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8/18/2019 AIDI_Caderno de Mapa _FINAL(9Novembro2014)
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ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS DA INFÂNCIA (AIDI)
CADERNO DE MAPAS PARA A ATENÇÃO INTEGRADA À CRIANÇA DOENTEDE 1 SEMANA AOS 2 MESES E DOS 2 MESES AOS 5 ANOS
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
Moçambique, Maio de 2014
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FICHA TÉCNICA
Titulo: Atenção Integrada às Doenças da Infância (AIDI) - Caderno de Mapas para a Atenção Integrada à Criança Doente de 1 semana aos 2 meses edos 2 meses aos 5 anos
Ministério da SaúdeDirecção Nacional de Saúde PúblicaDepartamento de Saúde da Mulher e CriançaAv. Eduardo Mondlane /Salvador Allende1008 – MaputoMocambiqueWebsite – www.misau.gov.mz
Colaboradores:Munira Abudou (MISAU-DNSP/DSMC); Gisela Azambuja (MISAU-DNSP/DSMC); Marta Chemane (MISAU-DNSP/DSMC); Irene Rungo(MISAU-DNSP/DSMC); Bernardina Gonçalves (MISAU-DNAM); Iolanda Santos (MISAU-INS); Elisa Chapola (ICSM); Ana Tovela (ICSM); NorgiaMachava (ISCISA); Nazir Amade (ISCISA); Daisy Trovoada (OMS); Alicia Carbonell (OMS); Natércia Fernandes (MCHIP/Jhpiego); Catarina Regina(Save the Children);Arsenio Xavier (Save the Children); Raquel Zaqueu (USAID); Dulce Nhassico (USAID); Maria Grazia Lain (ICAP); TatianaBocharnikova (HAI); Silvia Mikusova (EGPAF); Eduarda Gusmão (EGPAF); Luigi de Aquino (UNICEF).
Edicao e formatação: (…)
Tiragem: 500 exemplares
http://www.misau.gov.mz/http://www.misau.gov.mz/http://www.misau.gov.mz/http://www.misau.gov.mz/
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PREFÁCIO A Atenção Integrada às Doenças da Infância (AIDI) é uma abordagem integrada à sobrevivência, crescimento e desenvolvimento das crianças, que tem comoobjectivos a redução da mortalidade em crianças com idade inferior a 5 anos, a melhoria da qualidade, da eficácia e da eficiência da atenção nos serviços de saúde,a melhoria das práticas que dizem respeito à família e a comunidade, assim como da atenção prestada através do sistema de saúde. Essa abordagem integrada daatenção à saúde da criança, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), caracteriza-se
pela consideração simultânea e integrada do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que busca abordar cada doençaisoladamente, como se ela fosse independente das demais doenças que atingem a criança e do contexto do país em que ela está inserida. A Estratégia AIDI em
Moçambique está sendo implementado desde 1998 e está estruturada de acordo com os três componentes recomendados pela Organização Mundial de Saúde,nomeadamente: melhorar as competências dos profissionais de saúde, melhorar a prestação do sistema de saúde e melhorar as práticas familiares e comunitárias.
Apesar dos progressos realizados nos últimos 15 anos, dado aos esforços desenvolvidos pelo Ministério da Saúde (MISAU), nos p rogramas dirigidos à saúde dacriança, uma em cada 10 crianças ainda morre antes do quinto aniversário, segundo o IDS 2011, devido a doenças comuns da infância ( pneumonia, diarréia,
malária) e condições neonatais ( prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções neonatais, e asfixia) das quais grande parte é atribuida a desnutrição. A AIDIcontinua a ser uma estratégia fundamental para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados às crianças nas unidades sanitárias de nível primário, na maioriados países em desenvolvimento, e em Moçambique. As avaliações da sua implementação ao longo dos anos, tem demonstrado que melhora o desempenho dos
profissionais de saúde e a qualidade dos cuidados das crianças. Se for implementada correctamente ainda pode reduzir a mortalidade infantil e melhorar o estadonutricional e vale a pena o investimento, pois custa até seis vezes menos por criança corretamente manejada.
Desde da primeira edição do caderno de mapa o Ministério da Saúde tem vindo a actualizar as normas AIDI seguindo as revisões dos diferentes programas. Naúltima revisão de 2006 foram introduzido as componentes neonatal e HIV bem como as recomendações da OMS de 2005. Nessa última edição, sob a liderança dodepartamento de saúde da mulher e da criança em parceria com a OMS, UNICEF, USAID e MCHIP/Jhpiego, foi feita a revisão e actualização da Atenção
Integrada à Criança de 1 semana aos 2 meses e dos 2 meses aos 5 anos, levando em conta as condições neonatais, as novas curvas de crescimento, as últimas
versões das normas nacionais de malária, HIV, TB, vacinação e nutrição, assim como as recomendações de 2014 da OMS para o AIDI com base em novasevidencias científicas que surgiram desde 2008.O presente documento constituí, uma ferramenta dinâmica e importante de orientação que deverá ser usada portodos os profissionais e provedores de cuidados de saúde às crianças doentes menores de 5 anos à nível primário.
Maputo, Maio de 2014
O Ministro da Saúde
Dr. Alexandre Lourenço Jaime Manguele
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AVALIAR, CLASSIFICAR E TRATAR A CRIANÇA DOENTE DOS 2 MESES AOS 5 ANOS DE IDADE
AVALIAR CLASSIFICAR IDENTIFICAR O TRATAMENTO
PERGUNTAR À MÃE SOBRE OS PROBLEMASQUE A CRIANÇA APRESENTA
Determinar se se trata da primeira consulta para este problemaou se é uma consulta de controle para reavaliação do caso.-
Se se tratar de uma consulta de controle, utilizar as instruçõesno TRATAR A CRIANÇA.
-
Se se tratar da primeira consulta, avaliar a criançada seguinte maneira:
Use todos os quadros quecorrespondam aos sintomas e
problemas da criança paraclassificar a doença
VERIFICAR SE HÁ SINAIS GERAIS DE PERIGO
Uma criança que apresente qualquer sinal geral de perigo precisa de ser URGENTEMENTE assistidaComplete imediatamente a avaliação e administre o tratamento indicado antes de a transferir de forma a não perder tempo.
PERGUNTAR SE:
A criança consegue beber ou mamar?
A criança vomita tudo oque ingere?
A criança teveconvulsões?
OBSERVAR:
Se a criança estáletárgica ouinconsciente
Se a criança estácom convulsões nomomento
AcçãoURGENTE
Qualquersinal geralde perigo DOENÇA
MUITOGRAVE
Dar Diazepam rectal se está com convulsõesagora
Completar rapidamente a avaliação Dar tratamento de pre-referencia
imediatamente. Tratar para prevenir hipoglicemia
Manter a criança aquecida
Transferir urgentemente
SINAIS CLASSIFICAR TRATAR
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A SEGUIR, PERGUNTAR SOBRE OS PRINCIPAIS SINTOMAS :
A criança está com tosse ou tem dificuldade respiratória?
SINAIS CLASSIFICAR TRATAR
Qualquer sinal
geral de perigoOU
Estridor numacriança emrepouso
PNEUMONIAGRAVE OU
DOENÇAMUITOGRAVE
Administre a primeira dose Penicilina Cristalina (IM) OU Ampicilina (IM) + Gentamicina (IM).
Tratar convulsões com Diazepam rectal segundo as normas
Transferir URGENTEMENTE para o hospital.
RetracçãosubscostalOU
Respiração
rápida
PNEUMONIA
Dar Amoxicilina durante 5 dias.
Caso haja sibilos ou dificuldade respiratória (mesmo que tenhadesaparecido após o aerossol) tratar com aerossol ou salbutamolinalatorio, (bombinha) , durante 5 dias, ou com salbutamol oral
Suavizar a garganta e aliviar a tosse com um xarope caseiro
Se a dificuldade em respirar for recorrente ou tosse por mais de 2
semanas fazer despiste TB e referir para fazer uma avaliação para Asma
Fazer teste HIV
Orientar à mãe sobre quando voltar imediatamente.
Marcar o controle dentro de 3 dias
Nenhum sinal de pneumonia ou dedoença muitograve
SEM
PNEUMONIA;
TOSSE
OU
CONSTIPA-
ÇÃO
Caso haja sibilos ou dificuldade respirat ria (mesmo que tenhadesaparecido após o aerossol) tratar com aerossol ou salbutamolinalatorio, (bombinha) , durante 5 dias, ou com salbutamol oral
Suavizar a garganta e aliviar a tosse com xaropes caseiros
Se a dificuldade em respirar for recorrente ou tosse por mais de 2semanas fazer despiste TB e referir para fazer uma avaliação para Asma
Fazer teste HIV
Orientar à mãe quando voltar imediatamente
Controlar dentro de 5 dias se não melhorar
SE A RESPOSTAFOR SIM,PERGUNTE:
Há quanto tempo?
CLASSIFICAR ATOSSE OUDIFICULDADERESPIRATORIA
Respiração rápidaé:
50 ou mais por minuto
40 ou mais por minuto
Se a criança tementre
2 a 12 meses
1 a 5 anos
NOTA:* Se oxímetro de pulso estiver disponível, determinar a saturação de oxigênio e se < 90%referir a criança.
**Se não for possível usar o broncodilatador inalado, o Salbutamol oral pode ser tentado, mas não é recomendado para o tratamento de sibilância aguda grave.
***Nas US onde haja disponibilidade de aerossol ou salbutamol inalatório (bombinhas) dar 2 ‘’puffs’’ e repetir 3 vezes, a cada 15 minutos, antes de classificar como
pneumonia
Se observar sibilos erespiração rápida e retração
subcostal administre logo umaerossol com salbutamolinalado (2 ‘’puffs’’), 3 vezes acada 15-20 minutos.Conte a frequência respiratória,observe a retração subcostal denovo, a sseguir classifique
OBSERVE, VERIFIQUE,ESCUTE, APALPE:
Contar a frequência
respiratória numminuto com relógio
Verificar se há
retracção subcostal
Verificar e escutar sehá estridor
Escutar se há sibilos
Acriançadeveestarcalma
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A criança está com diarreia? SINAIS CLASSIFICAR TRATAR
Se a criança não tiver nenhuma outra classificação graveIniciar tratamento para desidratação grave (plano C) OU
Se a criança se enquadrar noutra classificação grave:
Transferir URGENTEMENTE para o hospital administrando-lhe goles frequentes de SRO, de baixa osmolaridade, durante otrajecto.
Se a criança tiver 2 ou mais anos e houver cólera na suazona, seguir as recomendações do controle da cólera no país.
Aconselhar á mãe a continuar a amamentação.
Dar l quidos e alimentos para casos com sinais de sinais dedesidratação (Plano B)
.Dar suplementos de Zinco por 14 dias, segundo as normas.
Reavaliar e classificar quanto à desidratação, selecionar o plano apropriado para continuar o tratamento
Se a criança também se enquadrar noutra classificaçãograve:Transferir URGENTEMENTE ao hospital administrando-lhe goles frequentes de SRO, de baixa osmolaridade,
durante o trajecto.
Aconselha á mãe a continuar a amamentação.
Informar `a mãe sobre quando voltar imediatamente. Seguimento em 2 dias se não melhorar
Dar alimentos e líquidos para tratar a diarreia em casa(Plano A)
Dar suplementos de Zinco por 14 dias , segundo as normas. Informar à mãe sobre quando voltar imediatamente.
Voltar dentro de 5 dias para o controle
Tratar a desidratação antes de transferir a criança a não serque esta se enquadre noutra classificação grave.
Transferir para o hospital.
Fazer teste para o HIV
Aconselhar a mãe como alimentar uma criança comDIARREIA PERSISTENTE.
Dar Multivitaminas e Zinco
Se uimento em 5 dias.
Administrar Ciprofloxacilina durante 3 dias
Marcar o controle dentro de 2 dias.
Dois dos sinais que se seguem:
Letárgica ou inconsciente.
Olhos encovados.
Não consegue beberOU
Bebe muito mal.
Sinal de prega: a pelevolta muito lentamente aoestado anterior.
DESIDRATAÇÃO
GRAVE
Dois dos sinais que se seguem:
Agitada, irritada.
Olhos encovados.
Bebe ávidamente, comsede.
Sinal de prega: a pele volta
lentamente ao estadoanterior
COM ALGUNSSINAIS
DE
DESIDRATAÇÃO
SEMDESIDRATAÇÃO
Sem sinais suficientes paraclassificar como:com alguns sinais dedesidratação ou desidrataçãograve.
DIARREIAPERSISTENTE
GRAVE
Há desidratação
DIARREIAPERSISTENTE
Não há desidratação
DISENTERIA*
Sangue nas fezes
SE A RESPOSTAFOR SIM,PERGUNTAR:
Há quantotempo?
Há sangue
nas fezes?
PARA ADESIDRATAÇÃO
Se diarreia há14 dias ou mais
Com sanguenas fezes
E fácil confundir o MARASMO com a DESIDRATAÇ O GRAVE caso ha a diarreia associada. Nesses casos deve-se dar RESOMAL e não SRO
OBSERVAR E PALPAR
Examinar o estadogeral da criança.
A criança encontra-se:
Letárgica ouinconsciente?
Agitada, irritada?
Observar se os olhosestão encovados.
Oferecer líquidos àcriança. A criança:
Não consegue beberou bebe muito mal?
Bebe avidamente, comsede?
Fazer sinal da pregana pele da região lateraldo abdómem. A pelevolta ao estado anterior:
Muito lentamente(mais de 2 segundos)?
Lentamente?
Imediatamente?
ClassificarDIARREIA
Nota : *Crianças com ≤ 6 meses, com desinteria, devem ser Transferidas
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A criança está com febre? (historia de febre, ou se estiver quente ao toque, ou com uma Temperatura axilar de 37,5 º C ou mais).*
SINAIS CLASSIFICAR TRATAR
*Outras causas de febre:
Úlceras na boca, infecção urinaria, infecção da pele,Furúnculos, infecção das vias aéreas superiores, etc
Se TDR Positivo Dar ARTESUNATO (IM) OUSUPOSITORIO de Artesunato para malária grave (primeira dose).
Dar a 1ª dose de Penicilina Cristalina (IM) ou Ampicilina (IM)+
Gentamicina (IM).
Tratar a criança para evitar hipoglicémia.
Se tiver febre de 37,5º C ou mais, dar uma dose de paracetamol
Transferir URGENTEMENTE para o hospital.
MAL RIA GRAVEOU
DOENÇA FEBRIL
MUITO GRAVE
Tratar com a primeira linha da malária ou com outroantimalárico recomendado, segundo as normas.
Se tiver febre ou se estiver quente ao toque, ou com umaTemperatura axilar de 37,5º C ou mais, dar paracetamol.
Informar à mãe sobre quando voltar imediatamente.
Voltar ao controle em 3 dias se a febre persistir. Se tiver febre todos os dias por mais de 7 dias, TRANSFERIR
para o hospital.
Se tiver febre há mais de 15 dias, fazer o teste para o HIV e fazero rastreio da TB acordo com as normas
MALÁRIA
Febre determinada por anamnese ou aotoque ou Temperatura axilarde 37,5º C ou mais
E
TdR +. ou HTZ +
Dar Vitamina A.
Se tiver febre de 37,5º C ou mais, dar paracetamol.
Se houver secreção nos olhos, aplicar Tetraciclina oftálmica.
Tratar as lesões da boca com Violeta de genciana.
Informar a mãe sobre quando voltar imediatamente
Voltar para o controle em 3 dias
SARAMPO COMCOMPLICAÇÕESNOS OLHOS OU
NA BOCA
Secreção nos olhos
OU
Estomatite
Classificara FEBRE
Classificar oSARAMPO
Qualquer sinal geral de perigo OU
Opacificação da córnea OU
Úlceras nos olhos OU Úlceras alastradas e profundas na boca(estomatite grave )
SARAMPO GRAVECOM
COMPLICAÇÕES
Dar Vitamina A, segundo as normas
Se tiver febre de 37,5º C ou mais, dar paracetamol.
Dar a primeira dose de um Antibiótico (IM) recomendado
Se houver opacificação da córnea ou secreção dos olhos, aplicar pomada oftálmica de Tetraciclina.
Transferir URGENTEMENTE para o hospital .
Sarampo agora ou nos
últimos 3 meses SARAMPO
Dar Vitamina A.
Se tiver febre de 37,5º C ou mais, dar paracetamol.
Informar a mãe sobre quando voltar imediatamente
NOTA: Nos casos de Malária Grave, se não for possível fazer ARTESUNATO (IM), administrar ARTESUNATO RECTAL, antes da transferência, segundo as normas.
Qualquer sinal geral de perigo
OU
Rigidez da nuca e ou
Fontanela abauladaE
TDR +
Febre sem sinais de Perigo
E
TDR ou HTZ negativo
DOENÇA FEBRIL
SEM
MALARIA
Dar paracetamol.
Informar à mãe sobre quando voltar imediatamente.
Voltar ao controle em 2 dias se a febre persistir.
Se tiver febre todos os dias por mais de 7 dias, TRANSFERIR para o hospital.
Se tiver febre há mais de 15 dias, fazer o teste para o HIV efazer o rastreio da TB acordo com as normas
Toda criança com febre deve fazer TDR ou HTZ para Malária
A SEGUIR,
PERGUNTAR:
Há quanto tempo?
Se for há mais de7 dias, tem tidofebre todos osdias?
Se tem febre hámais de 15 dias?
A criança tevesarampo nosúltimos3 meses?
OBSERVAR E PALPAR:
Observe e palpe o pescoço:
- Tem rigidez da nuca?
Observe a fontanela:- está abaulada?
Procure outras causas de febre
Observar se há sinais deSARAMPO:
Erupção generalizada e
Um dos seguintes sintomas:Tosse, corrimento nasal ou olhos
avermelhados
Se a criança estiver com sarampoagora ou se teve nos últimos 3meses:
Observe se há úlceras na boca(estomatite)
As úlceras são alastradas s e profundas?
Observe se há secreção ou úlcera
nos olhos
Observe se há opacificação dacórnea.
Faça TDR ou HTZ para confirmar a Malária
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A criança está com problemas de ouvido?
SINAIS CLASSIFICAR TRATAR
OBSERVE E PALPE
-Observar se hásecreção purulenta noouvido
-Palpar e determinar sehá tumefacção dolorosaatrás da orelha.
Classificar o
PROBLEMA
DO OUVIDO
Tumefacção dolorosaatrás da orelha. MASTOIDITE
Dar primeira dose Penicilina Cristalina (IM) ouAmpicilina (IM) + Gentamicina (IM).
Dar uma dose de paracetamol para a dor. Transferir URGENTEMENTE para o hospital.
Dar Amoxicilina durante 10 dias, segundo asnormas.
Dar paracetamol para a dor.
Secar o ouvido usando algodão ou pano limpo.
Fazer o teste de HIV
Marcar controle dentro de 5 dias.
Informar sobre quando voltar imediatamente
Tratar com gotas de Quinolona tópica durante 2semanas, segundo as normas
Secar o ouvido usando algodão ou pano limpo.
Fazer o teste de HIV Marcar controle dentro de 5 dias.
Informar sobre quando voltar imediatamente
INFECÇ OAGUDA DO
OUVIDO
INFECÇÃOCRÓNICA DO
OUVIDO
Secreção purulentavisível no ouvido hámenos de 14 dias
OU
Dor do ouvido.
Secreção purulentavisível do ouvidodurante 14 ou maisdias
Não tem dôr noouvido e não foi notadanenhuma secreção purulenta no mesmo.
NÃO HÁINFECÇÃO
DO OUVIDO
Nenhum tratamento adicional. Informar sobre quando voltar imediatamente
SE A RESPOSTA FOR SIM:
PERGUNTAR:
- Está com dor do ouvido?- Há secreção do ouvido?- Se houver, há quantotempo?
*Se tiver secreção purulentaFazer o teste de HIV
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A criança está com problemas de garganta?
SINAIS CLASSIFICAR TRATAR
OBSERVAR E PALPAR :
- Observar se há exsudatoesbranquiçado ouamarelado na garganta
- Observar se a gargantaestá eritematosa (Vermelha)
- Palpar se há gânglios no pescoço, aumentados edolorosos
Classificar o
PROBLEMA DAGARGANTA
SE A RESPOSTA FORSIM,
PERGUNTAR:
- A criança tem febre?(historia de febre, quente aotoque, ou com umaTemperatura axilar de 37,5ºC)
- Está com dor degarganta?
Febre OU dor de gargantaE mais 2 dos sinaisseguintes:
Gânglios linfáticos do pescoço aumentados edolorosos
Garganta eritematosa
Exsudato branco ouamarelado na garganta
FARINGOAMIGDALITEAGUDA SUPURADA
Dar Amoxicilina por 5 dias Dar um remédio inócuo para aliviar
a dor de garganta
Se a dor não passa ou a criança temfebre alta, dar paracetamol
Voltar ao controlo em 5 dias
Febre ou dor de garganta
EGarganta eritematosa mas semgânglios linfáticos aumentados edolorosos no pescoço
FARINGITE VIRAL
Dar um remédio inócuo para aliviar
a dor de garganta Se a dor não passa ou a criança tem
febre alta, dar paracetamol Aconselhar a mãe sobre os cuidados
a ter em casa
Não tem garganta eritematosanem gânglios linfáticos do pescoço aumentados edolorosos
NÃO TEM FARINGITE
Dar um remédio inócuo para aliviara dor de garganta
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A seguir, verificar se há desnutrição aguda? SINAIS CLASSIFICAR TRATAR
MEDIR, PESAR,OBSERVAR e PALPAR
1. Observar se há sinaisvisíveis deemagrecimentoacentuado.
2.
Verificar se há edema emambos os pés.
3.
Determinar peso paraaltura ou comprimento(P/A).
4.
Determinar o peso paraidade (P/I)
5. Medir o perimetro braquial (PB)
Classificar aSITUAÇÃONUTRICIONAL
Peso para altura: P/A ≥3 e < -2 DP OU
Perímetro Braquial entre 11,5 -12,5 cm OU
Peso baixo para a idade (entre o percentil 3 e60% do peso esperado) OU
Crescimento insuficiente (= não aumento de peso ou perda de peso (> 5%) em duas pesagens consecutivas num periodo nãosinferior a 1 mês e não superior a 3 meses).
DESNUTRIÇÃOAGUDA
MODERADA /
BAIXO PESO /
CRESCIMENTOINSUFICIENTE
Avaliar a alimentação da criança e aconselhar a mãe sobre aalimentação, em conformidade com o quadro “ RECOMENDAÇÕESPARA A ALIME NTAÇÃO DA CRIANÇA”.
Avaliar sinais/sintomas de infecção por HIV e fazer o testeFazer o rastreio de Tuberculose
Dar Mebendazol se a criança tiver um ano ou mais e não tiverfeito nos últimos seis meses.
Dar Vitamina A de rotina de 6 em 6 meses segundo as normas
Oferecer Pumply Nut de acordo com o peso
Referir a criança para consulta CCR ou Unidade de reabilitaçãonutricional para tratamento
Aconselhar a mãe sobre quando voltar imediatamente.
Dar Amoxicilina por 5 dias
Dar Vitamina A de rotina de 6 em 6 meses segundo as normas
Dar água açucarada ou dextrose 5% para prevenir ahipoglicémia
Fazer o teste de HIV
Fazer rastreio de Tuberculose Fazer educação nutricional
Manter a criança agasalhada
Oferecer Pumply Nut de acordo com o peso
Referir a criança para consulta CCR ou Unidade de reabilitaçãonutricional para tratamento
Aconselhar a mãe sobre quando deve regressar imediatamente
DESNUTRIÇÃO
AGUDA GRAVE
SEM
COMPLICAÇÃO/
MUITO
BAIXO PESO
Peso para a idade nãomuito baixo
E
Não apresenta nenhum outrosinal de desnutrição
E
Tem aumento adequado do peso
SEM
BAIXO PESO
Avaliar a alimentaç o da criança e aconselhar a m e sobre aalimentação, em conformidade com o quadro“ RECOMENDAÇÕES PARA A ALI MEN TAÇÃO DACRIANÇA”
Dar vitamina A de rotina de 6 em 6 meses, segundo as normas
Dar Mebendazol se a criança tiver um ano ou mais e não tiverfeito nos últimos seis meses.
Informar sobre quando voltar imediatamente.
Se tiver problemas de alimentação controlo em 7 dias
NOTA : E fácil confu ndir o MARASMO com aDESI DRATAÇÃO GRAVE caso haja diarr eia associada.Nesses casos deve-se dar RESOMAL e não SRO.
PERGUNTARA MÃE
OU
VERIFIQUE OCARTÃO DE
PESO
A criança perdeu pesono últimomês ?
A criançaaumentou oseu peso ?
A curva de peso estáestacionaria ?
DESNUTRIÇÃO
AGUDA GRAVE
COM
COMPLICAÇÃO
primeira dose penicilina cristalina + Gentamicina (IM).
Dar água açucarada ou dextrose a 5% para prevenir ahipoglicémia
Manter a criança agasalhada.
Transferir URGENTEMENTE para o hospital
Edema em ambos os pés OU Peso para altura = P/A < -3DP OU
Perimetro braquial
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Verificar se há anemia?SINAIS CLASSIFICAR TRATAR
Procurar evidências de palidez palmar. :
- Palidez palmar grave ?
- Palidez palmar leve?
Classificar aANEMIA
Palidez palmargrave ANEMIAGRAVE Prevenir a hipoglicemia Manter a criança agasalhada Transferir URGENTEMENTE para o hospital
Nota: no caso de TDR +, dar ARTESUNATO (IM) OURectal, antes da transferência, segundo asnormas.
Avaliar a alimentação da criança e aconselhar a mãesobre a alimentação, em conformidade com o quadro“ RECOMENDAÇÕES PARA A ALI MENTAÇÃO DACRIANÇA”.
Dar sulfato ferroso durante 30 dias
Dar Mebendazol se tiver mais de 1 ano de idade erepetir de 6 em 6 meses
Dar vitamina A de rotina de 6 em 6 meses, a partir dos6 meses de idade
Recomendar a mãe quando voltar immediatemente Marcar controle dentro de 15 dias, se não há melhoria
referir para consulta médica
Dar vitamina A de rotina de 6 em 6 meses, a partir dos6 meses
Dar Mebendazol de rotina de 6 em 6 meses se a criançativer mais de 1 ano de idade, e repetir de 6 em 6 meses
Recomendar a mãe quando voltar imediatemente
ANEMIA
SEMANEMIA
Palidez palmar leve
Sem palidez palmar
Perguntar se há historia de febre ?
Se sim e palidez palmar grave, pesquisar malária
se o TDR for +, tratarsegundo a norma nacional
Se a criança tem desnutrição agudagrave e está recebendo Plumpy Nut,não dê ferro porque já existe umaquantidade adequada de ferro noPlumpy Nut
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ESTADIAMENTO DE HIV PEDIÁTRICO
A criança foi confirmada como sero-positiva?
SINAIS CLASSIFICAR TRATAR PERGUNTAR:
A mãe ou a criança fez teste de HIV? Se SIM: pergunta a mãe sobre resultado de teste e confere o resultado
SE NÃO fez ou o sero-estado desconhecido: Testar a mãe e a criança
Estado de HIV da mãe: Positivo: ____ Negativo: ___Estado de HIV da criança:
Teste PCR DNA, Positivo: ___ Negativo: ____ Teste rápido (anticorpo), Positivo: ___ Negativo: ____
Indeterminado: ____
Teste rápido paraHIV positivo emcriança > de 18meses
OU
Teste PCR-DNA positivo
Fazer avaliação clinica e proceder a abertura do processo para seguimento e eventual TARV.
Dar cotrimoxazol profilático
Avaliar a infecção por TB e eventual profilaxia com INH.
Dar Vitamina A e Mebendazol de acordo com as normasnacionais.
Dar suplementos de multi-micronutrientes Avaliar e aconselhar sobre a alimentação da criança
Aconselhar a mãe em relação aos cuidados em casa Aconselhar a mãe sobre o seu estado de HIV e a
necessidade de continuar o seguimento na consulta dedoencas cronicas
Aconselhar a mãe quando voltar imediatamente
INFECÇÃO
PELO HIV
CONFIRMADA
Criança < 18 mesescom teste rápido positivo
E Um ou maissinais sintomas *
Tratar, aconselhar e dar seguimento as infecções existentes
Fazer teste de PCR para confirmação de diagnóstico Referir para consulta CCR **
INFECÇÃOPRESUNTIVA
POR HIV
Tratar, aconselhar e dar seguimento às infecçõesexistentes
Dar cotrimoxazol profilático,
Dar Vitamina A e Mebendazol de acordo com as normasnacionais.
Dar suplementos de multi-micronutrientes Avaliar a alimentação da criança e dar aconselhamento se
for necessário
Aconselhar a mãe sobre os cuidados em casa
Fazer avaliação clinica e proceder a abertura do processo para seguimento na CCR **
EXPOSTO
AO HIV
Mãe seropositiva E criança sem resultadodo teste OU
PCR DNA NegativoOU
Teste de anti-corpo (rápido) para HIV
positivo em criançaentre 9-18 meses
E
Sem sinais/sintomas
sugestivos de HIV
Criança > 18 mesescom teste rápidonegativo E desmamouhá mais de 2 meses
SEM
INFECÇÃO
POR HIV
Tratar, aconselhar e fazer seguimento das infecçõesexistentes
Aconselhar a mãe sobre a alimentação e sobre a sua própria saúde
Aconselhar a mãe sobre os cuidados a ter com a criançaem casa
Use esse quadro caso a criança não esteja seguido na consulta TARV
Procure os seguintes sinais/sintomas que apontam parauma infecção pelo HIV:
*Diagnóstico presuntivo para HIV:
Criança apresenta um ou mais destes sintomas:
Pneumonia grave
Candidíase oro-esofágica
Malnutrição grave
Sarcoma de Kaposi
PCP ( Pneumonia por Pneumocistis Jiroveci)
Se a mãe for HIV+ e a criança HIV Negativa, perguntar:
A criança foi amamentada todo tempo ou 6 semanas antes doteste?
A criança está sendo amamentando agora?
Se SIM, perguntar: A mãe e a criança estão a fazer profilaxia anti-retroviral?
Classificaro estado
HIV
** Nas US com TARV, a mulher lactante HIV positiva deve inciar o TARVpara toda vida e criança dela deve receber a profilaxia com ARV durante 6semanas
Nas US sem TARV a criança exposta dever receber profilaxia com ARVdurante periodo de amamantação e 2 semanas após desmame
A SEGUIR, AVALIAR A INFECÇÃO POR HIV
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ESTADIAMENTO DE HIV PEDIÁTRICOA criança foi confirmada como sero-positiva?
Estadio I Estadio II Estadio III Estadio IV
AssintomáticoLinfadenopatiageneralizada persistente (>1cm, em 2 ou mais cadeiasnão contíguas, excluída acadeia inguinal
Hepatoesplenomegalia persistenteinexplicadaPrurigoInfecção viral extensa verrucosaMolusco contagioso extensoUlcerações orais recorrentesAumento das parótidas inexplicadoEritema gengival linearHerpes ZosterIVRS – otite média, bronquite,sinusite – recorrente (2 ou mais
episódios nos últimos 6 meses);otorreía persistenteInfecções ungueais fúngicas
Malnutrição moderada inexplicadaDiarréia persistente inexplicada (>14 dias)Febre persistente inexplicada (>1mês)Candidíase oral persistenteLeucoplasia oral pilosaGengivite/periodontite ulcerativa necrotizanteagudaTuberculose ganglionar/pulmonarPneumonia bacteriana grave de repetição (2 oumais episódios nos últimos 6 meses)Pneumonia intersticial linfóide (LIP)
sintomáticaDoença pulmonar crónica incluindo
bronquiectasiasAnemia
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AVALIAR PROBLEMAS DA PELE
Verificar se há problemas na pele ou comichão?
CARACTERISTICA DA LES O SINAIS CLASSIFICARCOMO
TRATAMENTO Crianças infectadapor HIV
Marcas de coceira e pelecom pequenas pápulas.Manchas escuras comcentros pálidos
PRURIGO
Tratar a comichão com loção deCalamina
Pode ser um sinal inicial deinfecção por HIV.
Testar para HIV
Define estadio II
. Lesão circular de coceira
com uma áreadescamativa central com perda de cabelo ou pêlos.Também pode serencontrado no corpo
TINHA
Se for no cabelo, escove-o.
Colocar creme de Clotrimazol.
Se a lesão for extensa trate comGriseofulvina ou Ketoconazol,se disponível.
Trate a comichão. Avaliar para HIV
Infecção por fungos
nas unhas defineestadio II
Lesões e escoriações decoceira no tórax, pulsos e
entre os dedosSARNA
Tratar as lesões. Com benzyl benzoate 25% durante 3 dias
Tratar a comichão. Comantihistaminico
Avaliar para HIV
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AVALIAR PROBLEMAS DA PELE
Verificar se a criança tem erupção na pele?
CARACTERISTICA DA LESÃO SINAIS CLASSIFICAR COMO TRATAMENTOCrianças infectada
por HIV
Pequenas pápulas (2-3mm)com uma pequenadepressão no topo,geralmente localizadas nosolhos. As pápulas podemespalhar-se e tornarem-segraves
MOLUSCUMCONTAGIOSO
Evitar qualquer tipo de tratamento
Testar para HIV
Se for extensiva ou severa,TRANSFERIR
Define estadio II
Vegetações localizadas ougeneralizadas. Podem
afectar também os genitais.
VERRUGAS
Se as lesões forem extenas e graves,TRANSFERIR
Testar para HIV
Escamas gordurosas e àsvezes avermelhadas comregião central pálida, emtodo corpo, incluíndo ocouro cabeludo e períneo.
SEBORREIA
Lavar com shampoo de ketoconazol,se disponível (alternativa: shampoocom ácido salicílico). Pode sernecessário repetir o tratamento.
Creme de Hidrocortisona 1%, duasvezes por dia ou creme aquoso. Testar para HIV.
Se as lesões forem severas,TRANSFERIR
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Verificar se há problemas na pele: vesículas, feridas ou pústulasSINAIS CLASSIFICAR COMO TRATAMENTO Crianças infectada
por HIVVesículas em todo ocorpo, com envolvimento
ocasional da mucosa. Asvesículas aparecem progressivamente aolongo dos dias e formamcrostas depois da suaruptura.
VARICELA
Tratar a comichão
Transferir URGENTEMENTE em casode ocorrência de pneumonia ou icterícia
Fazer teste para HIV.
. Vesículas ou ciactrizesnuma região do corpo
com dor e ardor intenso HERPES ZOSTER
Manter as lesões limpas e secas. comantiséptico local.
Se olhos estiverem envolvidos, tratar comaciclovir, segundo as normas.
Dar parcetamol para dor Testar para HIV
Controlo em 7 dias se as feridas nãoestiverem completamente curadas.
Define estadio II
.
Vesículas ou feridas maisfrequentes na boca e/ ou
membros HERPES SIMPLEX
Se for difícil alimentar a criança,TRANSFERIR
Testar para HIV
Se for o primeiro episódio ou tiverulceração severa, tratar com aciclovir.
Infecção cronica por herpessimples ( oral oucutânea de maisde 1 mes duraçãoou visceral emqualquer sítio)define estadio IV
Vesículas vermelhas e/ou pústulas e/ou crostas
IMPETIGO OUFOLICULITE
Limpar as feridas com antiséptico. Drenaro pus
Tratar com Cloxacilina, durante 5 dias, setiver lesões >4cm ou se tiver manchasvermelhas ou nódulos ou abcessosmúltiplos
Testar para HIV Controlo em 2 dias Se tiver febre ou se a infecção progredir
para os planos profundos (músculo),TRANSFERIR.
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AVALIAR A INFECÇÃO POR HIV PARA PROBLEMAS DA BOCA
Verificar se há problemas na boca (candidíase)SINAIS CLASSIFICAR COMO TRATAMENTO Criança infectada
pelo HIVIncapaz de engolir CANDIDIASE
ESOFÁGICA SEVERA
TRANSFERIR URGENTEMENTE para o hospital
Caso não haja capacidade para transferência, trate com Fluconazol, segundo as normas
Se a mãe estiver a amamentar verifique a mama e a trate se tiver infecção.
Define o estádioIV
Dor e dificuldade de engolir
CANDIDIASEESOFÁGICA
Tratar com Fluconazol, segundo as normas
Faça cuidados orais ao bebé ou à criança
Se a mãe estiver a amamentar verifique a mama e a trate se tiver infecção.
Testar para HIV
Informar quando voltar imediatamente
Controlo em 2 dias
Define estádio IV
Placas brancas na boca que podem ser removidas.
INFECÇÃO ORAL
Trate a infecção e os problemas associados a alimentação de acordo com AIDI
Aconselhe a mãe acerca dos cuidados domiciliários em relação a infecção oral. A mãe deve:
Se estiver a amamentar, verifique as mamas da mãe . Em caso de infecção (camadas secas e brilhantessobre o mamilo e aréola), trate com nistatina ou violeta de genciana
Aconselhe a mãe a lavar as mamas depois de amamentar. Se estiver a alimentar com biberão, aconselhea mudar para copo e colher.
Se a infecção for severa, recorrente ou faríngea, avalie para HIV.
Dê paracetamol, para a dor.
Define estádio III
Lesões brancas nos bordeslaterais da língua
LEUCOPLASIA ORAL Não requer tratamento mas pode-se administrar aciclovir
Testar para HIV
Define estádio III
Verificar se há problemas na boca (úlceras na boca e nas gengivas)SINAIS CLASSIFICAR COMO TRATAMENTO
lceras profundas ouextensas na boca ou nagengiva OUIncapaz de comer
ÚLCERA SEVERA NABOCA OU NA GENGIVA
TRANSFIRA URGENTEMENTE para o hospital Se possível, dê a primeira dose de aciclovir , segundo as normas, antes da transferência
Comece o tratamento com Metronidazol, segundo as normas,caso não seja possível a transferência.
Se a criança estiver em TARV, pode ser uma reacção do medicamento por isso transfira para o segundo nível de avaliação.
Úlceras na boca ou nagengiva
ÚLCERAS NA BOCA OUNA GENGIVA
Mostrar a mãe como limpar as úlceras com água salgada ou bicarbonato de sódio.
Avaliar para HIV
Em caso de envolvimento dos lábios e gengivas trate com aciclovir. Se não for possível, TRANSFERIR
Se a criança estiver a receber Cotrimoxazol, Antiretrovirais ou profilaxia com Isoniazida, nos últimos 30 dias, o melhor é TRANSFERIR.Dê paracetamol para a dor.
Controlo em 7 dias. Testar para HIV, Se a criança estiver em TARV, pode ser uma reacção aos medicamentos e deve ser transferida.
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A SEGUIR, VERIFICAR A SITUAÇÃO VACINAL DA CRIANÇA, A SUPLEMENTAÇÃO COM VITAMINA A E DESPARAZITAÇÃO
CALEND RIO DE VACINAÇ O
IDADE VACINA Nascimento BCG
OPV-02 meses DTP-1 HEP-B-1 Hib-1 OPV-1 RTV1 PCV10-13 meses DTP-2 HEP-B-2 Hib-2 OPV-2 RTV2 PCV10-24 meses DTP-3 HEP-B-3 Hib-3 OPV-3 RTV3 PCV10-39 meses Sarampo
CONTRA-INDICAÇÕES AO BCG:
Lactente com infecção por HIV confirmada ou presuntiva;Peso < 2KgMãe com TB pulmonar em tratamento há menos de 2 mesesOUMãe com TB pulmonar em tratamento há mais de 2 meses, sem BK de controle ou com BK decontrole +:
o lactente deve fazer profilaxia com INH durante 6 meses após ter excluido a TBcongenita;
o lactente pode fazer o BCG quando tiver acabado a profilaxia com INH e nãoter sinais/sintomas sugestivos de TB
DESPARAZITAÇ O COM MEBENDAZOL
Dar a cada criança uma dose de Mebendazol de 6em 6 meses a partir dos 12 meses de idade (1 ano).
Registar a dose no cartão de saúde da criança
SUPLEMENTAÇ O COM VITAMINA A
Dar a cada criança uma dose de vitamina A de 6em 6 meses a partir dos 6 meses de idade.
Registar a dose no Cartão de Saúde da Criança
AVALIAR OUTROS PROBLEMAS
ASSEGURE-SE DE QUE A CRIANÇA COM QUALQUER SINAL DE PERIGO SEJA TRANSFERIDA, depois de receber a primeira dose de um antibiótico apropriado e/ou quaisquer outros tratamentos urgentes.
Verificar o nível de glicose no sangue em todas as crianças com sinais gerais de perigo, e no caso de hipoglicémia tratar.Excepção: a rehidratação da criança indicada no plano C poderá resolver os sinais de perigo e não ser mais necessário transferir.
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TRATAR A CRIANÇA
ADM INI STRAR OS TRATAMENTOS E AS CONDUTAS IDENTI FI CADAS NO QUADRO AVAL IAR E CLASSIF ICAR
ENSINAR M E COMO DAR OS MEDICAMENTOS ORAIS EM CASA
Seguir as instruções abaixo para todos os medicamentos orais a seremadministrados em casa.
Seguir, também, as instruções fornecidas na tabela de dosagem paracada um dos medicamentos.
Determinar o medicamento e a dosagem apropriados para a idade e o peso da criança.
Informar à mãe a razão para administrar o medicamento à criança.
Demonstrar como medir a dose.
Observar a mãe enquanto pratica a medição da dose por si mesma.
Pedir à mãe para administrar a primeira dose à criança na US.
Explicar como administrar o medicamento, depois rotular e empacotaro medicamento (se for o caso).
Se houver mais de um medicamento a ser administrado, contar eempacotar separadamente cada medicamento.
Explicar que todos os comprimidos/cápsulas ou xaropes têm que ser
usados até ao fim do tratamento, mesmo que a criança melhore. Assegurar-se que a mãe compreendeu todos os procedimentos
anteriores, antes de deixar a unidade sanitária.
DAR UM ANTIBI TICO ORAL APROPRIADO
PARA PNEUMONIA: AMOXICILINA – 50 mg/Kg; 2 vezes por dia – durante 5
dias
PARA INFECÇÃO AGUDA NO OUVIDO DAR: AMOXICILINA – 50 mg/Kg 2 vezespor dia – durante 10 dias
IDADE ou PESOCOMPRIMIDO
(250 mg)AMOXICILINA
DT (500 mg)
XAROPE(250 mg/ 5
ml)2-12 meses (4-
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TRATAR A CRIANÇA
ENSINAR À MÃE COMO DAR OS MEDICAMENTOS ORAIS EM CASA
Seguir as instruções abaixo para todos os medicamentos oraisa serem administrados em casa.
Seguir, também, as instruções fornecidas na tabela de dosagempara cada um dos medicamentos.
Dar um antimalárico oral:
Primeira linha de tratamento da Malária:Artemeter + Lumefantrina (Coartem)
Dar a primeira dose de artemeter-lumefantrine no centro de saúde e observardurante uma hora. Se a criança vomitar dentro de uma hora repetir a dose.
Dar segunda dose em casa depois de 8 horas.
Em seguida, duas vezes por dia, durante mais dois dias, como mostrado abaixo. Artemeter-lumefantrina deve ser tomado com alimentos
Peso Idade (anos) Nº de comp. pordose administrados2 vezes por dia
Nº total de comp.Durante os 3 dias
14 anos 4 comp. 24 comp.
Tratamento alternativo da Malária
Amodiaquina+ Artesunato (Combinação a dose fixa de AS+AQ) Dar a primeira dose no centro de saúde e observar por uma hora, se a criança
vomitar dentro de uma hora repetir a dose.
Em seguida dar uma vez por dia por dois dias, usando a combinação de dose fixa.
Peso (kg) Idade (AS+AQ)em mg
Comprimidos Dia 1 Dia 2 Dia 3
< 4.5 Não Recomendado > 4.5- < 9 2-11 meses 25 /67.5 mg 1 1 1> 9 - < 18 1- 5 anos 50mg/135mg 1 1 1> 18 - < 36 6 – 13 anos 100mg/270mg 1 1 1> 36 > 14 anos 100mg/270mg 2 2 2
DAR SEMPRE A PRIMEIRA DOSE DO ANTIMAL RICO NAUNIDADE SANITÁRIA
Dar PARACETAMOL para febre alta (>37.5oC) OU dor do ouvido OUmastoidite Dar Paracetamol de 6 em 6 horas até a febre baixar ou se a dor persistir
IDADE ou PESO COMPRIMIDO(500 mg)
XAROPE(250 mg/5ml)
SUPOSITORIO(250 mg)
2 meses a 3 anos / 4 - 10 kg 1/4 2,5 ml 1/23 - 5 anos / 14-19 kg 1/2 5 ml 1
Dar SAL FERROSO em caso de Anemia: uma dose diária durante 15 dias
IDADE OUPESO
Comprimidos de sal ferroso(200 mg de sal ferroso e 60 mgde ferro elementar)
XAROPE: fumarate ferroso100 mg/5 ml (20 mg de ferroelementar / ml)
2-4 meses(4-
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TRATAR A CRIANÇA
ENSINAR À MÃE COMO DAR OS MEDICAMENTOS ORAIS EM CASA
Seguir as instruções abaixo para todos os medicamentos orais a serem administrados em casa. Seguir, também, as instruções fornecidas na tabela de dosagem para cada um dos medicamentos.
Dar Salbutamol inalatorio para tratar os Sibilos
Uso de espaçador *
Um espaçador é uma forma de introduzir os medicamentos broncodilatadores eficazmente para os pulmões. A nenhuma criança menor de 5 anos deve-se administrar o inalador (bombinha) sem espaçador .
Um espaçador funciona tão bem como um nebulizador , se usado correctamente.
Dose de salbutamol inalador (100 µg / sopro) dar dois puffs/sopros. Repita até 3 vezes a cada 15 minutos, antes de classificar a pneumonia.
Os espaçadores podem ser feitos da seguinte forma:
Use uma garrafa plástica de água de 500ml. Corte um orifício na base da garrafa ( usando uma faca afiada) na mesma forma que o bocal (peça de boca)
do inalador.
Corte a garrafa entre o quarto superior e os 3/4 inferior e ignore o quarto superior da garrafa.
Faça um corte em “V”, na margem da grande parte aberta da garrafa para a encaixar o nariz da criança e serusado como uma máscara. Tente amaciar a aresta da garrafa cortada com uma vela ou chama de umisqueiro. No caso de lactentes, uma máscara pode ser feita fazendo um orifício num copo de plástico (não poliestireno)
Como alternativa, podem-se usar outros espaçadores apropriados e estiverem disponíveis
COMO USAR UM INALADOR COM UM ESPAÇADOR:
Agite bem o inalador
Introduza a entrada do inalador pela do orifício na garrafa ou copo plástico.
A criança deve colocar a abertura da garrafa na sua boca e respirar pela boca
Depois o profissional de saúde pressiona o inalador para baixo e borrifa para a garrafa enquanto a criançacontinua a respirar normalmente.
Esperar durante três a quatro respirações e repetir até cinco borrifos.
Para crianças pequenas usar um copo na boca, como espaçador
O uso de SALBUTAMOL ORAL (comprimidos ou xarope) NÃO ÉRECOMENDADO para tratamento desibilos grave.
Deverá ser usado apenas se o inalador nãoestiver disponível para a criança que volta para casa.
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TRATAR A CRIANÇA
ENSINAR À MÃE COMO DAR OS MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS PARA LESÕES DA PELE
Seguir as instruções abaixo para todos os medicamentos orais a serem administrados em casa.
Seguir, também, as instruções fornecidas na tabela de dosagem para cada um dos medicamentos.
KETOCOCAZOL
PESO COMPRIMI DOS (200 mg)
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ENSINAR À MÃE OU AO ACOMPANHANTE A TRATAR AS INFECÇÕES LOCALIZADAS EM CASA
Explicar à mãe ou ao acompanhante de que tratamento se trata e porquê deve ser dado. Descreve as etapas do tratamento segundo o quadro apropriado. Observar à mãe enquanto ela administra o primeiro tratamento na unidade sanitária (excepto xaropes para a tosse ou dor de garganta).
Informá-la sobre quantas vezes deve administrar o tratamento em casa. Se for necessário o tratamento no domicilio, entregar à mãe o tubo de pomada de Tetraciclina e um pequeno frasco de Violeta de Genciana. Antes da mãe deixar a unidade sanitária, assegurar-se de que ela tenha compreendido todos os procedimentos anteriores.
Tratar as infecções dos olhos com pomada de tetraciclina oftálmica Limpar ambos os olhos antes de aplicar a pomada
Lavar as mãos
Pedir a criança que feche os olhos
Usar um pano limpo e água para limpar e remover delicadamente toda a secreção
Aplicar a seguir a pomada de Tetraciclina em ambos os olhos, 3 vezes por dia
Pedir à criança que olhe para cima
Aplicar uma pequena quantidade da pomada na parte interna da pálpebra inferior
Tornar a lavar as mãos
Não usar nenhuma outra pomada nem gotas para os olhos, nem colocar nenhuma outracoisa nos olhos
Tratar até que a vermelhidão desapareça
Secar o ouvido usando algodão ou pano limpo
Secar o ouvido pelos menos 3 vezes por dia.
Torcer um pano absorvente, ou um lenço de papel macio e resistente formando umrolo.
Colocar o rolo de pano ou compressa no ouvido da criança, e remover as secreçõesdo ouvido.
Substitua o rolo por outro limpo e repita o mesmo procedimento até que o ouvidoesteja seco.
Colocar gotas de quinolona para ouvidos, na otite crónica, depois de secar três vezesao dia durante duas semanas
Suavizar a Garganta e aliviar a Tosse com um Remédio SeguroRemédios seguros a recomendar:
Leite do peito para crianças com aleitamento materno exclusivo
Xaropes caeiros: cenoura, limao, mel
Remédios não recomendados:
Anti-inflamatorios, sedativos para tosse, expectorantes, descongestionantes nasais ouorais e anti-gripais
Tratar lceras na Boca com Violeta de Genciana (VG)Tratar as úlceras na boca 2 vezes por dia.
Lavar as mãos
Limpar a boca da criança usando um pano limpo e macio enrolado no dedo e humedecidocom água e sal.
Pintar a boca com Violeta de Genciana (VG). Tornar a lavar as mãos.
Continuar a usar VG durante mais 48 horas depois das úlceras terem sido curadas
Dar paracetamol para aliviar as dores
Tratar a comichão Loção calamina OU Antihistamínico oral
Se não melhorar, referir para a consulta medica
Tratamento da sarna
Aplicar a noite hexacloreto de Benzeno Retirar de manhã e repetir 3 vezes (a mesma dose 3 dias seguidos)
Tratar a candidíase / aftas com Nistatina Tratar aftas quatro vezes ao dia durante 7 dias
Lavar as mãos. Limpar a boca da criança usando um pano limpo e macio enrolado no dedo e
humedecido com água e sal.
Instilar 1ml nistatina quatro vezes por dia.
Evite alimentar durante 20 minutos após medicação.
Se a criança mama verifique os seios da mãe, se apresentam aftas trate com nistatina. Aconselhar a mãe a lavar os seios depois de dar de mamar. Se a criança usa biberão
aconselhar a mudar para o copo e colher
Dar Paracetamol, se necessário para a dor
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D ALIMENTO PRONTO PARA USO TERAP UTICO (ATPU) “PLUMPYNUT” PARA CRIANÇAS QUE V O CONTINUAR OTRATAMENTO DA DESNUTR IÇÃO EM CASA
O PlumpyNut (1 saqueta = 500kcal) usa-se para crianças com desnutrição grave mas sem complicações e para aquelas que vão continuaro seu tratamento em casa na fase 2.
Estas crianças já devem estar dentro dos critérios para receber (na Fase 2) que são:
Bom apetite Desaparecimento completo dos edemas Sem outro problema médico
Se o PlumpyNut (alimento pronto para uso terapêutico) estiver disponível, a mãe ou quem cuida da criança deve levar uma quantidade para 30 dias de acordo com a tabela abaixo.A mãe ou a pessoa que cuida da criança deve voltar de 7 em 7 dias ( no caso de DAG) e de 15 em 15 dias para (no caso de DAM), para a unidade sanitária mais próxima que estiver a fornecer oPlumpyNut, para a criança ser avaliada e receber mais PlumpyNut, se for necessário (se ainda não atingiu o P/A esperado).
Peso Total saquetas de
PlumpyNut para 24 horas
Total saquetas de
PlumpyNut para 7 dias
Total saquetas de
PlumpyNut para 15 dias
Total saquetas de
PlumpyNut para 30 dias(kg)
3,5 - 3,9 1,5 11 23 45
4 - 5,4 2 14 30 60
5,5 - 6,9 2,5 18 37 75
7 - 8,4 3 21 45 90
8,5 - 9,4 3,5 25 53 105
9,5 - 10.4 4 28 60 120
10,5 - 11,9 4,5 32 68 135
> 12 5 35 75 150
Lavar as mãos antes de dar o alimento pronto para uso terapêutico (o PlumpyNut).
Sente-se com a criança no colo e gentilmente oferecer o alimento pronto para uso terapêutico. Incentive a criança a comer o PlumpyNut, sem forçar.
Dê pequenasquantidades regulares de PlumpyNut e incentivar a criança a comer, muitas vezes 5-6 refeições por dia.
Se a criança ainda é amamentada, deve continuar oferecendo leite materno antes de dar o PlumpyNut. Ofereça bastante água limpa, para beber, quando a criança estiver comendo PlumpyNut.
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ADMINISTRAR OS SEGUINTES TRATAMENTOS SOMENTE NA UNIDADE SANITÁRIA
Prevenir e tratar a HIPOGLICEMIA
Se a criança consegue mamar : pedir a mãe que amamente a criança
Se a criança não consegue mamar, mas consegue engolir :o Dar leite materno ou um substituto do leite maternoo Se não houver nenhum destes disponíveis dar água açucarada
Dar 30-50 ml de leite ou água açucarada antes e durante a transferência (Preparaçãoda água açucarada : 4 colheres de chá rasas de açucar (20 gramas) numa chávenacom 200 ml de água potável)
Se a criança não consegue engolir : Dar 50 ml de leite ou água açucarada atravésde uma sonda naso-gástrica.
SALBUTAMOL (Aerossol e Inalatorio)
Inalador: dose calculada de salbutamol (100ug/sopros) – fazer 2 sopros com um espaçador Aerossol: Dose de salbutamol 2.5 mg (0.5 ml da solução) em 2 ml de soro fisiologico
Esta operação pode ser repetida até três vezes, a cada 15 minutos, antes de classificar como pneumonia
Se a criança tiver febre (temperatura maior ou igual a 38°5C)
Fazer arrefecimento corporal aplicando um pano molhado a temperatura ambiente.
Tratar a criança para prevenir a hipoglicémia
TRATAR A CRIANÇA EM CONVULS ES COM DIAZEPAM
Colocar a criança de um lado para evitar aspiração. Não inserir nada na boca.
Dar por via rectal segundo a tabela abaixo, usando uma seringa pequena semagulha (como uma seringa tuberculina) ou usando um cateter
Verifique os níveis de hipoglicémia, depois faça o tratamento ou a prevençãonecessária
Se as convulsões não tiverem parado depois de 10 minutos, repita a dose dediazepam.
Dar oxigêncio e depois TRANSFERIR A CRIANÇA
PESO IDADE DOSE DE DIAZEPAM (Via rectal)Ampola: 10mg/2ml; Dose: 0,5 mg/Kg
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ADMINISTRAR OS SEGUINTES TRATAMENTOS SOMENTE NA UNIDADE SANITÁRIA
TRATAMENTO DA MAL RIA GRAVEO ARTESUNATO éhoje recomendado como tratamento de eleição par a a malária grave, Se o ar tesunato não estiver di sponível ou for contr a- in dicado, o quin in o parenteral éuma alternati va aceitável ao tratamento da malária gr ave.
DAR ARTESUNATO INJECTAVEL PARA MAL RIA GRAVE
O risco de morte por malária grave é mais elevado nas primeiras 24 horas. O tempo entre atransferência e a chegada à unidade sanitária de referência é geralmente longo, atrasando oinício do tratamento correcto da malária. Neste período, o doente pode agravar ou até mesmomorrer
Recomenda-se portanto, como medida pré-referência:
Artesunato IM Artesunato rectal (supositório) em crianças
A ampola contendo 60 mg ácido artesúnico anídrico (pó) adicionar 1ml de solução debicarbonato de sódio (agitar muito bem 2-3´para boa diluição). Adicionar 2ml de dextrose a5% para obter uma concentração final de 60 mg/3ml (20mg/ml) para administração IM.
Peso kg Artesunato por via IM(20 mg/ml)
5-9 Kg 1 ml10-13 Kg 1.5 ml14-17 Kg 2 ml18-21 Kg 2.5 ml22-25 Kg 3 ml26-30 Kg 3.5 ml31-34 Kg 4 ml
Administrar ARTESUNATO RECTAL (se Artesunato IM não disponível)
Peso Idade Artesunato em mgNº total de
supositórios5-8.9 kg 0-12 meses 50 19-19 kg 13-42 meses 100 120-29 kg 43 – 60 meses 200 2 (de100 mg cada)30-39 kg 6-13 anos 300 3 (de 100mg cada)
No caso do supositório de artesunato ser expelido até 30 minutos após a inserção, um 2ºsupositório deve ser inserido e especialmente nas criançinhas, as nádegas devem ser mantidas juntas durante 10 minutos para assegurar a re tenção da dose rectal de art esunato.
DAR QUININO INJECTAVEL PARA MAL RIA GRAVE
Se o artesunato não estiver disponível ou for contra-indicado, o QUININOparenteral é uma alternativa aceitável ao tratamento da malária grave.
Dar a primeira dose de quinino por via intramuscular e transferirURGENTEMENTE para o hospital
SE NÃO FOR POSSÍVEL TRANSFERIR:
Dar a primeira dose de quinino por via intramuscular A criança deve permanecer deitada durante 1 hora
Repetir a infecção de 8/8 horas, até que acriança esteja em condições detomar um antimalárico oral. Não continuar a administrar injecções de
quinino por mais de 1 semana
No caso de ampola de 300 mg/1 ml adicionar 4 ml de água destilada para fazeruma concentração final de 300 mg/ 5ml (60 mg/ml)
No caso de ampola de 600 mg/2 ml adicionar 8 ml de água destilada para fazeruma concentração final de 600 mg/ 10ml (60 mg/ml)
IDADE PESO Quinino por via IM(60 mg/ml)
Quinino oral(200 mg)
2-3 meses 4-6 Kg 1 ml -------------
4-12 meses 6- < 10Kg 1,5 ml 1/3
1-2 anos 10-12 Kg 2 ml 1/22-3 anos 12-14 Kg 2,5 ml 3/4
3-5 anos 14-19 Kg 3 ml 1
N.B . As cri anças com menos de 5kg de peso e com malári a gr ave, devem sertratadas com Quinino (E V/I M)
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Plano A: Tratar a Diarreia em Casa
Recomendar a mãe sobre as quatro Regras do Tratamento em Casa:1. Dar líquidos Adicionais, 2. Dar Suplementos de Zinco,
3. Continuar a Alimentar, 4. Informar quando voltar.1.
DAR LÍQUIDOS ADICIONAIS (tanto quanto a criança aceitar).
RECOMENDAR À MÃE:-
Amamentar com maior frequência e por tempo mais longo de cada vez.-
Se a criança se alimenta exclusivamente de leite materno, pode-se dar SRO de baixaosmolaridade ou água limpa além do leite materno com colher ou copo.
-
Se a criança não estiver em regime exclusivo de leite materno, dar um ou mais dosseguintes: líquidos com base em alimentos (tais como sopa, água de arroz, papasfermentadas) ou SRO de baixa osmolaridade.É especialmente importante dar SRO, de baixa osmolaridade, em casa quando:
-
Durante esta visita a criança recebeu o tratamento do Plano B ou do Plano C.-
A criança deve voltar a Unidade Sanitária e se a diarreia piorar.
ENSINAR À MÃE A PREPARAR E A DAR SRO.
ENTREGAR DOIS PACOTES DE SRO À MÃE PARA UTILIZAR EM CASA.
MOSTRAR À MÃE A QUANTIDADE DE LÍQUIDOS ADICIONAIS A DAR EMCASA ALÉM DOS LÍQUIDOS DADOS HABITUALMENTE:
Até 2 anos 50 a 100 ml depois de cada dejecção aquosa 2 anos ou mais 100 a 200 mldepois de cada dejecção aquosa
Recomenda à mãe ou ao acompanhante a: Administrar frequentemente pequenos goles de líquidos de uma chávena.
Se a criança vomitar, aguardar 10 minutos e depois continuar, porém mais lentamente.
Continuar a dar líquidos adicionais até a diarreia parar.
2. DAR SUPLEMENTOS DE ZINCO CONFORME AS NORMAS
INFORMAR A MÃE SOBRE A QUANTIDADE DE ZINCO QUE DEVE DAR:
Até 6 meses ½ comprimidos durante 14 dias6 meses ou mais 1 comprimido durante 14 dias
MOSTRAR À MÃE COMO DAR SUPLEMENTOS DE ZINCO
Bebés- dissolver o comprimido numa pequena quantidade de leite materno, SRO de baixaosmolaridade ou água limpa numa chávena
Crianças maiores - os comprimidos podem ser mastigados ou dissolvidos numa pequena quantidade de água limpa numa chávena
3. CONTINUAR A ALIMENTAR4. QUANDO VOLTAR
Plano B: Tratar a Desidratação com SRO
Durante um período de 4 horas administrar, na Unidade Sanitária, a quantidaderecomendada de SRO, de baixa osmolaridade.
DETERMINAR A QUANTIDADE DE SRO (de baixa osmolaridade) A SERADMINISTRADA DURANTE AS PRIMEIRAS 4 HORAS.
IDADE* Até 4 meses 4 até 12 meses 12 até 24 meses 2 até 5 anosPESO
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Plano C:Tratar Rapidamente a Desidratação Grave
Pode administrar
imediatamente líquidospor via endovenosa(EV)
Começar a dar líquidos imediatamente por via endovenosa (EV). Se a criança consegue beber, dar SRO de baixaosmolaridade por via oral enquanto o gotejador estiver a ser montado. Dar um total de 100 ml/kg de solução de Lactato de
Ringer (ou, se não disponível dar Soro Fisiológico) como se segue na tabela abaixo:IDADE Dar primeiro 30 ml/kg em: A seguir dar 70 ml/kg em:
LACTENTE (menor de 12 meses) 1 hora 5 horasCRIANÇA (12 meses até 5 anos) 30 minutos 2 1/2 horas
Reavaliar a criança após 1-2 horas. Se não houver melhoria no estado de desidratação, aumentar a velocidade do gotejodo soro EV.
Também dar SRO de baixa osmolaridade (cerca de 5 ml/kg/hora) logo que a criança conseguir beber: geralmente depois de3-4 horas (bebés) ou 1-2 horas (crianças).
Reclassificar a desidratação dos bebés após 6 horas, e das crianças após 3 horas.
Escolher, a seguir, o Plano apropriado (A, B ou C) para continuar o tratamento.
NOTA: Se a criança não for transferida ao hospital, observá-la pelo menos durante 6 horas após a reidratação, a fimde se assegurar que a mãe pode manter a hidratação dando a solução de SRO, de baixa osmolaridade, à criançapor via oral.
TRANSFERIR URGENTEMENTE ao hospital para tratamento EV.
Se a criança consegue beber, entregar à mãe SRO, de baixa osmolaridade, e mostrar-lhe como administrar goles frequentesdurante o trajecto ou dar SRO de baixa osmolaridade através da sonda nasogástica.
Iniciar a reidratação com solução de SRO de baixa osmolaridade, por sonda (ou pela boca): dar 30 ml/kg/hora durante6 horas (um total de 180 ml/kg).
Reavaliar a criança a cada 1-2 horas:
Se houver vómitos repetidos ou aumento da distensão abdominal, dar o líquido mais lentamente. Se, depois de 3 horas, a hidratação não estiver melhorando, encaminhar o lactente para terapia IV.
Reavaliar a criança 6 horas depois. Classificar a desidratação. A seguir seleccione o Plano apropriado (A, B ou C) paracontinuar o tratamento.
Transferir URGENTEMENTEpara o hospital para
tratamento EV ou por SNG
A criança conseguebeber?
O tratamentopor via EV pode ser
feito nasproximidades ?(há uns 30 minutos?)
Foi treinado para usarSonda nasogástrica
(SNG) pararehidratação?
Não
SIM
SIM
SIM
SIM
Não
Não
Não
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CONSULTA DE CONTROLE
Atendimento à criança que regressa para consulta de controle usandoos quadros que incluem todas as classificações anteriores da criança.
Se a criança apresentar qualquer novo problema, fazer uma reavaliaçãocompleta e tratar tal como especificado no quadroAVALIAR E CLASSIFICAR .
PNEUMONIA
Depois de 3 dias:
Examinar a criança quanto aos sinais gerais de perigo.
Avaliar a criança para determinar se tem tosse oudificuldade de respirar.
Perguntar:
A criança está a respirar mais lentamente?
A criança tem retração costal?
A febre baixou?
A criança está a alimentar-se melhor?
Tratamento:
Se houver retracção subcostal ou algum sinal de perigo, dar uma dose de umantibiótico apropriado por via intramuscular.
A seguir, TRANSFERIR URGENTEMENTE para o hospital.
Se não verificar nenhuma alteração na frequência respiratória, febre e alimentação for a mesma TRANSFERIR URGENTEMENTE para o hospital
Se a respiração estiver mais lenta, se a febre tiver baixado e se estiver a
alimentar-se melhor, completar os 5 dias de antibiótico.
Se a criança tiver mais que dois episódios de pneumonia, nos últimos 2 meses,considerar uma possível infecção por HIV
DIARREIA PERSISTENTE
Depois de 5 dias:
Perguntar:
A diarreia parou? Quantas dejecções aquosas a criança tem por dia?
Tratamento:
Se a diarreia não tiver parado (a criança continua com mais de 3 dejecçõesaquosas ao dia) faça uma avaliação completa da criança. Tratar a desidratação seestiver presente. Depois TRANSFERIR ao hospital.
Se a diarreia tiver parado (a criança tem menos de 3 dejecções aquosas ao dia)informar a mãe para seguir as recomendações da alimentação gerais de acordo com aidade da criança
Se a criança tiver mais de 2 episódios de diarreia persistente, nos últimos 2 meses,considerar uma possível infecção por HIV
DISENTERIADepois de 2 dias:Avaliar a criança quanto a diarreia. Consultar o quadro AVALIAR E CLASSIFICAR.
Perguntar:
As dejecções diminuíram?
Há menos sangue nas fezes?
A febre baixou? As dores abdominais diminuíram?
A criança está a alimentar-se melhor?
Tratamento:
Se a criança estiver desidratada, tratar a desidratação.
Se o número de dejecções, a quantidade de sangue nas fezes, dor abdominal ou a
alimentação iguais ou estiverem pior TRANSFERIR PARA O HOSPITAL
Se a criança tiver menos dejecções, menos sangue nas fezes, a dor abdominal tiver diminuídoe a alimentar-se melhor, continuar a dar ciprofloxacina até ao fim do tratamento.
Assegure-se que:
A mãe compreende completamente o método de rehidratação oral
A mãe compreende a necessidade de uma refeição adicional em cada dia durante umasemana
SEGUIMENTO
Consultar o quadroAVALIAR E
CLASSIFICAR
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CONSULTA DE CONTROLE Atendimento à criança que regressa para consulta de controle usando os quadros que incluem todas as classificações anteriores da criança.
Se a criança apresentar qualquer novo problema, fazer uma reavaliação completa e tratar t al como especificado no quadro AVALIAR E CLASSIFICAR.
.
PNEUMONIA, DIARREIA PERSISTENTE,
DISENTERIA, FEBRE, SARAMPORETORNO
MALÁRIA
Se a febre persistir ao fim de 2 dias:
Fazer uma reavaliação completa da criança. Consultar o QuadroAVALIAR E CLASSIFICAR e determinar se há outras causas de febre.
Investigar se a criança tomou correctamente o medicamento, ou se vomitou omedicamento.
Não repetir o TDR faça o HTZ (microscopia óptica)
Tratamento:
Se o teste HTZ (microscopia óptica) para malária for positivo e a criançativer terminado o tratamento completo de primeira linhaantimalárico, considerar MALARIA GRAVE e administrar Artesunato IM ouQuinino IM, e TRANSFERIR PARA O HOSPITAL
Se a criança apresentar qualquer sinal geral de perigo ou rigidez da nuca, tratar como DOENÇA FEBRIL MUITO GRAVE.
Se a criança apresentar qualquer outra causa de febre, que não seja malária, tratar.
Se não há nenhuma outra causa aparente de febre, e se a febre esteve presentedurante 7 dias, encaminhe-a para avaliação
Se não houver outra causa aparente de febre e você não tem um microscópio
para verificar se há parasitas, TRANSFERIR PARA O HOSPITAL Se a criança não tomou correctamente o medicamento e não tem sinais de perigo, explicar a mãe como tomar e recomeçar o tratamento completo.
Se a malária for a única causa presente para a febre (parasitas a microscopia):
- Tratar com um antimalárico oral alternativo, segundo as normas.- Se o antimalárico não estiver disponível, TRANSFERIR.-
Informar à mãe para voltar dentro de 3 dias se a febre persistir e, nestecaso, TRANSFERIR para o hospital.
SARAMPO COM COMPLICAÇÕES NOS OLHOS OU NABOCA Depois de 3 dias:
Verificar se os olhos vermelhos ou se há secreção dos olhos verificar se há lesões na boca.
Tratamento para infecção dos olhos: Se ainda houver secreção dos olhos, pedir à mãe que descreva como tratou a
infecção dos olhos. Se deu tratamento correcto, transferir para o hospital. Se nãodeu tratamento correcto, ensinar o tratamento correcto à mãe.
Tratamento para as lesões na boca:
Se as lesões da boca forem extensas transferir para o hospital.
Se as lesões da boca estiverem a melhorar, continuar a usar violeta de gencianadurante 5 dias.
FEBRE SEM MALÁRIA
Se a febre persistir após 3 dias:
Fazer uma reavaliação completa da criança. Veja AVALIAR e CLASSIFICAR. Repetir o teste da malária. (porque na consulta anterior tinha sido negativo)
Tratamento:
Se a criança tem qualquer sinal geral de perigo ou rigidez do pescoço, tratar comoDOENÇA FEBRIL MUITO GRAVE.
Se uma criança tem TDR positivo a malária, dar antimalárico da primeira linha.
Aconselhar a mãe para voltar depois 3 dias SE a febre persistir.
Se a criança apresentar qualquer outra causa de febre, que não seja malária, tratarde acordo com a causa.
Se não há outra causa aparente de febre, e se a febre esteve presente durante 7 dias,TRANSFERIR PARA O HOSPITAL para avaliação
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CONSULTA DE CONTROLE
Assistira a criança que regressa para reavaliação e controle, usando todas as classificações anteriores da criança.
Se a criança apresentar qualquer problema novo, fazer uma nova reavaliação e tratar tal como especificado no quadro AVALIAR E CLASSIFICAR .
INFECÇÃO DO OUVIDODepois de 5 dias:
Reavaliar o problema do ouvido. Consultar o quadro AVALIAR E CLASSIFICAR.
Avaliar a temperatura da criança.
Tratamento:
Se houver tumefacção dolorosa ao toque atrás da orelha, ou febre alta (38,5ºC ou mais), TRANSFERIR URGENTEMENTE para o hospital.
Infecção aguda do ouvido: se a dor do ouvido ou secreção purulenta persistem: Continuar a secar o ouvido com algodão ou pano limpo.
Fazer o controle após 5 dias.
Despiste de HIV, caso não tenha feito na consulta inicialInfecção crónica do ouvido: Assegurar que a mãe esteja a secar correctamente o ouvido. Despiste de HIV, caso não tenha feito na consulta inicial. Transferir para o hospital se possível. Se não houver dor do ouvido nem secreção. Elogiar à mãe pelo tratamento cuidadoso dispensado e orientá-la a terminar o tratamento indicado .
PROBLEMAS DE ALIMENTAÇÃO Depois de 5 dias:
Reavaliar a alimentação. Consultar as perguntas da parte superior do quadro‘’ACONSELHAR À MÃE OU AO ACOMPANHANTE’’.
Perguntar sobre quaisquer problemas de alimentação identificados na primeiraconsulta.
Pesar a criança e determinar se está ou não a ganhar peso. Aconselhar à mãe sobre qualquer problema de alimentação novo ou persistente. Se
aconselhar a mãe a fazer mudança importante na alimentação, pedir-lhe para trazera criança a consulta de controle dentro de 5 dias.
Se a criança for classificada como “DESNUTRIÇÃO AGUDA MODERADA”, pedir a
mãe para voltar dentro de 30 dias.
ANEMIA
Depois de 14 dias
Perguntar se a criança está a tomar sulfato ferroso como foi indicado.
Se estiver a tomar:o
Dar mais Sulfato ferroso e orientar à mãe para voltar ao controle dentrode 14dias para receber mais ferro.
o
Continuar a dar Sulfato ferroso durante 2 meses.
Se não estiver a tomar (geralmente porque a criança apresenta vómitos ou diarreia):-Reduzir para a metade da dose e voltar ao controle dentro de 14 dias para recebermais Sulfato ferroso.-Continuar a dar Sulfato ferroso durante 2 meses.
Reforçar a orientação sobre alimentos ricos em ferro.
Se a criança ainda tiver palidez palmar depois de 2 meses, Transferir para o hospital.
SE, COM BASE NA PRIMEIRA CONSULTA OU NESTA, FOREM NECESS RIAS CONSULTAS DE CONTROLE ADICIONAIS, INFORMAR M E OU AO ACOMPANHANTE PARA VOLTAR NAPRÓXIMA CONSULTA DE CONTROLE.
INFORMAR TAMBÉM À MÃE OU AO ACOMPANHANTE SOBRE UANDO VOLTAR IMEDIATAMENTE CONSULTAR O UADRO “RECOMENDA ÕES PARA A ALIMENTA ÃO DA CRIAN A”
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CONSULTA DE CONTROLE
Assistira a criança que regressa para reavaliação e controle, usando todas as classificações anteriores da criança.
Se a criança apresentar qualquer problema novo, fazer uma nova reavaliação e tratar tal como especificado no quadro AVALIAR E CLASSIFICAR .
DESNUTRIÇ O AGUDA GRAVE SEM COMPLICAÇ ESApós 7 dias
Pesar /medir a criança e classificar o grau de desnutrição tal como foi feita na 1ª visita(P/A; P/I; PB)
Verificar se tem edemas em ambos pés. Verificar se tem sinais de perigo Reavaliar a alimentação (Fazer o teste de apetite se a criança tiver 6 meses ou mais)
Se a classificação for de desnutrição aguda grave com complicações:o
P/A < -3DP OU Perimetro braquial
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ACONSELHAR À MÃE OU AO ACOMPANHANTE
ALIMENTAÇÃO
AVALIAR A ALIMENTAÇ O DA CRIANÇA
Fazer perguntas sobre qual é a alimentação habitual da criança e,em particular, qual a alimentação durante esta doença:
Comparar as respostas da mãe com as das recomendações para aalimentação, consoante a idade da criança.
PERGUNTAR :
Amamenta a sua criança?-
Quantas vezes dá o leite do peito durante o dia?
-
Também amamenta à noite?
A criança ingere algum outro alimento ou bebe algum outro líquido?
-
Que alimentos ou líquidos?- Quantas vezes ao dia?-
Como dá de comer à criança?
*Se o peso for muito baixo para a idade,- Que quantidade de comida dá à criança?
-
A criança come do seu próprio prato?-
Quem dá de comer à criança e como?
Durante esta doença, houve mudança na alimentação da criança?Se houve, qual?
EXTRAÇ O E AQUECIMENTO DO LEITE MATERNONo caso de uma mãe estar ausente por mais de 3h00 e não poder dar opeito dir etamente, ela poderáexpremer o l eite do peito e deixar para que
ou tr a pessoa al imente o seu bébé.
Extração do leite
A mulher deve ficar numa posição confortável segurando um recipiente próximo à mama.
Colocar o polegar na aréola acima do mamilo e o indicador abaixo. Pressionar o polegar e o indicador um pouco para dentro contra a parede do
tórax.
Em seguida pressionar a aréola entre o polegar e o indicador. Pressionar e soltar (repetir esta manobra algumas vezes). No começo é
possivel que o leite não “desça”, mas depois de pressionar algumas vezes o
leite começa a pingar.
Retirar o leite de uma mama pelo menos durante 3 a 5 minutos até que a“descida” diminua; a seguir retire do outro lado. Repitir nos dois lados
novamente. Usar a mão esquerda para a mama esquerda e a mão direita para amama direita.
Aquecimento o leite materno
O leite materno espremido deve ser aquecido em banho maria do seguinte modo:
Colocar o recipiente com leite espremido numa panela; Ferver água noutro recipiente e, depois de fervida colocar a água fervida na
panela onde está o recipiente com o leite; Deixar a água da panela arrefecer e, quando ela fôr capaz de mergulhar o seu
dedo nesta água sem se queimar, então o leite já poderá ser dado ao bebé.
O leite de peito espremido e aquecido deverá ser dado a criança até uma 1hora após o aquecimento.
O leite aquecido deverá ser dado à criança através de um copo
Não se deve guardar as sobras de leite para a próxima refeição da criança
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RECOMENDAÇÕES PARA A ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA SAUDÁVEL OU DOENTE
NOTA: Estas recomendações aplicam-se a crianças de mães com ou sem HIV. As mães QUE NÃO SABEM se têm HIV devem seraconselhadas a fazer o teste
Recomendações para a Alimentação da Criança com DIARREIA PERSISTENTE
Se ainda estiver a ser amamentada, dar de mamar com mais frequência e durante mais tempo, de dia e de noite.Se estiver a tomar outro tipo de leite: substituir por amamentação reforçada; OU substituir por produtos lácteos fermentados, como iogurte; OU substituirmetade do leite por alimentos semi-sólidos, ricos em nutrientes.
Até aos 6 meses deidade
Aleitamento MaternoExclusivo.
• Amamentar sempre
que a criançaquiser, de dia e de noite, pelo menos 8 vezes pordia.
• Não dar outrosalimentos oulíquidos, nem mesmoágua.
6 a 7 meses
Amamentar sempre que acriança quiser .
• Introduzir papas de cereais disponíveis localmente (1vez por dia), enriquecidascom amendoim pilado, óleoou leite de côco e folhasverdes, alimentos de origemanimal (peixe ou carne, ou
gema de ovo esmagada).
•Aumentar as quantidades progressivamente conformea aceitação pela criança.
• No intervalo das refeições
dar fruta fresca da época,em pedaços pequenos ouamassada, 1 vez por dia
10 a 11 meses
• Manter o esquemaanterior (dos 8 aos 9meses).
• Introduzir gradualmente
(1 vez por dia) a comida dafamília, devendo seresmagada.
• No intervalo dasrefeições, dar fruta frescada época, em pedaços pequenos ou amassada, 1 a2 vezes por dia.
2 anos em diante
•A primeira refeição do diadeverá ser papa de cereaisenriquecida.
• Dar alimentos que a famíliaconsome em 3 refeiçõesdiárias sempre seguida defrutas frescas da época.
• Dar também, 2-3 vezes pordia, entre as refeições, frutafresca, batatadoce, mandioca.
• Pode-se oferecer também oleite artitifcial completo 1-2vezes por dia se a criança jánão mama.
8 a 9 meses
Amamentar sempreque a criança quiser.
•Manter as papas
enriquecidas (1 vez pordia).
•Oferecer papas de
legumes, caldo defeijão, carne ou gema de
ovo bem cozidos, ecereal (arroz, massa) em pequenas quantidades (1vez por dia).
•No intervalo dasrefeições, dar frutafresca da época, em pedaços pequenos ou amassada,1 a 2 vezes por dia .
12 meses a 24 meses
•Manter o esquemaanterior (dos 10 aos11meses).
• Oferecer a comida da
família 3 vezes por dia.
• Dar fruta fresca em pedaços ou amassadae/ou papas de cereais
enriquecidas outubérculos 2 vezes pordia
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Se a criança não estiver a ser alimentada conforme serecomenda, aconselhar a mãe sobre o que fazer. Adicionalmente:
Se a mãe declarar ter dificuldade com a amamentação, avaliar aamamentação (CONSULTAR O QUADRO REFERENTE ACRIANÇAS COM MENOS DE 2 MESES) Mostrar à mãe a posição mais adequada para o aleitamento
materno.
Se a criança tiver menos de 6 meses e estiver a tomar outro tipode leite ou alimentos: Fazer ver à mãe de que é capaz de produzir todo o leite materno
de que a criança necessita. Sugerir que amamente com maior frequência e por mais tempo,
de dia e de noite, e que reduza gradualmente outro tipo de leiteou alimentos.
Todas as mães devem ser aconselhardas sobre a importancia deevitar a alimentação mista.
TODAS as crianças até os 6 meses de idade devem seralimentadas exclusivamente com leite materno
Se for necessário continuar a dar outro tipo de leite (casosraros), aconselhar a mãe a: Amamentar tanto quanto possível, inclusive à noite. (não aplica
no caso de mães HIV positivas – elas devem dar aleitamentomaterno ou aleitamento artificial apenas)
Certificar-se que o outro tipo de leite é um substituto apropriadodo leite materno.
Assegurar que o outro tipo de leite é preparado correcta ehigienicamente e administrado em quantidades apropriadas.
Usar o leite preparado no espaço de uma hora.
Se a mãe estiver a usar biberão para alimentar a criança:
Recomendar que use um copo em vez do biberão. Mostrar à mãe como alimentar a criança usando um copo.
Se a criança doente não estiver a alimentar-se bem, aconselhar amãe a: Amamentar com mais frequência e, se possível, por mais tempo. Usar os alimentos favoritos, leves, variados e apetitosos para
encorajar a criança a comer tanto quanto possível, e dar pequenasquantidades com frequência.
Limpar o nariz entupido se estiver a atrapalhar a alimentação. Esperar que o apetite melhore à medida que a criança se vai
restabelecendo.
Se a criança tem pouco apetite: Preparar, com frequência, pequenas refeições. Dar leite em vez de outros líquidos, excepto quando tiver diarreia
com alguma desidratação. Dar pequenas quantidades de comida entre as refeições. Dar alimentos de alto teor energético. Verificar, com regularidade, se a boca da criança tem candidíase
ou estomatite.
Se a criança tiver a boca inflamada ou com estomatite: Dar alimentos leves que não façam arder a boca, tais como ovos,
puré de batata, abóbora ou abacate.
Evitar alimentos picantes, salgados ou ácidos. Cortar os alimentos em pedaços pequenos. Dar líquidos frescos ou gelo, se estiver disponível.
ACONSELHAR A MÃE EM RELAÇÃO A PROBLEMAS DE ALIMENTAÇÃO
Fazer o acompanhamento de qualquer problema alimentar após 5 dias.
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QUANDO VOLTAR A UNIDADE SANITÁRIA
ACONSELHAR A MÃE A AUMENTAR A QUANTIDADE DE LÍQUIDOS DURANTE A DOENÇA DA CRIANÇA
PARA QUALQUER CRIANÇA DOENTE: Se a criança estiver a ser amamentada, dar mamadas com mais frequência e por período mais longos. Se a criança estiver a tomar leite de substituição, aumentar a quantidade de leite. Aumentar a quantidade de outros líquidos. Por exemplo, dar sopa, água de arroz, iogurtes líquidos ou água limpa.
PARA A CRIANÇA COM DIARREIA: Administrar líquidos adicionais pode salvar a vida da criança. Dar líquidos segundo o indicado no Plano A ou Plano B, tal como aparece no quadro
TRATAR A CRIANÇA.
ACONSELHAR A MÃE EM RELAÇÃO À SUA PRÓPRIASAÚDE
Se a mãe estiver doente, prestar-lhe tratamento ou
transferi-la para uma consulta.
Se tiver algum problema no seio (tais como engurgitamento, mamilosinflamados, infecção no seio), tratá-la ou transferi-la para a consultamédica.
Recomendar-lhe que coma bem para manter o vigor e a saúde.
Verificar o estado vacinal da mãe e, se necessário, administrar-lheVAT (vacina antitetânica).
Aconselhar-lhe para fazer o Planeamento Familiar Aconselhar-lhe sobre infecções de transmissão sexual e prevenção do
HIV.
Encorajá-la a procurar aconselhamento sobre o HIV e a ser testada, seestiver preocupada com a possibilidade dela própria estar infectada
pelo HIV ou alguém da sua família. Referir todas as mães HIV positivas para o exame de CD4 e para o
TARV se fôr elegível
ACONSELHAR A MÃE SOBRE A ALIMENTAÇÃO DACRIANÇA E O DESMAME
TODAS as crianças até os 6 meses de idade devem ser alimentadas
exclusivamente com leite materno Depois dos 6 meses, a mãe deve introduzir alimentos complementares
adequados, e continuar a amamentação durante os 12 primeiros mesesde vida.
Após os 12 meses, a amamentação deve continuar até que uma dietacomplementar e nutricionalmente adequada e segura possa seroferecida sem leite materno
O desmame deve ser gradual, em um período de 1 mês
Se a infecção por HIV é confirmada, é necessário encorajar a mãe acontinuar com a amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, e daro tratamento ARV
Aconselhar a mãe sobre a sua própria nutrição e sobre a importância deuma dieta equilibrada para a manter saudável. Encorajá-la a plantar vegetais para uso na alimentação da familia. Realçar a importância da higiene pessoal e a importância da lavagem
das mãos. Com o consentimento da mãe, informar o trabalhador de saúde
comunitário e/ou um grupo de apoio local.
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Se a criança tiver:
AVALIAR, CLASSIFCAR E TRATAR A CRIANÇA (DE 1 SEMANA ATÉ 2 MESES DE IDADE)
INFORMAR A M E SOBRE QUANDO VOLTAR UNIDADE SANIT RIA
CONSULTA DE CONTROLE
Avisar a mãe quando voltar para a próxima consulta e vacina, segundo o calendário de vacinação
Regressar para ocontrole em
DISENTERIAFEBRE SEM M