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ADMINISTRAÇÃO DE REGIONAL DE SAÚDE CENTRO, IP
ACES Baixo Vouga
Relatório de Atividades 2016
USF JOÃO SEMANA
Ovar, 31 de março de 2017
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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Índice Introdução 8
1.Caracterização da USF João Semana 9
1.1. Área geográfica 9
1.1.1. Instalações e equipamentos 9
1.1.2. Organização, procedimentos e normas de qualidade 10
1.2. População Inscrita 11
1.3. Recursos Humanos 14
1.4. Oferta e Disponibilidade de Serviços 15
1.4.1. Tempos de espera 15
1.4.2. Taxas moderadoras 15
1.4.3. Gestão de Stocks 16
1.4.4. Inventário 18
1.4.5. Visitas ERA 18
1.4.6. Consentimento 19
1.4.7. Diário de Bordo 19
1.4.8. Carteiras adicionais 20
1.4.9. Alargamento do Horário 21
2. Contratualização e Resultados 22
2.1. Cobertura Assistencial 22
2.2. Indicadores Institucionais 22
2.2.1. Eixo Nacional 24
2.2.2. Eixo Regional 25
2.2.3. Eixo Local 25
2.2.4. Eixo Local da USF 25
2.3. Indicadores financeiros 26
2.4. Carteira Adicional de Serviços 31
2.5. Alargamento de Horário 32
3. Avaliação do Plano de Ação 33
3.1. Atividades médicas 33
3.1.1. Atividades Assistenciais 33
3.1.2. Atividade não assistencial 38
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3.2. Avaliação das Atividades de Enfermagem 39
3.2.1. Avaliação da visita domiciliária de enfermagem 39
3.2.2. Vacinação 39
4. Reuniões do Conselho Geral 41
5. Desenvolvimento de Competências e Formação Contínua 43
5.1. Plano Anual de Formação Contínua 43
5.2. Formação pré e pós graduada 47
5.3. Produção científica e de investigação 49
5.4. Plano de Acompanhamento Interno 49
5.4.1. Descrição do Tema 49
5.4.2. Análise e implementação 50
5.4.3. Avaliação e medidas corretivas 52
6. Avaliação da satisfação dos profissionais e utentes 52
7. Outras atividades 55
Conclusão 58
Bibliografia 61
ANEXOS
Anexo I - Plano Anual de Formação 2016
Anexo II- Relatório da Avaliação da Satisfação dos Utilizadores da USF João Semana 2016
Anexo III - Relatório do Incidente de Quebra de Rede de Frio
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Índice de tabelas
Tabela 1 - Unidades Ponderadas Drª Alexandra Ramalho 11
Tabela 2 - Unidades Ponderadas Dr. António Cunha 12
Tabela 3 - Unidades Ponderadas Drª Arlete Almeida 12
Tabela 4 - Unidades Ponderadas Dr. Carlos Frazão 12
Tabela 5 - Unidades Ponderadas Dr. Eurico Silva 12
Tabela 6 - Unidades Ponderadas Dr. José Casal 12
Tabela 7 - Unidades Ponderadas Drª Cristina Sampaio 13
Tabela 8 - Unidades Ponderadas Dr. Victor Ferreira 13
Tabela 9 - Identificação quantitativa e qualitativa de Recursos Humanos 15
Tabela 10 - Horário da Carteira Adicional da Consulta de Alcoologia 16
Tabela 11 - Horário da Carteira Adicional do Serviço de Pequena Cirurgia 16
Tabela 12 - Indicadores do Eixo nacional 19
Tabela 13 - Indicadores do Eixo Regional 20
Tabela 14- Indicadores do Eixo Local ACES 20
Tabela 15 - indicadores do Eixo Local USF 21
Tabela 16 - Indicadores Financeiros 22
Tabela 17 - Atividades contratualizadas como Carteira Adicional da USF JS 24
Tabela 18 - Análise da Carteira Adicional Consulta de Alcoologia 24
Tabela 19 - Análise da Carteira Adicional de Pequena Cirurgia 24
Tabela 20 -Indicadores de execução e produção, metas e frequência de avaliação da
Carteira Adicional de Pequena Cirurgia 25
Tabela 21 – Distribuição do número das consultas de 2014-2016 26
Tabela 22 - Distribuição das consultas conforme o tipo de consulta 2014-2016 27
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Tabela 23 - Taxa de Cobertura vacinal por coorte 33
Tabela 24 - Descrição das Reuniões do Conselho Geral 34
Tabela 25 - Formações multiprofissionais Internas 36
Tabela 26 - Formação externa da equipa de enfermagem 37
Tabela 27 - Formação externa da equipa médica 38
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Índice de Figuras
Figura 1 - Mapa de Ovar 9
Figura 2 - Cartaz de divulgação da Caminhada Orientada 44
Figura 3 - Cartaz de divulgação da 28ª Meia Maratona da Cidade de Ovar 45
Figura 4 - SES "Auto exame do Pé Diabético" 45
Figura 5 - Dr. Eurico Silva 46
Figura 6 - Sessão de Promoção da Saúde 46
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Lista de Abreviaturas e Siglas
ACES- Agrupamento de Centros de Saúde
ARSC – Administração Regional de Saúde do Centro, IP
CMO – Câmara Municipal de Ovar
CRAC – Centro Regional de Alcoologia do Centro
DCI – Denominação comum internacional
DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
EDA’s – Exames auxiliares de diagnóstico
MCDTs – Meios complementares de diagnóstico e terapêutica
MGF – Medicina Geral e Familiar
MF – Médico de família
MIF – mulheres em idade fértil
PNV – Plano Nacional de Vacinação
Pond – Ponderação
Pts – Pontos
USF – Unidade de Saúde Familiar
JS – João Semana
SABA - Solução Anti-séptica de Base Alcoólica
SES – Sessão de Educação para a Saúde
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Introdução
A Unidade de Saúde Familiar João Semana (USF João Semana) pertence à
Administração Regional de Saúde do Centro, IP (ARSC), do Agrupamento de Centros
de Saúde Baixo Vouga (ACES Baixo Vouga) e desenvolve a sua atividade na cidade de
Ovar.
A USF João Semana iniciou atividade em dezembro de 2008, e está em modelo
B desde abril de 2011. Tem como coordenador, o Dr. Victor Manuel Sá Ferreira,
Assistente Graduado de Medicina Geral e Familiar (MGF).
O presente Relatório de Atividades tem como objetivo descrever, avaliar e
analisar o desempenho global da atividade da USF João Semana, durante o ano de
2016. Este documento encontra-se estruturado em oito áreas fundamentais dos
processos internos organizacionais e assistenciais da USF João Semana:
caracterização da unidade, contratualização e resultados, avaliação do plano de ação,
reuniões do conselho geral, desenvolvimento de competências e formação contínua,
avaliação da satisfação dos utentes e profissionais, outras atividades da USF e por
último a conclusão/análise crítica.
Para a sua elaboração, foram utilizadas como fontes de informação primária os
programas SCLINICO, Módulo estatístico (site Microstrategy), SINUS, SIARS.
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FIGURA SEQ
FIGURA \*
ARABIC 1 - MAPA DE
OVAR
1.Caracterização da USF João Semana
1.1. Área geográfica
O concelho de Ovar é limitado a norte pelo concelho de Espinho, a nascente
com os concelhos de Santa Maria da Feira e Oliveira de Azeméis, a Sul
com o concelho de Estarreja e Murtosa e a poente com o Oceano
Atlântico, ocupando uma posição excêntrica no litoral norte.
O seu regular desenvolvimento sócio-económico associa-se à
proximidade do Mar e da Ria, à fertilidade do solo e à planura da região.
Ovar é sede de um município com 147,70 Km2 de área (Instituto
Geográfico Português, 2013) e 55 398 habitantes (Censos, 2011),
correspondendo a uma densidade populacional de 375,1 hab./Km2,
estando subdividido em cinco freguesias.
A USF João Semana localiza-se na união de freguesias de Ovar, S. João de Ovar,
Arada e S. Vicente Pereira, e a sua área de atuação é essencialmente a freguesia de
Ovar, com 48,25 km2, 16 084 habitantes e densidade populacional de 333, 35
hab./Km2 (Instituto Nacional Estatística, 2016).
A USF João Semana, na Rua Dr. Francisco Zagalo, assegura uma boa
acessibilidade através de diversos meios de transporte (próprio, público ou a pé) e
reforçada pela sinalética vertical em pontos estratégicos da cidade. Dispõe de parque
de estacionamento amplo para os utentes e profissionais da unidade.
1.1.1. Instalações e equipamentos
A USF João Semana ocupa parte das instalações físicas do Centro de Saúde de
Ovar, localizando-se na ala direita do mesmo. As instalações da USF estão
devidamente identificadas através de sinalética interna, com o objetivo de identificar
as suas áreas de atendimento e guiar o utente na utilização correta da unidade, em
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situações normais e/ou excecionais de emergência.
No entanto, apesar dos esforços no espaço físico da USF, para identificação e
sinalética, de forma a facilitar a acessibilidade dos utentes, tem-se verificado alguns
constrangimentos, caracterizados por um conjunto de barreiras arquitetónicas e
funcionais que interferem com o nível de desempenho da equipa. A primeira barreira
identificada pelos profissionais é a localização do secretariado clínico da USF ser
contrária à localização das instalações da USF, o que condiciona a comunicação
interna e externa da equipa. A área de atendimento do secretariado clínico, também
necessita de ser reformulada, de forma a garantir a confidencialidade/privacidade no
atendimento ao utente. Outra barreira identificada pela equipa, é a inexistência de
um circuito restrito para o utente com consulta programada, após o primeiro
contacto com a unidade, existindo por sua vez, um espaço aberto, acessível a todos
os utentes programados ou não programados, que muitas das vezes condicionam o
atendimento de outros utentes, bem como os tempos de espera de consultas
programadas, ao aguardarem em frente aos consultórios e interpelando os
profissionais.
A equipa tem realizado um esforço permanente para que as instalações sejam
funcionais, no entanto, para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados é
impreterível a realização de obras na estrutura física da USF, que colmate estas
necessidades identificadas.
1.1.2. Organização, procedimentos e normas de qualidade
A atividade da USF João Semana rege-se pelo Regulamento Interno, elaborado
e discutido em equipa e aprovado na sua 3ª Revisão em Conselho Geral a 12.02.2016
e homologado pelo ACES Baixo Vouga.
A interligação com o ACES Baixo Vouga está definida no Manual de Articulação,
assinado pelo Diretor Executivo do ACES Baixo Vouga e pelo Coordenador da USF
João Semana a 22 de agosto de 2016.
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A necessidade de homogeneização da conduta dos profissionais da equipa
baseada em normas de orientação clínica atuais, orienta a elaboração contínua do
Manual de Boas Práticas e do Manual de Procedimentos da USF João Semana, onde
estão definidas as funções e a responsabilidade de cada área de intervenção, de
acordo com o seu perfil técnico e competências.
A Joint Commission International (2012), considera que as políticas,
procedimentos, leis e regulamentos aplicáveis orientam e permitem uma prestação
de cuidados uniforme a todos os utentes, sendo usadas orientações e diretrizes da
prática clínica e/ou protocolos clínicos para nortear a prestação de cuidados clínicos.
Baseada neste princípio, o Plano de Auditoria Interna do ano de 2016 da USF João
Semana, incidiu no estudo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC),sendo a
sua implementação responsabilidade do Conselho Técnico, com a colaboração do Dr.
Eurico Silva.
1.2. População Inscrita No dia 31 de dezembro de 2016, a USF João Semana tinha um total de 16 196
utentes inscritos (SINUS).
Dr.ª Alexandra Ramalho
Grupo Etário Nº de utentes Unidades
ponderadas
Unidades
contratualizadas a
receber
Valor mensal a
receber
0-6 Anos 98 147 +9 1794 €uros
7-64 Anos 1440 1440
65-74 Anos 234 468
>= 75 Anos 222 555
Total 1994 2610
TABELA 1 - UNIDADES PONDERADAS DRª ALEXANDRA RAMALHO
Dr. António Cunha
Grupo Etário Nº de utentes Unidades
ponderadas
Unidades
contratualizadas a
receber
Valor mensal a
receber
0-6 Anos 98 147 +9 1794 €uros
7-64 Anos 1518 1518
65-74 Anos 200 400
>= 75 Anos 193 482,5
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Total 2009 2547,5
TABELA 2 - UNIDADES PONDERADAS DR. ANTÓNIO CUNHA
Dr.ª Arlete Almeida
Grupo Etário Nº de utentes Unidades
ponderadas
Unidades
contratualizadas a
receber
Valor mensal a
receber
0-6 Anos 106 159 +9 1794 €uros
7-64 Anos 1521 1521
65-74 Anos 213 426
>= 75 Anos 212 530
Total 2052 2629
TABELA 3 - UNIDADES PONDERADAS DRª ARLETE ALMEIDA
Dr. Carlos Frazão
Grupo Etário Nº de utentes Unidades
ponderadas
Unidades
contratualizadas a
receber
Valor mensal a
receber
0-6 Anos 87 130,5 +9 1794 €uros
7-64 Anos 1469 1469
65-74 Anos 202 404
>= 75 Anos 210 525
Total 1968 2528,5
TABELA 4 - UNIDADES PONDERADAS DR. CARLOS FRAZÃO
Dr. Eurico Silva
Grupo Etário Nº de utentes Unidades
ponderadas
Unidades
contratualizadas a
receber
Valor mensal a
receber
0-6 Anos 136 204 +9 1794 €uros
7-64 Anos 1581 1581
65-74 Anos 186 372
>= 75 Anos 176 440
Total 2079 2597
TABELA 5 - UNIDADES PONDERADAS DR. EURICO SILVA
Dr. José Casal
Grupo Etário Nº de utentes Unidades
ponderadas
Unidades
contratualizadas a
receber
Valor mensal a
receber
0-6 Anos 119 178,5 +9 1794 €uros
7-64 Anos 1559 1559
65-74 Anos 210 420
>= 75 Anos 208 520
Total 2096 2677,5
TABELA 6 - UNIDADES PONDERADAS DR. JOSÉ CASAL
Dr.ª Cristina Sampaio
Grupo Etário Nº de utentes Unidades
ponderadas
Unidades
contratualizadas a
receber
Valor mensal a
receber
0-6 Anos 129 193,5 +9 1794 €uros
7-64 Anos 1651 1651
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65-74 Anos 157 314
>= 75 Anos 141 352,5
Total 2078 2511
TABELA 7 - UNIDADES PONDERADAS DRª CRISTINA SAMPAIO
Dr. Victor Ferreira
Grupo Etário Nº de utentes Unidades
ponderadas
Unidades
contratualizadas a
receber
Valor mensal a
receber
0-6 Anos 116 174 +9 1794 €uros
7-64 Anos 1508 1508
65-74 Anos 191 382
>= 75 Anos 171 427,5
Total 1986 2491,5
TABELA 8 - UNIDADES PONDERADAS DR. VICTOR FERREIRA
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1.3. Recursos Humanos
Nome Categoria profissional Nº cédula
profissional
Regime
Contratual
Carga
horária
semanal
Alexandra Filipa
Oliveira Ramalho
Assistente de Medicina
Geral e Familiar
47101 C.T.T.I.F.P. 40
António Ferreira
Cunha
Assistente Graduado de
Medicina Geral e
Familiar
26915 C.T.T.I.F.P. 42
Carlos Pedro Mendes Assistente de Medicina
Geral e Familiar
51833 C.T.T.I.F.P. 40
Carlos Vítor da Cruz
Frazão Figueiredo
Assistente Graduado de
Medicina Geral e
Familiar
26908 C.T.T.I.F.P. 42
Eurico Alves
Rodrigues da Silva
Assistente de Medicina
Geral e Familiar
48832 C.T.T.I.F.P. 40
José António Simão
Morgado Casal
Assistente Graduado de
Medicina Geral e
Familiar
25486 C.T.T.I.F.P. 42
Maria Arlete
Magalhães Lopes
Almeida
Assistente Graduada de
Medicina Geral e
Familiar
21808 C.T.T.I.F.P. 42
Mª Cristina de Castro
Ferreira Gonçalves
Moreira Sampaio
Assistente Graduada de
Medicina Geral e
Familiar
25862 C.T.T.I.F.P. 42
Victor Manuel Sá
Ferreira
Assistente Graduado de
Medicina Geral e
Familiar
25172 C.T.T.I.F.P. 35
Carminda de
Assunção Andrade
Ferreira
Enfermeira 09927 C.T.T.I.F.P. 35
Catarina da Silva
Santos
Enfermeira
Especializada em
Enfermagem de
Reabilitação
55002 C.T.T.I.F.P. 35
Elsa Maria Pinto
Lopes
Enfermeira 28631 C.T.T.I.F.P. 35
Lucinda Maria
Carvalho Pimenta
Enfermeira 12805 C.T.T.I.F.P. 35
Maria Adélia Folhas
de Carvalho e Silva
Enfermeira 12842 C.T.T.I.F.P. 35
Maria Manuela
Ferreira Cardoso
Enfermeira Especialista
de Saúde Mental
27231 .
C.T.T.I.F.P.
35
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Reis
Rosa Cristina Lopes
Oliveira
Enfermeira 27496 .
C.T.T.I.F.P.
35
Sónia Cristina
Rodrigues Braga
Almeida
Enfermeira 2356 C.T.T.I.F.P. 35
Rosa de Lurdes
Alvarez Perez
Enfermeira Especialista
em Saúde Infantil e
Pediátrica
12842 C.T.T.I.F.P. 35
Ana Cristina Fonseca
Gomes de Oliveira
Assistente Técnica C.T.T.I.F.P. 35
Alexandra Micaela
Pereira Marques
Assistente Técnica C.T.T.I.F.P. 35
Arabela Sofia
Loureiro Ferreira
Trindade
Assistente Técnica A aguardar integração na USF
Eliana Maria Soares
Pinto Nunes
Assistente Técnica C.T.T.I.F.P. 35
Isabel Maria Lopes
Miranda
Assistente Técnica C.T.T.I.F.P. 35
Rosa Maria Oliveira
Braz e Sá
Assistente Técnica C.T.T.I.F.P. 35
TABELA 9 - IDENTIFICAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DE RECURSOS HUMANOS
1.4. Oferta e Disponibilidade de Serviços O período de funcionamento da USF João Semana é das 8 horas às 20 horas em
todos dias úteis, disponibilizando neste horário de funcionamento todos os serviços
correspondentes à Carteira Básica de Serviços, de acordo com o Anexo I da Portaria
nº1368/2007, de 18 de Outubro.
1.4.1. Tempos de espera Os tempos de Espera são avaliados de 3 em 3 meses, analisados em conselho geral da USF e são
tomadas as medidas corretoras necessárias. O seu relatório pode ser consultado.
1.4.2. Taxas moderadoras
Todos os elementos do secretariado do clínico aplicam taxas moderadoras e todas tem valores
acima dos 50% do elemento que tem o valor mais elevado. Foi efetuado relatório que pode ser
consultado.
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1.4.3. Gestão de Stocks
O projecto de implementação do sistema de informação do GLINTT – SGICM Pedidos de
Serviço, na Administração Regional do Centro, I.P. (ARSC) teve início em Fevereiro de 2016.
É um sistema de atividades relacionadas entre si com o propósito de gerir a ordem dos fluxos
materiais dentro e ao longo do canal logístico para se produzir determinado bem ou serviço.
Tem como finalidade última uma economia de custos e como objetivos:
Simplificar o processo de reposição;
Reduzir o número de roturas de stock
Melhorar o desempenho e
Reforçar o esforço Colectivo da Equipa;
A geração deste pedido de reposição é sempre efectuada com base no nível pré-definido. Os
utilizadores terão apenas acesso aos pedidos pré-definidos dos serviços a que pertencem.
Tipos de Requisições
Reposição de Farmácia – Requisitante
Reposição ao Armazém – Requisitante
Artigos e Cabazes de Artigos
Os artigos disponíveis estão organizados de acordo com os seguintes cabazes:
Farmácia que inclui: Medicamentos; Reagentes e Apósitos / Pensos de aplicação cutânea.
Armazém que inclui: Material de Consumo Clínico; Material de Consumo Administrativo e
Material de Consumo Hoteleiro.
A gestão do Material de Consumo Administrativo e Material de Consumo Hoteleiro é da
responsabilidade das Assistentes Técnicas Cristina e Eliana.
A gestão do Material de Consumo Clínico e de Farmácia é, atualmente, da responsabilidade das
Enfermeiras Elsa Lopes e Rosa de Lurdes.
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Do material administrativo mais requisitado destaca-se o papel A4 branco (40 a 50 resmas/mês),
toner para impressora Lexmark 310DS, Boletins Itinerários e envelopes de correspondência
(500/mês).
O material hoteleiro requisitado tem em consideração o facto de partilharmos com o Centro de
Saúde o mesmo espaço físico, do que decorre partilha de gastos nomeadamente algum material
de higienização do serviço.
Do material de Consumo Clínico e de Farmácia tem em consideração a oscilação das
necessidades de cuidados Médicos e de Enfermagem em relação ao fluxo de utentes, suas
características e necessidades de cuidados de saúde em cada momento/Mês.
Do material de Consumo Clínico mais requisitado destaca-se o material de proteção individual e
de proteção de superfícies de trabalho, desinfetante de mãos, material de pensos, fixação e
imobilização e material de aplicação de injetáveis.
Do material de Farmácia mais requisitado destaca-se os contracetivos, material de pensos com
ação específica, nomeadamente desbridantes, estimulantes da granulação e epitelizantes,
cremes protetores da pele e vacinas.
A USF recebe previamente, via e-mail, o plano de requisição e de fornecimento, para cada mês
seguinte, contando com 2 dias úteis para a requisição e 1 dia para a recepção do material
pedido. Verifica-se alguma dificuldade em proceder às requisições de material naquele “timing”,
bem como à recepção, verificação e acondicionamento do mesmo, por se tratar de actividades
de gestão sobrepostas às actividades de prestação de cuidados, tarefas essas distribuídas
rotativamente por 2 Enfermeiras.
Frequentemente estava a ser necessário recorrer a requisições extraordinárias de material de
Consumo Clínico e Material de Farmácia, com todas os constrangimentos daí devidos. Foi
acordado com os respectivos serviços fornecedores, proceder à actualização dos níveis e/ou
introdução de material que não conste do cabaz Matriz, via email, evitando roturas de stocks e
processos morosos de resolução de Faltas. Ainda vem sendo necessário o pedido ocasional de
Material de Farmácia a outras Unidades de proximidade geográfica, nomeadamente Vacinas.
A implementação deste Sistema Informático para as requisições de material tornou-se uma mais-
valia, evidenciando-se uma melhoria significativa na qualidade da gestão de stocks da USF João
Semana, nomeadamente maior precisão, objetividade, disponibilidade, clareza e celeridade na
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execução dos procedimentos de requisições, receção, validação e informatização do material
entregue.
É política desta USF implementar uma gestão que vise a economia de materiais de forma a
evitar desperdícios em todas as áreas de consumo e a melhor a qualidade de serviços prestados
ao utente.
O espaço usado como armazém de acondicionamento do material de Consumo Clínico e de
Farmácia não possui as dimensões necessárias e encontra-se na área pertencente ao centro de
saúde o que obriga a deslocações sucessivas ao longo do dia. Também é nesse espaço que se
encontra o frigorífico científico de armazenamento/acondicionamento de vacinas que dificulta o
trabalho diário no processo de vacinação, uma das atividades mais intensas da unidade.
Recentemente a USF foi alvo de uma auditoria externa, pelos responsáveis da gestão central
destas atividades, nomeadamente Dra Cláudia Carqueija (Farmácia) e Dra Ana Filipa Duarte
(aprovisionamento) e apesar dos constrangimentos referidos, aguardamos o respectivo relatório,
como sugestões de possíveis melhoramentos.
Apesar de todos os esforços ainda é necessário o recurso a requisições extras com alguma
frequência e a pedidos de empréstimos, nomeadamente vacinas, às unidades de proximidade
para o que foi criado por aquele serviço, uma folha de registo de empréstimos de medicamentos
entre UF do ACeS BV.
1.4.4. Inventário
O Inventário da todo o material, equipamento e mobiliário da USF é efetuado anualmente e estão
afixadas as folhas de carga em todos os seus gabinetes. Foi efetuado o relatório anual que poderá
ser consultado.
1.4.5. Visitas ERA
Todas as Visitas da Equipa de Acompanhamento das USF da ARSC, ERA, foram sempre
uma mais valia para a USF JS, contribuindo para a sua melhoria continua, e permitindo
verificar pela aplicação da Grelha do DiOr, que a USF JS continua com características
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que a classificam como uma USF de Modelo B.
A USF JS teve visita de acompanhamento da equipa da ERA Centro, a 7 de setembro de
2017.
Nesta visita de acompanhamento incidiu-se principalmente nos pontos ressalvados no
anterior relatório, tendo sido confrontada a equipa com a evolução
documental/organizacional.
Mantém-se percetível o empenho e determinação em prosseguir na senda da contínua
evolução/maturação dos processos organizacionais e assistenciais.
Destaca-se ainda a qualidade de dois documentos em particular: o Plano Anual
Integrado de Formação Contínua de 2016 e o Plano de Acompanhamento Interno (PAI)
2016 - subjacente ao tema "DPOC".
Chama-se a atenção para a necessidade de harmonização das disposições referentes
ao compromisso assistencial entre a CC vigente e Adenda ao PT. Também para a
oficialização da integração de novos elementos, através do circuito definido.
Exorta-se à continuação do bom trabalho desenvolvido, em prol da contínua melhoria
da qualidade e diferenciação organizacionais, visando agora, especialmente, a
desejada candidatura ao processo de Acreditação da USF João Semana.
Concluiu-se que deverá a ARSC atender às não conformidades da sua esfera de
competências, chamando-se particular atenção também para a imperiosa necessidade
de efetivar as mobilizações de profissionais pendentes.
1.4.6. Consentimentos Informados
Foram aplicados todos os consentimentos Informados necessários e obrigatórios e o relatório pode
ser consultado.
1.4.7. Diário de Bordo
A USF JS tem um diário de Bordo que procede ao registo de todos os Elogios, Sugestões e
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Reclamações e outras Ocorrências que são analisadas em reunião do conselho Geral da USF e são
discutidas e aplicadas medidas de melhoria e correção de desvios. Este diário de Bordo pode ser
consultado.
1.4.8. Carteiras adicionais A USF João Semana contratualizou com a ARSC e ACES Baixo Vouga para o ano
de 2016, como carteira adicional a Consulta de Alcoologia e o Serviço de Pequena
Cirurgia para todos os utentes referenciados do concelho de Ovar.
A Consulta de Alcoologia é de âmbito multidisciplinar e desenvolvida pelos
profissionais Médico Dr. José Casal e Enfermeira Manuela Reis, ambos com formação
específica nesta área, desenvolvida pelo Centro Regional de Alcoologia do Centro,
CRAC. Tem ainda a colaboração da equipa de secretárias clínicas da USF, nos
procedimentos administrativos e processamento de dados estatísticos.
A consulta de Alcoologia dá cobertura aos utentes da área de influência da USF
e também aos utentes do Centro de Saúde de Ovar. Esta consulta decorre,
semanalmente (Tabela 10), nas instalações da USF João Semana, e quinzenalmente a
equipa de alcoologia desloca-se às instalações do Centro Comunitário de Esmoriz,
para prestar serviços de saúde de proximidade à população da região norte do
concelho de Ovar.
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
16- 18 h 9 - 12h
TABELA 10 - HORÁRIO DA CARTEIRA ADICIONAL DA CONSULTA DE ALCOOLOGIA
Na Consulta Alcoologia a População – Alvo são todos os utentes residentes e inscritos nas
Unidades de Saúde da área do concelho de Ovar, maiores de 18 anos, ou seja cerca de 35.000. Em
2016 contratualizamos 660 consultas e realizamos 610, destas 62 são de mulheres e 548 de
homens. Tivemos 29 casos novos, e destes 21 são homens e 8 mulheres. Relativamente ao tempo
de espera para agendar consulta 22 esperaram até 5 dias, e 7 esperaram de 5 a 10 dias. Dos casos
novos 18 foram referenciados pela Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Equipa Entre
Douro e Vouga, e 11 pelos médicos de família. Tivemos 210 utentes que tiveram pelo menos uma
consulta anual. Todos os casos novos completaram o tratamento inicial de 4 consultas ou seja 21
homens e 8 mulheres, um total de 29 utentes.
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 21 | 61
Dos utentes em consultas seguintes tivemos 8 recaídas dos masculinos e 0 femininos. Estes
8 reiniciaram tratamento e todos concluíram as 4 consultas iniciais, aderiram á terapêutica e
fizeram uma gestão terapêutica eficaz. Verificamos que 480 apresentavam resultados analíticos
que indiciavam abstinência, não abstinência 130, e sem dados analíticos 0. Este ponto é
contabilizado consulta a consulta mediante os resultados analíticos e sinais visíveis de consumo,
que são sempre subjetivos. Enviamos ao CRAC 9 utentes, 8 utentes masculinos e 1 femininos.
Podemos concluir que a nossa consulta e mais frequentada por homens que por mulheres, as
idades prevalecentes são as entre os 45 e os 64 anos, embora se note uma tendência para
aumentar o número de utentes com idades entre os 18 e os 44 anos. Não temos lista de espera e
os tempos de espera para a consulta não excedem os 15 dias, sendo que a maioria obtém consulta
em 5 dias. Todas as Unidades do concelho de Ovar continuam a referenciar utentes. As famílias são
predominante “ligeiramente disfuncionais” para os utentes masculinos e “disfuncionais”, para as
utentes do género feminino. Mais de metade dos casos novos é acompanhada pelos familiares.
A Carteira Adicional do Serviço de Pequena Cirurgia é desenvolvida por uma
equipa multidisciplinar, médico Dr. Victor Ferreira (responsável pela carteira
adicional) e Enfermeira Adélia Folhas e Enfermeira Rosa Cristina. Tem ainda a
colaboração da equipa de secretárias clínicas da USF, nos procedimentos
administrativos e processamento de dados estatísticos.
O horário de funcionamento do Serviço de Pequena Cirurgia é apresentado na
Tabela 11.
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
8 - 12 h 16- 18h
TABELA 11 - HORÁRIO DA CARTEIRA ADICIONAL DO SERVIÇO DE PEQUENA CIRURGIA
1.4.9. Alargamento do Horário A USF João Semana não contratualizou o alargamento de horário.
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 22 | 61
2. Contratualização e Resultados
A segunda área do Relatório de Atividades da USF João Semana será destinada
à apresentação das metas negociadas para o ano de 2016, apresentação dos
resultados obtidos e a sua análise.
2.1. Cobertura Assistencial A USF JS tem por missão e responsabilidade manter e melhorar o estado de
saúde das pessoas por ela abrangidas, através da prestação de cuidados de saúde
gerais, de forma personalizada, com boa acessibilidade e continuidade, abrangendo
os contextos sociofamiliares dos utentes, incluindo cuidadores informais. Esta
responsabilidade focaliza-se de modo especial a um grupo de cidadãos, atingindo a
dimensão máxima de 17 500 utentes (Carta de Compromisso, 2016).
É garantida a carteira básica de serviços a todos os utentes inscritos na USF
João Semana, durante o horário de cobertura assistencial (horário de atendimento)
é das 8 às 20 horas nos dias úteis. Decorrentes da necessidade de garantir o acesso
aos cuidados de saúde primários depois das 18 horas, uma vez que tanto os
utentes mais idosos como os mais jovens manifestam esta carência, por motivos e
com necessidades de cuidados distintos.
2.2. Indicadores Institucionais O ano de 2016 foi um ano de reformulação da equipa USF João Semana, na
qual estava previsto a integração de mais uma equipa nuclear (médico, enfermeiro e
secretária clínica). Em agosto de 2016, foi integrado o médico de família Dr. Carlos
Pedro Mendes, altura em que houve a remodelação dos ficheiros médicos. Sendo
atribuído ao Dr. Carlos Pedro o ficheiro do Dr. Sampaio (médico aposentado da USF
JS), que tinha sido repartido temporariamente entre todos os médicos da USF. A
Enfermeira Catarina Santos integrou a equipa a 17 de outubro de 2016, no entanto a
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 23 | 61
Secretária Clínica ainda aguarda a sua integração na equipa.
No entanto, na USF João Semana verifica-se a contínua remodelação dos
ficheiros, com a inscrição de novos utentes que, por vezes, interferem nos nossos
resultados (grávidas no final da gravidez; crianças sem vacinação) mas nem por isso
esta USF deixa de garantir o acesso a cuidados de saúde, sabendo atempadamente
que irão ter impacto negativo sobre os resultados dos nossos indicadores. Também
existem situações de utentes que não cumpridores (utentes que recorrem
sistematicamente à Consulta de Atendimento Complementar, de etnia cigana,
estrangeiros, emigrados, institucionalizados), falhas de sistema frequentes,
adaptação dos utentes à prescrição eletrónica, etc., são problemáticas com as quais a
equipa se tem debatido regularmente.
Cabe realçar a capacidade organizativa e funcional da USF JS, que perante as
situações de ausências prolongadas conseguiu manter o atendimento a todos os
seus utentes, recorrendo a horas extraordinárias e ao esforço de toda a equipa.
A Enfermeira Rosa Cristina Oliveira esteve ausente do serviço de 25 de agosto
a 28 de setembro de 2016 e a Enfermeira Adélia Folhas de 26 de outubro a 21 de
novembro de 2016, ao abrigo do Artigo 283 com a epígrafe Acidente de Serviço do
Código Trabalho.
A Doutora Alexandra Ramalho de 2 de janeiro a 30 de outubro de 2016, esteve
com redução de horário para amamentação, nos termos do Artigo 47 do Código do
Trabalho.
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 24 | 61
2.2.1. Eixo Nacional Eixo Nacional
Tipo Código
SIARS
Nome do Indicador Atingido
2015
Atingido
2016
Meta Pond
Ace
sso
2013.006.01 Taxa de utilização de consultas
médicas - 3 anos
86,46% 88,06% 88,00% 4,5%
2013.004.01 Taxa de domicílios enfermagem
por 1.000 inscritos
147,7% 179,89% 155,00% 3,0%
Des
emp
enh
o A
ssis
ten
cial
2013.270.01 Índice de acompanhamento
adequado em saúde materna
0,79 0,81 0,8 4,5%
2013.267.01 Índice de acompanhamento
adequado em PF, nas MIF
0,65 0,69 0,69 5,0%
2013.268.01 Índice de acompanhamento
adequado em S. Infantil 1º ano
0,88 0,94 0,90 6,0%
2013.056.01 Proporção idosos, sem ansiol. /
sedat. / hipnót.
67,47% 66,66% 67,00% 2,0%
2013.047.01 Proporção utentes >=14 A, c/ reg.
hábit. tabágica
64,59% 70.11% 68,00% 2,5%
2013.020.01 Proporção hipertensos <65 A,
com PA < 150/90
82,66% 78,00% 80,00% 3,0%
2013.039.01 Proporção DM c/ última HgbA1c
<= 8,0 %
75,13% 74.60% 75,20% 3,0%
Sa
tisf
açã
o Satisfação de utilizadores de
unidades funcionais
5,0%
Efi
ciên
cia
2013.070.01 Despesa medicamentos prescritos,
por utiliz. (PVP)
148,92€ 171.75€ 148,00€ 16,0%
2013.071.01 Despesa MCDTs prescrit., por
utiliz. (p. conv.)
56,02€ 57,33€ 54,00€ 8,0%
Total
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 25 | 61
LEGENDA: Pond. – Ponderação do indicador na contabilização do Score; S. Inf. Juv. –
Saúde infantil e Juvenil; SM/PF - Saúde da Mulher e Planeamento Familiar.
TABELA 12 - INDICADORES DO EIXO NACIONAL
2.2.2. Eixo Regional Eixo Regional
Tipo Código
SIARS
Nome do Indicator Atingido
2015
Atingido
2016
Meta Pond
Des
emp
enh
o A
ssis
ten
cial
2013.023.01 Proporção hipertensos com risco
CV (3 A)
90,04% 92,98% 90,00% 1,7%
2013.272.01 Índice de acompanhamento
adequado de Hipertensos
0,91 0.90 0,87 6,6%
2013.271.01 Índice de acompanhamento
adequado utentes DM
0,82 0,83 0,82 5.0%
2013.275.01 Proporção de novos DM2 em
terap. c/metformina.
monoterapia
88,57% 75.76% 85,00% 1,7%
Total TABELA 13 - INDICADORES DO EIXO REGIONAL
2.2.3. Eixo Local Eixo Local ACES
Tipo Código
SIARS
Nome do Indicador Atingido
2015
Atingido
2016
Meta Pond
Des
emp
enh
o
Ass
iste
nci
al
2013.269.01 Índice de acompanhamento
adequado S. Infantil 2º ano
0,91 0,91 0,91 3,7%
2013.034.01 Proporção de obesos >=14
A, c/ cons. vigil. obesid. 2A
63,93% 70.35% 64,00% 3.8%
Total
TABELA 14- INDICADORES DO EIXO LOCAL ACES
2.2.4. Eixo Local da USF Eixo Local USF
Tipo Código
SIARS
Nome do Indicador Atingido
2015
Atingid
o 2016
Meta Pond
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 26 | 61
Ace
sso
2013.002.01 Taxa de utilização global de
consultas médicas
71,45 72,13% 74,00% 8,1%
2013.005.01 Proporção de consultas
realizadas pelo EF
82,47% 78,00% 83,00% 2,3%
Des
emp
enh
o
Ass
iste
nci
al 2013.029.01 Proporção jovens 14A, c/
PNV cumprido até 14A
88,83% 90.85% 91,00% 2,3%
2013.044.01 Proporção mulheres [50;70[
A, c/ mamogr. (2 anos)
69,31% 76,41% 70,00% 2,3%
TABELA 15 - INDICADORES DO EIXO LOCAL USF
2.3. Indicadores financeiros Indicadores Financeiros
Tipo Código
SIARS
Nome do Indicador Atingido
2015
Atingido
2016
Meta Pts
Ace
sso
2013.009.01 Taxa utilização consultas
de PF (enf)
50.38% 48.39% 55,00% 1
Des
emp
enh
o A
ssis
ten
cial
2013.012.01 Proporção grávidas c/ 6+
cons. vigil. enferm.
87,38% 94,78% 88,00% 2
2013.013.01 Proporção de puérperas
com domicílio de
enfermagem
86,11% 88,52% 90,00% 2
2013.050.01 Proporção grávidas c/
consulta RP efetuada
86,11% 84,4% 87,00% 2
2013.015.01 Proporção RN c/ domicílio
enf. até 15º dia de vida
90,91% 94,93% 90,00% 2
2013.016.01 Proporção crianças c/ 6+
cons. méd. vigil. 1º ano
78,13% 89.57% 80,00% 2
2013.017.01 Proporção crianças c/ 3+
cons. méd. vigil. 2º ano
83,49% 84,07% 83,00% 2
2013.018.01 Proporção de hipertensos
com IMC (12 meses)
96,76% 95,5% 95,00% 2
2013.019.01 Proporção de hipertensos
com PA em cada semestre
90,41% 86,88% 85,00% 2
2013.027.01 Proporção crianças 2A, c/ 95,76% 93.33% 95,00% 2
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 27 | 61
PNV cumprido até 2A
2013.033.01 Proporção inscritos > 14A,
c/ IMC últimos 3 anos
75,68% 81.98% 77,00% 2
2013.035.01 Proporção DM com exame
pés último ano
90,53% 90,71% 91,00% 2
2013.036.01 Proporção DM c/ cons.
enf. e gestão RT último
ano
87,41% 90,32% 85,00% 2
2013.037.01 Proporção DM c/ cons.
enf. vigil. DM ultimo ano
89,53% 91,11% 89,00% 2
2013.045.01 Proporção mulheres [25;
60[ A, c/ colpoc. (3 anos)
63,45% 63.75% 62,00% 2
2013.098.01 Proporção utentes>=25 A,
c/ vacina tétano
89,71% 90.82% 90,00% 2
Ace
sso
2013.099.01 Taxa de utilização
consultas de enfermagem –
3 anos
84,06% 84,79% 84,00% 2
TABELA 16 - INDICADORES FINANCEIROS
Fonte dos dados:
Dados na unidade obtidos atráves do mim@usf a 24/03/2017;
Carta de Compromisso 2016 da USF JS
Análise de Indicadores
Pela análise dos indicadores da USF João Semana apresentados no eixo Nacional,
pode-se verificar que a equipa atingiu a totalidade dos indicadores de acesso;
relativamente aos indicadores de desempenho assistencial, nos indicadores
2013.020.01, 2013.039.01, constata-se que a equipa apesar de não atingir o valor
estabelecido na meta, mantém uma aproximação ao limite inferior do racional de
metas atual.
O indicador 2013.267.01 que representa o índice de acompanhamento adequado em
PF, em MIF foi atingido o valor de 0.69, tendo como histórico de 2015 o valor 0,65, o
que demonstrou grande coordenação e empenho da equipa na medida em que este
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 28 | 61
indicador tem uma vasta população, 3 831 mulheres.
O indicador 2013.070.01 relativo à despesa medicamentos prescritos, por utilizador, a
USF JS, atinge o valor 171.75€, ultrapassando em 23,75€ por utilizador da meta
estabelecida, o que se justifica com a adaptação dos utentes ao sistema de prescrição
eletrónica, com a utilização incorreta da receita, solicitando a renovação de receituário
quando ainda possuíam a prescrição válida, levando à duplicação de custos, ensinos
recorrentes aos utentes e emissão de segundas vias de prescrição. Efetuaram-se
esforços de ensino da utilização da prescrição eletrónica com a emissão do guia de
renovação da medicação e folheto sobre a sua utilização. Verificou-se que os utentes
passaram a usar o “guia de tratamento para o utente” como guia de renovação da
medicação, gerando alguma ineficiência no processo. O indicador 2013.070.01 que
analisa a prescrição faturada apresenta o valor de €149.57, o que mostra uma perda
de receituário de €22.18 entre o prescrito e o faturado. O valor €149.57 é cumpridor
da meta estabelecida.
A equipa tem adotado a prescrição por DCI tendo aumentado a taxa de prescrição de
genéricos 49,27% em 2014; 51,14% em 2015 e 55,85% em 2016. Apesar deste
importante incremento o valor global de prescrição não se reduziu. Há a ter em conta
que a prescrição por DCI em algumas situações fica mais dispendiosa do que o
medicamento aviado e até mesmo o medicamento original.
Neste ano, houve acréscimo de despesas devido à utilização das melhores práticas
nomeadamente, na vacinação antipneumocócica dos adultos e grupos de risco (18.1.
Vacinas (simples e conjugadas): 2016: 1415 embalagens no valor 38,993.60 €; na
anticoagulação com NOAC (4.3.1. Anticoagulantes: 2016: 24,045 embalagens no valor
PVP de 352,985.58€); nas doenças respiratórias (5.1. Antiasmáticos e
broncodilatadores: 2016: 980 embalagens no valor PVP: 50,932.41€; 5.1.1. Agonistas
adrenérgicos beta: 134,541.62€; 5.1.2. Antagonistas colinérgicos: 64,667.53€ ), na qual
se desenvolveu o PAI e que levou a maior taxa de prescrição.
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 29 | 61
A meta do indicador 2013.071.01 relativo aos custos com MCDTs, foi superada. Foi
contratualizado para este indicador o valor de 54 euros, tendo sido atingido o valor de
57,33. Dado que foi conseguido o cumprimento de indicadores de vigilância de
doenças crónicas como a diabetes e hipertensão arterial, com valores elevados, é de
admitir e compreender o não cumprimento desta meta que se encontrava
inclusivamente acima do valor superior para o racional de metas atual da USF.
Houve um investimento no rastreio colorretal o que implica maiores custos,
apresentamos 51.38% em 2016 para o indicador 2013.047.01 e 42.27% em 2015. O
valor atingido é mais uma vez reflexo de um válido investimento nos cuidados
preventivos. No BIUSF verificam-se em 2016 valores de 44,47% Nacional e 31,05% ARS
Centro, o que demonstra que a USF JS apesar de não estar integrada num programa de
rastreio investe nesta prevenção atingindo valores bastantes elevados e que se
prevêem aumentar em 2017.
Os indicadores do Eixo regional, constata-se que a USF JS no indicador 2013.275.01
Proporção de novos DM2 em terapêutica com metformina, atingiu 75.76%, não
atingindo a meta contratualizada de 85%. Este indicador dado o baixo denominador
(33 utentes) é difícil de cumprir pois existem situações, em que a boa prática clínica,
pretere a metformina isolada para início do tratamento, nomeadamente HbA1c muito
elevadas e insuficiência renal. Uma outra situação que ocorre é o início terapêutico em
outros ambientes, consulta particular, hospitalar, que são situações não controláveis.
Mais importante sobre a adequada prática clínica e o racional de custos é a avaliação
da proporção de utentes DM tipo 2 em terapêutica com metformina. Recorrendo aos
dados do portal BI USF a USF JS tem o valor 63% para 2016, valor mais elevado que a
média nacional 49.9% e que a média das USF modelo B, 59,65%, o que demonstra um
adequado uso deste fármaco.
Nos indicadores de Eixo Local da USF, de acesso, o indicador 2013.002.01 relativo à
taxa de utilização global de consultas médicas tem um período de análise de 12 meses
e o valor atingido (72,13%) é inferior à meta (74,00%) podendo apontar-se questões
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 30 | 61
relativas à mobilidade da população e o acesso a outros cuidados de saúde públicos e
privados na proximidade. Estes aspetos também podem estar na origem do não
atingimento das metas dos indicador de consultas de enfermagem 2013.005.01. Este
indicador teve um decréscimo de 82,47% em 2015 para 78% em 2016 devido ao
período de atraso na entrada em funções da Enf Catarina em 77 dias relativamente ao
início de funções do Dr. Carlos Pedro. Durante esse período os utentes tiveram
consultas de enfermagem com outras enfermeiras da unidade, o que levou à redução
do indicador. Em 2016, por acidente serviço, a enf. Adelia Folha e enf. Rosa Cristina
tiveram período prolongado de ausência. Apesar do não cumprimento deste indicador
a acessibilidade à consulta de enfermagem, expressa pelo indicador 2013.099.01, a
Taxa de utilização consultas de enfermagem – 3 anos manteve-se e com esforço e
organização superou o valor de 2015 e a meta proposta para 2016 de 84%, tendo-se
atingindo-se 84,79%.
Nos indicadores financeiros, verifica-se que a proporção de puérperas com domicílio
de enfermagem, do indicador 2013.013.01, é atingido 88,52% pela USF, ligeiramente
inferior à meta contratualizada 90%. Bem como 2013.050.01, a proporção de grávidas
com consulta de revisão do puerpério efetuada, foi atingido 84,4% quando a meta era
87%, o que se justifica com as dificuldades com recursos humanos que a equipa se
debateu durante o ano de 2016.
Relativamente aos restantes indicadores de desempenho assistencial é de salientar a
superação das metas contratualizadas. É de especial conotação o atingimento das
metas relativas ao seguimento das doenças crónicas, hipertensão arterial e diabetes.
Foi determinante a atuação de todas as equipas e a interligação entre os profissionais,
administrativo, médico e enfermeiro de cada equipa que culminaram na melhoria
significativa destes valores.
Pela avaliação dos indicadores institucionais obtidos em 2016 e segundo a Portaria
nº377-A/2013, prevê-se o atingimento do valor máximo de incentivos de 20 000 euros
correspondente a Unidades ponderadas 15 500.
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 31 | 61
2.4. Carteira Adicional de Serviços
Atividades Indicadores Atingido 2015 Atingido 2016 Meta
Consulta de
Alcoologia
Nº de Consultas
de Alcoologia
754 610 660
Consulta de
Pequena
Cirurgia
Nº de Consultas
de Pequena
Cirurgia
603 591 500
TABELA 17 - ATIVIDADES CONTRATUALIZADAS COMO CARTEIRA ADICIONAL DA USF JS
Consulta de Alcoologia Grupo profissional
Médico Enfermeira Administrativ
a
Nº de profissionais envolvidos 1 1 1
Carga horária semanal/mensal (nº
horas)
5 5 1
Pacote de horas anual negociado (nº
de horas)
220 220 44
Pacote de horas anual (nº de horas) 209 209 64,9
TABELA 18 - ANÁLISE DA CARTEIRA ADICIONAL CONSULTA DE ALCOOLOGIA
Consulta de Pequena Cirurgia Grupo Profissional
Médico Enfermeira Administrativa
Nº de profissionais envolvidos 1 1 1
Carga horária semanal (nº horas) 6 6 1,5
Pacote de horas anual negociado (nº 264 264 66
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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horas)
Pacote de horas anual (nº horas) 216 216 88
TABELA 19 - ANÁLISE DA CARTEIRA ADICIONAL DE PEQUENA CIRURGIA
Indicadores Meta Atingido
2016
Frequência de
Avaliação
Taxa de Execução de Consultas da Carteira
Adicional de Pequena Cirurgia (nº de
consultas efetuadas/Nº de consultas
previstas x100)
90% 118,2% Anual
Taxa de execução de cirurgias (nº de
consultas de cirurgia efetuadas/nº de
cirurgias efetuadas x 100)
90% 106,6% Anual
Nº de consultas de Pequena Cirurgia
(somatório de consultas realizadas e
pequenas cirurgias efetuadas)
500 591 Anual
TABELA 20 -INDICADORES DE EXECUÇÃO E PRODUÇÃO, METAS E FREQUÊNCIA DE AVALIAÇÃO DA CARTEIRA
ADICIONAL DE PEQUENA CIRURGIA
2.5. Alargamento de Horário A USF João Semana não contratualizou alargamento de horário.
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
Página 33 | 61
3. Avaliação do Plano de Ação
Nesta área procede-se à análise das atividades e indicadores não
contratualizados pela USF JS para o ano de 2016.
3.1. Atividades médicas As atividades médicas compreendem as atividades assistenciais (consulta
programada, consulta no próprio dia e consulta não presencial) e as atividades não
assistenciais (gestão de ficheiro médico e reunião médica).
3.1.1. Atividades Assistenciais Durante o ano 2016 foram realizadas um total de 61 836 consultas médicas,
um ligeiro aumento em relação ao ano de 2015 (Tabela 21).
2014 2015 2016
Nº de
consultas
59 332 60 886 61 836
TABELA 21 – DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DAS CONSULTAS DE 2014-2016
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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GRÁFICO 1 - DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE CONSULTAS DE 2014-2016
1.1.1. Caracterização da consulta programada
A USF JS privilegia a atividade programada como princípio organizativo.
Tipo de consultas 2014 2015 2016
Consulta programada
Consulta
presencial
Saúde Infantil/
Juvenil
5 766 6 250 6 242
Saúde de Adulto e
Idoso
39 956 40 459 41 497
Saúde da Mulher 2 246 2 940 2 352
Domicílios 468 479 505
Subtotal 48 436 50 128 50 596
Consulta não programada
Consulta Aberta/ Intersubstituição 3 269 2 415 4 004
Consulta de Reforço 8 792 9 343 10 585
Subtotal 12 061 11 761 14 589
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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Consulta não presencial 10 896 10 758 11 240
Total 71 393 72 647 76 425
TABELA 22 - DISTRIBUIÇÃO DAS CONSULTAS CONFORME O TIPO DE CONSULTA 2014-2016
Saúde do adulto
Todos os médicos têm um período de consulta para observação dos utentes
com idades igual ou superior a 19 anos. Nesta consulta, é feito o seguimento de
diversas patologias agudas ou crónicas (nomeadamente HTA, dislipidémia,
obesidade, etc), bem como atos de medicina preventiva. A iniciativa da marcação
pode ser do utente ou de qualquer elemento da equipa.
No ano de 2016, foram realizadas 41 497 consultas de Saúde do Adulto/Idoso,
na USF João Semana.
Consultas Adultos 19/44 Consultas Adultos 45/64 Consultas Adultos > =65
2016
Homem Mulheres Total Homem Mulheres Total Homem Mulheres Total Total
3875 5749 9624 6343 9039 15382 6799 9692 16491 41.497
TABELA 23- DISTRIBUIÇÃO DAS CONSULTAS DE SAÚDE DE ADULTOS POR IDADE
Consultas S/Presença 19/44 Consultas S/ Presença 45/64 Consultas S/ Presença > =65
2016
Homem Mulheres Total Homem Mulheres Total Homem Mulheres Total Total
596 917 1513 1664 2107 3771 2497 3459 5956 11.240
TABELA 24 – DISTRIBUIÇÃO DE CONSULTAS DE SAÚDE DE ADULTOS SEM PRESENÇA POR IDADES
Saúde da mulher
Na consulta de Saúde da Mulher são observadas todas as utentes que
necessitem de cuidados na área da saúde sexual e reprodutiva. Inclui planeamento
familiar, rastreios e menopausa/climatério. Esta consulta pode ser marcada por
iniciativa do utente, do médico ou enfermeira de família. Foram realizadas 2 352
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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consultas.
Saúde materna
Na consulta de Saúde Materna são vigiadas as grávidas de baixo risco, mas é
mantido também acompanhamento das gravidezes de alto risco. Durante o ano de
2016, foram realizadas um total de 991 consultas.
De um total de 113 grávidas, foram efetuadas 122 revisões de puerpério na USF
João Semana, sendo que em 2016 foram realizadas algumas revisões do puerpério de
grávidas do ano anterior.
Saúde Infanto-juvenil
Na consulta de Saúde Infantil é feita a vigilância das crianças e jovens até aos 18
anos, durante o ano de 2016, foram realizadas 5 978 consultas.
TABELA 25- DISTRIBUIÇÃO DAS CONSULTAS INFANTO-JUVENIL POR IDADE
Consulta de diabetes
Na consulta de diabetes são vigiados os utentes diabéticos de baixo risco, mas é
mantido também acompanhamento complementar a utentes seguidos a nível
hospitalar.
Consulta de Hipocoagulação
A USF João Semana são realiza a Consulta de Hipocoagulação pelas equipas de
saúde, Drª Alexandra Ramalho e Enfª Rosa Perez e pelo Dr. Carlos Frazão e pela Enfª
Carminda Ferreira. No ano de 2016, foram efetuadas 17 primeiras consultas e 208
2016
1º ano de vida ≤ 28 ≥ 3M
Vigilância <12 a 23
Doença <12 a
23
2-13 anos 14-18 anos E.S.Global 5/6 A
E.S.Global 11/13 A
Exame 15 A
258 1146 342 2901 1331 90 102 72
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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consultas de acompanhamento.
Rastreio oncológico (Cancro colo-rectal)
Para além dos Rastreios Cancro da Mama e Colo do Útero, a USF João Semana,
tem vindo a sensibilizar os seus utentes da importância do rastreio do cancro colo
rectal. Dos 5 031 utentes alvo com idades compreendidas entre os 50-74 anos foram
feitos 2 585 rastreios o que perfaz 51,4%.
1.1.2. Caracterização da consulta domiciliária
Como previsto no Plano de Ação, todos os médicos da USF João Semana
realizam consultas domiciliárias programadas, com o objetivo de conhecer o
ambiente familiar dos utentes e enquadrar a doença no seu contexto biopsicossocial.
Durante o ano de 2016 realizaram-se 505 domicílios, o que representa 0,1% do
total do número de consultas presenciais.
1.1.3. Caracterização da consulta não programada
Para assegurar aos utentes a máxima acessibilidade possível, está previsto o
princípio de atendimento no próprio dia pela equipa de saúde (consulta aberta), e
ainda a existência de consultas de intersubstituição que garantem o atendimento aos
utentes de qualquer das listas dos MF que manifestem essa necessidade.
Durante o ano 2016, realizaram-se 14 589 consultas não programadas (19,09%
do total de consultas).
1.1.4. Caracterização da consulta não presencial
A consulta não presencial permite que o utente utilize os serviços da USF João
Semana sempre que se dispense a presença simultânea do utente e do MF, como no
caso da renovação do receituário crónico e credenciais de transporte, elaboração de
relatórios clínicos e análise de EAD’s pedidos pelo médico de família. Este tipo de
consulta representou 18,2% do total de consultas realizadas na USF João Semana ao
longo do ano 2016, num total de 61 836 consultas, mais 0,5% em relação ao ano
2015.
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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3.1.2. Atividade não assistencial A atividade não assistencial teve, neste ano, um grande peso na atividade
médica global. Para além das reuniões clínicas semanais foi necessário um esforço
acrescido na atualização das fichas clínicas dos utentes a nível informático, no registo
de resultados de exames complementares necessários para o cumprimento de
indicadores de produtividade e de qualidade. Verifica-se, no final do ano, que não é
possível mensurar muito deste trabalho e que ainda muito está por fazer, uma vez
que muitos dos utentes foram transferidos de outros ficheiros clínicos e, por isso,
alguma informação pertinente ainda se encontra em suporte de papel. Será, por isso,
um trabalho contínuo de atualização e de otimização de registos.
1.1.5. Gestão de ficheiro
A gestão de ficheiro engloba, essencialmente, a atualização das fichas clínicas
dos utentes, nomeadamente no que respeita a resultados de exames
complementares de diagnóstico, informação clínica proveniente de outros níveis de
cuidados e atualização de dados, como lista de problemas ou medicação crónica.
Foi prioridade da equipa médica o registo de resultados de colpocitologias e
mamografias, uma vez que esses resultados chegam à USF João Semana por correio
ou sistema de informação, convencional e eletrónico, respetivamente, e não pela
mão do utente na consulta, e que o cumprimento de alguns indicadores de
produtividade dependem desse registo.
1.1.6. Reuniões Clínicas
As reuniões clínicas médicas são feitas semanalmente onde foram
apresentados e discutidos casos-problema, questões de ordem clínica e, de ordem
organizativa.
Houve ainda a oportunidade para discussão de temas pertinentes para a
Medicina Geral e Familiar na USF João Semana (ver 5 – Desenvolvimento de
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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Competências e Formação Contínua).
3.2. Avaliação das Atividades de Enfermagem Durante o ano de 2016, na USF João Semana, realizaram-se 36 850 consultas de
enfermagem, visando a realização de uma avaliação, ou estabelecimento de plano de
cuidados de enfermagem, no sentido de ajudar o indivíduo a atingir a máxima
capacidade de autocuidado. Os elementos de enfermagem trabalham em paridade
com os elementos médicos, e por conseguinte tem o mesmo ficheiro de utentes e as
mesmas Unidades Ponderadas. As tabelas com os valores obtidos podem ser
consultadas, e são enviadas periodicamente para a Direção de Enfermagem do ACES
Baixo Vouga.
3.2.1. Avaliação da visita domiciliária de enfermagem Em 2016, o número de visitas domiciliárias foi de 3 226.
A equipa de enfermagem da USF João Semana, para assegurar a acessibilidade
aos cuidados de saúde, a qualidade e a continuidade dos cuidados, realiza visitas
domiciliárias.
A visita domiciliária de enfermagem é um conjunto de ações de saúde voltadas
para o atendimento tanto educativo como assistencial que proporciona uma
dinâmica nos Programas de Saúde, não exclusivamente de vertente curativa.
No Programa de Saúde da Mulher - Puerpério e no Programa de Saúde Infantil,
a visita domiciliária é fundamental, pois é através dela que, precocemente, se poderá
avaliar as condições ambientais e físicas em que vive a puérpera/família e onde se irá
integrar o recém-nascido, visando manter a continuidade dos cuidados de
enfermagem após a alta da maternidade.
3.2.2. Vacinação A vacinação constitui um programa transversal da USF João Semana, na medida
em que todos os profissionais de saúde se mantêm empenhados e envolvidos. A
verificação e atualização do estado vacinal de todos os utentes que se dirigem à USF,
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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a solicitação dos boletins de vacinas pelas assistentes técnicas aquando da inscrição
das famílias na USF e a convocatória dos utentes incumpridores (por telefone, carta e
visita domiciliária), representam medidas estratégicas no
acompanhamento/monitorização do cumprimento do PNV da população que
assistimos.
No entanto, no ano de 2016 verificaram-se algumas intercorrências,
nomeadamente: a rutura de stock da vacina DTPaVIP e de outras vacinas (exigindo
recorrentes pedidos de reposição de stock, reagendamento de contactos, execução
da Declaração de Medida Excecional (DME), que permite a utilização temporária da
vacina de Pentavac® sem componente Hib em substituição da vacina Tetravac®).
Coorte Vacina Inscritos Vacinados %
2014 DTPa 4
120
116 96,7
Hib 4 116 96,7
VASPR 1 120 100,0
MenC 1 120 100,0
DTPaHib 4 118 96,7
DTPaHibVIP 3 120 100,0
Pn13 3 105 87,5
2009 DTPa 5
140
136 97,1
VIP 4 136 97,1
VASPR 2 137 97,9
DTPaVIP 5 131 93,6
2002 VHB 3 170
169 99,4
VASPR 2 166 97,6
1999 VHB 3
208
205 98,6
VASPR 2 204 93,1
VIP 204 98,1
Td 201 96,6
1991 VAS 198 196 99,0
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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Td 178 89,9
TABELA 26 - TAXA DE COBERTURA VACINAL POR COORTE
A USF João Semana verificou que os utentes que faltaram à vacinação são
utentes que se encontram ausentes no estrangeiro, tendo sido realizadas várias
convocatórias, incluindo domicílios, marcações nos períodos de férias dos utentes em
Ovar.
Durante o ano de 2016, verificou-se um incidente na rede de frio da USF JS, que
ocorreu no período extra horário de funcionamento (horário nocturno), tendo sido as
vacina inutilizadas, de acordo com o Relatório de Incidente de Quebra de Rede de
Frio (Anexo 3). Após este incidente, foi atribuído à USF JS um termómetro digital de
avaliação contínua da temperatura e programadas ações de alerta que permitam a
deteção, tão cedo quanto possível, de intercorrências na rede de frio.
4. Reuniões do Conselho Geral
A USF JS reúne com regularidade a equipa multidisciplinar (médicos,
enfermeiros e secretários clínicos), incluindo as reuniões do conselho geral previstas
na lei, para avaliação do seu desempenho, para tomada de decisão sobre aspetos
organizativos, ou para sessões clínicas.
Durante o ano de 2016, foram realizadas 14 reuniões do Conselho Geral da USF
João Semana (Tabela 24), onde foram discutidos e analisados aspetos importantes
organizacionais e de funcionamento da USF.
Reuniões Gerais
Planeadas
Reuniões Gerais
Realizadas
15.01.2016 Nº 1: 15.01.2016
12.02.2016 Nº 2: 12.02.2016
11.03.2016 Nº 3: 11.03.2016
08.04.2016 Nº 4: 08.04.2016
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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06.05.2016 Nº 5: 6.05.2016
Não Planeada Nº 6: 20.05.2016
Não Planeada Nº 7: 27.05.2016
17.06.2016 Não realizada
08.07.2016 Nº 8: 08.07.2016
05.08.2016 Nº 9: 05.08.2016
02.09.2016 Não realizada
Não Planeada Nº 10: 09.09.2016
Não planeada Nº 11: 23.09.2016
30.09.2016 Não realizada
Não planeada Nº 12: 04.11.2016
Não planeada Nº 13: 18.11.2016
28.11.2016 Não realizada
09.12.2016 Não realizada
Não planeada Nº 14: 02.12.2016
TABELA 27 - DESCRIÇÃO DAS REUNIÕES DO CONSELHO GERAL
O planeamento das reuniões respeita os requisitos da grelha DiOr, sendo a
equipa convocada, com pelo menos 48 horas de antecedência e apresentada a
respetiva ordem de trabalhos. No entanto, durante este ano a equipa sentiu
necessidade, de alterar a data de 6 reuniões planeadas e de realizar ainda mais 7
reuniões além das planeadas previamente.
No mês de maio, houve necessidade de realizar 2 reuniões do conselho geral
não planeadas, uma vez que a equipa sofreu alterações na sua constituição. Nestas
reuniões foram selecionados e aprovados mais 3 elementos, um médico, uma
enfermeira e uma assistente técnica, motivo pelo qual o conselho geral teve que
reunir mais vezes para poder deliberar.
Em junho, não foi efetuada a reunião geral planeada, pois os assuntos foram
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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deliberados em maio.
A reunião de 2 de setembro foi adiada, devido aos trabalhos de grupo de
preparação da visita de acompanhamento da Equipa Regional de Apoio da ARSC,
motivo pelo qual no mês setembro foram realizadas 2 reuniões não planeadas. A
reunião planeada para 30 de setembro, não foi necessária dado que os assuntos
foram discutidos em equipa anteriormente.
Em novembro foram realizadas 2 reuniões não programadas, justificadas pelo
processo de candidatura da USF à acreditação, tendo sido antecipada a data da
reunião planeada para 28 de novembro.
A reunião planeada para 9 de dezembro foi antecipada para 2 de dezembro por
ausência do coordenador.
5. Desenvolvimento de Competências e Formação Contínua
O desenvolvimento profissional contínuo dos seus elementos é um requisito
indispensável para o sucesso e para a manutenção e melhoria da qualidade dos
serviços prestados pela USF João Semana.
5.1. Plano Anual de Formação Contínua A formação contínua da equipa é organizada anualmente, através de planos
individuais e coletivos, tendo em conta as necessidades pessoais e os interesses da
USF. No último trimestre de cada ano civil, o conselho técnico da USF João Semana
efetua o levantamento das necessidades formativas da equipa, após o qual elabora o
plano anual de formação contínua com o respetivo cronograma (Anexo I).
A participação em atividades de formação contínua (cursos, congressos ou
outros) é concedida pelo conselho técnico da USF. Semanalmente, a USF disponibiliza
tempo para exame de processos/procedimentos de trabalho diário, e da forma como
podem ser melhorados, incluindo a discussão de casos clínicos e a abordagem de
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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problemas da prática clínica pelos próprios elementos da USF. Existem reuniões para
atividades de formação contínua, onde se partilham experiências, realiza-se a síntese
da informação relevante das diferentes formações frequentadas, são apresentados
temas por especialistas em diversas áreas de interesse, etc.
A equipa multidisciplinar da USF JS, realizou nos dias 22 e 29 de outubro de
2016, a formação certificada com o tema Gestão de Conflitos, pela formadora Drª
Alexandra Mendes da KEY Training e Consulting, que decorreu na Biblioteca do
Centro de Saúde de Ovar, para colmatar a necessidade identificada previamente pela
equipa como área de melhoria.
Na Tabela 25, são apresentados os temas das formações multiprofissionais
internas realizadas no ano de 2016.
Tema da Formação Data
DiOr: “Diagnóstico do Desenvolvimento Organizacional” nas
USF
29.01.2016
Abordagem terapêutica da Hipertensão Arterial 19.02.2016
“Direitos e Deveres dos Utentes”
“Deveres dos Funcionários Públicos”
26.02.2016
“Protocolos de atuação na gravidez de baixo risco” 16.03.2016
TMRG, tempos máximos de resposta garantidos”
“Legislação código do trabalho”
01.04.2016
NOC DGS “Diagnóstico Sistémico do Pé diabético” 15.04.2016
Lavagem das mãos e Uso correto de luvas 22.04.2016
Comissões Nacionais para a Segurança e para a Qualidade 20.05.2016
NOC DGS “DPOC Diagnóstico e Tratamento” 27.05.2016
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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Testamento Vital/ doação de órgãos/ ética nos cuidados
paliativos e representante legal do doente
03.06.2016
Síndrome de Burnout e Mecanismos de Cooping 03.06.2016
TABELA 28 - FORMAÇÕES MULTIPROFISSIONAIS INTERNAS
Formação Externa
As comissões gratuitas de serviço/Formações em serviço pela ARSC no ano de
2016 foram realizadas por equipas multiprofissionais e individuais.
O Secretariado Clínico, no ano de 2016, não frequentou formação externa à
USF, devido à sobrecarga de trabalho provocada pela falta de um elemento que ainda
não foi integrado na equipa, o que impossibilita a ausência de elementos para
formação externa sem condicionar o normal funcionamento da USF.
Tema da Formação, local Data
12º Congresso Português de Diabetes, Vilamoura 17 a 20.03.2016
XX Congresso Anual APNEP, Porto 11 e 12.04.2016
Jornadas da UCF – Saúde da Mulher e da Criança, Santa
Maria da Feira
24 e 25.11.2016
20as Jornadas de Endocrinologia e Diabetes de
Coimbra
3 e 4.11.2016
TABELA 29 - FORMAÇÃO EXTERNA DA EQUIPA DE ENFERMAGEM
Tema da Formação, local Data
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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3ªs Jornadas GRESP/APMGF, Lisboa. 29 – 30.01.2016
10º Congresso Português de Hipertensão e Risco
Cardiovascular Global, Vilamoura
25 e 28.02.2016
12º Congresso Português de Diabetes, Vilamoura 17 a 20.03.2016
XIII Curso Podologia, Porto 10 e 11.03.2016
Update em medicina, Albufeira 12 e 13.05.2016
MGF Alto Minho 2 e 4.06.2016
1º J.P.C.V., Albufeira 23 e 24.06.2016
C. P.G. Envelhecimento, Coimbra 22 e 23.09.2016
1as Jornadas de Patologia Respiratória e
Imunoalergologia para Medicina Familiar, Funchal
29.10.2016 –
01.11.2016
10as Jornadas de Atualização em Doenças Respiratórias
para Medicina Familiar do Norte, Porto
13 e 14.10.2016
Jornadas da UCF – Saúde da Mulher e da Criança, Santa
Maria da Feira
24 e 25.11.2016
InspirAR – 1º Encontro de pneumologia para Medicina
Geral e Familiar, Coimbra
28 e 29.10.2016
XXIII Encontro do Internato de MGF da Zona Norte,
Viana do Castelo
10 e 11.11.2016
XI Encontro Diabético, Gaia 11 e 12.11.2016
XVII Jornadas de HTA e Risco Cardiovascular de
Matosinhos, Porto
11 e 12.11.2016
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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XXIX Fórum Dermatologia do Centro Hospitalar do
Porto
24 e 25.11.2016
7th Lisbon International Forum on Vascular Diseases 9 e 10.12.2016
TABELA 30 - FORMAÇÃO EXTERNA DA EQUIPA MÉDICA
5.2. Formação pré e pós graduada A USF JS constitui um espaço privilegiado de inovação e de aprendizagem, pela
sua prática bem sucedida na prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade.
Contribuindo de forma decisiva para a qualificação dos profissionais de saúde,
nomeadamente serviços com idoineidade para a realização de formação pré e pós-
graduada, nas áreas de medicina, de enfermagem, mas também em outras áreas
profissionais (cursos profissionais, entre outros).
A USF João Semana é uma unidade com capacidade formativa desde o início da
sua atividade, em 2016 recebeu os seguintes estágios:
-Medicina
Dr. Carlos Vitor Figueiredo orientou o Estágio de Prática de Saúde na
Comunidade, do 1º ano da Faculdade de Medicina de Lisboa, da aluna Maria Beatriz
Dias Vieira, que decorreu de 27 de junho a 8 de julho de 2016.
Dr. Eurico Silva orientou o Estágio de Prática de Saúde na Comunidade, do 4º
ano da Faculdade de Medicina de Porto, da aluna Patrícia Ferreira com início a 21 de
março com a duração de 15 dias.
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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-Enfermagem
A Enfermeira Rosa Cristina Oliveira e a Enfermeira Adélia Folhas orientaram o
Estágio de Ensino Clínico II, dos alunos do 2º ano do Curso de Licenciatura da Escola
Superior Saúde da Universidade de Aveiro, que decorreu de 26 de abril a 3 de junho
de 2016 e de 6 de junho a 8 de julho de 2016.
A Enfermeira Adélia Folhas e a Enfermeira Rosa de Lurdes orientaram o Estágio
de Ensino Clínico VI, dos alunos do 4º ano do Curso de Licenciatura da Escola Superior
de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis, que decorreu
de 28 de novembro de 2016 a 9 de fevereiro de 2017.
-Cursos profissionais
Decorre na USF João Semana o estágio do Curso de Auxiliar de Saúde da Escola
Profissional de Cortegaça, da aluna Alicia Francisca Azevedo Lima, com uma duração
de 700h, que decorre de 4 de outubro de 2016 a 28 de julho de 2017.
Para manter a capacidade formativa, torna-se necessário a USF JS desenvolver
uma estratégia integrada para a qualificação dos recursos humanos alicerçada no
desenvolvimento permanente de competências, passíveis de reconhecimento e
certificação, e capaz de atrair outras competências e outros profissionais.
O Dr. Eurico Silva foi preletor durante 2016 nos seguintes eventos dirigidos a
profissionais de saúde:
● 3as Jornadas GRESP – Oficina de Técnica Inalatória
● 1as jornadas de cuidados respiratórios para enfermagem com o tema:
AVALIAÇÃO DA TÉCNICA INALATÓRIA DE DOENTES COM ASMA OU DPOC NOS
CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS e Oficina de Técnica Inalatória
● GEMMeting – encontro de médicos internos de MGF (Espinho) – Oficina de
Técnica Inalatória
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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● 10as Jornadas de atualização em doenças respiratórias do Norte para MGF,
com o tema: “Como usar os nossos inaladores: A prática no nosso local de
trabalho”
● IV encontro de Medicina Interna do CHVNG com o tema: Inaladores
Quais e para quem?
● Curso Avançado de Formação em Doenças Respiratórias;Escola de Medicina do
Minho; com o tema inaloterapia
O Dr. Eurico Silva fez duas sessões com apoio da indústria farmacêutica
dirigidas aos profissionais de saúde do concelho, uma sobre inaloterapia e outra
sobre asma.
5.3. Produção científica e de investigação O Dr. Eurico Silva participou como membro consultivo do “Projeto de Revisão
de Literatura - ACOS” do qual resultou o artigo: “Asthma-Chronic Obstructive
Pulmonary Disease Overlap Syndrome – Literature review and contributions towards
a Portuguese consensus” submetido à Revista da Sociedade Portuguesa de
Pneumologia em 2016.
O Dr. Eurico Silva participou na elaboração da orientação técnica sobre
inalaterapia do Programa Assistencial Integrado da Asma da DGS.
5.4. Plano de Acompanhamento Interno A equipa desenvolveu, no último ano, um plano de melhoria contínua da
qualidade na área clínica DPOC, validado pelo Conselho Clínico, envolvendo todas as
áreas profissionais, incluindo a avaliação do seu contributo para o resultado global.
5.4.1. Descrição do Tema A DPOC é uma doença previsível e a sua deteção precoce, uma correta
instituição da terapêutica farmacológica de acordo com o estádio, assim como a
instituição da terapêutica não farmacológica como a cessação tabágica, a vacinação,
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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levam a uma melhoria da qualidade de vida do doente, a um aumento da sobrevida e a
um menor custo por doente.
Atento a este tema e à sua implicação nos CSP, os profissionais da USF JS
propuseram-se melhorar a prestação dos cuidados a estes utentes, tendo em atenção
aos seguintes objetivos:
1. Confirmar o diagnóstico clínico de acordo com os critérios da Norma de
Orientação Clínica da DPOC, baseada em recomendações da GOLD (Iniciativa
Global para a Doença Obstrutiva Crónica)
2. Avaliar se os doentes com diagnóstico espirométrico confirmado de DPOC
possuem um registo de uma espirometria nos últimos três anos. Ponderar
solicitar espirometria aos que não a tenham realizado e sejam vigiados nos CSP.
3. Antecipar o diagnóstico de DPOC nos grupos de risco, selecionando os doentes
com 40 ou mais anos, fumadores ou ex-fumadores, cuja carga tabágica se
calcule superior a 10 UMA, aumentando a proporção de diagnóstico de DPOC
na população alvo.
5.4.2. Análise e implementação A DPOC é uma doença complexa e ainda provoca dúvidas diagnósticas e de
seguimento aos profissionais de saúde. Nesse sentido, o primeiro objectivo foi a
correcta identificação dos utentes com a patologia e para tal a imprescindível
confirmação com exame espirométrico com broncodilatação. Fez-se formação interna
em reunião geral para toda a equipa sobre a patologia e espirometria. Dado existir
muita oferta formativa sobre o tema, verificou-se que a equipa médica também fez
formação exterior nesta temática.
Ao longo do ano fez-se auditoria interna e reciclagem formativa. Foram feitas
sessões de esclarecimento e atualização de conhecimentos sobre a prática de
espirometria tendo-se incentivado à prescrição deste MCDT sempre que a clínica
sugira o seu uso.
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Promoveu-se uma sessão de espirometrias na USF para facilitar a acessibilidade
dos utentes e paralelamente funcionar como um período educacional para os utentes.
Realizaram-se 44 espirometrias em 2 dias em Julho na biblioteca do centro de saúde
de Ovar com o apoio da empresa farmacêutica Boerhinger Ingelhein. Com os dados da
espirometria fizeram-se discussões de caso clínico entre a equipa médica e orientadas
pelo Dr. Eurico Silva.
Fez, ao longo do ano, identificação de utentes em risco de DPOC utilizando um
questionário de rastreio. Este questionário foi aplicado a utente fumadores e ex-
fumadores em contexto de consulta médica e de enfermagem. Procedeu-se
posteriormente à prescrição de espirometria aos utentes com risco aumentado.
Dos 178 utentes codificados com R95 em Dez 2015 verificou-se existir registo
de espirometria no SCLINICO em 48% dos utentes, com diferenças de registo entre os
diferentes ficheiros clínicos. O indicador " Percentagem de doentes com diagnóstico de
DPOC, com registo de FEV1” em dez 2015 apresentava o valor 35,43%, tendo
melhorado para 39.23% em Julho 2016 e para 48.94% em Dez 2016. Aumentou o
número de utentes ativos codificados com DPOC de 178 para 188, notando-se uma
melhoria na codificação na medida em que surgem novos diagnósticos, reclassificações
de doença e óbitos durante o período em análise.
Arlete Vitor Casal Cristina Frazao Cunha Alexandra
Eurico Pedro total
Dez 2015
NºDPOC 15 14 10 22 21 50 17 29 S/ dados
178
c/ esp. 2 0 1 7 12 16 9 17 64
Agosto 2016
NºDPOC 16 15 9 21 16 48 11 24 22 182
c/ esp. 2 1 0 8 13 14 8 18 9 73
Dez 2016
NºDPOC 16 16 12 19 17 48 12 24 24 188
c/ esp. 3 1 2 11 16 14 9 24 12 92
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5.4.3. Avaliação e medidas corretivas Verificou-se um aumento de informação sobre a DPOC em toda a equipa de
saúde, contudo ainda há heterogeneidade de conhecimento/procedimentos na área
respiratória entre as diferentes equipas. A equipa de enfermagem não tem tido
formação nesta área e este PAI mostrou-se útil para fomentar o desenvolvimento de
competências e motivação.
Mantém-se uma discrepância do número de diagnósticos de DPOC entre os
diferentes ficheiros clínicos, bem como do registo de espirometria, o que denota um
diferente interesse. Apesar do PAI ter versado sobre esta temática ainda há muito a
fazer para uniformizar conhecimentos e procedimentos nesta área. Na impossibilidade
de tal acontecer, como no caso do programa de hipertensão ou diabetes, poderá ser
uma opção a criação de uma carteira adicional para doenças respiratórias que abarque
todos os pacientes da unidade, garantindo uma uniformidade de cuidados.
6. Avaliação da satisfação dos profissionais e utentes
A avaliação da satisfação dos profissionais da USF é realizada anualmente,
dando cumprimento ao estipulado pela grelha de DiOr, através da aplicação de um
questionário elaborado pelo conselho técnico.
Os resultados obtidos deixam transparecer uma equipa satisfeita, mas crítica, o
que se torna numa mais-valia no percurso da Qualidade e da Acreditação da USF
(Anexo II).
A falta de condições de segurança da USF, também já foram referidas à ARSC,
não só no interior da unidade, pelo acesso livre dos utentes a todo espaço, mas
também pela falta de luminosidade no parque de estacionamento dos profissionais.
A equipa refere ainda que a correção de avarias e manutenção das instalações
e equipamentos, é um processo demasiado burocrático e demorado, interferindo no
funcionamento da unidade.
- Instalações, saúde, higiene e segurança:
No que se refere às condições físicas, apesar dos esforços da equipa de se
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adaptar à estrutura física do Centro de Saúde de Ovar, constata-se a necessidade de
medidas de restruturação da USF, com projeção da realização de obras incluídas no
Plano de Aplicação de Incentivos Institucionais.
- Sala de espera
De acordo com a Carta de Direitos e Deveres dos Utentes, a USF deve dispor de
locais de espera para os utentes e seus cidadãos adequados às suas necessidades,
incluindo crianças. Constata-se que a sala de espera da USF JS, é um espaço não é
funcional, devido à acústica da sala (produz eco) e pela sua proximidade aos
gabinetes de atendimento condicionar o adequado funcionamento da unidade.
A Sala de espera possui falta de iluminação e infiltrações, que apesar das
diligências efetuadas, ainda não foram atendidas.
- Áreas de trabalho
A USF JS depara-se com dificuldades na gestão do espaço, essencialmente nas
áreas de enfermagem e de secretariado.
Necessitando de pelo menos, mais dois gabinetes de enfermagem, um para
condicionamento e armazenamento de vacinas e outro para realização de
tratamentos de feridas/cuidados de podologia. De forma a manter a privacidade do
utente e não interromper o normal funcionamento das consultas.
Durante o ano de 2016, foram efetuadas diligências para a reparação de
material de uso clínico de USF JS, tais como: aparelhos aneroides, braçadeiras do
aparelho digital, aparelho de auscultação fetal (substituição do cabo), otoscópio,
candeeiro rodado com luz de halogénio, tendo a unidade um tempo de espera de 2
a 4 meses.
Em agosto do mesmo ano, foram pedidos materiais/equipamentos (balanças
digitais de crianças e braçadeiras de saúde infantil), devido ao aumento da equipa
(médico e enfermeira) e também para o melhor funcionamento da unidade, os
quais ainda não se obteve resposta para o seu fornecimento.
A equipa apresenta como sugestões de melhoria das instalações/gabinetes de
enfermagem, no âmbito da prevenção e controlo da infeção, a necessidade de
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suportes de papel compatíveis com o tipo de papel que é fornecido, evitando o
depósito destes materiais nos parapeitos das janelas; necessidade de caixas para
material instrumental cirúrgico conspurcado (pinças, tesouras); necessidade de
contentores específicos para triagem de resíduos para reciclagem (contentores
azuis e amarelos); a unidade dispõe de 20 suportes de Solução Anti-séptica de Base
Alcoólica (SABA) no armazém da USF, já foi pedido e enviado orçamento para a sua
colocação, mas ainda não foi autorizado.
A USF também efetuou diligências para reparação de todos os estores da
unidade, que ainda não foram atendidas.
Na área de secretariado clínico (de atendimento e de retaguarda), tem-se
debatido com problemas de falta de privacidade no atendimento do utente e
dificuldades de comunicação e acessibilidade à restante equipa multidisciplinar,
solicitando a sua reestruturação. Relativamente ao condicionamento do arquivo
morto, e de forma a cumprir normas e a legislação vigente, foram efetuadas
diligências que ainda não foram atendidas. Foram ainda efetuadas diligências para
pedido de ficheiros de metal para o arquivo morto, que ainda não foram atendidas.
Como proposta de melhoria, foi identificado pela equipa a necessidade de
fardamento do secretariado clínico, contemplado na aplicação dos incentivos
institucionais desde 2011, mas ainda não atribuído pela ARSC.
- Instalações sanitárias
A USF JS aguarda a criação de fraldário de forma a cumprir os requisitos
normativos e melhorar os serviços ao utente. As instalações sanitárias da unidade
necessitam de reparação devido a infiltrações, que apesar das diligências efetuadas
ainda não foram atendidos.
- Higiene
A USF dispõe de um sistema de climatização, no entanto, apesar das
diligências efetuadas ainda não foi efetuada a limpeza/substituição dos filtros deste
equipamento.
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- Segurança
Segundo a Carta de Direitos e Deveres dos Utentes, a USF deve dispor de
sistema de iluminação de segurança e de sinalização de emergência em casos de
interrupção de corrente e do equipamento necessário e em perfeito estado de
funcionamento para a extinção de incêndios, motivo pelo qual foram efetuadas as
seguintes diligências, das quais se aguarda resposta:
- Sistema de proteção contra incêndios;
- Manutenção de extintores;
- Reparação e manutenção de instalações elétricas gerais (aprovado
orçamento, aguarda execução);
- Pedido de sinalização para caso sinalética anti-incêndio;
- Placa de sinalização de percurso de emergência;
A USF deve dispor de equipamento de deteção e de proteção contra intrusos
e roubo, no entanto apesar das diligências efetuadas, aguarda-se a reparação do
sistema de alarme anti-intrusão existente;
Verifica-se a necessidade adoção de medidas de segurança do utente, na
gestão do risco, tais como: aplicação de barras de apoio nos corredores e proteção
antiderrapante no piso, que ainda não foram atendidos.
7. Outras atividades
A construção e a dinamização de redes e parcerias locais, dentro do espaço de
influência da USF, tem sido um esforço contínuo da equipa, focalizada na
implementação de projetos integrados de educação para a saúde.
Em 2016, foi renovada a parceira da USF JS com o projeto “Livre Escolha” da
Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Ovar, com a cedência de recursos
humanos para realização, de forma pontual das sessões de treino de competências
com crianças, jovens e respetivas famílias.
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FIGURA SEQ FIGURA \*
ARABIC 2 - CARTAZ DE
DIVULGAÇÃO DA CAMINHADA
ORIENTADA
A USF João Semana, durante o ano de 2016, participou em várias iniciativas
dirigidas à Comunidade de Ovar, em colaboração com os seus parceiros locais.
Este ano, foi criado o projeto da “Caminhada Orientada” fruto da parceria entre
a USF João Semana e a Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Ovar (CMO) –
“Ovar em Movimento”, inserida no Programa Centro Municipal Marcha e Corrida da
CMO.
O projeto piloto iniciou-se em abril de 2016, com caminhadas orientadas por
um profissional licenciado em educação física, Prof.
Luís Ramos, às terças e sextas-feiras, pelas 9h30 a
partir da USF João Semana.
Os utentes são referenciados pelas suas equipas
de saúde, através do contacto direto, com base no
aconselhamento da adoção de estilos de vida
saudáveis.
A divulgação do projeto além do âmbito da USF
JS, ficou a cargo da CMO com a produção de cartazes
de divulgação, colocados em pontos estratégicos da
Comunidade (Unidades de Saúde, Hospital, Piscinas,
entre outros).
O projeto piloto, foi um sucesso, no qual se atingiu um grupo médio de 30
participantes, no final de junho.
Após o período de férias, retomou-se o projeto com um número médio de 45
participantes, sendo 25 participantes de frequência regular e 6 participantes são
utentes de outras USF do concelho de Ovar.
Apesar das condições climatéricas dos meses de novembro e dezembro de
2016, verificou-se uma adesão elevada da Comunidade e prevê-se o aumento dos
participantes diários para o próximo ano.
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FIGURA SEQ
FIGURA \* ARABIC
3 - CARTAZ DE
DIVULGAÇÃO DA
28ª MEIA
MARATONA DA
CIDADE DE OVAR
FIGURA SEQ
FIGURA \*
ARABIC 4 - SES
"AUTO EXAME DO
PÉ DIABÉTICO"
No dia 2 de outubro de 2016, o Dr. Eurico Silva, a Enfª
Sónia Almeida e a Enfª Adélia Folhas da USF João Semana,
asseguraram o acompanhamento clínico da 28ª MEIA
MARATONA “Cidade de Ovar”/ 16ª CAMINHADA “Cidade de
Ovar”/ 21ª MINI-MARATONA “Correr pela vida / Não à
droga”, auxiliadas pelos Bombeiros Voluntários de Ovar e
pela Cruz Vermelha Portuguesa-Núcleo de Ovar.
Esta iniciativa contou com a participação de 4300
participantes (AFIS, 2016).
No Plano de Ação de 2016, estavam previstas a realização de pelo menos duas
sessões de educação para a saúde dirigidas a grupos de utentes por ano, cujas
necessidades de educação para a saúde sejam reconhecidas como prioritárias.
No dia 31 de maio de 2016, foi dinamizada a sessão de educação para a saúde
“Auto exame do Pé Diabético” pelas alunas do 2º ano da Licenciatura em
Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Aveiro, com o
apoio das enfermeiras orientadoras, destinada aos utentes
diabéticos da USF JS, que decorreu na Biblioteca do Centro
Saúde de Ovar, com a duração de 60 minutos.
A falta de recursos humanos que a USF João Semana foi
alvo durante o ano de 2016 condicionou a realização de
iniciativas planeadas de promoção de saúde na unidade.
Durante este ano, o Dr. Eurico Silva realizou cinco sessões de promoção da
saúde, dirigidas ao ensino pré-escolar da Santa Casa da Misericórdia de Ovar
(crianças com idades compreendidas entre os 3 anos até à idade oficial de ingresso
no 1º Ciclo do Ensino Básico), atingindo toda a população do pré-escolar desta
Relatório de Atividades 2016 USF João Semana,
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FIGURA SEQ
FIGURA \*
ARABIC 6 - SESSÃO DE
PROMOÇÃO DA
SAÚDE
FIGURA SEQ FIGURA \*
ARABIC 5 - DR. EURICO
SILVA
instituição. Construíram-se desenhos com os fatores
promotores de saúde: alimentação, higiene, sono, exercício e
cuidados de saúde. Neste ponto demonstrou-se o que é um
exame físico e fez-se observação da cavidade oral de todas as
crianças para criar confiança nas mesmas. Já se constatou um
maior à vontade destas crianças nas suas consultas na USF. Das
sessões de educação resultou
um folheto informativo entregue a todos os pais
explicando os ensinamentos feitos às crianças,
anexando-se ainda uma informação sobre o açúcar
da autoria do Dr. Pedro Graça, Diretor do Programa
Nacional para a Promoção da Alimentação
Saudável, da DGS.
O plano de educação para a saúde para 2016 contemplava ações sobre
tabagismo para os jovens. O Dr. Eurico Silva reuniu com o Diretor do Agrupamento de
Escolas Ovar Sul, Prof. Nuno Gomes e existem condições para a realização de uma
parceria. Por incapacidade temporal da equipa de saúde, as sessões não se
realizaram em 2016, encontrando-se projetadas para o primeiro semestre de 2017
para o público da Escola Secundária Júlio Dinis.
A equipa da USF João Semana organiza periodicamente encontros informais da
equipa multidisciplinar para convívio da equipa e melhoria do clima organizacional.
Durante o ano de 2016, foram realizados convívios no Carnaval, verão, S. Martinho,
Natal, entre outros.
Conclusão
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A USF João Semana em 2016, teve um ano particularmente difícil, com
limitações de recursos humanos, que exigiu a adoção de metodologias de trabalho em
equipa e um esforço incondicional de cada elemento da equipa para conseguir
assegurar o seu compromisso assistencial.
Este ano, constituiu um ano de mudança para a equipa da USF JS, com a
reorganização dos ficheiros por nove equipas de saúde, ainda se aguardando a
integração de uma secretária clínica. A equipa encontra-se motivada e dedicada na
candidatura da USF ao processo de Acreditação, de forma a assegurar a qualidade dos
serviços prestados e a sua melhoria contínua, controlando e avaliando
sistematicamente o seu desempenho.
A USF JS deve estar preparada para monitorizar o progresso (identificar pontos
fortes e pontos fracos) e rever processos (estabelecer e implementar novos planos de
melhoria).
Devemos, no entanto referir, que se mantêm algumas condicionantes e
dificuldades da equipa, quer em relação aos sistemas de informação de enfermagem
(SClinico), no qual a falta de formação dos profissionais e a constante atualização do
programa, contribuem para falhas e erros de registo e consequentemente para uma
avaliação depreciativa do trabalho efetivamente realizado. Exigindo auditorias internas
aos registos realizados, para tentar colmatar estas dificuldades.
Por outro lado, a equipa procurou neste ano uma monitorização trimestral e
rigorosa dos seus indicadores, situação que foi muito dificultada pelo sistema
informático Microstrategy. O atraso/indisponibilidade dos indicadores foi talvez o
aspeto mais difícil no 1º semestre do ano.
A elaboração, interpretação e análise dos indicadores poderá ser complexa
para quem não tem formação no tema. De uma forma geral, a equipa fez um esforço
para de uma forma autodidata, aprender a interpretar, contabilizar, analisar e
melhorar os indicadores.
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Apesar das dificuldades sentidas, podemos concluir que conseguimos obter uns
resultados excelentes.
Este Relatório de Atividades foi analisado e aprovado em reunião do conselho
geral.
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Bibliografia
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de Ovar. [Em linha]. Ovar: 2016. [Consult. 11 outubro 2016]. Disponível
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· CARTA DE COMPROMISSO USF JOÃO SEMANA (2016).
· INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS (2013). Áreas das freguesias, municípios
e distritos/ilhas da CAOP 2013. Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP),
versão 2013. Direção-Geral do Território.
· INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA (INE) (2012) Censos 2011 Resultados
Definitivos – Região Centro. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística, p.96. ISBN
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