Acometimento do trabalhador por doenças cardiovasculares: hipertensão arterial e arteriosclerose

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CAMPUS CUITÉ

CURSO BACHARELADO DE ENFERMAGEMUNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM – UAENF

DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO TRABALHADOR

DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

RELACIONADAS AO TRABALHO:

Hipertensão e Arteriosclerose

Cuité- PB

2015

1

Discentes:Elisângela Costa da SilvaElton de Lima Mâcedo

Genário Cristino Dantas de MedeirosMargarida Fernandes de Araújo

Maria Vitória de Souza Medeiros

Docente:

Anajás Cantalice

2

Sumário

Introdução

Objetivo

Metodologia

Referencial Teórico

Direito do Trabalhador

Doenças do Sistema Circulatório relacionada ao trabalho

Critérios para avaliação do médico

Tratamento e condutas

Prevenção

Implementação de ações de saúde

Papel da enfermagem

Considerações Finais

Referências

3

As doenças do trabalho referem-se a um conjunto de danos ou agravosque incidem sobre a saúde dos trabalhador;

Lei Orgânica da Saúde (LOS) n.º 8.080/1990;

(BRASIL, 2001; DATA SUS, 2011).

Introdução

No Brasil no ano de 2011 equivale a 4,38 casos por cada 10 miltrabalhadores;

Na Região Nordeste a taxa de doenças do Trabalho equivale a 4,11;

Enquanto na Paraíba a incidência é de 3,98 casos por cada 10 miltrabalhadores;

Aposentadoria por invalidez;

O aumento da ocorrência de transtornos agudos e crônicos do sistemacardiocirculatório;

4

Destacar as doenças do sistema circulatóriorelacionado ao trabalho dando ênfase aHipertensão Arterial Sistêmica e Arterioclerose.

Objetivo

5

Tipo de pesquisa

Local e Período

da pesquisa

Coleta de dados

Pesquisa do tipo bibliográfica

Pesquisa realizada na cidade de Cuité – PB no

período de Outubro a Novembro de 2015

Foram encontrados 2 manuais e 8 artigos e

utilizados os 2 manuais e 3 artigos.

Critérios de

Inclusão

Estudos que abordassem doenças do sistema

circulatório relacionada ao trabalho,

arteriosclerose e a Hipertensão Arterial Sistêmica

no trabalhador

Metodologia

Critérios de

Exclusão

Doenças que envolvessem o sistema

cardiopulmonar com ênfase no sistema

respiratório

6

REFERÊNCIAL TEÓRICO

7

Direito do Trabalhador

O Papel do Ministério do Trabalho e Emprego- MTE.

O papel do Ministério da Previdência e Assistência

Social- MPAS.

O papel do Ministério da Saúde/ Sistema Único de Saúde

MS/ SUS.

O papel do Ministério do Meio Ambiente- MMA

8

FATORES DE RISCO:

Doençascardiovasculares.

Pouca atenção temsido dada aos fatoresde risco presentes naatividade ocupacionalatual ou anterior dostrabalhadores.

Doenças do Sistema Circulatório Relacionada ao Trabalho

9

De acordo com a Portaria/MS N.º 1.339/1999 as doenças são:

Doenças do Sistema Circulatório Relacionada ao Trabalho

10

Hipertensão Arterial e Doença

Renal Hipertensiva ou

Nefrosclerose

Angina Pectoris

IAM

Cor Pulmonale ou Doença

Cardiopulmonar Crônica

Placas Epicárdicas ou

Pericárdicas

Parada Cardíaca

Arritmias Cardíacas

Ateriosclerose

Doença Aterosclerótica do

coração

Síndrome de Raynaudg

Acrocianose e Acroparestesia

Condição clínica multifatorial;

Alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo;

Tem alta prevalência e baixas taxas de controle;

Papel relevante como componente da síndrome metabólica;

Controladores de tráfego aéreo;

Trabalhadores que excediam 48h de trabalho por semana;

Motoristas de ônibus urbanos em grandes metrópoles.

Hipertensão Arterial relacionada ao Trabalho

(BRASIL, 2001; MARTINEZ; LATORRE, 2006; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA,

2010).

11

FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL PARAHAS:

Causas primárias.

Causa secundárias.

QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO:

HAS leve

HAS moderada

HAS grave

O diagnóstico é clínico.

Hipertensão Arterial relacionada ao Trabalho

12

Doença oriunda da disfunção endotelial e de inflamação;

Hiperlipoproteinemia, o aumento da agregação plaquetária, adiminuição das células endoteliais vasculares e o aumento daproliferação de células lisas;

Aterosclerose não é simplesmente uma doença de depósito delipídeos e que a inflamação;

Primeiro passo na estratificação do risco é a identificação demanifestações clínicas da doença aterosclerótica ou de seusequivalentes.

Terapia nutricional deve, portanto, ser adotada na prevenção eno tratamento das dislipidemias

Arteriosclerose

(SANTOS, 2008).

13

Classe 1

Classe 2

Classe 3

Classe 4

Critérios de Avaliação para Doenças do TrabalhoRelacionados ao Sistema Cardiovascular

14

O tratamento é feito por meio de medidas não farmacológicas efarmacológicas;

Hábitos saudáveis de vida devem ser adotados desde a infância eadolescência, respeitando-se as características regionais, culturais,sociais e econômicas dos indivíduos.

Tratamento e Condutas

(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010).

15

Procedimentos de vigilância em saúde do trabalhador, vigilânciaepidemiológica dos agravos à saúde e vigilância dos ambientes econdições de trabalho.

O Ministério da Saúde ressalta, ainda, a importância de ações nosníveis de prevenção primária, secundária e terciária.

Prevenção

(MARTINEZ; LATORRE, 2005).

16

Avaliação da necessidade de afastamento (temporário ou permanente);

Se o trabalhador é segurado pelo SAT da Previdência Social, solicitara emissão da CAT à empresa, preencher o LEM da CAT e encaminharao INSS;

Acompanhamento e registro da evolução do caso;

Notificação do agravo ao sistema de informação de morbidade doSUS, à DRT/MTE e ao sindicato da categoria;

Ações de vigilância epidemiológica visando à identificação de outroscasos;

Inspeção na empresa ou ambiente de trabalho de origem do pacienteprocurando identificar os fatores de risco para a saúde e as medidas deproteção coletiva e equipamentos de proteção individual utilizados;

Implementação de ações pelos serviços de saúderesponsáveis pela saúde do trabalhador

17

programar e realizar ações de assistência básica e de vigilância àSaúde do Trabalhador;

Realizar investigações em ambientes de trabalho e junto aotrabalhador em seu domicilio;

Notificar acidentes e doenças do trabalho, por meio de instrumentosde notificação utilizados pelo setor saúde;

Planejar e participar de atividades educativas no campo da Saúdedo Trabalhador. (BRASIL, 2001).

Papel da Enfermagem no Cuidado a Saúde do Trabalhador

(BRASIL, 2001).

18

Elucidar quais as doenças que os trabalhadores estão vulneráveis aoprocesso de adoecimento;

Importância do cuidado na saúde do trabalhador;

A enfermagem deve desempenhar uma assistência na promoção,prevenção e reabilitação dessa população;

adesão das empresas públicas e privadas no que diz respeito aatenção integral a saúde do trabalhador.

Considerações Finais

19

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças relacionadas ao trabalho: Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde. Brasília, 2001. Disponível em: file:///C:/Users/PESSOAL/Downloads/Aula-2.-MANUAL-doencas_relacionadas_trabalho1.pdf. Acesso em 22 de Out de 2015.

Brasil. Ministério da Saúde. Indicadores de Saúde e Dados Básicos. Brasília, 2011.Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0201. Acesso em 22 de Out de 2015.

CESARINO, C. B, et al. Prevalência e fatores sociodemográficos em hipertensos de São José do Rio Preto. Arq. Bras. Card. V.91, n.1, p.31–35, 2008.

CONEN D, et al. Socioeconomic status, blood pressure progression, and incident hypertension in a prospective cohort of female health professionals. Eur Heart J. v.30, p.1378–1384. 2009.

Referências

20

LESSA, I. Epidemiologia da insuficiência cardíaca e da hipertensão arterial sistêmica no Brasil. Rev. Bras. de Hipertens. v.8, p.383–392, 2001

MARTINEZ, M. C.; LATORRE, M. R. D. O. Fatores de Risco para Hipertensão Arterial e Diabete Melito em Trabalhadores de Empresa Metalúrgica e Siderúrgica. Arq. Bras. Cardiol. n.87, p. 471-479, 2005.

PIMENTA, A. M, et al. Trabalho noturno e risco cardiovascular em funcionários de universidade pública. Rev.Assoc. Med. Bras. n. 58, v. 2, p. 168-177, 2012.

Sociedade Brasileira de Cardiologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol. n. 95, v. 1 (supl.1), p. 1-51, 2010.

SCHERR, C; RIBEIRO. J. P. Gênero, Idade, Nível Social e Fatores de Risco Cardiovascular: Considerações Sobre a Realidade Brasileira. Arq. Bras. Cardiol. n.93, n.3, p.54–56, 2009.

SPOSITO, M. C, et al. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileitos de Cardiologia. V.88 (supl.1), 2007.

SANTOS, M. G. Fatores de Risco no Desenvolvimento da Aterosclerose na Infância e Adolescência. Arq Bras Cardiol. N. 90, v. 4, p. 301-308, 2008.

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DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

RELACIONADAS AO TRABALHO:

Hipertensão e Arteriosclerose

Cuité- PB

2015

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