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ópia
AÇUDE TUCUNDUBA
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
DIRETORIA DE OPERAÇÕES
GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL
RELATÓRIO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Fortaleza / Ceará 2009
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS - SRH
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS - COGERH
RELATÓRIO DE IMPACTOS AMBIENTAIS DO AÇUDE TUCUNDUBA:
FORTALEZA / CEARÁ
Julho de 2009
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ: CID FERREIRA GOMES SECRETARIO DOS RECURSOS HÍDRICOS: CÉSAR AUGUSTO PINHEIRO PRESIDENTE DA COGERH: FRANCISCO JOSÉ COELHO TEIXEIRA DIRETOR DE OPERAÇÕES: JOSÉ RICARDO DIAS ADEODATO GERENTE DE DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL: WALT DISNEY PAULINO
CONCEPÇÃO/COORDENAÇÃO
Walt Disney Paulino
ELABORAÇÃO
Deborah M. B. Alexandre (COGERH)
Marciana França (COGERH)
COLABORAÇÃO/APOIO
Lílian Rodolfo (COGERH SOBRAL)
Raimundo (COGERH SOBRAL)
Copyright © 2009 COGERH
Direitos reservados. Proibida a publicação, tradução ou reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização prévia.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................05
2. CARACTERIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO..............................................................06
2.1. Caracterização Fisiográfica...............................................................................................06
2.2. Características Ambientais................................................................................................06
2.3 Material Utilizado..............................................................................................................09
2.4 Trabalhos Realizados.........................................................................................................09
3. INDICADORES SOCIOECONÔMICOS.......................................................................09
4.USOS E FONTES DE POLUIÇÃO NO ENTORNO E NA BACIA
HIDROGRÁFICA.................................................................................................................12
5. COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO.......................................................................15
6. QUALIDADE DA ÁGUA.................................................................................................17
7. CONCLUSÕES E DISCUSSÕES................................................................................... 19
8. RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS MITIGADORAS..................................................20
9. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................21
APÊNDICE.............................................................................................................................23
Formulário de Campo aplicado no entorno do açude Tucunduba
____________________________________________________________________
5
1. INTRODUÇÃO
O gerenciamento dos recursos hídricos da região semi-árida do Brasil é
fundamental para seu uso sustentável. Tal região apresenta escassez tanto em termos de
quantidade quanto de qualidade das águas, ocasionada pelos fatores climáticos, geológicos
e antrópicos, que influenciam na renovação das reservas hídricas e na variação da
qualidade das águas.
Algumas pesquisas vêm procurando observar as conseqüências da ocupação do solo
pelo homem, associando a urbanização à poluição dos corpos hídricos devido aos esgotos
domésticos, parcialmente ou não tratados, aos despejos industriais, além da
impermeabilização de grandes áreas das bacias hidrográficas. Já nas áreas rurais, segundo
Mansor et al. (2005), a poluição é de origem difusa e devida, em grande parte, à drenagem
pluviométrica de solos agrícolas e ao fluxo de retorno da irrigação, sendo associada aos
sedimentos carreados quando há erosão do solo, aos nutrientes nitrogênio e fósforo e aos
defensivos agrícolas. A drenagem das precipitações em áreas de pecuária é associada,
ainda, aos resíduos da criação animal, como nutrientes, matéria orgânica e coliformes.
O açude em questão é o Tucunduba, conhecido localmente, também como açude
da Serrota, com barragem localizada no município de Senador Sá. Foi construído pelo
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, com o objetivo de
abastecimento humano de distritos dos municípios de Marco e Senador Sá.
O Relatório de Impactos Ambientais do Açude Tucunduba foi elaborado com
base nas informações levantadas pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos -
Cogerh, através da Gerência Regional da Bacia do Acaraú/Coreaú e da Gerência de
Desenvolvimento Operacional – GEDOP, com o objetivo de investigar as atuais condições
do reservatório, verificando as possíveis relações com os seus usos, sua estrutura física e
seus processos hidrológicos.
O presente documento extraiu informações colhidas na bacia hidrográfica, de
acordo com formulário de campo, na base de dados da Cogerh e complementadas com
diagnósticos realizados pela equipe técnica da Cogerh – Sobral. Foram colhidas e
sistematizadas informações socioeconômicas, de uso e ocupação do solo na bacia
hidrográfica e no entorno do reservatório, fontes de poluição pontuais e difusas, enfim
informações variadas acerca de fatores que podem influenciar na qualidade das águas.
____________________________________________________________________
6
2. CARACTERIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO
2.1 Caracterização Fisiográfica
A região pesquisada compreende a bacia hidrográfica do açude Tucunduba,
distante 290 km de Fortaleza, a oeste, com 295,0 km2 de área drenada, abrangendo parte
dos municípios de Senador Sá, Marco, Morrinhos e Santana do Acaraú, com uma
população total de 35.614 pessoas, conforme o Censo Demográfico de 2000 – Desenhos 1
e 2.
O referido açude barra o riacho Tucunduba e é composto por uma barragem de
terra homogênea, localizada nas coordenadas geográficas 338.937 E e 9.648.337 N. Possui
área de espelho d’água de 1.077,00 hectares e capacidade de armazenamento de 41
milhões de metros cúbicos (CEARÁ, 2007).
2.2 Características Ambientais
A bacia hidrográfica do açude Tucunduba está inserida na micro-região de Sobral,
apresentando baixos a médios índices pluviométricos, cerca de 1.000 mm/ano,
concentrados de janeiro a abril. A temperatura varia de 26 a 28 ºC, com clima classificado
como tropical quente semiárido e a região possui alto poder de evaporação, que provoca
um regime de escoamento superficial de alta variabilidade, com cursos d’água
intermitentes, apresentando vazões nulas por longos períodos.
A bacia apresenta características predominantes do semiárido nordestino, com
cobertura vegetal do tipo caatinga arbustiva densa e solos classificados como podzólico
eutrófico vermelho-amarelo e planossolo solódico (IPECE, 2007).
Com relação ao uso e ocupação do solo, ao longo da bacia hidrográfica existe a
prática de agricultura comercial e as áreas nas proximidades da bacia hidráulica são
utilizadas para culturas de subsistência como feijão e milho.
Legenda: Observações:
Mapa de Localização do Açude Tucunduba
COGERH, IPECE e IBEGE
Projeção Universal Transversade MERCATOR (UTM)
Datum Horizonte: SAD-69Origem: Equador e Meridiano Central de 39°WGR
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁSECRETÁRIA DOS RECURSOS HÍDRICOS - SRH
INVENTÁRIO AMBIENTAL DOS AÇUDES -IVAJulho de 2009Altimetria
DrenagemBacia Hidráulica
Estradas pavimentadas
#
Limite Municipal
Estradas Vicinais
Bacia Hidrográfica
Sede Municipal
â Postos Pluviométricos
N° do desenho:
Data:
01
#
â
â
â
SÃO VICENTE
Rch. Auiá
Rch. Banguê
Rch. Pacheco
Rch. d
o Carã
o
Rch. dos Jucás
Rch. da Picada
Rch. dos Tanquinhos
Rch. Gros
so
Rch.
do Pe
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Senador SaSenador Sá
240
80
200
80
60
80
160
120
80
160
220
240
140
60 140
120
120
240
100
280
160
220
80
140
100
60
140
200
160
160
140
220
80
160
280
260
80
100
60
80
60 100
40
180
100
160
180
240
100
100
140
80
120
160
100
80
80
140
160
80
200180
100
100
260
60
140
80
60
100
100
80
200
100
40
80
100
160
80
160
80
500000
500000
9550
000 9550000
Rio G
rande
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rte
Paraí
ba
Piauí
Pernanbuco
Senador Sá
Santana do Acaraú
Marco
Morrinhos
500000
500000
9500
000 9500000
N
N
CONTEXTO LOCAL
CONTEXTO ESTADUAL
Quantidade de habitantes na bacia hidrográfica
Fonte: Censo Demográfico de 2000 (IBGE).* O percentual utilizado é em relação a área do município que está dentro da bacia hidrográficado açude Tucunduba.
Fonte:
Título:
Escala:3000 0 3000 6000 Km
1:130000000
Aç. Tucunduba
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
INVENTÁRIO AMBIENTAL DOS AÇUDES -IVA
N° do desenho:
Data:
Projeção Universal Transversade MERCATOR (UTM)
Datum Horizonte: SAD-69Origem: Equador e Meridiano Central de 39°WGR
Observações:
Altimetria
Drenagem
Bacia Hidráulica Estradas Pavimentadas
Bacia Hidrográfica
Sede Municipal
Limite Municipal
Estradas Vicinais
â Postos Pluviométricos#
02
Bacia Hidrográfica do Açude Tucunduba
COGERH e IPECE
SECRETÁRIA DOS RECURSOS HÍDRICOS - SRH
Julho de 2009Título:
Fonte:
#
â
â
â
â
SÃO VICENTE
Rch. Auiá
Rch. Banguê
Rch. Pacheco
Rch. d
o Carã
o
Rch. dos Jucás
Rch. da Picada
Rch. dos Tanquinhos
Rch. Cajazeira
Rch. Fundo
Rch. Gros
so
Rch. do Mulungu
Rch.
do Pe
ixe
Panacui
Serrota
Tangente
Senador SaSenador Sá
240
80
520
200
60
80
160
120
80
160
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140
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60 140
120
120
240
100
180
280
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140
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80
160
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140
220
80
160
280
260
80
80
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80
60 100
40
180
100
160
180100
100
140
8080
120
160
100
80
240
140
160
80
200180
60
100
100
60
80
140
60
100
100
8080
80
80
200
60
10040
80
100
100
160
40
80
160
490000
490000
500000
500000
510000
510000
520000
520000
9540
000 9540000
9550
000 9550000
9560
000 9560000
9570
000 9570000
9580
000 9580000
9590
000 9590000
N
Legenda:
Aç. Tucunduba
1:110000000Escala:2000 0 2000 4000 Km
____________________________________________________________________
9
2.3 Material Utilizado
O documento cartográfico utilizado foi a carta planialtimétrica da Sudene/DSG de
Bela Cruz, em formato digital, na escala de 1:100.000. Foram utilizados, também, os
mapas temáticos do Estado do Ceará, em formato digital, da Companhia de Pesquisa de
Recursos Minerais - CPRM (2001) e da base digital da Cogerh (shapfile) composta pelas
bacias hidráulicas e hidrográficas dos açudes monitorados, e de toda a rede de drenagem
do Estado do Ceará. A imagem utilizada foi a do satélite CBERS 2, bandas 2, 3 e 4.
2.4 Trabalhos Realizados
A construção do açude Tucunduba foi iniciada em 1913, mas só foi concluído em
1919. A COGERH iniciou o monitoramento quantitativo e qualitativo das suas águas em
setembro de 1998. Para elaboração deste trabalho foi utilizado o banco de dados do
reservatório e realizadas viagens de campo, de 26 a 27/03/2009, para coleta de amostras
em um ponto representativo da bacia hidráulica e aplicação de um formulário de campo,
concebido com o objetivo de subsidiar a elaboração de Inventários Ambientais de Açudes,
com localização e o devido registro fotográfico das fontes poluidoras.
3. INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
De acordo com dados do IBGE (2007), a agricultura praticada dos municípios
onde está inserida a bacia hidrográfica do açude Tucunduba é baseada, principalmente, na
cultura de castanha de caju, caju, coco, manga, banana e fruta do conde, além das
tradicionais culturas de subsistências de arroz, feijão e milho. A maioria dos agricultores
da região é formada por pequenos e médios produtores rurais os quais exploram suas
atividades em reduzidas faixas de áreas agrícolas. Já na pecuária, destacam-se as criações,
na seguinte ordem: aves, gado bovino, suínos, ovinos e caprinos (Desenho 3).
No tocante ao saneamento básico, constatou-se que há poluição causada pelo
lançamento de esgotos domésticos nos rios e riachos da região. No entorno do reservatório
e nas localidades de montante há inúmeras residências com fossa rudimentar. Os distritos
com influência direta para a qualidade da água do açude são Serrota, em Senador Sá e
Panacuí, em Marco.
O distrito de Serrota possui uma população total de 2.098 pessoas, sendo 564
pessoas na sua sede, localizada na margem direita do açude. Na sede de tal distrito há rede
de esgoto, com o tratamento feito através de lagoa de estabilização e a água para o
____________________________________________________________________
10
abastecimento é filtrada e distribuída e pelo SAAE. O lixo é recolhido uma vez por
semana e é disposto em lixão sem influência para o reservatório.
Já na sede de Panacuí, com população de, aproximadamente, 1.500 pessoas, existe
uma rede de esgoto inacabada, com 280 ligações ativas conectadas a uma seqüência de 4
(quatro) lagoas de estabilização, sendo que duas estão em funcionamento desde 1993. O
Sistema Integrado de Abastecimento Rural - SISAR/Cagece fornece água para
abastecimento com os tratamentos de filtragem e cloração. A coleta de lixo não possui
uma rotina, por isso é comum avistar lixo a céu aberto.
O Quadro 1 mostra alguns indicadores socioeconômicos da bacia hidrográfica do
açude Tucunduba.
Quadro 1 - Alguns indicadores socioeconômicos da bacia hidrográfica do açude
Tucunduba.
Educação Saúde Índices de desenvolvimento
Municípios Salas
de aula
Matrícula inicial
Alunos/ sala de
aula
Médicos/ 1.000 hab
Leitos/ 1.000 hab
Taxa mortalidade
infantil/ 1.000 nasc.
vivos
IDM1 IDH2 IDS-R3
Senador Sá
79 2.761 34,95 3,40 0,34 7,69 20,12 0,600 0,3795
Marco 224 10.455 46,67 1,28 1,63 27,29 29,33 0,616 0,4130
Morrinhos 155 155 60,95 0,29 0,98 27,61 21,30 0,608 0,4131
Santana do Acaraú
355 11.060 49,16 3,38 1,38 20,20 0,38 0,619 18,46
Fonte: Adaptada de IPECE, 2004a, 2004b, 2004c e 2004d. 1 Índice de Desenvolvimento Municipal – 2004 2 Índice de Desenvolvimento Humano – 2000 3 Índice de Desenvolvimento Social de Resultado – 2005.
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁSECRETÁRIA DOS RECURSOS HÍDRICOS - SRH
INVENTÁRIO AMBIENTAL DOS AÇUDES -IVA
Sistema SIDRA- IBGE
Título:
Fonte: N° do desenho:
Data:
Observações:Legenda:
Dados levantados através do sistema SIDRA - IBGE
(http://www.sidra.ibge.gov.br
Documentos Pesquisados:-Censo Demográfico de 2000-Produção Pecuária Municipal de 2005-Produção Agrícola Municipal de 2005 Julho de 2009
04
Indicadores Sócio-econômicos
____________________________________________________________________
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4. USOS E FONTES DE POLUIÇÃO NO ENTORNO E NA BACIA
HIDROGRÁFICA
Nas visitas de campo, o volume armazenado era de 49.423.964 m3, estando o
reservatório sangrando com uma lâmina de 0,80 m.
Com relação aos principais usos na bacia hidráulica do açude Tucunduba, no seu
entorno foram localizadas inúmeras residências com fossa rudimentar, pontos de lavagem
de roupas e lavagem de carros.
No distrito de Panacuí foi observada a intensa criação de bovinos nas margens do
açude. O cemitério do distrito é localizado bem próximo ao açude, exercendo influência
direta sobre o mesmo. Parte da sua rede de esgoto está inacabada e os efluentes escoam a
céu aberto até as lagoas de estabilização que, por sua vez, deságuam no açude. O distrito
possui duas localidades bem próximas da bacia hidráulica: Juvenal e Feijão Bravo. Em
Juvenal, observou-se de que o gado é criado nas margens e se alimenta de plantas
aquáticas. Os moradores relataram que são jogados animais mortos em um córrego
afluente do riacho Tucunduba, bem próximo ao açude. Outra prática comum é a de colocar
os suínos nas margens para se alimentarem de camarões. Já em Feijão Bravo, que possui
uma população aproximada de 400 habitantes, verificou-se que há muita ocupação da área
de preservação permanente (APP). Os diversos animais, como gado bovino, ovinos,
caprinos e aves são criados soltos e bebendo água diretamente no açude.
Na bacia hidrográfica, a montante do açude, além dos usos já relatados, foram
identificados os seguintes usos: 1) Presença de muitas residências na APP, tendo as
mesmas fossa rudimentares. Possível contribuição para a bacia hidráulica; 2) Existência de
balneário em Serrota, com muita intensa freqüência nos finais de semana e cuja estrutura
física se encontra dentro do açude e ainda outro em Juremal, cujas mesas e cadeiras são
dispostas nas margens do açude; 3) Extensas áreas de cultivo de feijão e milho, inclusive
na APP.
Com relação às doenças de veiculação hídrica, as registradas mais freqüentemente
são as gastroenterites, as verminoses e as doenças de pele, que ocorrem durante todo o
ano, com intensificação no período chuvoso.
Data:
N° do desenho:
Drenagem
Bacia Hidráulica
# Sede Municipal e DistritalLimite Municipal
Bacia Hidrográfica
Julho de 2009
INVENTÁRIO AMBIENTAL DOS AÇUDES - IVASECRETÁRIA DOS RECURSOS HÍDRICOS - SRH
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Projeção Universal Transversade MERCATOR (UTM)
Datum Horizonte: SAD-69Origem: Equador e Meridiano Central de 39°WGR
COGERH e CPRM 03
Aspectos Ambientais e Uso do Solo na Bacia Hidrográfica do Açude Tucunduba
Observações:Legenda:
SOLOS USO DO SOLO488000
488000
496000
496000
504000
504000
512000
512000
520000
5200009544000 9544000
9552000 9552000
9560000 9560000
9568000 9568000
9576000 9576000
9584000 9584000
488000
488000
496000
496000
504000
504000
512000
512000
520000
520000
9544
000 9544000
9552
000 9552000
9560
000 9560000
9568
000 9568000
9576
000 9576000
9584
000 9584000
Fonte:
Título:
Marco
Senador Sá
Morrinhos
Santana do Acaraú
N
Escala:2000 0 2000 4000 Km
1:160000000
Marco
Senador Sá
Morrinhos
Santana do Acaraú
2000 0 2000 4000 KmEscala:1:160000000
N
Descrição:Observações: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
INVENTÁRIO AMBIENTAL DOS AÇUDES -IVA
N° do desenho:
Data:Julho de 2009
Registro Fotográfico da Bacia Hidraúlica e Hidrográfica
na viagem de campo do dia(27/03/2009)
RESENHA FOTOGRÁFICA
2. MACRÓFITAS AQUÁTICAS E OUTROS IMPACTOS NA BACIA HIDROGRÁFICA
4. PONTOS DE POLUIÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA
F 14 : F 21- Buracos escavados no solo paracaptação e tratamento de esgoto "Lagoa deEstabilização" do município de Panacuí.F 22 : F24 - Águas residuárias do município dePanacuí, percorrendo em valas abertas.F 25 - Caixa de captação de efluentes semproteção, ocasionando a proferação de mosquitos.F 26 : F 27 - Cemitério do município de Panacuí.
Título:
Fonte:06
SECRETÁRIA DOS RECURSOS HÍDRICOS - SRH
Dados do Banco da COGERH e Levantamentos de Campo
Painel Fotográfico dos Pontos de Poluição do Açude Tucunduba
Açude Tucunduba
Lixo
ResidênciaPlantaçãode milho
AçudeTucunduba
F 09
Efluente da logoa de estabilização
AçudeTucunduba
Tubulação para saída do efluente Cemitério
F 01 F 03 F 05F 04 F 06
F 08 F 11 F 12
Detalhe d`água
1. CONSTRUÇÕES IRREGULARES DENTRO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP
Bomba de captação
Macrófitas
F 14F 13
F 15 F 16 F 17 F 18 F 19 F 20 F 21
F 22 F 23 F 24 F 25 F 26 F 27 F 28
3. LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
F 01 - Vista do sangradouro do açude Tucundubae do muro de uma residência construidoirregularmente na margem esquerda.F 02 : F 07 - Visualização de residênciasconstruídas irregularmente dentro da APP.F 08 : F 14 - Proliferação de macrófitas aquáticasem diferentes localizações na bacia hidráulicado reservatório.
F 02 F 07
F 10
Cavalos
Balneário
Detalhe da caixa decaptação de efluentes
____________________________________________________________________
15
5. COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO
A qualidade das águas de um reservatório pode sofrer alterações expressivas, de
acordo com as condições de ocupação da bacia, alem dos fatores naturais bióticos e
abióticos. O conhecimento do volume médio mensal permite conhecer a evolução sazonal
da disponibilidade hídrica de um reservatório, constituindo-se como uma ferramenta na
gestão de recursos hídricos (Rebouças, 1997). Portanto, o conhecimento do
comportamento hidrológico de um corpo hídrico é de extrema importância para subsidiar a
tomada de decisões na sua gestão, uma vez que permitirá conhecer a disponibilidade deste
recurso.
Nos últimos 10 anos o açude Tucunduba sangrou em todas as estações chuvosas,
tendo o início do aporte acontecendo até meados de fevereiro e as sangrias iniciadas entre
a segunda quinzena de março e a primeira quinzena de abril.
O seu tempo de residência médio é aproximadamente 10 meses e a profundidade
média é de 9 metros. O açude permanece com uma média de 50% da sua capacidade no
período seco.
O estudo do comportamento hidrológico do açude Tucunduba foi elaborado
considerando-se as chuvas anuais incidentes na sua bacia hidrográfica e os níveis de água
diários constantes no banco de dados da COGERH. O Desenho 6 apresenta uma síntese
das informações relevantes relativas ao açude, tais como a evolução do volume
armazenado e o seu tempo de residência.
6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
TÍTULO: DATA:
FONTE: OBSERVAÇÃO: No. DESENHO:
2000ANO 1986 1990
OUTUBRO/2009Comportamento Hidrológico
SangriaV. Morto
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁSECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
AÇUDE TUCUNDUBACOMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
0250500750
1.0001.2501.5001.7502.0002.2502.500
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Chu
va (m
m)
070
140210280350420490560630700
1/1/
99
1/7/
99
1/1/
00
1/7/
00
1/1/
01
1/7/
01
1/1/
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1/7/
02
1/1/
03
1/7/
03
1/1/
04
1/7/
04
1/1/
05
1/7/
05
1/1/
06
1/7/
06
1/1/
07
1/7/
07
1/1/
08
1/7/
08
1/1/
09
1/7/
09
1/1/
10
Tem
po d
e R
esid
ênci
a (d
ias)
2,002,302,602,903,203,503,804,104,404,705,00
Prof
undi
dade
Méd
ia (m
)
T. Resid.Prof. (m)
105,0105,6106,2106,8107,4108,0108,6109,2109,8110,4111,0
01/0
1/86
01/0
1/87
01/0
1/88
01/0
1/89
01/0
1/90
01/0
1/91
01/0
1/92
01/0
1/93
01/0
1/94
01/0
1/95
01/0
1/96
01/0
1/97
01/0
1/98
01/0
1/99
01/0
1/00
01/0
1/01
01/0
1/02
01/0
1/03
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1/04
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1/05
01/0
1/06
01/0
1/07
01/0
1/08
01/0
1/09
01/0
1/10
Cot
a (m
)
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%
Volu
me
Arm
azen
ado
CotaVol. Armaz.
Muito Seco (MS)
Muito Chuvoso (MC)
Chuvoso (C)
Normal (N)Seco (S)
____________________________________________________________________
17
6. QUALIDADE DA ÁGUA
Foi realizada a consolidação dos dados do monitoramento qualitativo, através de
consulta ao banco de dados da COGERH. O banco de dados é composto de resultados
obtidos em laboratório e por utilização de sondas num período de dez anos de coletas
(15/04/1999 a 17/03/2009). Tais coletas foram realizadas pela COGERH em um ponto
considerado como representativo na bacia hidráulica – Figura 1.
As coletas deverão ser realizadas com a freqüência trimestral, com a devida
inspeção na bacia hidráulica. A partir desses dados deverá ser elaborado o Inventário
Ambiental do açude Tucunduba, com o objetivo de sistematizar e confrontar todas as
informações que, de alguma forma, estejam relacionadas com a deterioração da qualidade
da água do reservatório, dando ênfase ao processo de eutrofização. Assim deverá
possibilitar a identificação do estado atual da qualidade da água, a adequação desta aos
diversos tipos de usos; a quantificação das condições reinantes e condicionantes desta
qualidade e definição de ações mitigadoras para a contenção dos impactos ambientais
negativos existentes
Figura 1 – Localização do ponto monitorado pela COGERH no açude Tucunduba.
N
77
4732
62184807654322522151298777777777
TÍTULO: DATA:
FONTE: PERÍODO: No. DESENHO:-
Parâmetro6-9
0-100
Cl. 2 Cl. 3Unidade Mínimo Média Mediana Potab.pH Lab. 7,5 7,924 7,89 8,75 10,8
Máximo CV(%)
Turbidez Lab. NTU 3,5 8,529 8 17,5 12,0 0-5Nitrog. Total mg/LFósforo Total mg/L P 0 0,019 0,006 0,064 20,0 0-0,03OD Lab. mg/L O2 4,98 5,85 5,51 7,38 10,9 5-15Colif. Termotolerantes NMP/100ml 4 35,333 9 93 18,7 0-250 0-0DBO mg/L O2 5,95 5,95 5,95 5,95 14,1 0-5Sólidos Totais mg/LSól. Dissolv. Totais mg/l 136 311,5 310,5 476 11,8 0-10000-500 0-500Cloretos Lab. mg/L Cl 21,6 75,333 69 198,2 11,6 0-2500-250 0-250Temperatura Água ºC 27,1 28,83 28,41 46,2 10,1C. Elét. Sonda mS/cm 0,078 0,208 0,212 0,417 10,3OD Sonda mg/L O2 0,7 7,866 7,79 9,83 10,2 5-15 4-15Clorofila a Sonda µg/L 1 2,619 1,8 17,6 14,0pH Sonda 3,93 7,743 7,54 9,17 10,2 6-9 6-9Salinidade %o 0 0,002 0 0,01 25,5Turbidez Sonda NTU 0 4,091 2 30 18,4 0-50-100 0-100Cloretos Sonda mg/L Cl 0 0,109 0,08 0,34 14,9 0-2500-250 0-250C. Elét. Lab. mS/cm 0,11 0,197 0,185 0,404 11,2Contagem dos Demais Grupos Célula/mL 30,5 873,34 182,4 5025,5 21,2Contagem de Cianobacterias Célula/mL 1800 13518 6761,45 38323,2 14,9 0-50000 0-50000Alc. Hidróx. mg/L CaCO3 0 0 0 0 0,0Potássio mg/L K 0,84 3,03 2,1 6,59 12,6Sódio mg/L Na 20,7 36,093 34,08 48,7 11,1 0-200Alc. Carb. mg/L CaCO3 0 0 0 0 0,0Nitrogênio Amoniacal Lab. mg N-NH3/L 0 0,014 0 0,08 23,6 0-1,5- -Magnésio mg/L Mg 3,7 10,771 6,1 33,1 14,5Dureza Total mg/L CaCO3 22,5 59,214 36 157,4 13,5 0-500Ferro mg/L Fe 0,24 0,526 0,55 0,87 12,0 0-0,30-0,3 0-5Sulfatos mg/L 0 0,79 0 5,36 27,7
COMPANHIA DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
0-250
AÇUDE TUCUNDUBA
0-250 0-250
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁSECRETARIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
15/09/98 20/03/09
OUTUBRO/2009Síntese das análises realizadas
6-90-100
0-0,054-15
0-25000-10
Banco de dados da COGERH
____________________________________________________________________
19
7. CONCLUSÕES
Na análise dos dados constantes no banco de dados do açude Tucunduba,
verificou-se que há uma forte tendência de degradação da qualidade de suas águas. Tal
fato pode ser atribuído à grande contribuição de agentes poluidores no seu entorno. As
fontes difusas são resultantes das atividades agrícolas e das criações de gado bovino,
inclusive na área de preservação permanente, e as fontes pontuais, provenientes dos
esgotos lançados a céu aberto e escoando para a sua bacia hidráulica.
Assim como a maioria dos açudes localizados no semiárido, o açude Tucunduba
tem problemas indicativos do inicio do processo de eutrofização, que, normalmente, se
agrava nos períodos em que o nível do reservatório baixa.
8. RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS MITIGADORAS
O açude Tucunduba tem como uso preponderante o abastecimento humano, no
entanto, encontra-se em processo de eutrofização, o que torna urgente a definição de uma
série de ações para melhoria de suas águas. As ações, de médio e longo prazo, incluem:
• Criação de condições sanitárias adequadas, tanto nas sedes distritais quanto nas
comunidades. O ideal para a população rural, principalmente nas residências
mais próximas ao reservatório, seria a implementação de fossas sépticas
biodigestoras;
• Adoção de práticas agrícolas orgânicas e de conservação do solo compatíveis
com o relevo, com o plantio em curva de nível, adubação verde e plantio
direto, respeitando devidamente a área de preservação permanente do
reservatório;
• Exploração de pecuária fora da APP e da área de entorno, além de construção
de cochos para dessedentação animal, evitando assim que os animais tenham
acesso ao reservatório;
• Adoção de programa para coleta seletiva de lixo e escolha de locais mais
adequados para disposição de lixo orgânico;
• Implementação de programas de educação ambiental nas escolas e junto às
comunidades, com o objetivo de conscientização quanto aos cuidados de
preservação do manancial;
• Por fim, para a certificação das medidas adotadas e para uma gestão efetiva do
reservatório em questão, é recomendada a realização de adequações no seu
____________________________________________________________________
20
programa de monitoramento qualitativo/quantitativo e a fiscalização dos usos
do solo e da água, para tanto são imprescindíveis as ações das instituições:
Prefeituras Municipais de Senador Sá e Marco, Superintendência de Meio
Ambiente – SEMACE, Companhia de Água e Esgoto – CAGECE, Secretaria
de Recursos Hídricos – SRH/COGERH e sociedade civil organizada,
juntamente com o Comitê da Bacia do Salgado.
9. BIBLIOGRAFIA
AYERS, R. S.; WESTCOT, D. W. A qualidade da água na agricultura. Trad. GHEYI, H.
R.; MEDEIROS, J. F., DAMASCENO, F. A. V. Campina Grande: UFPB, 1991, 218 p.
(estudos da FAO: Irrigação e Drenagem, 29 revisado 1).
CEARÁ. Secretaria de Recursos Hídricos do Estado do Ceará (SRH). Plano Estadual dos
Recursos Hídricos. Fortaleza, 1995. CD-Rom.
CEARÁ. Secretaria de Recursos Hídricos do Estado do Ceará (SRH). Atlas Eletrônico dos
Recursos Hídricos e Meteorológicos do Ceará. Disponível em:
http://atlas.srh.ce.gov.br/obras/index.asp. Acesso: 14 abr. 2008.
CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Atlas dos Recursos Hídricos Subterrâneos do
Ceará. Fortaleza: Programa de Recenseamento de Fontes de Abastecimento por água
subterrânea no estado do Ceará, 2001. CD-ROM.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2000. Censo Demográfico 2000.
IBGE: Rio de Janeiro, 2000. Disponível em:
http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=t&c=1437. Acesso : 14 abr. 2009.
IPECE. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Perfil Básico Municipal:
Senador Sá. Fortaleza, 2007a. Disponível em:
http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/PBM_2007/senadorsa.pdf. Acesso:
14 abr. 2009.
IPECE. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Perfil Básico Municipal:
Marco. Fortaleza, 2007b. Disponível em:
http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/PBM_2007/marco.pdf. Acesso: 14
abr. 2009.
____________________________________________________________________
21
IPECE. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Perfil Básico Municipal:
Morrinhos. Fortaleza, 2007c. Disponível em:
http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/PBM_2007/morrinhos.pdf. Acesso:
14 abr. 2009.
IPECE. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Perfil Básico Municipal:
Santana do Acaraú. Fortaleza, 2007d. Disponível em:
http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/PBM_2007/santanadoacarau.pdf.
Acesso: 14 abr. 2009.
KÖPPEN, W. Climatologia: con un estudio de los climas de la tierra. México: Fondo de
Cultura Econômica, 1918. 478p.
MANSOR, M. T. C.; TEIXEIRA FILHO, J.; ROSTON, D. M. Avaliação preliminar das
cargas difusas de origem rural, em uma sub-bacia do Rio Jaguari, SP. Revista Brasileira
de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.10, n.3, p.715–723, 2006.
REBOUÇAS, A. da C. Água na Região Nordeste: desperdício e escassez. Estudos
Avançados 11(29), 1997 B.
____________________________________________________________________
23
Governo do Estado do Ceará
Secretaria dos Recursos Hídricos
Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
Data: 26/03/2009
INVENTÁRIO AMBIENTAL DOS AÇUDES - IVA
(FICHA DE CAMPO)
1 - IDENTIFICAÇÃO
1.1 - RESERVATÓRIO
Nome: Açude Tucunduba
Bacia Hidrográfica: Coreaú
Ano de construção: 1919
Coordenada: Latitude [ 9.648.337 ]
Longitude [ 338.937 ]
Município: Senador Sá Localidade/Distrito: Serrota
1.2 – TÉCNICO COGERH
Técnico Responsável: Deborah Barros, Lílian Rodolfo e Marciana França
1.3 - SOLICITANTE
Técnico: Órgão:
Telefone: ( ) FAX: E-mail:
Problema Alegado:
1.4 - INSTITUIÇÕES VISITADAS
INSTITUIÇÃO /
LOCALIDADE*
TÉCNICO
CONTACTADO
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
(Cargo / Fone / E-mail / Endereço)
Secretaria de Saúde/ Serrota/ Senador Sá
Rubens Agente de Saúde/ Pres. Associação Comunitária de Santa Ana
Associação Comunitária/ Juremal/ Marco
Lucimar Pres. Associação Comunitária
Sistema de abastecimento/ Juremal/ Marco
Antonio Osvaldo Operador sistema de abastecimento
Associação Comunitária/ Feijão Bravo/ Marco
Júnior Membro Associação Comunitária
Associação Comunitária/ Panacuí/ Marco
José Alcino Pres. Associação Comunitária
* - recomenda-se que previamente à visita de campo sejam relacionados no quadro (plano de viagem), do anexo, os locais e instituições a serem visitadas.
____________________________________________________________________
24
2 - USOS
2.1 - USOS DA ÁGUA
LOCALIZAÇÃO FORMAS DE USOS ENTORNO JUSANTE
Dessendentação Animal ( x ) ( )
Usos Domésticos Locais ( x ) ( )
Recreação de Contato Primário* ( x ) ( )
Recreação de Contato Secundário** ( ) ( )
Usos Públicos (Empresas Concessionárias) ( x ) ( )
Irrigação ( x ) ( )
Pesca Artesanal ( x ) ( )
Piscicultura Intensiva (criação em gaiolas)*** ( ) ( )
Piscicultura Intensiva (criação em viveiros) *** ( ) ( )
Indústria ( ) ( )
*- natação e esqui aquático; ** - pesca e navegação; *** - emprego de ração, aeração, etc.
2.2 - CONSUMO HUMANO
Pop. Atendida* Tratam. Convencional** LocalizaçãoLocalidade
(Município ⁄ Distrito)
Empresa
Concession. Atual Potenc. Floc. Dec. Fil. Des. N S
Mont. Ent.No
Senador Sá/ Serrota SAAE 1.100 x x ( ) (x )
Marco/Panacuí/Feijão Bravo SISAR 265 x ( ) (x )
Marco/Panacuí/Juremal SISAR 400 x ( ) (x )
Marco/Panacuí SISAR 280 x ( ) (x )
( ) ( )
( ) ( )
* - diz respeito à população atendida pelas ligações existentes; ** - Floc.: floculação; Dec.: decantação; Fil.: filtração; Des.: desinfecção; N: não convencional; S: sem tratamento.
3 - FATORES CONDICIONANTES DA QUALIDADE DA ÁGUA
FONTES DE POLUIÇÃO EXISTENTES
LOCALIZAÇÃO
FONTES DE POLUIÇÃO MONTANTE ENTORNO
No
Esgoto Doméstico ( x ) ( x )
Esgoto Hospitalar ( ) ( )
Esgoto Industrial ( ) ( )
Lavagem de Roupa ( ) ( x )
Lavagem de Carro ( ) ( x )
Balneário ( ) ( x )
Banho ( ) ( x )
Uso de Agrotóxicos (defensivos) ( ) ( )
____________________________________________________________________
25
Uso de Fertilizantes (adubos) ( ) ( )
Aterro Sanitário ( ) ( )
Lixão ( ) ( x )
Matadouro ( ) ( )
Cemitério ( ) ( x )
Confinamento de Animais (currais) ( ) ( x )
Animais Soltos ( ) ( x )
Efluentes ETA ( ) ( )
Efluentes ETE ( ) ( x )
Indústria Alimentícia ( ) ( )
Indústria Couro e Curtume ( ) ( )
Indústria Têxtil ( ) ( )
Olarias ( ) ( )
Outros (descrever): ( ) ( )
Obs: Montante = excluindo a bacia hidráulica e entorno; Entorno = diretamente ou nas adjacências da bacia hidráulica.
3.1 - FONTES DE POLUIÇÃO PONTUAL
3.1.1 – PISCICULTURA INTENSIVA
Ração Utilizada
Área Ocupada
(ha)*
Produção de Peixe (kg/ano)* Quant.
(kg/ano)* Marca
Concentração de Fósforo na Ração
(%)
Conversão
Alimentar**
No
Espécies: Tilápia, camarão,
(x ) Pesca Artesanal - No de pescadores cadastrados: [não existe cadastro]
* - Se a unidade não for (ha) ou (kg) indicar a unidade; ** - quantidade de ração para produzir 1 kg de peixe. 3.1.2 - PRODUÇÃO DE ÁGUAS SERVIDAS
Tipo
Tratamento*
População
Atendida**Localização
N
Localidade
(Municipio ⁄ Distrito)
Empresa
Concess. F DS TL CO
FS RU CAAtual Potencial Mont. Ent.
No
Senador Sá/ Serrota ( ) (x )
Marco/Panacuí/Feijão Bravo
( ) (x )
Marco/Panacuí/Juremal ( ) (x )
Marco/Panacuí ( ) (x )
( ) ( )
*- F: Filtro; DS: Decantação Simples; TL: Tratamento do Lodo; CO: Completo; N: Nenhuma (FS: fossa séptica, RU: fossa rudimentar e CA: céu aberto). ** - Diz respeito às ligações existentes.
____________________________________________________________________
26
3.1.3 - RESÍDUOS SÓLIDOS
Destino Final Localização
Localidade
(Município ⁄ Distrito)
No pessoas
atendidas pela coleta
Aterro Sanitário
Sem Local Definido Lixão Enterrado Queimado Mont. Ent.
No
Senador Sá/ Serrota ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Marco/Panacuí/Feijão Bravo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Marco/Panacuí/Juremal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Marco/Panacuí ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
3.1.4 – OUTRAS FONTES NA BACIA HIDRÁULICA
Lavagem Freqüência Semanal
(Quantidade de Pessoas)Localização*
Balneário/
Proprietário Roupa Carro Durante a semana
Final de semana
ME MD No
Ilha da Fantasia - Panacuí ( x ) ( x ) ( ) ( )
Sem identificação ( x ) ( x ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
* - ME: margem esquerda e MD: margem direita.
3.2 - FONTES DE POLUIÇÃO DIFUSA
3.2.1 - AGRICULTURA
Adubação** Defensivos** Irrigação*** Localização Distrib. Intensidade Distrib. Intensidade Tipo de sistema Cultura *
Área
Plant. (ha) U D A M B N U D A M B N G MA A S
Mont. Ent.No
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
Culturas:
* - é permitido informar a quantidade global sem discriminação da cultura ou apenas a relação de culturas sem distinguir área ocupada por cada; ** - U: uniforme; D: desuniforme; ** - A: alta; M: média; B: baixa; N: nenhuma. *** - G: gotejamento; MA: microasperção; A: asperção; S: sulcos.
____________________________________________________________________
27
3.2.2 - PECUÁRIA
Rebanho (No de Cabeças) Localização Localidade
(Município ⁄ Distrito) Bovino Suíno Caprino Ovino Galináceos Outros Mont. Ent. No
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
3.2.3 – DEGRADAÇÃO DA VEGETAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA
Intensidade* Distribuição** Localização Localidade
(Município ⁄ Distrito) A M B N U D L Mont. Ent. No
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
* - A: alta; M: média; B: baixa; N: nenhuma ** - U: uniforme; D: desuniforme; L: Local.
3.3 - COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO 3.3.1 - INDICADORES DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO DO AÇUDE a) Sangra com freqüência? ( x ) SIM ( ) NÃO
b) Ano da última sangria? [ 2009 ]
c) Quantas vezes sangrou nos últimos 10 anos? [ ]
d) Durante quantas vezes esteve no volume morto nos últimos 10 anos? [ ]
e) Estado atual do volume armazenado:
Cota atual: m ( ) Cheio ( ) Médio ( ) Vazio
f) Predominância do volume armazenado ao longo dos últimos anos: ( ) Cheio ( ) Médio ( ) Vazio
3.3.2 - IDENTIFICAÇÃO DE AÇUDES A MONTANTE a) Quantidade de açudes a montante? [ ]
b) Existem problemas com eutrofização? ( ) SIM ( ) NÃO
c) Freqüência de ocorrência? ( ) Freqüente ( ) Raramente ( ) Nunca
d) Número de açudes atingidos? [ ] – Localidades:
____________________________________________________________________
28
3.4 - DESMATAMENTO NA BACIA HIDRAULICA
a) Intensidade de remoção da vegetação: ( ) Remoção Total ( x ) Remoção Parcial ( ) Nenhuma
b) Relativo ao nível da água: ( ) Uniforme ( x ) Variável com a cota
4 – CENÁRIO ATUAL
4.1 - MACRÓFITAS AQUÁTICAS
a) Identificação de Macrófitas (Registro Fotográfico) N0 das fotos: 72 - 77 b) Presença ao longo de toda a margem? ( ) SIM ( x ) NÃO c) Que percentual ocupam no espelho d’água? ( 30% ) d) Predominância em que estação? ( x ) Durante estação seca ( ) Tão logo inicia a estação chuvosa e) Espécies de Macrófitas predominantes?
Não classificadas. A maioria do tipo flutuante.
No:
4.2 - QUALIDADE DA ÁGUA
a) Qualidade aparente da água (Registro Fotográfico): No das fotos:
b) Foi coletado amostra de água: ( x ) SIM ( ) NÃO
c) Presença na amostra de: ( x ) Cheiro (x ) Cor ( ) Partículas em Suspensão ( x ) Turbidez Acentuada d) Estes parâmetros variam ao longo do ano? (x ) SIM ( ) NÃO e) Eventos de ‘esverdeamento’ da água: ( x ) Freqüente ( ) Raramente ( ) Nunca Quando: ( ) Durante estação chuvosa ( x ) Durante estação seca f) Transparência: m g) Veloc. Vento: m/s h) Arquivo Perfilagem: No:
4.3 - MORTANDADE DE PEIXES
a) Quando foi a última ocorrência e que espécies morreram?
b) Em que período do ano? c) Freqüência das mortes: ( ) ANUAL ( x ) ESPORADICA d) Após qual evento? ( ) Chuvas isoladas ( ) Ventos fortes ( ) Outros (definir):
No:
4.4 - DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA
a) Tipos: ( ) Cólera ( ) Febre Tifóide ( ) Hepatite Infecciosa A e B ( ) Amebíase ( ) Giardíase ( x ) Gastroenterites ou “infecção estomacal e intestinal” ( x ) Verminoses ( ) Doenças de pele
b) Quando foi a última ocorrência e em que período do ano? Mais freqüentes em períodos chuvosos.
No:
____________________________________________________________________
29
4.5 - TRATAMENTO EXISTENTE DADO À ÁGUA PARA ABASTECIMENTO HUMANO
Descrição do Tratamento* Intensidade** Evolução*** Pior Período
SD S CV AV A M B A D C Estação Chuvosa Estação Seca No
Parâmetros Problemáticos: ( ) Turbidez ( x ) Cor ( x ) Cheiro ( ) pH ( ) Coliformes
Fonte da Informação:
*- SD - simples desinfecção; S - simplificada; CV - convencional; AV - avançada; ** - A - alta; M - média; B - baixa; *** - Nos últimos anos: A - aumentou; D - decresceu; C - permaneceu constante.
ANEXO 1- PLANO DE VIAGEM
Objetivo Localidade
(Município ⁄ Distrito) Instituição Contato
AG PEC TA EG DVH DVGSenador Sá/ Serrota Agente de saúde/
Associação Comunitária Rubens x x x x x
Marco/Panacuí/Feijão Bravo Associçaão Comunitária Júnior x x x x x
Marco/Panacuí/Juremal Operador do sistema de abastecimento
Antonio Osvaldo x x x x x
Marco/Panacuí Associação comunitária José Alcino x x x x x
* - AG: agricultura; PEC: pecuária; EG: esgoto; DVH: doença veiculação hídrica; DVG: degradação da vegetação.
____________________________________________________________________
30
2- OBSERVAÇÕES E INFORMAÇÕES ADICIONAIS No Descrição*
01
02
03
04
05
06
07
* - incluir o número e o relato das observações de campo.
____________________________________________________________________
31
3- DESCRIÇÃO DOS PONTOS Coordenadas Localização No Identificação
Latitude Longitude M E No das Fotos
01 Filtros de tratamento de água Serrota 9647993 338578 ( ) ( x ) 01-02
02 Parede açude ( ) ( ) 03-07
03 Vista geral da bacia hidráulica ( ) ( ) 08-11
04 Captação Juremal/Panacuí/Marco 9648734 339474 ( ) ( ) 12-14
05 Macrófitas 9648937 339695 ( ) ( ) 15-18
06 Lagoa de estabilização de Panacuí 9644043 342788 ( ) ( ) 19-22
07 Cemitério de Panacuí 9643728 342552 ( ) ( ) 23-24
08 Lagoa de estabilização 1 9643610 342424 ( ) ( )
09 Lagoa de estabilização 2 9643441 342862 ( ) ( )
10 Sangria da Lagoa de estabilização 2 para o riacho ( ) ( )
11 Lagoa de estabilização 3 9643893 342601 ( ) ( )
12 Esgoto a céu aberto destinado à vala da lagoa desativada 9643887 342954 ( ) ( )
13 Vala destinada a lagoa desativada 9647853 338832 ( ) ( )
14 Captação SISAR 9647781 338744 ( ) ( )
15 Captação 9646538 341470 ( ) ( )
16 Ilha com animais soltos 9645998 341129 ( ) ( )
17 Cultura de vazante – milho/feijão 9645684 340408 ( ) ( )
18 Macrófitas margem esquerda 9644406 341060 ( ) ( )
19 Residências na APP 9644192 341192 ( ) ( )
20 Lavagem de roupas/ macrófitas 9644027 341446 ( ) ( )
21 Residências e macrófitas 9644076 341921 ( ) ( )
22 Ponto de monitoramento 3 9648036 338995 ( ) ( )
23 Balneário Ilha da Fantasia ( ) ( ) 45-48
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