Post on 22-Nov-2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE TECNOLOGIA
ERIEM ALLYNE MEDEIROS AZEVEDOGABIELA GUANABARA DE OLIVEIRALARISSA LOPES DE CASTROMARCELA VIEIRA CUNHA
INTRODUO
O trabalho objetiva propor diretrizes para a elaboraodo plano diretor em construo do CERES (Centro de EnsinoSuperior do Serid) do municpio de Caic/RN.
Essas propostas sero embasadas pela anlise realizadaatravs do uso de metodologias aplicadas ao estudo doconforto trmico e acstico no meio urbano, que visamfornecer dados sobre as diversas variveis de conforto s quaisesto sujeitos os usurios das cidades.
A apresentao segue o roteiro mostrado a seguir,porm com omisso da caracterizao do municpio de Caic edo campus, aspectos que sero abordados em apresentaopelo outro grupo da disciplina de Anlise bioclimtica doambiente construdo 2013.1, mas que constam no volumeescrito deste trabalho.
ORGANIZAO DO TRABALHO
1.INTRODUO
2.CARACTERIZAO DA REGIO OBJETO DE ESTUDO
3.CARACTERIZAO DO CAMPUS DO CERES CAIC
4.PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
5.ANLISE QUALITATIVA
6.ANLISE QUANTITATIVA
7.DIRETRIZES DE INTERVENO
8.CONSIDERAES FINAIS
REFERNCIAS BIBLIOGRGICAS
Metodologia
Foram consultados acervos bibliogrficos, base cartogrfica ecoleta de dados para o desenvolvimento da pesquisa;
Os temas da pesquisa levaram em consideraes os temasdiscutidos em sala (Clima Urbano, Anlise bioclimtica,Conforto Ambiental e Forma Urbana) e uma necessidademaior que o desenvolvimento do Plano Diretor do CERES;
A pesquisa foi feita em etapas, utilizando-se da refernciabsica, a planta baixa do CERES, de levantamentos, coleta dedados e observaes in loco, cada etapa embasou-se em umametodologia que foram aplicadas ao estudo do confortotrmico e acstico no meio urbano, de modo a fornecer dadossobre as diversas variveis de conforto s quais esto sujeitosos usurios do objeto de estudo.
Metodologia
Foi utilizada para a investigao do clima urbano do Campusseria baseada na aplicao de quatro mtodos de anlisebioclimtica do espao urbano: Katzschner (1997), Oliveira(1993), e Bustos Romero (2001), e Niemeyer (2007)
A pesquisa baseou-se nas seguintes etapas: introduo,caracterizao da regio objeto de estudo, caracterizao docampus do ceres Caic, procedimentos metodolgicos, anlisequalitativa, anlise quantitativa, diretrizes de interveno,consideraes finais.
Metodologia - Katzschner (1997)
A fim de classificar as zonas espaciais climaticamentecaracterizadas com uma investigao do clima urbanofundamentando as decises arquitetnicas;
O mtodo foi utilizado para avaliao das condies do climaurbano, atravs de uma descrio qualitativa e um sistema declassificao baseado nos padres trmicos e dinmicos doclima urbano.
Seus objetivos visam melhorar os sistemas de circulao localdentro da camada de cobertura urbana, aumentar aventilao para melhoria da qualidade do ar ou diminuir a ilhade calor urbana e reduzir a radiao de ondas longas para ummelhoramento das condies trmicas.
Metodologia - Katzschner (1997)
Fluxograma da metodologia de Katzschner (1997)Fonte: Katzschner (1997) adaptado por Carvalho (2005).
Metodologia - Katzschner (1997)
Os mapas propostos de topografia, uso do solo, altura dasedificaes e reas verdes.
Aps elaborao dos mapas, partiu-se para a anlise.Superpem-se os mapas a fim de identificar reas comcaractersticas semelhantes no que diz respeito a seremprotegidas por razes Climatolgicas, serem preservadas porconterem reas verdes, serem melhoradas por apresentaremcondies climticas negativas.
Metodologia - Oliveira (1985) Baseia-se na anlise dos atributos bioclimatizantes da forma
urbana, quanto ao stio e quanto tipologia, como forma decontrole do ambiente climtico urbano;
A metodologia tenta auxiliar o planejador e o projetista noprocesso decisrio desde o momento de escolha do stiourbano;
Atributos bioclimatizantes da forma urbana.
Fonte: Oliveira (1993) adaptado por Costa (2003).
Metodologia - Bustos Romero (2001) Baseia na anlise da concepo do espao pblico em dois
temas: o espao e o ambiente, permitindo a apreciao dastrs variveis bsicas que compem esse espao pblico: oentorno, a base e a superfcie fronteira;
Utilizou-se a referida metodologia no que concerne aopreenchimento de uma ficha bioclimtica, na qual soapreciados os elementos espaciais e ambientais, referentes aoentorno, base e superfcie fronteira dos pontos definidospara registros dos dados ambientais
Met
od
olo
gia
-Bu
sto
s R
om
ero
(2
00
1)
Espaciais:
Entorno:
quanto aos acessosao sol, ao vento, aosom, continuidadeda massa e conduo dos ventos
Ambientais:quanto sensao decor, som e clima.
Met
od
olo
gia
-Bu
sto
s R
om
ero
(2
00
1)
Espaciais:A base:ressalta ascomponentesespaciais quanto spropriedades fsicasdos materiais,pavimentao,vegetao, presenade gua, mobiliriourbano;
Ambientais:quanto temperatura superficial, albedo, ambiente sonoro, variao de cor, tom, e incidncia e esttica da luz.
Met
od
olo
gia
-Bu
sto
s R
om
ero
(2
00
1)
Espaciais:A base:a convexidade do stio,a continuidade dasuperfcie, a tipologiaedilcia
Ambientais:so apreciados aluminncia, a absoroe reflexo da superfciefronteira, matizes decor e claridade,personalidade acstica,alm da qualidadesuperficial dosmateriais.
Metodologia - Niemeyer (2007) Para avaliar o desempenho trmico e acstico do CERES,
utilizou-se a metodologia de Lygia Niemeyer (2007), a qual dividido em quatro etapas: inventrio fsico, medies emcampo, avaliao de conforto Trmico e acstico e anlisedos resultados.
O inventrio fsico visa identificar as caractersticasmorfolgicas e ambientais que apresentem potencial parainterferir nas condies de conforto trmico e acstico dosespaos estudados.
Met
od
olo
gia
-N
iem
eyer
(2
00
7)
Entorno:
leva em consideraoas caractersticasgerais da rua, atravsde fotos e informaesrelativas ao trfego deveculos, uso do solo efluxo de pedestres;
O inventrio fsico
Met
od
olo
gia
-N
iem
eyer
(2
00
7)
Base e fronteiras
laterais:
Mapa figura-fundo,corte e caracterizaomorfolgica eambiental do entornoimediato do ponto demedio.
O inventrio fsico
Met
od
olo
gia
-N
iem
eyer
(2
00
7)
Sombreamento:
modelagem tridimensional
para determinar as superfcies
sombreadas, nos horrios de medio de
dados climticos
O inventrio fsico
Metodologia - Niemeyer (2007) A segunda etapa envolve, alm de medies de variveis
climticas e nveis de presso sonora, a coleta de informaescomplementares para o preenchimento das fichas doinventrio fsico.
Nebulosidade (cu claro, nublado ou parcialmente nublado);Temperatura de Bulbo mido (TBU), em C;Temperatura de Bulbo Seco (TBS), em C;
Temperatura de Globo (TG), em C;Umidade relativa do ar (UR), em%Velocidade do vento, em m/s
O principal critriopara seleo dospontos de medio a diversidademorfolgica eambiental
Metodologia - Niemeyer (2007) Os nveis de presso sonora (NPS) devem ser medidos em
diferentes dias e horrios para avaliar o comportamento dosespaos diante da variao do rudo de trfego e de outrasfontes sonoras..
LAeq, para avaliar a variao em relao ao recomendadopelas normas; L90, para avaliar o rudo de fundo;L10, para avaliar o rudo de pico;Lamx e LAmx, NPS mximo e mnimo registrados durante o perodo.
Metodologia - Niemeyer (2007) Os nveis de presso sonora (NPS) devem ser medidos em
diferentes dias e horrios para avaliar o comportamento dosespaos diante da variao do rudo de trfego e de outrasfontes sonoras..
LAeq, para avaliar a variao em relao ao recomendadopelas normas; L90, para avaliar o rudo de fundo;L10, para avaliar o rudo de pico;Lamx e LAmx, NPS mximo e mnimo registrados durante o perodo.
Metodologia - Niemeyer (2007) Os nveis de presso sonora (NPS) devem ser medidos em
diferentes dias e horrios para avaliar o comportamento dosespaos diante da variao do rudo de trfego e de outrasfontes sonoras..
LAeq, para avaliar a variao em relao ao recomendadopelas normas; L90, para avaliar o rudo de fundo;L10, para avaliar o rudo de pico;Lamx e LAmx, NPS mximo e mnimo registrados durante o perodo.
Anlise Qualitativa
Neste item ser apresentado as metodologias de Katzschner(1997) e Oliveira (1993) em uma anlise qualitativa, baseada emlevantamentos de campo, observaes in loco, anlises eestudos para CERES (Centro de Ensino Superior do Serid) domunicpio de Caic/RN.
O objetivo dessa proposta metodolgica de conceber a formaurbana como um instrumento de controle do clima urbano,facilitando e tornando mais econmica a soluo climtico-ambiental dos edifcios.
Anlise Qualitativa - Topografia
As cotas mais elevadas,nas reas de formaconvexa, apresentamventilao constante, oque possibilita maiortroca trmica com o meiocircundante.
Amplitude mxima de 12metros.
regio cncava
limitada por uma regio convexa
190
179
Anlise Qualitativa Uso do Solo
Laboratrios, servios,aulas, misto(institucional/servio),residencial eadministrao.
Observa-se que aocupao do solo ocorreude forma descontinua;
Predomnio do setor deaulas, demonstrando deconcentrao em relaoaos demais, localizando-se a sudeste
Anlise Qualitativa Gabarito O CERES apresenta pouca
diversidade de alturapredominando,edificaes com um oudois pavimentos;
As edificaes trreas somaioria e estodistribudas por toda area, as de doispavimentos sofrequentes;
A implantao dosedifcios concentrou-sena poro sudeste doterreno, considerando,provavelmente, a direodos ventos, ainfraestrutura de vias deacesso e a topografia.
Anlise Qualitativa Recobrimento Vrios tipos de recobrimento do
solo, destacando-se a telhacermica, cobertura fibrocimento,solo natural, concreto, cimento eparaleleppedo, afloramentosrochosos e alguns trechos emconstruo;
As edificaes utilizam emsua maioria telhacermica;
Em relao aos caminhos,existem aqueles informais,abertos e em solo natural,h tambm viaspavimentadas eimpermeveis s guaspluviais sendo grandesemissoras de calor, porfalta de arborizaoadequada
Anlise Qualitativa RecobrimentoQuanto ao solo natural, observa-sena rea do Campus, a presena degrandes superfcies com solonatural e cobertura vegetal,destacando-se a rea depreservao ambiental situada anoroeste.
bols
es d
e
em
ana
o
de
calo
r
importante observar que com a expanso do Campus, observa-se uma aumento na substituio do solo natural por solo construdo, aumentando assim a sua capacidade de armazenar calor e impermeabilizar o solo.
Anlise Qualitativa reas verdes Encontram-se reas
recobertas por vegetaoem quase toda a extensodo CERES. So forradaspor gramneas, vegetaorasteira e nativas daregio, que no requeremtratamento especfico(ser regada ou adubada).
J as de mdio porte noso distribudas de formauniforme, a poro leste ea poro sul do terrenopossuem baixoadensamento devegetao e grandenmero de edificaes.
Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana
A anlise bioclimtica sob a luz da metodologia de Oliveira (1993) fundamenta-seno estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana, quanto ao stio e quanto tipologia urbana, visto que o desconforto climtico urbano, o alto consumoenergtico para climatizao,
Forma urbana
Stio
Relevo
Declividade:a declividade verificada mdia, apresentando uma rea construda na menor declividade e duas concavidades com grande declividade.
Relevo-orientao:apresentam um ganho de radiao mxima no perodo da tarde o que para o clima quente e seco no muito indicado.
Relevo-conformao geomtrica:A rea central cncava, que expe mais o solo s trocas trmicas, fazendo ganhar e perder calor mais rapidamente.
Relevo-altura relativa:Altura relativa mdia negativa, devido presena de diversos setores cncavos.
Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana
Forma urbana
Stio
Solo-natureza
Declividade:a declividade verificada mdia, apresentando uma rea construda na menor declividade e duas concavidades com grande declividade.
Relevo-orientao:apresentam um ganho de radiao mxima no perodo da tarde o que para o clima quente e seco no muito indicado.
Relevo-conformao geomtrica:A rea central cncava, que expe mais o solo s trocas trmicas, fazendo ganhar e perder calor mais rapidamente.
Relevo-altura relativa:Altura relativa mdia negativa, devido presena de diversos setores cncavos.
Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana
Forma urbana
Tipologia urbana
Formato
Formato-horizontalidade:No CERESidentificou-se a estrutura urbana em ncleo com satlites que pode ser desfavorvel se as distncias entre eles forem grandes.
Formato-verticalidade:A verticalidade baixa, com edificaes variando entre um e dois pavimentos, no objeto de estudo um ponto favorvel para o clima quente e seco da regio.
Formato densidade/ocupao do solo:A densidade de
ocupao do solo constatada no caso em anlise muito baixa, sendo, portanto menor a captao e difuso da radiao solar para o ambiente climtico urbano e maior ventilao.
Formato orientao ao sol:O Sentido maior da trama no Campus de Caic NE-SO.
Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana
Forma urbana
Tipologia urbana
Rugosidade Porosidade
Rugosidade-diversidade de alturas: A diversidade de alturas muito baixa, isto , a rugosidade baixa, o que favorece ao clima quente e seco.
Rugosidade ndice de fragmentao:a rugosidade foi calculada como muito baixa, atributo compatvel com o clima quente-seco, proporcionando proteo contra os ventos quentes.(grau de compacidade ou de fragmentao da massa edificada )
Porosidade tipo de trama:Determina uma maior ou menor penetrao dos ventos na estrutura urbanaClassificado como aleatria, devido a sua disposio irregular.
Porosidade Orientao aos Ventos:Para o clima quente-seco, deve-se evitar trama orientada para direo do vento, como forma de evitar ganhos trmicos.os ventos predominantes partem do sudeste, incidindo na poro onde maior parte das edificaes se encontram.
Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana
Forma urbana
Tipologia urbana
Porosidade Permeabilidade reas verdes
Continuidade da Trama:Pode ser contnua ou no,
sendo, neste caso, observada como uma
trama muito descontnua que considerado
inadequado ao clima quente e seco.
Pisos / tetos-permeabilidade:
A rea apresenta pouca ocupao, sendo a maior
parte do terreno ainda com cobertura do solo original e recobrimento de vegetao,
o que permite maior captao e absoro-evaporao das guas
reas verdesExiste grande espao para reas verdes para poucos habitantes. Alm de ajudar no controle das temperaturas da frao urbana.
Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS
Foi realizada a apreciao
dos dados obtidos com as
metodologias estudadas
anteriormente, a fim de
dividir o Ceres em zonas
com qualidades climticas
comuns e especficas.
A regio foi classificada em
cinco zonas, como sugere a
metodologia de Katzschner
(1997), onde foram
identificadas reas que
devem ser preservadas,
reas que devem ser
protegidas e reas que
devem ser melhoradas.
Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS
rea 1: Baixa
densidade (poucas
edificaes), solo
predominantemente natural,
rea cncava poro maisbaixa do terreno - presena
de canal.
Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS
rea 2: rea semi-
adensada, trama aleatria,
uso do solo por laboratrios,
gabarito com domnio de um
pavimento, mas com
presena de edificao com
dois pavimentos, poro
mais alta (topografia)
recobrimento com solo
natural e telha de
fibrocimento, presena de
rvores, baixa rugosidade e
alta porosidade.
Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS
rea 3: Uso por salas
de aula e servios pontuais,
topografia irregular, pouca
vegetao, parte do solo
impermeabilizado
(estacionamento), alta
porosidade, baixa
rugosidade.
Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS
rea 4: Uso
predominantemente
administrativo, domnio de
um pavimento, rea
semipermevel, coberto
com telha colonial, baixa
declividade, densidade
mdia, baixa rugosidade e
alta porosidade
Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS
rea 5: Uso do solo
predominantemente
residencial, com tendncia a
expanso para esse mesmo
fim de uso, gabarito de dois
pavimentos, baixa
densidade, baixa
declividade, coberta com
telha de fibrocimento.
Ficha bioclimtica (anlise espacial e
ambiental) ROMERO (2001);
Avaliao do desempenho trmico e
acstico NIEMEYER (2007).
Figura: Pontos de medioFonte: Elaborado pelo grupo. 2013.
Anlise Quantitativa
Anlise Quantitativa
Ponto 01
Anlise Quantitativa
Ponto 02
Anlise Quantitativa
Ponto 03
Anlise Quantitativa
Ponto 04
Anlise Quantitativa
Ponto 05
AVALIAO DAS CARACTERSTICAS ESPACIAIS
ENTORNO BASE FRONTEIRA
PONTO 1
Alta exposio ao sol,
aberto penetrao
dos ventos e sem
rudo. No coeso.
Predomnio de
cobertura
natural com
vegetao
rasteira e
arbustos.
Dois lados
construdos.
Edificaes com
1 e 2
pavimentos.
Cncava
(poro mais
baixa do
terreno).
PONTO 2
Sombra da edificao e
aberto penetrao
dos ventos. Rudo do
vento. Coeso.
Predomnio de
cobertura
natural sem
rvores e com
vegetao
rasteira.
Edificaes com 1
e 2 pavimentos.
Trs lados
construdos.
PONTO 3
Sombra da vegetao e
aberto penetrao
dos ventos. Rudo de
trfego e pessoas.
Coeso.
Calamento e
rvores de
mdio porte.
Presena de
mobilirio
urbano.
Predomnio de
edificaes de 1
pavimento com
telha colonial.
Trs lados
construdos.
AVALIAO DAS CARACTERSTICAS ESPACIAIS
ENTORNO BASE FRONTEIRA
PONTO 4
Alta exposio ao
sol, aberto
penetrao
dos ventos
(canalizado
pelas
edificaes).
Rudo de
trfego e
pessoas. No
coeso.
Predominantemente
calamento com
rvores de mdio
porte, arbusto e
vegetao rasteira.
Predominantemente
edificaes de 1
pavimento com telha
colonial. Trs lados
construdos.
PONTO 5
Exposto ao Sol,
fechado a
penetrao
dos ventos
(sem
percepo da
direo dos
ventos). Rudo
de trfego e
salas de aula.
Coeso.
Predomnio de cobertura
natural, rvores de
mdio porte e
vegetao rasteira.
Edificaes com 1
pavimentos e telha
colonial. Dois lados
construdos.
AVALIAO DAS CARACTERSTICAS AMBIENTAIS
ENTORNO BASE FRONTEIRA
PONTO 1
Nitidez de cor, sombra
acstica inexistente e
radiao solar intensa.
Alta temperatura do ar e
baixa velocidade do
vento.
Temperatura
superficial elevada,
ambiente sonoro
no ruidoso.
Albedo mdio.
Dominante tonal
bege.
Absoro
principalment
e na base.
Luminncia
alta e reflexo
escassa.
PONTO 2
Nitidez de cor, sombra
acstica inexistente e
radiao solar intensa.
Temperatura do ar e
velocidade do vento alta.
Temperatura
superficial elevada,
albedo mdio e
rudo do ar-
condicionado e
vento.
Dominante tonal
bege.
Absoro pela
base e
fachadas.
Luminncia
alta e alta
reflexo pelas
fachadas.
PONTO 3
Nitidez de cor, sombra
acstica inexistente e
radiao solar intensa.
Alta temperatura do ar e
mdia velocidade do
vento.
Temperatura
superficial mdia,
albedo mdio e
ambiente sonoro
mdio ruidoso.
Tonalidades
branco e
cinza.
Absoro
especialmente
na base.
Luminncia
alta e reflexo
AVALIAO DAS CARACTERSTICAS AMBIENTAIS
ENTORNO BASE FRONTEIRA
PONTO 4
Nitidez de cor, sombra
acstica inexistente e
radiao solar intensa.
Alta temperatura do ar e
mdia velocidade do
vento.
Temperatura
superficial
elevada, albedo
mdio,
ambiente
sonoro mdio
ruidoso.
Dominante tonal
cinza. Absoro
especialmente
na base.
Luminncia alta
e reflexo dos
carros.
PONTO 5
Nitidez de cor, sombra
acstica inexistente e
radiao solar intensa.
Alta temperatura do ar e
ausncia de vento.
Temperatura
superficial
elevada, albedo
mdio,
ambiente
sonoro mdio
ruidoso.
Dominante tonal
bege. Absoro
especialmente
na base.
Luminncia alta
e reflexo dos
carros.
MEDIO: NVEIS DE PRESSO SONORA
16/10/2013
Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5
HORA 11:15 11:00 10:35 10:15 11:30
LAeq 41 51 55 51 54
LAmx 46 55 58 54 62
LAmn 44 49 54 49 49
MEDIO: DADOS CLIMTICOS DA ESTAO AUTOMTICA DE CAICCU: (x) claro ( ) parcialmente nublado ( ) nublado ( ) chuva
16/10/2013
HORA 11:00
TBS(C) 27,5
UR (%) 52
DIREO DOS
VENTOS
Sudeste (113)
MEDIO: NVEIS DE PRESSO SONORA
16/10/2013
Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5
HORA 11:15 11:00 10:35 10:15 11:30
LAeq 41 51 55 51 54
LAmx 46 55 58 54 62
LAmn 44 49 54 49 49
Figura: Pontos de medioFonte: Elaborado pelo grupo. 2013.
Anlise Quantitativa
Ponto 06 -- Rua Manoel Elpdio;
Ponto 07 -- Rua Jos Evaristo;
Ponto 08 -- Rua Joaquim Gregrio.
Ponto 06
Anlise Quantitativa
Ponto 07
Anlise Quantitativa
Ponto 08
Anlise Quantitativa
AVALIAO DAS CARACTERSTICAS ESPACIAIS RUAS DO ENTORNOENTORNO BASE FRONTEIRA
PONTO 6
Alta exposio ao
sol, aberto
penetrao dos
ventos. Exposta a
trfego de carros
e acesso de
pessoas. No
coeso.
Calamento e
rvores de
mdio porte.
Um lado construdo.
Edificaes com 2
pavimentos. Convexo.
PONTO 7
Parcialmente
exposto e aberto
penetrao dos
ventos e ruidoso.
Coeso.
Calamento e
cobertura
natural. rvores
de mdio porte.
Edificaes com 1
pavimento. Dois lados
construdos. Cncavo.
PONTO 8
Totalmente exposto
ao sol, aberto
penetrao dos
ventos. Rudo de
trfego e
pessoas. Coeso.
Calamento e
rvores de
mdio e
pequeno porte.
Predomnio de
edificaes de 1
pavimento com telha
colonial. Dois lados
construdos. Cncavo.
AVALIAO DAS CARACTERSTICAS AMBIENTAIS RUAS ENTRONOENTORNO BASE FRONTEIRA
PONTO 6
Nitidez de cor, sombra
acstica inexistente
e radiao solar
intensa. Alta
temperatura do ar e
mdia velocidade do
vento.
Temperatura superficial
elevada, ambiente
sonoro pouco
ruidoso. Albedo
mdio.
Dominante tonal
bege. Absoro
principalmente na
base. Luminncia
alta e reflexo
pela base.
PONTO 7
Nitidez de cor, sombra
acstica inexistente
e radiao solar
intensa.
Temperatura do ar
alta e velocidade do
vento mdia.
Temperatura superficial
elevada, albedo
mdio e ambiente
sonoro ruidoso
(trfego de
veculos).
Dominante tonal
bege e cinza.
Absoro pela
base. Luminncia
alta e reflexo
escassa.
PONTO 8
Nitidez de cor, sombra
acstica inexistente
e radiao solar
intensa. Alta
temperatura do ar e
mdia velocidade do
vento.
Temperatura superficial
alta, albedo mdio e
ambiente sonoro
pouco ruidoso.
Tonalidades claras.
Absoro
especialmente na
base. Alta
luminncia alta e
reflexo.
Diretrizes de Interveno
Nessa etapa do trabalho, dividiu-se a rea do campus emmacro zonas, a partir do estudo feito e com base na sobreposiodos mapas produzidos (anlise qualitativa), para melhorcompreenso das sugestes para o plano.
1 Zona de proteo ambiental em que no se deve permitirnenhum tipo de edificao, a fim de promover a preservao damata nativa;
2 Zona destinada construo das novas edificaes para atenders necessidades acadmicas e funcionais do campus;
3 Zona para atividades recreativas e convvio da comunidadeuniversitria com a populao. Ateno especial para formao docrrego em perodos de chuva nas reas cncavas, tratamento dosacessos e maior controle sobre as edificaes propostas para o local.
Diretrizes de Interveno
1 Zona
2 Zona
3 Zona
LEGENDA
Diretrizes de IntervenoAs construes na Zona 2 devem se ordenar de forma a
produzir uma massa edificada densa, que evite a passagem dosventos quentes caractersticos do local, e preservem a temperaturaamena da noite durante o dia dentro das edificaes, e na reainterna do campus.
Exemplo de forma prefervel de avano
dos prdios (formando uma massa sobre os
caminhos existentes)
Formao de um ptio central
protegido dos ventos diurnos (quentes) e
noturnos (frios)
Ptios entre os prdios
Diretrizes de Interveno
Os caminhos para pedestres devem ser sombreados epreferencialmente no interior das edificaes, com caladascobertas pelo prprio pavimento superior, ou mesmo caminhosque cruzam as edificaes para dar acesso a outros prdios.
Trreo com recuo maior que o
pavimento superior
Caminhos que cruzam o edifcio
Diretrizes de Interveno
Insero de vegetao e preservao da vegetaoexistente para sombreamento da rea de estacionamento.
Vegetao para sombreamento do
estacionamento
Diretrizes de Interveno
Aproveitar os caminhos naturais e nos locais dealagamento no perodo de chuva criar pontes para que elespossam continuar sendo usados
Caminhos naturais
rea de crrego que deve ser trabalhada com
pontes (rea cncava da topografia)
Diretrizes de Interveno2 Zona (prefernciasde uso por subzona)
Prdios administrativos e servios comunidade
Residencial (construo de novas residncias quando
necessrias)
Salas de aula, laboratrios e locais de estudo
Diretrizes de Interveno3 Zona (prefernciasde uso por sub-zona)
Espao para atividades esportivas
Praa com reas de descanso, contemplao e
convivncia
Consideraes Finais
O trabalho permitiu observaes prticas do contedoapreendido em sala de aula, atravs da unio de aspectosqualitativos e quantitativos referentes ao local estudado.
Esse entendimento mais abrangente da rea de estudospermitiu visualizar melhor a realidade das variveis climticas eacsticas presentes no campus do CERES Caic, e com issoobservar as necessidades do local para intervenes e propostasde diretrizes de uso dos espos.
Referncias
ARAJO, Profa. Virginia Maria Dantas de. Metodologias de anlise bioclimtica do espao urbano. Natal: Ufrn, 2008. 30 slides
KATZSCHNER, Lutz. Urban climate studies as tools for urban planning and architecture. In: Encontro Nacional sobre Conforto no Ambiente Construdo, IV, 1997, Salvador. Anais... Salvador. p. 49-58, 1997.
OLIVEIRA, Paulo Marcos P. (1993) Metodologia de desenho urbano considerando os atributos bioclimatizantes da forma urbana e permitindo controle do conforto ambiental, do consumo energtico e dos impactos ambientais. Braslia: Universidade de Braslia.
ROMERO, Marta Adriana B. Arquitetura Bioclimtica do Espao Pblico. Braslia: Editora Universidade de Braslia, 2001.