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Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba | JULHO/2013 - ANO 21 - Nº 211 - www.aiba.org.br
CONHECIMENTO
Maior evento técnico do Oeste da Bahia, voltado para a cotonicultura, contou com aproximadamente 500 participantes.Página 06
MEIO AMBIENTE
AÇÃO SOCIAL
CefirO cadastramento é obrigatório e, caso não seja realizado, outros serviços ambientais solicitados ao Estado não serão atendidos. Página 06
FundesisEm agosto, tem início a série de capacitações dos gestores das entidades beneficiadas.Página 06
Laboratórios mais modernos
Com profissionais capacitados e novos equipamentos, os laboratórios da Abapa es-tão preparados para fornecer análises de 25 mil amostras diárias de algodão.
Dia de Campo de Algodão
Ano 21 - Nº 211 - JULHO/13Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba
Redação e Edição:Rassana Milcent
Aprovação Final:Thiago Pimenta
Ivanir Maia
Editoração Eletrônica:Eduardo Lena
Impressão:Gráfica Irmãos Ribeiro
Tiragem:2.500 exemplares
Comentários sobre o conteúdo editorial desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhadas através de e-mail para: imprensa@
aiba.org.br
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AIBA - Av. Ahylon Macêdo, 11, Boa Vista, Barreiras-BA CEP: 47.806 - Tel.: (77) 3613-8000 Fax: (77) 9613-8020
ANO 21 Nº 211 JULHO/13 2
Na edição de junho, informamos, na capa do jor-nal, que o leilão realizado durante a Bahia Farm Show havia arrecadado R$ 430 milhões de reais, quando o correto foi R$ 430 mil.
ERRATA
Representantes de entidades do Oeste da Bahia estiveram em Sal-vador, no dia 24 de julho, para uma audiência com o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Telles Barbosa. O objetivo era pedir mais atenção e estrutura para a segurança na região.
O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, pro-pôs a implantação de um centro de inteligência no Cerrado e externou pre-ocupação com as inva-sões das propriedades localizadas nas áreas de divisa com o Tocantins.
O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, articulador da audiência, reafirmou a necessidade de mais se-gurança no campo, onde fazendas estão sendo saqueadas e famílias mantidas reféns.
Sobre o problema na divisa, o secretário esta-dual de Segurança Pú-blica, afirmou que não será permitida a invasão de terras por grileiros de outros Estados. “Os marcos divisórios ainda não foram alocados. Em caso de invasão, o pro-prietário deverá chamar a polícia que efetuará a desocupação da área invadida em até 24h”, disse Maurício Telles Barbosa.
Entidades do Oeste da Bahia vão à Salvador discutir segurança pública
A falta de segurança nas cidades do Oeste da Bahia foi apresentada ao secretário de Segu-rança Pública por repre-sentantes da sociedade civil de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. Gil Machado, da Comissão da Paz de Barreiras e Alberto Celestino, presi-dente da CDL Barreiras, entregaram o projeto de monitoramento para a cidade e solicitaram a independência do Corpo de Bombeiros na região com a transformação do subgrupamento em Grupamento do Oeste; a substituição do carro Auto Bombo Tanque im-portado por um nacional, para facilitar a manuten-ção; além da criação de um subgrupamento de Bombeiros em Luís Eduardo Magalhães.
Eles tambem pediram o aumento do efetivo das polícias civil e militar, a implantação de um sis-tema integrado de co-municação das polícias, aumento de viaturas e a transformação do 10º Batalhão da Polícia Mili-tar em Batalhão Escola.
O vice prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Marcos Alecrim, o secre-tário da Indústria e Co-mércio, Ondumar Mara-bá e o representante do Conselho de Segurança de Luís Eduardo Maga-lhães (Conseg), Milton de Almeida Queiroz, en-tregaram um resumo de ações do Conselho, um abaixo assinado com 8 mil assinaturas solicitan-do a independência da Companhia de Polícia Militar de Luís Eduardo Magalhães e o aumento
Em caso de invasão, o proprietário
deverá chamar a polícia que efetuará a desocupação da área invadida em
até 24h”Maurício Telles Barbosa
do efetivo das polícias militar e civil, além de mais viaturas.
Mauricio Barbosa in-formou que com a con-clusão da formação de policiais civis e milita-res aprovados no último concurso, o efetivo da re-gião Oeste será amplia-do, no primeiro semes-
tre de 2014. Na mesma época, serão enviadas novas viaturas. A região tambem vai contar com a implantação do Sis-tema Integrado de Co-municação das polícias, sediado em Barreiras, e a construção de um he-liponto no aeroporto de Barreiras.‘‘
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O novo regimento inter-no do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Ce-pram) foi aprovado no dia 11 de julho, em Salvador, com a presença do secre-tário Estadual do Meio Am-biente, Eugênio Spengler, e os conselheiros que ti-veram a tarefa de avaliar a nova proposta.
A atualização do regi-mento ajusta as competên-cias do Conselho à nova Política Estadual Lei no 12.056/2011, disciplinan-do alguns procedimentos como questões referente ao pedido de vista, diligências e adiamento de processos e pautas que tramitam no Conselho. A Aiba é uma en-tidade-membro do Cepram e se fez representar pela diretora de Meio Ambiente, Alessandra Chaves.
Aiba oferece assessoriapara cadastramento do Cefir
Os proprietários rurais do Estado da Bahia precisam fazer o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Ru-rais - Cefir. Ele é obrigatório e, caso não seja realizado, outros serviços ambientais solicitados ao Estado não serão atendidos. Devido à importância do cadastra-mento, a Aiba está oferecen-do o serviço de assessoria para realização do Cefir ao
produtor-associado.Antes de dar início ao
cadastramento, é neces-sário providenciar os do-cumentos do proprietário e/ou representante legal; documentos da proprieda-de; coordenadas geográfi-cas de reserva legal, APP, área produtiva e passivos em shape (dados dos limi-tes internos e externos da propriedade digitalizados) ;
dados do responsável téc-nico; localização geográfi-ca do imóvel e informações gerais como CCIR e ITR/ Receita Federal. Todos os documentos devem estar autenticados e digitaliza-dos. O passo seguinte é li-gar para a Aiba e agendar o atendimento através do te-lefone (77) 3613-8027 (Di-retoria de Meio Ambiente). Caso o produtor não tenha
o shape de sua proprieda-de rural, a Aiba tambem está oferecendo o serviço de conversão de shapes.
Ao finalizar o Cefir é im-portante que o proprietário assuma as informações prestadas, uma vez que será gerada uma senha com a qual, e só através dela, o produtor poderá ter acesso às informações ca-dastradas.
A criação do Cadastro atende a um dispositivo na Lei Federal no 12.651/12 e representa um registro público eletrônico de âm-bito estadual, que serve de auxílio para o controle e fiscalização das atividades rurais e no desenvolvimen-to de Políticas Públicas de gestão. Em âmbito estadual o Cefir substitui o Cadastro Ambiental Rural - CAR.
Após sete anos, Cepram ganha novo regimento
interno
ANO 21 Nº 211 JULHO/13 4
Em atenção às de-mandas dos produ-tores-associados da Aiba, sobre proces-sos de Licenciamen-to Ambiental, foi reali-zada uma reunião no dia 18 de julho, com as secretarias de Meio Ambiente dos municípios do Oeste da Bahia, para definir linhas de orientação e conscientização junto ao associado. Estiveram presen-tes os secretários de Barreiras, Baianópo-lis, Cocos, Correnti-na, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães e Riachão das Neves que apon-taram os processos de licenciamento am-biental como o maior entrave. Segundo o que foi relatado, fal-tam informações nos processos e, mui-tas vezes, existem pendências quanto à entrega da docu-mentação completa para a formalização
Unidade de Combate a Incêndios Florestais será implantada em
São DesidérioAtravés de uma parceria entre
Aiba, secretaria de Meio Ambien-te e Turismo de São Desidério, secretaria estadual de Meio Am-biente e Recursos Hídricos (Se-ma) e o Instituto de Meio Ambien-te (Inema), será implantada no município uma Unidade de Com-bate a Incêndios Florestais. Os produtores vão disponibilizar avi-ões agrícolas com rádio e identi-ficação de foco de incêndio, car-ros pipas de 30 mil litros, pás car-regadeiras, tratores pesados com grades para aceiros, pulverizado-res autopropelidos de 3 mil litros, ônibus, brigadistas e toda linha de equipamentos de proteção in-
Aberto o diálogo entre Aiba e secretários
municipais do MeioAmbiente do Oeste
da Bahiae andamento dos processos. Além dis-to, foi ressaltado, que os produtores devem estar atentos quanto ao período de valida-de das licenças para que seja solicitada a respectiva renova-ção, devendo ainda, serem observadas e cumpridas as con-dicionantes que se encontram na Porta-ria de publicação da Licença.
Diante do que foi apresentado pelos secretários munici-pais, a Aiba vai ar-ticular uma reunião com consultores da região para detalhar as principais fragili-dades apresentadas nos projetos em tra-mitação. Os dele-gados regionais da Aibatambem deve-rão ser chamados para desenvolverem ações de conscien-tização junto ao pro-dutor-associado.
Definir políticas públicas eficientes para fomento e divul-gação do Plano ABC - Agricultura de Baixa Emissão de Carbono - na Bahia. Este foi o objetivo da Oficina para Elaboração do Plano Estadual ABC, promovida pela se-cretaria da Agricultu-ra e realizada entre os dias 09 e 11 de ju-lho, em Salvador.
A participação da Aiba na Oficina, atra-vés dos técnicos das diretorias de Águas e Meio Ambiente,
Plano Estadual ABC terá ações de comunicação voltadas para
o Oeste da BahiaSamuel Leite e Luiz Stahlke, foi fundamen-tal para a inclusão, no Plano, de ações de comunicação ade-quadas à realidade do Oeste da Bahia. “Se não estivéssemos presentes, teríamos que seguir ações de comunicação eficien-tes em outras áreas do Estado. Como pra-ticamos uma agricul-tura altamente meca-nizada e tecnológica, precisávamos de algo eficiente para a nossa realidade”, explicou Luiz Stahlke.
Segundo o técni-co Samuel Leite, no Oeste da Bahia se pratica o sistema de plantio direto (SPD) em, aproximadamen-te, 636.000 ha das lavouras, técnica que obedece ao Plano ABC. “As áreas de soja e feijão somam, juntas, 1.300.000 hectares de afixação biológica de Nitro-gênio. Além disso, praticamos no Oeste baiano a integração lavoura-pecuár ia, que é ampliada a ca-da ano com o plantio
de Brachiaria consor-ciada com Milho, sem falar na área cres-cente de plantio de Eucalipto que já es-tá acima dos 50.000 hectares”, concluiu Samuel.
Entre as ações de comunicação defini-das para o Oeste da Bahia está o apoio à realização de Dias de Campo, Seminários, Palestras e Fóruns para divulgar o fun-cionamento do Plano que será lançado, na Bahia, entre os dias 15 e 20 de agosto.
Esse é um projeto piloto que, sendo eficaz, queremos
replicar em outros municípios e
regiões”
Júlio Cézar Busato
dividual. “Teremos um gerente para identificar e avisar a equi-pe de combate em tempo hábil e eficiente”, disse Júlio Cézar Bu-sato, presidente da Aiba.
A primeira Unidade de Com-bate a Incêndios Florestais es-tá reunindo, aproximadamente, 15 fazendas que, juntas, comba-terão focos de queimadas den-tro de uma área de 456,397 mil hectares. Todo o trabalho será coordenado pela secretaria de Meio Ambiente de São Desidé-rio, secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e o Instituto de Meio Am-biente (Inema).‘‘
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O I Encontro do Co-mitê da Bacia Hidrográfi-ca do Rio São Francisco (CBHSF) e Comitês Afluen-tes, realizado no dia 17 de julho, em Belo Horizontes, reuniu representantes dos afluentes das bacias Pajeú, situado em Pernambuco; Piauí, em Alagoas; Verde e Jacaré, Salitre, Grande, Corrente, Sobradinho, Pa-ramirim e Santo Onofre, Verde e Grande, na Bahia; Pará, Paraopeba, Rio das Velhas, Entorno da Re-presa de Três Marias, Je-quitaí e Pacuí, Paracatu e Urucuia, em Minas Gerais. O objetivo do evento foi iniciar a discussão sobre o “Pacto das Águas”, pro-jeto de gerenciamento das águas do Rio São Francis-co, onde estará definido o volume de água que cada afluente deverá ceder à calha principal do Rio São Francisco.
“Defendemos como marco importante para o Pacto, adefinição de uma
A participação da Aiba no Comitê da Bacia Hi-drográfica do São Francisco (CBHSF), remonta ao período anterior a Lei 9433, de 1997, quando o Comitê tinha caráter meramente consultivo eera presidido pelo saudoso José Theodomiro, conhe-cido como o Velho do Rio.
A Aiba esteve presente em todas as plenárias do CBHSF, participando dos principais momentos históricos do Comitê. Fizemos parte da diretoria provisória, criada no ano de 2000 para formalizar o CBHSF; ajudamos a elaborar seu regimento interno e, após inúmeras reuniões, elegemos os membros do Comitê, que foram empossados pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, no dia 5 de junho de 2001, no Palácio do Planalto.
Seguimos trabalhando e construímos o Plano de Bacia, aprovado pelo Conselho Nacional dos Recursos Hídricos em 2004. Em seguida, inicia-mos a discussão sobre a cobrança pelo Uso da Água, cujo valor final foi concluído em2011. Re-saltamos que tivemos participação decisiva sobre o valor a ser cobrado na Bacia do Rio São Fran-cisco, cuja proposta inicial seria o mesmo valor já aprovado pelo CEIVAP, Comitê Executivo do Vale do Rio Paraíba.
A esta altura, havíamos assumido a coorde-nação da Câmara Técnica de Cobrança e com isso passamos a ter mais responsabilidade sobre osvalores a serem estabelecidos. Usamos do ar-gumento de que a evapotranspiração das águas na Bacia do Vale do Paraíba, é muito inferior da Bacia do Rio São Francisco. Assim, conseguimos convencer a plenária a aceitar que a cobrança pelo uso da água para a irrigação fosse reduzido à metade do valor cobrado no CEIVAP. A Aiba es-teve presente tambem no processo de escolha da Agência de Bacia AGB Peixe Vivo, em 2010.
No último mandato o nosso titular foi o Sr. Jú-lio Cézar Busato, cuja atuação foi muito presente. Para esses próximos três anos, deveremos indicar um outro irrigante para representar a Aiba. A nossa intenção é trazer outros produtores para a discus-são sobre agronegócio e sustentabilidade.
*diretor de Águas da Aiba
Encontro das Águasmetodologia única na emis-são de outorgas para toda a Bacia, para evitar que cada Estado adote uma fórmula própria, divergindo no volume a ser destinado aos múltiplos usos, poden-do criar conflitos futuros”, disse Cisino Lopes, diretor de Águas da Aiba, presen-te do evento.
A vice presidente do Comitê da Bacia do Rio Grande, Elisa Zacanaro, que tambem participou do Encontro representando a Aiba; e Gisele Lousado, representante da socieda-de civil, falaram sobre os projetos na Bacia do Rio Grande que são financia-dos pelo CBHSF, apre-sentaram as propostas do comitê da Bacia do Rio Grande, e destacaram a necessidade de se concluir o plano de Bacias ainda este ano. Elas ressaltaram ainda a importância de se melhorar a fiscalização para evitar a instalação de captações clandestinas.
A disputa pelo uso das águas é muito séria,
principalmente entre o setor de geração de energia
elétrica e o de irrigação”
Cisino Lopes
ARTIGO
Em defesa do rio São Francisco
*Cisino Lopes
‘‘
ANO 21 Nº 211 JULHO/13 6
Com o objetivo de ofere-cer cada vez mais excelên-cia na avaliação da quali-dade do algodão produzido no Estado da Bahia, os La-boratórios de Análises de Fibras da Associação Baia-na dos Produtores de Algo-dão - Abapa agora contam com uma estrutura física ainda mais moderna e tec-nologia de ponta nas unida-des de Luís Eduardo Maga-lhães e Roda Velha.
Foram investidos recur-sos do Fundeagro e do Ins-tituto Brasileiro do Algodão na capacitação dos pro-fissionais que trabalham com as amostras, na aqui-sição de novos aparelhos de climatização e de mais dois equipamentos de HVI – Instrumento de Alto Vo-lume, da marca Uster, mo-
Laboratórios da Abapa ganham estrutura mais moderna
delo 1000, com tecnologia mundialmente reconhecida e alto grau de confiabilida-de na medição.
Segundo o gerente de Laboratório da Abapa, Sér-gio Brentano, “esses inves-timentos beneficiam o pro-dutor, uma vez que qualida-de e credibilidade nos resul-tados de análise ajudam na comercialização do algodão e também na divulgação da excelente qualidade da fibra produzida no Estado”, disse.
De acordo com a pre-sidente da Abapa, Isabel da Cunha, os laboratórios, que trabalham em parceria com a EBDA, estão prepa-rados para fornecer análi-ses de 25 mil amostras diá-rias, “com climatização que atendem as exigências dos padrões internacionais e
com resultados confiáveis, no prazo hábil de até qua-tro dias”, destacou.
Em Guanambi, a Abapa também disponibiliza um laboratório de classificação
visual para atender aos co-tonicultores da Região Su-doeste.
A recente missão da As-sociação Brasileira dos Pro-dutores de Algodão à Ásia deu aos produtores brasi-leiros boas perspectivas de negócios para as próximas safras. A Abapa foi repre-sentada pela presidente, Isabel da Cunha e pelo di-retor da Abapa e vice-presi-dente da Abrapa, João Car-los Jacobsen.
As visitas ao Vietnã, à Tailândia e à Indonésia re-sultaram em novas rela-ções, fortalecimento das antigas e promessas de mais fardos brasileiros sen-do entregues às fiações dos três países. “Ouvimos as demandas das principais indústrias dos três países e vamos trabalhar para aten-
Presidente da Abapa participa de Missão Comercial à Ásiadê-los cada vez melhor”, diz o presidente da Abra-pa, Gilson Pinesso. Segun-do ele, as indústrias têxteis dos países visitados já utili-zam muito da fibra brasilei-ra, principalmente, por-que confiam na quali-dade e no compromisso com o cumprimento dos contratos.
A presidente da As-sociação Baiana dos Produtores de Algo-dão (Abapa), Isabel da Cunha, acredita que a missão foi extremamen-te importante para au-mentar o volume expor-tado para os países que já compram o algodão brasileiro. “Tivemos a oportunidade de conhe-
cer as demandas dos paí-ses asiáticos, para que pos-samos atendê-los com ex-celência. Ainda temos en-traves no que diz respeito a logística, no entanto, nos-
so algodão destaca-se pela qualidade. A perspectiva é que fecharemos novos ne-gócios e exportaremos ca-da vez mais”, disse Isabel.
A comitiva brasileira composta por represen-tantes de oito, das no-ve associações estadu-ais de produtores de al-godão, visitou entre os dias 7 e 17 de julho as cidades de Ho Chi Mi-nh, no Vietnã, Bangkok, na Tailândia, e Jacarta, na Indonésia. Em cada cidade, a Abrapa ofere-ceu um jantar para os representantes das in-dústrias têxteis. Em Ja-carta, além do encontro, o grupo também teve a oportunidade de conhe-
cer a indústria de fiação In-dorama, uma das maiores da Indonésia, onde conhe-ceram o funcionamento da produção de fios do país.
Os números da safra 2012/2013, até junho, mos-tram que o Brasil expor-tou 915.185 toneladas de algodão. Dessas, a Indo-nésia comprou 146.743; o Vietnã, 54.472; e a Tailân-dia, 39.109 toneladas. No ranking dos maiores com-pradores da fibra brasileira, os países estão, respecti-vamente, em terceiro, quin-to e sétimo lugares. China e Coreia do Sul são os dois primeiros.
COMPRADORES
ANO 21 Nº 211 JULHO/13 7
A Associação Baia-na dos Produtores de Algodão - Abapa iniciou na noite do dia 28 de junho, as atividades do Dia de Campo do Algo-dão 2013 com a palestra do Dr. Gustavo Loyola, no Espaço Quatro Esta-ções, em Luís Eduardo Magalhães. Na abertu-ra a presidente da Aba-pa, Isabel da Cunha, destacou o trabalho da
Dia de Campo do Algodão traz novidades para cotonicultura do Estado da Bahia
entidade para fortalecer toda a cadeia produtiva do algodão. “Nossos es-forços são sempre volta-dos para atender o pro-dutor da melhor maneira e oferecer os melhores serviços, desenvolven-do projetos, divulgando nosso algodão no ex-terior e investindo nos nossos laboratórios. Atualmente enfrentamos um novo desafio, com o
ataque da Helicoverpa e a Abapa unida com as entidades do agrone-gócio, está lutando em busca do efetivo regis-tro para uso de produtos eficazes e a importação de sementes com tecno-logia BT2”, disse Isabel.
O presidente da As-sociação Brasileira dos Produtores de Algodão, Gilson Pinesso, enfati-zou a boa produtividade
e a qualidade da fibra produzida na Bahia. “O algodão baiano dá um up grade no algodão do Brasil e contribui signi-ficativamente para que tenhamos boa penetra-ção no mercado interna-cional”, disse.
O destaque da noite foi a palestra Economia Global e as tendências para o agronegócio com ênfase no algodão, mi-
nistrada pelo economis-ta Dr. Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central. Durante a apre-sentação, Loyola ressal-tou que o produtor na-cional continua sofrendo com as deficiências lo-gísticas e o aumento ge-neralizado dos custos. “O agronegócio vai bem da porteira pra dentro, mas os produtores so-frem com a falta de infra-
ANO 21 Nº 211 JULHO/13 8
Na ocasião, foi realizada a entrega dos certifi-cados do Programa Algodão Brasileiro Responsá-vel. O ABR é financiado com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão, foi implantado na Bahia pela Abapa, com a coordenação da Abrapa. O Pro-grama visa unificar o protocolo de certificação de sustentabilidade na produção de algodão no Bra-sil, englobando ações nos três pilares: ambiental, social e econômico.
Nesta safra 2012/13, 18 propriedades foram certificadas pela Intertek do Brasil.
O agronegócio vai bem da porteira pra dentro, mas os produtores
sofrem com a falta de infraestrutura,
tributação inadequada, dentre
outros entraves”
Dr. Gustavo Loyola
estrutura, tributação ina-dequada, dentre outros entraves. Precisamos de medidas que levem o Brasil para um cres-cimento maior”, disse. O palestrante também fez uma análise econô-mica do cenário global enfatizando a Europa, Estados Unidos e Chi-na, apresentando ainda, a política econômica no Brasil e o panorama do mercado de commodi-ties com destaque para
o algodão.O Secretário da Agri-
cultura, Eduardo Salles, que também prestigiou o evento, enfatizou a im-portância da cotonicul-tura para a economia. “A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão, gera empre-go e renda para região e como gestor público parabenizo as entidades do agronegócio que aju-dam a fortalecer nossa economia”, disse.
‘‘Na manhã do dia 29 dan-
do continuidade as ativida-des do Dia de Campo do Algodão 2013, no Campo Experimental da Fundação Bahia, a programação teve início com a palestra do Presidente da Interagrícola, Antônio Vidal Esteve sobre o cenário do mercado de algodão nacional e interna-cional.
De acordo com o presi-dente da Fundação Bahia, Clóvis Ceolin, o tradicional Dia de Campo do Algodão se fortalece a cada edição, trazendo informações impor-tantes para o setor. “É uma grande oportunidade para o lançamento, geração e difu-são de novas tecnologias e soluções produtivas, ao al-cance de pequenos, médios e grandes produtores”, disse Ceolin.
Promovido pela Abapa, Fundação Bahia, Fundeagro e Embrapa, a programação contou palestras, divididas em três estações, que apre-sentaram temas importantes para o desenvolvimento e fortalecimento da cotoni-cultura no estado da Bahia. Nesta edição, foi lançada a nova cultivar de algodoeiro, BRS 368RF, tolerante ao
Dia de Campo do Algodão
herbicida Glifosato para o cultivo no cerrado baiano, que destaca-se também por seu potencial produtivo. Foram apresentadas ainda, as cultivares BRS 335 com potencial para produzir fi-bra de comprimento médio e com elevado rendimento de pluma e a BRS 336 com diferencial de alta qualidade de fibra média/longa e com elevada produtividade (am-bas estão disponíveis desde a safra passada). A BRFS 368RF foi apresentada na primeira estação pelos pes-quisadores da Embrapa, Dr. Alexandre Ferreira, Dr. Ca-milo Morello e pelo pesquisa-dor da FBA, Murilo Pedrosa. Ainda na primeira estação, o consultor, Dr. Eleuso Frei-re, falou sobre os cultivares convencionais e transgêni-cas disponíveis.
Na segunda estação os líderes dos Grupos de Tra-balho do Programa Fitossa-nitário, apresentaram resul-tados. Já na terceira estação o diretor da Abapa, Celito Missio, falou sobre a seve-ridade do ataque do Bicudo na safra 2012/2013 e o dire-tor da ADAB, Armando Sá, abordou em sua palestra a emergência fitossanitária na região oeste da Bahia, rela-cionada à Helicoverpa.
O Dia de Campo do Algo-dão 2013 é o maior evento técnico do Oeste da Bahia, voltado para a cotonicultura, contou com aproximada-mente 500 participantes, en-tre eles, produtores, geren-tes de fazendas, técnicos, consultores, instituições de ensino e pesquisa, entida-des do agronegócio, autori-dades e multinacionais.
Entrega dos certificados do Programa ABR
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Produtores, gerentes de fazenda, profissionais de RH, técnicos em seguran-ça do trabalho e represen-tantes do Ministério do Tra-balho participaram do Semi-nário sobre a Aplicabilidade das NR´s, realizado no dia 26 de julho, no auditório da Abapa em Barreiras. O ob-jetivo foi esclarecer dúvidas sobre a legislação trabalhis-ta e sensibilizar os audito-res fiscais para as especi-ficidades da atividade rural, diminuindo assim as autua-ções. O Seminário foi pro-movido pela Aiba em parce-ria com o Ministério do Tra-balho e Emprego.
A superintendente esta-dual do Trabalho e Empre-go, Isa Maria Simões, abriu o evento explicando que as Normas Regulamentatórias são elaboradas de manei-
Produtores do Oeste e Ministério do Trabalho sentam novamente para dialogar
ra tripartite, en-volvendo po-der público, pa-tronal e clas-se trabalhado-ra. Só após um consenso so-bre funcionali-dade e aplica-bilidade é que elas são valida-das. “Se as nor-mas estão difí-ceis de serem aplicadas, va-mos levá-las ao Ministério para implementá-las. É isso que es-tamos fazendo aqui, ouvindo os problemas para poder suge-rir mudanças nas NR´s, ca-so sejam necessárias”, dis-se Isa Simões.
Os produtores fizeram
diversas per-guntas aos fis-cais do Minis-tério do Traba-lho, presentes no Seminário, sobre horas extras, contra-tação de pes-soas com de-ficiência, am-pliação de jor-nada, obriga-toriedade do uso de EPI´s, banco de ho-ras, locação de equipa-mentos, fol-ga, terceiriza-ção de mão
de obra e responsabilidade sobre a legalidade do ma-quinário adquirido. Todas as dúvidas foram esclarecidas e muitas anotadas para se-
rem apresentadas como su-gestão de flexibilização para as Normas.
O presidente da Aiba, Jú-lio Cézar Busato, disse que é extremamente importante a manutenção de um canal de diálogo com o Ministério do Trabalho. “Hoje, melhora-mos nossa compreensão so-bre as NR´s e o entendimen-to entre fiscais e produtores”, disse Busato. Ele anunciou a ainda que existe a intesão de viabilizar cursos para a ca-pacitação dos profissionais da área de segurança do trabalho e recursos huma-nos. “Nosso maior patrimô-nio, são nossos funcionários que passamos anos treinan-do e capacitando. Manter a segurança e a saúde deles é uma preocupação do Minis-tério do Trabalho, mas é nos-sa tambem”, finalizou.
Primeiro Passo - O Se-minário é um desdobra-mento do Fórum sobre Le-gislação Trabalhista na Área Rural, realizado no dia 8 de maio, no município de Barreiras, quando esti-veram reunidos produtores rurais, trabalhadores e Mi-nistérios Público e do Tra-balho. Foi a primeira vez que todos estiveram juntos para dialogar.
Na ocasião, mais de 200 pessoas compareceram ao evento e acompanharam os debates e palestras so-bre jornada de trabalho e contratação temporária no meio rural; importância da capacitação profissional ante a mecanização das la-vouras; desafios do empre-gador rural e casos de su-cesso implantados em ou-tros Estados.
“Se as normas estão
difíceis de serem aplicadas,
vamos levá-las ao Ministério
paraadequá-las”Isa Maria Simões
ANO 21 Nº 211 JULHO/13 10
Este ano, a Abapa apoiou, através do Programa Algo-dão Brasileiro Responsável, financiado pelo IBA, a vinda de um convidado especial para a Expoagro Barreiras: Dr. Líptus, a árvore que fala. Trata-se de um robô com efeitos sonoros e visuais que conta histórias sobre o meio ambiente e chama a atenção para a importância da sus-tentabilidade.
Durante as apresenta-ções, Dr. Líptus falou sobre o algodão e sobreas boas práticas sociais e ambientais da Abapa. “Com a linguagem
Entidades do agronegócio prestigiam a 31ª Exposição Agropecuária de Barreiras
Um local para importan-tes debates, grandes en-contros e confraternização. Este foi o estande da Aiba, Abapa, Fundação Bahia e Fundeagro na 31ª Exposi-ção Agropecuária de Bar-reiras. O estande trouxe o clima aconchegante da fazenda para a Exposição, reunindo os produtores em longas e animadas rodas de conversa. Quem esteve no local tambem pode conhecer mais sobre o trabalho social desenvolvido pelas entida-des no Oeste da Bahia.
Por lá, passaram o de-putado federal João Leão, os secretários Estaduais da
Agricultura, Eduardo Salles, e de Portos, Carlos Costa, os prefeitos de Barreiras, LEM e Formosa do Rio Preto, se-cretários do Meio Ambiente de diversos municípios do Oeste da Bahia e represen-tantes da nova Universidade Federal do Oeste da Bahia.
O presidente da Aiba, Jú-lio Cézar Busato, destacou a importância de se presti-giar eventos como a Expo Agro e a Bahia Farm Show. “O agronegócio da nossa região é formado pelo pe-queno, médio e grande pro-dutor. Hoje temos 2,25 mi-lhões hectares plantados e mais 3 milhões de hectares
que ainda podem ser explo-rados. Todos juntos, repito, pequeno, médio e grande produtor, temos trabalhado muito e chamamos a aten-ção do país para o Oeste da Bahia. A Expo Agro e a Bahia Farm Show são os cartões de visita da nossa região e temos que valorizar.”, disse Júlio Cézar Busato.
O diretor da Abapa, João Carlos Jacobsen, reforça destacando a atuação do agronegócio na região. ”Vie-mos para trazer o desenvol-vimento, gerar emprego e renda e dividir conhecimen-to e tecnologia. Através do agronegócio, são desenvol-vidos projetos importantes para toda a sociedade. Não
poderíamos deixar de apoiar e participar da Expo Agro Barreiras, que está sendo retomada com competên-cia e responsabilidade. Em 2014 estaremos mais uma vez prestigiando este im-portante evento, que tende a crescer com novos parcei-ros e novos negócios”, disse João Carlos.
Árvore Encantada fala sobre o algodão da Bahiautilizada pelo Dr. Líptus con-seguimos atingir um público muito especial, que são as crianças. Foi a oportunidade para mostrarmos que o co-tonicultor se preocupa com o meio ambiente, divulgar a im-portância do algodão para o desenvolvimento da nossa re-gião e promover a educação ambiental de uma forma lúdica e criativa”, disse a presidente da Abapa, Isabel da Cunha. No final das apresentações o público recebeu a carteira de Defensor da Natureza.
Mais de 12 mil crianças e jovens assistiram a apresen-
tação da Árvore Encantada, que contou com a presença de todas as escolas munici-pais da zona rural e urbana de Barreiras, além das par-ticulares e do público da Ex-poagro. O evento aconteceu entre os dias 30 de junho e 7 de julho, no Parque de Expo-sições Engenheiro Geraldo Rocha. Criada há três anos, foi a primeira vez que a Ár-vore Encantada esteve no Oeste da Bahia. A vinda do Dr. Líptus foi possível através do apoio da Abapa, Seagri, Ecopal e Prefeitura Municipal de Barreiras.
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80 jovens dos municí-pios de Barreiras, LEM, São Desidério e do distrito de Roda Velha, concluíram o curso de Informática Básica oferecido pelo Fundeagro, através do projeto Inclusão Digital. Além das aulas, os alunos tambem receberam material didático, uniforme e vale-transporte. Durante a cerimônia de formatura
Começam os cursos de capacitação do Fundesis
Os gestores das 17 en-tidades contempladas com o edital 2013 do Fundesis, vão participar da primeira aula da série de capacita-ções oferecidas pelo Fundo, através do Sebrae, parceiro do projeto há um ano.
O primeiro curso será so-bre Gestão Financeira com foco na prestação de contas dos recursos liberados pelo Fundo. A carga horária será de 16 horas.O coordenador da unidade do Sebrae em Barreiras, Emerson Cardo-so, observa os treinamen-tos como instrumentos es-senciais para aperfeiçoar a gestão dos projetos sociais beneficiados com recursos do Fundesis. “Com o uso dessas ferramentas, as en-tidades vão gerir com mais propriedade e visão empre-
endedora os trabalhos por elas desenvolvidos”.
A coordenadora do Fun-desis, Makena Thomé consi-dera este trabalho muito po-sitivo. “Com as capacitações oferecidas no edital 2012, percebemos o progresso dos gestores frente aos projetos. Todo o processo de aplica-ção, execução e prestação de contas teve qualidade superior aos anos anterio-res. Agora, teremos mais qualidade na aplicação dos recursos e dos resultados gerados”, afirmou Makena.
A próxima capacitação será sobre Liderança e apresentará os seguintes pontos: o caminho do su-cesso; fortalecendo a lide-rança; a comunicação e formação de equipes dentro da sua instituição sem fins lucrativos e qual o caminho para alcance da eficiên-cia e eficácia de uma boa gestão. De acordo com o planejamento do Fundesis e do Sebrae, esta segunda etapa da capacitação está marcada para os dias 30/09 e 01/10/13.
O curso será ministrado
nos dias 20 e 21 de agosto, no auditório da Abapa em
Barreiras
O grupo teatral Insti-tuto Caturama de Sus-tentabilidade fez uma apresentação no dia 18 de julho, na quadra de igreja Presbiteriana do Brasil, Centro. O Institu-
Fundeagro forma nova turma do projeto “Inclusão Digital”
foi realizado o sorteio de microcomputadores com-pletos. Para o presidente do Fundeagro, o produtor rural Ademar Marçal, que esteve presente na formatura dos jovens, este projeto é uma foram de contribuir com a comunidade local. “É gratifi-cante observar o desenvol-vimento destes jovens, e um orgulho oferecer condições
para que possam alcançar o seu primeiro emprego”, disse Marçal.
Para participar do pro-jeto Inclusão Digital, o jo-vem precisa ter entre 16 e 19 anos e estudar em uma escola da rede pública de ensino.
O projeto Inclusão Digital foi criado em 2006 e já for-mou 600 jovens.
Em cenato, que desenvolve um trabalho de capacitação em artes cênicas para jovens da rede pública de ensino, recebeu in-centivo do Fundesis no mês de abril.
No dia 22 de julho, a coordenadora do Fun-desis, Makena Thomé, fez uma apresentação do Fundo para mem-bros do Rotary Club de Barreiras. Os presen-tes puderam conhecer como o Fundesis atua nos municípios do Oes-te da Bahia. Na oca-sião, o Rotary, que de-senvolve o projeto “ A leitura move o mundo”,
Encontro com o Rotaryimplantando bibliote-cas em escolas da rede municipal de ensino e instituições sociais, solicitou a orientação da coordenadora do Fundo na indicação e análise das futuras ins-tituições beneficiadas. Desde que foi criado, o projeto do Rotary já implantou seis bibliote-cas. É mais um parcei-ro para o Fundesis.
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O engenheiro do Derba, Berchris Mou-ra Filho, esteve no Oeste da Bahia per-correndo todas as es-tradas da região que estão em obras, para analisar e definir os últimos detalhes dos projetos. Acompa-
Derba avalia estradas do Oeste da Bahia
nhado pelo membro do conselho fiscal da Aiba, o produtor João Gorgen, Bechris este-ve nas estradas Bela Vista-Alto Horizonte-Novo Paraná, Tim-baúba, estrada da Soja, Coaceral e Anel da Soja.
Segundo o enge-nheiro, de todas as estradas percorridas, a Coaceral é a que está em pior estado, necessitando ser re-construída imediata e totalmente. Já o Anel da Soja, além de ser recuperado, precisa
Já foi concluída a operação tapa-bura-co que estava sendo realizada na BA 463, trecho que liga a ci-dade de São Desidé-rio ao distrito de Roda Velha. Foi aplicada massa asfáltica nos 125 km do trecho, ação realizada atra-vés de uma parceria público-privada (PPP)
Parceria entre Aiba,Derba e prefeituras começa a modificar as estradas do
Oeste da Bahiaonde o Derba dispo-nibilizou funcionários, maquinário e massa asfáltica; a prefeitura de São Desidério ofe-receu hospedagem e alimentação para as equipes de trabalho e os produtores rurais fizeram o transporte de todo o material ne-cessário para a reali-zação da obra.
A Aiba solicita que os produtores rurais do Oeste da Bahia preservem os mar-cos de medição co-locados nas estradas da região, estejam elas em recuperação ou em implantação. É através destes marcos que os en-genheiros do Derba identificam nos pro-jetos as especifica-ções de cada trecho, como nivelamento e localização.
SOLICITAÇÃO
de correções dos tre-vos de acesso. Ber-chris também infor-mou que o primeiro trecho do Rodoagro já está sendo licitado.
O produtor João Gorgen informou que, após este trabalho de avaliação, o passo seguinte será bus-car recursos junto ao governo do Estado para a realização das obras. Gorgen é pro-dutor associado da Aiba e tem auxiliado a diretoria administra-tiva nas questões de infraestrutura do Oes-te da Bahia. “Estas são obras fundamen-tais para o desenvol-vimento econômico do Oeste da Bahia. Sei que costumam ser demoradas, mas é preciso ter paciên-cia e insistir. Se cada um fizer um pouqui-nho, podemos modi-ficar o todo”, afirmou João Gorgen.