A REVOLUÇÃO FRANCESA

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História – Segundo Ano

A REVOLUÇÃO FRANCESA

História – Segundo Ano

• Considerada um marco que assinala o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea, representou o mais duro golpe contra o Antigo Regime.

• Os ideais iluministas levados às últimas consequências através da Revolução, que serviu de modelo para vários movimentos rebeldes posteriores.

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FRANÇA: MISÉRIA X RIQUEZA

Maquete da França no século XVIII

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Palácio de Versalhes

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• A maioria da população francesa vivia miseravelmente Cerca de 80% dos habitantes estavam nos campos, trabalhando nas plantações.

• Por volta de 1774, uma forte crise se abateu sobre a França, acentuando a miséria do povo. O rei Luís XVI demonstrou grande insensibilidade em relação aos problemas da população.

• Além do mais, outros fatores tumultuavam a situação e elevavam a crise social. Os gastos praticados pelo governo eram caóticos e os custos desnecessários eram enormes.

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Luís XVI e Maria Antonieta

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Como tentativa de sair da crise, os Estados Gerais – reunião de representantes dos três estados sociais – foram convocados em maio de 1789, porém não houve acordo nas discussões.

Assembleia dos Estados Gerais

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O Terceiro Estado, com apoio de dissidentes dos demais, resolveu proclamar-se Assembleia Nacional, para promover novas reformas e elaborar uma Constituição. Luís XVI tentou impedir esta iniciativa, mas houve reação nas ruas. Era o início da Revolução.

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A população nas ruas enfrentou as forças do rei e exigia mudanças. Em 14 de junho de 1789, o povo (sans-cullotes) atacou a Bastilha. A revolução se espalhou pela França e os revolucionários organizaram a Guarda Nacional.

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Nobres fugiam da França enquanto a Constituição foi aprovada. Também foi proposta a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.

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Buscando articular uma reação contra o movimento, o rei tentou fugir, porém foi capturado em 1791. Como a França passou a ser uma monarquia constitucional, os poderes do rei estavam limitados.

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O rei, a rainha e nobres tentavam colocar parte da população contra a Revolução; no campo, parte do clero também fazia o mesmo. A França foi atacada pela Prússia e pela Áustria e a situação política se agravou. Foi convocada a Convenção, nova assembléia para promover as transformações necessárias.

• Jacobinos e Cordeliers: defendiam um governo republicano e democrático. Os jacobinos eram liderados por Robespiere e os cordeliers eram liderados por Danton e Marat.

• Pântano ou Centristas: defendiam idéias ambíguas e apoiavam quem estivesse com mais poder.

• Girondinos: defendiam uma República liberal que assegurasse os interesses da burguesia.

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• Proclamação da República 14 de setembro de 1792 (início de novo calendário)

• Execução de Luís XVI (janeiro de 1793)

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Com a crise política dos revolucionários, os jacobinos tomaram o poder e formaram um governo autoritário conhecido como Regime do Terror. Foram guilhotinados não apenas a rainha, mas outros líderes da revolução. Ao todo, 35 mil pessoas foram executadas.

Robespierre, Danton e Marat

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O regime do Terror perdeu apoio e foi derrotado por um golpe chamado Reação Termidoriana em 27 de junho de 1794. Os girondinos passaram a comandar o governo.

Em 1795, a nova Constituição entrou em vigor e também foi formado um novo governo, conhecido como Diretório. Medidas conservadoras foram adotadas e opositores tentaram derrubar o governo. Foi nomeado o jovem general Napoleão Bonaparte para conter as reações internas e externas.

Napoleão passou a fazer parte do Diretório, mas, em 9 de novembro de 1799, ele dissolveu o Parlamento e formou um novo governo, o Consulado. A Revolução tomou um novo rumo desde então.

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Napoleão Bonaparte