000 20.928 .128 22.314 .204 6,62% De 100 .001 a 50 0.000 39.628 .005 48.565 .171 22,55% De 500 .001 a 1 .000.000 12.583 .713 15.711 .100 24,85% De 1.000.001 a 2.000 .000 9.222.983 12.513 .305 35,68% De 2.000.001 a 5.000 .000 8.874.181 10.073 .152 13,51% De 5.000.001 a 10 .000.000 5.857.904 6.320.446 7,9 0% Mais de 10 .000.000 10.434 .252 11.253 .503 7,86%

Número de Municípios e população nos Censos Demográficosde 2000/2010, segundo as classes de tamanho da população

Censo 2010 - IBGE

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A Rede Urbana

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Pontos Necessários para a Consolidação de uma Rede Urbana

• A rede urbana se estabelece em economias capitalistas abertas aos fluxos de produtos, serviços, informações e capitais.

• É necessário para a consolidação da rede urbana a existência de pontos fixos (cidades) onde as transações podem se estabelecer.

• A relação entre estes espaços urbanos esta embasada nos fluxos que representam, em análise mais detalhada, a existência de uma hierarquia.

• A existência de uma hierarquia urbana balizada pelo poder econômico e de decisão política de cada cidade.

• A hierarquia urbana clássica estava baseada nos sistemas de transportes.

• Com os avanços do sistema informacional (telecomunicações) a hierarquia urbana foi quebrada.

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Estrutura de uma Rede Urbana Clássica

• Este Tipo De Rede Urbana Está Ligada A Lógica Econômica Industrial (Até A Década De 1960/70.

• A Hierarquia É Mantida A Partir Das Ligações Entre As Cidades (Transporte E Telefonia).

• A Economia De Aglomeração Ainda Era O Padrão De Espacialidade Da Atividade Industrial.

• Os Fluxos São Mantidos Obedecendo A Estrutura Hierárquica Das Cidades.

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Estrutura de uma Rede Urbana Clássica

São Paulo

Curitiba Salvador

Londrina Feira de Santana

Barreiras

Anápolis

Maringá

Goiânia

Pirenópolis

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REDE URBANA ATUAL (INFORMACIONAL)

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CARACTERÍSTICAS DA REDE URBANA ATUAL

• A estrutura hierárquica de ligação das cidades foi rompida pelos avanços dos sistemas de telecomunicações (década de 1970).

• A dispersão das atividades industriais e o fim da economia de aglomeração.

• As telecomunicações e as funções gestoras de determinados aglomerados urbanos (antigas metrópoles industriais) passam a caracterizar determinadas cidades (cidades globais ou metrópoles mundiais).

• Esta nova estrutura tecnológica ampliou os laços econômicos internacionais, criando uma hierarquia urbana planetária.

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REDE URBANA (atual ou Informacional)

• É importante notarmos que neste modelo encontramos novas estruturas urbanas definidas pela evolução tecnológica e do capitalismo.

• As cidades globais (ou informacionais) passam a operar em todas as escalas geográficas quebrando a estrutura hierárquica.

• Os sistemas de telecomunicações avançados (infovias) e os meios de transportes mais ágeis potencializaram a redução virtual das distâncias (em escala planetária).

• As cidades globais administram atividades produtivas, fluxos de capitais e possuem as principais bolsas de valores, atuando economicamente fora dos seus países de origem.

CIDADES GLOBAIS OU

METRÓPOLES MUNDIAIS

METRÓPOLES NACIONAIS

METRÓPOLES REGIONAIS

CENTROS URBANOS

CIDADES MÉDIAS

PEQUENAS CIDADES DISTRITOS

VILAS POVOADOS

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megacidades, MEGALÓPOLES E A REDE

URBANA

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MEGALÓPOLES• Quando duas ou mais

metrópoles se integram a partir de fluxos intensos a partir de uma malha diversificada de transportes e telecomunicações.

• Primordialmente encontramos estes novos espaços urbanos nos países centrais, visto o alto custo de fixação da infra-estrutura necessária.

• Tanto os modos de transporte quanto os sistemas de telecomunicações atendes as atuais demandas tecnológicas do capitalismo.robertgeografia@gmail.com

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MEGALÓPOLES

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MEGALÓPOLES

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Fontes• CALDEIRA, Teresa P. do R. Cidade de Muros: Crime, Segregação e

Cidadania em São Paulo. Ed. EDUSP. • CORREA, Roberto Lobato. Espaço Urbano. Ed. Ática. • CORREA, Roberto Lobato. Trajetórias Geográficas. Ed. Bertrand Brasil. • SOUZA, Marcelo L. ABC do Desenvolvimento Urbano. Ed Bertrand Brasil. • SOUZA, Marcelo L. Fobópolis. ed. Bertrand Brasil. • SOUZA, Marcelo L. O Desafio Metropolitano. ed. Bertrand Brasil. • RIBEIRO, Miguel Ângelo. O Território da Prostituição na Metrópole

Carioca. ed. Ecomuseu Fluminense. • ROSS. Jurandir Santos (ORG.). Geografia do Brasil. Ed. EDUSP • SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. Ed. EDUSP. • SANTOS, Milton. Pobreza Urbana. Ed. EDUSP. • ZALUAR, Alba & ALVITO, Marcos (ORGs). Um Século de Favela. Ed.

Fundação Getulio Vargas.55

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