ADENOVIRUS. ADENOVIRUS Vírus de DNA isolados inicialmente de tecidos de adenóides em 1953.

Post on 17-Apr-2015

143 views 21 download

Transcript of ADENOVIRUS. ADENOVIRUS Vírus de DNA isolados inicialmente de tecidos de adenóides em 1953.

ADENOVIRUSADENOVIRUS

ADENOVIRUSADENOVIRUSVírus de DNA isolados inicialmente de tecidos de adenóides em 1953

ADENOVIRUSADENOVIRUSFamília Adenoviridae

Gênero Mastadenovirus

ADENOVIRUSADENOVIRUS - Classificação

•Subdivididos em 6 subgrupos (A-F) baseados na

propriedades de hemaglutinação

•49 sorotipos

•Sorotipos mais comuns:- 1-8, 11, 21, 35, 37, 40

•Os entéricos pertencem ao subgrupo F

Sorológicos: 49 sorotiposSorológicos: 49 sorotipos

- Subgênero A: sorotipos 12, 18 e 31- Subgênero A: sorotipos 12, 18 e 31

- Subgênero B: sorotipos 3, 7, 11, 14, 16, 21, 34 e 35 - Subgênero B: sorotipos 3, 7, 11, 14, 16, 21, 34 e 35

- Subgênero C: sorotipos 1, 2, 5 e 6- Subgênero C: sorotipos 1, 2, 5 e 6

- Subgênero D: sorotipos 8, 9, 10, 13, 15, 17, 19, 20, - Subgênero D: sorotipos 8, 9, 10, 13, 15, 17, 19, 20, 22-30, 32, 33, 36-39, 42-4922-30, 32, 33, 36-39, 42-49

- Subgênero E: sorotipo 4- Subgênero E: sorotipo 4

- Subgênero F: sorotipos 40 e 41 - Subgênero F: sorotipos 40 e 41 (entéricos)(entéricos)

TIPOSTIPOS

ADENOVÍRUS - EstruturaADENOVÍRUS - Estrutura

• Tamanho:Tamanho: 60 a 90 nm 60 a 90 nm

• Não envelopadoNão envelopado

• Genoma:Genoma: DNA de fita dupla (dsDNA linear) DNA de fita dupla (dsDNA linear)

• Tamanho (em nucleotídeos):Tamanho (em nucleotídeos): 30.000 - 30.000 -

42.000 pb42.000 pb

ADENOVIRUS - UltraestruturaADENOVIRUS - Ultraestrutura• Capsídeo icosaédrico com 252 capsômeros

(12 pentons nos vértices e 240 hexons)

• Cada penton tem fibras que se projetam

ADENOVÍRUS - UltraestruturaADENOVÍRUS - Ultraestrutura

Propriedades dos AdenovírusPropriedades dos Adenovírus• Responsáveis por infecções respiratórias, conjuntivites Responsáveis por infecções respiratórias, conjuntivites infecções urinárias e gastroenterites.infecções urinárias e gastroenterites.

• Responsáveis por 15% dos surtos de gastroenterites no Responsáveis por 15% dos surtos de gastroenterites no mundo.mundo.

• Extremamente estáveis no meio ambiente, resistentes à Extremamente estáveis no meio ambiente, resistentes à luz U.V, Oluz U.V, O33, cloro, variações de temperatura e pH., cloro, variações de temperatura e pH.

•Estáveis no trato gastrointestinal. Resistentes a baixos pH, ácidos da bile e enzimas proteolíticas.

Patogênese e ReplicaçãoPatogênese e Replicação

• Infecta as células mucoepiteliais dos

tratos respiratório, gastrointestinal e

gênito-urinário

• Entra via epitélio e se espalha pelos

tecidos linfóides

• Observa-se viremia

Patogênese e Replicação Patogênese e Replicação (contd.)(contd.)

• As proteínas das fibras determinam a

especificidade para o alvo celular e a ligação na

célula

• O DNA viral entra no núcleo da célula hospedeira

• O vírus tem replicação citoplasmática

Replicação dos AdenovirusReplicação dos Adenovirus

Tipos de infecçãoTipos de infecção

• Lítica

• Latente/oculta

• Oncogênica

Tipos de infecçãoTipos de infecção• Lítica

Resulta na morte celular por lise. Comum em

células mucoepiteliais.

• Latente/oculta

O vírus permanece na célula hospedeira.

Comum em tecidos linfóides. Grupos B e C

• Transformação oncogênicaCrescimento incontrolado da célula onde

ocorre a replicação. Observado no grupo A em

hamsters.

AdenovírusAdenovírus

• Também usado como vetor para transferir materiais genéticos para outras células. e

• O genoma viral é relativamente fácil de se manipular in vitro.

• Ocorre expressão gênica eficiente na célula que recebe o material genético via adenovírus

InfecçãoInfecção

• Incubação: 2-14 dias

• Período infectivo continua por várias

semanas

• Liberação viral intermitente por via retal

Decurso da infecção respiratóriaDecurso da infecção respiratóriaSource- Medical Microbiology- Murray, Rosenthal, Kobayshi and Pfaller

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA”Fenômeno do iceberg”Fenômeno do iceberg””

Doença clássicaSintomas clínicos brandos

Infecção assintomática Infectividade persistente (+)

TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO

•Gotículas

•Via fecal-oral

•Água tratada

•Fomites (roupas e utensílios)

SÍNDROMES CLÍNICASSÍNDROMES CLÍNICAS

• Respiratórias

• Olhos

• Genitourinárias

• Gastrointestinal

• Outras

Doença Respiratória AgudaDoença Respiratória Aguda

• Febre

• Traqueobronquite

• Pneumonia

• Atinge crianças e adultos

• Sorotipos 4 e 7 são mais comuns

Febre faringoconjuntivalFebre faringoconjuntival

• Dor de cabeça, febre e mal estar

• Conjuntivite e faringite

• Adenopatia cervical, exantemas e diarréia

• Sorotipos clássicos: 3, 4, 7, 14

• Comum em águas contaminadas de piscinas,

mar, recreação e consumo e fomites

Infecções ocularesInfecções oculares

Queratoconjuntivite epidêmica

Conjuntivite folicular aguda

Febre faringoconjuntival

Infecções oculares pelo Infecções oculares pelo AdVAdV

Infecções gastrointestinaisInfecções gastrointestinais

• Subgênero F: sorotipos 40 e 41Subgênero F: sorotipos 40 e 41

• Idade: <4 anos

• Espalha-se pela via fecal-oral

• Ano todo (não é sazonal)

Infecções gastrointestinais Infecções gastrointestinais ((contd.).)

• Incubação: 3-10 dias

• Diarréia dura 10-14 dias

• Febre

• Pode ocorrer intussuscepção, e

apendicite

Intussuscepção

Infecções pelo adenovírusInfecções pelo adenovírus- - Trato genitourinárioTrato genitourinário

Cistite aguda hemorrágica• febre, disúria, hematúria• Tipos 11, 7, 4, 21, 1• Mais comum em meninos

Outras• Orquite, nefrite, cervicite com lesões

vesiculares ulcerativas• Tipos 2, 19, 37

Outras infecções devido ao Adenovirus

•Miocardite

•Pericardite

•Meningite

•Exantemas

•Artrite

Infecções em pacientes Infecções em pacientes imunocomprometidosimunocomprometidos

• Infecções disseminadas, severas e muitas

vezes fatais

• Pode ser devida a infecções novas ou reativação de infecções latentes

• Viremia e liberação viral prolongada

• Necrose pneumonia, hepatite, exantema, envolvimento do SNC

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

• Isolamento viral de uma variedade de

espécimens clínicos dependendo da

síndrome causada: conjuntival, fezes,

urina, tecidos, etc.

Métodos para diagnósticoMétodos para diagnóstico

• Cultura em células HeLa, HEK,

Hep.

• PCR, hibridizações

• Microscopia eletrônica e

imunomicroscopia eletrônica

PrevençãoPrevenção

• Lavagem das mãos

• Precauções no contacto

• Cloração da água

• Desinfecção ou

esterilizaçãode equipamentos

oftalmológicos

• Uso de material descartável