A GRANDE DEPRESSÃO. CAUSAS DA CRISE CRISE DE SUPERPRODUÇÃO A década de 20 nos EUA foi marcada...

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A GRANDE DEPRESSÃO

CAUSAS DA CRISE

CRISE DE SUPERPRODUÇÃOA década de 20 nos EUA foi marcada pela prosperidade e pelo

aumento da produção. O consumo aumentou, devido à

utilização do crédito e ao desenvolvimento da publicidade.

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Mas a produção aumentou muito além da procura, quer

interna, quer externa.

Os produtos começam a acumular-se, sem serem vendidos

(acumulação de stocks).

Os preços baixaram (deflação).

CRISE DE SUPERPRODUÇÃO

SUPERPRODUÇÃO AGRÍCOLASUPERPRODUÇÃO AGRÍCOLA

Bons anos agrícolas

Dificuldades dos agricultores, que destroem a produção para

tentar manter os preços

Quebra dos preços

SUPERPRODUÇÃO INDUSTRIALSUPERPRODUÇÃO INDUSTRIAL

Ruína dos agricultores

Indústrias são obrigadas a reduzir a produção e também a

fazer despedimentos. A partir de 1928, começam os

encerramentos de fábricas.

Diminuição do consumo

ESPECULAÇÃO BOLSISTAEm Nova Iorque, a Bolsa de Wall Street, registava níveis muito

elevados de investimento.

Todos investiamTodos investiam:

• Empresários

• Bancos

• Trabalhadores

Cada grupo procurava aumentar os seus rendimentos

comprando acções e voltando a vendê-las com lucro.

Era fácil comprar acções, pois os bancos davam empréstimos

sem grandes dificuldades.

Compra exagerada de acções

Subida das cotações (valor das

acções), sem corresponder ao valor

das empresas

Outubro de 1929

• A imprensa publica notícias sobre a verdadeira situação de

algumas empresas (dificuldades / falências)

Accionistas começam a vender acções para não perder dinheiro

Cotações começam a descer

Pânico em Wall Street

24 de Outubro de 1929 (5ª feira negra)

Crash de Wall Street

Mais de dez milhões de acções foram postas à venda, sem

encontrar comprador, levando à ruína milhares de accionistas

(particulares, empresas e Bancos).

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CÍRCULO VICIOSO DA CRISEDepois do crash, instalou-se a crise financeira, que veio piorar ainda

mais a crise de superprodução já existente.

Instalou-se a Depressão.

Acumulação de stocks

Baixa dospreços

Quebra da produção industrial

Falência de empresas

Desemprego

Diminuição do consumo

Quebra do poderde compra

MUNDIALIZAÇÃO DA CRISE

A crise depressa se espalhou a todo o mundo, com excepção

da União Soviética, devido à ligação directa ou indirecta com

os EUA.

Dois factores contribuíram para esse alastramento.

Retirada dos capitais americanosDevido à crise, os EUA retiraram todo o dinheiro que tinham

investido na Europa depois da 1ª Guerra Mundial, levando à

falência de bancos e empresas, principalmente na Áustria,

Alemanha e Inglaterra.

Manifestação dos trabalhadores dos estaleiros ingleses de Jarrow, encerrados

em consequência da crise

Diminuição do comércio mundialOs países afectados pela crise tentaram tornar-se

independentes; impuseram barreiras alfandegárias para evitar

as importações.

Países industrializados deixaram de conseguir escoar a sua

produção industrial.

Países subdesenvolvidos e colónias deixam de conseguir

vender as suas matérias-primas.

Miséria alastra a todo o mundo

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CONSEQUÊNCIAS DA CRISE

Financeiras:

• Falência de milhares de Bancos (mais de 5000 nos EUA);

• Desvalorização das moedas europeias;

• Quebra nas Bolsas de Valores.

Económicas:

• Queda da produção agrícola e industrial (com a consequente

quebra de preços);

• Proteccionismo alfandegário;

•Diminuição e desorganização do comércio mundial.

Sociais:

• Ruína dos agricultores.

• Mais de 30 milhões de desempregados.

• Miséria.

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•Mendicidade.

• Crime.

• Xenofobia.

• Tensões sociais.

Políticas:

• Intervenção do Estado na economia.

• Crescimento das ditaduras (na Europa).

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

Até 1932, a situação nos EUA foi-se agravando cada vez

mais, verificando-se o crescimento do desemprego e da

miséria.

1932 – eleição de Franklin Roosevelt para a Presidência.

O New Deal Americano

Vai levar a cabo uma nova política

económica, o New Deal, que se

propunha fazer uma nova

distribuição da riqueza.

Objectivos do New Deal:

• Equilibrar a oferta e a procura.

• Relançar o consumo.

• Relançar a produção, de forma controlada.

• Resolver o problema do desemprego, para aumentar o poder

de compra.

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MEDIDAS DO NEW DEAL

Agricultura:

• Concessão de subsídios aos agricultores.

• Sistema de financiamento às cooperativas.

• Redução das áreas cultivadas, para reduzir a produção e

provocar a subida de preços.

Indústria:

• Regulamentação da concorrência.

• Controlo da produção.

• Diminuição das horas de trabalho, com o sistema de trabalho

por turnos.

• Aumento de salários.

Finança:

• Legislação de controlo das actividades da Banca e da Bolsa

de Valores, para evitar as situações de crédito fácil e de

especulação verificadas antes da crise.

Medidas sociais:

• Criação de postos de trabalho, através do lançamento de um

programa de obras públicas.

• Criação do salário mínimo nacional.

• Criação de um sistema de segurança social, com subsídios

de desemprego, doença, velhice e invalidez..

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BALANÇO DO NEW DEAL:

Foi um semi-sucesso:

• diminuiu a taxa de desemprego, que se manteve alta até à 2ª

Guerra Mundial;

• os preços subiram;

• a produção subiu;

• as exportações aumentaram.