Post on 08-Nov-2018
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Acidentes com fogos de artificio
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
O número de pessoas mortas por conta das diversas explosões que
ocorreram em um mercado de pirotecnia no município de Tultepec, no
México, subiu para 36, informou o promotor do Estado do México, Alejandro
Gómez.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Segundo testemunhas, "um foguete foi aceso e foi em direção onde
havia uma grande quantidade de material de pirotecnia", afirmou. A
explosão ocorreu às 14h50 local (18h50 no horário de Brasília) no
mercado de fogos conhecido como San Pablito, repleto de pessoas
devido às festas de final de ano.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Acidentes desse tipo são frequentes no México e aumentam no final de
ano e durante eventos religiosos, de acordo com estudo da Universidad
Pedagógica Nacional.
Tultepec já foi palco de tragédias do tipo pelo menos três
vezes.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Uma explosão) causou a destruição de uma fábrica de fogos de
artifício na zona rural de Cupira, no Agreste pernambucano.
O Corpo de Bombeiros de Caruaru atendeu à ocorrência
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Segundo o comandante da operação, a fábrica funcionava de forma
clandestina. "Para um estabelecimento com o uso de pólvora funcionar,
ele precisa de uma série de exigências, de licenças, que não tinha.
Inclusive, o proprietário não apareceu no local", explicou.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Nova York — Um jovem foi ferido neste domingo e pode ter a perna
amputada depois de uma explosão no Central Park, em Nova York, que
´pode ter sido causada por fogos de artifício caseiros. O rapaz de 19 anos
teria pisado no artefato enquanto passeava com dois amigos. Não há
indicações de que o fato tenha sido um ato terrorista.
Depois da explosão, o prefeito de Nova York, publicou mensagem em sua
conta no Twitter alertando a população a não manusear fogos de artifício,
deixando-os aos profissionais da área.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Uma explosão ocorrida em uma
loja de fogos de artifício, matou
onze pessoas, deixou pessoas
feridas e causou um cenário de
destruição em Santo André, no
ABC. O acidente aconteceu em
um imóvel onde era feito o
comércio e o depósito dos
produtos.
Santo André - SP
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
No começo da tarde, a Secretaria de Habitação de Santo André disse
que os donos do estabelecimento destruído chegaram a fazer o pedido
de alvará, mas ele foi indeferido pela prefeitura no meio deste mês. Mais
tarde, o prefeito da cidade corrigiu a informação e disse que o comércio
era permitido. Entretanto, será investigado se no local eram produzidos
fogos de artifício. Para os bombeiros, há indícios de que ocorresse a
fabricação no imóvel.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
Segundo o Corpo de Bombeiros, a utilização de fogos possibilita aumento
de acidentes provocados pelos artefatos e por isso é importante seguir
dicas de segurança sobre manipulação e consumo desses produtos. Segue
entrevista dada por profissionais da Coordenação Técnica do Corpo de
Bombeiros:
1) Quais são as ocorrências mais comuns com fogos de artifício?
Resposta - O Bombeiro normalmente é acionado em ocorrências de acidentes com fogos
de artifício trazendo as vitimas lesões leves ou graves com sequelas irreversíveis.
2) Em que épocas do ano os incidentes com fogos de artifício são mais comuns?
R - Os acidentes com fogos de artifício aumentam sensivelmente por ocasião das festas
juninas e também no final do ano, por ocasião dos festejos natalinos e de “réveillon”. O
uso dos fogos de artifício também aumenta por ocasião das comemorações de finais de
campeonatos esportivos.
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3) A quem compete fiscalizar a fabricação e o comércio dos fogos de artifício?
R – A fiscalização compete ao Exército, a quem cabe autorizar e fiscalizar produção e
comércio dos produtos controlados (art. 19 do R-105), por intermédio de sua Diretoria
de Fiscalização de Produtos Controlados - DFPC.
4) Quais são os fogos de artifício mais comumente vendidos no comércio?
R - Os fogos de artifício são classificados em 4 classes – A, B, C e D, do menor para o
maior, considerando o potencial explosivo. Os fogos das classes A e B, a exemplo
daquelas “bombinhas” tipo palito (A) e aquelas com maior quantidade de pólvora (B),
podem ser vendidas a qualquer pessoa, com o bom senso de se evitar a venda para
crianças. Já fogos das classes C e D só podem ser vendidos a pessoas maiores de idade e
sua queima se restringe a alguns lugares (depende de autorização prévia da Polícia Civil
–Departamento de Produtos Controlados).
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5) Quais são os cuidados que as pessoas devem ter no manuseio de fogos de artifício?
R - A regra geral é que as pessoas sigam as instruções do fabricante, normalmente
descritas na embalagem. Os fogos devem ser manipulados sempre por adultos ou , na
pior das hipóteses, sob supervisão de um adulto responsável. Ninguém jamais devem
carregar “bombinhas” no bolso e nunca devem acendê-las próximas ao rosto. Também
devem ser evitadas aquelas brincadeiras de estourar “bombinhas” nas mãos ou colocá-
las em latas ou garrafas para vê-las subir com a explosão. Tais brincadeiras
normalmente acabam em acidentes graves. Os adultos devem observar sempre a
direção para onde o “rojão” será disparado, evitando choque com obstáculos,
principalmente se forem combustíveis. Também deve se evitar soltar fogos em locais de
concentração pública e manter os espectadores (adultos ou crianças) a uma distância
segura.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
É importante destacar que nem sempre acidentes ocorridos com fogos se
devem a problemas de qualidade do produto e sim pela má utilização por parte
do usuário, que nem sempre segue instruções dadas pelo fabricante.
Outro detalhe importante a ser lembrado é que fogos de artifício não
combinam com bebidas alcoólicas, a bebida pode tornar a pessoa que o
manipula menos prudente. Outro cuidado é não soltar fogos quando estiver
fumando. Vale salientar que após disparar um rojão deve-se molhar a
embalagem, seja num balde de água ou com uma mangueira, minimizando
assim que ocorra algum acidente com eventuais vestígios de pólvora que
sobrarem.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
6) Quais os cuidados na guarda dos fogos de artifício?
R - Os fogos de artifício não podem ser armazenados na casa. As aquisições devem ser
limitadas para uso restrito e imediato. No caso de ter que guardar os fogos, evite deixá-los
próximos de outros produtos que queimem com facilidade (papéis, tecidos, madeira etc.).
Evite também deixa-los expostos ao calor do sol (dentro de veículos, por exemplo), ou
próximos de paredes que esquentem com o sol. A pólvora, além de ser sensível ao calor e
a fricção, tem sua reação reduzida quando umedecida, portanto, evite locais úmidos, pois
na hora de acender os fogos, os mesmos podem falhar e provocar acidentes.
7) Quais são as consequências mais comuns quando do acidente com fogos de artifício?
R - O uso de fogos de artifício pode provocar queimaduras (70% dos casos); lesões com
lacerações, cortes (20% dos casos); amputações dos membros superiores (10% dos casos);
lesões de córnea ou perda da visão e lesões do pavilhão auditivo ou perda da audição. As
pessoas mais atingidas são homens com idade entre 15 e 50 anos e crianças de 4 a 14
anos.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
8) Quais medidas de primeiros socorros devem ser adotadas?
R - Em caso de acidente as pessoas devem lavar o ferimento com água corrente, evitar
tocar na área queimada e não usar nenhuma substância sobre a lesão, cobrir o ferimento
com um pano úmido e limpo e procurar atendimento médico imediatamente. Se houver
hemorragia em virtude da lesão, procurar estancá-la, fazendo tamponamento do local
com um pano limpo e seco sob pressão. O simples levantamento do braço também pode
ser eficaz quando a hemorragia for na mão. Se a pessoa não tiver condições de
transportar a vítima ao Pronto Socorro mais próximo, deve acionar o Corpo de Bombeiros
através do telefone 193 ou o SAMU pelo telefone 192.
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9) Quais são as providências policiais em relação a irregularidade com fogos?
R - O Código Penal Brasileiro prevê, em seu Art. 253, vários tipos penais, que sujeitam
os infratores à pena de detenção e multa: “Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou
transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante Art. 253 - Fabricar, fornecer,
adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho
explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação: Pena -
detenção, de seis meses a dois anos, e multa.” Conforme se verifica no dispositivo
penal acima, os responsáveis por estabelecimentos clandestinos que armazenem ou
vendam fogos de artifício podem incorrer nas ações de “fornecer” ou “possuir”
engenho explosivo, sujeitando-se, portanto, a prisão em flagrante delito, além da
apreensão do material irregularmente comercializado ou armazenado. O policiamento
ostensivo pode se socorrer do Exército, da Polícia Civil e do GATE na apreensão do
material encontrado.
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10) Como a população pode denunciar o comércio ou armazenamento irregular de fogos
de artifício?
R - Deve comunicar a Policia Civil ou a Policia Militar para averiguação dos fatos.
11) Quais os cuidados que as pessoas devem ter na hora de adquirir fogos de artifício?
R - Não adquira produtos em locais não autorizados (como portas de garagem,
ambulantes, etc). É necessário, para o funcionamento, licença da Prefeitura Municipal. Na
hora da compra é importante ter ciência sobre a restrição de venda de fogos de artifício de
acordo com a faixa etária do comprador, o tipo e a quantidade de pólvora. Atentar
também sobre as informações de utilização, quanto às características, qualidade,
quantidade, manuseio e riscos que os fogos podem causar. Tais instruções devem estar
impressas na mercadoria de forma clara, precisa e, por se tratar de produto perigoso,
ostensiva. Na loja, durante a compra do material, é importante observar o local de
armazenamento, umidade, por exemplo, altera a qualidade dos fogos e compromete a
segurança do usuário.
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
12) Quais regras, perante o Corpo de Bombeiros, devem ser seguidas por aquele que quer
comercializar os fogos de artifício?
R - As Prefeituras, que são responsáveis pela regulamentação do uso e ocupação do solo,
exigem, para concessão do alvará de licença de funcionamento / comércio, o Auto de
Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e licença de DFPC/EB.
CONTATOS IMPORTANTES
Exército Brasileiro- Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 2ª Região Militar – São Paulo. Tel:
11 3888-5464, 3888-5465, 3888-5467. E-mail: 2rm_sfpcch@cmse.eb.mil.br
Polícia Militar-Tel.: 190
Corpo de Bombeiros-Tel.: 193
Guarda Civil Municipal-Tel.: 153
Polícia Civil de São Paulo-Departamento de Produtos Controlados Tel.: 11 3311-3416
Fonte: http://www.sumaremais.com.br/novo/content.php?id=1042&idm=1042
Risco não é rabisco: Acidente com fogos de artificio
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