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Bruno Baptista*, Valter Pinheiro** *Metodologia TOCOF/Docente Convidado do ISCE ** Centro de Investigação do Instituto Superior de Ciências Educativas – CI-ISCE/ Metodologia TOCOF
RESUMO:
Este trabalho teve como objetivo analisar a obtenção do golo no jogo de Futebol em
Ligas Profissionais.Com esse intuito, analisámos todos os golos ocorridos na Super
Liga Portuguesa de Futebol ao longo da época 2009/2010, recorrendo a um Sistema
de Observação, tal como preconizado pela Metodologia Observacional. Procurou-se
perceber a trajetória da bola no momento do golo, a superfície corporal com a qual é
obtida, a situação que originou o golo (Bola Corrida ou Esquema Tático) e
compreender se a variável altura do atleta é decisiva para a obtenção do golo.
Concluiu-se que a maioria dos golos ocorrem com trajetória baixa, através de bola
corrida e são marcados com os pés, essencialmente o direito. Ao que parece, os
atletas mais altos não marcam mais golos comparativamente com os mais baixos, o
que pode indiciar que a altura não é uma condição indispensável para se marcar
mais golos de cabeça.
Palavras-chave: Golo, Futebol, Metodologia Observacional
ABSTRACT:
This study aimed to analyze the achievement of goal in the game of football
championships profissionais.Com this purpose, we analyzed all the goals that
occurred in the Portuguese Super Liga Football during the season 2009/2010, using
an observation system, as recommended by Observational Methodology. We sought
to understand the trajectory of the ball at goal, body surface area with which it is
obtained, the situation that led to the goal (Ball Race or Tactical Scheme) and
understand the varying height of the athlete is crucial for obtaining the goal .
It was concluded that most of the goals occur with low trajectory through ball race
and are marked with their feet essentially right. Apparently, the highest athletes do
not score more goals compared with the lowest, which may indicate that height is
not a prerequisite to score more headed goals.
Key-Words: Goal, Football, Observational Methodology
Análise da obtenção do Golo no Futebol Profissional
Um estudo observacional na Liga Portuguesa
REDAF-R E V I S T A D E D E S P O R T O E A T I V I D A D E F Í S I C A
Junho 2014
Volume 7, Número 2
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Introdução
O futebol é o desporto mais famoso do mundo (Pollard & Reep, 1997), sendo
praticado em todos os países, sem exceção (Reilly, 1996). É também uma das
modalidades que envolve maior investimento financeiro e, por via disso, tem exigido
a maximização das performances dos jogadores e equipas.
Nesse sentido, e para melhor entender as limitações que promovam sucesso
desportivo, a análise de jogo tem assumido um papel importante nos jogos
desportivos (Carling, 2009).
Com este trabalho, procurámos responder a algumas questões que, em nosso
entender, vêm influenciando o processo de treino e que podem contribuir para a
melhoria do mesmo, se este for objeto de análise cuidada.
Aspetos como a estatura do atleta, a ação técnica e o comportamento tático são
tidos como fundamentais para definirem a qualidade de um jogador. No entanto,
estes podem conduzir a erros que, perpetuados, em nada contribuem para a
evolução do treino e concomitantemente do atleta, se entendermos cada um destes
aspetos isoladamente.
São inúmeros os casos de jovens praticantes de futebol que são dispensados dos
clubes por apresentarem baixa estatura, sendo que no momento de decidir o futuro
dos mesmos, este aspeto acaba por ter tanto ou mais peso que os conhecimentos
técnico-táticos.
Estas situações acabam por criar desconfortos emocionais nos jovens praticantes, os
quais, na maioria das vezes, abandonam a prática do futebol precocemente.
Deste modo, urge analisar com profundidade o jogo de futebol, construindo
instrumentos que permitam cumprir com esse desiderato.
A este propósito, Garganta (2001) refere a importância que a informação recolhida
através da análise de jogo tem, para que treinadores e investigadores possam
melhorar o seu conhecimento do jogo. O autor considera que esta permite
igualmente a melhoria da qualidade de prestação dos jogadores e das equipas,
devendo, por isso, ser utilizada.
Este estudo tentará assim debater construtivamente algumas ideias vincadas nos
intervenientes na formação dos praticantes, a fim de contribuir para a evolução da
metodologia de treino, bem como para a deteção de talentos. É bem verdade que o
futebol não se resume somente ao momento da obtenção do golo, mas é a partir
deste e de todos os aspetos que servem para o alcançar que podemos aprender
muito. Ademais, o golo é a expressão máxima do jogo de futebol.
Para uma análise mais minuciosa e eclética foi realizada uma comparação entre
diversas Ligas Europeias, sem no entanto se recorrer a provas estatísticas.
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Metodologia
Tratando-se de um trabalho que procurou analisar a obtenção do golo, optámos pela
utilização da Metodologia Observacional. Esta apresenta-se com uma expansão
inegável nas últimas décadas e o seu carácter científico encontra-se perfeitamente
avalizado conforme nos referem Anguera, Blanco, Losada e Mendo (2000),
recorrendo ao método de observação direta e/ou indireta, de um ou vários sujeitos/
realidades ao largo de um estabelecido período de tempo. (Anguera, Blanco &
Losada, 2001).
Esta metodologia é uma estratégia particular do método científico que tem como
objetivo analisar o comportamento percetível que ocorre em contextos naturais,
permitindo que eles sejam formalmente registados e quantificados, usando um
instrumento ad hoc, a fim de obter um registo sistemático do comportamento que,
desde que tenham sido transformados em dados quantitativos com a confiabilidade
necessária e validade determinada, vai permitir a análise das relações entre estes
comportamentos. (Sarmento, Leitão, Anguera & Campaniço, 2009, p. 1)
Objetivos do estudo
-Conhecer a trajetória e o lado da bola quando entra na baliza;
-Saber quais as formas que deram origem ao golo (lances de bola parada ou
envolvimentos táticos);
-Perceber com que superfícies corporais os atletas marcam mais golos;
-Compreender a importância da estatura no momento de marcar golo;
Amostra A amostra esteve constituída pela análise dos 528 golos obtidos ao longo da época
2009/2010 na Super Liga de Futebol.
Instrumento de Recolha de dados
Os dados foram recolhidos através da visualização de vídeos dos resumos dos jogos,
nos quais foram avaliados criteriosamente todos os golos. Para isso foi criado um
Sistema de Observação que permitiu categorizar os golos nas suas diferentes
dimensões. Este Sistema foi elaborado de modo ad hoc, com o firme propósito de
servir este estudo.
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Tabela 1 – Sistema de Categorização do Golo
Categorias Sub Categorias 1.Trajetória da Bola
1.1 Alta 1.2 Média 1.3 Baixa
2.Lado de entrada na baliza
2.1Direito 2.2Esquerdo 2.3Direito
3.Forma de Obtenção do golo
3.1Esquemas Táticos (Bola Parada) 3.2Situação de Bola Corrida
4.Superfície Corporal
4.1 Pé Direito 4.2 Pé Esquerdo 4.3 Cabeça 4.4 Calcanhar 4.5 Peito
Análise da trajetória
No que diz respeito à trajetória da bola, a observação foi feita da seguinte forma e respeitando os seguintes âmbitos:
-Bola entrou entre o chão e os joelhos (trajetória baixa)
-Bola entrou entre os joelhos e os ombros (trajetória média)
-Bola entrou entre os ombros e a barra (trajetória alta)
-Desta forma respeitamos os segmentos corporais e as suas possibilidades anatómicas.
Alguns autores referem como fundamental num guarda-redes, as competências
psicológicas e físicas específicas da posição. A este propósito, Oliveira (2009) refere
que o treino de guarda-redes deve abranger situações semelhantes às do jogo
obrigando o mesmo à tomada de decisão e à realização de perfeitas ações técnico
táticas. Refere ainda que a capacidade de concentração deve estar inserida no
processo de treino.
Capuano (2002) salienta como principais capacidades físicas no guarda-redes, força
explosiva, força explosivo-elástica, capacidade de cair e levantar-se rapidamente,
velocidade de reação, bom reforço da parede abdominal e dorsal, mobilidade
articular, equilíbrio e coordenação motora.
Alta
Média
Baixa
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Análise e Discussão dos Resultados
Tabela 2 - Análise da trajetória da bola no momento do golo
Ao observarmos a tabela, notamos que a maioria dos golos, entraram na baliza com
uma trajetória baixa, seguido da trajetória alta e por fim a trajetória média. Segundo
uma análise revelada num site ligado ao futebol, até há pouco tempo era comum ver
nas equipas do Futebol Clube do Porto guarda-redes de grande envergadura,
pesados e com pouca aptidão para jogar fora dos postes. As características que
levavam à contratação de um guarda-redes eram, sobretudo físicas, priorizando-se
os mais altos e encorpados. Seguindo o mesmo pensamento, é referido que como as
equipas do Futebol Clube do Porto jogam maioritariamente em organização ofensiva,
vê a importância de ter guarda-redes rápido, forte no jogo com os pés, na
lateralidade, na reposição de bola e na comunicação. Esta foi uma mudança efetuada
Trajetória Baixa Média Alta
Nome Altura
Quim 1,82 10 5 7
Helton 1,86 7 2 10
Rui Patrício 1,89 8 10 8
Eduardo 1,87 8 5 8
Nilson 1,85 11 7 12
Peçanha 1,82 14 10 10
Nelson 1,90 11 5 2
Bruno Vale 1,93 12 6 10
Beto 1,82 2 2
Carlos 1,80 15 6 14
Bracalli 1,82 20 18 12
Peiser 1,87 11 9 10
Duricic 1,90 19 11 8
Rui Nereu 1,83 9 11 8
Ricardo 1,90 14 2 5
Nuno Santos 1,83 7 0 2
Mário Felgueiras 1,87 23 12 7
Diego 1,88 19 7 11
Berger 1,79 1 4 5
Veríssimo 1,73 15 8 19
Ventura 1,84 1 2 2
Coelho 1,78 2 2 5
Cássio 1,86 13 6 8
Total 252 100 176
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ao modelo de treino de jovens guarda-redes do Futebol Clube do Porto, desde a
entrada do técnico Will Coort.
Tabela 3 - Lado pelo qual entrou a bola na baliza
É notória a ocorrência de maior número de golos pelo lado esquerdo do que pelo
direito, podendo indiciar que o lado não dominante dos guarda-redes é o esquerdo.
As bolas que foram colocadas nas zonas laterais deram origem a mais golos.
Estes dados devem servir de análise e reflexão, sobretudo para os profissionais que
se dedicam ao treino de Guarda Redes, procurando debelar as fragilidades reveladas
quanto ao lado não dominante.
Lado Esquerdo Meio Direito
Nome Altura
Quim 1,82 7 2 10
Helton 1,86 13 3 8
Rui Patrício 1,89 11 2 12
Eduardo 1,87 12 1 6
Nilson 1,85 18 5 9
Peçanha 1,82 16 3 16
Nelson 1,90 4 2 11
Bruno Vale 1,93 10 3 11
Beto 1,82 3 1
Carlos 1,80 19 2 17
Bracalli 1,82 15 3 20
Peiser 1,87 16 1 12
Duricic 1,90 17 3 7
Rui Nereu 1,83 11 2 7
Ricardo 1,90 10 1 10
Nuno Santos 1,83 7 2 1
Mário Fel. 1,87 18 10 21
Diego 1,88 11 7 12
Berger 1,79 7 1 3
Veríssimo 1,73 13 4 19
Ventura 1,84 ‐ 1 ‐
Coelho 1,78 1 2
Cássio 1,86 16 7 13
Total 241 71 228
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Tabela 4 - Formas de obtenção do golo
A análise da tabela permite-nos constatar que se marcaram mais golos resultantes de
situações jogadas do que de Esquemas Táticos, não invalidando de modo algum a
importância que os últimos têm no contexto do futebol atual. As situações jogadas das
quais resultaram mais golos foram os cruzamentos, 1x0 (com perseguição), remates
de meia distância e 1x1.
Sgundo o estudo realizado por Huges e Franks (2005) constata-se que a maioria dos
golos marcados nos campeonatos do mundo de 1998 e 2002 decorreram de
sequências curtas de passe e posse de bola com duração entre 6 e 15 segundos.
Um estudo realizado por Olsen no mundial de 1986, no qual analisou 132 golos,
concluiu-se que do total de golos analisados apenas 36 golos resultaram de bolas
paradas, equivalendo a um quarto dos golos conseguidos.
Tipo de golo Frequência
Penalti 60
Canto 64
Livre 20
Livre lateral 47
Lançamento de linha lateral 3
Total de bolas paradas 194
1x0 78
1x1 40
2x1 3
Assistência da linha 25
Assistência 7
Assistência de cabeça 8
Chapéu 1
Própria baliza 6
Recarga 29
Meia distância 59
Cruzamentos 139
Total de jogadas 395
Total de golos 589
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Tabela 5 - Comparação entre os melhores marcadores
Entre os três melhores marcadores da Liga podemos observar que Radamel Falcão
marcou mais golos de cabeça do que Óscar Cardozo. Quando comparados em
termos de estatura, constatamos que Radamel Falcão tem menos 16 cm que o Óscar
Cardoso. Não tendo sido efetuadas provas estatísticas que suportem cientificamente
a nossa convicção, parece-nos evidente que a estatura não é condição sine qua non
para a obtenção de golos de cabeça.
Podemos observar que, neste caso, a estatura não é um fator essencial na atuação
dos avançados, notando-se que apenas um golo separa o 1º do 2º classificado.
O jogador Radamel Falcão teve mais sucesso do que o jogador Óscar Cardozo.
Verifica-se, ainda, que os três melhores marcadores da Liga faturaram mais golos
com o pé dominante, conclusão aparentemente normal.
Tabela 6 – Superfície corporal na obtenção do golo
Segundo a tabela obtiveram-se mais golos com o pé direito, depois de cabeça e por
último com o pé esquerdo. O Calcanhar e Peito foram a formas com menos golos
marcados, o que à partida nos parece normal, devido ao facto de serem superfícies
corporais menos propensas a contactarem a bola em situações de finalização.
A explicação poderá, à partida, ser explicada pelo maior número de atletas destros a
atuarem na Liga Portuguesa.
Marcador /Golos Cabeça Pé esquerdo Pé direito Total de golos
1º Cardoso 1,93 6 17 3 26
2º Falcão 1,77 9 4 12 25
3º Liedson 1,75 3 3 7 13
Superfície
corporal
Pé direito Cabeça Pé esquerdo Calcanhar Peito
Total de golos 243 158 157 1 5
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Tabela 7 -Tabela de melhores marcadores em diferentes Ligas Europeias
Das 8 ligas analisadas os jogadores que marcaram mais golos medem entre 1,69 e
1,82 (34 e 35 golos). No entanto nota-se que dos 3 melhores marcadores de cada
uma das ligas, 6 medem entre 1,68 e 1,75 cm, 6 medem entre 1,75 e 1,80 cm, 5
entre 1,80 e 1,85, 6 entre 1,85 e 1,90 e 3 entre 1,90 e 1,95.
É notório que os melhores marcadores registam uma altura entre 1,68 e 1, 85 cm.
Comparando os melhores marcadores das principais ligas Europeias, nota-se que na
Liga Francesa, Espanhola, Holandesa e Italiana os jogadores com menos estatura
foram os melhores marcadores.
Entre os 3 melhores marcadores das 8 ligas, em termos de estatura, destacam-se os
jogadores da Liga Belga. No entanto, comparando com os outros foram os que
menos golos marcaram.
Nome Estatura Total de golos Liga
1º Cardoso 1,93 26 Portuguesa
2º Falcão 1,77 25
3º Liedson 1,75 13
1º Luis Suarez 1,82 35 Holandesa
2º Bryan Ruiz 1,86 25
3º Mads Junker 1,85 22
1º Lionel Messi 1,69 34 Espanhola
2º Gonzalo Higuaín 1,84 27
3º Cristiano Ronaldo 1,86 26
1ºAntonio Di Natale 1,70 29 Italiana
2º Diego Milito 1,83 22
3º Fabrizio Miccoli 1,68 19
1º Edin Dzeko 1,93 23 Alemã
2º Stefan Kießling 1,91 20
3ºLucas Barrios 1,87 19
1º Mamadou Niang 1,78 18 Francesa
2º Gameiro 1,70 17
3ºErdinç 1,79 15
1º Dorge 1,92 15 Belga
2º Ibrahim 1,93 15
3º Romelu 1,93 13
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Conclusões:
- A estatura não deve ser um elemento decisivo na prospeção de jogadores, pois não
existem evidências científicas que suportem a ideia de que atletas com maior porte
físico obtenham mais eficácia na finalização;
- A grande maioria dos golos ocorre sob formas jogadas, ao contrário da ideia
generalizada de que são os esquemas táticos (bolas paradas) a situação que origina
mais golos. No entanto, não devemos negligenciar o potencial dos Esquemas
Táticos, sobretudo, no contexto atual, onde as situações para finalizar são cada vez
mais difíceis de construir.
- A maioria dos golos resulta de trajetórias rasteiras, relevando o facto de que a
altura dos avançados não é critério sine qua non para a obtenção de elevadas
prestações, mas sobretudo, a capacidade de estar no local certo;
- Deve ser dada grande importância ao trabalho do pé não dominante, porque as
diferentes situações de jogo exigem a utilização dos diferentes membros;
- Entre os 3 primeiros marcadores das ligas analisadas, estão sempre jogadores com
menos de 1,80 cm;
- Marcar golos de cabeça não depende apenas da altura do jogador, mas, sobretudo,
da sua capacidade de análise e perceção do contexto. Acreditamos que na maioria
das vezes é mais vantajoso ter avançados que saibam “ler “o jogo e aparecer no local
certo à hora exata;
- Os Esquemas Táticos não devem ser um fator determinante no treino de jovens,
mas uma preocupação no treino com adultos, pelo facto de se assumirem como
situações estereotipadas.
Por fim, gostaríamos de terminar com a seguinte reflexão:
“A qualidade dos jogadores não pode nem deve medida em centímetros ou quilos,
mas sobretudo pela sua capacidade de tomar continuamente boas decisões”.
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