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NORMABRASILEIRA
ABNT NBR8890
Segunda edio
22.10.2007Vlida a partir de
22.11.2007
Verso Corrigida24.03.2008
Tubo de concreto de seo circular paraguas pluviais e esgotos sanitrios Requisitos e mtodos de ensaios
Precast circular concrete pipe for pluvial and sanitary drain Requirements and test methods
Palavras-chave: Cimento Portland. Concreto. Esgoto sanitrio. gua pluvial.Tubo de concreto.Descriptors: Portland cement. Concrete. Sanitary drain. Pluvial drain.Concrete pipe.
ICS 91.100.30
ISBN 978-85-07-00570-4
Nmero de refernciaABNT NBR 8890:2007
30 pginas
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Sumrio Pgina
Prefcio ........................................................................................................................................................................ v1 Escopo ............................................................................................................................................................ 12 Referncias normativas ................................................................................................................................ 13 Termos e definies ...................................................................................................................................... 24 Requisitos gerais ........................................................................................................................................... 54.1 Materiais ......................................................................................................................................................... 54.1.1 Concreto ......................................................................................................................................................... 54.1.2 Reforo estrutural com armadura ................................................................................................................ 64.1.3 Reforo estrutural com fibras de ao .......................................................................................................... 64.2 Tubo ................................................................................................................................................................ 64.2.1 Moldagem do tubo ......................................................................................................................................... 64.2.2 Cura ................................................................................................................................................................. 64.2.3 Manuseio, identificao e estocagem ......................................................................................................... 64.2.4 Juntas ............................................................................................................................................................. 75 Requisitos especficos .................................................................................................................................. 75.1 Generalidades ................................................................................................................................................ 75.2 Tubo ................................................................................................................................................................ 75.2.1 Acabamento ................................................................................................................................................... 75.2.2 Dimenses e tolerncias............................................................................................................................... 85.2.3 Compresso diametral em tubos simples, armados com barras e fios de ao ou reforados com
fibras de ao ................................................................................................................................................... 85.2.4 Permeabilidade e estanqueidade da junta .................................................................................................. 85.2.5 Absoro ........................................................................................................................................................ 95.3 Anis de borracha para vedao ................................................................................................................. 95.3.1 Aplicao ........................................................................................................................................................ 95.3.2 Ensaios ........................................................................................................................................................... 96 Inspeo ....................................................................................................................................................... 106.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 106.2 Critrios ........................................................................................................................................................ 106.3 Formao de lotes e amostras de tubos e de anis de borracha .......................................................... 106.4 cnspeo visual e dimensional .................................................................................................................. 106.5 Ensaios ......................................................................................................................................................... 117 Aceitao e rejeio .................................................................................................................................... 117.1 Tubos ............................................................................................................................................................ 117.2 Anis ............................................................................................................................................................. 11Anexo A (normativo) Dimenses e resistncias dos tubos de concreto para guas pluviais e esgotos
sanitrios ...................................................................................................................................................... 12A.1 Encaixe ponta e bolsa ou macho e fmea de tubos ................................................................................ 12A.2 Dimenses dos tubos destinados ao transporte de guas pluviais ...................................................... 12A.3 Dimenses dos tubos destinados ao transporte de esgotos sanitrios e tubos com junta elstica
para guas pluviais ..................................................................................................................................... 13A.4 Resistncias dos tubos de concreto para guas pluviais e esgotos sanitrios .................................. 14Anexo B (normativo) Ensaio de compresso diametral de tubos de concreto simples e armado, para guas
pluviais e esgoto sanitrio ......................................................................................................................... 16B.1 Objetivo do ensaio ....................................................................................................................................... 16B.2 Descrio e aparelhagem ........................................................................................................................... 16B.3 Execuo do ensaio .................................................................................................................................... 17
B.4 Resultados ................................................................................................................................................... 17
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Anexo C (normativo) Ensaio de permeabilidade e estanqueidade da junta dos tubos de concretodestinados a esgoto sanitrio e guas pluviais, providos de junta elstica ........................................ 19
C.1 Objetivo do ensaio ....................................................................................................................................... 19C.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 19C.3 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 19C.4 Obteno dos resultados ........................................................................................................................... 20Anexo D (normativo) Ensaio de absoro de gua ............................................................................................... 21
D.1 Objetivo do ensaio ....................................................................................................................................... 21D.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 21D.3 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 21D.4 Obteno dos resultados ........................................................................................................................... 21Anexo E (normativo) Ensaio de permeabilidade dos tubos de concreto para guas pluviais providos de
junta rgida ................................................................................................................................................... 23 E.1 Objetivo do ensaio ....................................................................................................................................... 23E.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 23E.3 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 23E.4 Obteno dos resultados ........................................................................................................................... 23Anexo F (normativo) Ensaio de compresso diametral de tubos de concreto, reforado com fibras de ao,
para guas pluviais e esgoto sanitrio ..................................................................................................... 24F.1 Objetivo do ensaio ....................................................................................................................................... 24F.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................ 24F.3 Execuo do ensaio .................................................................................................................................... 24F.4 Resultados ................................................................................................................................................... 25Anexo G (informativo) Recomendaes para aquisio, armazenagem, manuseio, transporte e recebimento
dos tubos de concreto ................................................................................................................................ 28G.1 Aquisio dos tubos de concreto .............................................................................................................. 28G.2 Generalidades .............................................................................................................................................. 28G.3 Manuseio e armazenagem dos tubos de concreto aps da moldagem (perodo de cura) .................. 28G.4 Manuseio dos tubos de concreto para o ptio de estocagem (aps perodo de cura) ........................ 29G.5 Armazenamento e estocagem dos tubos de concreto (fbrica) ............................................................. 29G.6 Transporte dos tubos de concreto ............................................................................................................ 30G.7 Descarga dos tubos de concreto na obra ................................................................................................. 30
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Prefcio
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de NormalizaoSetorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas porComisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
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A ABNT NBR 8890 foi elaborada no Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18),
pela Comisso de Estudo de Tubos de Concreto (CE-18:600.06). O Projeto circulou em Consulta Nacionalconforme Edital n 05, de 23.04.2007 a 21.05.2007, com o nmero de Projeto ABNT NBR 8890.
Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 8890:2003), a qual foi tecnicamenterevisada.
Esta verso corrigida da ABNT NBR 8890:2007 incorpora a Errata 1 de 24.03.2008.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8890:2007
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Tubo de concreto de seo circular para guas pluviais e esgotos
sanitrios Requisitos e mtodos de ensaios
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos exigveis para fabricao e aceitao de tubos de concreto e respectivosacessrios, segundo as suas classes e dimenses, destinados a conduo de guas pluviais, esgoto sanitrio eefluentes industriais. Podem ser produzidos tubos de classes de resistncias superiores s especificadas nestaNorma, devendo atender aos requisitos estabelecidos nas Sees 4 e 5.
1.2 Esta Norma estabelece tambm os mtodos de ensaio para fabricao e aceitao de tubos de concretosimples, armado e reforado com fibras de ao, de seo circular, destinados a conduo de guas pluviais eesgotos sanitrios.
1.3 Esta Norma estabelece ainda caractersticas dos materiais, parmetros de dosagem, caractersticas doacabamento, mtodo de cura, dimenses e tolerncias, tipos de junta, instrues para estocagem, identificao emanuseio do produto final, bem como critrios para inspeo, ensaios e parmetros para aceitao de lotes defornecimento de tubos.
1.4 Quando no houver meno no texto aplicao em guas pluviais ou esgoto sanitrio, significa que estaNorma se aplicaa ambos. Assuntos especficos de cada aplicao explicitam esta condio.
1.5 Esta Norma no se aplica a tubos de concreto destinados cravao (jacking pipe).
1.6 Esta Norma no se aplica a tubos com dimetro nominal interno maior que 1 000 mm, quando reforadosexclusivamente com fibras de ao.
2 Referncias normativas
Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas,aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes doreferido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5732:1991, Cimento Portland comum Especificao
ABNT NBR 5733:1991, Cimento Portland de alta resistncia inicial Especificao
ABNT NBR 5735:1991, Cimento Portland de alto-forno Especificao
ABNT NBR 5736:1991, Cimento Portland pozolnico Especificao
ABNT NBR 5737:1992, Cimentos Portland resistentes a sulfatos Especificao
ABNT NBR 6207:1982,Arame de ao Ensaio de trao
ABNT NBR 6565:1982, Elastmero vulcanizado Determinao do envelhecimento acelerado em estufa
ABNT NBR 7188:1984, Carga mvel em ponte rodoviria e passarela de pedestre
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ABNT NBR 7211:2005,Agregado para concreto Especificao
ABNT NBR 7318:1982, Elastmero vulcanizado para uso em veculos automotores Determinao da dureza
ABNT NBR 7462:1992, Elastmero vulcanizado Determinao da resistncia trao
ABNT NBR 7480:1996, Barras e fios de ao destinados a armaduras para concreto armado Especificao
ABNT NBR 7481:1990, Tela de ao soldada Armadura para concreto Especificao
ABNT NBR 7531:1982, Anel de borracha destinado a tubos de concreto simples ou armado para esgotossanitrios Determinao da absoro de gua
ABNT NBR 8965:1985, Barras de ao CA 42S com caractersticas de soldabilidade destinadas a armaduras paraconcreto armado Especificao
ABNT NBR 11407:1990, Elastmero vulcanizado Determinao das alteraes das propriedades fsicas, por
efeito de imerso em lquidos
ABNT NBR 11578:1991, Cimento Portland composto Especificao
ABNT NBR 11768:1992,Aditivos para concreto de cimento Portland Especificao
ABNT NBR 12655:2006, Concreto de cimento Portland Preparo, controle e recebimento Procedimento
ABNT NBR 12989:1993, Cimento Portland branco Especificao
NM 137:1997, Argamassa e concreto gua para amassamento e cura de argamassa e concreto de cimentoportland
ASTM C 1218:1997, Test method for water-soluble chloride in mortar and concrete
ABNT NBR 15530, Fibras de ao para concreto Especificao
3 Termos e definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definies:
3.1absoropropriedade do material concreto e seus componentes de incorporar e reter gua em seus poros e vazios internos
3.2acessriosdemais produtos que, juntamente com o tubo, complementam o sistema. Exemplo: anel de borracha para vedao
3.3amostratubos ou acessrios pertencentes a um mesmo lote, utilizados na inspeo
3.4anel de borracha para vedaoacessrio circular de borracha flexvel, integrado ao tubo ou aplicvel no momento da instalao do tubo em seulocal de servio
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3.5carga de fissura no ensaio de compresso diametralcarga apresentada pelo aparelho de medida, no instante em que aparece(m) no tubo submetido ao ensaiofissura(s) com abertura de 0,25 mm e comprimento de 300 mm ou mais. Para efeito de projeto da linha, esta
carga que define a resistncia do tubo s solicitaes externas
3.6carga de ruptura no ensaio de compresso diametralcarga mxima apresentada pelo aparelho de medida, cujo valor deixa de sofrer acrscimo, mesmo com oprosseguimento do ensaio
3.7carga mnima isenta de danocarga apresentada pelo aparelho de medida, cuja aplicao sobre o tubo reforado com fibras de ao no gera osurgimento de nenhum tipo de dano visvel (como fissuras e lascamentos)
3.8
classedesignao dada aos tubos de acordo com as exigncias das cargas de fissura e ruptura
3.9cobrimento mnimoespessura da camada de concreto desde a superfcie (interna ou externa) da parede do tubo at a face maisexterna da barra de armadura mais prxima da superfcie em qualquer ponto do tubo
3.10comprimento tildistncia entre dois pontos extremos de uma geratriz qualquer da superfcie cilndrica interna do tubo
3.11
compresso diametralesforo vertical exercido por ao e reao simultnea e uniforme sobre duas geratrizes externas diametralmenteopostas ao tubo sem restries
3.12controle de recebimentoconjunto de procedimentos realizados pelo comprador, durante a produo ou nos lotes adquiridos, para fins deaceitao/rejeio dos tubos
3.13controle de produoconjunto de procedimentos realizados pelo produtor, durante a produo, visando o atendimento dasespecificaes dos tubos
3.14dimetro nominal (DN)nmero que serve para classificar o tubo quanto sua dimenso e que corresponde aproximadamente ao seudimetro interno, dado em milmetros
3.15dimetro interno (DI)valor da distncia entre dois pontos quaisquer diametralmente opostos, da superfcie interna, de uma seotransversal do tubo
3.16dimetro interno mdiovalor da mdia de quatro dimetros internos, medidos segundo quatro direes de mesma seo transversal,defasados entre si em 45
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3.17espessura de paredemedida da distncia entre dois pontos determinados pela interseo de uma geratriz interna e outra externa daparede do tubo, com uma linha diametral pertencente a qualquer seo transversal
3.18efluente agressivoefluentes que contm substncias ou esto em temperatura capaz de diminuir a durabilidade do tubo ou seusacessrios
3.19folgadiferena entre o dimetro interno mnimo da bolsa do tubo e o dimetro externo da ponta do tubo
3.20gota aderentegota dagua que no se desprende do tubo durante a realizao do ensaio de permeabilidade
3.21inspeoato de verificar a qualidade dos tubos e seus acessrios mediante critrios visuais e ensaios
3.22junta elsticaunio entre tubos que permite uma deflexo
NOTA Para estanqueidade, utiliza-se anel de borracha.
3.23junta rgida
unio entre tubos que no permite deflexo
NOTA Para estanqueidade, utiliza-se argamassa.
3.24loteconjunto de tubos de mesmo dimetro nominal e classe ou conjunto de acessrios de mesmo tipo, mesmosmateriais e processo produtivo, pertencentes a uma mesma partida e disponveis simultaneamente para inspeo
3.25partidaconjunto de tubos de mesmo dimetro nominal e classe ou conjunto de acessrios de mesmo tipo, mesmosmateriais, produzidos nas mesmas condies, em um prazo mximo de 15 dias corridos
3.26permeabilidadepropriedade do material de permitir a passagem de gua por seus poros, caracterizando o vazamento da gua deum lado para o outro da barreira constituda pelo material
3.27reforo estruturalbarras soldadas ou amarradas com arame recozido e/ou tela de ao soldada e/ou fibra de ao incorporada aoconcreto na moldagem do tubo
3.28tubopea pr-fabricada de concreto, de seo circular uniforme em toda a sua superfcie longitudinal interna, exceto naregio da bolsa ou fmea
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3.29tubo de concreto armadotubo de seo circular, reforado estruturalmente com barras ou telas de ao soldadas
3.30tubo de concreto com fibras de aotubo de seo circular, reforado estruturalmente com fibras de ao
3.31tubo de concreto simplestubo de seo circular, sem reforo estrutural
3.32vida til de serviotempo, em anos, previsto em projeto para uso do tubo e seus acessrios
4 Requisitos gerais
4.1 Materiais
4.1.1 Concreto
A escolha dos materiais para a produo do concreto destinado fabricao dos tubos deve considerar aagressividade do meio, interno e externo, onde sero instalados os tubos.
4.1.1.1 Trao do concreto
A relao gua/cimento, expressa em litros de gua por quilograma de cimento, deve ser no mximo de 0,50 paratubos destinados a guas pluviais e no mximo de 0,45 para tubos destinados a esgotos sanitrios, comconsumos de cimento de acordo com a ABNT NBR 12655.
4.1.1.2 Cimento
Nos tubos destinados a guas pluviais pode ser utilizado qualquer tipo de cimento Portland, de acordo com asABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578 eABNT NBR 12989, exceto no caso de comprovada agressividade do meio externo ao concreto, onde deve ser feitauma avaliao do grau e tipo de agressividade para definio dos parmetros de produo do concreto. Nos tubosdestinados a esgoto sanitrio, deve ser utilizado cimento resistente a sulfato, conforme ABNT NBR 5737.
4.1.1.3 Agregados
Os agregados devem atender s exigncias da ABNT NBR 7211, sendo sua dimenso mxima caractersticalimitada ao menor valor entre um tero da espessura da parede do tubo e o cobrimento mnimo da armadura. Nocaso de tubos reforados exclusivamente com fibras de ao, os agregados devem ter sua dimenso mximacaracterstica limitada a um tero da espessura de parede do tubo.
4.1.1.4 gua
A gua deve atender aos requisitos da NM 137.
4.1.1.5 Aditivos
Os aditivos utilizados no concreto devem atender ao disposto na ABNT NBR 11768 e o teor de on cloro noconcreto no deve ser maior que 0,15 %, determinado conforme ASTM C 1218.
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4.1.2 Reforo estrutural com armadura
A armadura principal do tubo deve ser posicionada de forma a garantir o atendimento aos cobrimentos mnimosexigidos conforme 4.1.2.3. As barras transversais da armadura (barras ou telas) no devem afastar-se entre si ou
das extremidades do tubo por mais de 150 mm, sendo que na bolsa este afastamento no pode ser maior que50 mm e na ponta 70 mm, tendo pelo menos duas espiras em sua extremidade. As emendas de barras podem serfeitas por transpasse ou solda, por metodologias que garantam a continuidade da capacidade estrutural doconjunto.
4.1.2.1 Ao
Deve atender ABNT NBR 7480 e/ou ABNT NBR 8965, conforme processo de montagem da armadura.
4.1.2.2 Tela de ao soldado
Deve atender ABNT NBR 7481.
4.1.2.3 Cobrimento mnimo da armadura
O cobrimento interno das armaduras deve ser no mnimo de 20 mm e o cobrimento externo no mnimode 15 mm, para os tubos de dimetro nominal at 600 mm. Para os tubos com dimetros nominais maiores que600 mm, o cobrimento interno das armaduras deve ser no mnimo de 30 mm e o cobrimento externo no mnimo de20 mm.
4.1.3 Reforo estrutural com fibras de ao
As fibras de ao devem atender aos requisitos especificados para a classe A-I do ABNT NBR 15530 -009.
4.2 Tubo4.2.1 Moldagem do tubo
4.2.1.1 Deve ser feita por processo industrial adequado s caractersticas do produto final quanto resistncia mecnica, permeabilidade, estanqueidade, absoro, dimenses e acabamento.
4.2.1.2 Deve ser garantido o posicionamento geomtrico das armaduras, respeitando o cobrimento mnimoestabelecido em 4.1.2.3.
4.2.1.3 O tubo deve apresentar arestas bem definidas.
4.2.2 Cura
Aps a moldagem, os tubos devem ser curados por mtodo e tempo adequados, de modo a evitar a ocorrncia defissuras e garantir sua capacidade resistente.
4.2.3 Manuseio, identificao e estocagem
4.2.3.1 Os tubos devem ser estocados na fbrica ou na obra de acordo com as instrues do fabricantee protegidos de contaminao. O Anexo G apresenta recomendaes bsicas para esse procedimento.
4.2.3.2 Todos os tubos devem trazer, em caracteres legveis gravados no concreto ainda fresco, o nome oumarca do fabricante, dimetro nominal, a classe a que pertencem ou a resistncia do tubo, a data de fabricao eum nmero para rastreamento de todas as suas caractersticas de fabricao. O manuseio dos tubos deve ser
feito porprocedimentos que no alterem suas caractersticas aprovadas na inspeo, em respeito ao projeto.
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4.2.3.3 No caso de tubos reforados exclusivamente com fibras de ao, estes devem ser identificados com apalavra fibra gravada em caracteres legveis no concreto ainda fresco.
4.2.4 Juntas
As juntas dos tubos para aplicao em esgoto sanitrio devem ser do tipo elstica. Para os tubos destinados aguas pluviais, as juntas podem ser rigdas ou elsticas.
5 Requisitos especficos
5.1 Generalidades
As amostras de um lote de tubos ou acessrios, formadas conforme 6.3, devem atender s condies de 5.2 e 5.3,respeitadas suas especificidades.
5.2 Tubo
5.2.1 Acabamento
5.2.1.1 As superfcies internas e externas dos tubos devem ser regulares e homogneas, compatveis com oprocesso de fabricao, no devendo apresentar defeitos visveis a olho nu ou detectveis atravs de percusso,e que sejam prejudiciais qualidade do tubo quanto resistncia, impermeabilidade e durabilidade.Fibras aparentes na superfcie interna e na ponta do tubo no so admitidas. Fibras aparentes na superfcieexterna do tubo no caracterizam problema.
5.2.1.2 No so permitidos retoques com nata de cimento ou com outros materiais, visando esconder defeitos.Aps o fim de pega do cimento e mediante aprovao do comprador, podem ser executados reparos de defeitos
de dimenses inferiores ao especificado em 5.2.1.3, bem como fissuras superficiais, com materiais eprocedimentos adequados e fiscalizados pelo comprador. No devem ser retiradas as fibras aparentes nasuperfcie dos tubos com o concreto fresco.
5.2.1.3 No devem ser aceitos tubos com defeitos como bolhas ou furos superficiais com dimetro superior a10 mm e profundidade superior a 5 mm e fissuras com abertura maior que 0,15 mm.
5.2.1.4 O acabamento da superfcie interna do tubo deve ser avaliado com o gabarito da Figura 1, que deveser rolado sobre esta superfcie em movimentos circulares com o eixo paralelo ao eixo do tubo. Devem seraprovados os tubos cuja parede no tocada pela parte central do gabarito.
Dimenses em milmetros
3 0,1
15 0,2
250 1
3 0,1
19 0,2
Figura 1 Gabarito para medida de alinhamento da superfcie interna dos tubos
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5.2.2 Dimenses e tolerncias
5.2.2.1 O Anexo A trata das dimenses e resistncias dos tubos objeto desta Norma. As dimenses dostubos esto apresentadas nas Tabelas A.1 e A.2.
5.2.2.2 Os tubos devem ter eixo retilneo e perpendicular aos planos das extremidades. A superfcie internadeve ser cilndrica e as sees transversais devem ter a forma de coroa circular.
5.2.2.3 O dimetro interno mdio no deve diferir mais de 1 % do dimetro nominal.
5.2.2.4 Para a espessura de parede no so admitidas diferenas para menos de 5 % da espessuradeclarada ou 5 mm, adotando-se sempre o menor valor.
5.2.2.5 O comprimento til no deve diferir da dimenso declarada em mais de 20 mm para menos nem maisde 50 mm para mais.
5.2.3 Compresso diametral em tubos simples, armados com barras e fios de ao ou reforados com
fibras de ao
5.2.3.1 Carga de fissura (trinca)
Deve ser determinada conforme ensaio descrito no Anexo B. Este requisito s aplicvel aos tubos de concretocom armadura de barras e fios de ao. As cargas de fissura, para cada dimetro nominal e classe, devem atenderaos requisitos estabelecidos na Tabela A.4.
5.2.3.2 Carga mnima isenta de dano
Deve ser determinada conforme ensaio descrito no Anexo F. Este requisito s aplicvel aos tubos de concretoreforado com fibras de ao. As cargas mnimas isentas de dano, para cada dimetro nominal e classe, devem
obedecer aos mesmos requisitos especificados para as cargas de trinca estabelecidas para os tubos reforadoscom armadura convencional apresentados na Tabela A.4.
5.2.3.3 Carga de ruptura
Deve ser determinada conforme ensaio descrito no Anexo B para tubos simples e armados, ou conforme o AnexoF para tubos de concreto reforados com fibras de ao. As cargas de ruptura, para cada dimetro nominal e classe,devem ser no mnimo as apresentadas nas Tabelas A.3 e A.4.
5.2.4 Permeabilidade e estanqueidade da junta
5.2.4.1 Tubos com junta elstica para esgoto sanitrio devem ter suas permeabilidade e estanqueidade
determinadas conforme ensaio descrito no Anexo C, no devendo apresentar vazamento, quando submetidos presso de 0,1 MPa durante 30 min. Manchas de umidade, bem como gotas aderentes, no devem serconsideradas como vazamentos.
5.2.4.2 Tubos com junta elstica para guas pluviais devem ter suas permeabilidade e estanqueidade dajunta determinadas conforme ensaio descrito no Anexo C, no devendo apresentar vazamento, quando submetido presso de 0,05 MPa durante 15 min. Manchas de umidade, bem como gotas aderentes, no devem serconsideradas vazamentos.
5.2.4.3 Tubos com junta rgida para guas pluviais devem ter sua permeabilidade determinada conformeensaio descrito no Anexo E, utilizando-se apenas um tubo, no devendo apresentar vazamento, quandosubmetidos presso de 0,05 MPa durante 15 min. A determinao da permeabilidade em tubos com junta rgidapara guas pluviais opcional.
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5.2.5 Absoro
Os tubos devem ter sua absoro determinada conforme ensaio descrito no Anexo D, sendo a absoro mximade gua em relao sua massa seca limitada a 6 % para esgoto sanitrio e 8 % para gua pluvial.
5.3 Anis de borracha para vedao
5.3.1 Aplicao
Os anis de borracha para vedao so aplicveis obrigatoriamente a tubos destinados a redes de esgotossanitrios e a redes destinadas a guas pluviais, quando especificada junta elstica.
5.3.2 Ensaios
A qualidade dos anis deve ser determinada conforme previsto em 6.5-c).
Adicionalmente, o fabricante dos tubos deve apresentar o projeto e os relatrios de ensaios dos anis realizadosjunto ao seu fornecedor, conforme 5.3.2.1 a 5.3.2.8.
5.3.2.1 Dimenses e tolerncias
Os anis devem ser fornecidos identificados com o nome ou a marca do fabricante dos tubos, obedecendo sdimenses e tolerncias estabelecidas em projeto especfico para cada tipo de junta elstica e em funo dodimetro e demais caractersticas dos tubos a que sero aplicados.
5.3.2.2 Resistncia trao
Deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR 7462. O resultado no deve ser inferior a 10,5 MPa.
5.3.2.3 Alongamento de ruptura
Deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR 7462. O resultado no deve ser inferior a 350 %.
5.3.2.4 Dureza
Deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR 7318. O resultado, em graus Shore A, deve atender a trsfaixas: (45 r 5) ; (55 r 5) ; (65 r 5) .
5.3.2.5 Deformao permanente compresso
A deformao no deve ultrapassar 25 % na temperatura de 70 C por 22 h.
5.3.2.6 Envelhecimento acelerado
Deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR 6565, no devendo ultrapassar os valores a seguir, apspermanncia temperatura de 70 C por perodo de 70 h:
a) perda mxima de tenso trao de ruptura (em relao ao valor original da mesma amostra): 15 %;
b) mximo decrscimo no alongamento de ruptura (em relao ao valor original da mesma amostra): 20 %.
5.3.2.7 Absoro de gua
Deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR 7531, no devendo ultrapassar 10 % em massa aps perodode 48 h temperatura de 70 C.
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5.3.2.8 Imerso em leo
Deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR 11407, devendo o anel, aps imerso em leo nmero 3(durante 70h a 70 C), apresentar variao de volume mxima de 50 %.
6 Inspeo
6.1 Generalidades
Cabe ao comprador verificar, a qualquer momento, atravs de inspeo, o atendimento aos requisitos dasSees 4 e 5.
6.2 Critrios
6.2.1 A verificao do atendimento aos requisitos da seo 4, relativas ao processo produtivo, deve ser
estabelecida em comum acordo entre o produtor e o comprador.
6.2.2 O produtor deve fazer o controle tecnolgico do concreto e demais materiais utilizados na produo dostubos, disponibilizando-os para o comprador na inspeo, juntamente com os relatrios de ensaios dos anis.Caso julgue necessrio, o comprador pode fazer o acompanhamento da produo para verificao do atendimentodas exigncias prescritas nesta Norma.
6.3 Formao de lotes e amostras de tubos e de anis de borracha
6.3.1 Os tubos de mesmo dimetro, classe e acessrios de cada fornecimento devem ser agrupados em lotesde 100 peas, limitados a um perodo mximo de produo de 15 dias, com numerao seqencial. As amostrasdevem ser determinadas de acordo com cada item a ser verificado por inspeo ou ensaio, conforme descrito nos
itens respectivos.6.3.2 Para aquisies de lotes de um a 50 tubos, a amostra deve ser determinada conforme previsto em 6.5,exceto para o ensaio de compresso diametral e absoro, em que a amostra deve ser constituda por metade doprevisto em 6.5-a) e 6.5-b).
6.3.3 Para aquisies de lotes de 51 a 100 tubos, manter a amostragem estabelecida em 6.5.
6.3.4 Para anis de borracha, formar lotes de 100 unidades do mesmo tipo e dimetro, devendo a amostra serconstituda conforme 6.5-c).
6.4 Inspeo visual e dimensional
O comprador deve realizar inspeo visual em 100 % do lote e verificar o atendimento s condies de 5.2.1.1a 5.2.1.3, cumprindo esclarecer que:
a) os tubos a serem submetidos ao ensaio de compresso diametral devem ser avaliados dimensionalmente,conforme 5.2.2.1 a 5.2.2.5;
b) a verificao do atendimento a 5.2.1.4 deve ser feita em 5 % do lote.
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6.5 Ensaios
Os ensaios a serem realizados para efeito de aceitao dos tubos e seus acessrios devem cumprir com oestabelecido a seguir:
a) quando os tubos se destinarem a esgoto sanitrio ou a redes de gua pluvial dotadas de junta elstica, aamostra de tubos deve ser constituda de quatro peas por lote, sendo dois tubos submetidos ao ensaio decompresso diametral, conforme Anexo B ou F para o caso de tubos reforados exclusivamente com fibras deao, e dois tubos ao ensaio de permeabilidade e estanqueidade, conforme Anexo C. Posteriormente aoensaio de compresso diametral, devem ser retiradas duas amostras indeformveis por tubo, atravs demquina extratora rotativa, sendo uma da regio da ponta e uma da regio da bolsa dos tubos submetidos aruptura, para a realizao do ensaio de absoro, conforme Anexo D;
b) quando os tubos se destinarem a guas pluviais com junta rgida, a amostra deve ser constituda de duaspeas por lote, sendo os dois tubos submetidos ao ensaio de compresso diametral, conforme Anexo B ou Fpara o caso de tubos reforados exclusivamente com fibras de ao. Posteriormente ao ensaio de compressodiametral, devem ser retiradas duas amostras indeformveis por tubo, atravs de mquina extratora rotativa,
sendo uma da regio da ponta e uma da regio da bolsa dos tubos submetidos a ruptura, para realizao doensaio de absoro, conforme Anexo D. Caso o comprador venha a exigir o ensaio previsto em 5.2.4.3, deveser retirado mais um tubo do lote apresentado, para a realizao do ensaio de permeabilidade conformeAnexo E;
c) a amostra de anis deve ser constituda por trs peas por lote, as quais devem ser submetidas aos ensaiosprescritos em 5.3.2.4, 5.3.2.5 e 5.3.2.8;
d) o cobrimento da armadura deve ser verificado nas amostras retiradas para ensaio de compresso diametral,ou verificado com equipamento adequado em qualquer tubo do lote, de maneira a atender ao especificadoem 4.1.2.3.
7 Aceitao e rejeio
7.1 Tubos
7.1.1 Devem ser retirados os tubos que no atenderem s condies previstas em 6.4. Se houver rejeio naavaliao visual maior ou igual a 30 % do prescrito em 6.4, todo lote deve ser rejeitado.
7.1.2 Atendido o disposto em 7.1.1 e obedecido o prescrito anteriormente, deve ser aceito o lote de tubos cujasamostras apresentarem nos ensaios valores dentro dos limites estabelecidos em 5.2.3 a 5.2.5. Caso qualquer tuboda amostra no atenda aos requisitos especificados em 5.2.3 e 5.2.4, o ensaio deve ser repetido com umaamostra com o tamanho igual ao dobro da anterior. Caso qualquer tubo da amostra no atenda aos requisitosespecificados em 5.2.5, o ensaio deve ser repetido com uma amostra de igual tamanho. Caso um dos resultados
obtidos na repetio dos ensaios no atenda aos requisitos estabelecidos em 5.2.3 a 5.2.5, o lote deve serrejeitado.
7.1.3 No caso da reprovao no ensaio de absoro de gua (5.2.5), para repetio do ensaio, devem serretirados mais dois novos tubos do lote para extrao de amostras.
7.2 Anis
O lote de anis cujas amostras atenderem a 6.5-c) e apresentarem, nos ensaios, valores dentro dos limitesestabelecidos em 5.3.2.4, 5.3.2.5 e 5.3.2.8 deve ser aceito. Caso dois ou mais anis da amostra no atendam aoslimites, o ensaio deve ser repetido com uma amostra com o tamanho igual ao dobro da anterior. Caso um dosresultados obtidos na repetio dos ensaios no atenda s exigncias prescritas em 5.3.2.4, 5.3.2.5 e 5.3.2.8, o
lote deve ser rejeitado.
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Anexo A(normativo)
Dimenses e resistncias dos tubos de concreto para guas pluviais eesgotos sanitrios
A.1 Encaixe ponta e bolsa ou macho e fmea de tubos
A.1.1 Os encaixes dos tubos previstos nesta Norma devem seguir os modelos apresentados na Figura A.1.
L
B
DN
Fmea
Macho
D
L
B
DN
Bolsa
Ponta
D
a) Encaixe macho e fmea b) Encaixe ponta e bolsa
Figura A.1 Semicorte longitudinal tpico de tubos com encaixe ponta e bolsa e macho e fmea
A.2 Dimenses dos tubos destinados ao transporte de guas pluviais
Os tubos destinados ao transporte de guas pluviais devem apresentar dimenses de acordo com a Tabela A.1.
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Tabela A.1 Dimenses dos tubos para guas pluviais com encaixe ponta e bolsa ou macho e fmea
Dimenses em milmetros
Dimetronominal
DN
Comprimento til mnimo do
tuboL
Comprimento mnimo da bolsa
ou da fmeaB
Folga mxima
do encaixe
C
Espessura mnima de
paredeD*
Ponta e Bolsa Macho e Fmea Ponta e Bolsa Macho e Fmea Simples Armado
200 1 000 950 50 20 30 30 -
300 1 000 950 60 20 30 30 45
400 1 000 950 65 20 30 40 45
500 1 000 950 70 20 40 50 50
600 1 000 950 75 20 40 55 60
700 1 000 950 80 35 40 - 66
800 1 000 950 80 35 40 - 72
900 1 000 950 80 35 40 - 75
1 000 1 000 950 80 35 40 - 80
1 100 1 000 950 80 35 50 - 90
1 200 1 000 950 90 35 50 - 96
1 300 1 000 950 90 35 50 - 105
1 500 1 000 950 90 35 60 - 120
1 750 1 000 950 100 35 60 - 140
2 000 1 000 950 100 35 60 - 180
Onde:
C a diferena entre o dimetro interno mnimo da bolsa (ou fmea) do tubo e o dimetro externo da ponta (ou macho) do tubo.
NOTA 1 O atendimento s dimenses estabelecidas nesta Tabela no elimina a necessidade de verificao dos requisitos de resistncia compresso diametral e demais requisitos estabelecidos nesta Norma.
NOTA 2 As espessuras mnimas definidas nesta Tabela so vlidas para a menor classe de resistncia prevista nesta Norma (PS1 ou PA1).Para resistncias superiores, deve ser apresentado projeto especfico.
A.3 Dimenses dos tubos destinados ao transporte de esgotos sanitrios e tubos comjunta elstica para guas pluviais
Os tubos destinados ao transporte de esgotos sanitrios e tubos com junta elstica para guas pluviais devemapresentar dimenses de acordo com a Tabela A.2.
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Tabela A.2 Dimenses dos tubos destinados a esgotos sanitrios e guas pluviais com junta elstica
Dimenses em milmetros
Dimetro nominal
DN
Comprimento til mnimo dotubo
L
Comprimento mnimo dabolsa
B
Espessura mnima de parede
D*
200 2 000 50 45
300 2 000 60 50
400 2 000 65 50
500 2 000 70 55
600 2 000 75 65
700 2 000 80 70
800 2 000 80 80
900 2 000 80 85
1 000 2 000 80 90
1 100 2 000 80 100
1 200 2 000 90 100
1 300 2 000 90 115
1 500 2 000 90 120
1 750 2 000 100 150
2 000 2 000 100 180
NOTA 1 O atendimento das dimenses estabelecidas nesta Tabela no elimina a necessidade de verificao dos requisitos de resistncia compresso diametral e demais requisitos estabelecidos nesta Norma.
NOTA 2 As espessuras mnimas definidas so vlidas para a menor classe de resistncia prevista nesta Norma (EA2). Para resistncias
superiores, deve ser apresentado projeto especfico.
A.4 Resistncias dos tubos de concreto para guas pluviais e esgotos sanitrios
Os tubos de concreto devem obedecer s classes de resistncia estabelecidas nas Tabelas A.3 e A.4, conformesejam simples, armados ou reforados com fibras de ao.
Tabela A.3 Compresso diametral de tubos simples
DN
gua pluvial Esgoto sanitrio
Carga mnima de ruptura
kN/m
Carga mnima de ruptura
kN/m
Classe PS1 PS2 ES
200 16 24 36
300 16 24 36
400 16 24 36
500 20 30 45
600 24 36 54
Carga diametral de ruptura
kN/m
Qd 40 60 90
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Tabela A.4 Compresso diametral de tubos armados e/ou reforados com fibras de ao
DN
gua pluvial Esgoto sanitrio
Carga mnima de fissura(tubos armados) ou
carga isenta de dano(tubos reforados com
fibras)kN/m
Carga mnima de rupturakN/m
Carga mnima defissura (tubosarmados) ou
carga isenta dedanos (tubos
reforados comfibras)kN/m
Carga mnima deruptura
kN/m
Classe PA1 PA2 PA3 PA4 PA1 PA2 PA3 PA4 EA2 EA3 EA4 EA2 EA3 EA4
300 12 18 27 36 18 27 41 54 18 27 36 27 41 54
400 16 24 36 48 24 36 54 72 24 36 48 36 54 72
500 20 30 45 60 30 45 68 90 30 45 60 45 68 90
600 24 36 54 72 36 54 81 108 36 54 72 54 81 108
700 28 42 63 84 42 63 95 126 42 63 84 63 95 126
800 32 48 72 96 48 72 108 144 48 72 96 72 108 144
900 36 54 81 108 54 81 122 162 54 81 108 81 122 162
1 000 40 60 90 120 60 90 135 180 60 90 120 90 135 180
1 100 44 66 99 132 66 99 149 198 66 99 132 99 149 198
1 200 48 72 108 144 72 108 162 216 72 108 144 108 162 216
1 500 60 90 135 180 90 135 203 270 90 135 180 135 203 270
1 750 70 105 158 210 105 158 237 315 105 158 210 158 237 315
2 000 80 120 180 240 120 180 270 360 120 180 240 180 270 360
Carga diametral de fissura/rupturakN/m
Qd 40 60 90 120 60 90 135 180 60 90 120 90 135 180
NOTA 1 Carga diametral de fissura ou ruptura a relao entre a carga de fissura ou ruptura e o dimetro nominaldo tubo.
NOTA 2 Para tubos simples com dimetro igual ou menor que 400 mm, a carga mnima de ruptura a correspondente aeste valor.
NOTA 3 Outras classes podem ser admitidas mediante acordo entre fabricante e comprador, devendo ser satisfeitas ascondies estabelecidas nesta Norma para tubos de classe normal. Para tubos armados e/ou reforados com fibras, a cargade ruptura mnima deve corresponder a 1,5 da carga de fissura mnima.
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Anexo B(normativo)
Ensaio de compresso diametral de tubos de concreto simples e armado,para guas pluviais e esgoto sanitrio
B.1 Objetivo do ensaio
O ensaio objetiva a determinao dos valores efetivos da carga de fissura (3.5 e 5.2.3.1) e de ruptura(3.6 e 5.2.3.3) do tubo submetido ao ensaio, conforme descrito em B.2 e B.3.
Mede-se a abertura da fissura por meio de uma lmina-padro feita de chapa de ao de 0,25 mm de espessura elargura de 12,7 mm, afinada na ponta para 1,6 mm de largura, com cantos arredondados (raio de 0,8 mm) e cominclinao de 1:4, conformeFigura B.1. Considera-se a fissura de 0,25 mm de abertura quando a ponta da lmina-padro penetrar sem dificuldade 1,6 mm, com pequenos intervalos, na distncia de 300 mm.
Dimenses em milmetros
12,7
25,4
R= 0,8
Varivel
Espessura: 0,25
Figura B.1 Lmina-padro para medida de abertura de fissura 0,25 mm
B.2 Descrio e aparelhagem
A mquina com a qual se executa o ensaio pode ser de qualquer tipo, desde que satisfaa as seguintescondies:
a) seja provida de dispositivo que assegure a distribuio uniforme dos esforos ao longo de todo o corpo dotubo, descontados o ressalto da bolsa e o rebaixo da ponta (ver Figura B.2). No caso de prensa com dois oumais pistes, esta deve possuir um sistema articulado entre os pistes e o cutelo, para distribuio uniformeda carga;
b) permita a elevao de cargas de modo contnuo, sem golpes, com velocidade constante e no inferior a5 kN/min nem superior a 35 kN/min por metro linear de tubo;
c) seja munida de dispositivo que permita a leitura direta da carga com erro menor do que 2 % em valor absoluto,
para cargas iguais ou superiores a 60 kN, para a velocidade de carga indicada nesta Norma. Para isso aconselhvel que a escolha da escala se faa de modo que o valor da carga mnima na especificao estejacompreendido entre um dcimo e nove dcimos da carga mxima registrada na escala;
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d) tenha o dispositivo de medida de cargas com um mnimo de inrcia, de atritos e de jogos, de modo que taisfatores no influam sensivelmente nas indicaes da mquina, quando o ensaio for conduzido velocidadeprevista nesta Norma;
e) o fabricante deve apresentar a aferio dos equipamentos. No so aceitas aferies realizadas pelolaboratrio do prprio fornecedor, quando for o caso.
NOTA Recomenda-se que a aferio dos equipamentos seja realizada por laboratrio credenciado na Rede Brasileira deCalibrao (RBC).
B.3 Execuo do ensaio
O ensaio deve ser executado conforme a seguir:
a) medir o comprimento til (L) do tubo em trs geratrizes defasadas entre si em um ngulo de 120 , sendo ovalor do comprimento til a mdia das trs medidas;
b) colocar o tubo deitado sobre apoios planos e horizontais, dispostos paralela e simetricamente em relao aoseu eixo. Esses apoios consistem em sarrafos retos de madeira, de comprimento total maior ou igual aocomprimento til do tubo, devidamente fixados ao apoio inferior da mquina e afastados um do outro por umadistncia igual a um dcimo do dimetro nominal do tubo, expresso em milmetros, conforme Figura B2;
c) colocar ao longo da geratriz superior do tubo uma vigota reta de madeira, de comprimento tal que abranja ocomprimento til do tubo em ensaio e de altura maior do que a diferena entre os dimetros externos do tuboe da bolsa, como indicado na Figura B.2;
d) evitar a localizao de esforos em possveis irregularidades da superfcie do tubo; pode-se intercalar entre otubo e cada cutelo uma tira de borracha com cerca de 5 mm de espessura ou uma camada de areia;
e) dispor o conjunto de modo que o ponto de aplicao da carga coincida com o meio do comprimento til dotubo, de maneira a garantir a distribuio uniforme da carga ao longo do seu comprimento;
f) aplicar a carga com taxa de variao constante e no inferior a 5 kN/min nem superior a 35 kN/min, por metrolinear de tubo;
g) em tubos armados, aplicar a carga at atingir a carga de fissura definida na Tabela A.4, que deve seranotada; em seguida, levar o ensaio at a carga de ruptura. Em tubos simples a carga deve ser elevada at aruptura do tubo, conforme definido na Tabela A.3, ou at que se ultrapasse a carga mnima especificada.A abertura da fissura deve ser medida conforme B.1.
B.4 Resultados
As cargas de fissura e de ruptura so obtidas dividindo-se os valores dos esforos totais correspondentes pelocomprimento til do tubo, expressas em quilonewtons por metro. O certificado deve consignar os valores da cargade fissura e ruptura de cada tubo, obtidos no ensaio.
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vigota
DN/10(mnimo 20 mm)
borracha
vigas
L P
borracha
P
L
Figura B.2 Esquema do ensaio para tubo ponta e bolsa ou macho e fmea
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Anexo C(normativo)
Ensaio de permeabilidade e estanqueidade da junta dos tubos de concretodestinados a esgoto sanitrio e guas pluviais, providos de junta elstica
C.1 Objetivo do ensaio
O ensaio objetiva a determinao da permeabilidade dos tubos e da estanqueidade elstica entre os tubos quanto passagem de gua nas condies do ensaio.
C.2 Aparelhagem
O equipamento com o qual se executa o ensaio deve ser dotado de dispositivos que satisfaam as condiesseguintes:
a) permitir elevao gradual e sem golpes da presso da gua no interior dos tubos, com taxa de variaoconstante de no mximo 20 kPa/s;
b) possuir manmetro periodicamente aferido para medio da presso interna mnima especificada comresoluo de r 4 %;
c) permitir o acoplamento de dois tubos e respectivo anel de borracha, caracterizando a junta elstica datubulao;
d) permitir encher de gua os dois tubos acoplados;
e) permitir a sada do ar neles contido, antes do ensaio;
f) permitir o fechamento das extremidades livres do conjunto atravs de um esforo mnimo de pressonecessrio, na direo do eixo dos tubos;
g) o fabricante deve apresentar a aferio dos equipamentos. No so aceitas aferies realizadas pelolaboratrio do prprio fornecedor, quando for o caso.
NOTA Recomenda-se que a aferio dos equipamentos seja realizada por laboratrio credenciado na Rede Brasileira deCalibrao (RBC).
C.3 Procedimento de ensaio
Dois tubos e o respectivo anel de vedao, constituintes da amostra representativa do lote sob inspeo, soacoplados entre si e colocados no equipamento de ensaio, com os eixos coaxiais passando pelo centro dos pratosarticulados, de modo que seja garantida a estanqueidade nos extremos; o conjunto deve estar submetido a umngulo de deflexo de acordo com a Tabela C.1. Proceder ao enchimento dos tubos com gua, permitindo a sadade todo o ar antes contido no seu interior. Fechar os registros de entrada de gua e sada de ar e elevar
gradualmente a presso da gua at 0,1 MPa, mantendo-a nesta presso por 30 min, para tubos destinados aesgoto sanitrio. Para tubos destinados a guas pluviais deve ser elevada a presso da gua at 0,05 MPa,mantendo-se nesta presso por 15 min.
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Tabela C.1 Tabela do ngulo de deflexo
Dimetro
nominalmm
ngulo dedeflexo
Valor da flecha correspondente ao ngulo de deflexo
em funo do comprimento til do tubo
Tubo com 1,00 m decomprimento til
mm
Tubo com 2,00 m decomprimento til
mm
Tubo com 2,50 m decomprimento til
mm
300 1 40' 29 58 72,5
400 1 40' 29 58 72,5
500 1 00' 17 34 42,5
600 1 00' 17 34 42,5
700 0 50' 14 29 35
800 0 50' 14 29 35
900 0 45' 13 26 32,5
1 000 0 45' 13 26 32,5
1 100 0 30' 09 18 22,5
1 200 0 30' 09 18 22,5
1 300 0 30' 09 18 22,5
1 500 0 30' 09 18 22,5
1 750 0 30' 09 18 22,5
2 000 0 30' 09 18 22,5
C.4 Obteno dos resultados
Verificar atentamente durante o ensaio a eventual ocorrncia de vazamentos na junta ou nas paredes dos tubos,registrando o fato e o tempo em que isto ocorreu. No havendo vazamentos no perodo previsto, este fato deveser registrado e o ensaio concludo. Gotas aderentes e manchas de umidade no so consideradas vazamentos.
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Anexo D(normativo)
Ensaio de absoro de gua
D.1 Objetivo do ensaio
O ensaio objetiva a determinao do ndice de absoro de gua em tubos de concreto destinados a esgotossanitrios e guas pluviais.
D.2 Aparelhagem
O fabricante deve apresentar a aferio dos equipamentos. No so aceitas aferies realizadas pelo laboratriodo prprio fornecedor, quando for o caso.
NOTA Recomenda-se que a aferio dos equipamentos seja realizada por laboratrio credenciado na Rede Brasileira deCalibrao (RBC).
D.3 Procedimento de ensaio
Dos tubos constituintes da amostra submetidos ao ensaio de compresso diametral do lote em aprovao, retiram-se dois corpos-de-prova indeformveis por tubo, atravs de mquina extratora rotativa com broca que resulte emrea de 100 cm2 a 150 cm2 , medida na parte correspondente superfcie interna do tubo, que se apresentemntegros, sem soltar pedaos ou partes pulverulentas. Nos tubos armados, os corpos-de-prova devem serremovidos tomando-se o cuidado de cortar as armaduras, separando os pedaos sem danificar o concreto.Os corpos-de-prova devem ser isentos de fissuras visveis.
Os corpos-de-prova devem ser secos em estufa com temperatura mantida no intervalo de (105 5) C,pelo perodo mnimo de 8 h, at que duas pesagens consecutivas, com intervalo no inferior a 2 h, indiquemvariao de perda de massa inferior a 0,1 % da sua massa original.
Os corpos-de-prova j secos devem ser colocados em recipientes apropriados, imersos em gua potvel emebulio (100 C) e mantidos em gua em fervura por 5 h. Deixar os corpos-de-prova esfriarem junto com a gua
em seus respectivos recipientes at a temperatura ambiente. Retir-los da gua, sec-los superficialmente pormeio de toalha, pano mido ou papel absorvente e pes-los imediatamente.
D.4 Obteno dos resultados
O ndice de absoro de gua dado por:
1000
01
M
MMA
onde:
A o ndice de absoro de gua, em porcentagem;
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M0 a massa do corpo-de-prova seco, em gramas;
M1 a massa do corpo-de-prova aps ensaio saturado, em gramas.
O certificado deve apresentar o resultado de cada corpo-de-prova identificado com relao ao tubo do qual foiretirado.
NOTA Os corpos-de-prova utilizados para realizao deste ensaio podem ser obtidos atravs do uso deextratoras ou outro meio que no provoque fissuras ou danos provenientes de impacto.
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Anexo E(normativo)
Ensaio de permeabilidade dos tubos de concreto para guas pluviaisprovidos de junta rgida
E.1 Objetivo do ensaio
O ensaio objetiva a determinao da permeabilidade dos tubos quanto passagem de gua nas condies do ensaio.
E.2 Aparelhagem
O equipamento com o qual se executa o ensaio deve ser dotado de dispositivos que satisfaam as condiesseguintes:
a) permitir elevao gradual e sem golpes da presso da gua no interior dos tubos, com taxa de variaoconstante de no mximo 20 kPa/s;
b) possuir manmetro periodicamente aferido para medio da presso interna mnima especificada comresoluo de r 4 %;
c) permitir encher de gua o tubo;
d) permitir a sada do ar nele contido, antes do ensaio;
e) permitir o fechamento das extremidades livres do conjunto atravs de um esforo mnimo de pressonecessrio, na direo do eixo dos tubos;
f) o fabricante deve apresentar a aferio dos equipamentos. No so aceitas aferies realizadas pelolaboratrio do prprio fornecedor, quando for o caso.
NOTA Recomenda-se que a aferio dos equipamentos seja realizada por laboratrio credenciado na Rede Brasileira deCalibrao (RBC).
E.3 Procedimento de ensaioO tubo constituinte da amostra representativa do lote sob inspeo colocado no equipamento de ensaio, com oeixo coaxial passando pelo centro dos pratos articulados, de modo que seja garantida a estanqueidade nosextremos. Proceder ao enchimento do tubo com gua, permitindo a sada de todo o ar antes contido no seuinterior. Fechar os registros de entrada de gua e sada de ar e elevar gradualmente a presso da gua at0,05 MPa, mantendo-a nesta presso por 15 min.
E.4 Obteno dos resultados
Verificar atentamente, durante o ensaio, a eventual ocorrncia de vazamento na parede do tubo, registrando o fatoe o tempo em que isto ocorreu. No havendo vazamentos no perodo previsto, este fato deve ser registrado e oensaio concludo. Gotas aderentes e manchas de umidade no so consideradas vazamentos.
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Anexo F(normativo)
Ensaio de compresso diametral de tubos de concreto, reforado comfibras de ao, para guas pluviais e esgoto sanitrio
F.1 Objetivo do ensaio
O ensaio objetiva a verificao do atendimento carga mnima isenta de dano (3.7 e 5.2.3.2) e determinao dovalor efetivo da carga de ruptura (3.6 e 5.2.3.3) do tubo submetido ao ensaio, conforme descrito em F.2 e F.3.
F.2 Aparelhagem
A mquina com a qual se executa o ensaio pode ser de qualquer tipo, desde que satisfaa as seguintes condies:
a) seja provida de dispositivo que assegure a distribuio uniforme dos esforos ao longo de todo o corpo dotubo, descontados o ressalto da bolsa e o rebaixo da ponta (ver Figura F.1). No caso de prensa com dois oumais pistes, esta deve possuir um sistema articulado entre os pistes e o cutelo, para distribuio uniformeda carga;
b) permita a elevao de cargas de modo contnuo, sem golpes, com velocidade constante e no inferior a5 kN/min nem superior a 35 kN/min por metro linear de tubo;
c) seja munida de dispositivo que permita a leitura direta da carga com erro menor do que 2 % em valor absoluto,para cargas iguais ou superiores a 60 kN, para a velocidade de carga indicada nesta Norma. Para isso aconselhvel que a escolha da escala se faa de modo que o valor da carga mnima na especificao estejacompreendido entre um dcimo e nove dcimos da carga mxima registrada na escala;
d) tenha o dispositivo de medida de cargas com um mnimo de inrcia, de atritos e de jogos, de modo que taisfatores no influam sensivelmente nas indicaes da mquina, quando o ensaio for conduzido velocidadeprevista nesta Norma;
e) o fabricante deve apresentar a aferio dos equipamentos. No so aceitas aferies realizadas pelolaboratrio do prprio fornecedor, quando for o caso.
NOTA Recomenda-se que a aferio dos equipamentos seja realizada por laboratrio credenciado na Rede Brasileira deCalibrao (RBC).
F.3 Execuo do ensaio
O ensaio deve ser executado conforme a seguir:
a) medir o comprimento til (L) do tubo em trs geratrizes defasadas entre si em um ngulo de 120 , sendo ovalor do comprimento til a mdia das trs medidas;
b) colocar o tubo deitado sobre apoios planos e horizontais, dispostos paralela e simetricamente em relao aoseu eixo. Esses apoios consistem em sarrafos retos de madeira, de comprimento total maior ou igual ao
comprimento til do tubo, devidamente fixados ao apoio inferior da mquina e afastados um do outro por umadistncia igual a um dcimo do dimetro nominal do tubo, expresso em milmetros, conforme Figura F.1;
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c) colocar ao longo da geratriz superior do tubo uma vigota reta de madeira, de comprimento tal que abranja ocomprimento til do tubo em ensaio e de altura maior do que a diferena entre os dimetros externos do tuboe da bolsa, como indicado na Figura F.1;
d) evitar a localizao de esforos em possveis irregularidades da superfcie do tubo; pode-se intercalar entre otubo e cada cutelo uma tira de borracha com cerca de 5 mm de espessura ou uma camada de areia;
e) dispor o conjunto de modo que o ponto de aplicao da carga coincida com o meio do comprimento til dotubo, de maneira a garantir a distribuio uniforme da carga ao longo do seu comprimento;
f) aplicar a carga com taxa de variao constante e no inferior a 5 kN/min nem superior a 35 kN/min, por metrolinear de tubo, at atingir o valor especificado para a carga mnima isenta de dano (Tabela A.4), mantendo-aestabilizada por 1 min. Ao final de 1 min, o tubo no pode apresentar qualquer tipo de dano, como fissuras elascamentos, mediante avaliao visual (ver Figura F.2);
g) uma vez que no seja observado qualquer tipo de dano, dar prosseguimento ao carregamento do tubo a partirdesta carga at que o tubo chegue sua carga mxima definida como carga de ruptura. Como requisito, o
tubo deve apresentar uma carga mnima de ruptura conforme especificado na Tabela A.4 (ver Figura F.2);
h) remover integralmente a carga aplicada ao tubo quando esta cair a 95 % da carga mxima atingida durante oensaio (ver Figura F.2);
i) recarregar o tubo at a carga mnima isenta de dano especificada na Tabela A.4. Como requisito, o tubo devesuportar esta carga por no mnimo 1 min (ver Figura F.2);
j) ao final de 1 min proseguir com o carregamento at atingir o seu valor mximo. Este valor deve superar acarga mnima isenta de dano em no mnimo 5 % (ver Figura F.2).
F.4 Resultados
Os valores das cargas mnimas isentas de dano e da carga de ruptura so obtidos dividindo-se os valores dosesforos totais correspondentes pelo comprimento til do tubo, expressas em quilonewtons por metro.O certificado deve consignar os valores da carga de ruptura de cada tubo, obtida no ensaio, e a verificao dacondio do tubo quanto ao atendimento da carga mnima isenta de dano e de sua capacidade de mant-la por1 min durante o recarregamento.
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L
vigota
DN/10(mnimo 20 mm)
borracha
vigas
L P
borracha
P
vigota
DN/10(mnimo 20 mm)
borracha
vigas
L P
borracha
P
L
Figura F.1 Esquema do ensaio para tubo ponta e bolsa e macho e fmea
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Tempo(minutos)
Carga(kN)
1 min 1 min
Cargamnimaisenta de
dano
Cargaderuptura
95 % dacarga deruptura
105 % da cargamnima isenta dedano
Figura F.2 Esquema do plano de carregamento do ensaio
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Anexo G(informativo)
Recomendaes para aquisio, armazenagem, manuseio, transporte erecebimento dos tubos de concreto
G.1 Aquisio dos tubos de concreto
Recomenda-se que a aquisio dos tubos de concreto seja baseada nas especificaes de projeto e que averificao do atendimento aos requisitos desta Norma seja realizada preferencialmente antes do transporte dos
tubos ao local de aplicao.
Recomenda-se que, no pedido dos tubos, o comprador apresente ao fabricante ao menos as seguintesinformaes:
a) nome e local da obra;
b) tipo (guas pluviais ou esgoto sanitrio ou especial);
c) junta (rgida no caso de guas pluviais e elstica no caso de guas pluviais ou esgoto sanitrio, podendo serintegrada ou como acessrio);
d) dimetro nominal;
e) comprimento;
f) classe de resistncia;
g) quantidade;
h) programao de entrega.
G.2 Generalidades
At a entrega na obra, os tubos de concreto passam por algumas etapas importantes, como fabricao, manuseio,armazenagem, transporte e instalao, as quais exigem cuidados especficos, pois a estanqueidade, adurabilidade e a resistncia dos tubos esto tambm ligadas sua integridade.
Sendo assim, este Anexo contm algumas indicaes de cuidados para estas fases.
G.3 Manuseio e armazenagem dos tubos de concreto aps da moldagem (perodo decura)
Aps a moldagem, os tubos so levados at a rea de cura. Recomenda-se todo o cuidado para proteg-los dechoques ou cargas no previstas, que afetem suas caractersticas estruturais e dimensionais, bem como a
utilizao de pontes rolantes ou equipamento com sistema de amortecimento de impactos.
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Na rea de cura, recomendvel que os tubos sejam estocados na posio vertical sobre um piso nivelado, paraevitar deformaes e ovalizaes, permanecendo por um perodo compatvel ao processo de cura e que oferearesistncia ao transporte ou aos esforos de estocagem. Nesse perodo os tubos no podem ser empilhados.
G.4 Manuseio dos tubos de concreto para o ptio de estocagem (aps perodo de cura)
Equipamentos com amortecimento de impacto compatvel com a resistncia mecnica alcanada pelos tubos ecom acessrios apropriados que no danifiquem as extremidades (ponta-bolsa ou macho e fmea), tais comocabos de ao ou cintas apropriadas, ganchos e outros equipamentos, permitem movimentar os tubos de concretoat o ptio de estocagem de forma apropriada. No caso da utilizao de cabos de ao ou cintas, semprerecomendvel que o iamento seja feito pela parte externa do tubo.
G.5 Armazenamento e estocagem dos tubos de concreto (fbrica)
Recomenda-se que os tubos sejam estocados em terrenos nivelados preferencialmente na posio vertical.
Quando houver a necessidade da estocagem na posio horizontal, por motivos de segurana, importante queos tubos tenham atingido caractersticas de resistncia para tal, o que ocorre geralmente aps no mnimo trs dias de sua fabricao. Tambm quando estocados na posio horizontal, recomenda-se que os tubos sejam apoiadosem terrenos nivelados sobre materiais que no os danifiquem e posicionados em pontos isolados prximos daponta e da bolsa, conforme Figura G1.
Uma maneira adequada de estocagem na posio horizontal dispor a pilha superior sobre a pilha inferior,calcando como mostra a Figura G.1, de forma que o peso do tubo seja distribudo uniformemente, evitando-secargas concentradas.
Para se evitar um empilhamento excessivo, recomenda-se uma altura mxima pelo dimetro do tubo, conformeapresentado na Tabela G.1.
Tabela G.1 Empilhamento mximo recomendadodos tubos de concreto
Dimetronominal
mm
Nmero mximo de pilhas
200 a 400 4
500 a 600 3
700 a 1 000 2
> 1 000 1
NOTA Os tubos de concreto no podem ser empilhadosou receber qualquer tipo de carregamento at que atinjamcaractersticas de resistncias mecnica para tal.
Figura G.1 Apoio dos tubos ponta e bolsa quando estocados na horizontal
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