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A paz esteja convosco!
2 º DOMINGO DA PÁSCOA OU DA DIVINA MISERICÓRDIA
7 de abril de 2013
APROFUNDANDO OS TEXTOS BÍBLICOS:
Atos 5,12-16; Salmo 118(117); Apocalipse 1,9-11a.12-13.17-19; João
20,19-31
Jesus se manifesta aos discípulos reunidos, para celebrar o memorial de sua Páscoa, no primeiro dia da semana, ao entardecer do
domingo. A morte de Cristo havia abalado a esperança, sinalizando o fim dos sonhos
messiânicos. Mas a presença do Ressuscitado liberta e
comunica a paz (shalom), como a plenitude dos bens prometidos.
Os sinais da paixão, as mãos e o lado, identificam o Ressuscitado como o
Crucificado, transforma a tristeza dos discípulos em alegria.
Plenificados pelo sopro divino, como em Gn 2,7, os discípulos
continuam a missão: Como o Pai me enviou
também eu vos envio (20,21).
Oito dias depois, o Ressuscitado transmite novamente a paz aos
discípulos reunidos e vai ao encontro de Tomé, transformando-o com sua luz.
Então, Tomé professa a fé, reconhecendo Jesus crucificado e
exaltado como Senhor e Deus.
(1ª leitura). Ele representa os que acreditam no
Senhor por meio do Espírito, os bem-aventurados que não viram e creram.
A fé em Cristo, vencedor da morte, move os apóstolos a realizarem
sinais e prodígios em favor do povo.
A comunidade cristã tem de ser, fundamentalmente, uma comunidade que
testemunha Cristo ressuscitado. Se formarmos uma família de irmãos “unidos pelos mesmos sentimentos”, solidários uns com os outros, capazes de partilhar, estaremos a anunciar
esse mundo novo que Jesus propôs e a interpelar os nossos conterrâneos.
Com o salmo, bendizemos ao Pai pela vitória de Cristo, a pedra
rejeitada que se tornou a pedra principal.
É isso que acontece habitualmente com o testemunho das nossas
comunidades? O que nos falta para sermos – como a
comunidade primitiva – uma comunidade que testemunha Jesus
ressuscitado?
(2ª leitura) Os cristãos enfrentam tribulações por causa da Palavra e do testemunho de
Jesus. Sua missão é sustentada pela força do Ressuscitado: Não temas, eu sou o Primeiro e
o Último, aquele que vive.
O medo aliena, escraviza, impede-nos de construir de forma positiva… Temos
consciência de que nada temos a temer porque Cristo, o Senhor da história, caminha
conosco?
Atualizando
Jesus ressuscitado leva a superar o medo e abrir-se à fé, para se tornar
disponível a acolher o dom da paz, da alegria e do perdão. Quem acredita é
bem-aventurado, pois participa da vida nova que Cristo comunica através do
seu Espírito.
A comunidade tem de ser o lugar onde fazemos, verdadeiramente, a experiência de
Jesus ressuscitado. É nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de
fraternidade, que encontramos Jesus vivo, a transformar e a renovar o mundo. É isso que a
nossa comunidade testemunha? Quem procura Cristo encontra-O em nós?
A palavra de Deus na celebração
O Senhor ressuscitado está vivo para sempre. A comunidade reunida, a
pessoa que preside, a Palavra proclamada e atualizada na vida dos fiéis, o pão e o vinho partilhados são
sinais visíveis da presença do Senhor no meio de nós.
TEXTOS EXTRAAÍDOS DA:
REVISTA LUITURGICA.Ir. Veronice Fernandes
Ir. Helena Ghiggi
PROVÍNCIA PORTUGUESA DOS SACERDOTES DO CORAÇÃO DE JESUS
(Dehonianos)P. Joaquim Garrido, P. Manuel Barbosa,
P. José Ornelas Carvalho
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