Post on 02-May-2018
A FUNÇÃO DOS CONTROLES
INTERNOS NO GERENCIAMENTO DE
RISCOS DE UMA ORGANIZAÇÃO
JOÃO CARLOS ORZZI LUCAS
“Se você tentar, você criará um negócio que não faz dinheiro.”
Thomas Barton
“ Não é possível criar um negócio que não tenha risco”.
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Estratégia
Do grego, strategos, arte (habilidades psicológicas e comportamentais) dos generais comandarem seus exércitos. Em 450 AC passou a significar habilidades gerenciais, tais como administração, liderança, poder, oratória, entre outras. A partir de 330 AC a palavra já se referia à habilidade de empregar forças para sobrepujar o oponente.
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“Aquele que conhece o inimigo e conhece a si mesmo não ficará em perigo diante de centenas de batalhas. Aquele que não conhece o inimigo mas conhece a si mesmo às vezes vence, às vezes perde. Aquele que não conhece a si mesmo invariavelmente perde todas as batalhas”.
Sun Tzu - A Arte da Guerra
Risco em Chinês é composto de 2 simbolos. O da direita representa o PERIGO
e o da esquerda a OPORTUNIDADE
ALINHAMENTO ESTRATEGICO
ENTREGA DE VALOR
GESTÃO DE RISCOS
GESTÃO DE RECURSOS
AVALIAÇÃO
DE DESEMPENHO
GOVERNANÇA
GERENCIANDO INFORMAÇÕES
FINALIDADE DO GERENCIAMENTO DE RISCOS
ALINHAR O APETITE COM A ESTRATEGIA
FORTALECER AS DECISÕES
REDUZIR AS SURPRESAS E PERDAS
GERENCIAR RISCOS ENTRE
PROCESSOS
APROVEITAR OPORTUNIDADES
OTIMIZAR O CAPITAL
ACONTECIMENTOS DE BAIXA PROBABILIDADE E ALTO IMPACTO, PRATICAMENTE IMPOSSIVEIS DE SE PREVER, SÃO CADA VEZ MAIS COMUNS. O MUNDO VIROU UM SISTEMA COMPLEXO E COM ELE A ÚNICA COISA QUE PODE SER PREVISTA É QUE A EMPRESA QUE IGNORAR “CISNES NEGROS” VAI AFUNDAR. NASSIM TALEB
A LOGICA DO CISNE NEGRO
• FOCAR NAS CONSEQUENCIAS, PARECIDO COM O QUE FAZEMOS AO ANALISAR RISCOS EM NOSSA VIDA PESSOAL.
ACHAR QUE AO PREVER EVENTOS EXTREMOS ESTA SE ADMINISTRANDO
OS RISCOS
• NÃO SE OLHA PARA O RETROVISOR PARA ENXERGAR O FUTURO. O 11 DE SETEMBRO NÃO TINHA PRECEDENTES.
ESTUDAR O PASSADO AJUDA A CONTROLAR OS RISCOS
IGNORAR CONSELHOS SOBRE O QUE NÃO FAZER
ACHAR QUE O RISCO PODE SER MEDIDO PELO DESVIO PADRÃO
NÃO ENTENDER QUE EQUIVALENCIA MATEMATICA NÃO SIGNIFICA EQUIVALENCIA PSICOLOGICA
• A MAE NATUREZA É O MELHOR GESTOR DE RISCOS (EX: 2 PULMOES, 2 RINS, ETC...)
ACREDITAR QUE EFICIENCIA E MAXIMIZAÇÃO DE VALOR NÃO
PERMITEM REDUNDANDIA
•NO XADREZ OS GRANDES MESTRES BUSCAM EVITAR ERROS. OS NOVATOS BUSCAM VENCER.
•NÃO EXISTE NUMERO ÚNICO, PONDERADO OU PADRAO PARA O RISCO
•A MAIORIA DAS PESSOAS PREFERE APOSTAR QUE UM EVENTO QUE OCORRE RARAMENTE NÃO IMPESSA A SUA DECISAO
ERROS QUE OS EXECUTIVOS COMETEM
NASSIM TALEB A LOGICA DO CISNE NEGRO
Maturidade na Gestão de Riscos.
Grau de Maturidade do Modelo de “Gestão de Riscos”
Identificação
e Controle
de Riscos
Mensuração
e Mitigação
de Riscos
Mecanismos de
Análise e Correlação
entre
Risco e Retorno
Desempenho Otimizado
versus Investimentos
de Mitigação de Riscos
Capacidade de Gerar
valor em função da
Gestão de Riscos Praticada
Dimensão de Controles
Proteção e Combate a Fraudes
Estabilidade entre Controle e Retorno
Alinhamento ao Apetite ao Risco
Maximizar a Relação Controle e Retorno
Visão Futura “Gestão Integrada de Riscos”
Aumentar a probabilidade de atingir os objetivos;
Melhorar a identificação de oportunidades e ameaças;
Atender às politicas, normas e requisitos legais e regulatórios;
Melhorar o reporte das informações ao mercado;
Garantir base confiável para a tomada de decisão e planejamento;
Alocar e utilizar eficazmente os recursos;
Melhorar a governança;
Elevar a confiança das partes interessadas;
Melhorar o ambiente de controles;
Melhorar a eficácia e eficiência operacional;
Prevenir ou minimizar perdas;
Aumentar a resiliência da organização.
Agregar valor através da avaliação, tratamento e monitoramento dos riscos
Gestão de Riscos
Identificação
Análise
Avaliação Tratamento
Monitoramento
Acompanhamento contínuo da adequação e da eficácia do modelo
de Gestão de Riscos, com o objetivo de
assegurar o funcionamento de todos os seus componentes ao
longo do tempo.
Definição do tratamento a ser dado
ao risco, a fim de minimizar os eventos
que possam afetar adversamente a
organização
Cálculo do nível de exposição da
organização à determinado risco,
levando em consideração impacto
e probabilidade de ocorrência.
Avaliação da necessidade de
tratamento do risco considerando o seu nível de exposição frente ao critério de aceitação de
riscos definido.
Identificação e descrição dos eventos (incluindo
causas e consequências) que podem impactar os
objetivos da organização, de seus
processos ou de seus recursos
Gestão de Riscos – Metodologia de Riscos
Aceitar o ônus de uma perda
resultante de um determinado
risco, considerando o apetite
da organização.
Processo de seleção e implementação de ações
visando mitigar a probabilidade e as consequências
negativas em relação a uma situação de risco.
Fazer com que eventuais perdas decorrentes
da materialização de um risco negativo sejam
cobertas/assumidas por seguros, acordos
formais ou outras garantias.
Decisão objetiva e rápida de
eliminação da fonte de risco.
Os Controles são desenhados para garantir a eficácia da operação, promovendo o alcance dos objetivos e metas corporativas, de forma confiável e transparente. A adoção de controles deve considerar que os benefícios gerados serão sempre superiores aos custos de sua implementação.
Controle Interno
Evolução do Ambiente de Controles
Exposição a Riscos
Inaceitáveis
Exposição a Custos
Excessivos
Controles Internos
Eficientes
Ajudar a organização a alcançar seus objetivos pela mitigação de riscos relevantes;
Diminuir a possibilidade de danos à reputação;
Assegurar que a empresa está cumprindo as leis e regulamentações;
Capacidade de demonstrar para as agências de rating um alto grau de maturidade e integração na gestão de riscos e controles, garantindo a manutenção ou a melhoria do posicionamento da empresa nos ratings e redução de custo de capital ou minimização de prejuízos de imagem.
Garantir a salvaguarda dos bens, exatidão e fidedignidade dos registros;
Manter a exposição a riscos dentro dos limites aceitos pela organização;
Atender exigências legais e societárias: SOX e obrigações CVM, SEC, etc. Governança corporativa sobre riscos e controles com metodologia, atribuições, responsabilidades e relacionamentos padronizados, bem definidos e divulgados.
Ganhos com
Controle Interno
Exigências brasileiras através da Legislação Nacional, tratados internacionais (obrigações assumidas pelo Brasil), convenção da ONU, Convenção da OEA, Convenção da OCDE, legislação americana Foreign Corrupt Practices Act – FCPA e a UK Bribery Act 2010 do Reino Unido. Estes últimos atingem principalmente as empresas que prestem serviços e/ou tenham instalações locais e exigem que as empresas tenham mecanismos efetivos de gestão da ética para se habilitarem a participar de cotações ou manter a prestação de serviços.
Esta sendo criado no Brasil um “cadastro de empresas éticas” administrado por um Comitê Gestor que é formado por órgãos como: CGU, Instituto ETHOS, IBRACON, CNI, MDIC, APEX, BM&FBOVESPA, FEBRABAN, SEBRAE. Para compor este cadastro é necessário responder positivamente as questões relacionadas ao ambiente ético e de controle.
JOÃO CARLOS ORZZI LUCAS (11)3841.5873
joao.orzzi@camargocorrea.com.br