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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86
Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060130 Fone/Fax 3259
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AGRADECIMENTOS
Expressamos nossos agradecimentos a todos os alunos, pais, professores e funcionários que acreditam em nosso Projeto Político Pedagógico, que se reflete nas ações compartilhadas que pretendemos realizar democraticamente, pois entende que, para que nossos educandos sejam construtores da história bem como incluso no processo de ensino e aprendizagem, se faz necessário um trabalho conjunto de toda a comunidade educativa. Dessa forma, terão uma visão do mundo de hoje e do amanhã, exercendo seus plenos direitos e deveres de cidadãos conscientes.
“A finalidade da comunidade não é pensar igual, mas pensar junto.”Robert Dodds
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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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1. Identificação do Estabelecimento.
1.1. O colégio
Colégio Estadual Tomaz Edison de Andrade Vieira Ensino Fundamental e Médio
entrou em funcionamento a partir de 02/01/82, sendo inaugurado oficialmente no dia
26/03/82 pelo Sr. Edson Machado de Souza, Secretário de Estado da Educação e pelo
EXMO.SR. João Paulino Vieira Filho, Prefeito Municipal em exercício, durante a gestão
do Sr. José Richa, então Governador do Estado do Paraná.
De início, a escola recebeu Autorização de Funcionamento de 1ª a 8ª séries do 1º
grau, através da Resolução nº 33/82 de 12/04/82, sendo denominada Escola Tomaz Edison
de Andrade Vieira Ensino de 1º Grau.
O Reconhecimento foi efetivado pela Resolução nº 2091/86 de 06/05/86. O
funcionamento do Préescolar foi definido pela Autorização de Funcionamento pela
Resolução nº 1152/83. A Educação Especial foi autorizada pela Resolução nº 2051/88 de
18/06/88. Em 1994 o colégio implantou o Ensino Médio na modalidade Regular, com
Autorização de Funcionamento pela Resolução nº 4100/94 de 19/08/94 com
Reconhecimento efetivado pela Resolução 1963/03 de 12/08/03. A Sala de Recursos pela
Resolução 383/03. A sala multifuncional reconhecida pela Resolução 8711/11 de
06/01/2011.
1.2. A localização
O Colégio situase na Rua das Tipuanas, número 621, no Conjunto Borba Gato, na
cidade de Maringá, Estado do Paraná. Telefone: (44) 32591415. Email
mgatomazvieira@seed.pr.gov.br
1.3. Dependência Administrativa:
Hoje, compreende 18 (dezoito) salas de aula sendo duas locadas; pavilhão
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administrativo com 05 (cinco) salas (Equipe pedagógica, Direção, Secretaria, Biblioteca e
Mecanografia); Sala dos Professores;, Laboratório de Química, Física e Biologia,
Laboratório de Informática, cozinha, cantina, 03 (três) depósitos, 02 (dois) almoxarifados,
banheiros masculino e feminino para alunos, banheiros masculino e feminino para
funcionários e professores, quadra de esportes coberta, pátio coberto, palco para
apresentações, dependências e vias adequadas a portadores de necessidades especiais.
1.4. NRE.
O colégio é subsidiado pelo Núcleo Regional de Maringá.
1.5. Entidade Mantenedora
Governo do Estado do Paraná.
1.6. Aspectos Históricos / memória da Escola
Durante a existência do Colégio exerceram a Direção Escolar, os seguintes
profissionais:
Rejane Ferreira Rigon (19821983)
Edith Dias de Carvalho (11/08/831987)
Celene dos Santos Souza Taka (1988)
Edith Dias de Carvalho (19891997)
Maria Deis Ferreira Klososki (19982001)
Maria Lucila Dalmas Ferreira (30/01/0208/04/2002)
Percídio Rabelo da Silva (09/04/2002 – 31/12/2005)
Reginaldo Peixoto (01/01/2006 – até os dias de hoje).
O Colégio conta desde o início com os serviços de Pais, Mestres e funcionários
(APMF), sendo registrada em 17/03/1982, sob nº 735 no Livro C, folha 24 da Coordenação
de Assistência ao Educando da SEED.
A partir de 1993, o colégio instituiu o funcionamento do Conselho Escolar, em
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observância à Resolução 2001/91, que regulamenta o Regimento Escolar para os
Estabelecimentos da rede Pública Estadual de Ensino do Paraná. O Conselho Escolar foi
aprovado de acordo com a Resolução nº 1043/93 de 23/03/93 e é composto por:
a) Representantes da Comunidade Escolar;
b) Pais ou Responsáveis;
c) Representantes da sociedade Civil.
Durante a existência desta escola, a mesma passou pelas seguintes denominações:
Escola "Tomaz Edison de Andrade Vieira" Ensino de 1º Grau – 1982;
Escola Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" Ensino de 1º Grau Regular
de 1983 a 1984;
Escola Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" Ensino de 1º Grau Regular
e Supletivo de 1985 a 1986;
Escola Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" Ensino de 1º Grau de 1987
a 1993;
Colégio Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" Ensino de 1º e 2º graus
de 1994 a 1997;
Colégio Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" Ensino Fundamental e
Médio 1998 até os dias de hoje.
1.7. Caracterização da comunidade escolar
Estando o Colégio Estadual “Tomaz Edison de Andrade Vieira” localizado em um
bairro de periferia, atende a comunidade de renda familiar na sua maioria de classe média,
baixa, onde os pais são trabalhadores e muitos alunos permanecem um período no CIACA
e outro na escola. Nestas condições, os pais não dispõem de muito tempo para atenderem
seus filhos no que se refere a aprendizagem e saúde.
A escola, é um espaço de integração, uma rede que tem como preocupação
fundamental, a valorização do conhecimento humano, a qualidade de ensino e que
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estabelece compromissos efetivos e afetivos com seus alunos, professores, funcionários,
direção e pais.
Portanto, para que nossos objetivos sejam concretizados, é necessária a presença
dos pais na escola, que eles se sintam parte integrante e inseridos no processo ensino e
aprendizagem de seus filhos, o qual não ocorre de forma integral. Essa atuação dos pais
ainda é bem rara. A maior parte dos educadores atribui aos pais a origem dos problemas de
disciplina e desinteresse. E apontam como fatores o novo modelo familiar, no qual os
adultos permanecem pouco tempo em casa, não disponibilizando assim tempo para
acompanhar o cotidiano dos filhos.
A escola tem buscado todas as oportunidades de contato com os pais, para passar
informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as
questões pedagógicas, através de reuniões bimestrais para tomarem conhecimento do
rendimento escolar dos filhos, palestras com assuntos variados, como: avaliação, deveres
dos pais para com a vida escolar dos filhos, saúde, qualidade de vida, a importância da
escola para o aluno, sexualidade, gravidez, uso indevido de drogas ilícitas e lícitas e outros,
promove encontros que favorecem a reflexão com relação a assuntos referentes à
valorização da vida e da família, faz exposições dos trabalhos com educandos em sala de
aula e convidaos a visitar (mostra cultural), participar de show de talentos, cantata
natalina, homenagens ao dia das mães e pais.
Para que tal aconteça, pretendemos procurar recursos humanos e materiais com
profissionais do CESUMAR, UEM, UNINGÁ, INSEP, PUC, Pastoral da Comunidade,
Posto de Saúde, grupo da Terceira Idade e outras empresas da comunidade que se
interessem pela melhoria da nossa sociedade, pois colaborando com a organização da
escola, cremos que teremos pais mais comprometidos, interessados, participativos e cientes
de seus direitos e deveres.
Temos recebido aluno de todos os lugares, oriundos de cidades vizinhas, diferentes
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bairros maiores (Parque Itaipu, Jardim Industrial, Jardim Universo), bairros mais novos
(Jardim Iguaçu, Jardim Santa Rosa, Jardim Veredas, Jardim Itália, Jardim São Clemente) e
até mesmo de outros estados e países, portanto nossa clientela é bastante diversa tanto em
sua aprendizagem quanto em sua formação cultural. Compreendemos que as crianças e os
adolescentes que frequentam a escola, são pessoas com ricas experiências e possuidores de
diferentes saberes. Em suas práticas sociais cotidianas, interagem em processos de
comunicação com a cultura e a sociedade, constituindose em sujeitos que se desenvolvem
psicológica, social e intelectualmente na teia discursiva das relações de poder e saber.
Dentro do quadro de nosso alunado, tem ampliado significativamente o número de
alunos dependentes de drogas, bem como destacando também a violência e a desmotivação
pela busca do conhecimento. Embora todo o esforço da escola em proporcionar a estes, o
conhecimento científico, percebese uma grande resistência no que tange a aprendizagem e
a busca ao saber. Nosso trabalho tem sido intenso para minimizar tal situação.
1.8. Condições físicas, materiais e de recursos humanos contemplando aspectos
quantitativos e qualitativos
A área total do terreno onde nosso colégio está construído equivale a 10.800 m2,
sendo 1.980 m2 de construção.
O material de apoio encontrase em bom estado de conservação, porém o prédio
escolar necessita de reparos e trocas urgentes na cobertura, instalação elétrica, ambientes
de sala de aula, cozinha, recapeamento do pátio, construção de mais salas de aula e de mais
uma quadra esportiva coberta. No setor administrativo e na sala da direção já foram
efetivadas melhorias e reformas bem como adequações necessárias para o melhor
atendimento da comunidade escolar.
Foram ouvidos os apelos da direção, por parte do órgão mantenedor que
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viabilizou recursos para a reforma, porém se faz necessário a ampliação destes recursos
para que tais necessidades sejam supridas.
Quanto aos materiais didáticos para uso das atividades físicas e esportivas foram
recebidos recentemente
A escola vem adquirindo materiais de consumo e indispensáveis como: DVD,
canhão projetor, aparelho de TV, data show, computador para o Grêmio Estudantil,
máquina fotográfica digital, entre outros. A escola, juntamente com APMF e comunidade
escolar vêm angariando fundos, por meio de promoções, para comprar esses bens
necessários.
Porém a que se considerar o empenho da instituição mantenedora em melhorar
estes aspectos.
Recebemos dezesseis televisores que foram colocados nas salas para melhorar as
condições de trabalho dos professores e os meios de efetivação de aprendizagem dos
alunos. Além dos computadores do Paraná Digital são mais 20 máquinas para o laboratório
de informática (PROINFO) .
2. Organização da entidade escolar.
2.1. O Colégio oferece à comunidade o Ensino Fundamental (6ª ao 9ª ano), sala de recurso
das séries finais, sala de apoio do 6º ano para as disciplinas de português e matemática,
Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos) e CELEM (Língua Espanhola, Língua Francesa e Língua
Inglesa) – e tem como finalidade garantir a qualidade de ensino e o acesso de todos ao
conhecimento científico, historicamente produzido pelo homem.
O Colégio Estadual Tomaz Edison de Andrade Vieira Ensino Fundamental e
Médio é mantido pelo poder público e administrado pela Secretaria de Estado da
Educação, nos termos da legislação em vigor.
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Por ser uma unidade estadual, fica conferida ao Estado do Paraná sua propriedade,
conforme doação feita pelo município de Maringá e sua manutenção nos recursos mínimos
necessários do seu funcionamento.
2.2. O Estabelecimento de Ensino funciona com 31 turmas, 955 alunos, 70 professores, 07
pedagogos e uma professora readaptada que auxilia a Equipe Pedagógica, 27 funcionários,
01 diretor geral, 02 diretores auxiliares, 12 salas de aula.
2.3. Turno de funcionamento:
Ensino Fundamental – (6º ao 9º ano):
Matutino: 7:30 às 11:55 horas
Vespertino: 13:15 às 17:40 horas
Ensino Médio:
Matutino: 7:30 às 11:55 horas
Noturno: 19:00 às 23:05 horas
Sala multifuncional
Vespertino: 13:15 às 17:15 horas
CELEM (Espanhol):
Matutino: segunda e quarta: 8:00 às 10: 00 horas
Noturno: terça e quinta: 18:30 às 20:10 horas
CELEM (Francês):
Intermediário tarde: 17:40 às 19:20
Noturno: 19:30 às 21:10
CELEM (Inglês):
Tarde: 16:00 às 17:40
EJA (Educação de Jovens e Adultos) Ensino Fundamental e Médio
Noturno: 19:00 as 22:00 horas
2.4. Ambientes pedagógicos
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A escola disponibiliza diferentes programas para atender demandas e necessidades
apresentadas pelos alunos. No período matutino é ofertada 1 sala de Recursos para séries
iniciais.
A Sala de Apoio é ofertada a alunos de 6º ano no período da tarde, contemplando
a disciplina de Português e Matemática, atendendo as defasagens apresentada nas mesmas.
A Sala Multifuncional entrou em funcionamento no período da tarde e atende
alunos de6º ao 9º ano e Ensino Médio.
O Laboratório de Física, Química, Biologia e Ciências constituise em espaço
pedagógico, cujo material estará à disposição dos professores de Química, Física, Biologia
e Ciências e respectivos alunos.
A Biblioteca constituise em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição
de toda Comunidade Escolar, durante o horário de funcionamento deste Estabelecimento.
O Laboratório de Informática constituise em espaço pedagógico, cujos
computadores e equipamentos estão à disposição do corpo docente, alunos e comunidade
escolar.
3. Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino
O estabelecimento tem buscado diferentes meios para proporcionar avanços na
prática pedagógica, de forma a concretizar a sua função social. Vale ressaltar que diferentes
problemas têm adentrado na escola, os chamados “desafios contemporâneos” como
violência e drogadição, que geram indisciplina e a negação pelo conhecimento e
comprometimento com os estudos por parte de muitos alunos.
A forma e a morosidade que os órgãos competentes para auxiliar a escola nos
casos de violência, evasão e drogadição não têm sido suficientes para sanar tais
adversidades, ocasionando dificuldades em cumprir o verdadeiro papel social da escola.
A ausência e o não comparecimento por parte dos pais tem angustiado não só
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professores, como Equipe Pedagógica e a Direção da Escola.
A Escola tem buscado proporcionar um assessoramento pedagógico aos docentes
de forma a suprir as angústias e desafios. Tem proporcionado momentos para estudos,
reuniões e reflexões sobre situações necessárias, apesar em não ter espaço no calendário
escolar.
Quanto aos índices de aproveitamento, nossa meta tem avançado de acordo com
os resultados obtidos na Prova Brasil, ENEM e Olimpíadas. Os resultados têm sido
favoráveis, porém continuamos em busca de superar as lacunas e fracassos ainda presentes.
De acordo com o Regimento Escolar do colégio, são feitos acordos pedagógicos
entre os profissionais da educação, corpo docente e discente, onde todos têm seus direitos e
deveres garantidos, porém, a indisciplina é destacada como um dos maiores problemas no
momento, gerando conflitos por parte dos discentes, o qual reflete na aprendizagem e no
desgaste emocional dos profissionais, ocasionando afastamentos por atestados e licenças
médicas. Devido à falta de um “professor volante”, são encontradas muitas dificuldades em
reorganizar a continuidade dos trabalhos com excelência, já que na Equipe Pedagógica não
dispomos de um número de profissionais suficientes que possa suprir este tipo de
necessidade.
4. Princípios Norteadores da Educação
4.1. Concepções
Ao elaborar um Projeto Político Pedagógico PPP fazse necessário verificar qual
é o objetivo da educação, ou seja, qual é o sentido que ela deverá seguir diante da realidade
social, em resposta às contradições existentes.
Há que se assimilar que as relações que ocorrem no sistema em que vivemos
(capitalismo) são caracterizadas pela dominação do homem sobre o homem, que por sua
vez, passa pela dimensão econômica. Esta característica fica bem definida na escola que
segue os preceitos eternizados por Adam Smith.
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A compreensão da maior parte das pessoas, diz Adam Smith, se forma necessariamente através de suas ocupações ordinárias. Um homem que despende toda sua vida na execução de algumas operações simples... não tem oportunidade de exercitar sua inteligência... Geralmente ele se torna estúpido e ignorante quando se pode tornar uma criatura humana. Depois de descrever a imbecilidade do trabalhador parcial, prossegue Smith: A uniformidade de sua vida estacionária corrompe naturalmente seu âmbito... Destrói mesmo a energia de seu corpo e tornao incapaz de empregar suas forças com vigor e perseverança em qualquer outra tarefa que não seja aquela para que foi adestrado. Assim, sua habilidade em seu ofício particular parece adquirida com o sacrifício de suas virtudes intelectuais, sociais e guerreiras. E em toda sociedade desenvolvida e civilizada, esta é a condição a que ficam necessariamente reduzidos os pobres que trabalham, isto é, a grande massa do povo”. Para evitar a degeneração completa do povo em geral, oriunda da divisão do trabalho, recomenda A. Smith o ensino popular pelo Estado, embora em doses prudentemente homeopáticas (MARX e ENGELS, 1992, p.23).
Para compreendermos o que isso significa é necessário buscar na história como
surgiu a escola pública. Um ponto que podemos ressaltar é que Smith descreve muito bem
o que ocorre com o povo sobre a égide da Revolução Industrial. Ela trouxe o advento da
divisão social do trabalho ou a separação da sociedade em duas classes distintas, opostas
entre si: a classe intelectual e a classe que opera. Considerandose que trabalho é a relação
do homem com a natureza, a condição de divisão de classe permite que haja domínio de
uma classe sobre a outra, pois enquanto uma detém os meios de produção (natureza,
propriedade privada), a outra classe passa a se desenvolver enquanto força produtiva de
trabalho. Em outras palavras é quando esta deixa de tomar parte das decisões sobre as
necessidades de subsistência dos homens e se transforma em simples instrumento de
acumulação de capital (trabalhador produtivo).
Com a industrialização o homem da classe dominada passou a não mais dominar
todo o processo de produção de sua subsistência, perdeu todo o prazer e satisfação no
trabalho, converteuse em um objeto estranho, desumano e alienado, tornouse objeto de
lucubração, de realizações imediatas e limitadas. O homem sem criatividade, planejamento
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e organização, embruteceuse no sistema econômico.
A degradação moral ocasionada pela exploração capitalista do trabalho das
mulheres e das crianças foi descrita por vários autores que viveram durante a revolução
industrial. “A obliteração [anulação] intelectual dos adolescentes, artificialmente produzida
com a transformação deles em simples máquinas de fabricar mais valia, é bem diversa
daquela ignorância natural em que o espírito, embora sem cultura não perde sua capacidade
de desenvolvimento, sua fertilidade natural”. (MARX, 1996, p.61). Assim, esta revolução
houve o êxodo rural de famílias inteiras que buscavam nas fábricas trabalho. Ali eram
empregadas crianças em uma jornada de trabalho de até 20 horas/dia, para atender as
necessidades da classe dominante. Neste período também houve a luta da classe
trabalhadora para legalizar a proibição do trabalho infantil, diminuir a jornada de trabalho e
de criar a escola pública. A escola pública surgiu por esforço da classe trabalhadora em
acolher seus filhos, mas isso aconteceu parcialmente, haja vista que a escola pública
daquela época foi permitida com o ensino em “dose homeopática”.
É claro que a revolução industrial também oportunizou um desenvolvimento
tecnológico extraordinário, contudo, exatamente por sua condição de classe dominada, os
efeitos são devastadores. Primeiramente esta classe passa a não ter acesso a toda
potencialidade tecnológica gerada pelo próprio homem, depois ela não se percebe que sua
força de trabalho atende aos interesses econômicos da outra classe (é unilateral), por fim
não se reconhece enquanto classe dominada. A falta de cultura (conhecimento científico,
arte e filosófico), por sua vez, ocasionada pela longa jornada de trabalho (condição de
subsistência da classe dominada) esconde que aqueles que não são detentores da natureza
ou dos meios de produção da subsistência humana, não se enquadram nos limites da classe
dominante.
Até aqui vimos que história que os homens vêm produzindo permite que os
modos de produção determinem as relações entre os homens e esta, por sua vez, é de
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dominação do homem sobre o homem e recebe o nome de sistema capitalista, pois está
embasada em um modelo econômico.
A partir daí até os dias atuais a educação da sociedade não somente a educação
escolar passou ser fragmentada e unilateral e a divisão social do trabalho ficou evidenciada
no dia a dia escolar. São inúmeros os incômodos oriundos das condições de trabalho, e
estas se tornam contraditórias na efetivação de um currículo preocupado com do ser
humano, do homem livre. Por muito tempo ficaram evidenciados a elaboração de
diretrizes, de planos de unidades, de propostas curriculares entre outros por um grupo de
pessoas não pertencentes à escola ou até mesmo à educação formal. Outra constatação da
pobre proporção entre o tempo de planejamento (falta de espaço para reunião por área de
conhecimento ou por turma e no quase inexistente tempo para estudos do docente) dentro
de sua carga horária com relação os 800 horas e 200 dias letivos exigidos por lei. O
concreto empobrecimento educacional da escola pública, infelizmente, também resvala no
número excessivo de alunos por turma. Ainda há a incoerência e o descaso nas gestões
governamentais e administrativas em suas políticas educacionais, que acarretam a
desvalorização profissional, educacional e de infraestrutura, além da falta de
comprometimento com a família e os educandos. Estes fatos entre outros engrossam o
número de professores com atestado médico, dia após dia.
Diante do exposto não há como ignorar que o sistema capitalista exige da escola a
capacitação para o mercado de trabalho. Obstantes, entendemos que cabe à escola dar
significado a esta realidade e assim, conscientizar o educando sobre a sua participação
singular enquanto sujeitos históricos.
Deste modo, a intenção da ação pedagógica passa, necessariamente, pelo resgate
dos sentidos, pensamentos e atitudes reduzidos e embrutecidos pelo processo de alienação,
por sua vez, são provocados pelo capitalismo (modo de produção) e que induz o homem à
dimensão do ter (PARANÁ, 2008). A escola que pretendemos vai além das doses
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homeopáticas de Smith, da adaptação da gestão empresarial à escola ou da preparação dos
alunos ao mercado de trabalho. A educação escolar quer contextualizar a forma como a
sociedade é organizada, cultuando e reproduzindo estas relações de trabalho.
Por meio do trabalho houve um salto qualitativo na existência humana,
consequentemente do patrimônio histórico cultural. O trabalho é tomado como fundante do
ser social; ele é o próprio início da história e da cultura. Entendemos que a cultura advém
com a formação do ser social [homem], ou seja, o homem passou a ser social por meio do
trabalho e que possibilitou criar conceitos e princípios para gerar a sua ação. Este salto foi
concomitante com a constituição da materialidade humana, portanto, o que constitui a
cultura é o que fazemos e deixamos acontecer, conscientes ou não dos efeitos de nossas
atitudes em nossa classe (PARANÁ, 2006; PARANÁ, 2008).
A partir do trabalho o homem se organiza socialmente, faz história, cria cultura e
se educa dentro e fora da escola.
Segundo Saviani (2005, p. 13) a ação educativa é o ato de produzir intencional e
diretamente, em cada indivíduo único, a humanidade que é produto da história, e
coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito à
identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da
espécie humana para que eles se tornem humanos e concomitantemente, à descoberta das
formas mais adequadas para atingir esse objetivo. [grifo nosso]
Tratase da mediação do ensinoaprendizagem por meio de uma concepção de
mundo que contemple a noção de totalidade da realidade e que possam produzir diferentes
possibilidades e atitudes dentro das especificidades filosóficas e científicas. Queremos um
lugar de socialização e apropriação dos conhecimentos de forma crítica frente às
contradições sociais, políticas, culturais e econômicas que estão presentes nas estruturas da
sociedade contemporânea.
Este PPP se encaminha para o sentido da concepção sugerida pela Pedagogia
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HistóricoCrítica, a qual permite como objetivo desenvolver um sujeito crítico rumo à
emancipação humana plena.
Conceber a função social da escola pública pressupõe, nesse sentido, conceber o
fortalecimento do Estado no provimento dos direitos constitucionais, de políticas públicas
voltadas a atender as necessidades históricas dos sujeitos excluídos, e/ou discriminados
pela lógica neoliberal, padronizada e reproduzida na história da educação brasileira. Trata
se de ir para além de uma política que só incluiu os incluídos e conceber uma educação
pela qual, a partir do conhecimento, seja possível compreender a sociedade e suas
contradições e, a partir disso, mobilizar esforços para conquistas sociais, políticas e
culturais.
Tratase de proporcionar na formação de crianças, jovens e adultos, por meio da
dimensão pedagógica da escola, a apropriação de conhecimento que em sua maioria não
são adquiridos em casa, em uma comunidade ou em seus locais de trabalho.
Para Vygotsky (1995), a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma
relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal. O conhecimento é,
portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito que aprende, o sujeito que ensina e o
objeto do conhecimento. Os processos de produção do conhecimento permitem ao aluno
sair do papel de passividade e fazer parte dessa relação, através do desenvolvimento de
suas funções psicológicas superiores, entre elas, a linguagem.
O conhecimento empírico e espontâneo deve ser considerado como ponto de
partida para o trabalho pedagógico. É de responsabilidade da escola não permitir que o
aluno permaneça no mesmo nível (compreensão e visão de mundo) de quando iniciou o
processo de aprendizagem, pois a sua prática social precisa ser compreendida e reelaborada
pela via do conhecimento real, transcender aquilo que se apresenta como senso comum,
desmistificando formas já arraigadas de entendimento.
Ao professor enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico cabe
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o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos adequados possíveis para
viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. Assim como os professores os
alunos da escola pública são sujeitos pertencentes à classe dos trabalhadores. A estes, cabe
o esforço teóricoprático dessa apropriação mesmo que mediante a mediação de uma
prática pedagógica que construa a significação da escola pública. Tratase de articular as
experiências do aluno e do professor, bem como os procedimentos e recursos materiais
utilizados no processo de ensinoaprendizagem com conhecimento científico e filosófico
para se obter a noção de totalidade.
4.2. Filosofia da Escola
Vivemos hoje um momento histórico, onde os progressos científicos e
tecnológicos definem novas exigências para o homem. O mundo contemporâneo se mostra
num processo acelerado de mudanças em todos os setores da economia, que exigem do
homem novas posturas que atendam os desafios, não cabendo mais às ações
individualizadas e limitadas rigidamente por um conhecimento específico.
Mediante as exigências da sociedade, são apontados novos objetivos para a
escola, para as pessoas que atuam nela e, consequentemente para a formação do educando.
A escola passa a ser formadora do homem enquanto sujeito histórico, não
podemos ignorar que a sociedade capitalista exige a capacitação para o mercado de
trabalho, portanto cabe a escola dar significado a esta realidade conscientizando o aluno
sobre sua participação singular em um único objetivo comum.
Nesta perspectiva, o trabalho é aquilo que humaniza e possibilita o
desenvolvimento da cultura (literária, filosófica e artística). Portanto, estamos apresentando
o nosso Projeto Político Pedagógico, a ser desenvolvido dentro de uma visão da concepção
materialista histórica, cujo objetivo é possibilitar a formação do sujeito para o mundo do
trabalho tendo o trabalho como princípio educativo, ou seja, sua emancipação humana
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plena.
A concepção da Educação como uma instância social redentora da sociedade é
vista, segundo Luckesi (1994, p. 38), como “integrando harmonicamente os indivíduos no
todo social já existe”. De acordo com tal conceito, a Educação tem poder de redimir a
sociedade, investindo esforças nas novas gerações, formando mentes e dirigindo ações dos
educandos. Essa concepção entende que a Educação é a instância que atua sobre a
sociedade corrigindo desvios. Assim sendo, há necessidade de que a escola deixe de
intencionar a mera repetição de um conhecimento prédeterminado e assuma o seu real
papel de transformadora dentro de uma linha histórica que é fruto concreto do sujeito,
viabilizando, desta forma, a construção do conhecimento em sua totalidade. Oportunizando
o aprimoramento das relações do homem com o mundo e suas contradições, propiciando
ao sujeito uma ação coletiva emancipatória.
A importância da educação no desenvolvimento da sociedade tem se ampliado
neste novo milênio e cada vez mais se faz necessário uma escola voltada para a formação
de um sujeito crítico e autônomo com uma visão da totalidade, capaz de enfrentar os
desafios no seu cotidiano, de criar soluções para os problemas que surgirem, que seja
dinâmico e sobretudo buscar, selecionar, compreender e julgar as informações a que tem
acesso diariamente.
Tendo por base a instrução nº 008/2011 SUED/SEED, que implanta o Ensino
Fundamental de nove anos; a Lei Federal nº 7/2010 – CNE/CEB, que fixa as Diretrizes
Curriculares Nacional para o Ensino Fundamental de nove anos; a Deliberação nº 03/2006
– CEE/CEB; o Parecer nº 407/2011 – CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto
à implantação do 6º ao 9º ano, que se faz necessário a reelaboração do Projeto Político
Pedagógico.
Através do envolvimento de toda Equipe Pedagógica, Direção, Professores e
Funcionários, buscase assegurar o pleno desenvolvimento do educando em seus aspectos:
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físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo tendo em vista alcançar os objetivos do
Ensino Fundamental de nove anos ampliando as possibilidades de aprendizagem.
É importante, nesse contexto considerar o brincar, vivenciar a infância e os
cuidados com os alunos. Acreditamos que o PPP deve contemplar o seu objetivo mais
importante: educar, promovendo a produção de conhecimento e a formação de pessoas
íntegras e integradas à sociedade por meio da participação cidadã de forma autônoma e
crítica.
Se a criança participar desde o início desta organização, terá oportunidade de
desenvolver o sentimento de pertencimento ao grupo e de responsabilidade de decisões
tomadas.
A infância é entendida por um lado, como categoria social e como categoria da história humana, englobando aspectos que afetam também o que temos chamado de adolescência ou juventude. Por outro lado, a infância é entendida como período da história de cada um, que se entende na nossa sociedade do nascimento a té aproximadamente 10 anos de idade. (Kramer)
Dessa forma, nosso colégio buscará antes de tudo, garantir aos alunos o acesso e a
permanência na escola e um ensino diversificado, que lhes permitam serem capazes de
enfrentar, com competência, as exigências e contradições da sociedade. Procuraremos
educar nossos alunos como seres sociais, inseridos numa comunidade, promovendo sua
orientação, simultaneamente, para a compreensão e o compromisso de um
desenvolvimento escolar, social e produtivo.
Oportunizaremos espaços coletivos de aperfeiçoamento dos educadores
possibilitando o encontro sistemático para discussão e reflexão sobre a apropriação de
conhecimentos, sobre os problemas do cotidiano e troca de experiências. Também
buscaremos garantir aos professores e funcionários espaços para encontros que
possibilitem o resgate da autoestima, de integração, socialização, espírito de
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cooperativismo, solidariedade, coletividade, caracterizando a importância do seu trabalho.
Entretanto, para tal realização não basta a boa vontade de direção e professores, há que se
buscar também, a sensibilização dos órgãos dirigentes da educação no Estado, no sentido
de promover alterações na carga horária atribuída ao professor, concedendolhe um maior
número de horasatividade, de forma que este tenha condições de participar de forma ativa
deste processo de reconstrução da prática pedagógica. Fazse ainda necessária, uma gestão
democrática, com autonomia, para que se possibilite aos professores e funcionários, a
participação em cursos de capacitação de aperfeiçoamento, promovidos pela SEED e
outros órgãos.
O olhar para essas novas alternativas precisam estar atento aos discursos e às
práticas para evitar que a perspectiva técnica continue colocando em segundo plano a
perspectiva ética. Temos que entender que nossa realidade está passando por muitas
mudanças, as transformações são rápidas e que a escola está inserida na complexidade
deste mundo social e histórico, articulando processos de subjetivação na circularidade das
relações de saber e poder. Essas relações são constituídas de elementos culturais, éticos,
políticos e ideológicos que produzem um conhecimento legítimo determinante com base no
qual são construídos os códigos normativos, as leis e as organizações que conduzem e
orientam a vida social.
Por fim acreditamos um projeto flexível. Frente à importância que tem à
comunidade escolar, este projeto vem sendo construído com modestos momentos de
reflexão coletiva sobre o concreto escolar. Assim, em todos os momentos aqui expostos
estará disposto pelos marcos situacionais, conceituais e operacionais, numa tentativa de
facilitar a reflexão coletiva.
4.3. Princípios DidáticoPedagógicos
A gestão democrática da educação tornase uma das estratégias para superar o
autoritarismo, o individualismo e as desigualdades que têm caracterizadas as diferentes
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ações e políticas governamentais e empresariais.
A criação de órgãos coletivos de decisão, conselho Escolar e/ou colegiados são
feitos através do envolvimento da população em geral e profissionais da educação
(professores e funcionários das escolas), embasados legalmente em estatuto
disponibilizado pela SEED, tendo como objetivo tomar decisões nas questões
educacionais. As relações com a comunidade escolar redimensionam a gestão democrática,
organizando coletivamente formas de enfrentamento aos crescentes desafios
contemporâneos próprios do exercício da cidadania.
É nesta perspectiva política que se reconfigura o perfil do Diretor de Escola. É
através do diálogo com os órgãos colegiados e a categoria dos profissionais da educação e
no aprofundamento de vínculos entre poder, escola, recurso público, escolarização básica
de qualidade e afirmação dos direitos sociais do ser humano, que se explicita o perfil
profissional do Diretor que se identifica com o ideal político de uma sociedade justa,
solidária e democrática.
Equipe de Direção é o órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares
no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais deste Estabelecimento de
Ensino, definidos no Projeto de Implantação. Ela é composta por Diretor e DiretorAuxiliar
designados em ato próprio pela Secretaria de Estado da Educação, após apuração da
eleição.
A Direção Auxiliar é o órgão que se responsabilizará pelo comando e
assessoramento e autoridade das atividades técnicoadministrativas em cada turno de
funcionamento do Estabelecimento, zelando pela manutenção de um bom nível de
organização que permita o controle imediato das ocorrências. A Direção Auxiliar estará
subordinada à Direção e a substitui em suas faltas ou impedimentos.
A perspectiva de uma escola pública capaz de efetivar o real sentido da gestão
democrática leva também a preocupação do entendimento do papel do currículo como fator
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proporcionador da redução das desigualdades sociais, como a expressão das concepções
(de homem, de mundo, de ensinoaprendizagem, de método e de educação), dos anseios
sobre a escola, da sua função social, das práticas pedagógicas e das relações nelas
estabelecidas, ocasionando como consequência o recorte intencional de conteúdos, saberes
e conhecimentos. Para tanto, pretendese a articulação das propostas educacionais com as
questões econômicas, sociais, políticas e culturais da sociedade, assegurando assim a, estes
“sujeitos da educação básica” a qualidade da educação que lhe é de direito , dando à estes a
opção por um currículo que trabalha com a totalidade de conhecimentos historicamente
produzidos pela humanidade.
Pessoas com maior nível de escolaridade, normalmente estão melhores
preparadas para o trabalho, consequentemente produzem mais, economizam mais,
desperdiçam menos, se alimentam melhor, têm menos problemas de saúde, ganham mais,
consomem mais e provocam menos problemas sociais, considerando que o conhecimento
os leva a autonomia e a capacidade de busca da resolução de situações reais que fazem
parte da realidade dos mesmos.
Saviani (1989), afirma que o trabalho pode ser considerado como princípio
educativo em três sentidos diversos, mas articulados entre si. Num primeiro sentido, o
trabalho é princípio educativo na medida em que determina, pelo grau de desenvolvimento
social atingido historicamente, o modo de ser da educação em seu conjunto. Nesse sentido,
aos modos de produção correspondem modos distintos de educar com uma correspondente
forma dominante de educação. E um segundo sentido, o trabalho é princípio educativo na
medida em que coloca exigências específicas que o processo educativo deve preencher, em
vista da participação direta dos membros da sociedade no trabalho socialmente produtivo.
Finalmente, o trabalho é princípio educativo num terceiro sentido à medida que determina
a educação como uma modalidade específica e diferenciada de trabalho: o trabalho
pedagógico. Assim a educação está ontologicamente ligada ao processo de trabalho. O
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homem aprende a produzir sua existência produzindoa e, ao fazêlo, o homem produz
conhecimento. A partir desta premissa, os espaços escolares constituemse no local em que
os homens têm acesso ao conhecimento socialmente produzido e que está diretamente
ligado a produção da existência humana. O trabalho, então, é o princípio que orienta os
processos educacionais.
O trabalho como princípio educativo conforma mais do que uma pedagogia. Traz
uma dimensão filosófica e éticopolítica. Filosófica porque supões uma concepção de
homem, trabalho e educação orgânica, em que estas categorias encontramse articuladas
entre si. O homem é concebido como ser do trabalho e que, ao trabalhar, cria necessidades
educacionais. Éticopolítica porque o trabalho, como dimensão ontológica da existência
humana, é uma necessidade fundamental e universal.
Desta forma, a escola se constitui no mecanismo por meio do qual os integrantes
da sociedade se apropriam daqueles elementos instrumentais para a sua inserção efetiva na
própria sociedade. A escola elementar, por exemplo, objetiva fazer com que os alunos
aprendam requisitos básicos da linguagem e das ciências naturais e sociais para a
compreensão do mundo em que vivem e inclusive para entender a própria incorporação
pelo trabalho dos conhecimentos científicos no âmbito da vida e da sociedade. Para tanto, o
trabalho pedagógico no contexto escolar deve pautarse no compromisso de proporcionar
aos alunos o acesso ao conhecimento científico elaborado, afim de leválos para além do
senso comum.
Vivemos hoje num momento histórico onde os avanços científicos e tecnológicos
definem novas posturas e necessidades para o homem e consequentemente para o contexto
escolar. A tecnologia tem se expandido num processo acelerado provocando mudanças em
todos os setores da sociedade. A escola não pode estar desvinculada a este processo.
Nossas mais sólidas compreensões teóricas são recolocadas em discussões que nos
impulsionam na busca de possíveis respostas que possam elucidar, construir caminhos com
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o objetivo de identificarmos elementos novos que permitam esclarecer essa dinâmica, não
desvinculandoos do pensamento curricular, pedagógico e das práticas educacionais.
A escola necessita, neste cenário, construir novas estratégias pedagógicas
elaboradas sob a influência do uso de novos recursos tecnológicos (computadores, TV
pendrive, laboratório de ciências, multimídias, jogos, materiais didáticos, e paradidáticos),
resultando em práticas que promovam o currículo nos seus diferentes campos dentro do
sistema educacional.
Confere à escola, portanto, considerar como princípio pedagógico fundamental a
concretização da sua real função social, dando primazia a relação ensinoaprendizagem na
qual estão implícitos os objetivos, conteúdos, métodos e formas de organização do ensino e
do conhecimento.
Entendemos a prática pedagógica como uma ação reflexiva que tem como
característica principal o não rompimento da unidade entre a teoria e a prática, propiciando
um caráter criador à prática social que define e orienta a ação pedagógica; para que a
aprendizagem se efetive, é destacada a importância de metodologias de ensino, capazes de
oferecer aos alunos diferentes situações de aprendizagens. Então, permeamos para que as
aulas contemplem diferentes momentos: reflexão, sensibilização, produção, avaliação e
retomada. Cabe lembrar que cada momento deve contemplar diferentes estratégias,
diferentes procedimentos metodológicos e instrumentos para que os objetivos sejam
alcançados.
O processo de ensino e aprendizagem deve acontecer numa relação tal que a
teoria e a prática, aconteçam na totalidade, e o professor em sua prática pedagógica
considere a perspectiva reflexiva e crítica, sem descuidar ou desconsiderar os saberes
socialmente construídos pelos alunos, estes como sujeitos históricos e participantes do
processo. Concordando com a abordagem feita por Gasparin o qual deixa explícito que:
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Professores e alunos são coautores do processo ensinoaprendizagem. Juntos devem descobrir a que servem os conteúdos científicoculturais propostos pela escola. Nesta perspectiva, o novo indicador da aprendizagem escolar consistirá na demonstração do domínio teórico do conteúdo e no seu uso pelo aluno, em função das necessidades sociais a que deve responder. Esse procedimento implica um novo posicionamento, uma nova atitude do professor e dos alunos em relação ao conteúdo e à sociedade: o conhecimento escolar passa a ser teóricoprático. Implica que seja apropriado teoricamente como um elemento fundamental na compreensão e na transformação da sociedade.Essa nova postura implica trabalhar os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano. Isso possibilita evidenciar aos alunos que os conteúdos são sempre uma produção histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada modo de produção. Consequentemente, os conteúdos reúnem dimensões conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais, educacionais que devem ser explícitas e aprendidas no processo ensino aprendizagem.Este fazer pedagógico é uma forma que permite compreender os conhecimentos em suas múltiplas faces dentro do todo social. Cada conteúdo é percebido não de forma linear, mas em suas contradições, em suas ligações com outros conteúdos da mesma disciplina ou de outras disciplinas. Assim, cada parte, cada fragmento do conhecimento só adquire seu sentido pleno à medida que se insere no todo maior de forma adequada. (GASPARIN, p. 2,3. 2003)
Contudo, para garantir aprendizagens significativas, como já foi mencionado, o
professor precisa considerar a experiência prévia do aluno em relação ao conteúdo em
questão. As aulas devem ser planejadas, levando em consideração os objetivos, os
conteúdos e as potencialidades.
É fundamental que o professor tenha conhecimento e esteja disposto a aprender
sempre, não tendo medo de experimentar e errar enquanto aprende; que desenvolva sua
capacidade reflexiva, autônoma e cooperativa para realizar mudanças significativas e
condizentes com as necessidades atuais, para poder utilizálo como instrumento e
incrementar as situações de aprendizagem na escola.
Assim, podese dizer que não basta ao professor somente dominar os conteúdos que deve
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ensinar a seus alunos; fazse necessário que ele saiba como fazer a transposição didática,
que seria a passagem do saber ensinado ao saber científico. Sendo assim, podese dizer que
a teoria é insuficiente para orientar a prática docente, pois o professor não somente aplica
os conhecimentos adquiridos, como também age e toma decisões de acordo com os
desafios e conflitos que vão surgindo no cotidiano de salas de aula. Tratase de reflexões
que darão possibilidades ao professor de integrar conhecimentos teóricos, técnicos e
práticos.
O professor precisa então, ter clareza de que existe uma diversidade de alunos e
que é preciso uma reflexão sobre a educação e processos de ensinoaprendizagem neste
contexto. No que tange aos processos avaliativos, aconteceram avanços, resultado de
estudos, pesquisas e debates envolvendo corpo docente, profissionais da sociedade, dando a
este tema o seguinte entendimento e procedimento:
A avaliação é um meio que possibilita a reflexão contínua sobre o aproveitamento
dos conteúdos, prática, criação de novos instrumentos de trabalho e retomada de aspectos
que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
ensino e aprendizagem.
Isto significa dizer que é através da avaliação que é possível verificar, averiguar os
resultados em sua prática, no processo de ensino aprendizagem, ou seja, se as intenções
foram alcançadas.
Toda avaliação é intrínseca a uma intencionalidade (causalidadeefeito). É o diagnóstico, se
há aproximação da intenção, finalidade ou objetivo pretendido. Para isso há que se levar em
conta a estreita relação entre o objetivo da área de conhecimento e da educação propostos
anteriormente.
Isto significa dizer que é através da avaliação que é possível diagnosticar os resultados em
sua prática, no processo de ensino aprendizagem, ou seja, se as intenções foram alcançadas.
E se não foram alcançadas, comparar o quanto se aproximou ou distanciou da
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intencionalidade pretendida para que medidas sejam tomadas.
A avaliação é um meio que possibilita o diagnóstico sobre o aproveitamento dos conteúdos,
da prática, da criação de novos instrumentos de trabalho e da retomada de aspectos que
devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados ou possíveis para o
processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação é uma forma constante de apreciação do processo de ensino aprendizagem, que
permite uma reorganização de acordo com as dificuldades de compreensão do aluno e,
consequentemente, do professor. São os condicionantes do ensino aprendizagem que
devem pautar a avaliação na escola.
Sendo assim, “A avaliação se faz continuamente, alimentando permanentemente as
decisões e ações orientadas para a correção dos rumos dos problemas detectados” (PARO,
2001, p.35).
Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque ensinar é o ato de
“produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens“ (SAVIANI,1995, p17).
Este processo se concretiza quando o indivíduo se apropria dos elementos culturais
necessários de cada área de conhecimento, com o sentido proposto no objetivo da educação
deste PPP, para a sua formação enquanto homem. Como vimos anteriormente este PPP se
encaminha para o sentido da concepção sugerida pela Pedagogia HistóricoCrítica, a qual
permite como objetivo a formação de um sujeito crítico e atuante, rumo à emancipação
humana plena.
Ser crítico é analisar as contradições da sociedade vigente (da realidade) mediante
argumentos científicos para diagnosticar a possibilidade de atuação sobre os determinantes
das relações sociais (trabalho), a favor da classe que pertença, pois todos somos sujeitos
históricos. Deste modo, o aluno crítico deverá se apropriar de conhecimentos específicos
de cada área, relacionandoos com as dimensões culturais, sociais, políticas, históricas e
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econômicas em busca da noção de totalidade.
A aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal. O conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito que aprende o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Os processos de produção do conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel de passividade e fazer parte dessa relação, através do desenvolvimento de suas funções psicológicas superiores, entre elas a linguagem. Paraná (2010, p.9)
Para que a aprendizagem seja efetivamente contemplada, o professor deverá aplicar
diferentes instrumentos de avaliação, tanto de maneira formal quanto de maneira informal,
segundo Gasparin (1995). Em ambos os tipos, dois elementos básicos deverão ser levados
em conta e devem ser pré estabelecidos junto aos alunos de acordo com os conteúdos e os
objetivos a serem alcançados: os instrumentos e os critérios.
Na avaliação informal, o aluno escolhe a forma de expressão através do qual se sinta mais
seguro para manifestar seu nível de aprendizagem. Na avaliação formal, o professor propõe
diferenciados instrumentos na forma de: atividade de leitura (compreensiva de textos);
pesquisa (bibliográfica ou campo); produção de texto (relatório, scout, informe, registro,
mapa conceituais, portfólios); apresentação oral (palestras, seminários, debates e
argumentos); experimentos (resolução de problemas, laboratoriais, corporais); expressões
(artísticas, corporais, audiovisuais); questões (discursivas, objetivas, resolução de
exercícios, alternativas, lacuna, simulados); trabalho em grupo ou individuais ou ainda,
qualquer outra forma que o professor julgar necessário para a apropriação do conhecimento
científico por parte do aluno.
O acompanhamento do ensinoaprendizagem também deve ser realizado a partir da
definição dos critérios de cada disciplina, os quais expressam a intencionalidade da
organização do trabalho pedagógico. Eles devem ser préestabelecidos junto aos alunos, em
relação aos objetivos da área de conhecimento e aos objetivos da educação desta escola.
Por força da lei dos instrumentos e critérios avaliativos resultam as notas. A avaliação
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deverá acontecer durante o transcorrer de todas as atividades propostas a fim de
proporcionar a discussão sobre o que se ensinou e o que se aprendeu. Desta forma,
conforme a Legislação vigenteDEL07/99, as avaliações são consideradas diagnóstica,
somativa, processual, qualitativa e formativa. Dentro das limitações e possibilidades de
tempo e espaço de reuniões, os professores procurarão estabelecer uma relação
interdisciplinar.
Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento da capacidade do aluno,
que se expressam pela qualidade das relações que estabelecem e pela profundidade dos
saberes constituídos, encontra na avaliação uma referência à análise de seus propósitos.
Assim podemos afirmar que a avaliação é uma prática intrínseca ao processo de ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo
aluno, constituindose num processo contínuo e cumulativo, dando relevância a atividade
crítica utilizandose de instrumentos diversificados.
Diante do exposto, propomos esclarecer sobre o processo de avaliação adotado pela
instituição, por meio de reuniões bimestrais com a equipe técnica pedagógica, com
professores, pais, alunos e funcionários; reunião no primeiro bimestre com a comunidade
escolar; reunião com o Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, representantes dos
pais, alunos, professores e comunidade; realização de avaliações com a comunidade
escolar, através de registro, com o objetivo de melhoria, levantando os pontos positivos,
negativos e sugestões; reuniões por área de conhecimento e por turma buscando uma
relação interdisciplinar; que o Plano de Trabalho Docente utilizado pelo professor
contemple uma metodologia que explicite ao aluno as práticas avaliativas, assim como o
sentido dado no processo ensinoaprendizagem.
Todos os processos avaliativos deverão utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do desenvolvimento do aluno e proporcionem dados que permitam uma
análise sobre a ação pedagógica, contribuindo assim para que a escola possa reorganizar
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conteúdos, instrumentos e métodos de ensino e promover o sucesso no processo de ensino
e aprendizagem.
Nada mais democrático do que ensinar com o compromisso com uma aprendizagem por parte de todos os alunos. Contudo, a forma, o tempo e o entorno pelo qual se aprende, por parte dos sujeitos, são diferentes e isso deve ser considerado. Não se trata de negligenciar o que deve ser ensinado em nome das dificuldades do sujeito, contudo modificar as formas de mediar para que ele de fato aprenda. Há, também, a preocupação desta instituição com o atendimento a diversidade social, econômica e cultural existente, de forma indistinta para que haja a inclusão de todos os indivíduos. Pois, o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos.
(PARANÁ, 2005,p.9).
Para tal, a instituição segue aos critérios propostos no Conselho de Classe que, por sua vez,
são referendados pelo Conselho Escolar e expressos no Regimento Escolar. Tanto ao ensino
médio como no fundamental séries finais, conforme a Deliberação nº 007/99 (Paraná,
1999): avaliação bimestral terá a pontuação de 0,0 a 10,0 pontos, com média exigida para
aprovação de 6,0 pontos.
Ao Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas, a média final se dará através do
resultado da soma do primeiro com o segundo bimestre dividido por dois. Já no ensino
fundamental final, o resultado final é a soma dos quatro bimestres divididos por quatro.
Também realizamos acompanhamento do processo ensinoaprendizagem por meio de
gráficos bimestrais para visualizar o desempenho de nossos alunos e assim traçar medidas
de intervenção. O registro de notas é feita em boletim, para os ensinos médio e
fundamental final.
A nota deveria, em tese, expressar esses critérios, pelos quais a avaliação é processual e
não pontual, ou seja, a avaliação processual tem, antes de tudo, o objetivo de diagnosticar o
que se aprendeu ou não para, enfim, proceder a retomada dos conteúdos, a recuperação de
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estudos e, consequentemente, a reavaliação. As notas não são o fim último. O fim é a
aprendizagem. Assim, ao afirmarmos recuperação de conteúdo, afirmamos que está
intrinsecamente ligado ao ensino e diz respeito a um processo de ensino que precisa ser
revisto, a luz das condições daquele que não aprendeu (educando).
A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino,
ou seja, retomada do conhecimento não assimilado pelo aluno, além de adequar às
dificuldades do aluno. Ela pode ser compreendida como a aprendizagem dos conteúdos,
pelo emprego de mais tempo de ensino aos alunos com dificuldades. É a recuperação
contínua e paralela que se efetiva de forma permanente e concomitante ao processo de
ensino e aprendizagem.
O processo avaliativo deverá contemplar diferentes momentos, ou seja, o professor deverá
fazer intervenções com diferentes metodologias e instrumentos quando o conteúdo não for
compreendido. A recuperação tem, por lógica pedagógica, recuperar os conteúdos não
apropriados e não os instrumentos de avaliação. Ou seja, os diferentes instrumentos de
avaliação serão meios para perceber aos conteúdos que, ainda, não foram apreendidos e
que, por sua vez, deverão ser retomados no processo de recuperação de estudos. Isto
significa que todos os alunos têm o direito de recuperar estudos e consequentemente notas,
mesmo que este tenha conseguido valor suficiente e queira melhorar ainda mais seu
desempenho acadêmico. A recuperação pode ocorrer de duas formas: pela retomada do
conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e pela
reavaliação do conteúdo já retomado em sala.
Uma vez diagnosticado e registrado os resultados do processo ensinoaprendizagem, a
escola deliberará sobre a promoção ou não dos alunos. Entendemos o Conselho de Classe
como um processo que leva professores e alunos a serem sujeitos da história e agente de
transformações sociais. Buscase um processo de avaliação que auxilie o aluno no processo
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de aprendizagem significativa e não uma avaliação para a promoção. Desejase que o aluno
aprenda e a avaliação é um dos diagnósticos desse processo de aprendizagem. – e a
promoção é decorrência desse processo.
O Conselho de Classe é como um espaço asseguradamente coletivo, não se reduz a uma
discussão meritocrática, comportamentalista e quantitativa. É concebido como um
momento de discussão coletiva e de articulação de ações e encaminhamentos visando
reavaliar não somente a aprendizagem do aluno, como também toda a organização do
trabalho pedagógico. Portanto, cabe discutir em conselho de classe não a aprovação ou
reprovação do aluno como se fosse resultado de um processo educativo fragmentado.
Conforme o Regimento (art. 27), o Conselho de Classe é realizado, com registro em ata,
em três momentos distintos:
No primeiro momento cabe o diagnóstico do perfil geral da turma em questão, com
participação dos representantes de sala e equipe pedagógica, elencando o comportamento
da turma frente à aprendizagem e à disciplina e, ainda, registrando as sugestões para
melhorar o desempenho tanto dos alunos quanto do professor;
No segundo momento ocorre no formato de préconselho com a participação dos
professores da turma, onde se apontam e se analisam os casos especiais de aprendizagem,
frequência, indisciplina e, consequentemente traçamse estratégias de intervenção para
melhorar a prática educativa;
No terceiro momento está voltado ao conselho participativo, que envolvem todos os
alunos da turma, a presença dos pais, do professor monitor, da equipe pedagógica, da
direção e da secretária.
É no conselho de classe que deverá ser pensado algumas ações:
Ao aluno que apresenta dificuldade conceitual muito significativa que impossibilita
acompanhar a série seguinte, é necessário analisar as seguintes questões: que
diagnósticos vão ser feitos, os encaminhamentos, a retomada de conteúdo,
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acompanhamento dos pais e os avanços obtidos;
Ao aluno que apresenta dificuldades cognitivas que impossibilita acompanhar a série
seguinte, (dificuldades, distúrbios, transtornos, necessidades educativas especiais),
faz se necessário analisar os seguintes elementos: diagnósticos (pedagógicos,
psicológicos, psicopedagógico, neurológico), as ações que vão ser realizadas, as
adaptações para obter avanços;
Ao aluno que não obtém nota para aprovação ou não entrega as atividades e
avaliações, faz se necessário analisar os registros deste aluno, os conselhos
anteriores, os critérios de avaliação utilizados, os instrumentos, a participação dos
pais para assim traçar as medidas cabíveis.
Até o presente momento, desenhamos o processo da avaliação na escola por meio
dos caminhos que os alunos percorrem até a sua promoção.
Temos uma real preocupação com a construção coletiva deste processo pois o objetivo da
educação busca, aos nossos sujeitos históricos, o enfrentamento e o desafio de uma
sociedade contraditória rumo a emancipação do homem, tendo o professor como mediador
deste processo. Este é o papel da escola e a avaliação é o diagnóstico da aproximação ou
distanciamento da intenção planejada (emancipação). Cabe as disciplinas dar respostas a
estes objetivos.
A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, mesmo sendo
considerados importantes, nunca se apresentarão como suficientes para que o professor
exerça a sua profissão. É a prática docente, a experiência e a reflexão constante para o
exercício do magistério que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente. Assim, a
Secretaria de Estado da Educação propôs um projeto coletivo de Formação Continuada,
que é parte essencial de melhoria permanente da qualidade da educação, e visa a abertura
de novos horizontes na atuação profissional. Os estudos de Formação Continuada
acontecem através da participação em cursos, grupos de estudos, eventos, seminários e
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projetos advindos de proposta do Núcleo Regional de Educação, SEED apoiados e
incentivados pela direção escolar para todos os profissionais da educação.
A Direção deste colégio considera a necessidade e relevância da Formação
Continuada dos professores e funcionários e disponibiliza um calendário com as datas dos
cursos e os nomes dos participantes, caso seja dia letivo, os profissionais devem
providenciar os conteúdos a serem trabalhados para que os alunos não sejam prejudicados,
conforme instrução 014/2009, disponibilizada pela SEED.
4.4. Objetivos do colégio
Profundas mudanças no mundo de hoje, ocorridas principalmente durante as três
últimas décadas, tem acarretado modificação social e transformadoras a Educação, dentro
dessa concepção nesse momento histórico somos conscientes que a escola deve ser
repensada coletivamente em relação à sua organização como um todo, pois o
desenvolvimento do homem do ponto de vista ético e da educação do homem em toda a sua
multiplicidade. A sociedade vive em crise de valores que a escola, enquanto formadora de
sujeitos críticos, construtivos, criativos, participativos, cabendo a ela rever valores que são
essenciais para o bem estar de todos.
A dinâmica do mundo atual tem exigido da escola uma transformação no sentido
de atender as novas demandas. Para tanto, a finalidade da educação deve estar voltada para
a integração do indivíduo com a comunidade de forma real e efetiva, bem como formar
sujeitos conscientes, oferecendo formação indispensável para o exercício pleno em
sociedade, com meios de progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Diante disso estamos buscando na prática do diaadia, através de ações coletivas e
planejadas, transformações significativas no âmbito da escola, construindo um ambiente
melhor, onde as pessoas se encontram, se realizam, tornandose mais justas, críticas e
conscientes.
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Vivemos uma época de conflitos e contradições na sociedade que se estende por
todos os setores, e na escola ela se reflete na prática docente. Se por um lado o avanço da
ciência e da tecnologia simplificou tarefa, por outro exigisse um maior grau de preparo
para a inserção do aluno/sujeito nessa nova perspectiva.
Portanto, devemos perceber e considerar que a prática docente se dá nesse
contexto social que vivemos dentro e fora da escola. É por meio do Projeto Politico
Pedagógico que conseguiremos enfrentar os desafios desta sociedade que se impõe.
Todos os dias somos colocados frente a frente aos múltiplos desafios do mundo
contemporâneo, impulsionando na busca de possíveis respostas que possam elucidar essa
nova dinâmica e desafios da educação.
A necessidade da elaboração e construção do Projeto Politico Pedagógico, surgiu
juntamente com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nº
9394/96, que prevê que os estabelecimentos de ensino elaborem e executem sua proposta
pedagógica, com o envolvimento dos profissionais da educação dos alunos, dos pais e de
toda a comunidade escolar.
Além de ser uma orientação com base legal, vem ao encontro às necessidades de
uma escola que seja democrática no sentido de universalidade, gratuidade e permanência
para emancipação do indivíduo na escola.
Levando em conta a realidade específica da escola, pretendese desenvolver um
trabalho de construção coletivo e um compromisso ético, profissional de educar e formar
cidadãos.
Em janeiro de 2003, o Congresso Nacional sancionou a Lei 10.639 que inclui no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro
Brasileira” e o artigo 79, sobre o “Dia da consciência Negra”, no dia 20 de Novembro, bem
como os conteúdos referentes.
Desta forma, busca cumprir o estabelecido na Constituição Federal nos seus art. 5º,
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I, art. 210, art 206, I, § 1º art. 242, art. 215, art. 216, bem como nos art. 26 A e 79 B na
LDB, que asseguram o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, assim
como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além
do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional.
A escola deve, antes de tudo garantir aos alunos o acesso à permanência e um
ensino diversificado, que lhe permitam serem capazes de enfrentar, com competência as
exigências da sociedade . Procurando educar o aluno como seres sociais, inseridos numa
comunidade, promovendo sua orientação, simultaneamente para a compreensão e o
compromisso de um desenvolvimento escolar, social e produtivo.
Além de ser uma orientação com base legal, vem de encontro às necessidades de
uma escola que seja democrática no sentido de universalização, gratuidade e permanência
para a emancipação do indivíduo. Levandose em conta a realidade específica da escola,
pretendese desenvolver um trabalho de construção coletivo e um compromisso ético
profissional de educar e formar cidadãos.
Neste sentido a participação de toda comunidade (estudantes, pais, funcionários,
professores, pedagogos e direção) na reelaboração do Projeto Político Pedagógico não é
uma concessão, mas uma prática que expressa princípios, que influencia na qualidade da
educação e está vinculada a um projeto coletivo por uma sociedade não excludente
(SANTIAGO, 2001).
Criar um mundo possível é um desafio que nos convoca a olhar para a realidade
de forma mais ampla, procurando não só dentro de nós mesmos, mas ao nosso redor, sinais
que mostram uma inquietação com as injustiças, a falta de ética e de cuidado com o outro.
4.5. Diretrizes curriculares
A escola entende que a finalidade das Diretrizes Curriculares Estadual, é de
apontar a mesma como espaço de conhecimento e de orientar os professores na elaboração
da PPC (Proposta Pedagógica Curricular) de cada disciplina.
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Os textos compreendem como mencionado a dimensão histórica de cada
disciplina, os fundamentos teóricometodológico, os conteúdos estruturantes e específicos,
encaminhamentos metodológicos e avaliação que servem de subsídios na construção da
PPC que embasa o PTD (Plano de Trabalho Docente), o qual explicita a intenção da práxis
diária do professor. Através do PTD professores e alunos devem assimilar para que servem
os conteúdos científicos propostos pela escola. Isto exige um novo posicionamento do
professor em relação ao conteúdo e à sociedade, o conhecimento escola passa a ser teórico
prático, fundamental na compreensão e na transformação da sociedade, objetivando a
emancipação dos alunos.
Buscase através da utilização das diretrizes, dar enfase aos conteúdos
estruturantes e básicos de cada disciplina.
Essa nova postura implica trabalhar tais conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano. Isto possibilita evidenciar aos alunos que os conteúdos são sempre uma produção histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada modo de produção. Consequentemente, os conteúdos reúnem dimensões conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais, educacionais que devem ser explicitados e aprendidas no processo ensinoaprendizagem.( GASPARIN,2003,p.2)
Implementase também, contemplação da lei 1063/03 que inclui obrigatoriamente o
estudo referente à História e a Cultura AfroBrasileira, garantindo assim o artigo 26A
parágrafo 2º.
Nos estabelecimentos de ensino Fundamental e Médio, oficiais e particulares, tornase
obrigatório o ensino sobre História e Cultura AfroBrasileira.
Art. 26A
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da
História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e
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o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas
áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura AfroBrasileira serão ministrados no
âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de
Literatura e História Brasileiras.
O Ensino Médio de blocos atende a lei 11684/08, cumprindo o disposto no artigo 36
inciso IV, afim de proporcionar aos alunos a garantia de uma educação que valoriza o ser
pensante e o direito à cidadania, as disciplinas de filosofia e sociologia fazem parte dos três
anos e estão garantidos na grade curricular vigente.
4.6. Organização do tempo e do espaço escolar
Esta Instituição tem por organização escolar o processo, seriado no Ensino
Fundamental, por blocos no Ensino Médio e a modalidade EJA Fundamental e Médio,
todas com objetivos comuns de emancipação de nossos alunos. Podendo assim, garantir
uma formação em sua totalidade, reafirmando o conteúdo escolar como via de acesso ao
conhecimento.
4.7. Organização Curricular
O regime da oferta da educação Básica é de forma presencial, com as seguintes
organizações:
− Por anos, do Ensino Fundamental;
− Por séries, no Ensino Médio, Organizado por dois blocos de disciplinas semestrais;
− Por Modalidade EJA,organizado por carga horária as disciplinas e atendimento
individual e coletivo;
− Por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada área, na
modalidade de sala de recursos (finais) , sala de apoio e sala multifuncional.
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Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental
Fundamentação teórica:
O atual momento histórico evidencia uma profunda reorganização da sociedade,
frente aos múltiplos desafios aflorados na estabilização do mundo contemporâneo, nossas
mais sólidas compreensões teóricas são colocadas em discussão, que nos impulsionam na
busca de possíveis respostas, que possam elucidar, construir caminhos com o objetivo de
identificarmos elementos novos que permitam esclarecer essa nova dinâmica.
O mundo contemporâneo se mostra diversificado e ao mesmo tempo integrado,
levando alunos e professores a investigar e questionar seus condicionantes e característica,
seus problemas sociais, econômicos, políticos, demográficos, raciais, étnicos, religiosos e
ecológicos.
A teoria HistóricoCrítica, nos indica a direção para o processo pedagógico. Os
erros do professor e do aluno deverão ser vistos como faces complementares do processo
de construção do conhecimento, sendo que a função do trabalho pedagógico é por o aluno
em interação com a ciência, a arte e os valores num processo em que os afetos são
progressivamente estudados e não negados. Educar é ajudar a desenvolver completamente a
cognição, a ética, a estética, dimensões humanas que podem ser unificadas pelo conceito
de inteligência emocional. O conhecimento é resultado de um complexo e intrincado
processo de construção, modificação e reorganização, utilizados pelos alunos para
assimilar e interpretar os conteúdos escolares. O ato de atribuir a escola a função precípua
de veicular e transformar o conhecimento historicamente produzido nas relações sociais,
implica considerar a variedade de práticas culturais presentes no contexto escolar e a
necessidade desta instituição buscar, continuamente o aperfeiçoamento que visem a
democratização do saber.
A elaboração do PPP traz a possibilidade de reflexão coletiva sobre o fazer
pedagógico e proporciona situações que desvelam os conflitos e, ao mesmo tempo, abre
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caminhos para a busca de soluções para os problemas presentes na ação educativa através
de um trabalho coletivo, democrático e comprometido que permita à equipe pedagógica e
demais funcionários realizarem discussões e reflexões constantes sobre o fazer, através de
avaliações e ajustes permanentes.
Esta escola pública percebendose como um local de manifestação das contradições
sociais, precisa, para realmente legitimar sua adjetivação de pública, refletir acerca de sua
organização e abrirse integralmente para todos aqueles que a procuram. Esse nível de
reflexão deve reportarse, fundamentalmente, a uma gestão democrática, cujas
preocupações sejam a melhoria da qualidade de ensino, a democratização, na permanência
do aluno a escola e de uma ação educativa que sirva de instrumento para preparar o aluno
para reivindicar seu direito de opinar, discutir, criticar, alterar a ordem social ter acesso à
cultura e à história de seu tempo.
Nessa perspectiva para atender as determinações da LDB – Lei 9394/96, das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Fundamental e Ensino Médio do CNE e
da Deliberação 014/99 do CEE, este Estabelecimento de Ensino continua o processo de
estudos e reflexões as Políticas Educacionais Nacionais, no decorrer dos últimos anos,
intensificando a elaboração do PPP, buscando aprofundamento teóricometodológico. De
acordo com estas Diretrizes Curriculares, relacionamos abaixo os Conteúdos Estruturantes
propostas para o trabalho com alunos do Ensino Fundamental.
Matriz Curricular – Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)
NRE: 19 MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 – MARINGÁ
ESTABELECIMENTO: 27778
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE
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ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012– SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BA
SE N
AC
ION
AL
CO
MU
M
DISCIPLINAS / ANOS
ANOS
6º 7º 8º 9º
ARTE 2 2 2 2
CIENCIAS 3 3 4 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2
ENSINO RELIGIOSO* 1 1 0 0
GEOGRAFIA 3 3 3 3
HISTÓRIA 3 3 3 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUBTOTAL 25 25 25 25
PAR
TE
DIV
ER
SIF
LEM: INGLÊS 2 2 2 2
SUBTOTAL
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais
No ano de 2009, foi implantado o Ensino Médio por Blocos. Tal adesão foi
decidido pela comunidade escolar, tendo em vista a necessidade de um novo olhar para o
ensino médio, buscandose melhor alcançar os objetivos da educação e superar os desafios
representados pelos altos índices de evasão e reprovação nesse nível de ensino. Nossa
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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060130 Fone/Fax 3259
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Escola está situada num bairro de classe social bastante diversificada, onde recebemos
alunos de bairros adjacentes, alguns de periferia com nível social e financeiro bastante
precário.
Matriz Curricular.
Na organização por blocos de disciplinas semestrais será adotada Matriz
Curricular Única, de implantação simultânea para o ano de 2009.
As disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois
Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente, onde consta:
A base Nacional comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,
Física, História Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e
Matemática e de uma parte diversificada constituída por língua estrangeira Moderna:
Inglês para os 1º e 2º anos e Espanhol para os 3º anos.
História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Desafios Contemporâneos:
Prevenção ao uso de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, Educação Fiscal e
Enfrentamento à violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas
ao longo do ano letivo em todas as disciplinas;
Conteúdo de História do Paraná na disciplina de História.
A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre,
garantindo o número de aulas da Matriz Curricular, pois os Blocos de Disciplinas
Semestrais são ofertados de forma concomitante em dois semestres.
Cada Bloco de Disciplinas Semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo 100
dias letivos, previstos no Calendário Escolar.
A implantação da Matriz Curricular única será automática no sistema de
administração escolar – SAE.
o inglês será ofertado em contraturno para os alunos do Ensino Médio em atendimento à
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instrução 015/2011.
Ensino Médio
O Ensino Médio nesse Estabelecimento de Ensino terá como referência em sua
oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07 de abril de
1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas
Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINAS Total deHoras
Total dehoras/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 226 272ARTES 54 64
LEM INGLÊS 160 192EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 226 272CIÊNCIAS NATURAIS 160 192
HISTÓRIA 160 192GEOGRAFIA 160 192
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO MÉDIO
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DISCIPLINAS
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Total deHoras
Total dehoras/aula
LÍNGUA PORT. ELITERATURA 174 208
LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
TOTAL 1200 1440
Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou 1440 h/a
4.8. O Currículo escolar deve contemplar:
Como saber escolar, o conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas
de tradição curricular, quais sejam: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino
Religioso, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua
Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia. O estudo sobre o Estado do Paraná
também está presente em nosso PPP, e no PPC, pois proporciona aos alunos uma
compreensão da dimensão histórica social do Estado em que faz parte, suas riquezas,
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paisagens, questões sociais, políticas e econômicas direcionam os alunos a participarem
desta construção sendo um sujeito histórico em formação.
CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) – Espanhol: com atendimento a
alunos e à comunidade.
Conforme a Resolução nº 3904/2008, a Secretaria de Estado da Educação, no uso
de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no LDBEN 9394/96, regulamenta e
organiza a implantação da oferta de ensino extracurricular, gratuito de curso básico e
aprimoramento em LEM (Língua Estrangeira Moderna – Espanhol) para alunos da Rede
Estadual da Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no
Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos, de acordo com a
Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED, que determina ; Critérios para implantação e
funcionamento de LEM (Línguas Estrangeiras Modernas e atribuições para os profissionais
com atuação nos Centros de Línguas Modernas(CELEM) da Rede Estadual de Educação
Básica do Estado do Paraná.
A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio
histórica como princípio integrador do currículo. Isto porque ambas propõem uma
articulação que vá além dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares, sem, no
entanto, recair no relativismo epistemológico. Ao contrário, elas reforçam essas disciplinas
ao se fundamentarem em aproximações conceituais coerentes e nos contextos sócio
históricos, possibilitando as condições de existência e constituição dos objetos dos
conhecimentos disciplinares.
É preciso, porém, que o professor tenha cuidado para não empobrecer a construção
do conhecimento em nome de uma prática de contextualização. Reduzir a abordagem
pedagógica aos limites da vivência do aluno compromete o desenvolvimento de sua
capacidade crítica de compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a
argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica,
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cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da
sistematização do conhecimento.
A partir da LDB n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio, começou a ser
discutido, embora a tendência das políticas curriculares oficiais fosse a de manter a
Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo. Essa posição está
expressa no veto de 2001 do então presidente Fernando Henrique Cardoso ao projeto de lei
que propunha o retorno da Filosofia e da Sociologia como disciplinas obrigatórias no
Ensino Médio.
A proposta de mudança da Resolução CNE/CEB n. 03/98, no seu artigo 10o, § 2o,
enviada ao CNE, foi discutida em fevereiro e junho de 2006, sendo aprovada por
unanimidade pelo Conselho Nacional de Educação em julho do mesmo ano. Em agosto de
2006, o parecer CNE/CEB n. 38/2006, que tornou a Filosofia e a Sociologia disciplinas
obrigatórias no Ensino Médio, foi homologado pelo Ministério da Educação pela
Resolução n. 04 de 16 de agosto de 2006.
No Estado do Paraná, foi aprovada a lei n. 15.228, em julho de 2006, tornando a
Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio.
Com relação aos Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma
historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outras vezes
oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade
contemporânea.
Art. 2º As instituições de ensino deverão adequar seu PPP na
implementação das disciplinas de Filosofia e Sociologia prevendo:
I – a continuidade da oferta no ano de 2009 em ao menos uma das
séries do ensino médio
II – a inclusão das disciplinas de Filosofia e Sociologia
no currículo de todas as séries do ensino médio de forma gradativa a
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partir de 2010, da seguinte forma:
a) no mínimo em uma série a partir de 2009
b) em duas séries a partir de 2010
c) nas três séries a partir de 2011
d) nas quatro séries a partir de 2012 para os cursos de graduação de 4
anos.
São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências,
práticas, representações e identidades de educandos e educadores. E isto faz com que a
escola trabalhe dentro do PTD estas questões para minimizar estes problemas acarretados
pela desigualdade social vigente.
A proposta da Educação Fiscal na escola é estimular o cidadão (aluno) a refletir
sobre a função socieconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre
administração pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos
recursos públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o
cidadão. Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da SEED,
preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa forma, por meio da
formação continuada são oferecidos subsídios teóricometodológicos aos Profissionais da
Educação para que estes realizem, na medida do possível, a abordagem pedagógica dos
assuntos da Educação Fiscal, relacionandoos aos conteúdos historicamente acumulados
A Educação Fiscal faz parte de um Programa Nacional (PNEF – Programa
Nacional de Educação Fiscal), representado, no Estado do Paraná por meio do Grupo de
Educação Fiscal Estadual – GEFE/PR. Este é constituído pela parceria entre a Secretaria de
Estado da Educação (SEED) a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior (SETI), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), Centro de Treinamento da
Escola de Administração Fazendária (CentroESAF), Secretaria da Receita Federal do
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Brasil (RFB) e outras instituições, como a Controladoria Geral da União (CGU), por
exemplo. A demanda de Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação dos
Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas
Educacionais – CDEC/DPPE/SEED, nasce com o desafio de implementar o Plano
Nacional de Educação em Direitos Humanos nas escolas de nossa rede. Tem na sua
essência a busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de
direito e fomentando maior justiça social. No intuito de valorizar ações de cidadania, esta
demanda responde ainda pelas ações interinstitucionais de acompanhamento e fomento de
programas federais e estaduais como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança Social, entre
outros.
4.9. Intervenções Pedagógicas
Intervenções pedagógicas são mecanismos oferecidos aos alunos da rede pública,
buscando melhoria no rendimento escolar dos mesmos.
Na Recuperação Paralela de Conteúdos, que se constitui parte integrante do
processo ensinoaprendizagem e tem como princípio básico o respeito à diversidade de
características de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno, cabendo a
escola assegurar as condições que favoreçam a implementação de atividade de recuperação
significativa e diversificadas que atendam a pluralidade das demandas existentes. Para
garantir a superação das dificuldades específicas encontradas pelos alunos, o
estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação de estudos de forma contínua e
paralela, ao longo do ano letivo. Esta recuperação é destinada aos alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem não superadas no cotidiano escolar e necessitam de um
trabalho mais direcionado paralelo às aulas, onde o professor revisa o conteúdo, aplica uma
nova prova onde prevalecerá a maior nota, os demais alunos da sala que não necessitam de
recuperação participarão de outras atividades.
No Programa de Sala de Apoio, é oferecido aos alunos de 6º ano e tem como
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objetivo atender as defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam
estes anos. Nos debates realizados pelos professores, cogitouse a necessidade de
ampliação da sala de apoio para as demais séries iniciais.
A Sala de Recursos tem como objetivo apoiar e complementar o atendimento
educacional realizado em classes comuns de Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano. O
horário de atendimento é em período contrário do Ensino Regular. O cronograma de
atendimento é elaborado pelo professor da Sala de Recursos. Estes alunos estão
convocados a participar de acordo com as necessidades detectadas nos procedimentos de
intervenções constantes no relatório de avaliação do contexto escolar, realizado pela equipe
multidisciplinar do NRE.
Há também o atendimento individualizado, que é realizado pelo professor auxiliar
nos anos iniciais de acordo com a dificuldade do aluno e monitorias realizadas pelos
professores regentes das séries finais e Ensino Médio nas horasatividade em cronograma
especial agendadas pelos mesmos.
4.10. Inclusão Educacional
Inclusão e diversidade são temas de discussão na área educacional nos últimos tempos. Há
equívocos por partes de alguns dirigentes educacionais e professores quanto a inclusão,
referindose a um processo direcionando aos alunos com necessidades educacionais
especiais.
Dentre as discussões sobre inclusão devemos levar em consideração que os seres humanos
são diferentes, pertencem à grupos variados, convivem e desenvolvemse em cultural
distintas.
E quanto à educação, esse direito compreende a construção de um espaço dialógico, no
qual as diferenças se complementam e não sejam fatores de exclusão, e os currículos
tornamse abertos e flexíveis, oportunizando a reflexão crítica sobre a história das
minorias, dos estigmatizados, etc.
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As políticas da SEED têm como alvo, todos os grupos que sofrem exclusão,
reconhecendo seus direitos sociais.
¨Os educadores têm um grande desafio em estabelecer uma proposta de ensino que
reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento
historicamente produzido que constitui patrimônio de todos¨.
Todos esses fatores invertem a ótica da discussão para a questão do amplo leque da
exclusão e não se restringe unicamente à preocupação da inclusão das pessoas com
deficiência no espaço escolar.
A escola inclusiva é aquela que se organiza para atender alunos não apenas ditos
¨normais¨, mas também os portadores de necessidades educativas especiais, a começar por
seu próprio espaço físico e acomodações, elaborados e adaptados em função de todos os
alunos. Para proporcionar uma educação voltada para todos, de forma que qualquer aluno,
independente de ser ou não portadora de necessidades especiais, tenha condição de
conhecer, aprender, ser e estar, num ambiente livre de preconceitos que estimule suas
potencialidades e formação de uma consciência crítica.
Inclusão significa ter uma conduta que possibilite o ¨fazer parte¨, um conviver que
respeite as diferenças e não tente anulálas.
A escola inclusiva deve ser aberta, eficiente, democrática, solidária, sendo que o
seu principal suporte será centrado na filosofia da escola, na existência de uma equipe
multidisciplinar eficiente e no preparo e na metodologia do corpo docente.
A SEED desenvolve vários programas que enfocam a inclusão social e a promoção
da cidadania dessas crianças, jovens e adultos. O Colégio desenvolve alguns destes
programas: Sala de Recursos Séries Inicias/ Finais, Professores de Apoio Permanente
( TGD, área da deficiência visual e área da surdez), Classe Especial.
Cada programa tem sua especificidade, atendendo alunos com:
Deficiência Intelectual
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Apresenta uma incapacidade caracterizada por importantes limitações, tanto no
funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo, atraso nas áreas do
desenvolvimento (cognitiva, motora, psicomotora, linguagem e socioafetiva), ritmo de
aprendizagem mais lento e tardio na aquisição de conhecimentos, habilidades sociais e de
vida diária, dificuldade de abstrair e generalizar conceitos e conteúdos.
Transtornos Globais do Desenvolvimento
São aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação um repertório
de interesses restrito estereotipado e repetitivo, que dificultam o acompanhamento das
atividades curriculares. Incluemse nessa definição, alunos com Autismo clássico,
Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância (psicoses)
e Transtorno Invasivos sem outras especificação.
Área da Surdez
De acordo com o decreto federal 5626/05, considerase pessoa surda aquela que por
ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS.
Área da Deficiência Visual
È aquele que apresenta cegueira ou baixa visão.
Cego: Aquele que por ter ausência de percepção de formas ou imagens necessitam
para o seu desenvolvimento /aprendizagem, de recursos e estratégias que lhes possibilitem
a interação com o meio, para apropriação de conceitos e significados.
Baixa Visão: Aquele que por ter um comprometimento em seu funcionamento
visual não corrigível, necessita tanto de recursos ópticos quanto de educacionais para
maximizar sua capacidade visual em consequência sua independência e qualidade de vida.
Deficiência Neuromotora
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Sequela motora que afeta o desenvolvimento do corpo, comprometendo os
movimentos, a coordenação de braço, pernas e a fala. O termo neuromotora referese aos
comprometimentos resultantes de problemas/sequela neurológicos e neuromusculares.
O movimento pela inclusão de todos os alunos não se restringe ao atendimento
daqueles com deficiências, ficando evidente que há muitos alunos que apresentam
problemas ou dificuldades de aprendizagem, por razões inerentes à sua compleição física,
limitações sensoriais ou déficits intelectuais. Entretanto, há um número de alunos que não
atingem as expectativas de aprendizagem e avaliação da escola em decorrência das
condições econômicas e culturais desfavoráveis. Assim, o insucesso na escola revela que
não são apenas os alunos com deficiência os que apresentam necessidades referentes ao
processo de aprendizagem e que devem ser beneficiados com recursos humanos, técnicos,
tecnológicos ou materiais diferenciados que promoverão a sua inclusão.
¨As escolas inclusivas são escolas para todos, implicando num sistema educacional
que reconheça e atenda às diferenças individuais, respeitando as necessidades qualquer
dos alunos¨.(EDLER CARVALHO, 2004, p.26)
REFERÊNCIAS:
EDLER CARVALHO, Rosita. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre:
Mediação, 2004.
MATISKEL, Angelina C. R. M. Políticas públicas de inclusão educacional: desafios e
perspectivas. IN: EDUCAR EM REVISTA. Curitiba, PR: Ed. UFPR, n.23, 2004. P.185
202.
PARANÁ. Secretária de Estado de Educação. Departamento de Educação Especial.
Fundamentos teóricometodológicos da educação especial. Curitiba,
SEED/SUED/DEE: 1994.
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MEC. Secretaria de Educação Especial. Avaliação para identificação das necessidades
educacionais especiais
Site www.diadiaeducacao.pr.gov.br. Linck – Educação Especial.
4.11 Programas e atividades integradoras do currículo:
Percebemos que o desenvolvimento de valores e a formação do caráter é uma
ênfase super importante na educação e vai se tornar cada vez mais significativo no futuro.
Um grande ponto, tanto na educação como também na sociedade, não é aquilo que se
ensina e não é só aquilo que nós colocamos em nossos discursos, mas a prática efetiva
desses valores, a coerência entre discurso e ação. Neste sentido, todos que fazem parte da
comunidade escolar têm um papel excepcionalmente importante, por outro lado, uma
enorme responsabilidade de ser um exemplo positivo de atitudes do que se ensina aos
educandos.
A escola tem que proporcionar objetivos que visem o processo de fazer acontecer
e também gerar resultados, assegurar que essa compreensão do resultado almejado esteja
muito claro para todas as pessoas envolvidas com a educação.
Propósito, motivação, integração, postura do servir, são relações que fazem
acontecer realmente melhoria na qualidade de ensino e de vida, proporcionando o bem
estar de todos que fazem parte do processo educacional.
Movidos por estes objetivos é que pretendemos realizar ações em nosso colégio
para que haja integração entre todos: alunos, pais, professores, funcionários, equipe
pedagógica, administrativo, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e APMF, proporcionando
uma gestão democrática, onde todos participem, pois só assim haverá mais interesse e
participação do aluno, diminuindo a evasão escolar, a exclusão e a repetência.
Dessa forma, as ações que pretendemos realizar envolverão:
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Trabalhar de forma interdisciplinar;
Valorizar a experiência de cada um, dando ênfase ao sujeito ativo;
Integrar o aluno na vida escolar, ampliando seu universo cultural e humano;
Planejamento de aulas: um instrumento para dirigir bem o seu diaadia, uma
previsão bem feita do que será realizado em classe melhora muito o aprendizado dos
alunos e aprimora a sua prática pedagógica. O professor deve prever seus objetivos e torná
los bem claro para os alunos, assegurando assim o interesse pelo aprendizado.
Criar uma relação de amizade, segurança, companheirismo, confiança entre
todos e senso de responsabilidade;
Estabelecer claramente os limites impostos pelo Regulamento Interno, através
de encontros por turma, no início do ano letivo;
Esclarecer para a comunidade escolar o que é a Lei 9394/96 (LDB), ECA e o
FICA, através de palestra, no primeiro bimestre.
Proporcionar encontros bimestrais entre todos, inclusive os pais, formando
grupos de estudos sobre propostas de trabalho para melhorar a qualidade de ensino e o
desempenho do aluno.
Projeto de Educação Ambiental – Agenda 21 Escolar, com as seguintes ações:
1ª Conscientização e valorização do Patrimônio Público;
2ª Resgate de valores;
3ª Melhoria da qualidade das aulas;
4ª Calçada ecológica ao redor da escola;
5ª Palestras sobre educação sexual, drogas, DST e gravidez precoce;
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6ª Ampliação das opções de esporte e lazer;
7ª Limpeza periódica e poda das árvores da Rua dos Alecrins;
8ª Curso Profissionalizante – Subsequente/Integrado;
9ª Preservação da mata ciliar – Rio do Horto Florestal;
10ª Conscientização para coleta seletiva de lixo;
12ª Mais iluminação no bairro.
− Proporcionar ao professor oportunidade de capacitação continuada no
intuito de desenvolvimento e aprendizagem contínuos de se fazer professor: palestras,
minicursos, cursos oferecidos pela SEEDPR através do Núcleo Regional de Educação e
grupos de estudo.
Dando continuidade aos trabalhos desenvolvidos neste projeto da Agenda XXI, o
coletivo escolar tem reafirmado seu compromisso nas seguintes ações:
− Melhoria na qualidade das aulas com suporte de professores da
Universidade Estadual de Maringá, nos momentos de capacitação dos professores;
− Trabalho de prevenção e cuidado no combate a doença como a dengue,
Gripe A;
− Trabalho de conscientização e prevenção junto a comunidade escolar com
apoio da patrulha escolar a fim de esclarecer sobre os danos que a droga causa na vida dos
jovens e familiares;
− Jardinagem com manutenção e reposição de mudas de flores e folhagens,
construção de canteiros para o plantio de plantas medicinais, temperos e verduras, com a
participação dos alunos, professores, pais e equipe escolar;
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− Colocação de placas com frases que conscientizam sobre a importância da
conservação e preservação do meio ambiente;
− Parceria com SESI a fim de dar continuidade dos trabalhos envolvendo
qualidade de vida, saúde e resgate de valores;
− Colocação de lixeiras nos corredores e pontos estratégicos do colégio
visando diminuir a poluição ambiental.
Trabalho conjunto com a Patrulha Escolar: informando pais e alunos sobre direitos e
deveres dos cidadãos;realizando palestras e orientações individuais com os mesmos.
Programa CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) – Espanhol, Frances
e Inglês: com atendimento para alunos e à comunidade.
Conforme a Resolução nº 3904/2008, a Secretaria de Estado da Educação, no uso de
suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no LDBEN 9394/96, regulamenta e
organiza a implantação da oferta de ensino extracurricular, gratuito de curso básico e
aprimoramento em LEM (Língua Estrangeira Moderna – Espanhol) para alunos da Rede
Estadual da Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no
Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos, de acordo com a
Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED, que determina ; Critérios para implantação e
funcionamento de LEM (Línguas Estrangeiras Modernas e atribuições para os profissionais
com atuação nos Centros de Línguas Modernas(CELEM) da Rede Estadual de Educação
Básica do Estado do Paraná.
Projeto Organização das turmas e salas de aula: formar turmas heterogêneas, tendo um
professor monitor por turma que junto com os representantes fará um mapeamento para
facilitar a organização no interior das salas de aula.
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Projeto Educação Fiscal: com objetivo de sensibilizar e informar pessoas sobre o valor
sócioeconômico do tributo sobre a importância do cumprimento dos deveres tributários e
do acompanhamento das ações do governo na aplicação dos recursos públicos, na busca de
uma sociedade com mais equilíbrio e justiça social. Por isso a necessidade de mobilização
geral da sociedade começando pelas escolas para tornar todos os cidadãos cientes de seus
direitos e deveres. Nosso colégio pretende elaborar um projeto, mobilizando toda a
comunidade escolar para a execução deste.
Projeto O Diário na Escola: um dos grandes desafios da escola nos dias atuais é criar
mecanismos eficazes para que o aluno possa assumir os diversos tipos de discursos e
consequentemente produzirem textos de qualidade.
Sentimos a necessidade em ampliar o significado da leitura e consequentemente o
da produção de texto, sendo assim o trabalho do jornal com os alunos, encontramos textos
escritos autênticos e uma diversidade de tipologias e gêneros discursivos que esse suporte
traz, como: notícias, reportagens, entrevistas, notas, artigos de opinião, editorial,
propagandas, carta do leitor, entre outros, distribuídos em textos informativos e opinativos
e também pelo fato de que a maioria dos textos jornalísticos desperte o interesse do leitor,
por apresentar fatos ocorridos na sociedade em geral.
Os projetos realizados são desenvolvidos no decorrer do ano letivo. Além dos
mesmos, a escola participa de projetos lançado pelo governo do estado como o FERA que
tem a organização e participação da SEED envolvendo atividades artísticas e culturais. Os
alunos se organizam sob a orientação de um professor que acompanha as atividades e
viabiliza a participação dos mesmos.
A Mostra Cultural Possui um caráter amplo, buscando contemplar temas de interesse
coletivo e interdisciplinar , que sensibilize não só o aluno mas também a comunidade em
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geral, para problemas que afetam a qualidade de vida de todos, sejam eles relacionados com
a degradação ambiental , ou com os problemas sociais que tem se agravado no dia a dia,
tais como: discriminação de minorias, violência urbana, discriminação da mulher,
desemprego, inserção do jovem no mercado de trabalho, etc. A maior dificuldade que a
escola encontra para realizar esta atividade é a falta de recursos financeiros para a
aquisição de materiais eventualmente necessários. O caminho é buscar soluções
alternativas de baixo custo utilizando de materiais reciclados, um ponto a ser considerado
na avaliação dos trabalhos, mesmo assim é necessário sempre, a aquisição de materiais e
para tanto a instituição deveria dispor de uma pequena verba para suprir tais necessidades,
já que o fundo rotativo normalmente já se encontra comprometido na sua integra com
outras despesas.
A Radio Escolar Estúdio 11 e Grêmio Estudantil são iniciativas importantes no processo
de preparação do aluno para a sua transformação em cidadão. Além disso podem exercer
um importante papel na redução de problemas disciplinares, já que o aluno ao se sentir
como elemento atuante, se sente mais valorizado dentro da instituição. Ressaltase ainda
que a Rádio Escolar poderá ser usada como importante ferramenta da divulgação da
cultura musical nacional e internacional a partir de projetos desenvolvidos junto aos
alunos, de pesquisa e divulgação de diferentes gêneros musicais e do processo histórico
que envolve a musica. Entretanto existem problemas que exigem a busca de sua solução.
Um deles é o tempo que os alunos devem dedicar a tais atividades o que muitas vezes
comprometem o seu desempenho nas disciplinas, provocando muitas vezes sua
desmotivação. Dessa forma, especialmente o Grêmio Estudantil exige uma participação
mais ativa tanto da comunidade discente como da própria instituição de ensino no sentido
de buscar motivar os alunos a participar de forma mais ativa dessa iniciativa;
Apresentação Cultural envolve os alunos do ensino fundamental e médio. O evento
objetiva a socialização da comunidade escolar, sondagem de conhecimentos gerais e a
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arrecadação de prendas para a festa junina. Conta com atividades escolares, jogos e
brincadeiras, apresentação musical como show de talentos e maratona cultural com provas
de conhecimentos gerais. Como sempre, há grande participação da comunidade escolar. O
evento sempre alcança os objetivos almejados.
Na Festa Junina acontece a ornamentação de barracas pelos grupos de alunos que
participam na gincana cultural. A comunidade escolar também participa da organização e
realização.
Projeto resgatando valores: Este projeto envolve os alunos atendidos pela escola, com
atividades específicas para cada faixa etária. O objetivo do projeto é despertar nos
educandos a importância do respeito mútuo, quanto às diferenças existentes entre as
pessoas sejam de nível social ou cultural, possibilitando assim maior harmonia no
ambiente escolar e consequentemente, na sociedade.
Projeto Escola e família: uma aproximação necessária : O objetivo do projeto é diminuir
a distância entre a escola e a família, através de encontros mensais com temas pré
definidos pelos pais, de acordo com o interesse e necessidade do grupo. O tema inicial é
de apresentação do projeto, através de dinâmicas variadas. Cumpre ressaltar que os temas
serão trabalhados por profissionais especializados convidados pela equipe.
Projeto Sesi/senai na Escola Indústria Itinerante, foi implantado e será desenvolvido
durante o ano letivo de 2010. Este projeto está destinado a alunos de 7ª e 8ª séries. Durante
o ano letivo será abordado os seguintes temas; Valores; Bemestar; Empreendedorismo e
Tecnologia. O objetivo maior deste é vivenciar experiências com os alunos que possam
oferecer elementos diversos para a sua formação. Sua proposta de realização está centrada
em três pilares sendo eles: conhecimento, tecnologia e empreendedorismo, onde os valores
permeiam todas asa ações do projeto.
Projeto Viva Escola: voltado a ter um ensino de qualidade e buscando aprimorar o
trabalho pedagógico é que implantamos o projeto Viva Escola, tendo o mesmo um caráter
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de complementação curricular, vindo o mesmo de encontro ao PPP. Tais projetos tem como
objetivos:
Dar condições para os profissionais da educação e aos alunos para que
desenvolvam diferentes atividades pedagógicas em horário contra turno.
Viabilizar a cesso, a permanência e a participação dos alunos em atividades
pedagógicas de seu interesse.
Possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar atividade
pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a interação entre alunos,
professores e comunidade se for o caso.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular foram organizadas a
partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivocorporal, CientíficoCultural, Apoio
à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola, sendo selecionados os projetos nas
respectivas disciplinas.
Projeto Viva Escola Ginástica Rítmica na Disciplina de Educação Física:
Núcleo de conhecimento: Expressivocorporal.
Justificativa: a ginástica é uma atividade desportiva de infinitas possibilidades de
movimentos corporais, realizados fluentemente em harmonia com a música e coordenados
com manejo dos aparelhos próprios desta modalidade, que são: a corda, o arco, a bola, as
massas e a fita.
O manejo dos aparelhos específicos da GR auxilia no trabalho do desenvolvimento motor
da criança, pois atua na coordenação motora grossa e fina, o que é de extrema valia para o
dia a dia escolar da educanda e para o seu futuro como cidadã. Também desperta para
questões de disciplina, estética e respeito ao próximo.
A GR possui grande potencial educativo, pois seu contexto pedagógico específico se
refere a seus aspectos psicomotores que permite inúmeras possibilidades de exploração e
evolução da criança, melhorandoa e aperfeiçoandoa em vários aspectos de seu
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desenvolvimento cognitivo, afetivosocial, motor e rítmico.
Objetivos das atividades:
Oportunizar as crianças da escola à experiência com a Ginástica Rítmica;
Desenvolver as habilidades motoras básicas e específicas; Praticar os
movimentos corporais existentes em seu cotidiano e aprimorar estes na prática da ginástica;
Conhecer seus limites e possibilidades para controlar atividades corporais com
autonomia e respeitar às competências individuais;
Capacitar as crianças a desenvolver habilidades físicas, sociais, emocionais e
mentais;
Proporcionar o desenvolvimento motor com atividades lúdicas e prazerosas.;
Possibilitar uma maior integração entre o próprio grupo, professores e
comunidade escolar;
Manter o respeito mútuo, a cooperação e a participação, resolvendo conflitos de
forma crítica;
Desenvolver e expressividade corporal (corporalidade) por meio de atividades de
manifestações ginásticas e estéticocorporais.
Critérios de participação: alunas de 7 aos 12 anos de idade.
Projeto Viva Escola – Dança Criança – na Disciplina de Artes.
Núcleo de conhecimento: CientíficoCultural
Justificativa: verificar a importância de se conhecer as cinco regiões brasileiras bem como
as suas características próprias que somente estas apresentam. No intuito de aumentar o
conhecimento e aprofundamento da cultura brasileira, nós propomos o desenvolvimento
deste projeto de forma contraturno através de pesquisas na internet, livros, visitas a
acervos que retratam a nossa cultura abordando traços marcantes de nossa cultura como:
danças típicas, alimentação, linguagem, construções, costumes, etc...
Visto que a Geografia não estuda com especifidade as tradições e cultura do povo
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brasileiro, com este trabalho teremos a oportunidade de dar enfoques de nossa cultura.
Objetivos das atividades:
Desenvolver no aluno o interesse por sua cultura;
Propor pesquisas sobre o assunto;
Oportunizar reflexões teóricas sobre a formação da cultura de cada região do
Brasil (grupos étnicos formadores de cultura);
Promover apresentações e painéis, danças, teatros referentes aos temas abordados
durante o projeto;
Possibilitar pesquisas e discussões sobre o assunto em grupos;
Proporcionar ao aluno um conhecimento mais amplo das regiões brasileiras
dando destaques para: dança, música, literatura, alimentação, costumes, etc..., fatos estes
que marcam a cultura individual de cada região.
Projeto Viva Escola Minivoleibol
Núcleo de conhecimento: Expressivo corporal e científico cultural.
Justificativa: O voleibol é muito bem aceito e solicitado pelos alunos durante as aulas. A
escola já foi representado desta modalidade em jogos oficiais, hoje já não tem essa mesma
postura. No entanto, não é raro receber a solicitação de jogar voleibol ou “três corta” por
parte dos alunos, durante as aulas de Educação Física. Contudo notamos que o interesse e
desejo por este esporte é desprovido de consciência crítica, das contradições que , em
especial, o oferece. O presente projeto visa superar este reducionismo flagrado no contexto
escolar. Diante das contradições entre sentidos e os significados inerentes ao esporte na
rede e na e da escola e diante do presente contexto sugerimos a possibilidade de tratar o
minivoleibol, por meio do projeto Viva Escola, com o mesmo sentido dado ao objetivo da
educação; a emancipação humana.
Objetivos:
Possibilitar ao aluno a organização e sistematização de práticas corporais relativas
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ao minivoleibol;
Possibilitar ao aluno a análise e reflexão crítica da realidade frente aos
determinantes sociais refletidos no minivoleibol;
Conhecer seus limites e possibilidades para controlar atividades corporais com
autonomia e respeitar as competências individuais;
Desenvolver as habilidades motoras básicas e específicas no cotidiano; Capacitar os
alunos a desenvolver habilidades físicas, sociais, lúdicas e prazerosas;
Possibilitar uma maior integração entre o próprio grupo, professores e comunidade
escolar;
Manter o respeito mútuo, a cooperação e a participação resolvendo os conflitos de
forma crítica.
Encaminhamentos Metodológico: De acordo com as Diretrizes Curriculares , o
objetivo de estudo da Educação Física é a Cultura Corporal, que está em
consonância com o Projeto Pedagógico de nossa escola, fato que não poderia ser
distinto aqui. O método que mais se aproxima e esta perspectiva é o materialismo.
Assim, a organização do trabalho pedagógico está centrada neste método.
Durante o processo de aprendizagem, a aproximação ao objetivo proposto se dará
por meio da análise da realidade que por sua vez, tratadas por meio do
conhecimento científico possibilitarão que os alunos se expressem em forma de
sínteses.
As análises serão organizadas em forma de investigação do conhecimento
produzido historicamente no contexto escolar. As sínteses poderão ser expressadas
oralmente, por meio de atitudes, fisicamente entre outros, assim como ser
analisadas dando continuidade ao processo.
Critérios de participação: alunos de 5ª/8ª série e Ensino Médio (de 12 a 15 anos, do período
matutino e vespertino) e toda a comunidade escolar.
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Estágio não Obrigatório
O Estágio não obrigatório será ofertado conforme previsto na Lei 11.788/08 aos
alunos do Ensino Médio através dos convênios firmados com empresas de
encaminhamentos de estágio da cidade de Maringá.
Proporciona a realização de estágio profissionalizante nas especialidades de cada
curso, favorecendo o exercício das atividades específicas de suas futuras profissões.
Viabiliza a inserção do estudante no mercado de trabalho e contribui para a
aproximação entre a formação e o perfil profissional requerido pelo setor econômico.
Estimula a interação entre as Instituições de Ensino e o setor econômico, visando ao
aprimoramento da formação profissional dos estudantes e sua adequação às necessidades e
peculiaridades das Organizações, incentivado a participação ativa das empresas no
processo de melhoria da qualidade do sistema educacional.
Projeto: Atividade Pedagógica de Complementação Curricular.
Núcleo de conhecimento: Apoio Especializado à Aprendizagem –Sala de Recursos/Séries
Finais do Ensino Fundamental. Tema: Trabalho Interdisciplinar de Apoio Especializado à
Aprendizagem.
Justificativa: A sala de Recursos/Séries Finais do Ensino Fundamental é um serviço de
apoio especializado, de natureza pedagógica, que complementa o atendimento educacional
realizado em classes comuns do ensino fundamental. Essa sala é composta por alunos
regularmente matriculados, que frequentam o ensino fundamental nas séries finais que
apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem. Além disso, tais alunos, apresentam
atraso acadêmico significativo, decorrente de deficiência mental/intelectual e/ou
transtornos funcionais específicos.. Além disso, tais alunos, apresentam atrasos
acadêmicos significativo, decorrente de deficiência mental/intelectual e/ou transtornos
funcionais específicos. Esse quadro é comprovado através de avaliação no contexto escolar,
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realizada por equipe multiprofissional, professor especializado, professores de classe
comum, equipe pedagógica e equipe do NRE.
O processo de avaliação no contexto escolar deverá enfocar aspectos pedagógicos
relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação produção de textos, cálculos,
sistema de numeração, medidas, entre outros e das áreas do desenvolvimento considerando
as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida do parecer psicológico,
fonoaudiológico, psiquiátrico e/ou neurológico, quando se fizerem necessário). Além de
constar os procedimentos de intervenção para o plano de trabalho individualizado.
No planejamento pedagógico individual, constará a metologia estratégias
diferenciadas, organizandoo de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na
avaliação de ingresso e/ou relatório semestral. Este planejamento pedagógico será
organizado, de acordo com os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada
aluno (nas áreas do desenvolvimento e conteúdos pedagógicos defasados).
Objetivos das atividades:
- Analisar o contexto da aprendizagem para responder às necessidades educativas
especiais dos alunos;
Detectar e prevenir os problemas identificados como de aprendizagem dos
alunos antes que eles se agravem;
Tomar decisões quanto ao processo avaliativo para identificação das necessidades
educacionais;
- Orientar o professor do ensino regular para que ele se torne um
avaliador/investigador – participação colaborativa;
Envolver a equipe pedagógica do NRE, da escola, o professor especializado junto
ao professor do Ensino Regular, na tomada de decisão quanto ao tipo, duração e a
intensidade de apoio que o aluno irá necessitar;
Apresentar os indicadores dos procedimentos de intervenção para a elaboração
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de um plano de trabalho para potencializar a capacidade de aprender dos alunos;
Propiciar o progresso acadêmico e pessoal dos alunos.
Critérios de participação: séries finais do Ensino Fundamental.
Projeto Atividade Pedagógica de Complementação Curricular.
Disciplinas contempladas: Língua Portuguesa e Matemática.
Núcleo de conhecimento: Atividade Pedagógica de Complementação Curricular.
Justificativa: Geralmente a passagem da 4ª para a 5ª série é marcada por mudanças
significativas, pois os alunos dessa faixa etária apresentam uma série de dificuldades de
natureza diversas, entre elas as relacionadas à aprendizagem de conteúdos básicos. Por
isso, tornase necessária ação pedagógica específica para enfrentamento desses problemas,
no que se refere à assimilação de conteúdos de oralidade, leituras, escritas, bem como as
formas especiais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.
Objetivos das atividades:
- Desenvolver junto aos alunos atividades diversificadas adequadas aos eixos
específicos das áreas de conhecimento: Língua Portuguesa e Matemática, para superação de
dificuldades;
Elaborar materiais didáticospedagógicos considerando as necessidades de
aprendizagem dos alunos das salas de Apoio à Aprendizagem.
Os pressupostos teóricosmetodológicos que embasam estes projetos estão concernentes
com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para as disciplinas aqui enfocadas.
Língua Portuguesa:
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes praticas sociais, o processo de ensinoaprendizagem na disciplina busca:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequála a cada
contexto e interocular, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e
propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
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Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
socais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto
de produção;
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguísticodiscursivo;
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
critico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da
escrita;
Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursos, proporcionando ao aluno
condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais.
Matemática:
O ensino matemático deve ser trabalhado de forma contextualizada para o aluno
aproveitar as relações existentes entre os conteúdos e seu contexto social e pessoal, dando
significado ao que se está sendo aprendido, visto que todo conhecimento envolve uma
relação ativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Dessa forma a contextualização
ajuda no desenvolvimento na capacidade de relacionar o que é apreendido pelo aluno com
o que ele observa no diaadia.
Desenvolver o raciocínio do aluno para que ela faça uso de forma inteligente dos
recursos disponíveis, ensinando o aluno a enfrentar situações novas. Ensinar apenas
conceitos e algoritmos matemáticos parece não ser apenas este o caminho pois é importante
preparar o aluno para lidar com situações que desenvolvam nele iniciativa, criatividade e
independência através da resolução de problemas.
Dar ao aluno a oportunidade de se envolver com a matemática, apesar da grande e
reconhecida importância da disciplina, quer pelo desenvolvimento de raciocínio que
proporciona ao aluno, quer por suas aplicações no problema da vida diária.
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Em geral os alunos logo no primeiros contatos com esta ciência começam a
encontrar dificuldades e tornamse indiferentes a ela, isso pode ser atribuído ao exagero no
treino de algarismos e regras desvinculadas das situações reais, além do pouco
envolvimento do aluno com aplicações da matemática que exijam o raciocínio e o pensar
para resolvêlas.
A oportunidade de usar os conceitos matemáticos no seu diaadia favorece o
desenvolvimento de uma atitude positiva do aluno em relação à matemática. Não basta
saber fazer mecanicamente as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. É
preciso saber como e quando usálas convenientemente na resolução de situações
problemas.
Projeto Atividade Pedagógica de Complementação Curricular.
Núcleo de conhecimento: cultural
Título: Desconstruindo Preconceitos e Racismos.
Justificativa: O Projeto Cultural “Desconstruindo Preconceitos e Racismos”, tem como
objetivo cumprir as determinações da Lei nº 11.645/08, que diz em seu artigo 26 – A:
“Nos Estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio público e privado,
tornouse obrigatório o estudo de História e Cultura Afrobrasileira e indígena”.
Fazendo cumprir essa obrigatoriedade, este projeto visará propiciar aos alunos, o
acesso às diferentes manifestações étnicoculturais que compõe a nossa cultura.
Este projeto visa integrar educadores, educandos e comunidade, dentro de uma
ação conscientizadora de superação da folclorização e de estereótipos dos conteúdos
didáticos relativos aos indígenas e aos afrodescendentes.
E a partir desta ação, despertar a percepção da necessidade de abertura às
discussões que, muitas vezes, violentaram, “verdades” que insistem em enganar nossos
desejos de viver em uma sociedade onde todos tenham oportunidades iguais, direitos e
respeito; sem raça, discriminação, onde o ser humano seja realmente valorizado sem
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preconceito algum.
Portanto, este novo olhar nas fontes da história da Africa e do Brasil,
reconhecendo a grande contribuição dos povos indígenas e africanos, importante para a
formação geral do Brasil. Envolverá a comunidade escolar (professores, funcionários,
alunos e respectivos responsáveis), comprometendo a todos com a construção de novos
saberes e procedimentos pedagógicos questionadores do preconceito e da discriminação
racial vigentes em nossa sociedade.
Objetivos das atividades:
- Superar preconceito/racismo;
Conhecer as contribuições culturais afro/indígenas: música, religião, dança,
culinária, contribuições linguísticas através de pesquisas;
Humanizar as relações interpessoais de educandos e membros da comunidade
escolar;
Valorizar a identidade nacional.
Identificar a localização espacial geográfica dos remanescentes de quilombos e
tribos indígenas no Estado do Paraná e de outras regiões do país;
- Conhecer a Lei nº 11.645;
Valorizar a diversidade étnica e sua contribuição para o país.
Critérios de participação: alunos, professores e comunidade escolar.
Ensino Médio Inovador
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei 939496), ao situar o
Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, defineo como a conclusão de um
período de escolarização de caráter geral. Tratase de reconhecêlo como parte de uma
etapa da escolarização que tem por finalidade o desenvolvimento do indivíduo,
assegurandolhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania,
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fornecendolhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (art. 22).
As disposições legais sobre o ensino médio deixam clara a importância da educação
geral como meio de preparar o indivíduo para o trabalho e formar pessoas capacitadas à
sua inserção social cidadã, percebendose sujeitos de intervenção no seu próprio processo
histórico, atentos às transformações da sociedade, compreendendo os fenômenos sociais e
científicos que permeiam o seu cotidiano, possibilitando, ainda, a continuação de seus
estudos.
A identidade do ensino médio definese na superação do dualismo entre propedêutico
e profissionalizante. Importa, ainda, que se configure um modelo que ganhe identidade
unitária e que assuma formas diversas e contextualizadas, tendo em vista a realidade
brasileira. Buscase uma escola que não se limite ao interesse imediato, pragmático e
utilitário.
O ensino médio deverá estruturarse em consonância com o avanço do conhecimento
científico e tecnológico, fazendo da cultura um componente da formação geral, articulada
com o trabalho produtivo. Isso pressupõe a vinculação dos conhecimentos científicos com
a prática relacionada à contextualização dos fenômenos físicos, químicos, biológicos e
sociais, bem como a superação das dicotomias entre humanismo e tecnologia e entre a
formação teórica geral e técnica instrumental.
Nesse contexto, o Ministério da Educação propõe o Programa Ensino Médio Inovador
que visa apoiar os Estados e o Distrito Federal, quanto ao desenvolvimento de ações
voltadas para a melhoria do ensino médio, na busca dos seguintes impactos e
transformações desejáveis:
• Superação das desigualdades de oportunidades educacionais;
• Universalização do acesso e permanência dos adolescentes de 15 a 17 anos no
ensino ;
• Consolidação da identidade desta etapa educacional, considerando as especificidades
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desta etapa da educação e a diversidade de interesses dos sujeitos;
Oferta de aprendizagem significativa para adolescentes e jovens, priorizando a
interlocução com as culturas juvenis;
O Programa Ensino Médio Inovador, quando de sua implantação pelos Estados e
Distrito Federal, pretende estabelecer mudanças significativas nas escolas públicas de
ensino médio não profissionalizante no País, revertendo os dados negativos referentes a
esta etapa da educação básica. Pretendese a incorporação de componentes que garantam
maior sustentabilidade das políticas públicas, reconhecendo a importância do
estabelecimento de uma nova organização curricular que possa fomentar as bases para uma
nova escola de ensino médio.
Essa perspectiva de organização curricular pressupõe a possibilidade de articulação
interdisciplinar voltada para o desenvolvimento de conhecimentos saberes, valores e
práticas. Considera, ainda, que o avanço da qualidade na educação brasileira depende
fundamentalmente do compromisso político e da competência técnica dos professores, do
respeito às diversidades dos estudantes jovens e da garantia da autonomia responsável dos
Sistemas de Ensino e das instituições escolares na formulação de seu projeto político
pedagógico, e de uma proposta consistente de organização curricular.
Propõese, dentro de um processo dinâmico, participativo e contínuo, estimular novas
formas de organização das disciplinas articuladas com atividades integradoras, a partir das
interrelações existentes entre os eixos constituintes do ensino médio, ou seja, o trabalho, a
ciência, a tecnologia e a cultura.
A intencionalidade de uma nova organização curricular é erigir uma escola ativa e
criadora, construída a partir de princípios educativos que unifiquem, na pedagogia, éthos,
logos e técnos, tanto no plano metodológico quanto epistemológico. Entendese, portanto,
que o projeto político pedagógico de cada unidade escolar deve materializarse, no
processo de formação humana coletiva, o entrelaçamento entre trabalho, ciência e cultura,
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com os seguintes indicativos:
Contemplar atividades integradoras de iniciação científica e no campo artístico
cultural;
Incorporar, como princípio educativo, a metodologia da problematização como
instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do
espírito inventivo, nas práticas didáticas;
Promover a aprendizagem criativa por um processo de sistematização dos
conhecimentos abordados, como caminho pedagógico de superação à mera memorização;
Promover a valorização da leitura em todos os campos do saber, desenvolvendo a
capacidade de letramento dos alunos;
Fomentar o comportamento ético, como ponto de partida para o reconhecimento dos
deveres e direitos da cidadania ;
Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual com atividades práticas
experimentais;
− Utilizar novas mídias e tecnologias educacionais, como processos de dinamização dos
ambientes de aprendizagem;
Estimular a capacidade de aprender do aluno, desenvolvendo o autodidatismo e
autonomia dos estudantes;
Promover atividades sociais que estimulem o convívio humano e interativo do mundo
dos jovens;
Promover a integração com o mundo do trabalho por meio de estágios direcionados
para os estudantes do ensino médio;
Organizar os tempos e os espaços com ações efetivas de interdisciplinaridade e
contextualização dos conhecimentos;
Garantir o acompanhamento da vida escolar dos estudantes, desde o diagnóstico
preliminar, com acompanhamento do desempenho e integração com a família;
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Portanto, nossa Instituição de Ensino, percebendo que a sociedade modificase
constantemente e que a escola, como segmento desta sociedade, deve direcionar suas
propostas a fim de garantir a melhoria e a qualidade da educação, buscando inovar
propondo mudanças que possam ir ao encontro das necessidades dos educandos. “ Pensar
em qualidade requer que a escola garanta a sua função”.
A proposta do Ensino Médio Inovador visa propor novas formas e mudanças sendo uma
delas a organização das disciplinas articuladas com atividades integradoras e a partir de
interrelações existentes entre os eixos disciplinares. Esta proposta ampliara a carga horária
de 2.400 para 3.000 horas optativas e não obrigatória organizada em quatro áreas de
conhecimento.
Quanto à adesão desta, deuse em consenso pelo Conselho Escolar, juntamente com
os professores, direção e equipe pedagógica, onde ficou decidido que a partir de 2010 serão
ofertadas aos alunos as disciplinas optativas.
Para um primeiro momento será proposto:
− Na área de Linguagens, a arte Cinema e Vídeo;
− Na área da matemática será implantado “ A matemática no planejamento de
Empresas domiciliares”;
− Na área de ciências da natureza foi decidido por “Fotografia científica”;
− Na área de ciências humanas será ofertado: “Fontes Históricas”;
Vale ressaltar que todas as áreas escolhidas vincularamse às especificidades da
comunidade e a diversidade de interesses dos alunos uma vez que já temos professores
padrões, habilitados e dinâmico.
A intencionalidade com a efetivação e aceitação da proposta está em incorporar
novas possibilidades de avanços que promovam incentivos nos processos de ensino e
aprendizagem, favorecendo assim aos educandos vias que oportunizem o acesso à
investigação, à pesquisa, à cultura, à produção, garantindo desta forma que o conhecimento
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faça um sentido amplo e real na vida dos mesmos.
Integração: Programa Ensino Médio Inovador e o Ensino Médio por Blocos de
Disciplinas
− Ampliação da carga do Ensino Médio por blocos de disciplinas através de oferta de
disciplinas optativas.
O aluno será matriculado em uma (ou mais) das disciplinas optativas ofertadas a cada
ano. Esta matrícula é optativa. A cada ano, ele escolhe disciplinas diferentes das cursadas
anteriormente.
• O responsável e o aluno devem estar cientes que a matrícula é facultativa, mas a
frequência é obrigatória.
• Esta carga horária será acrescida no campo “Atividades Complementares” no Histórico
do aluno.
• Não há retenção nestas disciplinas, nem registro de notas. Há apenas, o controle de
frequência. As atividades desenvolvidas a partir de centros de interesse.
• A escola deverá elaborar um termo de adesão para o aluno e pais.
• A organização das disciplinas será semestral, o que permitirá que os alunos que
ingressam no Bloco no meio do ano possam também optar pela participação.
A proposta do Paraná prevê para todas as escolas que aderiram ao Ensino Médio
Inovador a ampliação da carga horária através da oferta de disciplinas optativas nas quatro
áreas do conhecimento. Os alunos fazem a opção, dentro das suas possibilidades, e cursam
as disciplinas que serão registradas no histórico escolar como complementação curricular.
A disciplina será ofertada por semestre com carga horária de 80 horas, sendo 4 horas/aula
semanais.
A escola deverá ofertar uma disciplina de cada área do conhecimento no semestre e os
alunos interessados, independente da série ou turno, já que as disciplinas serão abertas aos
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interessados. Os alunos podem cursar até quatro disciplinas optativas por semestre. A
escola deverá ofertar uma disciplina de cada área do conhecimento no semestre e os alunos
interessados, independente da série ou turno, já que as disciplinas serão abertas aos
interessados. Os alunos podem cursar até quatro disciplinas optativas por semestre.
As disciplinas optativas são independentes e de oferta semestral, foram definidas pela
Secretaria de Estado da Educação e buscam aprofundar os conteúdos das disciplinas da
matriz,por isso estão de acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. São
elas:
Área Disciplinas Período / Carga Horária
Ciências da Natureza
Fotografia Científica
Semestral / 80 h
Astronomia
Einsten e as Relatividades
Ciência e Literatura
Ciências em Cartaz
A Química das Tintas
Ciências Humanas
Leitura de Textos Clássicos da Filosofia
Semestral / 80 h
A Vida Política entre a Liberdade e a Coerção
Dinâmica Morfológica da Terra
Turismo Cartográfico
Política e Mídia
Fontes Históricas
LinguagensArte, Cinema e Vídeo Semestral / 80 h
Produções Cinematográficas
Literatura e Mídia – vídeo clip
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Literatura e Mídias
Fotonovelas Literárias no Blog
Corpo Cultura e Movimento
Corpo e Resistência
Matemática
Laboratório de Geometria e Desenho
Semestral / 80 h
Laboratório de Matemática
Matemática na Música e nas Artes Visuais Bidimensionais
Matemática nas Esculturas e nas Produções Arquitetônicas
Planejamento Econômico Familiar
Planejamento Econômico de Empresas Domésticas
Proposta de Atividade de Complementação Curricular do Ensino Médio Inovador.
Núcleo de educação maringá.
Título arte cinema e vídeo
Período da atividade: de 08/02/2011 a 06/07/2011
Núcleo de conhecimento: linguagem
Atividade na qual a proposta será desenvolvida:arte
Turno: tarde, horário das 16h00min; h às 17h40min.
Número de participante: 20 alunos
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Justificativa Pedagógica:
O artigo 26 da LDB 9394/96 no seu parágrafo segundo menciona que ‘ o ensino da
arte constituirá componente obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a
promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
Neste sentido a arte da escola busca desenvolver no aluno o pensamento crítico, sua
capacidade de criação e produção e novas maneiras de perceber e interpretar tanto os
produtos artísticos como o próprio mundo.
A arte abrange várias dimensões do conhecimento artístico, como a dança, a
música, o teatro, as artes visuais, entre outros. Dentro destas dimensões o cinema é
considerado como “a sétima arte” e seu trabalho dentro da escola é pouco abordados,
restringindose, em geral, a um recurso didático. Não é utilizado para desenvolver uma
consciência estética e crítica no aluno. Tal situação ocorre devida á ausência de materiais e
espaços adequados, pouca carga horária, falta de capacitação nesta área específica, entre
outros.
Com a inserção da atividade complementar Cinema e Vídeo nesta proposta do
Ensino Médio Inovador, é possível desenvolver conteúdos e trabalhos artísticos
relacionados a esta área, bem como fazer relações disciplinares e interdisciplinares.Nossa
escola aderiu a proposta do ensino médio inovador através de consulta com o conselho
escolar e comunidade escolar, a necessidade de concretização do mesmo se faz essencial
para que os alunos possam experimentar novos desafios que contribuam para o crescimento
individual dos mesmos.
Objetivos Gerais:
Proporcionar aos alunos do Ensino Médio a possibilidade de compreender a história
do cinema, suas produções, elaboração, apresentação, exibição bem como a participação
destes em momentos diferenciados que agucem o prazer pelo conhecimento e incentivem a
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criatividade individual e coletiva para as suas próprias construções cinematográficas.
Objetivos Específicos: Durante o desenvolvimento do projeto que os participantes
possam:
Despertar o gosto pela arte.
Entender os movimentos e períodos do cinema e suas influências na sociedade.
Desenvolver roteiros cenográficos e apresentações de edições tanto produzidas
quanto reproduzidas.
Analisar filmes de épocas diferentes.
Conhecer diferentes gêneros como: romance, aventura, ação, animação, comédia,
ficção.
Construir figurinos e pequenas cenas cinematográficas com trilhas sonoras.
Escrever um roteiro cinematográfico com as distintas etapas.
Capacitar os alunos na produção de um trailler.
Conteúdos:Elementos formais Composição Movimentos e Períodos
TempoEspaçoLuzRoteiroPersonagem
EnquadramentoFocoÂngulosAngulaçõesMovimentações da CâmeraPrimeiro planoPrimeiríssimo planoPlano geralPlano médioPlano americanoPlano detalheInterpretaçãoDireçãoDecupagemSom e trilha sonoraIluminaçãoluz difusa, luz
O cinema Indústria;O cinema Independente;O cinema novo;O cinema marginal;O cinema da retomadaO cinema contemporâneo.Os festivais de cinema nacionais;Cinema mundial: Impressionismo, Francês, Expressionismo, Alemão, Novell Vague, Dogma 95.
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contrastada;CenografiaFigurinoCampo e fora de campoEspaço SomOlhar da câmeraOlhar da cenaAnálise fílmicaFotografiaGênero: Drama, romance, aventura, ação, ficção, animação, técnica, efeitos especiais, edição, montagem, definição de curta, média e longa metragem.
Resultados esperados:
Com o desenvolvimento da Atividade esperase dos alunos que estes possam
interagir e compreender a arte e sua relação com a sociedade contemporânea dando a estes
condições de atuar como sujeitos sociais em sua realidade. Esperase também que através
da apropriação teórica e prática dos modos de composição da arte nas diversas culturas e
mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo os alunos possam realizar as suas
próprias produções utilizandose da criatividade individual e os conceitos apreendidos.
Encaminhamento Metodológico:
Nas aulas de cinema e vídeo é necessária à unidade de abordagem dos conteúdos
estruturastes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as
práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática
pedagógica.
Dessa forma, devemse contemplar, no Encaminhamento Metodológico, três
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momentos da organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte;
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe a
obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um destes momentos ou pelos três
simultaneamente.
Toda atividade com filme será direcionada através da análise, questionamentos,
reflexões, debates, buscando evidenciar os elementos utilizados na produção e edição do
mesmo como: exercícios de criação e desenho, criação e análise de roteiros, exercício de
técnicas práticas e estúdio externa. Também serão identificados os pontos relevantes de
uma obra, bem como questões temporais, sequenciais, que estes trazem implícitos em seus
roteiros. No que se refere às produções elaboradas pelos alunos, deverá ser criteriosas
dando ênfase a criatividade, liberdade de expressão respeitando a individualidade de cada
um.
Cronograma
Atividades a serem desenvolvidas
FevereiroElaboração do projeto e estudo do mesmo, preparação de materiais para a sua execução. Observação e interação quanto aos materiais disponíveis para o desenvolvimento do projeto. Reconhecimento dos alunos à respeito do projeto e atividades a serem realizadas.
Março Levar os alunos a conhecer os materiais e obras a serem utilizados durante o período. Colocandoos a par da proposta, dos livros e vídeos acessíveis e pertinentes ao projeto. Iniciação as pesquisas com o conteúdo proposto.
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Trabalho com textos, leitura e discussão para inteirarse da história do cinema no Brasil.Início filmagens de pequenas cenas com roteiros, personagens, introduzindo sons, luz, e formas de atuação.
Abril Estudo dos elementos formais.Estudos dos gêneros artísticos.Aplicação através de pequenos roteiros escritos pelos alunos.Estudos dos movimentos e período buscando as diferenças e semelhanças de cada um.
Maio Visita a um estúdio de televisão para a montagem de cenas.Ensaios das cenas produzidas.Apresentação das produções ao coletivo escolar.
Junho Elaboração de um roteiro cinematográfico com cenas de aventura, ação, ficção, animação, com técnicas de filmagens, dando ênfase a efeitos especiais, edição, montagem.
Para o desenvolvimento do trabalho todas as etapas estarão vinculadas diretamente
com todos os recursos disponibilizados pelo MEC no intuito de favorecer a aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos. Os primeiros contatos serão de apresentação e conhecimento
das obras e materiais que serão utilizados para:
Identificação e descrição do espaço onde será desenvolvida a atividade.
A atividade será desenvolvida em uma sala de aula e ambiente externo para pesquisa de campo e a sala de informática para complementações das pesquisas, serão utilizados os materiais adquiridos com as verbas concedidas pelo MEC, afim de proporcionar o melhor desenvolvimento possível do mesmo.
Critérios de participação a serem empregados: Alunos regularmente matriculados no ensino médio.
Avaliação: A avaliação deverá ser contínua, através do desenvolvimento e
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produções (de vídeos, pesquisas, roteiros, análises, debates, cenas participativas, exibições, laboratórios de edição, exercícios de criação, práticas em estúdios externa, visitas em estúdios e participação em gravações de programas, dentre outros)... Efetivadas pelos alunos.
Referências Bibliográficas:
Relatório Ensino médio Inovador, SEED PR.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação BásicaArte. Curitiba: SEED, 2008
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e Grande Público: a distancia a ser extinta. Campinas
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. 1a. ed. São Paulo: Contexto, 2003
Proposta de Atividade de Complementação Curricular do Ensino Médio Inovador.
Título: fontes históricas.
Período da atividade: de 08/02/2011 a 06/07/2011
Núcleo de conhecimento: ciências humanas.
Atividade na qual a proposta será desenvolvida – fontes históricas
Turno: tarde, horário das 16h00min; h às 17h40 min. em dois dias da semana
Número de participante: 20 alunos
Justificativa pedagógica:
Esta proposta tem por finalidade, propiciar aos alunos a necessidade teórico
metodológica de aprofundamento da disciplina de História e assim assegurar a
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emancipação dos mesmos. Esta por sua vez, é responsável pelos elementos da investigação
das fontes e dos grandes instrumentos de mediação entre as experiências temporais dos
professores e dos estudantes no presente e as experiências diversas de outros sujeitos
históricos no passado e seus respectivos projetos de futuro. Portanto, nossos alunos são
sujeitos históricos que fazem história e deste modo, promovem o diálogo entre as
dimensões temporais do passado, do presente e do futuro a fim de poder participar nas
ações e decisões da sociedade de forma coletiva.
Objetivos Gerais:
Proporcionar aos alunos a oportunidade de iniciar um trabalho com fontes
históricas, analisando a diferença entre fontes e evidências históricas, compreendendo e
interpretando através do diálogo de maneira crítica os confrontos entre os contextos sócio
históricos.
Objetivos Específicos: Durante o desenvolvimento do projeto que os participantes possam:
• Transcrever o material, se for necessário;
• Produzir instrumentos de auxílio à consulta, como sumários e índices temáticos;
• Ajustar a transcrição para a atividade de leitura;
• Fazer a “crítica dos documentos”;
• Lidar com recuos e avanços no tempo;
• Refletir sobre a parcimônia do discurso dos entrevistados, se for o caso;
• Estar atento às repetições como uma possível fonte de informações importantes;
“ouvir” o que as entrevistas “dizem” (narrativa do entrevistado & condições de sua
produção);
• Elaborar, interpretações e pontos de vista “desviantes”;
• Perceber as fontes audiovisuais e musicais em suas estruturas internas de linguagem
e seus
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• mecanismos de representação da realidade, analisando, a partir daí, sua condição de
“testemunho” de uma dada experiência histórica e social;
• Realizar leituras a partir de diferentes meios como jornais, TV, vídeos e outros.
Conteúdos: Disciplina Matriz: História
• Fontes orais (memória): biografias, diários, cartas, entrevistas, etc.
• Fontes Audiovisuais: fotografia, pintura, histórias em quadrinhos,
músicas/canções, cinema, teatro ,etc.
• Fontes escritas: documentos oficiais (eclesiásticos, públicos, privados, escolares,
musicológicos), documentos familiares, literatura, diários, cartas, periódicos, etc.
• Resultados esperados:
• Esperase que com esta proposta os alunos consigam efetuar o uso das criações de
critérios para análise de fontes históricas, que sejam aguçadas a criticidade e a
capacidade de interpretação por meio das evidências históricas dos mesmos e que
estes possam corelacionar os fatos com situações cotidianas vividas e acontecidas
no espaço social nos quais estes estão inseridos. Como produção final realizar um
portifólio ou inventário com os fatos históricos mencionados e estudados.
• Encaminhamento Metodológico:
• Para o trabalho com fontes históricas ser efetivado com excelência, é necessário
planejamento com muito afinco por parte dos professores, buscando subsídios para
fornecer aos alunos materiais que são de seu inteiro domínio, o favorecimento para
com um ambiente de pesquisa,investigação, reflexão, análise e debates deve ser
propiciado para que os alunos consigam transpor as experiências dos fatos para as
experiências reais. Durante todo o processo a oferta de conhecimentos históricos
em várias versões e com diferentes meios se faz necessário para que estes consigam
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ter a clareza como e para que serve a memória como fonte. Para o desenvolvimento
do trabalho todas as etapas estarão vinculadas diretamente com todos os recursos
disponibilizados pelo MEC no intuito de favorecer a aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos.
• Identificação e descrição do espaço onde será desenvolvida a atividade.
• A atividade será desenvolvida em uma sala de aula e ambiente externo para
pesquisa de campo e a sala de informática para complementações das pesquisas.
• Critérios de participação a serem empregados: Os participantes da proposta deverão
ser os alunos ,regularmente matriculados e frequentes no ensino médio. A
frequência deverá ser obrigatória.
• Avaliação: A avaliação deverá ser contínua, através do desenvolvimento e
produções dos portifólio e inverntário, também serão consideradas as diferentes formas de
debates, análises, pesquisas,e exercícios de criação, efetivadas pelos alunos.
Referências Bibliográficas:
Relatório Ensino médio Inovador, SEED PR.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação BásicaArte. Curitiba: SEED, 2008
ARÓSTEGUI, Julio. A pesquisa histórica: teoria e método. Bauru: Edusc, 2006.
Proposta de Atividade de Complementação Curricular do Ensino Médio Inovador.
Título: fotografia científica
Período da atividade: de 08/02/2011 a 06/07/2011
Núcleo de conhecimento: ciências da natureza
Atividade em que a proposta será desenvolvida: fotografia científica
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Turno: tarde das 14:00 h às 15h55min h. 2ª feira e 4ª feira.
Número de participante: 20 alunos
Justificativa pedagógica:
A proposta de possibilitar a fotografia científica aos alunos como complementação
pedagógica vem acrescentar a estes jovens “elementos da biologia que vão além da tradição
curricular”, a mesma se faz importante, pois nesta sociedade “da informação”, é necessário
atualizar, inovar, e propor uma “interrelação entre o trabalho, ciência cultura e tecnologia”
para que a escola não fique aquém das expectativas dos alunos que chegam até nós. “Esta
atividade complementar vem atender tais acréscimos pois propõe um trabalho a partir de
bases teóricas da fotografia juntamente com a metodologia científica”.Pelo fato dos jovens
possuírem grandes facilidades em manusearem aparelhos eletrônicos a partir dos materiais
tecnológicos que estes terão acesso facilitará o envolvimento e a formação dos mesmos,
vale acrescentar que a proposta favorece uma abordagem interdisciplinar além de oferecer
aos estudantes meios para “criar, produzir e dirigir a execução de produtos em Fotografia
Científica no seu diaa dia como uma opção para o seu exercício profissional”.
Objetivos Gerais:
Proporcionar aos alunos do Ensino Médio a possibilidade conhecer a Fotografia
Científica, bem como seus elementos de produção fotográficos, realizar o estudo e análise
das mesmas a partir das informações teóricos práticas, dando condições de aprimoramento
e complemento que auxiliem estes a uma escolha profissional.
Objetivos Específicos: Durante o desenvolvimento do projeto que os participantes
possam:
• Despertar o gosto pela biologia.
• Entender a importância da investigação e observação das ciências naturais.
• Desenvolver produções teóricas a partir das observações realizadas.
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• Realizar a Análise de micrografias e ilustrações científicas.
• Conhecer a história da fotografia e da fotografia científica bem como suas aplicações.
• Construir técnicas de revelação e editoração eletrônica de imagens.• Capacitar os alunos a manusearem equipamentos fotográficos e utilizar as
técnicas apropriadas para a observação dos elementos fotografados.
Conteúdos:
a importância da observação na investigação das ciências naturais.
introdução a etologia (observação do comportamento dos seres vivos).Insetos
(Entomologia)
Reconhecimento de estruturas biológicas.
biodiversidade animal e vegetal.
microbiologia e micrografia. (Unidades de medida).
introdução à microscopia: tipos de microscópio, partes do microscópio óptico,
funcionamento e
técnicas de microscopia óptica, produção de lâminas e o uso de corantes.
história da fotografia e da fotografia científica.
equipamentos fotográficos: câmeras (convencionais e digitais), lentes, filtros,
flashes, fotômetros,
filmes, iluminação para estúdio.
técnicas de revelação e editoração eletrônica de imagens.
informática básica: programas de editoração gráfica e de banco de dados.
princípios da ilustração científica.
técnicas de produção jornalística, com enfoque à fotografia científica.
produção de material fotográfico e prática profissional supervisionada.
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Estrutura reprodutiva das plantas(Reino Plantae).
Resultados esperados:
Com o desenvolvimento de esta proposta complementar, esperase dos participantes
que estes possam interagir e compreender o ato de observar na perspectiva
científica,registrar objetos e fenômenos da vida, bem como entender o papel desta, na
divulgação científica. No final do projeto, os alunos produzirão materiais científicos como
(micrografias, fotos, registrando o comportamento dos insetos, estruturas florais), além de
produção coletiva de um blog reunindo os materiais produzidos e todo o processo da
realização do projeto.
Encaminhamento Metodológico:
Para o desenvolvimento do trabalho todas as etapas estarão vinculadas diretamente
com todos os recursos disponibilizados pelo MEC no intuito de favorecer a aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos. Os primeiros contatos serão de apresentação e conhecimento
das obras e materiais que serão utilizados, em um segundo momento a atividade terá
caráter investigativo e prático. As aulas expositivas trarão as bases teóricas e integradas às
atividades práticas propondo diferenciados momentos de reflexão, debates, análises,
estudos de casos e produções específicas. O trabalho favorecerá o planejamento e a
produção de imagens em caráter interdisciplinar, analisando o sentido e significado das
mesmas a partir do contexto sóciohistórico em que estas foram produzidas.
Utilização de microscópio óptico,
Máquina fotográfica, computador com programas específicos para tratamento da
fotografia;
Realização de pesquisas na internet para fundamentação do trabalho;
Discussão de textos referente a biodiversidade e a importância do registro científico
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(através da fotografia); as aulas terão caráter investigativo provocando debates e reflexões
sobre as pesquisas realizadas, e também análise das práticas realizadas no laboratório de
ciências biológicas.
Identificação e descrição do espaço onde será desenvolvida a atividade.
A atividade será desenvolvida no laboratório de Ciências, Físicas e Biológicas, em ambiente externo para pesquisa de campo e na a sala de informática para complementações das pesquisas.
Critérios de participação a serem empregados: Alunos regularmente matriculados no ensino médio.
Avaliação: A avaliação deverá ser contínua, através do desenvolvimento e produções propostas. Análise da produção fotográfica em microscópio, produções textuais que contextualizem o trabalho para serem adicionadas as fotos no blog.
Referências Bibliográficas:
Relatório Ensino médio Inovador, SEED PR.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação BásicaBiologia. Curitiba: SEED, 2008.
ADAMS, Ansel. A câmera. São Paulo: Editora Senac. 1999.
ADAMS, Ansel. O negativo. São Paulo: Editora Senac. 1999.
ADAMS, Ansel. A cópia. São Paulo: Editora Senac.1999.
BARTHES, Roland. A câmera clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Pioneira, 1999.
DUBOIS, Philippe. O Ato fotográfico e outros ensaios. Traduzido por Marina
Appenzeller. 9. ed. Campinas: Papirus, 2006.
FABRIS, Annateresa. Fotografia usos e funções no século XIX. São Paulo: EDUSP, 1991.
HEDGECOE, John. O Manual do fotógrafo. Porto Alegre: Porto Editora, 1982.
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KUBRUSLY, Claudio Araujo. O que e fotografia. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
(Coleção primeiros passos).
MOREIRA, Vinicius de Araujo. Iluminação e fotometria: teoria e aplicação. 2. ed.
edição rev. E ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 1982.
PERSICHETTI, Simonetta. Imagens da fotografia brasileira. São Paulo: Estacão
Liberdade; Editora SENAC, 2000. v.2.
RAMALHO, José. Fotografia digital. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
SANTOS, N. P. Teixeira dos. A Fotografia e o direito do autor. 2. ed. rev. e atual. de
acordo com a constituicao de 1988. São Paulo: LEUD, 1990.
SAWYER, Ben. Tudo sobre câmeras digitais. Colaboração de Ron Pronk.Traduzido por
Laura Coimbra. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1997.
SHEPPARD, Rob. Fotografia Digital. National Geographic. São Paulo: Editora Abril,
2005.
TRIGO, Thales. Equipamento fotográfico: teoria e prática. São Paulo: Editora SENAC,
1998.
4.12 Proposta de Formação Continuada
A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, mesmo sendo
considerados importantes, nunca se apresentarão como suficientes para que o professor
exerça a sua profissão. É a prática docente, a experiência e a reflexão constante para o
exercício do magistério que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente. Assim, a
Secretaria de Estado da Educação propôs um trabalho coletivo de formação continuada,
que é parte essencial de melhoria permanente da qualidade da educação, e visa a abertura
de novos horizontes na atuação profissional. Os estudos de formação continuada
acontecem através da participação em cursos, grupos de estudos, eventos, seminários e
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projetos advindos de proposta do Núcleo Regional de Educação.
A Direção deste colégio considera a necessidade da Formação Continuada dos
professores e funcionários e disponibiliza um calendário com as datas dos cursos e os
nomes dos participantes. Caso seja dia letivo, os profissionais devem providenciar os
conteúdos a serem trabalhados para que os alunos não sejam prejudicados, conforme
instrução 014/009 disponibilizada pelo NRE. Ainda como ação efetiva, buscase
profissionais qualificados para atenderem às necessidades escolares e da comunidade,
participando nas reuniões pedagógicas e cursos de capacitações realizados pela escola.
4.12.1 Hora Atividade Para garantir aprendizagens significativas, o professor precisa considerar a experiência
prévia do aluno em relação ao conteúdo em questão. As aulas devem ser planejadas
levandose em consideração os objetivos, os conteúdos, critérios de avaliação, bem como a
finalidade da educação, ou seja, o sentido educacional (emancipação humana).
É fundamental que o professor tenha conhecimento e esteja disposto a aprender
junto ao aluno, permitindo assim, uma aprendizagem coletiva, desenvolvendo capacidades
reflexivas, autônomas e cooperativas, emancipatória para realizar mudanças significativas
e condizentes com as necessidades atuais.
Assim, podese dizer que não basta ao professor somente dominar os conteúdos que deve
ensinar a seus alunos; fazse necessário que ele saiba como fazer a transposição didática,
que seria a passagem do saber ensinado ao saber científico. Sendo assim, a teoria é
insuficiente para orientar a prática docente, pois o professor não somente aplica os
conhecimentos adquiridos, como também age e toma decisões de acordo com os desafios e
conflitos que vão surgindo no cotidiano de salas de aula. Tratase de reflexões que darão
possibilidades ao professor de integrar conhecimentos teóricos, técnicos e práticos.
Sofremos com a falta de limite dos alunos, que constantemente desafiam
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professores, funcionários e direção, ignorando o regulamento interno do estabelecimento
de ensino.
O professor precisa ter clareza de que existe diversidade entre alunos, ou seja,
diferenças sociais, econômicas e culturais, e que é preciso uma reflexão sobre a educação
neste contexto. Isso por muito tempo não foi feito e ainda não acontece em todas as
instituições de Ensino Superior, porque as disciplinas, ou não são obrigatórias, ou
contemplam parcialmente a questão da diferença. É muito mais fácil discutir sobre o aluno
numa perspectiva de homogeneidade, do que pensar na diversidade, que é muito mais
desafiadora e complexa. Na formação continuada, voltada aos professores já formados, mas
indevidamente preparados, devese viabilizar informações sobre a construção do novo
paradigma, ou os professores vão estar sempre aquém do que necessita ser construído em
termos de compreensão da Educação Inclusiva.
Em contrapartida, com tantos desafios, afirmamos que o número excessivo de
alunos por turma e a hora/atividade ainda são incompatíveis com a carga de trabalho do
professor. Tais circunstâncias inviabilizam uma tomada de posicionamento da escola e do
próprio professor, elas chegam exigir do bom profissional um posicionamento de um
verdadeiro sacrifício, inclusive, perante sua família.
A hora atividade é uma conquista da organização dos trabalhadores da educação
destinase ao professor em exercício de docência, para estudos, planejamento, avaliação e
outras atividades de caráter pedagógico, deverá ser cumprida, integralmente, no mesmo
local e turno de exercício das aulas.
Esta conquista é resultado dos movimentos dos professores dos anos 1980, nos
quais as condições do trabalho docente forma exaustivamente denunciadas, gerando um
movimento em defesa de um trabalho que oportunize a reflexão continuada em serviço. A
hora atividade é uma forma de garantir o desenvolvimento profissional contínuo dos
professores, sem que isto implique em sobrecarga de trabalhado.
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Cabe a equipe pedagógica acompanhar esta hora atividade e dar suporte aos
professores em suas dificuldades contribuindo ainda com sugestões para melhorar as
aulas. A direção cabe averiguar se os professores estão realmente realizando este estudo
dentro do estabelecimento de ensino de modo a melhorar a qualidade de ensino em nossa
escola.
5. PLANO DE AÇÃO
Atualmente, não se fala mais em administração da escola e sim em gestão. Nessa
perspectiva, à direção cabe, exercer a liderança abrangendo questões que são fundamentais
como o planejamento, a mediação, o monitoramento e a avaliação das ações internas da
escola e sua relação com a comunidade, buscando promover a execução de políticas e
procedimentos para seu bom funcionamento. Vale ressaltar que diferentes problemas têm
adentrado em nossa escola, os chamados “desafios contemporâneos” como violência e
drogadição, que geram indisciplina, negação e resistência pelo conhecimento e
comprometimento com os estudos por parte de muitos alunos.
É por este motivo, que devemos propiciar a mesma qualidade para todos baseados
nos princípios fundamentais de equidade, inclusão, padrões de qualidade viabilizando
meios a todos os segmentos da escola para a participação e efetivação dos trabalhos
propostos.
No decorrer do trabalho nos foi possível avaliar e verificar que muitas decisões são
tomadas imediatamente, outras tantas necessitam de um momento de maior reflexão das
circunstâncias em coletivo.
Foinos permitido perceber que algumas ações fogem de nossa alçada enquanto
instituição isolada, mas que necessitamos de ações conjuntas com o NRE e a própria
SEED.
Este mundo complexo de ideias e seleções de valores ficou entendido que é
imprescindível priorizar as ações para 2010 que seguem, tendo como objetivos:
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estabelecer ações que alicercem a função básica da escola que é de transmitir, mediar,
produzir e transformar o saber historicamente acumulado nas relações sociais, dando
ênfase na possibilidade da formação de sujeitos que, com base nos conhecimentos sociais e
científicos, e que consigam atuar na sociedade como um ser autônomo, crítico,
transformador e com valores éticos e morais, para que sejam capazes de modificar a sua
história e o meio em que vivem.
Período Ação Responsável
Mensalmente
Organizar encontros de grupos de estudos para todos os profissionais do estabelecimento e discutir questões pedagógicas.
Equipe pedagógica
Segundo e terceiro bimestres
Sistematização do envolvimento do grêmio estudantil e líderes de turmas nas atividades escolares, projetos, grupos de estudos, monitorias etc.
Direção
Bimestralmente
Realização de momentos de reuniões, trabalhos e planejamento de ações entre equipe pedagógica, direção, grêmio estudantil e Conselho Escolar.
Equipe pedagógica e direção
Bimestralmente
Realização de atividades extracurriculares envolvendo a comunidade escolar, valorizando as datas comemorativas (Páscoa, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia do Professor, Dia das Mães, Carnaval, festa junina, Natal etc.).
Equipe pedagógica, Direção, APMF e Grêmio Estudantil
No decorrer do ano
Ampliação de recursos financeiros SUDE/APMF em atividades extracurriculares, multimeios, materiais pedagógicos, incentivo à pesquisa etc.
Direção
Mensalmente Continuar com os trabalhos realizados em coletividade (Pastoral, posto de saúde, igrejas católica e evangélicas, Patrulha
Equipe pedagógica
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Escolar Comunitária, parcerias com instituições de Ensino Superior como PUC, UEM, Uningá, CESUMAR etc.).
Primeiro bimestreMelhoria na estrutura física: pintura, escoamento da água, consertos dos telhados, rede elétrica etc.
Direção
Segundo e terceiro bimestres
Incentivo às gincanas, concursos com fins pedagógicos e festivais.
Equipe pedagógica e Grêmio Estudantil, em conjunto com a comunidade escolar
Mensalmente Reuniões periódicas para tratar de assuntos pertinentes a cada setor da escola
Responsável pelo setor
Bimestralmente
Reuniões pedagógicas para tratar de assuntos pedagógicos (desempenho, comportamentos, aprendizagem, trocas de experiências entre professores, dificuldades encontradas e busca de direcionamentos comuns).
Equipe pedagógica junto aos professores
No decorrer do anoRealização de atividades com professores e alunos relacionadas a conteúdos pertinentes ao PAS, Enem e Prova Brasil.
Equipe pedagógica
No decorrer do ano Trabalho junto aos profissionais da área para violência na escola e indisciplina.
Conselho Tutelar, psicóloga da UEM
(Rosana Albuquerque), e
professora da PUC Juliana
No decorrer do ano Implementação sobre a Agenda 21 (SESI/SENAI)
SESI/SENAI e professora PDE
Orlanda Camargo
No decorrer do anoReunião com pais envolvendo Conselho Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com o ECA
Conselho Tutelar, Conselho Escolar e
direção
Primeiro bimestre Reunião e orientação com todos os pais sobre o programa: Eu acompanho as
Direção, equipe pedagógica e
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avaliações. professores
Segundo bimestreMostra Cultural: apresentações de trabalhos realizados para alunos durante o semestre, expostos à comunidade escolar.
Direção, equipe pedagógica,
professores e alunos
Segundo e quarto bimestres
Desenvolvimento do projeto sobre consciência negra, apresentado na Mostra Cultural pelos alunos do Ensino Médio.
Professores, alunos e conselheira Araci
Primeiro bimestre Água e meio ambiente/ palestras e unidade móvel dentro da escola.
Professora Ermelindae professor Mário, com 6ª e 7ª séries
Primeiro ao quarto bimestre
(apresentação na Mostra Cultural)
Reciclável e meio ambiente.
Professor Sergio em parceria com a
Secretaria do Meio Ambiente do
município. Alunos do Ensino Médio
Primeiro ao quarto bimestre
Implementação dos professores do PDE na escola:
• poesia africana e brasileira • gênero do discurso e a língua
portuguesa• migração no norte do Paraná• brinquedoteca (estagiários da UEM)• melhoria do paisagismo da escola• organização e feitura da horta
escolar
Professoras:Gilda – alunos do
Ensino MédioEveli: alunos de 8ª
sérieArlete – alunos do
Ensino Fundamental e Médio
Denise – alunos do Ensino Fundamental
e MédioOrlanda – alunos do Ensino Fundamental
e Médio, Equipe Pedagógica e pais
Propostas de mudanças e melhorias:
• Comunidade Escolar
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Entendemos por comunidade escolar, todos os envolvidos no processo ensino/aprendizagem – pais alunos, professores, funcionários, parceiros e comunidade.
Nossos colaboradores serão:• Em primeiro lugar a família, que desempenha um papel fundamental nas
ações da criança e no seu desenvolvimento. A família será nossa parceira e estará
presente nas ações da escola, nos ajudando a resolver as dificuldades que
enfrentarmos no nosso diaadia.
• As instâncias colegiadas (APMF, CONSELHO ESCOLAR, GRÊMIO
ESTUDANTIL), nos trabalhos que envolvam tomadas de decisões coletivas nos
aspectos administrativos e pedagógicos, quando estes se fizerem necessários.
• Os empresários que abriram as portas de suas empresas para nossos alunos
realizarem seus estágios e patrocinaram nossos Projetos Educacionais.
• As Associações de Moradores, principalmente do Borba gato, que se
organizou e contribuiu nas promoções e eventos realizados pela escola, pois durante
o primeiro mandato eliminamos as barreiras que existiam entre a escola e a
associação do bairro.
• Outros segmentos da sociedade maringaense como; Rotarys, faculdades,
postos de saúde, Conselho Tutelar e outros.
• Professores e Funcionários
Garantiremos aos professores e Funcionários do nosso Colégio:
Todos os direitos estabelecidos por Lei.
Espaço adequado para cumprimento da horaatividade para o professor
Respeito e igualdade entre todos independentes da função que cada um exerce
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na escola.
Material de trabalho e didáticopedagógico de qualidade, para garantirmos ao
aluno o acesso a uma educação de qualidade.
A escola disponibilizará de um funcionário facilitador que auxiliará os
professores na preparação das atividades, e impressão das mesmas.
Participação nas decisões pertinentes através de reuniões.
Apoio, diálogo e negociação.
Proporcionaremos momentos de reflexões coletivas, por área ou individuais, de
acordo com a necessidade do momento.
Integração entre os professores e funcionários dos três turnos em
confraternizações ou reuniões.
Acesso às prestações de contas, para apreciação e conferencia, assim como aos
valores mensais do fundo rotativo.
Proporcionar reuniões mensais entre os diversos setores da escola para
avaliação dos trabalhos.
Facilitar a participação dos professores e funcionários em cursos de formação
continuada.
Aspectos Pedagógicos
• Garantir o acesso e permanência do aluno do ensino fundamental (4ª
série) até a cessação definitiva do ensino.
• garantir a oferta do ensino médio noturno, o que contribuiu para que os
nossos alunos pudessem estudar em nosso bairro, perto de casa.
c) Cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno
d) Exigir seus direitos e cumprir seus deveres
e) Manteremos e ampliaremos parcerias com os departamentos de Educação Física das
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Universidades e Faculdades de Maringá, afim de desenvolverem Projetos que envolvam
todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio, em atividades lúdicas esportivas e
recreativas e conforme a necessidade, com outros departamentos.
f) Mostra de trabalhos, danças e/ou atividades desenvolvidas.
g) Concursos de leitura e poesia, com premiações simbólicas para os vencedores e
publicação.
h) Implantação do jornal escolar em edições semestrais, para divulgação dos trabalhos
dos alunos, das atividades escolares e informações diversas.
i) Participação com os pais ou responsáveis no Conselho de Classe.
j) Participação das decisões coletivas, quando pertinente.
k) material didático de qualidade.
l) renovação do acervo de literatura infanto juvenil..
m) renovação e ampliação do material de pesquisa na biblioteca, uma vez que durante
nossa gestão adquirimos uma grande quantidade de títulos variados das diversas áreas de
conhecimento.
n) Restruturação de laboratório de química, física e biologia com materiais que deem
suporte para os professores da área trabalhar mais com aulas práticas.
o) Espaço adequado para as aulas de artes e Educação Física com materiais adequados,
uma vez que já conseguimos ampliar nossa escola e que o governo do estado está cessando
o Ensino de 4ª séries.
p) Participação em feiras, passeios educativos.
q) Participação nas atividades pertinentes a modalidade de ensino matriculado.
r) Propostas que resgatem a autoestima, cidadania e a valorização da vida.
s) Garantir a implantação do Programa Viva a Escola, bem como a qualidade do
programa, a permanência dos alunos e os recursos necessários para a prática docente.
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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060130 Fone/Fax 3259
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Uniforme
Conforme decisão dos pais em assembleia realizada recentemente, os alunos deverão trajar
a camiseta de uniforme em horário de aula e por questão de segurança o boné não será
usado no ambiente escolar.
Contribuição de matrícula
A taxa de matrícula continuará sendo de forma voluntária e espontânea à APMF da Escola,
conforme previsto na lei Estadual 7964/84.
• A Agenda Escolar
A agenda escolar continuará sendo a ponte de diálogo entre a família e a escola uma vez
que sempre apresentou resultados satisfatórios em nossa e em outras gestões.
• Intervalo Dinâmico
Os alunos terão intervalos mais dinâmicos, com músicas escolhidas pelos próprios alunos,
com a revitalização da rádio escolar, administrada pelo grêmio estudantil, em parceria com
outros segmentos..
Civismo
Retomamos e manteremos os hinos nacionais e municipais na entrada duas vezes por
semana, para que os alunos saibam valorizar a nossa Pátria e nosso Município.
Incentivaremos a participação da escola na sua representatividade em desfiles e atos
comemorativos.
Grêmio Escolar e Líderes de Turmas
O grêmio escolar terá uma sala para instalação e realização dos trabalhos.
O grêmio possui caráter fundamental no sucesso da escola, este parceiro pode
contribuir com sua efetiva participação na organização dos alunos, nas atividades
educacionais, nas promoções realizadas e nas tomadas de decisões.
Haverá reuniões bimestrais e sempre que necessário entre o Grêmio Escola e
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Direção do estabelecimento, para avaliação coletiva das atividades desenvolvidas e da
atuação do órgão.
No primeiro ano da nossa gestão reativamos a rádio e designamos o grêmio
estudantil para a sua administração que aconteceu num primeiro momento de forma
organizada.
A fragmentação do grêmio resultou também em falta de ações, o que será
reorganizado e restruturado na próxima Gestão.
Aos líderes de salas, serão proporcionados momentos de discussão e avaliação das
atividades e do processo, como fatores positivos e negativos nas salas de aula, desempenho
da turma e atividades realizadas, bem como a representatividade dos anseios e angústias
apresentadas pelo grupo.
Projetos Especiais
Além daqueles que propõem a SEED, apoiaremos o desenvolvimento de projetos
educacionais:
• Escrita de redações e poesias.
• Meio ambiente;
• Preservação do patrimônio público (prédio escolar)
• Iniciação ao esporte;
• Educação Fiscal;
• Trânsito.
• Diversidade Cultural e Sociedade.
• Ampliação do projeto resgatando Valores.
• Valorização nas comemorações e apresentações dos trabalhos dos alunos nas datas
comemorativas.
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Além desses projetos, a Equipe Pedagógica realizará um trabalho de orientação ligado a
sexualidade, drogas, respeito e ética com os alunos, visando resgatar a autoestima não só
do aluno, mas também dos professores e funcionários.
Avaliação do Plano
A avaliação desta proposta será coletiva, envolvendo toda a comunidade escolar.
Cronograma
Esta proposta será viabilizada a partir de janeiro de 2009 e integralizada até dezembro de
2011.
No nosso primeiro ano de gestão reconstruímos os banheiros com um investimento
de R$ 55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais), trocamos todos os vidros quebrados,
instalamos corrimão nas escadas e passarelas, instalamos circuito interno de som,
instalamos uma central telefônica PABX com 08 ramais, investimos R$ 230.000,00 em
reforma, inclusive com a construção de um muro em volta de todo o pátio do colégio,
modificamos os portões, construímos três novas salas de aula em madeira (emergenciais),
investimos na biblioteca, trocamos todos os computadores da escola que estavam
sucateados e não funcionavam, compramos um data show, implantamos o laboratório de
informática (o mais usado de Maringá) e instalamos os Televisores PRD em todas as salas
de aula.
Nosso trabalho foi bastante intenso, mas conseguimos realizar quase que todas as
metas idealizadas em 2005.
Para a gestão 20092011 iremos continuar com essa garra de trabalho, a fim de
garantir aos nossos alunos, professores e funcionários o respeito a dignidade e o conforto,
para que a educação em nossa escola seja uma das melhores de Maringá e do Paraná.
Já conseguimos a autorização do governador para a construção de mais três salas de
aula, que foram licitadas no mês de novembro de 2008 e construção das passarelas do
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pátio até os blocos.
A partir de 2011, a escola disponibilizará de uma sala ambiente para o
desenvolvimento das propostas para o Ensino Médio Inovador e uma sala multifuncional.
Além das ações já previstas, estaremos também buscando recursos e apoio para:
1. Construção do refeitório;
2. Construção do estacionamento;
3. Construção do bloco administrativo;
4. Manutenção do prédio escolar;
5. Reforma da cozinha;
6. Ampliação do acervo da nossa biblioteca;
7. Implantação do sistema de câmeras internas e externas;
8. Reorganização do laboratório de Química, Física e Biologia;
9. Implantação de projeto contra incêndio;
PPC – PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR
Inclusão:
Inclusão e diversidade são temas de discussão na área educacional nos últimos
tempos.
Há equívocos por partes de alguns dirigentes educacionais e professores quanto a
inclusão, referindose a um processo direcionado aos alunos com necessidades
educacionais especiais. Essa definição fruto da desinformação está equivocada por alguns
motivos:
a expressão necessidades educacionais especiais é utilizada como sinônimo de
deficiência, isso não é verdadeiro;
somente os alunos com deficiência seriam alvos das políticas de inclusão;
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reduzse a complexa problemática social da inclusão que envolve diferentes segmentos
sociais, ao espaço escolar, como se uma vez matriculado os alunos nas classes comuns
estaria garantida sua inclusão educacional social.
Dentre as discussões sobre inclusão devemos levar em consideração de que os
seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvemse
em culturas distintas. É o chamado direito à diferença.
E quanto à educação, esse direito compreende a construção de um espaço dialógico, no
qual as diferenças se complementam e não sejam fatores de exclusão, e os currículos
tornamse abertos e flexíveis, oportunizando a reflexão crítica sobre a história das
minorias, dos estigmatizados, etc.
As políticas da SEED têm como alvo, todos os grupos que sofreram exclusão,
reconhecendo seus direitos sociais.
“Os educadores têm um grande desafio em estabelecer uma proposta de ensino que
reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento
historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos”.
Todos esses fatores invertem a ótica da discussão para a questão do amplo leque da
exclusão e não se restringe unicamente a preocupação da inclusão das pessoas com
deficiência no espaço escolar.
A SEED reconhece e desenvolve vários projetos que enfocam a inclusão social e a
promoção da cidadania dessas crianças, jovens e adultos.
A oferta de serviços de apoio especializados na Educação Especial destinase a alunos que
apresentam necessidades educacionais permanentes que são:
1 dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento;
2 dificuldades de comunicação e sinalização;
3 super dotação ou altas habilidades.
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Até hoje não se chegou a um consenso sobre o que seja o processo de inclusão. Podese
considerar (três) tendências sobre o modo de se pensar e praticar o processo de inclusão
nos sistemas educacionais, ou seja, em sala de aula:
inclusão condicional – considerada a forma mais conservadora;
inclusão total ou radical – de forma irrestrita para todos os alunos no ensino
regular – defendida por intelectuais e pesquisadores na área da educação.
inclusão responsável – defendida pela SEED.
Após todas essas discussões, a elaboração do projeto político pedagógico devem
contemplar a participação de toda a comunidade escolar, levando em consideração três
dimensões de ação.
1. a construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e sociedade em geral);
2. elaboração de políticas inclusivas (secretarias municipais e estaduais de educação);
3. a dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe pedagógica).
Cada sujeito é elemento fundamental no processo inclusivo.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA
1. APRESENTAÇÃO GERAL
Vivemos em uma sociedade altamente letrada e globalizada, na qual os usuários
da língua estão em contato constante com textos – orais ou escritos de diferentes gêneros,
verbais ou nãoverbais. A língua, manifestada nos textos, instrumento das relações sociais,
nessa sociedade é um processo dinâmico e determinado historicamente. É por meio do
texto, enquanto fenômeno social que ocorre a comunicação e, por consequência, a
interação social. É por meio dessa interação que as pessoas se constituem, evoluem,
transmitem valores, crenças, o conhecimento acumulado, trocam experiências.
Segundo Bakhtin (2002 apud DCE´s, 2008), os gêneros variam assim como a
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língua, pois são processos interativos dinâmicos, que atendem às expectativas de
comunicação (interação) de um determinado momento histórico e grupo social. Dessa
forma, a prática pedagógica tradicional, que tinha como enfoque a gramática pura, a
história da literatura e os movimentos literários e uma tipologia textual clássica já não tem
mais espaço no contexto do trabalho com a língua de forma a atingir seus objetivos. De
acordo com as DCE´s são os gêneros discursivos, com seu caráter dinâmico, que circulam
socialmente é que devem orientar a ação pedagógica com a língua. Dessa forma, o aluno
terá a oportunidade de formular seu próprio discurso, interferir na sociedade em que está
inserido e analisar as relações de poder presentes em determinados discursos.
Outro enfoque de destaque no ensino da língua materna é o trabalho com as
variedades linguísticas. A escola deve acolher a variedade usada pelos alunos em situações
informais de comunicação. No entanto, deve também permitir o acesso à norma culta, pois
por meio desse acesso o aluno perceberá que a língua é instrumento de poder e que o
acesso ao poder, ou a sua crítica, é legítimo e é direito pra todos os cidadãos.
O ensino de Língua Portuguesa, ao considerar o trabalho com os gêneros discursivos e as
variedades linguísticas contribui para que o aluno amplie sua atuação social sendo
participante ativo e sujeito da sua construção histórica.
2. OBJETIVOS
Os objetivos propostos pelas Diretrizes para o ensino de Língua Portuguesa
abrangem os três eixos do conhecimento da língua sintetizados a seguir:
a) Oralidade: Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, adequandoa ao
contexto e interlocutor.
b) Escrita: Empregar a língua em situações discursivas efetivas, considerando o contexto de
produção: interlocutores, objetivos, assunto, gênero e suporte textual.
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c) Leitura: Compreender e interpretar textos de diferentes gêneros, considerando,
também, o contexto de produção.
3. ENSINO FUNDAMENTAL FASE II
Conteúdo Estruturante: O Discurso como Prática Social
6º ANO
Conteúdos Básicos Abordagem Metodológica
Gêneros discursivos bilhete; carta pessoal; fábula;história em quadrinhos; biografia; charge; anedotas; cartoon; contos maravilhosos
Leitura tema do texto; interlocutor; finalidade; aceitabilidade do texto; informatividade; discurso direto e indireto; elementos composicionais do
gênero; léxico marcas linguísticas:
coesão,coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).
Leitura e Interpretação leitura coletiva e individual dos
diferentes gêneros; discussão sobre os conhecimentos
prévios dos alunos; elaboração de questionamentos que
possibilitem inferências sobre o texto; discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; contextualização da produção:
suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; utilização de textos nãoverbais
diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros; adequação do tema com o contexto
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atual; leituras sobre o tema e o gênero
proposto; Lei 11.645/08 contemplando História
da cultura Afro, Africana e Indígena – selecionando textos relacionados.
Escrita tema do texto ; interlocutor; finalidade do texto; informatividade; argumentatividade; discurso direto e indireto; elementos composicionais do
gênero; divisão do texto em parágrafos; marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos.
Escrita produção do texto, de acordo com as
características dos gêneros; reescrita textual com revisão dos
argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o gênero;
adequação da linguagem; produzir textos voltados à realidade
do aluno, dentro dos gêneros propostos;
englobar os elementos coesivos e análise gramatical;
correção e refacção dos gêneros propostos;
interagir os textos, ou seja, troca de textos entre os alunos
Oralidade identificar o papel do locutor e
interlocutor; diferenças entre a linguagem falada
e escrita; entonação, expressão facial, gestual; finalidade; tema; marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
Oralidade organização de apresentações de
textos produzidos pelos alunos; orientação sobre o contexto social de
uso do gênero oral selecionado; preparação apresentações que
explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
estímulo à contação de histórias de diferentes
gêneros, utilizandose dos recursos extralinguísticos, como: entonação,
pausas,
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expressão facial e outros. seleção de discursos de outros para
análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
7º ANO
Conteúdos Básicos Abordagem Metodológica
Gêneros discursivos poema; texto nãoverbal; narrativas míticas; narrativas de aventura; anúncio; reportagem; entrevista; relato pessoal.
Leitura tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; informação explícita e implícita; elementos composicionais do
gênero; ambiguidade; léxico; marcas linguísticas: coesão e
coerência; funções das classes gramaticais no
texto; pontuação; recursos gráficos.
Leitura práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros, ampliando o léxico;
formulação de questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
utilização de textos verbais diversos que dialoguem com não verbais;
oportunização de socialização das ideias dos alunos sobre os textos;
atividades escritas ou orais para a manifestação da compreensão da leitura;
Lei 11.645/08 contemplando História da cultura Afro, Africana e Indígena – selecionando textos relacionados.
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Escrita contexto de produção; finalidade do texto; informatividade; elementos composicionais marcas linguísticas: coesão ,
funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (negrito, travessão, aspas);
acentuação gráfica; ortografia; concordância verbal e nominal.
Escrita atividades de produção de textos de
gêneros diversificados; encaminhamento de reescrita textual; análise da presença ou não da
coerência, coesão e concordância textual;
adequação da linguagem; produzir textos voltados à realidade
do aluno, dentro dos gêneros propostos;
englobar os elementos coesivos e análise gramatical;
correção e refacção dos gêneros propostos;
interagir os textos, ou seja, troca de textos entre os alunos.
Oralidade tema do texto; finalidade do texto; papel do locutor e do interlocutor; elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos etc.; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; marcas linguísticas: coesão e
coerência, gírias e repetições; semântica;
Oralidade organização de apresentações de
textos produzidos pelos alunos; orientação sobre o contexto social de
uso do gênero oral selecionado; estímulo à contação de histórias de
diferentes gêneros; preparação apresentações que
explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
estímulo à contação de histórias de diferentes
gêneros, utilizandose dos recursos extralinguísticos, como: entonação,
pausas, expressão facial e outros.
8º ANO
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Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos resumo; debate; resenha crítica; reportagem. Notícia crônica texto de opinião resenha
Leitura interlocutor; finalidade do texto; aceitabilidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; discurso ideológico presente no texto;; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; partículas conectivas do texto; progressão referencial no texto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); semântica: operadores argumentativos; polissemia; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto
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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86
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Escrita finalidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; partículas conectivas do texto; progressão referencial no texto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.); sintaxe de concordância; sintaxe de regência; processo de formação de palavras; vícios de linguagem; semântica: operadores argumentativos; modalizadores; polissemia
Oralidade papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito
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9º ANO
Gêneros Textuais: cartaz; carta de leitor; poemas; receita; debate; carta denúncia carta ao leitor paródia anúncio publicitário resposta argumentativa
Leitura interlocutor; finalidade do texto; aceitabilidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito); semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; expressões que denotam ironia e humor no texto
Escrita intertextualidade;
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vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; concordância verbal e nominal; papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto; semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto
Oralidade conteúdo temático ; finalidade; aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; semântica; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
4 ENSINO MÉDIO
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social
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Conteúdos Básicos
Gêneros discursivos bilhete; biografias. Carta pessoal resumo fábula charges
Leitura conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; argumentos do texto; contexto de produção; intertextualidade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; semântica; figuras de linguagens; operadores argumentativos; partículas conectivas no texto; relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.
Escrita conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; definição do gênero textual; contexto de produção; referência textual; ideologia presente no texto; progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; semântica;
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vícios de linguagens; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito, etc..
Oralidade aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Análise linguística variação linguística; ortografia; fonética; semântica: homonímia,sinonímia, paronímia, antonímia, denotação e conotação. estudo do texto: funções de linguagem e figuras de linguagem classes de palavras; morfologia; processo de formação de palavras.
Literatura conceito de literatura, noções básicas; gêneros literários; rimas e metrificação; Trovadorismo; Humanismo; Classicismo; Quinhentismo;
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Barroco; Arcadismo.
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos: Crônica; texto instrucional poema. Carta denúncia resumo contos
Leitura conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; argumentos do texto; contexto de produção; intertextualidade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; semântica; figuras de linguagens; operadores argumentativos; partículas conectivas no texto; relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.
Escrita conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; definição do gênero textual; contexto de produção; referência textual; ideologia presente no texto;
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progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; semântica; vícios de linguagens; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito, etc..
Oralidade aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Análise Linguística retomada das classes gramaticais; ortografia; morfossintaxe – Período Simples. regência verbal/nominal; concordância verbal/ nominal; colocação pronominal; crase; pontuação; Figuras de linguagem.
Literatura: Romantismo no Brasil; Realismo/Naturalismo; Parnasianismo; Simbolismo; PréModernismo
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Leitura obrigatórias: “Senhora” de José de Alencar; “Dom Casmurro” de Machado de Assis e “Triste fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto.
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Básicos
Gênero textual carta de reclamação; fábula carta do leitor resposta argumentativa resumo artigo de opinião
Leitura conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; argumentos do texto; contexto de produção; intertextualidade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; semântica; figuras de linguagens; operadores argumentativos; partículas conectivas no texto; relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto
Escrita conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; definição do gênero textual; contexto de produção; referência textual;
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ideologia presente no texto; progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; semântica; vícios de linguagens; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito, etc..
Oralidade aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Análise Linguísitica Morfossintaxe (período composto) Concordância verbal e nominal Colocação pronominal Crase Pontuação Nova ortografia brasileira
Literatura Pré modernismo (autores e obras) Movimento de vanguarda europeia Semana de Arte Moderna (autores e obras) Modernismo em Portugal (autores e obras) Modernismo no Brasil (autores e obras) Modernismo no Brasil ( o romance e a poesia de 30) Modernismo no Brasil ( a geração de 45)
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5. METODOLOGIA
O trabalho efetivo com as práticas discursivas (oralidade, escrita e leitura) exige
um encaminhamento metodológico que considere o contato com a linguagem um processo
dinâmico, social e histórico. Nesse sentido, esse trabalho deve pautarse na interlocução e
em atividades devidamente planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e escrita de
textos que circulam socialmente e manifestese oralmente de maneira eficiente e fim de
alcançar seus objetivos na interação social.
As DCE´s apontam sugestões de como deve ocorrer a ação pedagógica,
considerando os eixos discursivos a fim de promover o amadurecimento do domínio
discursivo da oralidade, da leitura e da escrita. Essas sugestões têm como objetivo
promover a emancipação e a autonomia dos alunos em relação ao pensamento e às práticas
de linguagem imprescindíveis ao convívio social.
Por estar em consonância com uma concepção de ensino atual e que privilegia o aluno
como sujeito da construção do conhecimento, essas sugestões serão também adotadas nesta
proposta curricular.
a) Oralidade:
Oferecer aos alunos atividades orais que lhe possibilitem condições de se expressar
oralmente com fluência; adequar a linguagem conforme as circunstâncias; aprender e
praticar a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.
As DCE´s ainda sugerem encaminhamentos práticos, como: dramatização, apresentação de
temas variados, depoimentos, recado, explicação, contação de histórias, declamação de
poemas, troca de opiniões, debates, seminários etc.
b) Escrita:
As atividades com a escrita devem privilegiar os diversos gêneros textuais que circulam
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socialmente. Essas atividades, então, devem possibilitar ao aluno a compreensão do
funcionamento do texto escrito, que se faz a partir de elementos como organização,
unidade temática, coerência, coesão, intenções e interlocutores.
Na construção do texto escrito significativo devese considerar quatro etapas fundamentais:
planejamento, escrita da primeira versão, revisão e reescrita do texto. Na sequência, o texto
deverá ser socializado, para que cumpra seu papel social.
c) Leitura:
Segundo as DCE´s, ler é um ato dialógico, interlocutivo. Desse modo, no processo de
leitura significativa devese planejar atividades pedagógicas que permitam ao aluno se
efetivar como coprodutor do texto ao atribuir sentidos à sua leitura.
O encaminhamento da prática de leitura também deverá considerar os diferentes gêneros,
verbais, nãoverbais e os da esfera digital. Para cada gênero, as atividades devem propiciar
a análise de sua estrutura textual, bem como as intenções e a finalidade do texto, as vozes
presentes nos discursos e a ideologia subjacente.
Quanto à leitura dos textos literários, as práticas pedagógicas devem possibilitar a
interpretação, o conhecimento da estrutura formal de cada gênero, a análise de sua
dimensão estética e o preenchimento das lacunas deixadas pelo autor.
6 AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento que integra o processo de ensino e aprendizagem. No
entanto, não deve ter como objetivo primeiro a retenção ou a aprovação do aluno. Muito
além disso, a avaliação deve estar vinculada ao processo, sendo também diagnóstica da
aprendizagem e do ensino.
Na língua portuguesa, a variedade de atividades que oferece também permite uma
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variedade de instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação e o diagnóstico formal
de aquisição dos conhecimentos linguísticos até a produção de textos, pesquisas, relatos, as
atividades e estudos desencadeados pela leitura extraclasse, os seminários, os trabalhos
criativos de representação teatral e musical, exposições e outras manifestações verbais
(orais e escritas) e nãoverbais.
A oralidade será avaliada considerandose a participação efetiva dos alunos nas
manifestações orais propostas, se observado, entre outros aspectos, a clareza na exposição
das ideias, a fluência da fala, o desembaraço, a argumentação, capacidade de adequação do
discurso e análise crítica.
Quanto à leitura, a avaliação ocorrerá no sentido de verificar a compreensão do
texto lido e o posicionamento do aluno diante do tema, bem como sua reflexão.
Em relação à escrita, serão avaliadas as produções textuais em todos os seus
aspectos (formais e discursivos), através de uma prática reflexiva e contextualizada que
possibilite a compreensão desses elementos para a obtenção dos objetivos a que se propõe
socialmente cada texto.
As atividades propostas serão avaliadas permanentemente, considerandose o
alcance ou não dos objetivos propostos.
A avaliação ocorrerá continuamente, podendo ocorrer variações a critério do
professor de acordo com as especificidades de cada classe.
No processo de avaliação na disciplina de Língua Portuguesa será realizada
avaliação escrita bem como atividades diversas, desenvolvidas no decorrer do bimestre,
como trabalhos escritos, produção de textos e apresentações em seminários, participação
em debates, envolvendo a participação individual nas temáticas discutidas, considerandose
a qualidade das discussões teóricas ou qualidade das leituras realizadas. Também será
realizada a autoavaliação, ao qual, o aluno demonstrará, por meio de uma reflexão
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consistente, sua visão sobre seu progresso no desempenho escolar.
Quando o aluno não se apropriar dos conhecimentos propostos, ocorrerá a
recuperação de conteúdo imediata, em cada bimestre. Com oportunidade de uma nova
avaliação.
7 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua
Portuguesa.
GERALDI, João Wanderlei (org). O texto em sala de aula – leitura e produção.
Campinas. Assoeste, 1984.
PARANÁ, SEED. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1997.
PARANÁ, SEED. Diretriz Curricular de Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
PLATÃO, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. São Paulo: Ática, 1995.
FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática,1991.
NASPOLINI, Ana Tereza. Didática do português: tijolo por tijolo: leitura e produção
escrita. São Paulo: FTD, 1996.
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
1. APRESENTAÇÃO
A matemática surgiu num processo histórico com o desenvolvimento do homem.
Desde sua origem na face da terra e à medida que a população evoluiu, surgiram novos
desafios e o homem deparouse com a necessidade de um meio para contar e quantificar.
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Isto veio auxiliálo na sua sobrevivência para a realização das trocas dentro da sua
comunidade social. Assim, gradativamente foram surgindo vários códigos e objetos que
representavam as quantidades e a forma com que processavam as informações.
Nesse processo evolutivo, a humanidade foi produzindo e organizando por meio de
signos e linguagem própria, conceitos, leis e aplicações matemáticas, que, juntos
constituem a matemática como uma Ciência Universal.
Os conhecimentos matemáticos historicamente produzidos como bem cultural da
humanidade devem ser transmitidos para as gerações posteriores como instrumentos para a
resolução dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto. Cabe ressaltar
que, como a matemática é fruto de um processo, não deve ser vista como uma ciência
pronta e acabada. É também a base para todo desenvolvimento tecnológico. Deve, portanto,
ser construída e desenvolvida por cada indivíduo, ou seja, deve ser fruto de um processo
educacional “pela matemática” em que o aluno vivencia situações que lhe permite através
de reflexões e conjeturas acompanhar, entender, construir e desenvolver seu próprio
conhecimento participando ativamente das mudanças por que passam a sociedade e as
ciências.
A educação matemática que acompanha os processos de mudanças e oferece
formação adequada às novas necessidades humanas contribui para diminuir as diferenças e
desigualdades sociais.
Hoje há necessidade de um trabalho conjunto onde os conhecimentos são
reconhecidos como necessários com uma visão da totalidade e interdependência. O
objetivo dos educadores na disciplina de matemática é orientar os alunos na busca seletiva,
na compreensão e no julgamento de todas as informações a que tem acesso diariamente. É
formar um cidadão crítico capaz de enfrentar os desafios no seu cotidiano e criar soluções
para os problemas que se apresentarem, ou seja, tenha um espírito dinâmico e
empreendedor, que, sabendo adaptarse às novas situações, não teme as inovações
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tecnológicas, mas, ao contrário, usa a tecnologia como meio para seu sucesso.
A educação escolar exerce uma importante função social na vida do educando. É ela
que lhe dá condições para que o sujeito se torne crítico e consciente da importância de seu
papel social e exercício de cidadania. Neste processo, o papel do professor como mediador
entre o aluno e o objeto de estudo, é de suma importância, como também sua interação
com os materiais didáticos, com os recursos tecnológicos e com os professores para troca
de experiências, pois sua relação afetiva influencia muito nesse processo de construção de
conhecimentos. A prática de todo professor pressupõe uma concepção de ensino e
aprendizagem que envolve definições de papéis de professor, aluno, metodologia e de
conteúdos a serem trabalhados.
O educador matemático é aquele que aborda a matemática como meio, que educa
através da matemática, questiona quais os conteúdos e quais as estratégias são adequadas
para a formação do cidadão. É aquele que tem conhecimentos em todas as áreas para que
esse possa promover interdisciplinaridade e ligar os conteúdos aprendidos em sala de aula
com a realidade uma vez que é visível a dificuldade que muitos alunos têm de perceber a
matemática no seu diaadia.
É responsabilidade do professor criar oportunidades específicas para fazer o aluno
superar suas dificuldades, através do entendimento dos significados da matemática, embora
esta nem sempre seja natural para o aluno, trabalhando com as diferenças, tratando delas e
refletindo sobre elas. A matemática por si só pode ser abstrata, porém o educador engajado
no processo do ensino da matemática deve proporcionar verdadeiro valor educativo à
mesma, correlacionandoa com a realidade, valorizando a história da matemática, bem
como a sua aplicabilidade na vida real.
O papel da escola é sistematizar o conhecimento matemático visto que, a
matemática ajuda a humanidade a pensar sobre a vida, revendo a história para compreender
o presente e pensar o futuro.
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2 CONTEÚDOS
6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra
Números Naturais Múltiplos e Divisores Potenciação, radiciação Números fracionários Números decimais
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento Medidas de massa Medidas de área Medidas de volume Medidas de tempo Medidas de ângulos Sistema monetário
Geometrias Geometria Plana Geometria Espacial
Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem
7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra
Números Inteiros Números Racionais Equação e Inequação do 1º grau Razão e Proporção Regra de três simples
Grandezas e Medidas Medidas de temperatura Medidas de ângulos
Geometrias Geometria Plana Geometria Espacial Geometria nãoeuclidianas
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Tratamento da Informação
Pesquisa Estatística Média Aritmética Moda e mediana Juros simples
8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra
Números Racionais e Irracionais Sistemas de Equações do 1º grau Potências Monômios e Polinômios Produtos notáveis
Grandezas e Medidas
Medidas de comprimento Medidas de área Medidas de volume Medidas de ângulos
Geometrias
Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometria nãoeuclidianas
Tratamento da Informação Gráfico e Informação População e amostra
9º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e Álgebra
Números Reais Propriedades dos radicais Equação do 2º grau Teorema de Pitágoras Equações Irracionais Equações Biquadradas Regra de Três composta
Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo
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Retângulo Trigonometria no Triângulo
Retângulo
Funções Noção intuitiva de Função Afim Noção intuitiva de Função
Quadrática
Geometrias
Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometria nãoeuclidianas
Tratamento da Informação
Noções de Análise Combinatória Noções de Probabilidade Estatística Juros Compostos
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Números e Álgebra
Números Reais Teoria dos Conjuntos, Conjuntos
Numéricos, Operações e Intervalos; Equações e Inequações
exponenciais, logarítmicas e modulares
Funções
Função Afim Função Quadrática Função Exponencial Função Logarítmica Função Modular Progressão Aritmética Progressão Geométrica
Tratamento da Informação Gráficos e Tabelas
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Números e Álgebra Sistemas Lineares Matrizes
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Determinantes
Grandezas e Medidas
Trigonometria no triângulo retângulo e suas relações métricas
Lei do seno e cosseno
Funções Função Trigonométrica e suas
relações ( seno, cosseno e tangente)
Tratamento da Informação
Análise Combinatória Binômio de Newton Probabilidades
Matemática Financeira
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Números e Álgebra Números Complexos Polinômios (noções)
Geometrias Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica
Tratamento da Informação Estatística
3. METODOLOGIA
A prática docente deve levar em consideração que os conteúdos estruturantes não
são herméticos, mas se articulam tanto nas relações interdisciplinares como dentro da
própria disciplina. É comum que um determinado conteúdo estruturante ou específico
mantenha uma relação de interdependência com outros conteúdos estruturantes ou
específicos, e isto enriquece os processos da aprendizagem em Matemática uma vez que
permite que os mesmos conceitos sejam tratados, retomados e aprofundados em diferentes
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momentos. Além disso, permitem o melhor entendimento de conceitos ou acontecimentos
dos processos sócioculturais em que o aluno está inserido, capacitandoo para uma análise
crítica da realidade.
Para levar as ideiaschave de construção de compreensão à prática da sala de aula
não se pretende traçar um único caminho. Os conteúdos propostos devem ser abordados
por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a
prática docente, como: resolução de problemas, modelagem matemática, mídias
tecnológicas, etnomatemática, história da matemática e investigações matemáticas
ajustandoas às necessidades de cada contexto.
Dentro do conceito de uma abordagem histórica, a história da matemática é o ponto
de partida para o aprendizado. Contar a história da disciplina que está sendo estudada e o
contexto político e social em que o conteúdo específico foi elaborado como conhecimento
humano é uma estratégia para ilustrar as aulas e motivar os alunos a entender a matemática
como uma ciência para resolver problemas da humanidade, portanto, um fato social que
resulta da colaboração de todos e estritamente ligada às necessidades sociais.
Dentro da abordagem etnomatemática, pretendese reconhecer e respeitar o
ambiente de cada indivíduo no seu grupo cultural reforçando suas raízes e extrapolando
para uma análise mais ampla de seu ambiente, as relações de produção do trabalho assim
como as manifestações culturais e religiosas. Assim, valorizando conhecimentos
matemáticos do grupo cultural a que pertencem os alunos aproveitase a experiência extra
escolar de cada um unindo todas as formas de produção e transmissão da matemática, e da
educação.
A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de situações do
cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social,
procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida. Sendo
assim, ¨a modelagem Matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os
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problemas matemáticos e resolvêlos interpretando suas soluções na linguagem do mundo
real¨ (BASSANEZI, 2006,p.16). ¨A modelagem matemática é, assim, uma arte, ao
formular, resolver e elaborar expressões que valham não apenas para uma solução
particular, mas que também sirva, posteriormente, como suporte para outras aplicações e
teorias.¨(id.ibid;p.13).
O jogo, além se ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, é
uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos, embora
demande exigências, normas e controle. Por meio dele, crianças e jovens vivenciam
situações que se repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogias.
Tornamse produtores de linguagem, de convenções e capazes para serem submetidos a
regras e dar explicações. A participação dos jogos em grupo é uma conquista cognitiva,
emocional, moral e social, um estímulo para o desenvolvimento do raciocínio lógico, pois
gera interesse e prazer.
Partindo do princípio que modelos são estruturas que o homem organiza para tentar
compreender e traduzir o mundo a sua volta, o uso dessa abordagem proporciona que o
aluno vislumbre segmentos da realidade, tenta organizálos e compreendelos através de
um modelo que será a base para a construção de uma teoria.
Já através da resolução de problemas, o aluno defrontase com os problemas e, a
partir deles vai construindo seu saber matemático para resolvêlos e, só depois toma
conhecimento da teoria que dá suporte aos procedimentos que utilizou. Esta é a tendência
que deve estar presente no ensino da matemática em todas as séries escolares, não só pela
sua eficácia comprovada no ensino dos últimos anos, mas especialmente por possibilitar ao
aluno a alegria de vencer obstáculos criados por sua própria curiosidade. Possibilita ainda a
formação de um cidadão matematicamente alfabetizado, que sabe como resolver os
problemas que possam surgir na sua carreira profissional de modo inteligente.
As mídias tecnológicas são ferramentas que possibilitam ao aluno criar um
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ambiente de aprendizagem em que pode pesquisar, fazer antecipações e simulações,
confirmar ideias prévias, experimentar, criar soluções e, principalmente, construir novas
formas de representação mental. A utilização dos recursos dos aplicativos tecnológicos na
criação de trabalhos e projetos dentro da matemática desenvolve as habilidades e promove
o processo de re aculturação permitindo que cada um construa seu conhecimento.
Softwares Educativos oferecem também, condições para o aluno procurar e selecionar
informações, resolver problemas, realizar tarefas e aprender sozinho. O aluno poderá,
através do uso da tecnologia computacional, elaborar gráficos e resolver problemas
vinculados aos assuntos abordados. Poderá com maior facilidade simular situações e
visualizar resultados que fornecerá maior subsídio para a assimilação dos conceitos
trabalhados em sala de aula.
A prática pedagógica de investigações matemáticas, contribui para uma melhor
compreensão da disciplina. Podendo ser desencadeadas a partir da resolução de simples
exercícios e se relacionam com a resolução de problemas. Uma investigação é um problema
em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma diferente do que na resolução de
problemas e exercícios. O objeto a ser investigado não é explicado pelo professor, porém o
método de investigação deverá ser indicado através, de uma introdução oral, de maneira
que o aluno compreenda o significado de investigar. Assim, uma mesma situação
apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por diferente grupos de alunos.
Investigar significa procurar conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de toda
ação pedagógica.
O ensino matemático deve ser trabalhado de forma contextualizada, para o aluno
aproveitar as relações existentes entre os conteúdos e seu contexto social ou pessoal dando
significado ao que está sendo aprendido visto que todo conhecimento envolve uma relação
ativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Dessa forma, a contextualização ajuda no
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desenvolvimento da capacidade de relacionar o que é aprendido pelo aluno com o que ele
observa no seu diaadia.
A escola não é o único local onde se aprende. A aprendizagem também ocorre no
cotidiano familiar, em agrupamentos sociais, por meio da televisão e dos meios de
comunicação em geral. Porém, a escola transmite o conhecimento sistematizado que dá aos
discentes melhores condições para decodificar e analisar o que os meios de comunicação e
as demais instâncias ensinam. Nesse sentido, sua função é fundamental para que o cidadão
possa participar do pleno exercício de sua cidadania. Assim, o conhecimento que a escola
transmite não pode ser mecânico, tem que ser um conhecimento vivo, que viabilize a
compreensão da sociedade na qual vivemos.
O professor não precisa colocar os conteúdos de matemática, para os educandos,
como produtos acabados e prontos, transmitidos apenas da forma expositiva, reduzindoos
a meros espectadores. É necessário que cada um participe da construção do próprio
conhecimento, de forma mais ativa e crítica, relacionando cada conhecimento com a
prática, com o uso em sua vida. O professor deve permitir que os alunos interajam entre si
e aprendam uns com os outros, que sejam participantes em todos os domínios do fenômeno
educativos. Simultaneamente, deve haver lugar para uma exploração individual quando tal
for sentido necessário. A questão central é que o estudante se torne um participante ativo
em vez de um receptor passivo.
O que se propõe é que o professor adote não uma, mas várias condutas: ora a
conduta de orientador de determinada atividade em que o discente constrói seu
conhecimento a partir do seu raciocínio e conhecimentos anteriores; ora, que adote a
conduta de provocador de debates e questões, colocando o aluno em confronto com seus
raciocínios e representações verbais ou escritas; ora que adote a conduta de expositor de
um conhecimento, este já formalizado e sistematizado, quando a classe já estiver apta a
acompanhar o raciocínio e formular seus próprios conceitos, enfim, que seja um mediador
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entre o aluno e o objeto de estudo.
O professor deve tirar o aluno do senso comum explicando a ele aspectos concretos
de conceitos simples, já de seu conhecimento. Deve também fazer com que o aluno debata
estes pontos em aula, compartilhando com todos os colegas experiências e exemplos,
abstraindo novos conceitos que possam incrementar seu saber. Em momentos sucessivos
cabe ao professor sugerir e mostrar interrelações possíveis e despertar novas
problematizações. Esse processo não é mecânico e não existe receita pronta para
implementálo. Deve ser conduzido com prudência e seu bom êxito depende
exclusivamente do ambiente da sala, do interesse da classe pelo assunto, da simpatia que o
professor desperta nos alunos e, principalmente, do domínio que ele tem sobre o assunto.
4. AVALIAÇÃO
O ensino, aprendizagem e desenvolvimento são três processos distintos, tendo cada
um sua própria identidade, porém compõem uma unidade indissolúvel em que cada um só
tem sentido se estiver relacionado com o outro. Aprendizagem e desenvolvimento estão
relacionados com a formação das capacidades do ser humano, que se desenvolvem a partir
de estímulos que só ocorrem nas relações sociais. A mediação social é o fator dentro do
qual e por meio do qual se dá o desenvolvimento que por sua vez só acontece se o
indivíduo tem acesso à informação ou ao conhecimento e consegue desenvolver suas
capacidades. Na escola, o papel do professor como mediador deve contemplar o ensino dos
conteúdos que se propõe trabalhar e por sua vez o entendimento dos mesmos pelos alunos.
A finalidade do ensino é fazer o aluno reelaborar e atribuir significados com palavras
diferentes e com vocabulário próprio sem, contudo, deixar de expressar o significado
essencial de modo coerente e científico.
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como
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está se realizando o processo ensinoaprendizagem como um todo, tanto para o professor e
a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho como para o aluno
verificar seu desempenho, e não simplesmente focalizar o aluno, seu desempenho cognitivo
e o acúmulo de conteúdos, para classificálo em “aprovado” ou “reprovado”.
Além disso, ela deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe à
avaliação subsidiar o trabalho pedagógico: uma verificação de como está a comunicação
com os alunos, quais são os aspectos priorizados e valorizados na aprendizagem dos
alunos. É um instrumento a partir do qual se pode melhorar o ensino, efetuando mudanças
de rumos quando necessárias.
As informações resultantes de uma avaliação devem ser usadas para:
Melhorar o ensino ao identificar as origens específicas do erro de um aluno que requer
remediação ou os comportamentos de aprendizagem específicos que podem necessitar de
ser encorajados e desenvolvidos ou desencorajados e substituídos.
Melhorar o ensino ao identificar aquelas estratégias de ensino que têm mais sucesso.
Informar o aluno dos seus pontos fortes e fracos quer no conhecimento quer nas estratégias
de aprendizagem, de forma que estratégias mais eficazes possam ser aplicadas onde forem
mais necessárias.
Informar aos professores subsequentes das competências do aluno, de modo que possam
mais prontamente adaptar o seu ensino às necessidades dos alunos.
Informar os pais do progresso do seu filho, de modo que eles possam dar um apoio mais
eficaz.
A avaliação deve, portanto, ser vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico e se
tornar um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os
procedimentos e as estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda. É preciso
que os critérios de avaliação estabelecidos sejam claros e que os resultados sirvam para
intervenções no processo ensinoaprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da
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1415
avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao
professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as
dificuldades de cada aluno (ABRANTES,1994, p. 15).
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação
sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades devem
incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e
equipamentos.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.
Essas práticas devem possibilitar verificar se o aluno:
• Comunicase matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
• Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• Elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• Realiza o retrospecto da solução de um problema.
Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:
• Partir de situaçõesproblema internas ou externas à matemática;
• Pesquisar acerca de conhecimento que possam auxiliar na solução dos
problemas;
• Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testálas;
• Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;
• Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,
generalizando, abstraindo e desvinculandoo de todas as condições particulares;
• Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem
adequada;
Argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29).
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A recuperação paralela acontecerá de forma contínua e concomitante aos
processos avaliativos com a utilização de atividades diversificadas, para assegurar que o
aluno tenha sucesso no processo de ensino aprendizagem. A organização das atividades de
recuperação se dará concomitantemente aos conteúdos trabalhados ocorrendo de duas
formas: a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de
avaliação, e a reavaliação do conteúdo já retomado em sala de aula.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua
vivência, de modo a relacionálas com os novos conhecimentos abordados nas aulas de
matemática.
Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do
exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.
5 REFERÊNCIAS
Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.
BASSANEZI, R. C. Ensinoaprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006.
BURIASCO, R. L. C. de. Análise da produção escrita: a busca do conhecimento escondido. In: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O.;JUNQUEIRA, S. R. A. (orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba: Champagnat, 2004.
PAVANELO, R. M. ; NOGUEIRA, C. M. I. Avaliação em Matemática: algumas
considerações. Avaliação Educacional. 2006, v. 17, n. 33.
:www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1275/arquivo Anexado.pdf.
Acesso em: 21 jan 2008.
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE DE HISTÓRIA
1 APRESENTAÇÃO
O ensino de história privilegia problemas relativos às particularidades e multi
relações culturais entre os povos, e interessase especialmente pelos primeiros povos e suas
formas de organização (documental) – escrita ou por outros símbolos e fontes históricas
diversas; como desenhos, criptografias, restos vegetais, minerais e humanos que permitam
o estudo de determinadas formas de relacionamento social e pelas minorias, pelos modos
de comportamentos não convencionais (sociedades primitivas) pela organização familiar
(direito de propriedade/herança) e pelas estruturas de parentescos (familiares) e por fim
pelas formas de poder religioso sejam elas politeístas ou monoteístas dos diferentes povos.
A compreensão do desenvolvimento das primeiras sociedades, suas formas de
organização, seu desenvolvimento cultural, econômico, político e religioso devem
compreender no ensino de história fundamental as formas de organização, e os meios pelos
quais as sociedades humanas se organizaram. Seu desenvolvimento prático deve ser
demonstrado de forma coletiva onde através da sistematização das ações humanas este
conhecimento possa ser transmitido aos alunos de forma clara e objetiva, utilizando para
isto palavras simples e promovendo comparações com as ações humanas atuais e suas
consequências em sociedade como resultantes do acumulo desses saberes históricos.
Compreender os homens através de suas ações permite aos alunos compreender sua
atuação como agentes da história, ou seja, eles passam a entender que as formas de
organizações são resultantes das necessidades pelas quais os homens passam e assim
constroem coletivamente sua existência política, cultural, econômica e religiosidade de
acordo com sua época.
Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino da história contribui para
a formação de uma consciência histórica critica dos alunos, uma vez que os estudos das
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1415
experiências do passado, nessa perspectiva permitem formar pontos de vista históricos por
negação aos tipos tradicionais exemplares de consciência histórica.
A ruptura com modelos históricos que pautam suas produções na linearidade
temporal e na redução das interpretações as causas e consequências permitem a ampliação
das possibilidades de explicação e compreensão do fato histórico. Compreendendo o
mundo, o aluno passa a se compreender a si mesmo através de suas ações, sendo estas em
maior ou menor grau diante de sua vivência social.
Ao tratar o conhecimento histórico como um resultado de um processo de
investigação e sistematização de análise sobre os passados de modo a valorizar diferentes
sujeitos históricos e suas relações, abrese inúmeras possibilidades de reflexão e superação
de uma visão multilateral dos fatos históricos, que se tornam mais abrangentes.
Compreendendo o desenvolvimento humano histórico do maior (história geral) para
o menor (história local, nacional), o aluno compreende a “ligação” dos fatos e suas
consequências as quais são formadas pela “teia histórica: tempo X espaço” a qual uni e cria
novas interrelações, envolvendo povos e culturas diferentes, porém unidas pela
necessidade de satisfazer as necessidades de caráter cultural e biológico (humano).
A compreensão por parte do aluno de ensino fundamental deve passar
obrigatoriamente por uma interdisciplinaridade, na qual os aspectos geográficos, sociais e
culturais se fazem presente no cotidiano religioso, político, econômico étnico racial,
fornecendo assim bases para a compreensão de uma história global e suas particularidades,
tais como a utilização da escravidão e seu conceito de “escravidão” no mundo antigo e
medieval, compreensão das formas de trabalho e da manutenção destas de acordo aos
interesses de classes, a manutenção destas e as possibilidades de sua superação como
resultantes das ações intelectuais e práticas dos homens ao construírem sua existência.
2 – CONTEÚDOS
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6º ANO
Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos
A metodologia deve considerar as relações
humanas como forma de organização e
compreensão do mundo, desenvolvido
através da interdisciplinaridade da história
de mundo e suas implicações na história
local e nacional (do Brasil). Ao desenvolver
os conteúdos relativos às primeiras formas
de organização do homem em civilização
podendose buscar uma relação coma as
formas políticas atuais, pelas quais os
homens ao longo dos tempos foram
aperfeiçoando as suas necessidades leis tão
antigos quanto a sua própria história. As
questões religiosas e de desenvolvimento de
uma cultura econômica e artística deve ser
visto como padrões de comportamentos
pelos quais se organizaram as sociedades
humanas tornando estes padrões formas de
vida. De esta forma compreender o tempo e
o espaço no desenvolvimento histórico
permite.
O surgimento dos primeiros seres humanos e a reprodução do conhecimento histórico. Egito, Mesopotâmia, Fenícios, Hebreus, Romanos e Gregos. Os povos da antiguidade. A história e o desenvolvimento político, militar e econômico de Roma. O cristianismo como religião oficial e fator de união dos povos da Europa Ocidental. O império Romano do Oriente. A formação da sociedade feudal na Idade Média. As relações sociais, econômicas, políticas e religiosas na Idade Média. O desenvolvimento do comércio e das navegações marítimas transformando a sociedade europeia. Arqueologia no Brasil Povos indígenas no Brasil e no Paraná A chegada dos europeus na América Formação da sociedade brasileira e americana, dando ênfase à questão negra africana na formação da sociedade brasileira e sua influência na América
7º ANO
Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos
A metodologia dos conteúdos de sexta série O renascimento e as questões religiosas
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tem como objetivo promover um
entendimento global e regional das relações
econômicas advindas da sociedade
renascentista, desenvolvimento do comércio
e das formas de poder político e religioso
que levaram a organização dos Estados
Nacionais através da centralização do poder
político e alianças religiosas.
De posse dessa compreensão tornasse
necessária uma comparação com as formas
de poder e administração trazidas ao
continente americano, à submissão a estas
formas dos povos aborígenes (povos
americanos) e a implantação do trabalho
escravo de cunho mercantilista. A história
do Brasil poderá ser abordada no contexto
histórico dos povos europeus como sendo a
colônia um local de geração de riquezas
para sua metrópole (Portugal). Ao
abordar a história do Brasil colônia neste
contexto europeu, as formas de resistências
que exerceram papel fundamental na
formação de uma nacionalização podem ser
mostradas como consequência e extensão
dos fatos ocorridos no mundo e que
propiciaram mudanças econômicas,
da reforma e da contra reforma. A formação dos governos absolutistas e
dos primeiros países europeus. A expansão marítima comercial europeia
e o sistema mercantilista. Os povos que viviam na América antes
da chegada dos povos europeus: dominação e conquista cultural, econômica e militar.
s formas de trabalho na América Escravidão indígena e africana.
A administração das colônias portuguesas e a presença holandesa no Brasil colônia.
As formas de trabalho escrava no Brasil colônia e os ciclos econômicos (cana e o café).
Iluminismo e revoluções na Europa (revolução inglesa, francesa e a guerra de independência formando um novo país, os Estados Unidos.
As consequências das revoluções europeias transformando a América: As lutas de descolonização na América espanhola.
Expansão e consolidação do território brasileiro.
A colonização do território paranaense. Movimentos de contestações no Brasil e
no Paraná. (quilombos no Brasil e no Paraná, revoltas nativistas, irmandades religiosas).
A chegada da família real no Brasil e o processo de independência, e a formação de uma nova classe social econômica na colônia Brasil.
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políticas, culturais determinando
ideologicamente ideias de libertação e
contestação da autoridade dos países
europeus metropolitanos, sendo no caso do
Brasil demonstrado pela vinda da família
real a colônia, a abertura dos portos
comerciais, e o surgimento do comércio e de
uma classe mercantil (burguesia colonial)
no acelerado crescimento urbano das
cidades na colônia, culminando com
movimentos político e econômico de
independência de 1822.
8º ANO
Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos
A metodologia dos conteúdos de sexta série
tem como objetivo promover um
entendimento global e regional das relações
econômicas advindas da sociedade
renascentista, desenvolvimento do comércio
e das formas de poder político e religioso
que levaram a organização dos Estados
Nacionais através da centralização do poder
político e alianças religiosas.
De posse dessa compreensão tornasse
necessária uma comparação com as formas
de poder e administração trazidas ao
O renascimento e as questões religiosas da reforma e da contra reforma.
A formação dos governos absolutistas e dos primeiros países europeus.
A expansão marítima comercial europeia e o sistema mercantilista.
Os povos que viviam na América antes da chegada dos povos europeus: dominação e conquista cultural, econômica e militar.
As formas de trabalho na América Escravidão indígena e africana.
A administração das colônias portuguesas e a presença holandesa no Brasil colônia.
As formas de trabalho escrava no Brasil colônia e os ciclos econômicos (cana e o
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1415
continente americano, à submissão a estas
formas dos povos aborígenes (povos
americanos) e a implantação do trabalho
escravo de cunho mercantilista. A história
do Brasil poderá ser abordada no contexto
histórico dos povos europeus como sendo a
colônia um local de geração de riquezas
para sua metrópole (Portugal). Ao abordar a
história do Brasil colônia neste contexto
europeu, as formas de resistências que
exerceram papel fundamental na formação
de uma nacionalização podem ser mostradas
como consequência e extensão dos fatos
ocorridos no mundo e que propiciaram
mudanças econômicas, políticas, culturais
determinando ideologicamente ideias de
libertação e contestação da autoridade dos
países europeus metropolitanos, sendo no
caso do Brasil demonstrado pela vinda da
família real a colônia, a abertura dos portos
comerciais, e o surgimento do comércio e de
uma classe mercantil (burguesia colonial)
no acelerado crescimento urbano das
cidades na colônia, culminando com
movimentos político e econômico de
independência de 1822.
café). Iluminismo e revoluções na Europa
(revolução inglesa, francesa e a guerra de independência formando um novo país, os Estados Unidos.
As consequências das revoluções europeias transformando a América: As lutas de descolonização na América espanhola.
Expansão e consolidação do território brasileiro.
A colonização do território paranaense. Movimentos de contestações no Brasil e
no Paraná. (quilombos no Brasil e no Paraná, revoltas nativistas, irmandades religiosas).
A chegada da família real no Brasil e o processo de independência, e a formação de uma nova classe social econômica na colônia Brasil.
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9º ANO
Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos
Os conteúdos de oitava série devem
metodologicamente privilegiar as
particularidades da história política, cultural
(semana da arte moderna) e econômica
(crise do café) do Brasil, herdadas da
sociedade escravocrata colonial e pós
colonial (Brasil independente).
A partir desta particularidade onde serão
abordadas as questões políticas nacionais da
era Vargas (herança e rompimento com o
coronelismo), devese caminhar linearmente
aos fatos mundiais (primeira guerra –
revolução russa crise econômica mundial –
e segunda guerra Mundial), como forma de
compreensão da atualidade de nossa história
e das transformações econômicas e culturais
europeias e suas implicações políticas,
econômicas e principalmente militares para
a história do mundo ocidental com a guerra
fria e de forma indireta (pincelar), com a
história do mundo oriental (conflitos).
A Semana da Arte moderna. (a construção de uma identidade nacional).
O tenentismo no Brasil A Revolução Russa. A crise econômica nos Estados
Unidos e sua repercussão mundial. A revolução de 1930 e o governo
Vargas. O poder do Estado de 1930 a 1945. O período entre a primeira e a
segunda guerra mundial e a formação dos governos nazistas e fascistas na Europa.
A segunda grande guerra e a guerra fria.
O populismo no Brasil e na América Latina.
A construção do Paraná Moderno. Movimento de contestação e o
Regime militar. O Brasil após a ditadura militar. Características políticas da nova
república democrática pósgoverno militar.
O Brasil e sua posição no contexto da guerra fria.
O ensino de história no Ensino Médio tem como principal finalidade a absorção
dos conhecimentos científicos, artísticos, sociológicos e filosóficos, sendo estes um
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produto da ação humana, uma vez que os homens fazem sua história através de suas ações
em coletividade e no desenvolvimento individual.
A sociedade humana produz seu conhecimento de acordo com o tempo e o espaço
que ocupa, determinando desta forma sua vivência a qual se manifesta em sua cultura,
economia, política, religiosidade, sendo este conhecimento transformados de forma
cientifica e assim absorvido pela ação humana como algo inerente a sua própria existência
social, transformandose desta forma em fatos reais que determinam a existência humana
em sociedade.
Estes conhecimentos científicos são organizados no ensino de história de forma a
compreender um currículo, o qual possibilita através da interdisciplinaridade, o diálogo
pedagógico que compreende o ensino e aprendizagem de forma dialética entre o professor
e o aluno a partir da realidade deste (conhecimento popular) e sua transformação e
sistematização em conhecimento científico, e por outro lado, o aluno passa absorver o
conhecimento cientifico já sistematizado e o seu próprio vendoo como um comportamento
ligado aos padrões sociais e científicos préexistentes na sociedade.
Com as transformações ocorridas nas diferentes épocas, podemos compreender a
atuação humana predominando ora uma visão religiosa de mundo, ora uma visão política
econômica com as suas consequentes implicações de classes sociais antagônicas,
justificando no homem segundo sua época suas ações. Desta forma podemos e afirmar que,
até o Renascimento, o que se entendia por conhecimento se aproximava muito da noção de
pensamento filosófico, o qual buscava uma explicação não racional para o mundo e para os
fenômenos naturais e sociais, e a partir deste, ou seja, do Renascimento e da emergência do
sistema mercantilista de produção, entre outras influências, uma transformação do
pensamento ocidental com uma visão de mundo racional, desenvolvimentos culturais e
artísticos voltados para o econômico e não para o espiritual, como no período anterior.
Dentro destas transformações poderemos entender, através do ensino de história,
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como os povos agrafos (que não usam a escrita) e as minorias, utilizam comportamentos
não convencionais, diferenciandose dos povos que se relacionam socialmente através da
absorção e interação dos conhecimentos sistematizados de forma cientifica e utilizados
como comportamentos vivenciados de forma natural no seu desenvolvimento intelectual e
prático (tecnológico).
Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino da história contribui para
a formação de uma consciência histórica critica dos alunos, uma vez que os estudos das
experiências do passado, nessa perspectiva permitem formar pontos de vista históricos por
negação aos tipos tradicionais exemplares de consciência histórica.
No século XX, quando se observou a emergência de métodos próprios para as
ciências humanas, que se emanciparam das ciências naturais. Assim, as dimensões
filosóficas e científicas transformaram a concepção de ciência ao incluírem o elemento da
interpretação ou significação que os sujeitos dão às suas ações – o homem tornase, ao
mesmo tempo, objeto e sujeito do conhecimento.
Desta forma ao tratar o conhecimento histórico como um resultado de um processo
de investigação e sistematização de analise sobre o passado de modo a valorizar diferentes
sujeitos histórico e suas relações, abrese inúmeras possibilidades de reflexão e superação
de uma visão multilateral dos fatos históricos.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos
Relações de Trabalho• Conceito de trabalho.• O mundo do trabalho nas diferentes
sociedades.• A construção do trabalho
assalariado.• A transição do trabalho escravo,
servil e livreassalariado.
A origem e o desenvolvimento cultural na antiguidade.
A transformação das aldeias préhistóricas aos primeiros Estados.
A préhistória americana. O Egito antigo e suas características
econômicas, políticas e religiosas. A Mesopotâmia o berço das
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• Relações de dominação e resistência do mundo do trabalho (séculos XVIII e XIX).
• Urbanização e industrialização no Brasil Contemporâneo.
Relações de Poder O Estado no mundo antigo e
medieval. A formação e manutenção dos
estados Nacionais. As relações de poder e violência
presentes no estado Institucionalizado.
O Estado imperialista e a industrialização no Paraná.
Relações Culturais A formação das primeiras cidades. As relações sociais e culturais das
sociedades antigas (Grécia, Roma). As relações culturais, políticas,
econômicas e religiosas formadoras da sociedade medieval.
Movimentos sociais, políticos, econômicos e religiosos presentes na formação da sociedade moderna.
Urbanização e industrialização no século XIX.
As sociedades contemporâneas: Industrialização e formação de uma cultura voltada para o mercado de trabalho.
civilizações em seu desenvolvimento econômico e social.
As civilizações hebraica e fenícias . O legado da Grécia para a
civilização ocidental. (CidadesEstados: Esparta e Atenas).
O Império Romano, sociedade, política, cultura, expansão de poder e declínio.
As relações econômicas, políticas e religiosas na Alta e Baixa Idade Média.
Expansão do feudalismo na Europa Ocidental e sua desfragmentação.
Origem e expansão do islamismo. A civilização bizantina. A consolidação das monarquias
nacionais na Europa. O renascimento cultural e científico. A expansão ultramarina europeia. A política econômica dos Estados
Nacionais europeus.A Reforma Protestante e a Reforma Católica.
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos
Relações de Trabalho• Conceito de trabalho.
As culturas indígenas americanas. A colonização a América espanhola
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• O mundo do trabalho nas diferentes sociedades.
• A construção do trabalho assalariado.
• A transição do trabalho escravo, servil e livreassalariado.
• Relações de dominação e resistência do mundo do trabalho (séculos XVIII e XIX).
• Urbanização e industrialização no Brasil Contemporâneo.
Relações de Poder O Estado no mundo antigo e
medieval. A formação e manutenção dos
estados Nacionais. As relações de poder e violência
presentes no estado Institucionalizado.
O Estado imperialista e a industrialização no Paraná.
Relações Culturais A formação das primeiras cidades. As relações sociais e culturais das
sociedades antigas (Grécia, Roma). As relações culturais, políticas,
econômicas e religiosas formadoras da sociedade medieval.
Movimentos sociais, políticos, econômicos e religiosos presentes na formação da sociedade moderna.
Urbanização e industrialização no século XIX.
As sociedades contemporâneas: Industrialização e formação de uma cultura voltada para o mercado de
e Inglesa. A organização político
administrativa na América portuguesa.
A presença holandesa no nordeste açucareiro.
A mineração base econômica do Brasil colonial.
Religião e sociedade na América portuguesa.
O iluminismo. As Revoluções Inglesas. A revolução industrial e o
desenvolvimento econômico e monetário do mundo.
A Revolução Francesa e o Império de Napoleão.
A independência da América Inglesa.
O processo de independência da América portuguesa e da América Espanhola.
A formação política e econômica dos Estados Unidos.
A união da Itália e da Alemanha. O imperialismo na África e na Ásia. O Período Regencial. O governo de D. Pedro II A América Latina no Século XIX.
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trabalho.
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos
Relações de Trabalho• Conceito de trabalho.• O mundo do trabalho nas diferentes
sociedades.• A construção do trabalho
assalariado.• A transição do trabalho escravo,
servil e livreassalariado.• Relações de dominação e resistência
do mundo do trabalho (séculos XVIII e XIX).
• Urbanização e industrialização no Brasil Contemporâneo.
Relações de Poder O Estado no mundo antigo e
medieval. A formação e manutenção dos
estados Nacionais. As relações de poder e violência
presentes no estado Institucionalizado.
O Estado imperialista e a industrialização no Paraná.
Relações Culturais A formação das primeiras cidades. As relações sociais e culturais das
sociedades antigas (Grécia, Roma). As relações culturais, políticas,
econômicas e religiosas formadoras da sociedade medieval.
Movimentos sociais, políticos, econômicos e religiosos presentes na
O Brasil na Primeira República. A primeira Guerra Mundial. A Revolução Russa de 1917. A crise de 1929 e seus reflexos na economia mundial. Ascensão dos regimes totalitários e seus reflexos na economia mundial. O governo de Getúlio Vargas (19301945) A segunda Guerra Mundial. A Guerra Fria. Governos Populistas no Brasil. Experiências de esquerda na América Latina. O regime autoritário no Brasil. Os limites do socialismo real. Brasil redemocratização aos dias atuais. Conflitos internacionais. A globalização e o futuro da economia mundial.
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formação da sociedade moderna. Urbanização e industrialização no
século XIX. As sociedades contemporâneas:
Industrialização e formação de uma cultura voltada para o mercado de trabalho.
3METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico deve ser feito de uma abordagem crítica na qual
os alunos consigam reconhecer as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento
histórico, desta forma ampliando a busca de consulta e de investigações históricas.
O professor deverá problematizar a partir do conteúdo proposto a produção do
conhecimento histórico, procurando sempre diferentes formas de apropriação dos
conteúdos pelos alunos, sejam elas escritas, orais, apresentação de trabalhos coletivos e
individuais, avaliações que busquem a compreensão e não conteúdos decorados, de forma
descompromissadas com o entendimento do todo histórico.
Os conteúdos específicos devem ser tratados por meio de pesquisas, aulas
expositivas, aula pratica filmes, documentários, entrevistas, visitas e outros.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos e não como
elemento externo do processo; devem ser diagnostica procurando sempre rever possíveis
falhas que devem ser compartilhadas entre alunos e professores.
O processo deve planejar formas diferentes de avaliação, valorizando a observação
diária, conteúdo e somatória de tudo que é desenvolvido pelo aluno, contemplando a
avaliação escrita, orais, sínteses, dramatizações, seminários, participações e mudanças
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comportamentais.
A recuperação paralela através de atividades propostas em sala ou para casa,
oferecendo aos alunos a oportunidade de rever e recuperar os conteúdos, cuja apreensão foi
deficitária.
Formas de avaliação:
A avaliação deverá ser continua e acumulativa. (Somatórios sendo 6,0 pontos para provas e 4,0 para atividades: trabalhos, exercícios, atividades extraclasses).
• Recuperação paralela ao conteúdo. (substituído nota inferior).• Utilização do quadro negro, para expor o conteúdo.• Pesquisas em livros extraclasses. (uso da biblioteca, pesquisas em casa).• Exercícios, resumos e demais atividades interpretativas.
5 – REFERENCIAS
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Editora Saraiva. Volume único. 2002.
MARIO, Schimidt Furley. Nova História e Crítica. Ensino Fundamental. Editora Nova Direção. 2001.
RODRIGUES, Joelza Ester. História em Documento. Imagem e Texto. 2ª Edição. FTD. São Paulo. 2006.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC,2002.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – GEOGRAFIA
1 – APRESENTAÇÃO
A Geografia oferece subsídios para que o aluno conheça a (re) organização do
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espaço na perspectiva das dimensões econômicas, política, socioambiental, cultural e
geográfica. O conhecimento interrelacionado dessas dimensões aprimora a compreensão
sobre os fenômenos naturais e humanos, evidenciando aspectos sócio espaciais presentes
na organização dos diferentes lugares. Entender esses processos e ações que compõem os
diferentes fenômenos através da análise em local, regional, nacional e mundial é
fundamental para que o sujeito possa reconhecerse como parte do processo de (re)
organização espacial, e dessa forma atuar na busca por melhorias que incidam diretamente
no espaço por ele ocupado.
6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço gráfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
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Dimensão econômica do espaço gráfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A formação, mobilidade e a reconfiguração do território brasileiro
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção
As diversas regionalizações do espaço brasileiro
Movimentos migratórios e suas motivações
O espaço rural e a modernização da agricultura
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
A circulação de mãodeobra das mercadorias e das informações
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico
8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço gráfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio e suas implicações socioespaciais.
A circulação da mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações.
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A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço gráfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnocientífico informacional e os novos arranjos do espaço da produção.
Comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade, das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
As manifestações socioespaciais da
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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86
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diversidade cultural. Os movimentos migratórios
mundiais e suas motivações. A distribuição das atividades
produtivas, a transformação d paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção,transporte e comunicações na atual configuração territorial.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço gráfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A transformação técnicocientíficainformacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
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Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
O comércio e as implicações sócio espaciais.
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço gráfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A circulação de mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações sócio espaciais.
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço gráfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço
A revolução técnicocientíficainformacional e os novos arranjos no espaço da produção.
A circulação d mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras
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geográfico e a reconfiguração dos territórios. A transformação demográfica, a
distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações sócio espaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
2 – METODOLOGIA
A Geografia, procura desenvolver no aluno a capacidade de observar, analisar
interpretar e pensar criticamente a realidade tendo em vista a sua transformação. Estas não
são os objetivos exclusivos da geografia, mas de todo processo educativo. O ensino da
Geografia deve particularmente possibilitar ao aluno compreender o espaço produzido pela
sociedade em que vivemos as relações de produção que se desenvolvem e a apropriação
que essa sociedade faz da natureza e as desigualdades e contradições presentes neste. Isto
deve permitir desenvolver procedimentos para captar a realidade, internalizar métodos e ter
consciência da espacialidade das coisas.
A abordagem dos conteúdos geográficos deve contemplar a discussão dos principais
conceitos que fundamentam a disciplina, são eles: região, lugar, paisagem, natureza e
sociedade. Os conteúdos vinculados a cada conceito devem ser abordados com base nas
categorias de análise espaçotempo e sociedadenatureza, tendo em vista que ambas são
essências para a análise da (re)organização espacial. Nesse sentido, é fundamental a
utilização de questionamentos e linguagens que direcionam e auxiliam – respectivamente
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as reflexões geográficas e garantam uma abordagem do objeto de estudo da Geografia – o
espaço geográfico.
3 – AVALIAÇÃO
A avaliação dos conteúdos da Geografia se dá através de um processo de intervenção
contínua, diagnóstica e processual, de modo que ofereça ao aluno várias possibilidades de
demonstrar seu aprendizado.
O processo avaliativo deve ser utilizado dialeticamente, como instrumento de análise
do processo ensinoaprendizagem, permitindo visualizar as fragilidades dessa relação e
permitindo ao professor rever continuamente sua prática metodológica. Assim a partir
dessa relação e sistematização dos conteúdos, o professor deve definir os critérios a serem
utilizados para avaliar o conhecimento adquirido pelos alunos no processo ensino
aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação necessitam ser diversificados, fazendo uso da
interpretação de textos, fotos, mapas, figuras, gráficos, tabelas e mapas; relatórios;
pesquisas; seminários; construção de mapas e maquetes, etc.
Tomando um conteúdo específico estabelecerseão os critérios e os instrumentos de
avaliação.
Portanto, selecionar os conteúdos, organizar o encaminhamento metodológico,
definir critérios e escolher instrumento de avaliação são elementos relacionados entre si.
Elementos estes que repercutem no processo ensino aprendizagem dos alunos. Com o
resultado da avaliação, o professor tem condições de analisar o resultado de seu trabalho e
a possibilidade de replanejar e inovar constantemente suas aulas.
4 – REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, L. De S. Geografia, Escola e Construção do Conhecimento. Campinas:
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Papiros, 1999.
Diretrizes Curriculares da Educação básica, Geografia. Paraná, 2008.
MARINA, Lúcia. Tércio. Geografia. São Paulo: Ática, 2002.
VESENTINI, José Willian. Sociedade e Espaço. São Paulo: Ática, 1996.
GARCIA, Hélio. Garavelo, Titto. Geografia de olho no mundo do trabalho. São Paulo.
Moderna, 2005.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
1APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que
resulta da investigação da Natureza. Para isso, utilizase de métodos numa constante busca
por explicações dos fenômenos naturais como: físicos, químicos, biológicos, geológicos,
dentre outros. No entanto, esse ensino de ciências na escola não pode ser reduzido apenas à
integração desses campos de referência, pois, a consolidação desta disciplina vai além e
aponta para “questões que ultrapassam os campos de saber científico e do saber acadêmico,
cruzando fins educacionais e fins sociais” (MACEDO e LOPES, 2002, p.84), de modo a
possibilitar ao/a educando/a a compreensão dos conhecimentos científicos que resultam da
investigação da Natureza, em um contexto históricosocial, tecnológico, cultural, ético e
político. Enfim, a ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente
construída, que influência e sofre influência de questões sociais, tecnológicas, culturais,
econômicas, éticas e políticas (KNELLER, 1980: ANDERY ET AL., 1998) e, vinculada às
relações de poder existente na sociedade.
As Diretrizes Curriculares para o ensino e aprendizagem de ciências, estão organizadas
a partir da concepção de ciência como processo de construção humana e, dos conteúdos
estruturantes que se desdobram nos conteúdos específicos da disciplina. Esses conteúdos
serão abordados de forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a
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ciência, a tecnologia e a sociedade. Para que isto ocorra, as diretrizes propõem para o
ensino de ciências uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e
a não utilização de um único método para todas as suas especialidades ou toda e qualquer
investigação científica da Natureza, o que gera, para o ensino de ciências, a necessidade de
um pluralismo metodológico que considera a diversidade de abordagens, estratégias e
recursos pedagógicos científicos ao serem trabalhados os conteúdos escolares de modo que
os estudantes possam assim, superar os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência
cotidiana.
É importante que o/a professor/a tenha autonomia para fazer uso de diferentes
abordagens, estratégias e recursos, de modo que o processo ensinoaprendizagem em
ciências resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes, professores e o
conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de ciências sejam entendidos em
sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento
físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida pelo/a
professor/a de ciências, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer
relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras
disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.
Desta maneira os conteúdos específicos passam a ser entendidos como uma expressão
complexa da realidade, deixando de ser compreendidos como elementos fragmentados,
neutros e a históricos do currículo.
A leitura e análise crítica dessa realidade social possibilitam um novo
encaminhamento pedagógico à medida que propõe partir desta realidade como um todo
para a especificidade teórica prática da sala de aula. O referencial de partida do processo de
ensino e de aprendizagem, nesta perspectiva, “não será a escola, nem a sala de aula, mas a
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realidade social....” Gasparim, 2003, p. 34.
Considerase, nestas diretrizes, que no processo de ensinoaprendizagem a
construção de conceitos pelo estudante não difere, em nenhum aspecto, do
desenvolvimento de conceitos não sistematizados que traz de sua vida cotidiana, ou seja, o
conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações que
estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado.
Nem sempre o conhecimento cotidiano ou mesmo o alternativo podem ser
considerado incoerentes com o conhecimento científico, uma vez que são úteis na vida
prática e para o desenvolvimento de novas concepções. Valorizálos e tomálos como ponto
de partida terá como consequência a formação dos conceitos científicos, para cada
estudante, em tempos distintos.
Para Vygotsky (1991b) esse conceito (ZDP) representa a distância entre o que o/a
estudante já sabe e consegue efetivamente fazer ou resolver por ele mesmo (nível de
desenvolvimento real) e o que o/a estudante ainda não sabe, mas pode vir a saber, com a
mediação de outras pessoas (nível de desenvolvimento potencial). Com base nessa
concepção afirmase que o nível de conhecimento real e o nível de conhecimento potencial
de cada estudante são variáveis e determinados, principalmente, pela mediação didática.
Cada estudante, então, encontrase num nível de desenvolvimento cognitivo diferenciado.
O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola. Por isso,
aprendizado e desenvolvimento estão interrelacionados desde o primeiro dia de vida e
qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma história anterior.
Há, no entanto, uma diferença entre o aprendizado anterior e o aprendizado escolar.
O primeiro não é sistematizado, o segundo é, além disso, este objetiva a aprendizagem do
conhecimento científico e produz algo fundamentalmente novo no desenvolvimento do/a
estudante.
Quando o/a professor/a toma o conceito de zona de desenvolvimento proximal como
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fundamento do processo pedagógico propicia que o/a estudante realize sozinho, amanhã,
aquilo que hoje realiza com a ajuda do/a professor/a (mediação). A partir do conceito de
zona de desenvolvimento proximal, podese retornar à discussão a respeito da formação de
conceitos científicos pelo/a estudante.
Dentre os saberes sociais, os conhecimentos científicos e os do cotidiano “se
mostram como campos que se interrelacionam com o conhecimento escolar” (LOPES,
1999, P. 104), porém não sem contradições.
Apesar da necessidade de ruptura entre o conhecimento científico e o
conhecimento cotidiano, há também a necessidade de não se extrapolarem os limites um do
outro. O conhecimento científico e o conhecimento cotidiano são históricos e sofrem
interações mútuas. “Interpretar a ciência com os pressupostos da vida cotidiana é incorrer
em erros, assim como é impossível, em cada ação cotidiana, tomarmos decisões científicas,
ao invés de decidirmos com base na espontaneidade e no pragmatismo” (LOPES, 1999, p.
143).
O ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de conceitos
científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos científicos,
possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o enriquecimento
se sua cultura científica (LOPES, 1999). Esperase uma superação do que o/a estudante já
possui de conhecimentos alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo
maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de
saber utilizar uma linguagem que permita comunicarse com o outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
A aprendizagem significativa no ensino de Ciências implica no entendimento de que o
estudante aprende conteúdos científicos escolares quando há significados. Isso põe o
processo de construção de significados como elemento central do processo de ensino
aprendizagem.
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O estudante constrói significados cada vez que estabelece relações “ substantivas e
não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagens anteriores (nível de
desenvolvimento real conhecimentos alternativos) e o que aprende de novo
(AUSUBEL,NOVAK e AHANESIAN, 1980).
As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe e o conhecimento
específico a ser ensinado pela mediação do professor não são arbitrárias, pois, dependem
da organização dos conteúdos; de estratégias metodológicas adequadas; de material
didático de apoio potencialmente significativo; e da “ ancoragem” em conhecimentos
especificamente relevantes já existentes na estrutura cognitiva do estudante
(MOREIRA,1999).
A sociedade capitalista e suas regras de mercado influenciam as escolhas das
pessoas, subordinandoas aos apelos publicitários de consumo e idolatria do capital,
impedindo que tenham argumentos para posicionarse e tomar suas próprias decisões, de
forma consciente. Assim a escola e consequentemente o processo de ensino e de
aprendizagem de ciências, exercem um papel social fundamental em que esse processo
educativo deve ser concebido de intenções claras, ou seja, como um meio de explicação da
realidade.
O currículo de ciências permite aos/as alunos/as estabelecer relações entre o mundo
natural (conteúdo da ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu
cotidiano (estruturante) entendidos aqui como saberes fundamentais, capazes de organizar
teoricamente os campos de estudo e de suas áreas afins.
É fundamental que o/a professor/a analise com seus/suas alunos/as as relações de
poder, existentes na sociedade capitalista, por meio dos quais os interesses são centrados
nos aspectos políticos e econômicos, relegando a segundo plano os aspectos ambientais e
sociais.
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6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Universo Sistema solar; Movimentos terrestres Movimentos celestes Astros Matéria Sistema Biológico Biodiversidade Energia
Aspectos históricos da astronomia como Universo: a origem do Universo (Big Bang); definição de universo; definição de astro; características básicas de diferenciação entre estrelas, constelações, planetas, satélites naturais, cometas, galáxia, asteroides, meteoros e meteoritos. A orientação do ser humano pelas constelações; Planeta Terra: Movimentos de rotação e translação (estações do ano); Sistema Solar: posição da Terra e dos demais planetas. Compreensão do que seja matéria Constituição da matéria Características dos seres vivos Constituição dos organismos: célula. A importância do solo para a sobrevivência dos seres vivos, ou seja, o solo e os seres vivos Utilidades do solo e cuidados com o solo Doenças transmitidas pelo solo contaminado Lixo: lixão, aterro sanitário, incineração, reciclagem Processos que contribuem para o empobrecimento do solo: queimadas, desmatamento,poluição, dentre outros. Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas, adubação orgânica e inorgânica;
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Constituição da matéria ar; Gases nobres suas propriedades e aplicações
7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Matéria Biodiversidade Energia
Astros; Movimentos terrestres Movimentos celestes Constituição da matéria Origem da vida; Organização dos seres vivos Célula; Morfologia e fisiologia dos seres
vivos Formas de energia; Transmissão de energia
8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Origem e evolução do Universo Matéria Constituição da matéria Sistemas Biológicos Célula Morfologia e fisiologia dos seres
vivos Energia Formas de energia Biodiversidade Evolução dos seres vivos
História do universo e sua evolução Formas de energia Níveis de organização do corpo
humano Sexo e reprodução Funções de nutrição
9º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Astros
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Matéria Energia Máquinas simples Eletricidade e magnetismo Introdução à química Biodiversidade
Propriedades da matéria Morfologia e fisiologia dos seres
vivos Formas de energia Interações ecológicas Ciclos da matéria na natureza Fontes de energia Ondas e som A química no cotidiano Substâncias puras Misturas homogêneas e heterogêneas
2. METODOLOGIA
Deve ser orientada por uma abordagem crítica que considere a prática social, a cultura, a
religião, os valores éticos e políticos do sujeito histórico, priorizando na escola os
conteúdos historicamente constituídos.
É importante que o/a professor/a tenha autonomia para fazer uso de diferentes
abordagens, estratégias e recursos, de modo que o processo ensinoaprendizagem em
ciências resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes, professores e o
conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo.
E para atingir a esses objetivos o professor/a deverá:
Utilizarse de uma metodologia que privilegie a relação interativa entre professor/a e o/a
aluno/a na construção do conhecimento;
Realizar uma abordagem crítica dos conteúdos baseados em um contexto histórico
social, tecnológico, cultural, ético e político.
Fazer estudo dos textos sobre os conteúdos citados no livro didático, através de: leitura
dos mesmos individualmente ou em grupo; exposição dialogada do conteúdo; escritas e
analogias; atividades que auxiliem na compressão do texto valorizando e possibilitando
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assim, a participação do/a aluno/a.
Buscar a apresentação de textos extras de outros livros, revistas, artigos para auxílio de
assuntos não encontrados no livro didático que seguem.
Fazer a explanação dos conteúdos a serem trabalhados no quadro, no retroprojetor, na
TV pendrive, através de desenhos ou esquemas, através de experimentos, músicas, uso da
sala de informática e laboratório;
Realizar discussão e debate com os/as alunos/as a respeito do conteúdo explanado
através de indagações que os estimule a argumentação sobre o assunto explanado
contribuindo assim para a formação de um sujeito investigativo, interessado, crítico que
busca conhecer e compreender a realidade..
Propiciar a construção de maquetes com a finalidade de assimilação e visualização
pelo/a aluno/a do assunto trabalhado.
Trabalhar filmes relacionados ao assunto para ajudar na assimilação e aprendizagem do
conteúdo.
Favorecer momentos de pesquisa em grupo do conteúdo a ser estudado em sala e
apresentação dos mesmos pelos/as alunos/as de forma prática.
Criar atividades em grupo ou individual com massa de modelar ou papéis coloridos que
auxiliem na compreensão do conteúdo abordado e estudado;
Propiciar a criação de alunos/as monitores/as dentro da aula durante as atividades para
auxílio dos/as alunos/as que não assimilaram o conteúdo estudado.
3 AVALIAÇÃO
Darseá ao longo do processo de ensino e de aprendizagem possibilitando ao
professor/a, por meio de uma interação diária com os/as alunos/as contribuições importante
para verificar em que medida os/as alunos/as se apropriaram dos conteúdos específicos
tratados nesse processo.
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O/A professor/a deverá considerar os conhecimentos que os/as alunos/as possuem
sobre determinados conteúdos para o seu processo de ensino aprendizagem.
A avaliação deve contar com meios, recursos e instrumentos avaliativos
diversificados através dos quais os/as aluno/as podem expressar os avanços na
aprendizagem na medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem,
analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de vista.
A avaliação nestas diretrizes se dará ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem e, não podem estar centralizados em uma única atividade ou método
avaliativo, precisa considerar os/as aluno/as como sujeitos históricos do seu processo de
ensino e de aprendizagem.
As avaliações servirão como instrumento de aprendizagem e terão um caráter de
levantamento situacional para promover o avanço dos/as alunos/as no conhecimento da
ciência; além de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática
pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem;
Sendo assim, as avaliações serão de forma contínua através de produções de textos,
atividades propostas com desenhos; atividades escritas; apresentação de seminários,
construção e apresentação de maquetes, testes após cada assunto ou tema estudado para a
verificação da aprendizagem com ou sem consulta, individual ou em grupo onde uns
auxiliaram as dificuldades uns dos outros;apresentação de experimentos pelos/as alunos/as;
montagem de história em quadrinho; relatório de filmes, resolução dos exercícios
propostos em sala ou para casa; desenvolvimento do/a aluno/a no dia a dia;
Nas avaliações haverá uma prova dissertativa com valor de 6,0 pontos e as demais
atividades avaliativas com o valor de 4,0 pontos.
A recuperação paralela deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico
possibilita a revisão e reelaboração de conhecimento não apreendidos. Deve ser realizada
durante todo o processo de ensino aprendizagem usando instrumentos como, por exemplo,
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participação de alunos/as monitores em grupos pequenos, com assessoramento do/a
professor/a; levantamento de dúvidas com socialização dos conhecimento; retomada do
conteúdo, novas estratégias ou metodologias na retomada desses conteúdos, atividades
diferenciadas.
4 REFERENCIAS
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia históricocrítica. 2. ed. Campinas,SP: Autores Associados, 2003.
ANDERY, M. A.et. al Para Compreender a Ciência. 5. ed . Rio Janeiro. Espaço e Tempo. 1994.
VALE, C. Coleção Ciências, 8ª série. Editora Positivo.
GOWDAK, D . e Mattos, de S. Neide e França de V. Ciência: O Universo e o Homem, 6ª série.
BARROS, Carlos. Ciências / Carlos Barros, Nilson Roberto Paulino. –Ed. reform. –São Paulo: Ática, 2006. Vários ilustradores. Obra em 4. para alunos de 5ª a 8ª séries. Edição nãoconsumível. Conteúdo: 5ª sér. O meio ambiente – 6ª ser. Os seres vivos – 7ª ser. O corpo humano 8ª ser. Física e química.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: livro do professor / Fernando Gewandsznajder. –São Paulo: Ática, 2002. Conteúdo: 5ª ser. O planeta Terra 6ª ser. A Vida na Terra 7ª ser. Nosso Corpo – 8ª ser. Matéria e Energia.
VERDEARCO de Souza Freitas Yvelise. Diretrizes Curriculares de Ciências Para A Educação Básica/Yvelise Freitas de Souza Arco Verde et.al.Curitiba: 2006.
TSUZUKI, Seigo; CAMPOS Paiva Geniberto; RODRIGUES de Macedo Guerra Lair Ministério da Saúde /Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde (SNABS) Divisão Nacional de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e SIDA/AIDS Esplanada dos Ministérios, Anexo A, sala 52 – Telefone:)(061) 226 8367
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SAVIANI, Dermeval. Pedagogia históricocrítica: Primeiras aproximações. 5. ed. CampinasSP: Autores Associados, 1995.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE
1 APRESENTAÇÃO
A disciplina de Arte, composta por quatro áreas (Música, Teatro, Dança e Artes
Visuais) é de suma importância na formação do aluno, pois seu ensino possibilita a este
expandir seus sentidos, sua capacidade de criação, percepção e apreciação, o pensamento
crítico, a interpretação e a transformação do mundo bem como a si mesmo.
No ensino da arte há possibilidade de ampliar o repertorio do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximandoo do universo cultural
da humanidade nas suas diversas representações.
O enfoque dado ao ensino de Arte fundase nos nexos históricos entre arte e sociedade.
Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de
conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem as três
principais concepções de arte no campo das teorias críticas, as quais têm no trabalho sua
categoria fundante.
É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as sociedades, e
que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada tempo histórico, pois
ele nasce em um determinado contexto histórico e este contexto irá determinar o seu
processo de criação e produção artística. “Estas formas artísticas – como expressão
concreta de visões de mundo são determinadas, mas também determinam o contexto
histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações da sociedade implicam
para uma nova atitude estética e são por elas modificadas,”(DCE, 2008, p.55).
A partir destas transformações pretendese que os alunos apropriemse dos conhecimentos
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sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um trabalho de criação total e unitário, façam
relações com a atividade de pensamento e de criação artística, aumentem a capacidade do
pensamento crítico, transformem a realidade, aprimorem seus sentidos humanos, enfim,
humanizemse, superando a condição de alienação e repressão à qual estes sentidos,
historicamente, foram submetidos.
6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Artes visuais Teatro Dança
elementos formais Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
área musicacomposição
Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica,
cromática, improvisação
movimentos e períodos GrecoRomana Oriental Ocidental Africana
área artes visuaiselementos formais
Ponto Linha Textura Forma
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Superfície Volume Cor Luz
composição Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura,
arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...
movimentos e períodos Arte GrecoRomana Arte Africana Arte Oriental Arte PréHistórica
área teatroelementos formais
Personagem:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação Espaço
composição Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro
indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia, Comédia e Circo
movimentos e períodos GrecoRomana Teatro Oriental
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Teatro Medieval Renascimento
área dançaelementos formais
Movimento Corporal Tempo Espaço
composição Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares fluxo (livre
e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: circular
movimentos e períodos Préhistória GrecoRomana Renascimento Dança Clássica
7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Artes visuais Teatro Dança
Área músicaelementos formais
Altura Duração
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Timbre Intensidade Densidade
composição Ritmo Melodia Escalas Gênero: folclórico, indígena, popular
e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação
movimentos e períodos Música popular e étnica (ocidental e
oriental)
área artes visuais elementos formais Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
composição Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: pintura, escultura,
modelagem, gravura...
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Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
movimentos e períodos Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
área teatroelementos formais
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação Espaço
composição Representação, Leitura dramática,
Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica,
improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
movimentos e períodos Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
área dançaelementos formais
Movimento Corporal Tempo Espaço
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1415
composição Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e
conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
movimentos e períodos Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Artes visuais Teatro Dança
área músicaelementos formais
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
composição Ritmo Melodia Harmonia
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1415
Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista
movimentos e períodos Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
área artes visuaiselementos formais
Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
composição Semelhanças Contrates Ritmo visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, áudio
visual e mista...
movimentos e períodos Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
área teatroelementos formais
Personagem: expressões corporais,
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vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Composição Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra,
adaptação cênica...
movimentos e períodos Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
área dançaelementos formais
Movimento Corporal Tempo Espaço
composição giro rolamento saltos aceleração e desaceleração direções (frente, atrás, direita e
esquerda) improvisação coreografia sonoplastia gênero: indústria cultural e
espetáculo
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movimentos e períodos Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
9º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Artes visuais Teatro Dança
área músicaelementos formais
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
composição Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.
movimentos e períodos Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
área artes visuaiselementos formais
Linha Forma Textura Superfície Volume
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Cor Luz
composição Bidimensional Tridimensional Figurafundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafite,
performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do
cotidiano...movimentos e períodos
realismo vanguardas muralismo e arte latinoamericana hip hop
área teatro elementos formais personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais ação espaço
composição técnicas: monólogo, jogos teatrais,
direção, ensaio, teatrofórum... dramaturgia cenografia sonoplastia iluminação figurino
movimentos e períodos teatro engajado
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teatro do oprimido teatro pobre teatro do absurdo vanguardas
área dança elementos formais movimento corporal tempo espaço
composição kinesfera ponto de apoio peso fluxo quedas saltos giros rolamentos extensão (perto e longe) coreografia deslocamento gênero: performance e moderna
movimentos e períodos vanguardas dança moderna dança contemporânea
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Artes visuais Teatro Dança
Área música Elementos formais: Intensidade Altura Duração
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Timbre densidade
Composição: Ritmo Melodia Harmonia Gêneros (clássica, popular, étnico Técnicas (vocal, instrumental, mista,
improvisação Movimentos e períodos: Música Ocidental Música Oriental Música Popular Música Popular Brasileira
Área artes visuais
Elementos formais: Linha Forma Superfície Volume Luz Cor
Composição: Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Técnica (pintura, gravura, grafitti,
escultura...) Gênero (paisagem, retrato, cenas do
cotidiano, cenas históricas ...)
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Movimentos e períodos:
Arte Pré histórica Arte Pré Colombiana Renascimento Muralismo Hip Hop
Área de dança
Elementos corporais: Movimento corporal Tempo Espaço
Composição: Movimento articulares Ponto de apoio Rolamento Lento, médio e rápido Deslocamento Direção Gêneros (étnicos e populares) Coreografia
Movimentos e períodos: Pré historia Dança popular Dança brasileira Dança indígena Dança africana
Área teatroElementos corporais:
Personagens Expressões corporais, vocais e
faciais
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Ação Espaço
Composição: Técnicas (jogos teatrais, mímicas,
pantominas...) Gêneros (tragédia, comédia ...) Sonoplastia
Movimentos e períodos: Teatro gregoromano Teatro popular Commédia dell’arte
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Artes visuais Teatro
Dança
Área da músicaElementos formais:
Intensidade Altura Duração Timbre densidade
Composição: Ritmo Melodia Harmonia Gêneros (clássica, popular, étnico...) Técnicas (vocal, instrumental, mista,
improvisação...)
Movimentos e períodos: Música popular e étnica Música contemporânea Hip Hop
Área artes visuais
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Elementos formais: Linha Forma Superfície Volume Luz Cor
Composição: Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Técnica (pintura, gravura, grafitti,
escultura...) Gênero (paisagem, retrato, cenas do
cotidiano, cenas históricas ...)
Movimentos e períodos: Arte popular Arte brasileira Arte paranaense Arte indígena Arte africana Industria cultural
Área dançaElementos corporais:
Movimento corporal Tempo Espaço
Composição: Peso Lento, médio e rápido Deslocamento
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Improvisação Coreografia Gênero: espetáculo, folclórico e
salão
Movimentos e períodos: Dança brasileira Dança paranaense Indústria cultural Hip Hop
Área teatro
Elementos corporais: Personagens Expressões corporais, vocais e
faciais Ação Espaço
Composição: Técnicas (jogos teatrais, mímicas,
teatro direto e indireto, ensaio...) Gêneros (tragédia, comédia ...) Sonoplastia Figurino Cenografia e iluminação
Movimento e períodos: Teatro brasileiro Teatro renascentista
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Música Artes visuais
Área da música Elementos formais:
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TeatroDança
Intensidade Altura Duração Timbre densidade
Composição: Ritmo Melodia Harmonia Técnicas (vocal, instrumental, mista,
improvisação
Movimentos e períodos: Música engajada Música minimalista Rap, funck, tecno Música experimental
Área artes visuaisElementos formais:
Linha Forma Superfície Volume Luz Cor
Composição: Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Contraste Estilização Deformação Técnica (pintura, gravura, grafitti,
escultura...)
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Gênero (paisagem, retrato, cenas do cotidiano, cenas históricas …)
Movimentos e períodos: Arte ocidental e oriental Vanguardas artisticas Arte no sec. XX Arte contemporânea Industria cultural
Área dançaElementos corporais:
Movimento corporal Tempo Espaço Composição: Fluxo Eixo Giro Lento, médio e rápido Deslocamento Improvisação Coreografia
Movimentos e períodos: Dança clássica Dança moderna Dança contemporânea
Área teatroElementos corporais:
Personagens Expressões corporais, vocais e
faciais Ação Espaço
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Composição: Técnicas (jogos teatrais, mímicas,
teatro direto e indireto, ensaio...) Gêneros (tragédia, comédia ...) Sonoplastia Roteiro Enredo
Movimento e períodos: Teatro engajado Teatro do oprimido Teatro da vanguarda
2 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A arte é uma das dimensões do conhecimento que permeiam o currículo da
educação e que abrange as artes visuais, a música, o teatro e a Dança, possibilitando um
trabalho pedagógico com foco na totalidade do conhecimento.
Buscar definir a arte e entendêla, pressupõe abordar campos conceituais que
historicamente foram construídos sobre ela: conhecimento estético relacionado à apreensão
do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo e o conhecimento da
produção artística relacionado aos processos do fazer artístico e da criação como forma de
organização e estruturação do trabalho artístico.
O ensino de arte fundase na relação entre arte e sociedade, fundamentandose nas
concepções de arte no campo das teorias críticas abordando a arte como ideologia, arte
como forma de conhecimento e arte como trabalho criador. Sob tal perspectiva; Vázquez
(1978) aponta que estas três interpretações são fundamentais para o entendimento da arte
no convívio social.
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Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno.
Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da
região, bem como outras produções de caráter universal. É também importante trabalhar
com as mídias que fazem parte do cotidiano do aluno (televisão, cinema, vídeo clipe,
música, dança e teatro), uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o
artista percebe o mundo, reflete sua realidade, sua cultura e sua época, dentre outros
aspectos. Outra importante possibilidade é o estabelecimento de relações dentre as
linguagens artísticas (artes visuais, dança, música e teatro).
3 AVALIAÇÃO
O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do desempenho de cada aluno,
sendo superiores os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Na deliberação 07/99 do
Conselho Estadual de Educação, cap. I, art 8º, a avaliação almeja “o desenvolvimento
formativo e cultural do aluno”e deve “levar em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”. Os critérios de
avaliações relacionados às quatro áreas artísticas: Música: execução musical e percepção
dos intervalos musicais. Dança: análise e percepção dos movimentos coreográficos. Artes
Visuais; análise e compreensão da proporção como fator estrutural na disposição das
partes. Teatro: análise e compreensão da forma como é estruturado o teatro realista.
Para se obter uma avaliação efetiva, individual e de grupo, são necessários vários
instrumentos de avaliação que irá auxiliar na apropriação e apreensão dos conteúdos
abordados durante as aulas de Arte trabalhos artísticos individuais e em grupo; trabalhos
teóricos e práticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários;
provas teóricas e práticas, registros em forma de relatório, áudio visual, atividades de
leitura (compreensivocrítica) de textos, entre outros.
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4 REFERENCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Basica,
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba SEEDPR, 2008.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As Ideias estéticas de Marx. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1978.
CALABRIA, Paula Brondi, MARTINS, Raquel Valle. Arte, História &Produção, FTD.
HADDAD, Denise Akel, MORBIN, Dulce Gonçalves Morbin, A arte de fazer arte,
Editora Saraiva.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1APRESENTAÇÃO
Conta à história que desde 1882 (século XIX) a Educação Física é um componente
obrigatório dos currículos escolares e que vem sofrendo modificações significativas em sua
intencionalidade. Anteriormente esta disciplina era influenciada pela ginástica europeia,
mas já objetivou a aquisição, a promoção e o estabelecimento da saúde; adotou
características higienistas; esteve voltada ao mercado de trabalho; teve cunho psicomotor;
buscou detectar talentos esportivos; por fim, está pautado na criticidade.
Por criticidade entendemos ser dar respostas às contradições sociais, por meio de
atitudes coerentes à emancipação humana. Vale a pena ressaltar que as abordagens teóricas
da Educação Física, que já transitaram por diversas perspectivas, desde as mais
reacionárias até as mais progressistas, nesse momento interroga sobre a hegemonia,
fragmentação e unilateralidade na formação do homem, fato caracterizado pela banalização
do conhecimento da cultura corporal. De uma área de conhecimento que vivenciava tão
somente o treinamento do corpo ou a subjetividade, sem nenhuma reflexão sobre o fazer
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corporal, ela passa, então, a convergir para a formação de um sujeito que reconheça o
próprio corpo em movimento e que se reconhece e atue enquanto sujeitos históricos no
contexto em que vive.
O entendimento de cultura está baseado em Leontiev (2004) que assinala ser a
apropriação pelo homem do mundo dos objetos e fenômenos criados pela humanidade em
uma perspectiva que permite perceber a necessidade de se deixar de atender aos interesses
da classe dominante a fim de contextualizar e garantir a consciência da classe trabalhadora.
Tratase de uma educação preocupada com a formação o homem ou a onmilateralidade.
Para tanto, ela toma o trabalho como fundante do ser social, ele é o próprio início
da história e da cultura. Por meio do trabalho há um salto qualitativo na própria
conformação da experiência humana e no patrimônio histórico cultural. Este salto foi
concomitante com a constituição da materialidade corporal humana, portanto o que
constituiu a cultura corporal é que fazemos e deixamos acontecer, conscientes ou não dos
efeitos de nossas atitudes em nossa classe. (PARANÁ, 2006 e PARANÁ, 2008)
Conscientizarse que o trabalho é determinante do ser social, é o mesmo que estar
atento que são os modos de produção que determinam as relações ou estudar os
determinantes da cultura corporal, por meio dos elementos constitutivos da cultura corporal
(ginástica, esporte, dança, luta, jogos e brincadeiras). Há que se assimilar que as relações
que ocorrem no sistema em que vivemos (capitalismo) são caracterizadas pela dominação
do homem sobre o homem, que por sua vez passa pela dimensão econômica.
É evidente que no diaadia são inúmeros os incômodos oriundos das condições de
trabalho (sistema econômico) e estas tornamse contraditórias na efetivação do processo
curricular. O concreto empobrecimento educacional desta escola pública, infelizmente,
resvala no número excessivo de alunos por turma e, principalmente, no quase inexistente
tempo e espaço de estudo do docente. Ainda há a incoerência e o descaso nas gestões
governamentais e administrativas, em suas políticas educacionais, que acarretam a
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desvalorização profissional, educacional e de infraestrutura principalmente na área da
Educação Física, por exemplo.
Em contraposição, a Educação Física, por meio dos elementos que a constitui,
busca contextualizar a sociedade que é organizada, exatamente, em torno destas relações de
trabalho. Tratase da mediação do ensinoaprendizagem por meio de uma concepção de
mundo que contemple a noção de totalidade das culturas corporais e que possam produzir
diferentes possibilidades e atitudes dentro das especificidades filosóficas e científicas
diante da realidade.
Atentos às tendências pedagógicas, sofridas pela Educação Física durante esses
últimos tempos e embasados na reformulação curricular que a Superintendência da
Secretaria de Estado da Educação (SEED) vem promovendo nas escolas públicas do
Paraná, entendemos que a escola precisa estar atenta à atualização destas demandas sócio
culturais advindas do trabalho, indo além da produção e transmissão do conhecimento, se
tornando crítica sobre as formas de organização da cultura corporal. (PARANÁ, 2005)
Afinal, a ação educativa
[...] é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente
pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito,
de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se
tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta
das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. (SAVIANI,
2005, p. 13)
Deste modo, a intenção da ação pedagógica, passa necessariamente, pelo resgate
dos sentidos, pensamento e atitudes reduzidos e embrutecidos pelo processo de alienação,
por sua vez, provocados pelo capitalismo (modo de produção) e que induz o homem à
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dimensão do ter. (PARANÁ, 2008)
A tendência ou corrente voltada a criticidade ou progressista (vinculada a discursos
de pedagogia crítica brasileira) se difere da linha desenvolvimentista e construtivista. As
metodologias das linhas progressistas voltadas à Educação Física são a Crítico
Emancipatória (frankfurtiana) e a Crítico–Superadora. Esta se caracteriza pela
possibilidade de superação das contradições e injustiças sociais provocadas pelo modo de
produção, visando o desenvolvimento de atitudes críticas, por isso é a que mais se
aproxima do objetivo da educação.
Portanto, a educação nesta área de conhecimento se preocupa com as marcas das
múltiplas manifestações corporais no processo de formação humana e contempla a enorme
riqueza de manifestações corporais culturalmente produzidas. Isso permite o entendimento
do corpo em toda a sua complexidade, frente à realidade escolar: tornarse consciente a
qual classe se pertence enquanto sujeitos históricos.
Neste ponto, há necessidade de articular diferentes contextos comunitários com um
contexto societário mais amplo, de explorar as diferentes formas históricas de dominação, a
pluralidade de experiências de ensino oriundas no contexto e o sentido de uma
humanização das relações humanas rumo à emancipação humana (objetivo da educação).
Ou seja, nossa proposta curricular entende que seu objeto de estudo (cultura corporal) tem
como sentido a emancipação humana quando atende ao objetivo da educação na escola.
Neste contexto, entendemos que a cultura corporal com intuito da emancipação
humana tem a finalidade de dar direcionamento ao planejamento escolar no ensino
fundamental e médio, na área de Educação Física, permeando “a articulação entre aquilo
que é específico de cada escola e comunidade e aquilo que configura o conhecimento
universal, patrimônio cultural comum” (PARANÁ, 2005, p. 9).
Baseado no proposto no Projeto Político Pedagógico (emancipação humana) o
objetivo da Educação Física se concentra em analisar e vivenciar a cultura corporal frente
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às necessidades atuais do homem superando uma visão fragmentada embasada em
princípios que configuram análise e crítica das estruturas sociais e suas desigualdades
(PARANÁ, 2006); transcender aquilo que se apresenta como senso comum,
desmistificando formas já arraigadas de entendimento, priorizando a busca do
conhecimento científico sobre cultura corporal, por meio de uma teoria científica; articular
as diferentes vivências com o contexto societário construído através do trabalho, explorar
as diferentes formas históricas de dominação, dar sentido e significado às relações
humanas e apontar os agentes envolvidos no processo de educação do homem;
compreender o contexto total das relações sociais, políticas, culturais dos povos
condicionadas pela estrutura econômica da sociedade.
A Educação Física pretende subsidiar o educando para o enfrentamento e solução
dos problemas em que se insere, com vistas a sua emancipação humana, através do corpo
em movimento e enquanto sujeitos históricos. Para tal fazse necessário desenvolver a
expressão corporal por meio da cultura corporal (esporte, ginástica, jogos e brincadeiras,
lutas e dança) em diferentes contextos históricos; discutir as intencionalidades e
causalidades do tempo de trabalho e não trabalho em suas diferentes formas (do lazer á
ludicidade) em distintos grupos sociais e culturais; promover o conhecimento do corpo
enquanto sujeitos históricos na elaboração de regras e criação de jogos relacionandoos
com a sociedadeposta; conhecer e identificar os seus limites da atividade corporal com
relação com a realidade vivida quanto ao saneamento e a (nutricional, descanso do sono,
nos aspecto anatofisiológicos, de socorros urgentes, drogadição); discutir o processo de
esportivização e desenvolver as habilidades específicas (técnicas e táticos) das práticas da
cultura corporal; discutir e ampliar as questões comportamentais sobre a diversidade em
suas relações sociais (mundo do trabalho e mercado de trabalho) oportunizando a reflexão
sobre a valorização humana; propiciar a discussão crítica de práticas corporais
transformadas em espetáculo e em objeto de consumo e a influencia da mídia e da
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economia nesta formação humana.
São considerados elementos estruturantes para a educação básica o Esporte, a
ginásticas, os jogos e brincadeiras, as danças e as lutas. Nesta perspectiva, a Educação
Física entende que para se apropriar da cultura corporal, por meio das ações pedagógicas,
há necessidade de conter, em sua proposta pedagógica, elementos articuladores. Estes
facilitam a mediação entre os objetivos da educação física e da educação, pois são
categorias que possibilitem a noção de totalidade. Ao se trabalhar com estes elementos
articuladores temse o intuito de mediar à apropriação do conhecimento científico com
sentido à emancipação humana: o corpo; tempo de: trabalho (mundo do trabalho, mercado
de trabalho) e de não trabalho (lazer e a ludicidade); a saúde; a esportivização; a tática e a
técnica; a diversidade (a relação entre inclusão e subjetividade); a mídia e tecnologia.
2 METODOLOGIA
A metodologia que propomos tem a intencionalidade de mediar o processo ensino
aprendizagem, por meio de atividades e experiências que de fatos sejam significativas ao
aluno enquanto sujeito histórico. Tratase de uma metodologia que articule os objetivos
propostos (educação física e educação). Fato possível por meio dos elementos articuladores
que, por sua vez, são categorias dadas historicamente e que permitem a análise da cultura
corporal diante da realidade vivida explicitando a intencionalidade a ela dada (a cultura
corporal está a serviço de quem? Ou qual papel social da cultura corporal?). Desta forma,
estaremos atendendo a especificidade de ensino sobre a História da Cultura AfroBrasileira
e Indígena, História do Paraná e Educação Ambiental, respectivamente amparadas pela Lei
no 11.645/8 que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no
10.639 de 9 de janeiro de 200; pela Lei no 13.381/01 e a Lei no 9.795/99.
Tratase de instrumentalizar aos alunos de forma a possibilitar uma apropriação do
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conhecimento científico frente ao senso comum, adotando uma atitude criadora quando na
seleção de atividades e procedimentos para a valorização e aproximação da emancipação
humana.
A metodologia críticosuperadora permitenos que ocorra uma síntese pelo aluno
(volta à prática social modificada) após análise da realidade (realanálisesíntese). Saviani
(2005) e Gasparin (2005) a propõem da seguinte forma: prática social, problematização,
instrumentalização, catarze e o retorno à prática social, levandose sempre em consideração
que não se tratam de momentos estanques, mas que se darão no processo de ensino
aprendizagem.
A valorização dos conteúdos será feitos através de aulas teóricas e práticas, com
organização, análise e registros (produções diversas) de informações referentes aos temas
tratados. Os conteúdos específicos que, por exemplo, são desenvolvidos nas 7ª e 8ª séries
terão maior amplitude, complexidade e aproveitamento do que o tratamento dado na 5ª e 6ª
série (PARANÁ, 2006). O aluno, ao se aproximar do ensino médio, perceberá uma
ampliação da verticalidade e horizontalidade dos conhecimentos. Ressaltamos também que
o resgate de conteúdos, pertinentes as suas respectivas séries, que ainda não se fazem
presentes nos saberes dos alunos, poderão ser oferecido nas demais séries.
Pois o grande objetivo da EDUCAÇÃO é ensinar a ver além da imagem, isso só é
possível na luta constante de refletir ,pensar e agir modificando os signos tatuados em
nossos corpos desta sociedade capitalista que escraviza ,aliena e embrutece o homem. O
ver e no sentido de efetivar os conteúdos estruturantes numa perspectiva da emancipação
do homem.
A metodologia tenta deslumbrar e apontar a direção ue não se modifica O que se
modificam são as formas , de enfrentar a correnteza , através dos erros , e acertos. Pois o
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novo só se pode nascer através da morte simbólica do velho ,e isso é primordial na
concepção dialética. O conflito ,a intervenção das diferenças para surgir sempre uma
nova forma de olhar os problemas.
• O ponto de partida na elaboração do conhecimento seja a realidade dos alunos
ampliando a sua concepção para um conhecimento cientifico e elaborado.
• Instrumentalizar o olhar dos alunos a ver ,além da imagem ,pois o ato de ver
não é natural. Precisa ser aprendido ,e o objetivo da educação é ensinar a ver.
• Acesso ao conhecimento sem perder de vista aquilo que se caracteriza como
comunidade na sua singularidade
3 ELEMENTOS ARTICULADORES
Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido tratados na
Educação Física, faz necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais
reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos Articuladores. Tais
elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem tampouco
trabalhados apenas teoricamente e/ou de maneira isolada. Como articuladores dos
conteúdos, podem transformar o ensino da Educação Física na escola, respondendo aos
desafios anteriormente descritos.
Nestas Diretrizes, propõemse os seguintes elementos articuladores:
• Cultura Corporal e Corpo; • Cultura Corporal e Ludicidade; • Cultura Corporal e Saúde; • Cultura Corporal e Mundo do Trabalho; • Cultura Corporal e Desportivização; • Cultura Corporal e Diversidade; • Cultura Corporal e Mídia.
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Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais, indicam
múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no cotidiano
escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de ensino/aprendizagem, pois
devem transitar pelos Conteúdos Estruturantes e específicos de modo a articulálos o
tempo todo.
Os elementos articuladores irão identificar duas frentes de olhar os conteúdos.
criar X reproduzircoletivo X individualidadeludicidade X competividadeser X teressência X aparênciamodo de produção X consumo /mercadorialuta classes/tribos X classe dominante sociedade capitalista e sua contradições.
O objetivo dos elementos articuladores é auxiliar a perceber os signos tatuados em
nossos corpos ,compreendendo e modificando e interferindo esses signos que são forjados
através da pratica social. O que dará vida ,e alma a esses conteúdos estruturantes serão os
elementos articuladores à metodologia utilizada e principalmente o olhar do professor que
está imbuída de significados explicitados deste planejamento.
4 CONTEÚDOS *Os conteúdos serão abordados em cada série respeitando o grau de dificuldade
encontrada ,como ponto de partida .O grau de complexidade e de linguagem vai
aumentando de acordo com a série.
6º E 7º ANO
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Esporte Futebol de salão
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Coletivo Individual
Basquetebol Voleibol Handebol Peteca Tênis de mesa
8º E 9º ANO
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Esporte Coletivo Individual
Futebol de salão Basquetebol Voleibol Handebol Peteca Tênis de mesa Tênis de campo
ENSINO MÉDIO
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
5 – AVALIAÇÃO
Toda avaliação é intrínseca a uma intencionalidade (causalidadeefeito). É o
diagnóstico se há aproximação da intenção, finalidade ou objetivo pretendido. Para isso há
que se levar em conta a relação entre o objetivo da área de conhecimento e da educação
propostos anteriormente.
Os instrumentos de avaliação que poderão ser utilizados no decorrer do ano letivo
estarão de acordo com a realidade vivida e terá o propósito de permitir uma síntese daquilo
que foi apropriado pelo aluno. A metodologia proposta acima traz intrínseca a avaliação.
Soares (1993, p. 104) entende por avaliação “[...] uma perspectiva de busca constante da
identificação de conflitos no processo ensinoaprendizagem, bem como a superação dos
mesmos, através do esforço crítico e criativo coletivo dos alunos e as orientações do
professor”.
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Para possibilitar aos alunos a reflexão e posicionamento de relação com o mundo de
forma crítica, os instrumentos poderão ser na forma verbal (prova escrita, relatório,
pesquisa científica, resenha, produção de textos diversos, painel ou cartazes, orais e
apresentações) e/ou não verbal (danças, jogos, organização de eventos, fotos, confecções de
materiais); ainda na forma individual ou coletiva. Critérios de avaliação serão estabelecidos
juntos aos alunos antes da realização das atividades avaliativas.
Os resultados da avaliação serão expressos na forma de notas bimestrais, numa
escala de zero a dez para o ensino fundamental nas séries final e ensino médio; e pareceres
semestrais para o ensino fundamental inicial. Ficarão destinados 60% deste valor às
avaliações primárias e 40% às avaliações complementares. Os resultados da nota bimestral
serão compostos das avaliações de processo, formativa, cumulativa e de retomada
(recuperação paralela) tendo como função principal orientar o trabalho discente e docente.
Avaliação será diagnóstica e contínua ,onde o mais importante é o processo ,e não
resultado final. É no processo que haverá a intervenção do professor diagnosticando os
erros e possibilitando as correções dos trabalhos e das avaliações práticas.
AVALIAÇÕES DE TRABALHOSOs trabalhos poderão ser refeitos após a entregue,pois o mais importante e a reconstrução
dos mesmo identificando o que poderá ser trabalhados.
AVALIAÇÃO PRÁTICA VIVENCIA CORPORALOs alunos serão avaliado de acordo com o grau de dificuldade encontrado sendo que os
mesmo serão divididos em avançados ,intermediário e iniciante. Será no processo de
evolução individual e no seu envolvimento coletivo com o grupo que os mesmo serão
avaliados.
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AVALIAÇÃO DE ANÁLISEA avaliação deverá enaltecer a análise do conteúdo trabalhado tendo a dimensão da
totalidade ,contextualizando de forma de identificar além da imagem simbólica apresentada
,pois o objetivo da Educação é ensinar a ver, e o ato de ver precisa ser aprendido. Na busca
de identificar as contradições sociais ,lutando na preocupação do coletivo e social.
6 – REFERENCIAS
ASSIS DE OLIVEIRA, S. Reinventando o esporte. 2ª. Campinas: Autores Associados,
2005.
SOARES. C., et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1993.
CAPARROZ, F. E. Entre a educação Física na escola e a educação física da escola: a
educação física como componente curricular. 2. Campinas: Autores Associados, 2005.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia históricocrítica. 2ª. Campinas:
Autores Associados, 2005.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 8ª. São Paulo: Cortez,
2005.
KUNZ, E. Transformação didáticopedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 2004.
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. 2ª ed. São Paulo: Centauro, 2004.
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede pública de
Educação Básica do Estado do Paraná. Ensino Fundamental Educação Física.
Versão preliminar. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação SEED. Governo de Estado
da Educação, 2005.
Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede pública de Educação Básica
do Estado do Paraná. Ensino Fundamental Educação Física. Versão preliminar.
Curitiba: Secretaria de Estado da Educação SEED. Governo de Estado da Educação,
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2006.
Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba:
Secretaria de Estado da Educação SEED. Governo de Estado da Educação, 2006.
Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba:
Secretaria de Estado da Educação SEED. Governo de Estado da Educação, 2008.
SAVIANI, D. Pedagogia HistóricoCrítica – primeiras aproximações. 9ª ed. Campinas:
Autores Associados, 2005.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
1APRESENTAÇÃO
O Ensino Religioso é a disciplina à qual se confia do ponto de vista da escola leiga
e pluralista, a indispensável educação da religiosidade, observando a necessidade de se
superar uma posição monopolista e proselitista para que haja uma autentica educação da
religiosidade inserida no sistema publico de educação em beneficio do povo, já que visa o
crescimento integral da Pessoa Humana, numa busca de Transcendente de um significado
do sentido da existência da razão do ser.
Se o ensino Religioso propõe um conhecimento objetivo, esse pode ser avaliado
como, alias, acontece nas demais disciplinas, pois o Ensino Religioso se encontra no
contexto da escola.
Dentre as orientações metodológicas para disciplina de ensino religioso faz
necessário destacara os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma vez que este
componente curricular não tem a mesma orientação e que a maioria das disciplinas no que
se refere à atribuição de notas e/ou conceitos. Ou seja, o ensino religioso não se constitui
como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na
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documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matricula na disciplina.
A educação é um processo de crescimento do homem todo e de todos os homens
como um “aprender a ser”.
“Educação é um processo do ser que, através da diversidade de suas experiências,
aprende a se exprimir, a se comunicar, a interrogar o mundo e se torna cada vez mais ele
mesmo”
O Ensino Religioso é a disciplina à qual se confia do ponto de vista da escola leiga
e pluralista, a indispensável educação da religiosidade, observando a necessidade de se
superar uma posição monopolista e proselitista para que haja uma autentica educação da
religiosidade inserida no sistema publico de educação em beneficio do povo, já que visa o
crescimento integral da Pessoa Humana, numa busca de Transcendente de uma significado
do sentido da existência da razão do ser.
2 OBJETIVOS GERAIS
• Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do
cotidiano que nos contextualiza no universo cultural, fazendonos participantes do
processo civilizador da humanidade.
• O Ensino Religioso visa a proporcionar aos educandos a oportunidade de
identificação de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às
diferentes manifestações religiosas presentes nas cidades de tal forma que tenham a
amplitude da própria cultura em que se insere.
• Compreender o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e
sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repudio a toda e qualquer
forma de preconceito e discriminação.
• Reconhecer que todos nós somos portadores de singularidade e respeitarmosnos
nas nossas diferenças.
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3 CONTEÚDO
Os conteúdos específicos devem ser com uma abordagem articulada entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo natural (ciência), o
mundo construído (tecnologia) pelo ser humano e seu cotidiano (sociedade), seguindo uma
perspectiva crítica e histórica a qual orientem o encaminhamento metodológico,
favorecendo a compreensão dos fenômenos estudados, possibilitando ir além da
abordagem “tradicional” dos conteúdos.
Os conteúdos específicos não devem ser simplificados ou tratados de forma
reducionista.
Deve ser orientada por uma abordagem crítica que considere a prática social do
sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos historicamente constituídos.
Os conteúdos específicos a partir dos estruturantes necessitam:
• Explorar a historicidade.
• Identificar a intencionalidade da produção científica.
• Identificar a aplicabilidade desse conhecimento.
• Perceber que o conhecimento científico é passível de mudança, ou seja, a
ciência é provisória.
6º ANO
Conteúdos Estruturantes
Alteridade
O que é religião?
O que são culturas e Tradições Religiosas?
As religiões no Brasil.
Religiões Afro: O Candomblé.
Os movimentos religiosos da atualidade. O Cristianismo.
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Dialogo interreligioso e unidade na diversidade.
Qual é a função das Tradições Religiosas?
Tradições Religiosas e a organização das sociedades humanas.
Lideres religiosos que eu conheço e admiro.
Minha experiência com o Transcendente.
A construção da ideia do Transcendente no decorrer dos tempos.
Qual é o significado do Transcendente na vida das pessoas.
A ideia do Transcendente em algumas Tradições Religiosas.
Transcendente e o sentido da valorização da vida.
O que são textos sagrados orais e escritos?
Os diferentes modos de interpretação dos textos sagrados.
As verdades sagradas orientam o estilo de vida das pessoas.
Experiência religiosa dos ancestrais e a revelação dos textos sagrados.
Os diversos estilos de textos sagrados.
O Budismo.
7º ANO
Conteúdos Estruturantes
Tradições religiosas
A diferença entre religião e religiosidade.
A busca pelo sagrado.
As religiões no mundo.
O Judaísmo. O Cristianismo.
A influencia da cultura nas religiões dos povos.
O fenômeno religioso é universal.
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As religiões e a construção da paz no mundo de hoje.
Estruturas religiosas e organizações humanas
Estruturas de algumas Tradições Religiosas do oriente e do ocidente.
O Islamismo.
Lidere religiosos que modificaram a sociedade: (Moisés, Buda, Zaratustra, Lao
Tsé, Confúcio, Jesus...).
A influencia da autoridade religiosa no mundo de hoje.
O que eu conheço sobre o Transcendente.
A realidade social histórica e geográfica influenciando a concepção do
Transcendente.
A ideia do Transcendente na visão tradicional e atual.
Compreendendo os termos: transcendência e metafísica.
Textos sagrados: celeiros da sabedoria universal.
Como se deu a revelação dos textos sagrados em algumas tradições do oriente e
ocidente.
O Budismo, Islamismo e o Hinduísmo.
A construção do texto sagrado no tempo e no espaço.
Revelação divina: privilegio de um povo eleito ou de toda a humanidade?
4 METODOLOGIA
A metodologia do ensino religioso abreviado, deve ser dinâmica, flexível e
adequada a cada conteúdo ou tema a ser desenvolvido, de modo a favorecer a interação, o
diálogo e o compromisso com a vida cidadã.
Pode ser com harmonização, observação, reflexão, informação, compromisso de
vida. Tudo que pode favorecer a realização pessoal e a um bom convívio social.
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Recorre se a didática como fundamental, ou seja, ultrapassar a visão da didática
como desenvolvimento de técnicas para viabilizar a aprendizagem e entende la como a
reflexão sistemática à cerca da pratica pedagógica e busca de alternativa para essa pratica.
Diante dessa compreensão da didática que pretende pensar a dimensão técnica da
pratica pedagógica, seu objeto a luz de um projeto ético e político social que a oriente,
entendemos que o encaminhamento metodológico E.R. será decorrente de uma reflexão
sistemática.
Tal reflexão deve abranger as explicitações norteadoras da pratica educativa, a saber,
a nossa cosmo visão a filosofia da educação que aceitamos nossa concepção de educação,
a escola, o conhecimento, e mais especificamente, de conhecimento religioso, e será
referencia para pratica pedagógica.
5 AVALIAÇÃO
Se o ensino Religioso propõe um conhecimento objetivo, esse pode ser avaliado
como, alias, acontece nas demais disciplinas.
De que forma o aluno se apropriou desse conhecimento científico.
Quanto ao aluno e ou a turma, consegue relacionar os aspectos sociais, políticos, e
econômicos, éticos e históricos envolvidos com a relação ciência, tecnológica e sociedade.
A avaliação não se deve dar por prova objetiva ou questionaria com perguntas e
respostas diretas aos alunos. A avaliação deve contar com meios, recursos e instrumentos
avaliativos diversificados onde os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem a
medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam,
justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de vista.
A avaliação nestas diretrizes se dará ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem e, não podem estar centralizados em uma única atividade ou método
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avaliativo e, precisa considerar os alunos como sujeitos históricos do seu processo de
ensino e de aprendizagem.
Darsea ao longo do processo de ensino e de aprendizagem possibilitando ao
professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições importantes para
verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados
nesse processo.
Processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos,
estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos como os conhecimentos que os
alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto
entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações
estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de ensino e de
aprendizagem e, no seu cotidiano.
O professor precisa considerar seu planejamento a sua prática pedagógica e, as suas
intenções ao tratar os conteúdos específicos por meio das abordagens teórico
metodológicas.
• Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do
cotidiano que nos contextualiza no universo cultural, fazendonos
participantes do processo civilizador da humanidade.
• O Ensino Religioso visa a proporcionar aos educandos a oportunidade de
identificação de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em
relação às diferentes manifestações religiosas presentes nas cidades de tal
forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.
• Compreender o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações
éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repudio a toda
e qualquer forma de preconceito e discriminação.
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• Reconhecer que todos nós somos portadores de singularidade e
respeitarmosnos nas nossas diferenças.
6 REFERENCIAS
GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia históricocrítica. 2. ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2003.
ANDERY, M.A. et.al Para compreender a ciência. 5. ed. Rio de Janeiro: Espaço e
Tempo. 1994.
VALE, C. Coleção Ciências, 8ª série. Editora Positivo.
GOWDAK, D. e Mattos, de S. Neide e França, de V. Ciências: O Universo e o Homem, 6ª
série.
ASSINTEC/ SEED /PR Currículo básico para a Esc. Públ. do Est. do Paraná.
BARROS, Douglas Ferreira – Deus, Será que existe? Quem é ele? São Paulo, Moderna,
1997.
BOADELLA, David – Nos caminho de Reich. São Paulo, Summuns, 1985.
BOWKER, John – Para entender as Religiões.
CAMPBELL, John – O poder do mito. São Paulo, Palas Atena, 1990.
DYCHTWALD, Ken. Corpoments. São Paulo, Summuns 1984.
FORUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO – Parâmetros
Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. 2ª edição. São Paulo – Ave Maria, 1997.
JUNG, Carl Gustav – Psicologia da Religião Ocidental e Oriental. Petrópolis, Vozes,
1988.
PIAGET, Jean – Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro, Cia. Ed. Florense, 1970.
S.M.F. – CURRÍCULO Básico da Rede Municipal de ensino de Curitiba. Gestão,
1997/2000.
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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060130 Fone/Fax 3259
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INGLÊS
1 APRESENTAÇÃO
O referencial teórico que sustenta esta proposta curricular, ancorado nos
pressupostos da pedagogia crítica, entende que a escolarização tem o compromisso de
prover aos alunos os meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto
resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua
transformação. Deste modo, a escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar
regras, não apenas para que sejam seguidas, mas principalmente para que possam ser
modificadas.
Propõese fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizandoo a engajarse
discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo que vive. Isso quer dizer que o aluno poderá compreender que os significados são
sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática
social.
A proposta apresentada tem como conteúdo estruturante o discurso como prática
social, sendo assim, o professor deverá fundamentar o seu trabalho nas práticas de leitura,
oralidade e escrita por meio dos mais diversos gêneros textuais. Esse trabalho envolve o
texto e suas condições de produção – o contexto sóciohistórico ideológico no qual foi
produzido. As noções de intradiscurso e o interdiscurso, juntamente com as condições de
produção do texto, são elementos facilitadores para a organização curricular. Cumpre
ressaltar que a organização de conteúdos específicos baseados apenas em itens gramaticais
não é recomendável, já que contraria a visão de língua em contexto. Isto não significa
excluir a gramática da sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da LEM, ou
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seja, as formas linguísticas serão tratadas de modo contextualizado.
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar a consciência sobre o
que seja língua e suas potencialidades na interação humana. Assim, os alunos ao serem
expostos às diversas manifestações da língua na sociedade, entendendo suas implicações
políticoideológicas e comparando os procedimentos de construção de significados na
língua materna e na língua estrangeira, têm a oportunidade de alargar horizontes e
expandir suas capacidades interpretativas e cognitivas.
Ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas, os alunos
também terão a oportunidade de refletir sobre a língua como um artefato cultural, como
um produto que constrói e é construído por determinadas comunidades que reagem a
determinados acontecimentos com base em histórias e contextos específicos. Podem
reconhecer as implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em
diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os significados são
sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação.
Esperase que o aprendizado de uma LEM dê ao aluno subsídios suficientes para
que seja capaz de compreender e ser compreendido na língua alvo em situações oral e
escrita, de modo a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perceber a
importância deste conhecimento.
2 – CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos, poderão ser
abordados através de atividades significativas em prática de leitura, escrita e oralidade,
onde interajam e abordem os seguintes elementos integradores:
• Conhecimentos Linguísticos
• Gêneros discursivos
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• Conhecimentos culturais
• Conhecimentos sóciopragmáticos
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de
circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho
Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
6º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Leitura Escrita Oralidade
Identificação do tema;Intertextualidade;Compreensão da finalidade do texto, intencionalidade;Léxico (apreensão de vocabulário); Coesão e coerência;Função das classes gramaticais no texto;Elementos semânticos;Recursos estilísticos (figuras de linguagem);Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;Acentuação gráfica; Ortografia. Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade(informações necessárias para a coerência do texto);
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Léxico;Coesão e coerência;Funções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticos;Recursos estilísticos (figuras de linguagem);Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Variedade linguística;Ortografia;Acentuação gráfica.OralidadeElementos extralinguísticos: Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Pronúncia.
7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Leitura Escrita Oralidade
Identificação do tema;Intertextualidade;Compreensão da finalidade do texto, intencionalidade;percepção dos elementos composicionais do gênero; Léxico (apreensão de vocabulário); Coesão e coerência;Função das classes gramaticais no texto;Elementos semânticos;
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Recursos estilísticos (figuras de linguagem);Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;Acentuação gráfica; Ortografia. Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Léxico;Coesão e coerência;Funções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticos;Recursos estilísticos (figuras de linguagem);Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Variedade linguística;Ortografia;Acentuação gráfica.Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
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Pronúncia.
8º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Leitura Escrita Oralidade
Identificação do tema;Intertextualidade;Compreensão da finalidade do texto, intencionalidade;percepção dos elementos composicionais do gênero; Léxico (apreensão de vocabulário); Coesão e coerência;Função das classes gramaticais no texto;Elementos semânticos;Recursos estilísticos (figuras de linguagem);Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;Acentuação gráfica; Ortografia. Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Léxico;Coesão e coerência;Funções das classes gramaticais no texto;
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Elementos semânticos;Recursos estilísticos (figuras de linguagem);Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Variedade linguística;Ortografia;Acentuação gráfica.Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Pronúncia.
9º ANO
Leitura Escrita Oralidade
Identificação do tema;Intertextualidade;Compreensão da finalidade do texto, intencionalidade;percepção dos elementos composicionais do gênero; Léxico (apreensão de vocabulário); Coesão e coerência;Função das classes gramaticais no texto;Elementos semânticos;Recursos estilísticos (figuras de linguagem);Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos
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(como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;Acentuação gráfica; Ortografia. Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Léxico;Coesão e coerência;Funções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticos;Recursos estilísticos (figuras de linguagem);Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Variedade linguística;Ortografia;Acentuação gráfica.Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Pronúncia.
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3 METODOLOGIA
O processo de ensinoaprendizagem, na disciplina de Inglês , deve ter como ponto
de partida a leitura de gêneros textuais tais como: histórias em quadrinhos, email, cartas,
cartões postais, documentos pessoais, catálogos, propagandas, artigos de jornal e de
revistas, anedotas, entrevistas, manuais técnicos, artigos sobre programas de televisão,
filmes, livros, manuais de viagem, textos informativos, fábulas, músicas, poesias,
versículos bíblicos, narrativas, gráficos, tabelas, etc, com o objetivo de desenvolver no
aluno a possibilidade de construir o conhecimento discursivo e lingüístico por meio de
atividades socialmente relevantes. Para a realização deste trabalho, cabe ao professor fazer
a seleção dos gêneros, nas diferentes esferas sociais, em consonância com o PPP, com o
PPC e com PTD, adequando dessa forma, o grau de complexidade dos textos a cada uma
das séries.
O trabalho com os gêneros textuais na aula de língua inglesa se desenvolverá por
meio de sequências didáticas (SD). Essas sequências são um conjunto de atividades
relacionadas ao gênero que se quer ensinar. Nas SDs serão abordados aspectos ligados à
prática social, situação de produção, organização textual, elementos gramaticais e,
finalmente, a produção textual do gênero em estudo. Para o encaminhamento desse
trabalho, o professor pode fazer uso de dicionários, revistas, jornais, vídeos, internet, TV
pendrive, DVDs, jogos,etc, que lhe darão maior suporte no desenvolvimento das
atividades.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir
para a construção de saberes e deve ser contínua e progressiva, para que os aspectos
qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Os instrumentos avaliativos podem ser
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através de provas escritas, orais, trabalhos individuais ou em grupo, debates,
memorizações; pergunta, resposta; provas objetivas e discursivas.
É preciso considerar as diferentes naturezas das avaliações, ou seja, essas devem
articular com os objetivos específicos e conteúdos definidos, respeitando as diferenças
individuais e escolares. Assim, esperase diversidade nos formatos das avaliações de modo
que, ofereçam diferentes oportunidades a todos os educandos para que expressem suas
competências dentro dos conteúdos adquiridos, pois a avaliação é uma ferramenta de
aprendizagem, e não um fim em si mesma.
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, J. C. P (org.). In: Dimensões comunicativas do ensino de línguas. Campinas: Pontes Editores, 1993.
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA
1) APRESENTAÇÃO
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade Manipulação genética
Características dos seres vivos; Composição química da célula,
desidratação, envelhecimento: radicais livres e vitaminas, colesterol, água potável, desafio para
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humanidade, vacinas: proteínas de defesa, celulose: importância das fibras para a saúde e alimentação balanceada.
Estrutura celular; Divisão celular câncer; Organização dos tecidos. Os genes e a síntese de proteína; Seres autótrofos e seres heterótrofos. Níveis de organização dos seres
vivos; Transmissão das características
hereditárias; Origem da vida e noções de
evolução. Terapia gênica no tratamento de
câncer;
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade Manipulação genética
Classificação dos seres vivos; Vírus; Reinos: divisão e características
gerais; Distribuição dos biomas: aquáticos e
terrestres. Processo de produção de energia,
respiração aeróbica e anaeróbica; Fisiologia animal comparada; Fisiologia vegetal. Relações ecológicas; Desequilíbrio ecológico e extinção
de espécies; Biomas Produção de remédios usando
conhecimento da genética Armamento biológico; Controle biológico de pragas;
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Alimentos transgênicos.
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade Manipulação genética
Evolução; Origem das espécies; Núcleo e o material genético
(estrutura e função), cariótipo. Reprodução humana; Embriologia; Genética. Mutação; Evolução; Interferência humana nas espécies; Ecologia. Clonagem; Manipulação genética e a bioética; Célulastronco; Terapia gênica; Transgênicos.
2 METODOLOGIA:
A concepção metodológica adotada pelas Diretrizes permite que um mesmo
conteúdo específico seja estudado em cada um dos conteúdos estruturantes, considerando
a abordagem histórica que determinou a constituição daquele conteúdo estruturante e o seu
propósito.
Devemos respeitar e conhecer a diversidade social, cultural e as ideias primeiras
dos alunos, para que ele consiga aprender os conhecimentos científicos. Um segundo passo
é a problematização dos temas tratados, no sentido de provocar e mobilizar o aluno na
busca da construção do conhecimento. Para depois instrumentalizálo através dos
conteúdos sistematizados, para a construção pessoal e profissional, além de superar a
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condição de exploração em que vivem. Um quarto passo seria a elaboração de novas
estruturas de conhecimento, através da conscientização (catarse). Para enfim, atuar e
transformar as relações sociais, colaborando para a construção de um a sociedade mais
igualitária. Para atingirmos esse fim, precisamos:
• Utilizar da prática social centrada na valorização e socialização dos conhecimentos
da Biologia às camadas populares, permitindo uma transformação da realidade;
• Favorecer o debate em sala de aula, contribuindo para a formação de um sujeito
investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade;
• Abordagem crítica dos conteúdos;
• Uso do método experimental como recurso de ensino, revelando as contradições
entre o pensamento do aluno, as hipóteses levantadas e o conhecimento científico;
• Uma metodologia que privilegie a relação interativa entre o professor e o aluno na
construção do conhecimento;
• Momentos de reflexão teórica com base na exposição dialogada, leitura, escrita e
analogias, valorizando e possibilitando a participação do aluno;
• Desenvolvimento dos conteúdos estruturantes de forma integrada;
• Uso de imagens de forma contextualizada e com uma problematização em torno da
questão demonstraçãointerpretação;
• Estudo do meio em parques, praças, terrenos baldios, praias e outros;
• Uso de jogos didáticos que contribuam para gerar desafios.
3 AVALIAÇÃO
As avaliações servirão como instrumento de aprendizagem e terão um caráter de
levantamento situacional para promover o avanço dos alunos no conhecimento da
Biologia; além de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática
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pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem;
Para este fim as avaliações serão de forma contínua através de produções de textos;
produções de desenhos; debates; relatórios de aulas práticas; pesquisas; entrevistas e
questões que envolvam a disciplina de Biologia; desempenho da oralidade do aluno frente
às atividades propostas; leitura e interpretação de textos; produção de cartazes; maquetes;
apresentação de seminários; testes com questões dissertativas e de múltipla escolha. As
formas de avaliação deverão configurar ações pedagógicas pensa e realizadas ao longo do
período letivo(semestre), com a intenção de observar os avanços e dificuldades a fim de
superarem os obstáculos existentes com tal propósito, adotamos o critério de divisão da
nota bimestral em 6,0 para provas e 4,0 para as demais atividades, na tentativa de distribuir
a nota sem prejuízo aos diversos tipos de instrumentos avaliativos.
A recuperação deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico
possibilita a revisão e reelaboração de conhecimentos não apreendidos, sendo possível,
revisar, reforçar ou reorganizar esses conhecimentos. Deve ser realizada durante todo o
processo de ensino aprendizagem usando instrumentos como, por exemplo, participação de
alunos monitores em grupos pequenos, com assessoramento do professor; levantamento de
dúvidas com socialização do conhecimento e retomada de conteúdos quando necessário.
4 REFERÊNCIAS:
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES – BIOLOGIA. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , 2006.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia históricocrítica. Campinas: Autores Associados, 2002.
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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86
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GOODSON, I. Currículo: teoria e história. Hamilton Francischetti. Petrópolis: Vozes, 1997.
KNELLER, G. G. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: USP, 1980.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
LIBÂNEO, J.C. Tendências pedagógicas na prática escolar.Revista Ande.n6,p.1119,1983.
RONAN, C. A. História ilustrada da ciência: Da Renascença à revolução científica. Vol. III. Tradução Jorge Enéas Fortes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1987.
SAVIANI, D. Pedagogia históricocrítica: primeiras aproximações. Campinas/SP:
Autores Associados, 1997.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ESPANHOL
1 APRESENTAÇÃO
A organização dos conhecimentos, no curso Ensino Médio enfatiza o resgate da
formação humana em que o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo
enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e
cultura por sua ação criativa.
Tem por finalidade clarificar os princípios orientadores básicos da formação. Se
propõe a refletir sobre a intencionalidade e perfil profissional bem se posiciona sobre o
foco decisório do currículo ao delimitar seus objetivos , conteúdos, metodologias ,
recursos didáticos e avaliação. Nesse sentido, entendemos que a escolarização deve ser
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orientada para que o aluno conquiste também maior autonomia em relação ao seu próprio
processo de estudo e formação.
A importância desse projeto político recai sobre a possibilidade de conferirlhe maior
organizacidade e permitir que suas ações adquiram plenitude de sentidos , atuando nas
condições reais e objetivas de trabalho na coordenação de esforços em direção a objetivos
e compromissos futuros. Entendemos que uma boa proposta de ensino médio é aquela que
se coloca a favor do desenvolvimento do estudante em várias dimensões, estimulando o
diálogo e a busca compartilhada de soluções para os problemas que se apresentam
Num momento do profundo papel do conhecimento na sociedade atual é
necessário discutir o papel do educador formal e em suas bases constitutivas , o papel da
formação profissional frente aos novos desafios que se delineiam. Compreender
estratégias comunicativas, praticas de trabalho em grupo e produção escolar, fazer frente
aos desafios da sociedade produtiva é ter a consciência de que não há alternativas mágicas
nem milagrosas , contudo há que se esgotar ao máximo o mapeamento do entendimento do
trabalho através de olhares capazes de ir além de uma apresentação homogeinizadora de
fazer os trabalhadores de diversos campos sociais.
Porém é importante ressaltar que este Projeto Político Pedagógico não é um
documento definitivo, ao contrário , se colocar como um instrumento dinâmico passível
de mudança e partícipe na construção dos interesses e necessidades de uma sociedade justa
e igualitária.
2 OBJETIVOS
Esperase que o aluno possa apropriarse com esmero de todos os conteúdos
previstos no curso no decorrer das 3 séries finais do ensino médio. Que estes consigam
relacionar se de forma flexível e adequada às diferentes circunstâncias demandadas pelo
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convívio social, além de compreender o mundo e reconhecer a identidade do outro
através de discursos linguísticos, transformando assim a sua própria realidade. Que através
do conhecimento, estes possam utilizálos como uma ferramenta de compreensão e
inserção na cultura letrada, no campo científicotecnológico, humanístico ou sócio
cultural, entendeloos como parte integrante para a apropriação histórica da realidade
material e social de cada indivíduo.
3 CONTEÚDOS
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Prática
discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
Caberá ao professor a seleção de gêneros nas diferentes esferas sociais de
circulação de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho
Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Leitura Variedades linguísticas Escrita Oralidade Esferas sociais de circulação
cotidiana Científica Imprensa Publicitária Produção e consumo Midiática
Pronomes pessoais (incluindo o pronome vos)
Artigos Contrações e regra de eufonia. Substantivos Gênero. Número. Adjetivos Possessivos Demonstrativos Numerais Verbos no modo indicativo Verbos regulares. Verbos irregulares. Regras de acentuação e acentos
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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060130 Fone/Fax 3259
1415
diacríticos
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Leitura Variedades linguísticas Escrita Oralidade Esferas sociais de circulação
cotidiana Científica Imprensa Publicitária Produção e consumo Midiática
Pronomes pessoais (incluindo o pronome vos)
Artigos Contrações e regra de eufonia. Substantivos Gênero. Número. Casos de heterotónicos,
heterogenéricos e heterosemánticos. Adjetivos Possessivos Demonstrativos Numerais Advérbios Conjunções Preposições Pronomes indefinidos Pronomes complementos Verbos (modo indicativo, presente
do subjuntivo e imperativo afirmativo e negativo)
Verbos regulares. Verbos irregulares. Apócopes Regras de acentuação e acentos
diacríticos
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Leitura Variedades linguísticas Escrita
Pronomes pessoais (incluindo o pronome vos)
Artigos
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Oralidade Esferas sociais de circulação
cotidiana Científica Imprensa Publicitária Produção e consumo Midiática
Contrações e regra de eufonia. Substantivos Gênero. Número. Casos de heterotônicos,
heterogenéricos e heterosemânticos. Adjetivos Possessivos Demonstrativos Numerais Advérbios Conjunções . Preposições Pronomes indefinidos Pronomes complementos15 Verbos (modo indicativo, modo
subjuntivo e imperativo afirmativo e negativo)
Verbos regulares. Verbos irregulares. Formas não pessoais do verbo Pronomes relativos Interjeições Apócopes Regras de acentuação e acentos
diacríticos Discurso direto e indireto
4 METODOLOGIA
O alcance dos objetivos propostos passam pela estruturação curricular e pela
proposta pedagógica que deverá permear a disciplina específica .
Do ponto de vista de estruturação curricular devese levar em conta a necessidade
de contemplar disciplina de formação básica, formação humanística , formação
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tecnológica e formação complementar, para atender as especificidades da região.
Nessa perspectiva, propõemse os seguintes pressupostos metodológicos :
• Desenvolvimento de diferentes tipos de metodologia que possibilitem a
comunicação entre o conhecimento teórico e prático no contexto de futura prática.
• Pretendese por meio da ação do ensinar, que o conhecimento da língua
espanhola , seja aprendido de forma a ser aplicada no momento da prática
profissional.
Leitura
• Propiciar prática de leitura de texto de diferentes gêneros.
• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos.
• Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e
ideologia.
• utilizar de textos verbais e não verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, etc.
• Escrita
• Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual.
• Conduzir à utilização adequadas das partículas conectivas.
• Planejar a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções
, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situcionalidade, temporalidade
e ideologia.
• Estimular produções em diferentes gêneros.
Oralidade
• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a: aceitabilidade, informatividade, situcionalidade e finalidade do
texto.
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• Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal.
• Estimular contatação de histórias de diferentes gêneros, utilizandose dos recursos
extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal, gestual, pausas e
outros.
•
5 AVALIAÇÃO.
A avaliação deve estar a serviço da qualificação do ensino , não da
classificação. Segundo Hadji (2001), a avaliação deve ser, antes de tudo, uma interação,
uma troca, uma negociação entre um avaliador e um avaliado, e não uma medida. A
avaliação formativa prioriza a evolução e ampliação dos conhecimentos dos alunos, o que
é direcionado pela proposta do professor no processo ensinoaprendizagem.
O ato avaliativo referese basicamente à atribuição de valores ao
desempenho dos integrantes do processo ensinoaprendizagem.
No curso de técnico em secretariado a avaliação tem função diagnóstica,
formativa e recapitulativa, sendo:
• Diagnóstica: como forma de identificar a realidade prévia, as prénoções e
conceitos já internalizados pelos envolvidos no processo educativo.
• Formativa: como acompanhamento e aperfeiçoamento do processo de ensino ao
longo do seu desenvolvimento.
• Recapitulativa: é o momento da síntese, ressaltando os alcances e êxitos. Isso pode
ser procedimental da seguinte forma:
É como uma análise final, dos resultados em função de objetivos propostos. É
realizada no final de períodos definidos,com o objetivo de conferir um parecer em relação
ao grau de alcance das metas traçadas nos diferentes planos, sendo 6,0 da avaliação escrita
e 4,0 pontos de trabalhos diversos.
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6 REFERENCIA
BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.
FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español Para Brasileños. Editora Moderna.
MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros 3ª Ed. Saraiva,
2006www.elpaís.e
¡Arriba! 1/Marília Vasquez Callegari, Simona Rinaldi. São Paulo: Moderna,2004.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica –Língua Estrangeira Moderna 2008.
MARTIN, Ivan. Novo Ensino Médio. Editora Ática.,2007.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA
1 APRESENTAÇÃO
A física é a ciência básica da natureza e está presente em todos os momentos da nossa
vida, seja no simples ato de caminhar, no cair de um objeto, no bater das asas de um beija
flor e até mesmo nas complexas leis que explicam a existência dos fenômenos
cosmológicos, como os buracos negros, as gigantes vermelhas e outros corpos celestes que
fascinam aos cientistas. A compreensão dessa ciência nos habilita a explicar diversos
assuntos que instigam a nossa curiosidade de compreensão do mundo e mesmo de
fenômenos que nos passam desapercebidos.
Mas o estudo da física hoje, vai muito além do mero conhecimento pelo conhecimento
A crescente incorporação de novas tecnologias ao mercado de trabalho, o crescimento
irresponsável de um mercado de consumo gerando o esgotamento de varias fontes de
energia e consequências dramáticas sobre o meio ambiente, as políticas governamentais
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relativas à geração de energia tornam o ensino da física uma necessidade. Assim como
citam os PCNs (2002):
“como se toma como referência o ‘para que’ ensinar Física, supõese que esteja preparando o jovem para ser capaz de lidar com situações reais, crises de energia, problemas ambientais, manuais de aparelhos, concepções de universo, exames médicos, notícias de jornal, e assim por diante” (BRASIL, 2002, p.61).
Percebese então que a física é muito mais que uma mera ferramenta a ser utilizada
em sala de aula e envolve na realidade varias abordagens que vão desde uma visão
utilitária voltada para o mercado de trabalho até uma abordagem de participação
democrática em decisões que envolvam o destino da nação. Assim, como cita Panzera
“... o sucesso científico e tecnológico de uma nação indica seu prestígio e poder no cenário
internacional...” (PANZERA et al, 2007, p.14).
Mas Panzera vai além e coloca que a compreensão de ciências e da tecnologia é útil
do ponto de vista prático para quem vive em uma sociedade científica e tecnológica:
“As técnicas produtivas atuais, em todos os setores da economia, envolvem o uso deuma grande diversidade de equipamentos tecnológicos, de rotinas de trabalhos e detarefas complexas. Alguns conhecimentos e habilidades desenvolvidos através doensino de Física contribuem para diminuir o tempo de aprendizado de novas tarefas erotinas em ambientes mais complexos de trabalho” (PANZERA et al, 2007, p.15).
O mesmo Panzera ressalta ainda entre outros aspectos o conhecimento das ciências
como um fator primordial para o desenvolvimento do processo democrático uma vez que
aqueles que compreendam as ciências seus benefícios e implcicações estarão mais aptos a
participar em uma discussão, um debate ou decisão pública que envolva algum
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componente científico:
“Com frequência, os parlamentos e órgãos executivos tomam decisões sobre temas, tais como, construção de usinas termonucleares, transposição de rios, barragens,sistemas de transporte, destino de resíduos radioativos, etc. Assim, cada vez mais, as comunidades são chamadas a manifestar sua opinião sobre decisões que envolvem temas com forte componente científico” (PANZERA et al, 2007, p.14).
Chegase então à questão do que estudar? O acesso ao conhecimento científico
acumulado durante milênios pela humanidade é direito de todo cidadão e remontam às
origens do homem e conforme citam as Diretrizes Curriculares Estaduais:
“Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, a humanidade observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem prática e de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as primeiras sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas observadas nos céus.Esses registros deram origem à astronomia1, talvez a mais antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos.Entretanto, apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos,como os árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História da Física demonstram que, até o período do Renascimento, a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria Euclidiana, à Astronomia Geocêntrica de Ptolomeu (150 d. C.) e à Física de Aristóteles (384322 a.C.).” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica – física p 38)
Mas é durante o período histórico conhecido como Renascimento que as ciências
em geral bem como a física em particular ganham um impulso até então não observado. A
troca de conhecimento não possibilitou somente o desenvolvimento de novas formas de
arte. De fato, uma considerável parcela dos nomes dessa época esteve envolvida no
desenvolvimento de estudos relacionados ao homem e à natureza. Podemos assim ver, que
esse período também fora marcado por um “renascimento científico”, onde vários campos
do conhecimento como a astronomia, a matemática, a física e a medicina avançaram.
Em geral, os cientistas dessa época organizavam suas pesquisas através de
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observações e experimentos capazes de suscitarem novas questões científicas e elaborar
outras formas de conhecimento. Historicamente, essa nova atitude com relação ao mundo
estabelecia um grande marco na produção do saber. Afinal, através da razão, os homens
desse tempo rompiam com o monopólio de conhecimento exercido pela Igreja ao longo da
Idade Média.
Na astronomia, a comprovação da teoria heliocêntrica, onde a Terra girava em
torno do Sol, estabelecia a quebra da antiga concepção geocêntrica que defendia que o Sol
girava em torno da Terra. O primeiro a estipular essa nova tese foi Nicolau Copérnico
(1473 1543), que passou vários anos atuando como professor na cidade italiana de Pádua.
Logo depois, Galileu Galilei (1564 – 1642) comprovou essa teoria através de cálculos e do
uso de um telescópio desenvolvido por ele mesmo. Aclamado como um dos pais da Física
Moderna, Galileu também foi de grande importância para a realização de estudos que
fundamentaram a lei da queda dos corpos. Ainda com relação à Física, não podemos
deixar de fazer a devida menção a Leonardo da Vinci. Considerado um dos maiores nomes
da Renascença, esse estudioso italiano contribuiu nesse campo com a realização de
experimentos relacionados à hidráulica e à hidrostática.
Indicando o intercâmbio de conhecimento dessa época, devemos também destacar
as descobertas de Johan Kepler (1571 – 1630). Retomando as teorias de Copérnico, ele não
só comprovou que os planetas giravam em torno do Sol, mas também demonstrou que a
órbita deste, formava uma elipse.
De forma geral, observamos que os vários estudiosos da Renascença foram de
suma importância para que a obtenção de conhecimento fosse modificada. Ao invés de
contemplar e aceitar os fenômenos naturais enquanto manifestação da natureza divina, os
homens dessa época acreditaram que o experimento e o uso de argumentos racionais
pudessem revelar as “engrenagens” que movimentavam o mundo à sua volta.
“Dessa forma ao instituírem o método científico, Bacon, Galileu,
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Descartes e outros retiraram das autoridades eclesiásticas o controle do conhecimento e deram a Isaac Newton os instrumentos necessário para que realizase a primeira grande unificação da ciência.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica– física p 38)
Suas principais descobertas foram o Teorema Binomial, Cálculo Diferencial e
Integral, Estudo da natureza das cores e a Lei da gravitação Universal Foi autor dos
Principia, coleção em que expõe suas ideias e trabalhos. Era capaz de explicar a mecânica
do movimento de uma pedra lançada na superfície da Terra de forma simples como
também explicava a mecânica dos astros.
Avançando para a segunda metade do século XVIII, vamos encontrar na Inglaterra
um contexto social e econômico extremamente favorável ao desenvolvimento das ciências.
A revolução industrial havia incorporado as máquinas a vapor à industria, trazendo
mudanças no modo de produzir bens e provocando profundas mudanças sociais e
econômicas. Estavam lançadas as bases para o desenvolvimento da termodinâmica. O
calor passou a ser entendido como uma forma de energia relacionada ao movimento, o que
possibilitou o estabelecimento das leis da termodinâmica, o que veio a constituir outra
unificação na física.
Outra unificação iria ocorrer em 1861 quando James Clerk Maxwell (1831- 1879) ,
com base nas experiências de Faraday com a eletricidade e o magnetismo, mais os
trabalhos de Andre-Marie Ampère e Carl Friedrich Gauss construiu as famosas Equações
de Maxwell Seu trabalho levou à compreensão da natureza e das características da
eletricidade e do magnetismo, compreensão esta que foi elaborada e compilada em um
conjunto de quatro afirmações ou leis. Essas leis e as equações que as sustentam definem a
relação entre campos elétricos e magnéticos e tem o mesmo papel no eletromagnetismo
que as leis de Newton na gravidade e no movimento. Em 1905, Albert Einsten usou a
teoria de Maxwell para a sua teoria da relatividade restrita
Albert Eisten com a sua teoria da relatividade juntamente com nomes como Max
Planck, Niels Bohr, Erwin Schröredinger, Wolfgang Pauli e outros que criaram a mecânica
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quântica, vão contribuir com seus estudos e conclusões com um novo campo da física
denominada de física moderna. A interpretação probabilística da matéria e a descrição da
natureza em função de interações, passaram a nortear o desenvolvimento da Física no
mundo.
Esta breve apresentação histórica do desenvolvimento da física ira nortear o
estabelecimento dos eixos principais de nossos conteúdos ou CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES, quais sejam: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA E
ELETROMAGNETISMO. Os conteúdos relativos à FÍSICA MODERNA, na
impossibilidade de criação de um eixo exclusivo para tal estudo irão se incorporar aos
eixos relacionados, na forma de tópicos quando assim se fizer possível e necessário.
Temos então o seguinte quadro:
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Movimento Momentum e inércia Conservação de quantidade de
movimento (momentum) Variação da quantidade de
movimento = Impulso 2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton e condições de
equilíbrio Energia e o Princípio da
Conservação da energia Gravitação.
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Termodinâmica Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica
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3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Eletromagnetismo Carga, corrente elétricaCampos e ondas EletromagnéticasForça eletromagnéticaEquações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)A natureza da luz e suas propriedades.
2 - METODOLOGIA
A maior dificuldade no processo de ensino-aprendizagem é o como ensinar, ou
seja, qual a metodologia mais adequada a ser utilizada no processo. A abordagem dos
diversos conteúdos não pode se dar, como se a Física fosse um ente abstrato, inacessível
para a grande maioria dos seres humanos. Muito pelo contrário, o fato de se tratar de uma
ciência que estuda os fenômenos que nos cercam e permeiam o nosso dia-a-dia, nos
permite afirmar que todos os seres humano já possuem interpretações próprias sobre esses
fenômenos. Cabe-nos então descobrir qual é essa interpretação e a partir dela, levar o
aluno a compreender o fenômeno envolvido. Inicia-se com esta ação a avaliação
diagnóstica. Esta avaliação pode se dar tanto por um questionamento escrito, como por
debates que poderão ser promovidos na sala de aula no início da abordagem de cada
conteúdo, a partir de um questionamento feito pelo professor ou a partir de um
experimento físico simples realizado em sala de aula.
Poderão ainda ser utilizados, quando for o caso textos extraídos de livros didáticos,
sites da internet, revistas informativas e de cunho científico, áudio-visuais, pesquisas
efetuadas pelo aluno, etc.
Eventualmente, dependendo dos conteúdos abordados e dos recursos disponíveis o
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aluno será chamado a participar como elemento ativo de experimentos, onde o mesmo
possa observar o fenômeno e apresentar relatórios das suas conclusões.
3 – AVALIAÇÃOA avaliação não pode ser encarada como um mero instrumento de avaliação de um
quantum de conhecimento absorvido pelo aprendiz, e sim ter como objetivo fundamental
fornecer informações não só ao aluno sobre o seu desempenho, mas também ao professor
sobre a sua prática pedagógica.
Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, caberá ao professor buscar
as causas do fracasso, tomando as medidas necessárias a fim de corrigir as distorções
observadas.
Dessa forma a avaliação será diagnóstica e continua, iniciando-se sempre no início
de cada conteúdo, verificando-se o conhecimento prévio do aluno, podendo ser escrito
pelo próprio aprendiz ou registrado pelo próprio professor em função das suas
observações. O processo terá continuidade através da observação do desempenho do aluno
na realização de trabalhos individuais ou em grupo, na elaboração de relatórios de
experiências vivenciadas em sala ou em laboratório e finalizando poderão haver avaliações
escritas. Com base em todos esses elementos será possível identificar os progressos e as
dificuldades dos alunos, possibilitando-lhe identificar seus avanços e dificuldades,
levando-o a buscar caminhos para solucioná-las, mas também propiciando ao professor
informações que lhe permitam modificar a prática pedagógica.
4- RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação será continua, ocorrendo sempre que for constatada qualquer
deficiência no aprendizado. Essa recuperação se dará através de aulas, da realização de
trabalhos ou mesmo através de avaliações escritas podendo ocorrer a qualquer momento
sempre que se mostrarem necessárias. Os resultados dessas avaliações serão incorporados
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às notas dos alunos dentro do bimestre em que se realizarem.
5 - REFERENCIA
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília:
Ministério da educação, 2002.144 p.
NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São
Paulo:Edusp, 1990
PANZERA et al . Por que ensinar Física no Ensino Médio? Belo Horizonte: Proposta
curricular ensino de física no Ensino Médio (SEE-MG), 2007.
PARANÁ/SEED. Diretrizes curriculares da Educação Básica – Física. Curitiba: SEED,
2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
1 APRESENTAÇÃO
Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a filosofia tem sua origem na
Grécia antiga, traz consigo o problema de seu ensino a partir do embate entre o
pensamento de Platão e a teoria dos sofistas. Naquele momento tratavase de compreender
a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no ensino. Por um lado, Platão
admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática do ensino da
filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino
da Filosofia se limitasse a transmissão de técnicas de sedução do ouvinte, por meio de
discursos, o perigo seria outro: A Filosofia favoreceria posturas polêmicas, como o
relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.
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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86
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1415
A preocupação maior com a delimitação das metodologias para o ensino de
Filosofia é garantir que os métodos de ensino não lhe deturpem o conteúdo. A ideia de que
não existem verdades absolutas em conteúdos como, por exemplo, moral e política, é tese
defendida com frequência por filósofos. Ocorre que essa discussão, ao ser levada para o
ensino, torna inevitável o estranhamento que a ausência de conclusões definitivas provoca
nos estudantes. Essa é uma característica da filosofia que, como lição preliminar a
qualquer conteúdo filosófico, deve ser bem compreendida.
Optaremos por trabalhar por conteúdos estruturantes divididos por séries conforme
segue: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Política; Filosofia da Ciência e
Estética. A escolha desses conteúdos não significa, porém, que as Diretrizes Curriculares
não excluem a possibilidade de trabalhar com a história da filosofia, no sentido de que a
história dos filósofos nos precederam constituem uma fonte inesgotável de inspiração e
devem alimentar constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos alunos em
sala de aula. Os problemas, as ideias, os conceitos e os conteúdos estruturantes devem ser
desenvolvidos, portanto, de tal forma que os diversos períodos da história da filosofia e as
diversas maneiras através das quais eles discutem as questões filosóficas sejam levados em
consideração.
A opção por conteúdos estruturantes compreende também o trabalho com textos
clássicos dos filósofos. Tratase de garantir que o ensino de filosofia não perca algumas
características essenciais da disciplina, como por exemplo, a capacidade de dialogar de
forma crítica e mesmo provocativa com o presente.
No Brasil estamos num momento de retorno da disciplina de Filosofia ao Ensino
Médio, tendo visto sua exclusão desta no período da ditadura militar no Brasil, fato este
que ainda geram alguns transtornos principalmente ao aluno que nem sempre consegue ter
nas três séries o ensino da filosofia, mas temos a felicidade do Estado do Paraná ter saído
na frente de muitos outros Estados, proporcionando o Ensino da Filosofia, até mesmo
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antes de sua obrigatoriedade oficial. A declaração de Paris para a Filosofia nos dá uma
ideia geral de como deve ser tratada a filosofia no nosso ensino médio observemos:
[...] ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas [...] Consideremos que a atividade filosófica que não deixa de discutir livremente nenhuma ideia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em verificar a validade dos raciocínios, sem examinar com atenção os argumentos dos outros permite a cada um aprender e pensar por si mesmo [...] (UNESCO, 1995).
Um dos fundamentos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e
democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a
complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e
especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o
estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e
categorias e que busque articular o espaçotemporal e sócio histórico em que se dá o
pensamento e a experiência humana.
O ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para análise e criação de
conceitos, que une a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao
ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.
As diretrizes e também nós fazemos opção pela dimensão pedagógica do conceito
no sentido de que a Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica,
espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da investigação,
da análise e da criação de conceitos.
Ao depararse com os problemas e por meio da leitura dos textos filosóficos,
esperase que o estudante possa pensar, discutir, argumentar e, que, nesse processo crie e
recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há conceito simples.
O Ensino da Filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para que o
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estudante possa planejar um sobrevôo sobre o todo vivido, a fim de que consiga à sua
maneira também, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.
A criação de conceitos como resultados da atividade filosófica no ensino médio
não deve ser confundida com a perspectiva acadêmica de alta especialização, ou seja, o
que se pretende é o trabalho com o conceito na dimensão pedagógica.
Os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva de fazer com que
os estudantes pensem os problemas com significado histórico e social e analisem a partir
dos textos filosóficos que lhes forneçam subsídios para que pesquisem, façam relações e
criem conceitos.
Fique bem claro que ir ao texto filosófico ou à história da filosofia não significa
trabalhar de modo que esses conteúdos passem a ser a única preocupação do ensino da
filosofia. Eles serão importantes desde que atualizem os diversos problemas filosóficos
que podem ser trabalhados a partir da realidade dos estudantes.
O trabalho do professor poderá assegurar a experiência daquilo que é específico da
atividade filosófica, ou seja, a criação de conceitos. Esse exercício poderá manifestarse ao
refazer o percurso filosófico. O professor propõe problematizações, leituras e análise de
textos, organiza debates, sugere pesquisas e sistematizações.
O ensino da filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do
estudante com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio da
investigação, no trabalho direcionado a criação de conceitos.
2 OBJETIVOS GERAIS
• Entender a importância da Filosofia e seus objetivos.
• Relacionar a filosofia à vida prática e utilizála como elemento de análise crítica da
realidade.
• Desenvolver o senso crítico a fim de superar o senso comum.
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• Compreendese a si mesmo como resultado na sociedade cultural a que pertence.
• Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
• Debater, tomando uma posição, defendendoa argumentativamente e mudando de
posição face a argumentos mais consistentes.
• Informar, provocar o raciocínio, a reflexão a crítica, cultivar o interesse pela
cultura, o prazer da interrogação.
• Fazer a compreensão, desconstrução do conceito criando novos conceitos
percebendo as mudanças na apreensão do objeto.
3 CONTEÚDOS
Os conteúdos serão ministrados por série na divisão abaixo:
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Mito e Filosofia Teoria do Conhecimento
Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é filosofia? Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica;
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Ética Filosofia política
Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade de normas;
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Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa;
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Filosofia da Ciência Estética
Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética; Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo,
sublime, trágico, cômico, grotestesco, gosto, etc.;
Estética e sociedade;
4 METODOLOGIA
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer em quatro momentos:
A mobilização para o conhecimento;
A problematização;
A investigação
A criação de conceitos.
Trabalhar a filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo, procurando levar o
aluno a compreensão do objeto/conceito estudado, muitas vezes fazendo a sua
desconstrução para poder então compreendêlo melhor.
A mobilização pode ocorrer por exemplo pela exibição de um filme ou de uma
imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música.
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A problematização ocorre quando o professor e estudantes levantam questões,
identificam problemas e investigam o conteúdo. É imprescindível recorrer à história da
filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o
pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as
possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. É
importante a perspectiva de diálogo com a vida, por isso a importância da preocupação
com uma análise da atualidade, que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa
forma o estudante poderá formular conceitos e construir um discurso filosófico.
O caráter investigativo é imprescindível, permeado de atividades investigativas
individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dandolhe um caráter
dinâmico e investigativo. Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas
significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o
reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino
proposto nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação será conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24: diz que deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e
mesmo redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem.
A filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de
conceitos encontra seu sentido na experiência do pensamento filosófico. Ao avaliar o
professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que ele não
concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de
identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e
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discursos A avaliação de filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,
por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o
estudo. Com isso, tornase possível entender a avaliação como um processo.
6 REFERÊNCIAS
CHAUI, M. Convite a Filosofia. São Paulo: editora Ática 2004.
PORTA, Mario Ariel Gonzáles. A filosofia a partir de seus problemas. São Paulo:
edições Loyola, 2004.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosofia – SEED – Secretária de Estado da
Educação do Paraná. 2008.
Filosofia/vários autores – Curitiba: SEEDPR, 2006. 336p.
REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia: para professore e alunos dos cursos de
segundo grau e de graduação – 13.ed. Rio de Janeiro:Jorge Zahar Ed., 2005.
APIASSÚ, Hilton/MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de
Janeiro:Jorge Zahar Ed., 2006.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix; Tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso
Munõz. – Rio de Janeiro: Ed 34, 1992.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA.
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Sociologia é fruto de um tempo de grandes transformações sociais, onde a
ciência passou a ser reconhecida como saber legítimo e verdadeiro. Neste contexto
marcado pelas consequências de três revoluções: uma politica, a Revolução Francesa; outra
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social, a Revolução Industrial e uma revolução na ciência, o Iluminismo, nasce a
Sociologia, uma ciência disposta a entender as questões sociais.
A princípio preocupavase em questionar a gênese da sociedade e sua evolução,
hoje têm como objeto de estudo as interrelações sociais de indivíduos inseridos em
diferentes contextos sociais.
O estudo da Sociologia enquanto disciplina científica se faz necessário para que
os educandos possam entender e questionar o contexto em que se encontram inseridos,
com uma visão que supere o senso comum.
. Com isso, a introdução dos autores clássicos se torna salutar para o
entendimento da realidade social, pois, este conhecimento ainda está presente na
Sociologia contemporânea, sendo possível uma analise social a partir destas três vertentes
distintas:
Émile Durkheim analisa a sociedade a partir do principio da integração social,
elegendo os Fatos Sociais como seu objeto de estudo, destacando o poder que a sociedade
exerce sobre os indivíduos;
Max Weber a partir do principio da racionalização social oferece uma ampla
interpretação do mundo ocidental, pela ótica da gênese e expansão do capitalismo
enfatizando os diferentes tipos de ação social.
Já Karl Marx partindo do princípio da contradição social, faz uma leitura critica
da sociedade capitalista, enfatizando os aspectos econômicos e concluindo que o trabalho
humano é o único meio de produção capaz de agregar valor aos bens produzidos.
Destacando assim a importância do papel do trabalhador no desenvolvimento social.
A partir do acima citado percebemos que a Sociologia é necessária para que os
educandos possam refletir sobre o viver em sociedade, observar a influência que a mesma
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exerce sobre si e os demais indivíduos, compreendendo a capacidade que tem de intervir
na realidade social, e também possibilitando o questionamento desta realidade.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, o Paraná adotou a vertente
da Sociologia critica, que pressupõe a formação do cidadão critico e atuante, que
reconheça seus direitos, cumpra seus deveres e respeite o outro. Segundo Florestan
Fernandes, o pensamento critico, descortina as diversidades, as desigualdades e os
antagonismos sociais.
Abordando temas mais atuais compatíveis com a realidade por eles vivida, objetivamos
que os educandos percebam a amplitude das transformações sociais, tendo como principal
meta o questionamento, entendimento, explicação da dinâmica social sob diferentes
olhares e posicionamentos políticos, que resultam em maior ou menor exploração ou
igualdade entre os indivíduos, tendo como meta a percepção dos mesmos quanto a
importância da Sociologia como disciplina, na vida em sociedade, entendendo as
diferenças existentes entre grupos e culturas, superando o etnocentrismo.
A Sociologia busca a interação entre indivíduo e sociedade e a melhor maneira
para esse relacionamento dar certo, é a busca pelos direitos de cada indivíduo na sociedade
e como se relacionar com os vários grupos existentes na sociedade.
Para tanto, não nos limitaremos apenas ao estudo da Sociologia, mas também
abordaremos a Antropologia para o entendimento da alteridade livre de preconcepções
preconceituosas, promovendo o respeito à diversidade religiosa, cultural, social, étnica e
sexual. A Ciência politica será tratada objetivando o entendimento das diferentes formas
de governo e dos diferentes usos dos poderes.
2 OBJETIVOS:
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Acreditando que o conhecimento exerce um efeito libertador, a Sociologia
enquanto disciplina cientifica pretende promover a emancipação do educando,
estabelecendo uma relação entre a biografia pessoal deste e o que acontece na sociedade
em que se insere a partir do questionamento incessante desta realidade.
Metodologicamente a Sociologia não está desvinculada dos fundamentos teóricos
e metodológicos que a constituem como campo cientifico, pretende propor uma
observação dialética, desnaturalizando a realidade dada como legitima e imutável.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas;
O processo de socialização e as instituições sociais;
Trabalho, produção e classe social.
Formação e consolidação da sociedade capitalista e a promoção do pensamento social;
Instituições sociais: familiares, religiosas e escolares.
Instituições de reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos.
O conceito de trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais;
Organização do trabalho na sociedade capitalista e suas contradições;
Globalização e neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil.
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O surgimento da Sociologia e as teorias sociais.
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
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Poder, politica e ideologia;
Direitos, cidadania e movimentos sociais.
pensamento social;
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Direitos civis, políticos e sociais;
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O surgimento da Sociologia e as teorias sociais.
Cultura;
Indústria Cultural.
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
3 METODOLOGIA:
O encaminhamento metodológico deve ser feito através de uma abordagem crítica na qual
os educandos consigam reconhecer as diferentes interpretações de um mesmo
comportamento coletivo, através da articulação entre os Conteúdos Estruturantes e
Conteúdos Básicos, partindo da problematização do conteúdo proposto, procurando
sempre diferentes formas de apropriação dos conteúdos.
Os conteúdos básicos devem ser tratados por meio de pesquisas, aulas expositivas
dialogadas, aula prática (pesquisa de campo), filmes, documentários, entrevistas.
4 AVALIAÇÃO:
Constituise em um processo contínuo de analise diagnóstica da aprendizagem e
dificuldade, para que o trabalho docente seja reorientado. Através das respostas obtidas a
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partir de situações apresentadas de acordo com os recursos acima apresentados.
Proposta de recuperação paralela de conteúdos:
A recuperação é continua e paralela através de retomada de conteúdos não dominados,
com novas oportunidades de aprendizagem, analise, discussão, interpretação, resolução de
situação problema apresentados.
Instrumentos e valores:
Observação das respostas apresentadas em atividades escritas e orais, quanto à capacidade
de questionamento e interpretação;
Analise de debates e seminários.
*valores:
Seminários: 2,0
Resenha: 1,0
Pesquisa: 1,0
Prova escrita: 6,0
5 - REFERÊNCIA.
Diretrizes Curriculares Da Educação Básica. Disciplina de Sociologia. Secretaria de
Estado da Educação Do Paraná. SEED. 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
1 APRESENTAÇÃO
Educar é a busca por mudanças, busca por transformações e no ser humano como
sujeito e agente de uma ação transformadora frente os desafios e mudanças sociais. Assim
sendo, é constante a busca por melhoria do ensino – aprendizagem – avaliação.
O aprendizado de Química pelos alunos do Ensino Médio implica em compreensão
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das transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e
integrada, pois a química está presente em tudo a nossa volta. Com a devida compreensão,
os alunos, podem julgar com fundamentos as informações da tradição cultural, da mídia e
da própria escola e tomar decisões de forma autônoma, enquanto indivíduos. Esse
aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si
quanto da construção de um conhecimento científico, em estreita relação com as
aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. Tal
a importância da presença da Química em um Ensino Médio na perspectiva de uma
Educação Básica.
2OBJETIVOS GERAIS
A disciplina de Química tem como objetivo geral, propiciar ao educando, que está
inserido em realidade tecnológica, condições de conhecêla como ciência capaz de
fornecer materiais, métodos e processos de transformação e evoluções tecnológicas a fim
de atender as necessidades da sociedade.
Promover a autonomia em relação ao aprendizado, tendo como ponto de partida a
reflexão, o raciocínio, a organização e a consolidação de hábitos de estudo; recorrendo a
conhecimentos desenvolvidos para a elaboração de propostas de intervenção solidária na
sua realidade social e sendo capaz de relacionar o desenvolvimento científico com a
transformação da sociedade.
Selecionar procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para resolver
problemas qualitativos e quantitativos em química, identificando e acompanhando as
variáveis relevantes.
Analisar ou propor investigações de um problema relacionado à Química,
selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
Situar o educando como um agente da história, proporcionandolhe um suporte
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para a construção de sua profissão no futuro e, na interação com as demais disciplinas,
tornandoos capaz de desenvolver seu espírito crítico, compreender suas relações com o
ambiente natural e social e, desta forma, interagir construtivamente com ele.
A Química tem por objeto o estudo das substâncias enquanto conteúdo específico
da matéria, no que tange às suas transformações, propriedades, características, composição
e estrutura. No entanto, o objetivo deverá, sempre que possível, estar inserido no contexto
histórico, cultural, social e político do educando, tendo em vista as aplicações no seu
cotidiano e também da resolução das grandes questões da sociedade.
1º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Matéria e sua natureza Matéria Solução Ligação química
2º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Matéria e sua natureza Biogeoquímica
Funções químicas Solução Gases Reações químicas Velocidade das reações
3º ANO – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Matéria e sua natureza Química sintética
Funções químicas Radioatividade Equilíbrio químico
3 METODOLOGIA
A abordagem teóricometodológica mobilizará para o estudo da química presente
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no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente uma descrição dos
fenômenos, repetição de fórmulas , números e unidades de medidas.
Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante
Biogeoquímica, é preciso relacionálo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera. Quando o
conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante química
sintética, o foco será a produção de novos materiais e a transformação de outros, na
formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na
perspectiva do conteúdo estruturante, matéria e sua natureza por meio de modelos ou
representações.
Para o conteúdo estruturante matéria e sua natureza, tais abordagens são limitadas.
Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser
amplamente explorados por meio das suas representações, como fórmulas químicas e
modelos.
O conteúdo básico; funções químicas, não deve ser apenas explorado
descritivamente ou classificatóriamente, e sim relacionar as espécies químicas com
outras espécies a qual a interação é estabelecida.
• Para a aplicação metodológica serão utilizadas as seguintes estratégias
didáticas:
• resolução de exercícios (individual e em grupo).
• pesquisas bibliográficas.
• debates e seminários.
• análise e interpretação de gráficos e tabelas.
• aula experimental prática ou demonstrativa.
• elaboração de relatórios.
• leitura e interpretação de textos que contribuam para formação e identificação
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cultural que possam constituir elementos motivadores para aprendizagem da
química, e contribuir eventualmente para o hábito da leitura, lembrando que os
instrumentos citados anteriormente de vem ser selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo de ensino.
4 AVALIAÇÃO
O processo de Avaliação será contínua, cumulativa e processual, observando e
intervindo junto ao aluno em seu processo de construção do conhecimento e na formação
de ser humano histórico crítico. Sempre que necessário, será feita a recuperação de
conteúdos, de forma paralela ao tema abordado, retomando e discutindo os tópicos de
maior dificuldade. Para tal, serão estabelecidos aos alunos os seguintes critérios:
• Entender e questionar a ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da
química.
• Construir e reconstruir o significado dos conceitos químicos
• problematizar a construção dos conceitos químicos
• tomar posições frente à situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico
• compreender a constituição química da matéria a partir dos modelos atômicos
• estados de agregação e natureza elétrica da matéria
• formular o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo
básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade,
concentração, forças intermoleculares, etc.
• Compreender os fatores que influenciam a velocidade das reações químicas,
representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da velocidade,
inibidores, dentre outros
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• entender o conceito de equilíbrio químico a partir de conteúdos específicos;
concentração , pressão,temperatura, ação dos catalisadores.
• Entender a importância das ligações químicas na perspectiva da constituição de
novas substâncias.
• Verificar que as reações químicas é uma decorrência de transformações sofridas
pela matéria.
• Identificar as funções químicas e estabelecer as relações entre elas.
Para que o aluno seja capaz de compreender os itens citados anteriormente, fazse
necessário a utilização de diferentes instrumentos que possibilitem várias formas de
expressão dos alunos como: leitura e interpretação de texto, produção de textos referentes
aos desafios educacionais contemporâneos – drogadição, meio ambiente por exemplo,
leitura e interpretação de tabelas periódicas, gráficos, pesquisas bibliográficas, relatório
de aulas experimentais, apresentação de seminários, entre outros. Quanto aos valores,
ficam atribuídos 6,0 pontos para avaliações escritas sendo duas por bimestre, e 4,0 pontos
para atividades abordadas (redações, seminários, pesquisas, exercícios, relatórios e
outros), lembrando que o conteúdo deve ser retomado (recuperação paralela) sempre que
necessário, mediante a constatação obtidas através dos instrumentos de avaliação.
5 REFERENCIA
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química de olho no mundo do trabalho: Scipione,
2003.
MASTERTON, William.; SLOWINSKI,Emil J. et al. Princípios de Química. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1990
FELTRE, Ricardo. Química Geral. São Paulo. Moderna, 1996, v. 1,2 e 3.
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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86
Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060130 Fone/Fax 3259
1415
LEMBO, Antônio. Química – Realidade e Contexto. São Paulo: Ática, 2004, v. 1, 2,3.
DCE Livro didático publicoldp.
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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86
Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060130 Fone/Fax 3259
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ANEXOS
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