Post on 21-Apr-2015
Abertura
Exposição do Projeto
Discussão em grupos com as faculdades e
respectivas DRS (atribuições e
responsabilidades)
Realização
Grupo GestorAntonio Carlos Pereira- FOP UNICAMP
Vladen Vieira- SES SP
Maria Fernanda Montezuma Tricoli- SES SP
Paulo Capel Narvai – FSP USP
Silvia Helena de Carvalho Sales Peres- FOB USP
Julie Silva Martins- FOUSP
Antonio Carlos Frias- FOUSP
Suzely Adas Saliba- FOA UNESP
Symone Cristina Teixeira – FOSJC UNESP
Marlívia Gonçalves de Carvalho Watanabe- FORP USP
Elaine Pereira da Silva Tagliaferro- FOAR UNESP
Marcelo de Castro Meneghim- FOP UNICAMP
Apoio Técnico
Mesma tendência mundial, embora que tardia, de declínio de cárie na população
“Transição” entre declínio da cárie e ascenção da doença periodontal e oclusopatias
Persistência de altos níveis de edentulismo em população adulta e idosa e de alta prevalência em dentição decídua
Concentração do declínio em área urbana e em população com melhores condições de vida: “Polarização perversa”
CPO-D e componentes aos 12 anos entre 1986 e 2010
ExtraídoExt. IndicObturadoCariado
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
1986 1993 1996 2003
Extraído
Ext. Indic
Obturado
Cariado
6,65
4,84
3,062,78
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
1986 1993 1996 2003 2010
6,65
4,84
3,062,78
2,07
Fonte: Ministério da Saúde, 1986-2010
CPO-D e componentes em população acima de 50 anos no Brasil desde 1980.
Fonte: Ministério da Saúde, 1986-2010
Ext. Indic.
23,73 23,39 25,83
0
5
10
15
20
25
30
1980 (50-59) 1986 (50-59) 2003 (65-74)
Extraído
Obturado
Cariado
26,49 27,19 27,79 27,53
25,29
2010 (65-74)
CPO-D aos 12 e 15 anos no Brasil em 2003 e 2010
Fonte: Ministério da Saúde, 2003-2010
80,6%
106,3%
12 anos15 anos
0,0
1
2
3
4
5
6
2003 2010
2,8
5,0
2,1
4,3
0
5
10
15
20
25
30
15 a 19 anos
27,53
4,25
16,75
35 a 44 anos 65 a 74 anos
Média de CPO-D segundo grupo etário.
Fonte: Ministério da Saúde, 1986-2010
O SB Brasil 2010 apresentou uma amostragem que não permite inferência mais direta ao estado de São Paulo (estado responsável por 25% da população brasileira) e, especificamente, as suas regiões.
Os gestores necessitam dessa informação como estratégia inserida no componente de vigilância à saúde da Política de Saúde, permitindo um dado mais acurado sobre a situação de seu território.
Conhecer as condições de saúde
bucal da população do estado de São
Paulo, no ano de 2015, nas
populações de adolescentes (15-19
anos), adultos (35-44 anos) e idosos
(65 anos e mais).
Estimar, para a população de 15 a 19, 35 a 44 e 65 anos e mais, a prevalência e a gravidade da cárie dentária em coroa.
Estimar as necessidades de tratamento relacionadas com a cárie dentária.
Estimar, para a população (participante da amostra) de 15 a 19, 35 a 44 e 65 anos e mais, a condição periodontal.
Estimar, para a população (participante da amostra) de 15 a 19 anos, a prevalência de oclusopatias.
Estimar a necessidade e uso de prótese nas faixas etárias de 15 a 19, 35 a 44 e 65 anos e mais.
Estimar, para a população de 15 a 19, 35 a 44 e 65 anos e mais, a prevalência e a gravidade da dor de origem dentária.
Obter dados que contribuam para caracterizar o perfil socioeconômico, a utilização de serviços odontológicos, a autopercepção e os riscos à saúde bucal e o capital social.
Características da pesquisa:
Pesquisa de base estadual, com representatividade para 6 Macro Regionais, representando todo o Estado de São Paulo (São Paulo Capital, Região Metropolitana de São Paulo e as DRS 2 a 17). Para este fim, foram selecionados 177 municípios (372 Setores Censitários), os quais são responsáveis por 74% da população do Estado de São Paulo.
Este estudo será financiado pela FAPESP e Secretaria de Estado da Saúde - São Paulo, pretendendo-se ampliar com a colaboração de entidades odontológicas, universidades, institutos de pesquisa e do Centro Colaborador em Vigilância em Saúde Bucal da FSP USP, articulados pela Secretaria Estadual de Saúde.
Cárie Dentária
CPO-D; Cárie de Coroa; Necessidades de Tratamento
Condição Periodontal
CPI (Índice Periodontal Comunitário)
Condição de Oclusão Dentária
15 a 19 anos
Índice Estética Dental (DAI) - apenas a dimensão oclusão
Classificação de Angle - apenas a relação dos primeiros molares permanentes
Edentulismo
Uso e Necessidade de Prótese
¹NT= Necessidade de tratamento²CPI= Índice de Periodontal Comunitário³DAI= Índice de estética Dental
Condição socioeconômica, utilização de serviços odontológicos, autopercepção de saúde bucal e capital social
Questionário aplicado ao respondente:
a) Caracterização demográfica e socioeconômica;
b) Utilização de serviços odontológicos e morbidade bucal referida;
c) Autopercepção e impactos em saúde bucal;
d) Capital Social
Técnica de amostragem
Amostragem Probabilística por Conglomerados
Domínios e Unidades Primárias de Amostragem - 6 domínios: Capital e Região Metropolitana de São Paulo - DRS – 2 a 17
Seleção dos municípios e sorteio dos setores censitários.
Domínios: 6 (seis) Macrorregiões do Estado de São Paulo inferências representativas para essas regiões.
Após a análise dos dados, haverá uma pós-estratificação, para que uma possível inferência para as DRS possa ser feita.
Setores Censitários: Cada domínio serão sorteados no mínimo 30 Unidades Primárias de Amostragem (UPA).
MACRO 1 Capital e RMSP
MACRO 2 DRS 4, 12 e 17
MACRO 3 DRS 6, 9 e 16
MACRO 4 DRS 2, 11 e 15
MACRO 5 DRS 3, 5, 8 e 13
MACRO 6 DRS 7, 10 e 14
Busca ativa dos indivíduos dentro dos setores censitários
Técnica do Esgotamento com tamanho mínimo de amostragem a ser utilizada
Para cada município sorteado, haverá o sorteio de 1 a 2 UPA, havendo sempre uma UPA de reserva para o caso do número mínimo de amostragem não ser atingido.
Toma como base o ataque de cárie dentária (CPO-D) de acordo com os grupos etários e regiões
Os dados utilizados para as estimativas do cálculo foram oriundos do levantamento de 2010 referentes à cidade de São Paulo (para os domínios capital e região metropolitana
respostanãotaxadeffx
szn
2
22
)(*
Tabela 1. Tamanho amostral e número de domicílios a serem visitados
Grupo etário
AgravosCárie Periodont
iaPrótese
15 a 19 822 829 66735 a 44 687 929 95165 a 74 553 567 783
1. A capital é um domínio com 18 UPA sorteadas.
2. Determinou-se a priori que o número máximo de Setores Censitários por cidade será de 2 setores censitários para facilitar A logística dos trabalhos de campo a serem realizados.
3. Haverá sempre um setor censitário de reserva caso a cidade sorteada não consiga a amostra mínima esperada.
O país está dividido em unidades: estados, municípios, distritos e subdistritos. Dentro dos subdistritos, encontram-se os setores censitários, que se constituem, portanto, na na menor unidade de agregação de domicílios em menor unidade de agregação de domicílios em um municípioum município. .
O setor censitário é a unidade de controle cadastral formada por área contínua, situada em um único quadro urbano ou rural, com dimensão e número de domicílios ou de estabelecimentos definidos.
Brasil
Estado de Roraima
(14)
Município de Boa Vista(00100)
Distrito 05/ Subdistrito 00
Setor 0070
Numeração completa do Numeração completa do setorsetor
Informações básicas do Informações básicas do setorsetor
Conferir o perímetro do setor, seguindo rigorosamente a descrição do IBGE. O percurso deverá iniciar e concluir no mesmo iniciar e concluir no mesmo ponto indicado anteriormente.ponto indicado anteriormente.
Se necessário, incluir as novas atualizações, mostrando a localização do setor censitário e correções incluídas no seu perímetro.
Caso haja modificação dentro do setor, ou o mapa não esteja claro, fazer um “croquis” do setor censitário (em folha separada), anotando as modificações e/ou esclarecendo as dúvidas.
A unidade de percurso é o quarteirão. O percurso deve ser feito sempre no sentido horário (dos ponteiros do relógio), iniciando e terminando no “X” assinalado em cada quarteirão do mapa.
A B
CD
AB
CD A
B
CD
A B
CD
X
X
X
X
Tomando como exemplo o mesmo setor 05 06 0175 de Curitiba...
Tomando como exemplo o mesmo setor 05 06 0175 de Curitiba...
...e a Quadra 2 assinalada anteriormente
22
Rua Aníbal dos Santos
Rua Aníbal dos Santos
Rua
Cap.
José
Mar
ia S
obrin
ho
Rua
Cap.
José
Mar
ia S
obrin
ho
Rua Durval de Carvalho
Rua Durval de Carvalho
Rua
Man
oel d
a Nób
rega
Rua
Man
oel d
a Nób
rega
Estabelecer a ordem das ruas e o início do percurso...
AA BB
CCDD
XX
AA BB
CCDD
Fazer o percurso no sentido horário, com as casas sempre à direita
Rua Aníbal dos Santos
Rua Aníbal dos Santos
Rua
Cap.
José
Mar
ia S
obrin
ho
Rua
Cap.
José
Mar
ia S
obrin
ho
Rua Durval de Carvalho
Rua Durval de Carvalho
Rua
Man
oel d
a Nób
rega
Rua
Man
oel d
a Nób
rega
Contar todos os domicílios e registrar, no mapa, o número de domicílios existente em cada face de
quadra
88 77
7788
Obs: os números ilustrados são simulações, não correspondem à contagem verdadeira
Quando houver uma vila ou travessa sem saída...
Quando houver uma vila ou travessa sem saída...
...entrar na mesma e iniciar o percurso pelo lado direito, no sentido em que vinha
caminhando
Tabela 2. Cálculo do número do número mínimo de UPA necessário por Macrorregião, segundo faixa etária e Macrorregião.
Tabela 3. População total e relativa (cidades selecionadas), número de cidades e número de UPA por domínio.
Domínio
População % da população das cidades sorteadas em relação ao total do domínio
N° de municípios sorteados
Número de setores
sorteados
MACRO 1 (Capital e RMSP)
19.777.179
84,28
13
42
Macro 2 (DRS 4, 12 e 17)
4.210.268 75,37 33 66
Macro 3 (DRS 6, 9 e 16)
5.004.500 61,27 33 66
Macro 4 (DRS 2, 11 e 15)
2.938.929 65,46 33 66
Macro 5 (DRS 3, 5, 8 e 13)
3.276.070 77,15 33 66
Macro 6 (DRS 7, 10 e 14)
6.178.243 71,55 33 66
41.385.189 74.00 177 372 UPA
No SB Brasil 2010 definiu-se um segundo estágio de sorteio que seriam as Unidades Amostrais Secundárias (UAS).
Devido a problemas com custo, tempo e permanência da equipe de trabalho em campo, optou-se por percorrer todos os domicílios adscritos ao Setor Censitário (UPA) sorteado em cada município (ESGOTAMENTOESGOTAMENTO com tamanho amostral mínimo).
A metodologia para designar a UPA, mapeá-la e o percurso prévio seguirá a metodologia do SB Brasil 2010.
Em material suplementar (manuais) toda esta técnica será devidamente detalhada de modo a subsidiar as equipes municipais sobre as diferentes possibilidades.
15-19 anos 35-44 anos 65 anos e +CapitalMacro
1*
RMSPMacro
1**
Macro 2,3,4,5 e 6**
Capital
Macro 1
RMSPMacro
1
Macro 2,3,4,5 e 6
CapitalMacro
1
Capital/ RMSPMacro
1
Macro 2,3,4,5 e 6
32 32 30 36 36 32 30 30 27
Tabela 4. Tamanho mínimo de amostra por município, segundo faixa etária e região.
*Considerar o tamanho mínimo para cada setor censitário para a CAPITAL** Considerar o tamanho mínimo para cada município da RMSP e para aqueles das Macros 2 a 6
Discussão entre os professores instrutores de calibração e as equipes de exame de cada município (1 a 2 oficinas por DRS)
Mesma técnica utilizada no SBBrasil 2010
RegiõesNº de
oficinasCapital e RMGSP 2DRS 2 1DRS 3 1DRS 4 1DRS 5 1DRS 6 2DRS 7 2DRS 8 1DRS 9 2
DRS 10 1DRS 11 2DRS 12 1DRS 13 1DRS 14 1DRS 15 2DRS 16 2DRS 17 2Total 25
DomínioNº de
oficinas
MACRO 1 02
MACRO 2 04
MACRO 3 06
MACRO 4 05
MACRO 5 04
MACRO 6 04
TOTAL 25
DRSDRS
MunicípiosMunicípios
Universidades/ Institutos de
Pesquisa
Universidades/ Institutos de
Pesquisa
Secretaria de Estado da Saúde
Secretaria de Estado da Saúde
Grupo Gestor SB SP
Grupo Gestor SB SP
Primeira Fase: Oficinas de trabalho com Grupo Gestor do SB SP, docentes das faculdades públicas de odontologia do estado de São Paulo e representantes das DRS (Agosto de 2014)
Segunda Fase: Oficinas de calibração nas DRS (segunda quinzena de Setembro a final de Novembro de 2014)
Terceira Fase: Coleta de dados (Novembro de 2014 a Março de 2015)
Quarta Fase: Tabulação dos dados (Abril e Maio de 2015)
Quinta fase: Análise dos dados e elaboração do relatório (Junho a Agosto de 2015)