Post on 10-Jul-2015
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 1/50
ESPEC IAL
C O N S T R U A E IN S T A L E A S U A A N TE N A
(T U D O E X P lIC A D lN H O . . . )
S O S " T R U O U E S & D lC A S " P A R A U
P E R F E IT A R E C E P C A o D l\S E S T A C O E
D E T V C O M E R C IA L E M U H F !
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 2/50
a p r · D . m.
EDITORA
I;..._ LlUIIiIll._~
EMARK ELETRONICA
Diretores
Carlos W. Ma.lagoli
Jairo P. Marques
Wilson Malagoli
Colaboradores
Jose A. Sousa (Desenho Tecnico)
Joao Pacheco (quadrinhos)
Publ lcidade
KAPRON PROPAGANDA LTDA.
(011) 223-2037
Composi~Kaprom
F oto fito s d a C a paPro chapas Itda.
lel,92.9563
F oto lito s d o M io lo
FOTOTRAQO LTDA.
Impressao
Editora Parma Uda.
D i st ri bu ic ;ao Nac iona l C I E x clu siv id ad .
FERNANDO CHINAGLIA DISTR.Rua Teodoro daSilva, 907
- R. de Janeiro (021) 268-9112
A~ENDENDO E PRATICANDO
ELEmONICA
(Kaprom Editora, Distr. e Propaqan-
da Ltda - Emark Eletronica Comer-
.cial Ltda.) - Redagao, Administracao e
Publicidade: Rua General Osorio, 157
CEP 01213 - Sao Paulo - SP.
Fone; (011)223-2037
AO LEITOR
Aqui em APE 0 Leitor sabe que po de contar sempre com 0 maximo estorco e dedi-cacao da Equipe de Producao, nosentido de oferecer, a cada nurnero da Revista, assun-
tos, temas, projetos, intorrnacoes que realmente interessem a todos aqueles que se dedi-
cam it Eletronica, em qualquer grau de envolvimento (desde um simples "curioso" ate um
engenheiro de procucao, de um iniciante de "rnaos tremulas" ao teenico de rnanutencao einstalacao .•.).
Para confi rmar (e nao "deixar a peteca cair" ... ), 0 presente nQ20 de APE vern abso- -lutamente "transbordante" de materias que aqradarao em cheio, temos certeza: cornecan-
do pelo conteudo "tradicional" da Revista, com montagens dedicadas aos I N I C I ANTES e
HOBBYSTAS (LED-EFEITO GALAXIA e ROLETA RUSSA), aos AMADORES AVANCA-DOS (AMPLIFICADOR TRANSISTORIZADO DE MEDIA POTENCIA e TEMPORIZADOR
LONGO LlGA-DESLlGA) e aos TECNICOS e PROFISSKJNAIS (CONVERSOR
12VCC/110-220VCA e TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANt;:A), passando
pelas Segoes costumeiras (e sempre tao aguardadas por todos ...): CORREIO TEcNICO,CIRCUITINS, AVENTURA DOS COMPONENTES, etc.
Mas, para realmente "arrebentar a boca do balao", APE 20 traz umverdadeiro pre-sente de AnoNovo, 0 excelente Encarte ESPECw.. UHF, onde 0 Leitor aprendera, nao 56
as diversas "rnanhas" para uma boa recepcao de TV comercial (novas emissoras entrando
em operacao ... ) , como tarnbern 0 melhor uso para 0 equipamento que jii possui(ou "0
que" comprar •..) e (confirrnando a enfase nos aspectos prances, que e norma, aqui na nos-sa Revista. .. ) principalmente a CONSTRUIR a sua pr6pria antena de UHF! 1550mesmo!
Dados completos para 0 Leitor/Hobbysta fazer, em casa, uma antena de bom ganho e fiici l
lnstalacao, que pouco ou nada ficara devendo a dispositivos comerciais muitomais caros!
E por essas e outras que APE esta sempre nafrenle, emtermos de atendimento realao Leitor... Aqui nao "enchemos IingOiga" com extensas rnaterias forradas de gri if icos, f6r-
mulas e nomogram as, nem "gastamos" paqinas e mais paqlnas com entrevistas e conver-sas absolutamente desinteressantes para 0 Hobbysta de Elefrorucal "Matamos a cobra emostramos 0 pau" ...
Falando em "matar a cobra", aproveitamos para desejar a todos os Leito-
reslHobbystas, amigos, colaboradores, anunciantes, distribuidores, jornaleiros (enfim, a
esse "rnundao" de gente a quem APE deve sua existencia e sucesso .. . ), um Ano Novo de
realizacoes e crescimento (nem que pra isso tenhamos mesmo que "matar 0 offdeo", que a
"coisa" nao se prenuncia fiici l . ..), lembrando que 0 proqresso.rpessoal e financeiro, a teli-
cidade e todos os outros valores que perseguimos, 56podem ser alcancados COM LUTA,com talento, com deterrnmacao, Ie e companheirismo ...
Vamos (sempre . .. ) juntos! Fel iz 1991 (faremos esse danado de anoser fel iz, nemque seja "na rnarra" ...).
o EDITOR
R E V IS T A N Q 2 0
NESTE NUMERO:7 . T E M P O R IZ A D O R L O N G O 'l IG A ID E S U G A "
1 4 .1 E D -E F E IT O G A L A X IA
2 0 • T E C L A D O C O D IF IC A D O R D IG IT A L D E S EG U R A N C A
2 8 .C O N S T R U A E IN S T A L E (C O R R E T A M E N T E )
S U A A N T E N A D E U H F (T V )
4 5 • C O N V E R S O R 1 2 V C C /1 1 0 - 2 2 0 V C A
5 4 . A M P L IF IC A D O R T R A N S IS T O R IZ A D O M E D IA P O T E N C IA
5 8 • R O L E T A R U S S A
E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que compo-nham a presente Edicao, sem a autoriz acao expressa dos Editores. Os ProjetosEletr6nicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacoes como hobbyouutlltzacao pessoal, sendo proibida a sua cornercializacao ou industrial i-za~ao sem a autorizacao expressa dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza palo mau funcionamentoou nao funcionamento das montagens aqui descritas, nao se obrigando anenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores.
1
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 3/50
VAM05 ENS 'NA~A W U N 5 ' ' ' r R U Q U ~ O \ \5 1 M P L - ~ e ,E . P R A " n C O b , C O M C A P A C l f O -l? E . o , O U f , I t) D E M A J U D A R 0H O ~ ~ Y 8 T A N A R E b O L .W ; 'A OD ~ P I2 0 P J I. . ~ M ' H A O " C H A r a S \ ' 1-+--\-\-," .\\-~ ..\--\-\-\---\--,H---'<-\---\-+-\--\-\--''r\--\-+-\\ """,,-T--'r't-'r~ ~r'H--'~~
Q U I: : 8 U RG E .M N O D E .C O R I2 ~ I2 .,-4:--\--+-\--\----\ ~-H 1\--\----\--\----\--\--\--'H--JH-.I,c-\-\-\.4~'I""'( -'rt_\_\__\_l~~Pn_~~
V A € ! M O N rA G ~ Ne .. . P;=.,~-+--\-+--\--\-\--\\
tlc)oo},Jilov T L _ , . ; -----.r----
lOOn
-II--
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 4/50
3
IristrueoesGerais para as
MontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita pratica e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valendo para
a realizacao de todo e qualquer projeto de Eletrdnica (sejam os publicados emA.P;E., sejam os
mostrados em livros ou outras publicaefies ...), Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem
de qualquer projeto, recomenda-se ao Leiter consultar as presentes lnstrucoes, cujo carater Geral e
Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar
de A.P.E.
OS COMPONENTE S
• Em todos os circuitos, dos mais simplesaos mais complexos, existem, basica-mente, dois tipos de pecasras POLARI-
ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAP ACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra la ou de la pra ca", sernproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outrosparametres) do componente, para liga-lono lugar certo do circuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos valores e codigos dos _RESIS-TORES, CAPACITORES POL!ESTER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirern duvidas ou"esquecimentos", as Instrucoes do"TABELAO" devem ser consultadas.
• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou"pernas" tern posicao certa e iinicaparaserem ligados ao circuito! Entre taiscomponentes, destacam-se os I?IODOS,LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fets, unijuncoes, etc.), CAP A-CITORES ELETROLITICOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. E muito im-portante que, antes de se iniciar qualquermontagem, 0 leitor identifique correta-mente os "nomes" e posicoes relativasdos terminais desses componentes, ji quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-cuito, alem de eventuais dan os ao pr6-prio componen te erroneamente ligado.o "TABELAO" mostra a grande maioriados componentes normalmente utiliza-dos nas montagens de A.P.,g,., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"nao esteja relacion ado no "TABELAO",as necessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva montagem, atraves de ilustracoesclaras e objetivas.
L IG AN DO E SO LD AN DO
dacoes, contudo, f'az com que elas tam-bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).
• Deve ser sempre utilizado ferro de soldar
leve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagem, aponta do ferro deve ser limp a, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de limp a e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levementeestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que facilitara 0 con-tato termico com os terminais.
• As superficies cobreadas das placas deCircuito Impresso devem ser rigorosa-mente limpas (com lixa fina ou palhade aco) antes das soldagens. 0 cobredeve ficar brilhan te, sem qualquer resf-duo de oxidacoe s, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-
gens). Notar que depois de limpas asilhas e pistas cobreadas nao devem maisser tocadas com os dedos, pois as gor-duras e acidos con tid os na transpiracaohumana (mesmo que as maos parecamlimp as e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os terminais de componentestambern devem estar bern limpos (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-Ihante) para que a solda "pegue " bern ...
• Verificar sempre se nao existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatadaalguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentesna placa. Pequenas falhas no cobrepodem ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda cuidadosamente
aplicada. J: i eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podemser removidos ras-pando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.
.Coloque todos os componentes na placaorientando-se sempre pelo "chapeado"mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atencao aos componentesPOLARIZADOS e as suas posicoes rela-tivas (lNTEGRADOS, TRANSISTORES,DlODOS, CAPACITORES ELETROLI-TlCOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).
• Atencao .!ambem aos valores das demaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer
duvida, con suite os desenhos da respec-tivamontagem, e/ou 0 "TABELAO".
• Durante as soldagens, evite sobre aque-cer os componentes(que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvido
numa soldagem muito demorada). Seuma soldagem "nao da certo" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.
• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna conexao) desta. Urnborn ponto de solda deve ficar lisa e bri-Ihante ao terminar. Se a solda, aposesfriar, rriostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanto mecanicamente).
• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontasde fios (pelo lado cobreado)apos rigorosa conferencia quanta aosvalores, posicoes, polaridades, etc., detodas as pecas, cornponentes, ligacoesperifericas ,(aquelas externas a placa),
etc. E muito dificil reaproveitar ou cor-rigir a posicao de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados.
• ATEN(:AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utilizacao dos projetos. Evite autilizacao de pecas com valores ou carac-terfsticas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PE(:AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experimentacoes apenasdevem ser tentadas pOI aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born senso.Eventualmen te, nos proprios textos des-cri tivos existem sugestoes para experi-men tacocs. Procure seguir tais sugestoesse quiser tentar alguma modificacao ...
.ATEN(:AO as isolacoes, principalmentenos circuitos ou dispositivos que, traba-
lhem sob tensoes e/ou corren tes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexaodireta 11 rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de promover ,essa conexao. Nos dispositivos alimen-tad os com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convem retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vazamen-to" das pastas qufrnicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfon tes de energia).
• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim asinstru\Oes a seguir referem-se aos cuida-dos basic os necessaries a essa tecnica demontagem. 0 carater gcral das recomen-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 5/50
4
VALOR EM OHMS
OHMS
---c:::J-
'TA BE LA O A .P.E :RE5ISTO~ES CAPA.CITO~ES POLIESTER
1 ,," __ _----'. ALGARISMO
2 ~,. __ 2'ALGARISMO
3· ._ \ .,. --MULTlPLlCAOOR
~ .' : : " , " , . . . .' ~TOLERANCIA5. TENSAO
FAlX AS
VALOR EM
----II--- PICOFARADS
1~ e 2~CODIGO
COR faixas 3!3 faixa 4!3 faixa 5!3 faixa
preto 0 20% ATE: 10pF
marrom 1 x 10
vermelho 2 x 100 250V B = O,10pFlaranja 3 x 1000
amarelo 4 x 10000 400VC = O,25pF
verde 5 x 100000 D O,50pF
azul 6 x 1000000 630V F lpFvioleta 7
cinza BG = 2pF
branco 9 10%
TOLERANCIA
ACIMA DE 10pF
F 1% M 20%
G 2% P +100% 0%
H 3% 5 = + 50% 20%
5% Z = + 80% 20%
K 10%
EXEMPLOS
4,7 KpF (4nF) 10%
22KpF (22nF) 20%
100 pF 5%
10KpF (10nF) 20%
'~Jr-r
1.ae 2.a CODIGOCOR faixas 3,a faixa 4.a faixa
preto 0marrom x 10 1%
vermelho 2 x 100 2%
laranja 3 x 1000 3%
amarelo 4 x 10000 4%
verde 5 x 100000
azul 6 x 1000000
violeta 7
cinza B
branco 9
ouro x 0,1 5%
prate x 0,01 10%
(samcor) 20%
EXEMPLOS
EXEMPLOS
MAR ROM AMARELO VERMELHO
MAR ROM VE·RMELHO MAR ROM PRETO VIOLETA VERMELHO
PRETO VERMELHO PRETO LARANJA VERMELHO AMARELO 472 K
MARROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 223 M
OURO PRATA MARROM VERMELHO AZUL AMARELO 101 J
10KpF (10nF) 4K7pF (4nF) 220KpF (220nF)103 M
io o n 22 KU 1 MU·
5% 10% 1% 10% 20% 10%
250 V 630 V 400 V
EXEMPLOS
TIC 206 - TIC 216
TIC226 - TIC 236
EXEWPLOS
TIC 106 - TIC 116
TIC 126
K~ r~~~ IN0002
1N 400:5
1N 4004
1 N 4001
LED,
SERIE$9BC
~. . ,"
NPN
EXEMPLOS
PNP
BC546BC~41
Be ~'48
Be &49
E
~2
Wei
TRANSisTORES 81POLARES
BC5!56
BC!551
BC5!58
8C 5~9
PNP
B0136
80138B014,0
StRIE~F
. . ,~o
NPNTIP 29
T IP 31TIP41
TIP 49
EXEMPLOSXEMPLO
BF494 (NPN)
EXE ...PLOS
NPN
8D13~
80137
80139
TUJ
CAPACITORES ELt;:TROLiTlcos. ====:::1''11 -,
~i--=- e + r ; J " l . . . H - [ ] ___j
AXIAL RADIAL
INTEG.RADOS
CIRCUITOS
[]1 2 3 4
VISTOS
~~15- 741- 3140
LM3eONe - LM386
. . , , : " ' ' ' ~o.................""".:"..C]c::JeR CI ...A - EXEMPLOS 1 2 3 4 5 6 7 e 1 2 3 4 5 6 7 8 9
I4001-4011- 4013- 4093 VISTOS PO R C I . .. ·A- EXEMPLOS
LM 32~rLM3eO-4069-TBA820 I 4017-4049- 4060 - UAA 180 I L'" 3914- LM 3915 -TDA700Q
PNPTIP30TlP32
TIP 42
CHAVE H-H
2 1
-j"l-~
f_.__
POTENCI(3MET'R:0
2
~,
PUSH - BUT TON
01000 ZENER FOTO-TRANSisTOR MIC. ELETRETOPILHAS
.~~+E~ c ~-ITI
EXE"PLO ~rv\ +IVI ~
TIL7S ~E ~
1
mTRI "E~
1 2
PLASTICO
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 6/50
5
Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questoes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartasserdo respondidas por ordem de chegada e de irnpor-tancia, respeitado 0 espac;:odestinado a esta Sec;:ao.Tambem sao benvindas cartas com suqestces e
colaboracoes (ldeias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentrp do possfvel, serao publicadas, aqui ou em
outra Se¢io especffica, 0 criterio de resposta ou publlcacao, contudo, pertence unicamente a Editora
de A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razbes de espac;:oeditorial. Escrevam para:
"Correio Tecnico",A/CKAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARUB General OsOrIo, 157 .. CEP 01213 .. s a o Paulo .. SP
"Gostaria de saber se posso Iigar urn
captador de guitarra eletrica no lugar domicrofone de eletreto, no MAXI-TRANSMISSOR FM (APE n!? 11) ...Tambem queria saber se posso substituira antena telescopica por urn pedaco defio (acoplado ao instrumento ou presoao cinto do rmisico) ... Gostaria der serinformado se tais alteracoes (uma vez- "Fundamos 0 nosso Clube, e gostarfa-
possiveis ...) tambern se extendem ao mos de divulgar nosso endereco paraMICROTRANS FM e ao SUPER- contacto e correspondencia, com outrosTRANS FM ... A. minha particular ne- Clubes e demais interessados ... Outrocessidade e de urn transmissor que cubra ponto e que na unica banca de revistasbern todas as .frequencias musicais, tra- da nossa cidade so pintaram, ate agora,
SB9SBBBBBSBBBBBBBBBBBBBBBBBB. .
"J a realizei diversas montagens dos pro-jetos pubIicados em APE (algumas comos KITs adquiridos da "EMARK" e ou-trascom placas que eu mesmo confec-cionei), todas elas funcionando perfei-tamente, mesmo as que eu modifiquei Ii-geiramente, para adequar aos compo-nentes que pude obter aqui em BH ... aunico projeto que esta me dando algum"galho" e 0 do ANTI-ROUBO RES-GATE PARA CARRO (APE n!? 11)...Na bancada 0 funcionamento e absolu-
tamente perfeito, porern, quando insta-lado no carro, as vezes, inexpIicavel-mente ocorre 0 acionamento do tempo-
rizador (sem que eu perceba ...) causandoo desligamento do motor, de formainesperada! III revisei a minha monta-gem varias vezes, testei componentes eligacoes, e tenho a mais absoluta certezade que tudo esta correto, no entanto,persiste esse eventual disparo "sern ex-
plicacao" ... Qual seria a causa, e (identi-ficada a causa ...) qualseria a solucao pa-ra 0 meu problema ...?" - Vilson No-gueira Albuquerque - Belo Horizonte -MG.
I
Se voce realmente tem certeza do perfei-to estado do seu circuito do ARREC,Vilson, bem como no funcionamento detodos os componentes, siga as seguintesinstrucoes:
- Procure substituir 0 Integrado 40//Bpor urn de boa procedencia (pormaisque queiramos ser nacionalisfiis, ruiolui jeito: os C,MOS "japoneses" ga-
nham de lOa zero em termos de imu-nidade a ruidos e estabilidade nofun- •cionamento...).- Persistindo 0problema, a razdo estard,certamente, num nivel de ruidos eletri-
'cos muito "bravo" presente na caba-gem do seu carro. Isso poderd ser fa-cilmente sanado atraves dos conve-nientes "filtros" tantona entrada daalimentacdo para 0circuito do AR-REC, quanto na entrada para os sen-sores e na cabagem do push-button de"rearmar": A fig. A mostra os peque-
nos acrescimos que Voce deverd fazera tais pontos do circuito atraves de ca-pacitores, resistores e diodo, estrategi-
camente posicionados de forma. a ve-dar a passagem de transientes que po-
don gerar disparos "falsos": Na prdti-
ca, com um pouquinho de imaginacdoe habilidade, nem sera preciso modifi-car a placa de Circuito Impressa queVoce ja fez, realizando deforma diretaas ligaciies, Notar que afiltragem paraa alimentaciio pode, perfeitamente, fi-car fora da placa, enquanto que osdois capacitores (marcados, na fig. A,com astertscos) junto a entrada senso-ra e do push-button tambem podem serfacilmente incorporados "externamen-le".
- Finalmente, supondo que as interferen-cias estiio sendo geradas pelo sistemade alta tensiio (secunddrio da bobinade igniciio, distribuidor ou cabagem de
velas...), 0 uso de fio blindado("shield") nas conexoes de alimen-taciio, sensores e push-button tambemajudard a bloquear a passagem detransientes. Em qualquer caso, evitepassar a fiacdo necessaria ao funcio-namento do ARREC muito "juntinha"da cabagem de alta tensdo do carro.
Esses conselhos, dados ao Vilson, valempara todos os Leitores e hobbystas que
estejam, eventualmente, enfrentandoproblemas semelhantes com 0funciona-mento do ARREC •••
balhando a curta distancia (2 a 5 metros)do receptor, que sera acoplado a urnamplificador. .." - Marcelo NascimentoBrandao - Campos - RJ
A impeddncia de entrada do circuito do.
MXTFM, Marcelo, e muito alta para per-feito "casamento" com um captadormagnetico de guitarra(normalmentebastante baixa ...), .0 que ndo permiqrdum bomaproveitamento do sinal (a des-peito da boa sensibilidade do circuito doMXTFM ...). 0jeito e Voce intercalar umpequeno pre-amplificador/casador, en-tre a guitarra e 0MXTFM. Ii fundamen-tal que esse pre-amplificador apresenteimpedancia .de entrada baixa (de pre-ferencia com 0sinal aplicado ao emissorde um transIstor de alto ganho, e ndo abase, como e mais comum...). Para aco-«plamento ao MXTFM, obviamente 0mi-crofone de eletreto original deve ser
desprezado, 0 mesmo ocorrendo com 0
resistor de polarizacao do eletreto(4K7). Quanto do MICROTRANS FM eSUPERTRANS FM (projetos constantesda lista de KITs da Concessiondria ex-clusiva, porem niio publicados emAPE ...), 0 conselho e 0 mesmo, levan-do-se em conta, contudo, que tais circui-tos niio apresentam a mesma sensibili-dade de entrada do MXTFM, 0 queobrigard urn ganho maior no tal pre-amplificadorlcasador. Finalmente,quanto a "faixa passante" de frequen-cias de audio e ao alcance, qualquer dostres pequenos transmissores sera ade-
quado, desde que perfeitamente sintoni-zado. Se ocorrer distorciio, isso se de-vera a "sobre-modulaciio"; devendo, nocaso, ser estudada algumaforma de ate-nuar 0 sinal de audio fornecido aotransmissor, para corrigir 0problema.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 7/50
osmimeros 13e 14deAPE, que adquiri
e achei excelente..." - Robero Bonato -
SiloLourenco D'Oeste - SC
o Clubinho dirigido pelo Roberto Bona-to e 0 "CESLO" - CLUBE DE ELE-TRONlCOS DE SAO LOUREN90D'OESTE'- Travessa Sdo Pedro, 666-CEP 89.990 - Sdo Lourenco D'Oeste -
SC ... A turma esta "convocada" a secomunicar com 0 novo Clube ... Quanta
a aquisicdo de APE ai em ScLourenco,ja comunicamos a nossa distribuicdo,para "reforcar" a quantidade e a fre-quencia de colocacdo da Revista na suaregido, No presente momento, acredita-mos que voces, do Interior de Santa Ca-tarina (0 que tem de Leitor interessadopor at, ruio e mole...) encontram-se me-lhor servidos nesse sentido. De qualquerforma,a aquisicdo dos exemplares ante-riores de APE estd sempre a disposicdoda turma (basta procurar 0 anancio ecupom espec(ficos, em outra parte da
presente Revista ...). A proposito, ocorre .com APE um raro fenomeno nas publi-
cacoes do genero ate hoje produzidas noBrasil: com menos de 2 anos de existen-cia, ja fomos obrigados a imprimir "se-gundas ediciies" (e ate "terceirasediroes"!) dos numeros iniciais (do n'! 1ao n'! 10...) para atender a enorme de-manda de numeros atrasados (parakompletar a coleciio dos recem-chega-dos a turma, Leitores e hobbystas que so"descobriram' APE ap6s alguns mesesdo seu "nascimento" :•.). Isso so vem rea-firmar e provar 0enorme poder de pene-traciio de APE e a sua imensa aceitaciio
por parte do Universo Leitor diretamen-te interessadoem APRENDER & PRA-TICAR ELETRONICA! .
PORTATIL (APE n£14)... Sei que em
.APE n£ 6 saiu 0 projeto de urn SU-
PER-TIMER REGULAVEL, porerngostaria de comandar cargas mais "pe-
sadas" com 0 MITEPO..." - Hamilton
HenriqueR. deAraujo - Petrolina - Pe.
E possivel; HR., acoplar mais de ummicrofone de eletreto ao circuito bdsico
doMAME, porem sempre lembrando que(salvo com alteracoes substanciais •..) 0controle de "ganho" sera um so paratodas as fontes de sinal! Cada um doseletretos deverd ser dotado do seu. resis-tor de polarizacdo (4K7) e respectivocapacitor de isolactio (lOOn). Entre 0
capacitor de lOOn de cada um dos ele-tretos e 0ponto formado pela juncdo doresistor original de 1M e 0 pino 3 do1458, devera ser intercalado um resistorde "distribuicdo" com valor de 47K, im-pedindo que os diversos modules de en-trada interajam ou "roubem" sinal uns
-------------------------------- £O-~ __~--~------
IN414B
"Gostaria de saber como acoplar mais
eletretos ao MICRO-AMPLIFICA- £ o---w.------'
DOR ESPIAO (APE n£ 14) sem preju-
dicar a sensibilidade do circuito...
Tambem queria saber como acoplar urn
rele ao MICRO-TEMPORIZADOR
10K
0:
C
® ~~
220n E
dos outros . .. Quanto ao MITEPO, suaconcepciio foibaseada na ideia justa-mente de um temporizador "portdtil"(incapaz, portanto, de comandar qual-quer carga, salvo 0 seu proprio avisosonoro ...), entretanto, com a modificacdopropostana fig, B, anexando um transis-tor, urn resistor e urn rele (elementosmarcados na figura com asteriscos .••),
cargas realmente "bravas". poderiio serfacilmente chaveadas! A tensiio de ali-mentaciio para 0 circuito (provenientede fonte, ja que - no caso - pilhas sedesgastariam muito rapidamente devidoa demanda relativamente alto proporcio-nada pelo rele•.•) pode situar-se entre 6e 9 volts, usando-se, obviamente, urnretecom bobina para tensdo compativel,
OBSERVA9AO: se for desejada a ma-nutencao do aviso sonoro original doMITEPO, basta manter a capsula decristaI original no seu "lugar", casocontrdrio, simplesmente niio ligar 0
transdutor piezo ...
® ®
PINOS 1-t
(40"
e
•
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB
~~::.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ESQUEMAS AVULSOS - MANUAlS OE SERVlCO - ESQUEMARlOS ~,., (para SOM, TELEVIS)l.O, VfOEOCASSETE, CAMERA, COP) ~
~ CONKsIETRsT:sAR(AMu:~:Te:~~:, ~: ;::~:~::~' G:: :~~:::::o:) Te c n icos) ~
~~ . FERRAMENTAS PARA VfDEOCASSETE • ~~. (Mesa para ajuste de pastes, Saca cilindros)
~ E S QUE MAT E C A A U R 0 R A
~ Rua Aurora n Q 174/178 - St a I fi ge ni a - CEP 01209 - Sao Paulo - SP - Fones 222-6748 e 223-1732 ~
c : ~ c : c : ~ c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c : c :
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 8/50
7
T E M P O R I Z A D O R
L O N G O
L I G A / D E S L I G A
DUP~O TEMPORIZADOR ESPECIAL PARA APLICACOES DE LONGOPERIODO, COM COMANDO PROGRAMADO PARA UGAR E DESlI-.
GAR A CARGA (ATE 1200 WATTS) EM HORARIOS ESCOLHIDOS,NUM AMBITO DE ATE 24 HORAS (LIMITES MAxlMOS DE TEMPORI-
ZACAo FACILMENTE ALTERAvEIS NO CIRCUITO...)! Oi'ERACAOTOTALMENTE AUTOMATICA, INCLUINDO "TOMADA DE RE-VERSAo" QUE PERMITE A CARGA FICAR "LlGADA DURANTE 0
PERioDO" OU "DESLIGADA DURANTE 0 PERioDO", A ESCOLHADO USUARIO! MONTAGEM FAclL (POUCOS COMPONENTES) E UTI-
LlZACAo "DESCOMPLICADA"!
Circuitos de "rnedicao de
tempo", acionamento temporizado
de cargas ou intevaladores de pre-
cisao, constituem alguma das maispraticas aplicacoes da modern a Ele-
tronica, em casa, no Laboratorio,
em utilizacoes profissionais e co-
merciais diversas... 0Tempo e a
Eletronica tern estreitas ligacoes,
que inclusive se tomaram ainda
mais "intimas" depois do advento
das Tecnicas Digitais, desenvolvi-
mento de componente cada vez
mais especfficos e confiaveis, etc.
Nao e "a toa" que APE ja mostrou
diversos projetos inspgados no
"casamento" Tempo/Eletronica:
suas aplicacoes sao variadas, inte-ressantes e uteis, em todos os nf-
veis de interesse!
Alguns dos projetos ja mos-
trados em APE (todos ainda dis-
ponfveis na forma de KIT, segundo
informacoes da Concessionaria Ex-
c1usiva): .
- LUZ TEMPORIZADA AU-
TOMA TICA (APE n9 3) .
- SUPER-TIMER REGULA VEL
(APE n9 6)
- RELOGIO DIGITAL INTE-
GRADO (APE n9 11)
- MICRO-TEMPORIZADOR
PORTATIL (APE n9 14)
- MINUTERIA PROFISSIONAL -
COLETIV AlBI- TENSAO (APE
n915)
- RELOGIO ANALOGICO-DIGI-
TAL (12 Hs. - CI"TIQUE-TA-
QUE")(APE n? 18)
Prosseguindo nessa sene de
"modernizacoes da ampulheta" ,
aqui esta mais urn representante dos
filhos do casamento da Eletronica
com 0 Tempo: 0 TEMPORIZA-
DOR LONGO (LIGAIDESLIGA),
urn dispositivo duplo, com ajustes
que permitem determinar (num a m -bito de ate 24 horas) 0horatio de
"LIGAR" e 0 ' de "DESLIGAR"
cargas "pesadas" (ate 1.200 watts,
ou ate lOA em CA). As aplicacoes
sao muitas... Pode, por exemplo,
ser programado -para, num fim de
semana, ligar os luminosos de uma
loja por volta das 18Hs e desligar
os ditos amincios as 23 Hs; pode
ser programado para iniciar e ter-
rninar funcoes especfficas a nfvel
industrial ou laboratorial, em mo-mentos pre-determinados; se Voce
vai se ausentar da sua casa, pode
ser ajustado para ligar a TV (ou
uma lampada, radio, etc.) em de-
terminado momento do dia, desli-
gando a carga tambem num mo-
mento ajustado, simulando a sua
"presenca" na residencia (excelen-
te metodo para "espantar" la-
dr6es ...), .. Enfim: apenas as reais
necessidades e a imaginacao de ca-
da urn constituirao limites para a
utilizacao do TELLID ("apelido"
simplificado do projeto ..•)!
Alem da sua especial carac-
terfstica de ser duplo (urn ajuste pa-
ra 0momento de LIGAR e outro
para 0 de DESLIGAR ...) 0 TEL-
LID traz outras caracterfsticas al-
tamente desejaveis: a gama longa
de temporizacoes (quepode facil-
mente atingir 24 horas), a elevada
potencia de comutacao final (pode
comandar cargas de ate 1.2ooWem
CA ou que consumam ate lOA em
CC)e - principalmente - a extrema
facilidade na sua utilizacao e ajus-
tes! E tern mais: "tomadas de re-
versao" ("DP-LP"), permitem que
o usuario escolha a funcao: carga
LIGADA durante 0perfodo deter-
minado ou carga DESLIGADA du-
rante tal perfodo!
Para completar as excelentes
caracterfsticas do circuito, apesar
de originalmente calculado para
fornecer temporizacoes maximas de
ate 24 Hs, com a simples substi-
tuicao de urn ou dois componentes
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 9/50
8MONTAGEM 102 - TEMPORIZADOR LONGO (LlGA-DESLlGA)
IN4004
,.
''''41411
.Al
1200.
(lOA'EO AM
"CAllleA" ~
! 0
NA
"L ,.
Fig. 1
- Consumo do Circuito: inferior a 4
watts.
- Periodos maximos.ajustaveis: ate
cerca de 25 horas (na configu-
racao basica - parametres altera-
veis).
- Precisao; altamente preciso na sua
repetibilidade. A precisao nomi-
nal dependera unicamente da cor-
reta calibracao dos dials dos po-
tenciometros de ajuste.
- Protecao contra transientes: muitoboa. 0circuito dificilmente pode
ser interferido por sinais espiirios
via rede, ou causados pela comu-
tacao da carga sob controle.
tais limites poderao ser facilmente
alterados (normalmente para "me-
nos"), de modo a adequar 0 fun-
cionamento do circuito a necessi-
dades especfficas de temporizacao.
racoes" circuitais, cada urn deles
estruturado em torno de urn 4060
funcionando como temporizador
para longos periodos: os respecti-
vos clocks t~m suas frequencias de
trabalho dimensionadas pelos capa-
citores de 5u (nao polarizados,
"feitos" com dois eletrolfticos de
lOu interligados "costa com cos-
ta") mais os resistores de 10M
(destinados basicamente a estabili-
zar 0funcionamento do oscilador -sem grande influencia na frequen-
cia), 10K (que estabelece 0 limite
superior de frequencia, ou inferior
de ternporizacao) e 0potenciometro
de 1M (es e, sim, responsavel pelo
ajuste " onta a ponta" da frequen-
cia do lock e, consequentemente,
da temp izacfi ... ).
Ap6s rcorrer toda a "fila"
de divisores internos do 4060, 0si-
nal de clock aparece na safda do
seu Ultimo contador (pino 3) ja di-
vidido por 16.384, estabelecendo,
assim, temporizacoes extremamente
longas (se 0 potenciometro estiver
na sua posicao de maxima resisten-
cia). Atuando-se sobre os poten-
ciometros dos dois temporizadores
identicos, podemos variar a fre-
quencia individualmente, de modo
a obter, no pino 3 dos 4060, ·perfo-
dos maximos desde cerca de 15 rni-
nutos ate mais de 25 horas.
Quando as contagens dos
4060 atingem seu ultimo divisor, os
CARACTERisTICAS
- Modulo Temporizador Eletronico
duplo, com comandos de LIGAR
e de DESLIGAR cargas eletricas,- Potencia de' acionamento: ate
1.200W (em CA) ou cargas de ate
lOA.
- Modos de acionamento: dois. A
carga tanto podera ser "LIGADA
DURANTE 0PERfoDO" (LP)
quanto "DESLIGADA DURAN-
TE 0PERfoDO" (DP) atraves
de tomadas que permitem a esco-
lha previa do modo.
- Controles: dois potenciometros
(com dial) para ajuste"\do tern-
po/liga e do tempo/desliga, mais
push-buttoode INfcIO;
- Monitoracao: por LEDs. Urn para
indicar a "forca", outro para in-
dicar que a "janela" de tempo
esta decorrendo e urn terceiro,
momentaneo, para confirmar 0
acionamento do botao de INfcIb.
- Safdas: duas. Uma tomada para
"LP" e outra para "DP".
- Alimentacao do Circuito: 110 ou
220 YCA (escolha da tensao por
chave especffica).
OCIRCUITO
o esquema (bern pouco con-
vencional) do TELLID esta na fig.
1. Muitos dos hobbystas mais
avancados, ou os Leitores "jura-
mentados" de APE ja devem co-
nhecer, em princfpio, 0 Integrado '
C.MOS 4060, extremamente con-
veniente para a implementacao de
temporizadores diversos, ja que
contemgates internos "Iivres" para
a circuitagem de urn clock apenas
com resistores e capacitores exter-
nos, alem de urn "batalhao" de di-
visores, com a maioria das safdas
devidamente acessadas em pinos
externos, mais urn comando de re-
set tambem muito conveniente. No
TELLID utilizamos "dois co-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 10/50
9MONTAGEM 102 - TEMPORIZADOR LONGO (LlGA-DESLlGA)
vado tambem a estado "alto",
com 0que 0BC558 "corta", no-
vamente desenergizando 0rele!
- Como os dois temporizadores, de-
corrido 0 perfodo programado,
"travam-se", urn' novo ciclo ape-
nas pode ser iniciado resetando
tudo atraves do botao de '''INf-
CIO".
Esta claro que (por motivos
de ululante obviedade) a progra-
macae do TEMPO "LIGA" devera
ser sempre menor do que a ajustada
para 0TEMPO "OESLIGA" (a 16-
gica universal nao permite que
Voce desfaca algo que...nao esta
feito ...). Assim, por exemplo, 0
ajuste de TEMPO "LIGA' , pode
ser feito para "daqui a 4 horas" eo
de TEMPO "OESLIGA" para da-
qui a 8 horas. Apertando-se 0botao
de "INfCIO", dentro de 4 horas 0
rele sera energizado, ficando assim
por quatro horas, ao fim das quais
se desligara ..•
Em paralelo com a bobina do
rele, para "amortecer" os picos de
tensao gerados na cornutacao, urn
diodo IN4148 polarizado inversa-
mente protege os dois transfstores.
OLEO amarelo de "CARGA'1
(com seu resistor limitador de lK)
monitora 0 estado do rele, perma-
necendo aceso apenas enquanto 0
dito rele estiver energizado, ou se-
ja: indica, c1aramente, que a "jane':
la de tempo esta em decorren-. "
Cia ••••
Observem agora a utilizacao
dos terminais de aplicacao do rele.
Como 0GIRC9VCC tern dois con-
tatos reversfveis, duas tomadas de.
saida sao possiveis, uma para car-l
gas "desligadas durante 0perfodo'"
'(OP) e outra para cargas "ligadas
durante 0periodo" (LP), versatili-
zando ainda mais as aplicacoes do
TELLIO!
o circuito e alimentado pot
fonte convencional, a partir de urn
transformador com secundario para
12"'0-12V, retificado pelos dois
diodos IN4004, filtrado pelo ele-
trolftico de 470u e monitorado pelo
pinos 3 ficam "altos" (digitalmente
falando ...), com 0que, atraves dos
diodos IN4148 acoplados aos pinos
11, inibem 0 funcionamento dos
respectivos clocks, "imobilizando"
a contagem e "travando" 0pino de
safda utilizado (3) na condicao "al-
to".
Atraves dos pinos de re-
set (12), a qualquer momento"ze-
rar" ambos os contadores/tempori-
zadores com urn pulso positivo
aplicado pelo botao de "INIeIO".
Para que a contagem se de normal-
mente, tais pinos, na condicao ope-
racional do circuito encontram-se
devidamente "aterrados" atraves
do resistor de 1K em serie com 0
LED v~rde de "INICI()". Esse
LED, normalmente apagado, aeen-
de enquanto 0botao de "INfcIO"
esta sendo pressionado, de modo a
monitorar visualmente 0reset, nao
deixando duvidas ao operador de
que a "ordem de comecar" foi "a-
ceita" pelo TELLIO ...
Ate ai, tudo convencional (em
APE mesmo, 0Leitor ja viu proje-
tos de temporizadores baseados
nessa configuracao ...).0"pulo do
gato", contudo, esta no interessante
arranjo que vern ap6s os dois tem-
porizadores, formado por dois
transfstores complementares (urn
PNP = BC558 e urn NPN =.
BC548) "empilhados", tendo a bo-bina do rele "ensanduichada" entre
eles numa configuracao inedita pa-
ra esse tipo de funcao! Atraves dos
comandos proporcionados pelas
safdas utilizadas dos 4060, esses
dois transistores executam uma
complexa operacao logica:
- Enquanto os pinos 3 dos dois
temporizadores/4060 estao "bai-
xos" (durante a contagem dos
tempos), apenas o.J,,)Jransistor
BC558 (PNP) estara "Iigado". 0
BC548 (Nl'Nj.permanecera "des-Iigado" e, portanto, a bobina do
rele restara nao energizada.
- Quando 0 temporizador/"liga"
apresenta seu final de contagem,
seu pino 3 "alto" faz com que 0
BC548 "ligue", acionando 0rele
(uma vez que 0outro transistor da
"pilha" estara tambem "liga-
do" ...).
- Oecorrido 0 tempo programado
para 0desligamento, 0temporiza-
dor/"desliga" tera seu pino 3 le-
Fig. 2
Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 11/50
10MONTAGEM 102 - TEMPORIZADOR lONGO (lIGA-DESlIGA)
LED vennelho de "FORC;A" (com
seu resistor limitador de lK). Ob-
servar que devido as quedas de
tensao intrfnsecas aos dois transfs-
tores que "ensanduicham" 0 rele,
embora a tensao nominal da fonte
seja 12V, 0 dito rele tern sua bobi-
, na para 9V nominais, para urn
. acionamento seguro.
A alimentacao para 0 bloco
Integrado e desacoplada por urn
diodo extra (IN4004) e capacitor de
lOOn, evitando interferencias do
bloco de comutacao com a parte
mais "delicada" do circuito.
'" A partir de urn chaveamento
'Shpples no primario do transforma-
dor de forca, 0circuito do TELLID
pode funcionar em redes de 110 ou
220V, sem problemas, sob baixo
consumo inerente (0 TELLID, em
sf, nao puxa mais do. que 4 watts, eisso enquanto 0rele estiver energi-
zado, na "janela de tempo", pois
fora disso 0dreno de energia e ab-
solutamente irris6rio ...). Todo 0
eventual "peso" de potencia fica
por conta da pr6pria carga acoplada
(dentro dos limites indicados nas
CARACTERISTICAS).
OS COMPONENTES
Todas as pecas do TELLID
sao convencionais, encontraveis na
maioria dos revendedores e varejis-
tas. Ostransfstores admitem equi-valencias (desde que se fique na
mesma "serie", por exemplo:
BC547/557, BC549/559, etc.), 0
mesmo ocorrendo com os diodos
(no lugar dos IN4148 podem ser
usados IN914, IN4001, etc. e no
lugar dos IN4004, podem ser usa-
dos quaisquer outros, da mesma se-rie, de numeracao "superior" -
IN4007, por exemplo ...). Tambem
pode ser usado urn transfonnador
para corrente superior a 350mA
(desde que preservados os parame-
tros de tensao indicados). 0reletambem admite substituicoes (res-
peitados os quesitos .indicados na
.LIST A DE PEC;AS), porem even-
tualmente exigira ligeirasmodifi-
cacoes no lay outespecffico do
Circuito Impresso. Cores e forrna-
tos dos LEDs, por raz6es esteticas
ou de gosto pessoal, tambem po-
dem ser modificadas, sem proble-
mas...
o iinico "segredo" e atentar
para a identificacao e interpretacao
dos terminais dos componentes po-
1arizados: Integrados, transfstores,
diodos, LBDs, capacitores eletrolf-
ticos, etc. Tambem0
transformadorexige previa identificacao dos seus
fios e enrolamentos. Uma consulta
ao TABELAO APE ajudara aos
que ainda nao tern pratica nessa fa-
se de identificacao ...
A MONTAGEM
A placa especffica de Circuito
Impresso para a montagem do
TELLID tern seu layout mostrado
na fig. 2, em tarnanho natural. Ape-
sar da relativa complexidade das
fUD<!OeS,0 circuito nao apresentamimero exagerado de componentes,
e assim a pr6pria confeccao da pla-
ca nao sera urn "animal heptacefa-
10" ("bicho de sete cabeca para os
mais tontos ...). EI11qualquer cir-
cunstancia (principalmente se 0
Leitor for ainda urn "comecante"
nas coisas da Eletronica ... ) reco-
.2 - Circuito Integrados 4060B • 1- Capacitor (poliester) lOOn(C.MOS) • 4 - Capacitores eletrolfticos
• 1- Transfstor BC548 ou equi- (boa qualidade) lOu x 16V
valente • 1-Capacitor eletrolftico 470u
• 1-Transfstor BC558 ou equi- x 25V
valente • 1 - Transfonnador de froca
• 1 - LED vennelho, redondo, 5 c/primario para
mm 0-11O-220V e secundario
• 1'~.-LED amarelo, redondo 5 pI 12-0-12V x 350mA.
mm .1 - Push-button tipo Nonnal-
.1 - LED verde, redondo, 5 mm mente Aberto
• 3 - Diodos IN4004 0\1 equiva- • 1 - Chave de tensao
lentes (" 110-220") com botao
.3 - Diodos IN4148 ou equiva- "raso"
lentes .~ • 1 - Interruptor simples, tipo• 1 - Rele combobina par 9 "pes ado " (250V x lOA)
volts CC e dois contatos ' I • 1 - Rabicho completo, tipo
reversrveis para lOA (Me- "service pesado"
taltex c6d. GIRC9VCC ou .2 - Tomadas C.A. retangula-
equivalentes). res, de encaixe
• 3 - Resistores lK x 114watt • 1 - Palca de Circuito Impresso
• 2 - Resistores 4K7 x 114watt especffica para a montagem
• 2 - Resistores 10K x 114watt (10,4 x 5,3 cm.)
• 2 - Resistores 10M x 1/4 watt • - Fio grosso para as co-
• 2- Potenciometros linearesde nex6es de potencia (C.A. e
1M safdas do TELLlD)
LISTA DE PECAS
• - Cabinho e solda para as Ii-gacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 2 - Knobs para os potenciome-
tros, de preferencia do tipo
"indicador", "bico de pa-
pagaio", etc.
• 3 - Soquetespara acabamento
externo opcional da fu-
racao e instalacao dos
LEDs
.1 - Caixa para abrigar amon-
tagem. Sugerimos 0contai-
ner "Patola" mod. PB211(13,0 x 13,0 x 6,5 cm.) ou
qualquer outro com medi-
das equivalentes.
• - Caracteres adesivos, de-
calcaveis ou transferfveis
(tipo "Letraset") para mar-
cacao externa dos contra-
les, dials dos potenciome-
tros,.etc .
• 4 - Pes de borracha para a cai-
xa.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 12/50
12MONTAG EM 102 - TEMPORIZADOR LONGO (LlGA-DESLlGA)
LED LED
"INIOO- " FORCA"
, l t ~ _~~,@
K ~ L J - L 12
! !I F O~----~
TELLID
LADODOS COMPONEHTES
-EIAPO
"DESLlGA"
menda-se acompanhar previamente
as INSTRU<;;OES GERAIS PARA
AS MONTAGENS, antese durante
essa fase da "mao de obra" ...
Na fig. 3 temos a placa vista
pelo seu lado ~ao cobreado, com
todas as pecas principais posicio-
nadas. Como sempre, recomenda-
mos atencao a colocacao dos Inte-grados, transfstores, diodos, ele-
trolfticos e certeza nos valores dos
demais componentes, em relacao
aos locais que ocupam na placa (0
TABELAO hI esta, junto aAVENTURA DOS COMPONEN-
TES, para dirimir qualquer diivi-
da...). Quanto ao rele, embora seus
pinos tenham funcoes especfficas,
ele s6 podera ser "enfiado" na pla-
ca se a posicao for correta (devido
a disposicao especffica do lay
out...) e assim nao ha como errar ...
Se 0Leitor usar, contudo, urn releequivalente (eletricamente) convem
antes identificar corretamente sua
pinagem, conforrnando 0 lay out
para receber os terrninais corres-
pondentes ...
Como e praxe, apenas cor-
tam-se as sobras de terminais (pelo
lado cobreado), ap6s terem sido
conferidas posicoes, valores, c6di-
gos e qualidade dos pontos de sol-
da... 5 minutinhos perdidos nessa
verificacao podem significar a "e-
conomia" de horas em busca de
eventual defeito, depois ...Restam as tambem importan-
tes conex6es externas, diagramadas
na fig. 4 (que tambem mostra a pla-
ca pelo dos componentes, como na
fig. anterior). ATEN<;;AO as li-
gacoes dos dois potenciometros(ambos vistos pela retaguarda),
identificacao dos terminais dos
LEDs, conex6es do transformador,
chavede tensao, "rabicho", inter-
ruptor geral e tomadas de safda,
Observar a necessidade de se usar
cabagem "pesada" nos pontos in-
dicados, setores do circuito que
trabalharao eventualmente sobpotencias, tens6es e correntesnada
desprezfveis... MUITO cuidado e
ATEN<;;AO quanto aos isolamentos
na parte da cabagem destinada as
interconex6es com C.A. e cargas.
TESTE, CAIXA E DIALS ...
Tudo ligadinho e conferido,
ligar, para teste, uma Iampada in-
candescente comum (devidamente
"soquetada" e "enrabichada" ...). a
tomada "LP" (LIGA DURANTE
o PERIODO)~ Conectar 0 "rabi-
cho" do TELLID a uma tomada
C.A., chaveando previamente 0
PO
LED
·CARGA"
circuito para a tensao local da rede
(110 ou 220). A sequencia dos
TESTES iniciais e a seguinte:- Ligar 0 interruptor geral (0 LED
"FOR <;;A" deve acender).
- Colocar 0potenciometro TEMPO
"LIGA" no seu mfnimo (todo
"anti-horatio") e 0 TEMPO
"DESLIGA" urn "tiquinho" de-pois do seu ponto mfnimo (pe-
queno deslocamento no sentido
"horatio").
- Pressionar 0botao de "INICIO"
(0 LED verde devera se manifes-
tar apenas enquanto tal botao es-
tiver pressionado). A lampada de
teste se mantera, inicialmente,
apagada.
- Dentro de aproximadamente 15
minutos (urn pouco mais ou me-
nos, em funcao das tolerancias
naturais doscomponentes) a lam-
pada deve acender (0 LED amare-10 de "CARGA" acende tambem,
indicando a energizacao do rele),
- Decorrido algum tempo (depen-
dendo daquele "tiquinho" ajusta-
do no potenciometro TEMPO
"DESLIGA" ...) a lampada deve
apagar (0 mesmo ocorrendo com
o LED "CARGA ").
-0ciclo esta completo, e a carga
(lampada) nao mais acendera, a
menos que as temporizacoes se-
CH.
L1GA-GERAL
UGA
NO,
PERIODO
DESLIGA
NO_
PERIODO
Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 13/50
MONTAGEM 102 - TEMPORIZADOR LONGO (LlGA-DESLlGA)13
jam re-autorizadas por nova
pressao no botao "INicIO".
- Se tudo ocorreu conforme descri-
to, seu TELLID estara perfeito.
Caso contrario, desligue imedia-
tamente 0 "rabicho" da tomada,
verifique novamente tudo, com
atencao redobrada, pois segura-
mente havera erro na montagem,
componentes "invertidos", falhas
- no Circuito Impresso, conexoes
extern as inexatas ou pecas defei-
tuosas (a pesquisa de problemas
devera ser feita nessa ordem de
possibilidades ...).
Embora 0 "encaixamento" do
TELLID admita variacoes, a su-
gestae mostrada na fig. 5 nos pare-
ce .mais l6gica, pratica e elegante.
A ilustracao traz a disposicao re-
comendada para 0 painel frontal e
traseiro da caixa. Por raz6es de se-
guranca quanto as isolacoes, enfa-
tizamos a recomendacao de se usar
caixa plastica (n30 metalica ...).
Conforme ja foi mencionado,
a precisao dos ajustes do TELLID
dependera unicamente de uma
correta calibracao dos dials anexos
aos knobs dos dois potenciometros,
A fig. 6 da uma ideia de como tal
calibracao pode ser demarcada. Pa-
ra estabelecer periodos com boa to-
lerancia, inicialmente cronometre 0
TEMPO "LIGA" na posicao mfni-
rna do respectivo pote~fiometro
(vamos supor que se obteve exata-
mente 15 minutos nessa posicao).
Em- seguida, obtido esse tempo ba-
sico, multiplique-o por 101, obten-
do 0 tempo maximo, tambem em
minutos. Converta esse resultado
em horas/minutos e faca as demar-
cacoes extremas do dial. A partir
daf, se a precisao requerida nao for
muito rigorosa, basta dividir angu-
larmente 0 restante do dial (com 0
auxilio de urn "transferidor") e
demarcar proporcionalmente as po-
sicoes intermediarias de tempo (os
r"ASEIRA
que 0determinado para 0TEMPO
"LIGA" ...).
Os periodos maximos de tem-
porizacao poderao ser facilmente
modificados, para aplicacoes onde
os intervalos requeridos sejam me-
nores ... Basta substituir 0capacitor
de temporizacao (originalmente de
5u, formado por dois de lOu em se-rie ... ) por outro de capacitancia
proporcionalmente menor. Num
exemplo rapido, se os capacitores
de temporizacao forem trocados por
unidades de poliester com 47Onca-
da (apenas em cada bloco de tem-
porizacao, no caso ...), os tempos
minimo e maximo serao reduzidos
por urn fator aproximado de IOcou
seja: de 1 minuto e meio cerca de 2
horas e meia, e assim por diante!
Obervar que a colocacao dos capa-
citores de poliester deve ser feita,
na placa, no lugar do "parzinho"
de eletrolfticos, usando-se apenas
as ilhas marcadas com "+" e "-"de urn dos originais lOu, "jum-
peando-se" as ilhas originalmente
destinadas ao outro capacitor do
par (isso em cada urn dos m6dulos
de temporizacao).
Periodos mais longos do que
os originais tambem podem ser ten-
tados, no caso usando-se obrigato-
riamente capacitores de tfultalo
(que apresentam fuga menordo que
a 'verificada nos eletroliticos co-
muns ...), tambem ligados "costa
com costa" como indica 0 esquema
basico do, TELLID. Modificacoes
proporcionais nos valores dos po-
tenciometros originais de 1M e re-
sistores de 10K anexos, tambem
poderao ser experimentadas, para
alterar a gama de temporizacoes
obtidas ... Usando-se born senso e
maternatica elementar, tudo e
possfvel (dentro de certos limites)
nesse senti do ...
12
. . . .IKWI : MAX.
sUGEsTAO PARA 0Fig. 6
110-220
• -=:J.
DIAL DOS POTENCIOMETROs
Fig. 5
dials dos dois potenciometros sao
identicos). Quem quiser uma cali-
bracao geral mais precisa podera
"plotar" outros pontos intermedia-
rios atraves de comparacao com urn
rel6gio (pode-seusar, nessa fase de
calibracao, uma campainha como
carga, de modo a ser nitidamente
avisado da temporizacao exercida)
anotando-se os tempos, transferin-
do as respectivas marcacoes para 0
dial e dividindo proporcionalmente
as marcacoes intermediarias.
o importante e que a repetibi-
lidade do TELLID e 6tima, ou seja:
ajustados tempos. para LIGA e
DESLIGA, se os respectivos po-
tenciometros nao forem "mexidos",
todas as futuras "esperas" e "jane-
las de tempo" serao fielmente re-
produzidas, sempre que se acionar
o botao de "INiCIO'! Inclusive
quem pretender usar 0 TELLID em
aplicacoes que requeiram tempos
fixos, podera economizar "algum"
simplesmente substituindo os dois
potenciometros por trim-pots, tendo
apenas 0 trabalho de calibrar cui-
dadosamente a primeira vez... Dai
para a frente, a confiabilidade do
TELLID se encarregara da precisao
e da repetibilidade!
Conforme ja foi mencionado,
e obvio que 0 ajuste para 0 TEM-
PO "LIGA" devera ser sempre
"antecipado" em relacao ao TEM-
PO "DESLIGA". Se 0momento de
DESLIGAR for ajustado para antes
do momento de LIGAR, obviamen-
te 0 TELLID nao funcionara.,;
Tambem deve ter ficado ob-
vio que os dois TEMPOS (LIGA e
DESLIGA) sao sempre contados
simuItaneamente a partir do mo-
mento em que se aperta 0 botao de
"INiClO" ... As temporizacoes n30
s a o "sequenciais", mas "correm
juntas" (e por essa razao que nao
se pode ajustar 0 TEMPO "DES-
LIGA" para urn ponto menor do
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 14/50
L E D · E F E I T O
G A L A X I A
MAIS UM BELO "EFEITO LLiMINOSO" COM LEDS, TOTALMENTEINEDITO, TANTO NO SEU "VISUAL" QUANTO NA SUA CONCEPCAOCIRCUITAL! MONTAGEM SUPER-SIMPLES COM RESULTADOS !N-
CRivEIS NA FORMA DE UM DISPLAY EM ESTRELA DE QUATROPONTAS (OU CRUZ...) QUE SE CONTRAI E SE EXPANDE RITMICA-MENTE, A PARTIR DE UMPONTO LUMINOSO CENTRAL EM CONS-
TANTE OSCILACAO!
Os "efeitos com LEDs"
constituem montagens obrigat6-
rias para todos os iniciantes (e
tambem para muitos veteranos
que apreciam projetos do gene-
ro) ja que a grande maioria des-
ses projetos e de realizacao rela-tivamente simples, proporcio-
nando bonitos resultados em
termos visuais, com rmiltiplas
aplicacoes em jogos, brinquedos,
sinalizacoes, "incrementos" em
aparelhagens de som, etc. Para
recordar (e para "dar agua na
boca" dos Leitores que estao
"chegando agora"), af vai uma
relacao das montagens de "efei-
tos com LEDs", cujos projetos
ja foram mostrados em ,{\,PE(ou
encontram-se a disposicao dos
hobbystas na forma de KITs): "
- SIMPLES MULTIPISCA (A-
PE n2 4)
- PIRILAMPO PERPETUO (A-
PE ri 2 5)
- SEQUENCIAL 4V (APE n2
10)
- DISPLAY NUMERICO DI-
GITAL - 7 SEGMENTOS (A-
PE n2 11)
- EFEITO MALUQUETE (APE
n212)
- SUPER-PISCA 10 LEDS (A-
PE n2 14) •
- CALEIDOSc6PIO ELE-
TRONICO (APE n2 16)
- ROLET Ao IIAPE n2 17)
- BAST Ao MAGICO (APE n2
18)- PISCA 2 LEDs (PL02 - KIT)
- LUZ RiTMICA 10 LEDs
(KV04 -KIT)
- EFEITO SUPER MAQUINA
(0148 - KIT)
Para "nao deixar a peteca
cair", aqui esta mais urn fantas-
tieo efeito, 0 LED-EFEITO
GALAXIA (cujo "codinome" ,
formado numa feliz juncao das
duas iniciais, e "LEGAL" ... ),
com urn painel formado por 13
LEDs, dispostos em estrela dequatro ponta (ou em cruz, para
os religiosos ...). 0LED central
pisca 0 tempo todo, numa fre-
quencia de aproximadamente 3
Hz (tres piscadas por segundo),
enquanto que os "braces" da
cruz (ou pontas da estrela ...) se
expandem e se contraem, pon-
to-a-ponto, ritmicamente, em
"sincronismo" com 0pulsar do
LED central! 0efeito(muito bo-
nito, e diffcil de se explicar em
palavras - tern que ser visto...)lembra muito uma representacao
animada do fenomeno de con-
tracao e expansao das galaxiase
do pr6prio Universo (segundo
alguns te6ricos do assunto ...),
daf 0nome que para 0dito cujoescolhemos.
Urn ponto importante e que
a montagem do LEGALe muito
simples,. estando ao alcance
mesmo do mais "verde" princi-
piante, apesar da aparente com-
plexidade do efeito visual
final! Assim, qualquer Leitorpodera, "sem medo",· habilitar-
se a construir 0efeito, desde que
saiba manejar urn ferro de soldar
e interpretar com atencao as ins-
trucoes e figuras!
As aplicacoes sao (como
em todoefeito do genero) mui-
tas, a criterio do gosto e da ima-
ginacao de cada urn: brinquedos,
sinalizadores, avisos, decoracao
de maquetes, incremento visual
de pecas de modelismo ou apare-
lbagens de som, etc. 0"neg6-
cio" e montar, ver 0belo resul-tado, e entao imaginar uma apli-
cacao para 0LEGAL. .. Nao sera
diffcil - temos certeza - "desco-
brir"uma ...
CARACTERisTICAS
- Efeito visual a LEDs, coman-
dado por urn iinico Circuito In-
tegrado de facil aquisicao,
- Display em forma de cruz
(ou estrela de quatro pontas)
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 15/50
MONTAG EM 103 - LED-EFEITO GALAXIA
15
A fig. 1mostra 0diagrama
esquematico do circuito do LE-
GAL, em sua espantosajsimpli-
cidade (considerando a relativa
complexidade das funcoes exer-cidas pelo circuito), 0 "co-
ra.~ao" do arranjo 6 urn Integra-
do digital da "fann1ia" C.MOS,
o 4017B. Esse Integrado apre-
senta 10 safdas sequenciais (ca-
da uma delas capaz de fornecer
corrente e tensao suficiente para
o acionamento diteto de LEDs,
sob luminosidade "suficien-
te" ...) que "progridem"ao rftmo
de urn sinal de clock aplicado a
Ul11pino especffico de entrada.
& IOR 16
.---------------~--~--------~--_i+2.
:5 2 l0 4 J : 10 I 6
~,, 'l-f ' "IN;148
~I-
.-- -------"
~3'~ ~ . : : l
~ .: : l ~ ~y
~~,~ ~~,~ , ~ , ,~ . : : !
+!iii~ 100)1
I~ 16.
r---u.,! . . _ _ _ _ ,
oo0)
0000000OISTHIBUlcAo
DOS LEOS
G)- ••LEDS r . : ; : . .QQUEII.POllOI"- _ ®
®- .ILIDS QQ_II,~-- -~
0-··L1DS.. c . : - .JligMDOlClOS- -~
CD®0Fig. 1
mostrando (atraves do acendi-
mento ou "apagamento" pro-
gressivo do LEDs dos "bra-
~os"... ) dinamicamente urn
efeito de contracao e expansao
ao mesmo rftmo em que pisca 0
LED central (razao de 3 "pas-
sos" por segundo, aproxima-
damente).
- Alimentacao: 12 VCC sob cor-
rente maxima de 150mA (pi-
lhas, bateria ou fonte)
- Lay out: em placa iinica, que
incorpora 0circuito de coman-do e 0 pr6prio display, de
forma compacta.
- Flexibilidade para utilizacao de
LEDs em cores e formatos va-
riados no display, a criterio do
montador.
OCICUITO
NormaImente, tal clock (na
forma de urn "trem" de pulsos)
deve ser gerado por algum cir-
cuito de apoio, com transfstores
ou outro Integrado da mesma
"fannlia" digital ... 0Laborato-
rio de APE, contudo, conseguiu
uma forma inedita, mais barata e
com menos componentes (estes
sao alguns dos axiomas que re-
gem 0 trabalho de criacao, aqui
em APE ...) de gerar esse "trem"
de pulsos, usando para isso urn
LED "pisca-pisca"(MCL5151P), componente ja
bastante difundido no mercado
nacional. Atraves de uma dispo-
si~ao ultra-simples e bastante
confiavel, a propria relaxacao
interna do LED "pisca-pisca"
(este estrategicamente localizado
na posicao central do display do
LEGAL) fornece, no seu ponto
de. juncao com 0 .resistor de
51OR (limitador de corrente do
MCL5151P), 0 clock para acio-
namento do Integrado sequen-
ciador (4017B). Urn resistor de
valorelevado (lOOK) "isola" 0
LED "pisca" do Integrado (evi-
tando, inclusive, que eventuais
transientes vindos pela linha de
alimentacao possam "fritar" 0
4017B ...), permitindo, porem(gracas ~ enorme impedancia do
pino 14, de entrada do 4017B) a
passagem dos sinais de coman-
do!
A frequencia de "pisca-
gem" do MCL5151P 6 de apro-
ximadamente 3 Hz (determinada
pelas pr6prias caracterfsticas
desse LED especial, nao poden-
do ser facilmente alterada "ex-ternamente" ...), e assim, nesse
mesmotftmo as safdas sequen-
ciais do 40 17B se manifestarao
r "altas". Apenas as 6 primeiras
safdas do Integrado sequencia-
dor sao utilizadas ativamente,
cada uma delas acionando (via
matrizde diodos IN4148, res-
ponsavel pela "ida e volta"dos
LEDs iluminados em caba "bra-
co" do efeito) 4LEDs comuns,
estrategicamente posicionados
de acordo com 0 diagrama do
display, visto tambem na fig. 1,ao lado do esquema... Dessa
forma, . iniciaImente .todos os
LEDs "1" acendem .. Em segui-
da, apagam-se os LEDs "1" e
acendem todos os LEDs "2".
Prosseguindo, apagam-se os
LEDs "2" e acendein todos os
LEDs "3". At6 esse momento, 0
A
oA
c:JK
Fig. 2
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 16/50
16MONTAGEM 103 - LED-EFEITO GALAXIA
display mostrou uma expansao
dos pontos luminosos (do centro
para as pontas do display). Sem
que haja interrupcao, a matriz de
diodos faz agora com que 0
"caminhar" dos LEDs se de em
sentido oposto (das pontas para
o centro do display), num efeito
de contracao dos pontos lumino-
sos!
Determinado urn ciclo ex-
pansao/contracao completo, por
cerca de 1 segundo os "braces"
do display de mantem apagados
para, em seguida, reiniciar au-
tomaticamente 0 "abre-fecha"
luminoso da estre1a ou cruz! Du-
rante todo 0 tempo 0 LED Cen-
tral se mantem piscando (3 Hz).
o cicIo total de funcionamento
automatico dura aproximada-
mente 3 segundos (1 segundo
para a expansao.I para a con-
tracao e 1 de "espera" ... ) num
efeito dinamico muito bonito e
"diferente" .
A alimentacao (desacopla-
da pelo capacitor de 100u) tern
que situar-se nos 12 volts
CC, nao podendo 0 circuito do
LEGAL ser energizado por
tens6es inferiores ou superiores
a nominal indicada. As raz6es
dessa "rigidez" no parametro de
tensao de alimentacao se expli-
cam pelo seguinte:
- 12V e quanto 0 LED especial
MCL5151P "precisa" para
funcionar corretamente a partir
de urn resistor limitador de
510R, conforme disposto no
circuito.
- As safdas ativas do 4017B
acionam seus respectivos LEDs
em disposicao "serie", Levan-
do-se em conta ainda a presen-
~a dos diodos comuns no ma-
triciamento,a soma das quedas
de tensao ai verificadas - na
pratica - exige uma alimen-
ta~ao de 12V, para funciona-
mento dos "braces" luminosos.
Observar ainda a "qualifi-
cacao" dos LEDs quanta as suas
cores e formatos (indicados no
esquema). Para efeito de "nao
confusao" com 0 MCL5151P,
recomenda-se que os LEDs co-
muns vermelhos NAo SEJAM
do tipo redondo 5 mm.. Ocorre
que 0 MCL5151P externamente
e identico a urn LEO cornum,
vermelho, 5 mm, 0 que pode ge-
rar confusoes absaolutamente
danosas ao born funcionamento
do LEGAL... Assim, NAo SE
ARRISQUEM! Quanto aos de-
mais LEDs (grupos " 1" e
"2" ...) podem, perfeitamente,
ser redondos, 5 mm, ja que as
cores recomendadas (verde e
APE
20
1 0 t
FIG.3 FIGA
.: 4. L EDs VM
LlSTA DE PEC;AS
• 1 - Circuito Integrado C.MOS
4017B
• 1 - LED MCL5151P (especial,
"pisca-pisca" , vermelho, re-
dondo,5mm).4 - LEDs verdes (qualquer
formato ou tamanho)
.4- LEDs amarelos (qualquer
formato ou tamanho)
• 4 - LEDs veIllllblhos, (NAO
PODEM ser redondos, verme-
hlos,5mm - usar qualquer ou-
troformato MENOS 0 redon-
.do ...)
• 6 - Diodos IN4148 ou equiva-
lentes (lN914, IN4001, etc.)
• 1- Resistor 510R x 114watt
• 1- Resistor 100K x 114watt
• 1 Capacitor (eletrolitico)100u x 16V
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especifica para a montagem
(8,7 x 5, 3 cm.)• - Fio e S01da para as li-
ga~6es
OF»CIONAIS/DIVERSOS
• - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Esse item, pela pr6pria
disposicao geral da montagem,
.fica inteiramente por conta da
imaginacao e necessidades domontador. Os LEDs, obvia-
mente, tanto poderao ser posi-
cionados em furos especificos,
quanta atras de. uma eventual
"mascara" de acrflico transpa-
rente. 0uso de soquetes para
os LEDs tambem e possivel, seassim .for desejado para 0 aca-
bamento do LEGAL.
amarelo) nao permitirao - por
obvias raz6es- a eventual "con-
fusao" com 0 MCL5151P ...Recomendamos, portanto,
.que as indicacoes da LIST A DE
PE<_::ASsejam seguidas estrita-
'mente.
OS COMPONENTES
Reafirmamos que a LIS,"A
DE PE<_::AS(no que diz respeito
aos LEDs) deve ser seguida a risca,
para' evitar problemas durante a
montagem. As pecas, contudo, sao
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 17/50
MONTAGEM 103 - LED-EFEITO GALAXIA17
todas de aquisicao "normal" no
nossomercado (mesmo 0 LED
"pisca-pisca" MCL5151P, que e defabricacao rracional e ja pode ser
encontrado em todos os principais
varejistas ...).
A recomendacao (de sem-
pre...) e que os componentes pola-
rizados (Integrado, diodos, LEDs ecapacitor eletrolftico) tenham seus
terminais previamente "reconheci-
qOS" pelo Leitor, antes de iniciar as
soldagens, Umaconsulta ao TA-
BELAO (nas primeiras paginas de
toda APE) e fundamental para 0
principiante, na eliminacao de
eventuais dtividas ...
Mais especificamente quanta
aos LEDs, a fig. 2 traz importantes
informacoes visuais que devem ser
estudadas pelo hobbysta, princi-
pa1mente se este ainda nao tern
muita pratica.
Em 2-A vemos 0LED "pis-
ca" (MCL5151P) em sua aparencia
e sfmbolo, ja com os terminais de-
.vidamente identificados. Em segui-
da, nas figs. 2-B ate 2-H, vemos as
aparencias dos diversos fonnatos
de LEDs disponfveis no mercado
(respectivamente redondo standart,
redondo "chato", quadrado, trian-
gular, "ponto", retangular e "se-
ta"). Em 2-1 temos 0sfmbolo uni-
versalmente adotado para represen-
tar os LEDs comun. Finalmente, nafig. 2-J mostramos a estilizacao
adotada no "chapeado" da monta-
gem do LEGAL para todos os
LEDs, com a posicao relativa dos
terminais de anodo (A) e catodo
(K) nitidamente indicada. Lembrar .
que, como norma geral, 0 terminal
de catodo (K) e sempre 0mais cur-
to, ou 0que sai da peca junto a urn
pequeno chan fro lateral existente
na base da "cabeca" do LED ... En-
'tretanto, alguns fabric ante§,(sempre"."j
tern os que gostam de "baguncar 0
coreto" ...) fomecem LEDs com 0
terminal de anodo (A) mais curto.
Assim e born verificar a polaridade,com 0auxflio de urn provador de
continuidade (feito 0MPC, rnostra-
do em APE n9 10...) para ter certe-
za, antes de comecar as solda-
gens ...
A MONTAGEM
o infcio da montagem esta na
confeccao da placa especffica de
Circuito Impresso, cujo layout, em
tamanho natural, e visto na fig. 3.
o padrao e simples, de facil repro-
ducao mesmo por aqueles Leitores
que ainda nao fizeram sua "primei-
ra" placa. Quem quiser "fugir" da
confeccao podera recorrer ao prati-
co sistema de KITs, ofertados pela
Concessionaria Exclusiva (E-
MARK), cujo amincio e cupom en-
contram-se em. outra parte da pre-
sente Revista. Em qualquer caso
(placa home made ou adquirida no
Kl'T) uma cuidadosa conferencia
previa deve ser feita, levando-se
em conta as INSTRu<;6ES GE-
RAIS PARA AS MONT AGENS
(encarte pennanente de APE, sern-
pre la,junto ao TABELAO ...).
Na fig. 4 temos a montagem
propriamente, com 0 "chapeado"
(vista real dos componentes, posi-
cionados sobre a face n o o cobreadada placa) em todos os seus deta-
lhes. ATEN<;AO as posicoes do
Integrado (referenciada pela mar-
quinha em uma das suas extremida-
des) dos diodos (referenciados pela
faixa em cor contrastante, sobre
uma das extremidades), polaridade
do capacitor eletrolftico (geralmen-
te demarcada sobre 0pr6prio "cor-
po" do componente) e - PRINCI-
VERMELHO ~+O;.I-------==~--"J2.
- ~ PRETO <E]150mA
LEGAL
LAOO DOS
COMPONENTES
FIG.5
PALMENTE - dos LEDs (em dii-
vida, re-consultar as figuras 1 e 2
durante a insercao dos LEDs na
p1aca). Observar as instrucoes es-
pecfficas quanta aos LEDs, nas
quais as abreviacoes dos nomes das
cores estao assim:
• VD - verde,• AM - amarelo
• VM - vennelho
Por razoes esteticas, reco-
menda-se que as "cabecas" de to-
dos os 13 LEDs guardem, em re-
lacao a superffcie da placa, a rnes-
ma altura, ja que todos nivelados
formam urn display elegante,
harmonico e de facil visualizacao,
Na fig. 3 sao vistas as duas
micas conexoes extemas a placa,
fonnadas pelas ligacoes da alirnen-
tacao. Recomenda-se a codificacaouniversal com fio vermelho para 0
positivo e preto para 0negativo.
Ap6s todas as soldagens, uma
verificacao final,cuidadosa, deve
ser feita, .quanto as 'posicdes, valo-
res, polaridades de todos os com-
ponentes, bern quanta a qualidade
dos pontos de solda. S6 entao as
"sobras" de terminais devem sercortadas (pelo lado cobreado). E
sempre born lembrar que uma peca
com as "pemas amputadas' e de
diffcil reaproveitamento, no caso de
se constatar urn erro ou inversao ...As "pemas" estando ainda inteiras,
fica facil "sugar-se a solda" (com
urn sugador especffico), remover-se
o componente erroneamente posi-
cionado, e religa-lo de maneira cor-
reta ao circuito.
FUNCIONANDO ...
Tudo conferido, e s6 alimen-
tar 0 LEGAL com 12 VCC (sob
uma disponibilidade de corrente de
150mA, para boa "folga" ...) e ma-
ravilhar-se com 0efeito! Para fun-cionamento em.perfodos nao muito
longos, atepilhas podem ser usadas
(dois suportes com 4 pilhas peque-
nas cada, interligados em sene,
perfazendo 12 volts),. porem para
aplicacoes onde 0efeito deva ficar
ligado pennanentemente, ou por
longos perfodosvconvern usar uma
fonte. No carro, os 12 volts nomi-
nais dos sistema eletrico poderao
ser aproveitados diretamente, sem
problemas ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 18/50
18MONTAGEM 103 - LED-EFEITO GALAXIA ..... -- -__,
ESTA CBEGANDO!E se a "coisa nao funcio-
nar" ... ? Nao ~ motivo de arrancar
os cabelos ou amaldicoar os proje-
tistas de APE! Seguramente haven't
algum erro ou defeito na rnonta-gem. Nesse caso, ler com atencao a
sequencia da"pesquisa de defei-
tos" (e suas solucoes ...):
- DEFEITO: nenhum LED acende -
DIAGN6STIco: a alimentaeao
es ta com polaridade invertida,
corrija. 0Integrado esta em po-
si($aoinvertida, corrija. Os diodos
estao em posicao invertida, corri-
ja.
- DEFEITO: 0 display fica "para-
do". 0 LED central n a o pisca.
DIAGN6STIco: 0 LED
MCL5151P esta invertido, corrija.
- DEFEITO: 0' circuito funciona,
porem urn grupo de LEDs nunca
acende. DIAGN6STIco: pelomenos urn dos LEDs do tal grupo
esta invertido, corrija. Tambernpode ser que os diodosdo matri-
cianento, responsaveis pelaali-
mentacao desse grupo de LEDs
estejam invertidos, corrija.
- DEFEITO: 0circuito nao funcio-
na de jeito nenhum (mesmo tendo
sido verificadas' as possibilidades
anteriores). DIAGN6STIco: ha
defeito (curto ou lapso) nas pistas
do Circuito 'Impresso; verifique,descubra e corrija.
ESTAREIL A
NA "ABC" ...
LOGO, LOGO, EM TODAS AS BANCAS, A "IRMA MAIS NOVA"
DE A.P.E.:
"ABC DA ELETRONICA"
REVISTAICURSO QUE EI\JSII'JA (DO MESMO JEITINHO DES-
CONTRAiDO E FAclL QUE VOCE GOSTA EM A.P.E.) A TEORIA
DOS COMPONEI\JTES E CIRCUITOS!
TEORIA - EXPERIENCIAS - INFORMA<;OES - "DICAS" -pRATICA -'INTERCMtBIO ENTRE OS LEITORES.
RESERVE, DESDE JA, SEU EXEMPLAR DO "NUMERO 1 ."
. DE "ABC DA ELETRONICA" .
• Complete sua colecao,
• Como receber os numeros anteriores da Re-vista Aprendendo& Praticando Eletronica.
Indicar e n(mere com um[8]
n~2 I . " ' - 1n-~- - 3 ~ 1 " ' "n~1 I
In,sl n!'S In~ 7 1
1 n!' 9 1 I n~10 Inl'11 I
I n,131 n!'14 I nl'151
I n,17 1 In!'181 1 nl'191
Inf In!' [nl' I I
In~ 4 1
I n J» 8 1
·ln~121
I
•. 0 preco de cada revista e igual ao precoda ultima revista em banca Cr$ .
• Mais despesa de correio c r $ 1 .Q Q 1 Q Q .
.J _ J . . • P",\,O Total.. ••.•Cr$ .
Es6 com pagamento antecipado com cheque
nominal ou vale postal para a Agimcia Cen-
tral em favor de - Er n a rk Elelr6nica Comercial
Ltda. Rua General Osorio, 185· CEP,01213-
Sao Paulo - SP. . - _ ...._ - - - - - - - - . .Nome: _
•ICEP: -"--__ Cidade:_________ Estado: I
- - - - - - - - - - - _. . •
IEndereco: _
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 19/50
MODULO COMPLETO INCLUINDO 0 TECLADO E 0 CIRCUITO "IN-TERPRETADOR" PARA CODIFICA<;AODE SEGURAN<;A, PODENDO
SER APLICADO NO CONTROLE DE PORTAS OU FECHADURAS
ELETRIFICADAS, COMANDO DE MAQUINARIOS OU DISPOSITIVOS
APENAS POR PESSOAL "AUTORIZADO", ACIONAMENTO (OU "INI-BI<;AO") DE ALARMES RESIDENCIAIS OU INSTALADOS EM velcu-LOS, ETC. CODIGO DE TRES DiGITOS (NUMEROS, LETRAS, SiMBO-
LOS, ETC.) MODIFICAvEL PELO MONTADOR (A PARTIR DE ALTE-
RA<;OES OU ADAPTA<;OES NO TECLADO BAslCO SUGERIDO...).
ACIONAMENTO SEGURO E DE DIFiclL "PECIFRA<;AO" POR PES-
SOA NAOCONHECEDORA DO "SEGREDO"! SAiDA DEAPLlCA<;AOVIA RELE! CONFIGURA<;AO DO PROPRIO TECLADO FACILMENTE
MODIFICAvEL OU AMPLIAvEL PELO MONTADOR!
T E C L A D O
C O D I F I C A D O R
D IG IT A L D E
S E G U R A N C A,
Teclados codificados de segu-ranca sao dispositivos de "maxima
seguranca", modemos e sofistica-
dos, aplicaveis em grande rnimero
de utilizacoes praticas e interessan-
tes, onde apenas pessoas autoriza-
das, previamente conhecedoras do
codigo, tenham acesso a urn local,
evento, condicao ou comando ies-
pecffico. Urn exemplo que todo
mundo conhece e 0 dos modemos
terminais ou "caixas automaticos"
dos bancos, onde apenasso corren-
tista, conhecedor do seu codigo se-
creta, tern acesso a saques e infor-macoes -sobre sua conta, desde que
digite corretamente urn teclado al-
fa-numerico,
A maioria dos circuitos para
tal aplicacao envolve complexas
tecnicas digitais, comando direto
"de" e "para" uma central de
computacao, componentes ultra-es-
pecfficos, caros (e raros ...), 0 que
coloca 0 assunto fora do alcance do
hobbysta. Entretanto, se nao for-
mos muito exigentes quanta ao
"tamanho" (mimero de digitos se-cretos) do codigo e outros fatores
de menor importancia para a maio-
ria das aplicacoes praticas, e perfei-tamente possfvel elaborar urn sis-
tema simples, barato, confiavel, cu-
jo funcionamento fica muito proxi-
mo do proporcionado por unidades
comerciais sofisticadissimas!
A partir dessa interpretacao, a
Equipe de APE chegou a urn siste-
ma de baixfssimo custo relativo (u-
sa apenas urn Integrado Digital
convencionall) capaz de manipular
urn codigo de 3 digitos (sistema se-quencial)e com safda atraves de rele
(que apenas e energizado se 0 co-
digo for digitado corretamente ...)
podendo ser aplicado diretamente
no comando de portas ou fehaduras
eletricas, "personalizacao" no usa
de maquinas ou dispositivos, acio-
namento (ou desligamento) de
alarmes residenciais ou em vefcu-
los, etc.
Alimentado por 12 VCC
(provenientes de bateria ou fonte),
o modulo do TECLADO CODIFI-
CADOR DIGITAL DE SEGU-
RAN<;;:A (TECODIS) e extrema-
mente versatil, admitindo 'intimeras
e radicais modificacoes por parte
do 'hobbysta mais avancado ou pro-
fissional- do ramo. 0 circuito basicoora mostrado inclui urn teclado de 9
contatos com "posicao" pre-fixada
dos 3 digitos secretos codificados
que podem, contudo, ser facilmente
alterados (serao dadas sugest6es e
instrucoes a respeito, no decorrer
da presente materia ...). Isso quer
dizer que 0 "circuito mae" (inter-
pretador) e universal, restando ao
montador, se assim 0 desejar, alte-
rar 0 tec1ado, 0 codigo, a quantida-
de ou configuracao das teclas e ate
os proprios simbolos (ruimeros, le-
tras, etc.) usados graficamente nopainel de digitacao!
A margem de seguranca do
TECODIS e muito boa, sendo ex-
tremamente dificil a uma pessoa
nao conhecedora do codigo secreto
conseguir acionar 0 dispositivo,
devido a inerente "Lei das Probabi-lidades", chances estatisticas, "tru-
ques" circuitais e outras con-·
dicoes ...
Enfim: uma montagem "na
medida" para os Leitores mais
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 20/50
MONTAGEM104 -TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DESEGURANCA21
AS 01.... '5
avancados (nao e recomendada es-
pecificamente para principiantes ... ),
hobbystas tarimbados ou profissio-
nais, que saberao "extrair" do TE-
CODIS aplicacoes altamente vanta-
josas, sob todos os aspectos!
CARACTERisTICAS
- Circuito "Interpretador" para te-
clado digital de seguranca, com
"chave eletronica" de 3 dfgi-
tos v31idos e quantos dfgitos "fal-
sos" ou "nao validos" sejam de-
sejados.
- Aceitacao do c6digo: na forma se-
rial e sequencial, ou seja: os tresdfgitos validos, para detenninar 0
acionamento da safda do TECO-
DIS, devem ser obrigatoriamente
inseridos sequencialmente (urn
ap6s 0outro) e na ordem correta.
- Digitacao "nao valida": 0acio-
namento de qualquer dos outros
dfgitos, ou mesmo dos dfgitos do
c6digo, em ordem nao correta, e
"ignorado" pelo TECODIS.
- "Quebra" do c6digo: mesmo que
os tres dfgitos validos sejam inse-
ridos na ordem correta, porem se
entre eles forem digitados elemen-
tos nao validos, essa "quebra" na
sequencia fara Com que-b TECO-
DIS "ignore" a tentativa.
- A digitacao de qualquer elemento
nao valido ap6s a insercao do c6-
digo correto, retroagira 0TECO-
DIS a situacao de stand by (safda"desligada") imediatamente. Essa
caracterfstica pode (e deve ...) ser
usada como forma pratica de de-
sacionar 0TECODIS, sempre que
necessario.
~A digitacao de qualquer elemento
nao valido antes do c6digo corre-
to, nao tern influencia sobre a
eH-A
Fig. 1
"interpretacao" do TECODIS (0
sistema, nesse caso, s e r a aciona-do).
-A digitacao rmiltipla xlo c6digo
correto (supondo que, num tecla-
do numerico, com "segredo"
3-4-9, digite-se 3-3-4-4-4-9-9 ...)
sera aceita pelo TECODIS como
valida para acionamento.
- Safda biestavel: uma vez inserido
o c6digocorreto (ou uma das va-
riantes acimarelacionadas) a saf-da do TECODIS e energizada, as-
sim permanecendo, ate que urn
dfgito nao valido qualquer seja
inserido quando, entao, a safda edesenergizada, assim ficando "em
espera" de nova digitacao corre-
ta).
- Comando de utilizacao por rele:contatos NA e NF de alta corrente(lOA), podendo acionar -direta-
mente ate 1.200 watts em qual-
quer das suas opcoes de chavea-
mento.
- Alimentacao: 12 VCC, sob baixa
corrente (200mA sao mais do que
suficientes) provenientes de bate-
ria ou fonte.
- Conformacao do teclado: livre,
podendo ser infinitamente modifi-
cada pelo montador tanto a quan-
tidade de teclas, quanta sua dis-
posicao ffsica ou mesmo notacaografica (mimeros, letras, sfmbo-
los, etc.), incluindo-se os tres df-
gitos validos em' qualquer po-
si~ao.
- A1ENc: ;Ao : 0 projeto basico do
TECODIS, conforme mostrado no
presente artigo, inelui uma das in-
finitaspossibilidades de teclado,
com lay out especffico do Circui-
to Impresso, embutindo 0c6digo
pre-fixado 3-4-9 (num teclado
numerico ordenado de 1 a 9, de
IN4148 , . .. , , . C ' . ---0
C~L----0
sr tOf l
cima para baixo, da esquerda para
a direita). A Concessionaria Ex-
elusiva (EMARK) solicita avisar
aos Leitores e Clientes que 0KIT'
do TECODIS e obrigatoriamente
fomecido com essa configuracao,
Qualquer eventual alteracao no
teelado ou no codigo ficapor
conta do montador.
OCIRCUITO
o surpreendentemente sim-
ples esquema-do TECODIS estana
fig. 1... Com urn nnico Integrado
C.MOS 4049B (contendo 6 simples
inversores) sao estruturadas 3 "ce-
lulas de mem6ria" (biestaveis), de-
vidamente "enfileiradas" para de-
terminara sequencia do c6digo. A
sequencia valida e a seguinte: acio-
nado 0push-button CH-A 0pino 4
do primeiro biestavel toma-se
"baixo", e apenas assim possibili-
tando que ao apertar-se 0 botao
CH-B 0segundo biestavel manifes-
te estado "baixo" no seu pino 10, e
fIPOO3S nessa condi~ permitindo
que, ao pressionar-se 0-botao CH-C
o pino 12 do ultimo biestavel fique
"alto", polarizando 0 transfstor
BC548 que, por sua vez, energiza 0
rele, cujos contatos acionam a car-
ga ou dispositivo acoplado ao TE-
CODIS! Ao mesmo tempo em que
(nessaUnica sequencia valida ...) 0
pino 12 do 4049B fica "alto", 0
pino .da safda complementar do re-
ferido biestavel (15) que, em standby estava "alto" mantendo 0LED
piloto vermelho aceso, manifesta-se
agora "baixo", apagando 0 LED
vermelho. Por outro lado, 0 LED
verde, em paralelo com a bobina do
rele (que em stand b/ estava apa-
gado), acende. Os dois LEDs,por-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 21/50
22MONTAG EM 104 - TECLADOCODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANCA
+ -APE 20
I ~ -" '-CO-CDIS~0--O-~-
~n
,
Fig. 2
Tro o
I
Fig. 3
Fig. 4
tanto (vennelho para "NAo" e
verde para "SIM" ...) monitoram e
indicam 0estado do circuito, bern
como a "aceitacao" ou nao c6digo
digitado!
A digitacao de qualquer das
tec1as "faIsas" (nao validas) identi-
ficadas como CH-F, no esquema)
reseta simultaneamente t6fios os 3
biestaveis do TECODIS, invaIi-
dando mesmo urna digitacao certa
"ate aquele momento". Tambem a
digitacao das chaves validas em or-
dem diferente da correta (CH-
A/CH-B/CH-C) nao permitira 0
acionamento do transistor (e rele ...)
na "ponta" do sistema!
Para desativar 0 TECODIS,
entao, basta apertar qualquer das
teclas "faIsas" (CH-F) , obtendo
obrigatoriamente 0resetamento ge-
ra1 (LED vermelho aceso, LED
Fig. 5
verde apagado, rele desativado) e,
para ativar 0TECODIS, apenas di-
gitando-se, na ordern correta, as
chaves CH-NCH-B/CH-C. Notar
ainda que quaIquer digitacao que
tennine em "CH-NCH-B/CH-~"
sera interpretada como correta, as-
sim como quaIquer digitacao que
tennine no multiple acionamento
das teclas validas, na ordem correta
(por exemplo: duas pressoes segui-
das em CH-A, tres pressoes segui-
das em CH-B e duas pressoes se-
guidas em CH-C ...).
Essas duas restricoes nao tern
a menor importancia pratica, ja que
quaIquer mimero de teclas "faIsas"
(CH-F) podem ser incorporadas ao
sistema, tornando estatisticamente
improvavel, pela reduzidfssima
chance de "acerto por sorte" , 0
acionamento correto do TECODIS!
Tambem basta ao montador
saber onde, no tec1ado, situam-seCH-NCH-B/CH-C para conhecer
o c6digo nnico e correto (nao im-
portam quantas tec1as tenham 0sis-
tema, em que formato 0tec1ado es-
teja disposto, que caracteres este-
jam inscritos sobre as teclas (mime-
ros, letras, sfmbolos, cores, etc.).
Por todas essas condicoes e, na
pratica, quase impossfvel a uma
pessoa "nao conhecedora" do c6-
digo acertar a cornbinacao, seja
"por sorte", seja por tentativas
met6dicas e ordenadas de todas as
combinacoes possfveis (0 tempo
necessario seria enorme ...).
Para proteger 0transistor con-
tra "repiques" de tensao gerados
na comutacao do rele, urn diodo
"anti-paraIelo" (IN4148) esta la,
naposic;ao tradionaI ... 0 desaco-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 22/50
24MONTAG EM .104 - TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANCA
• 1 - Circuito Integrado C.MOS
4049B
• 1 - Transistor BC 548 ou
equivalente
.1 - LEO vennelho, redondo 5
mm
• 1- LEO verde, redondo, 5 mm.5 - Diodos IN4148 ou.equiva-
lentes
.1 -·Resistor 680R x 1/4 watt
• 1- Resistor lK x 1I4watt
.1-esistor 10K x 1/4 watt
.6 - Resistores lOOKx 114watt
• 1- Capacitor (poliester) 2?On ..
•1- Capacitor (eletrolftico)
l00u x 16V
• 1 - Rele cl bobina para 12VCC e dois contatos reversf-
veis para lOA (Metaltek cod,
G lRC2 ou equivalente)
• 1 - Placa de Circuito Impressoespecffica para a montagem
(8,4 x 5,8 cm.)
• 1 - Pedaco de barra de conec-
tores parafusaveis tipo "Sin-
dal" ou "Weston", com 3
segmentos (para conex6es de
Safda do TECOOIS).
• - 25 cm. de flat cable (mul-ti-cabo chato) de 7 vias (ou de
8 vias, desprezando-se ou re-
movendo-se uma ...)
plamento do setor logico do circui-
to (Integrado, chaves e anexos) e
feita pelo outro diodo IN4148 e ca-
pacitor eletrolftico de l00u. Por sua
vez, 0 desacoplamento da entrada
de alimentacao geral do circuito e
proporcjonado pelo capacitor de
220n. E born notar que 0Circuito
do TECOOIS, embora originalmen-
tedimensionado para funcionamen-
to sob 12 VCC, pode, perfeitamen-
te, trabalhar sob qualquer tensao de
alimentacao, entre 5 e 15 volts,
desde que 0 rele seja substitufdo
de acordo, e que se redimensionem
os resistores limitadores dos .dois
LEOs monitores, para estabelecer
ideais condicoes de brilho nesses
pilotos.
OS COMPONENTES
Pouca coisa a comentar sobre
as pecas do m6dulo "interpretador"
(circuito "mae"), ja que todos os
componentes sao comuns no nosso
mercado. 0transistor, LEOs e dio-
dos admitem varias equivalencias e
devem ter seus terminais previa-
mente "reconhecidos", juntamente
com 0Integrado e 0capacitor ele-
trolftico, ja que tratam-se de com-
ponentes polarizados, que naopo-
dem ser ligados ao circuito "it reve-
lia" (uma consulta ao TABELAo
ajudara nessa identificacao pre-
via ... ). Se for escolhida outra
tensao de alimentacao (que nao os
LISTA DE PECAS
(M6DULO "INTERPRETADOR" E
ACIONADOR DA CARGA)
• - Fio e .solda para as ligacoes
(TECLADO BAsICO)
• 9 - Push-buttons com tec1as
numericas incorporadas (tipo
"telefonico"), tipo N.A., nu-
meradas de 1 a9.
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para 0 tec1ado (6,1x 5,8 cm.)
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 2 - Soquetes para os LEOS
(para eventual incorporacao
dos pilotos junto ao tec1ado)
• 1 - Caixa/painel para 0tec1ado
(dimens6es compatfveis com 0
arranjo final escolhido). Even-
tualmente a caixa podera con-
ter tambem 0pr6prio circuito
"mae", fonte, etc., a criterio
do montador e de acordo comas necessidades da instalacao e
aplicacao,
• - Quantas tec1as (push-but-
tons N.A.) extras se queira,
para eventual ampliacao ou
re-formatacao do tec1ado, com
qualquer tipo de marcacao (le-
tras, mimeros, sfmbolos, cores,
etc.) - VER TEXTO E FIGU-
RAS.
PUSH- BUTTON N.A
TIPO "TELEFONE"
Fig. 6
12V originalmente sugeridos), 0
rele devera ter sua tensao de traba-
lho redimensionada de· acordo.
Tambem os valores dosresistores
limitadores dos dois LEOs devera
ser proporcionalmente alterados
(nem precisa usar a Lei de Ohm,
basta montar uma "regra de tres"
simples, para chegar-se aos novosvalores, convenientes para alimen-
tacao entre 5 e 15 volts.
Quanto ao tec1ado, confonne
explicado a configuracao ora des-
crita e apenas uma das infinitas
possibilidades; Nada impede que
outros fonnatos ou modelos de te-
c1as ou push-buttons sejam utiliza-
dos (respeitados os aconselhamen-
tos tecnicos da presente materia ...).
As nove tec1as tipo "telefone" su-
geridas na LISTA OE PE<_;ASsim-
plesmente foram indicadas pela
praticidade e baixo custo. Queren-do alterar 0 tec1ado, nao esquecer
que 0 layout do Circuito Impresso
especffico devera ser tambem modi-
ficado de acordo, 0mesmo ocor-
rendo para quem desejar mudar a
"posicao" dos digitos validos do
c6digo (que, na configuraego basi-
ca, situa-se nas tec1as 3-4-9 ...).
A MONTAG EM
As duas placas de Circuito
Impresso especfficas para a monta-
gem do TECOOIS estao nas figs. 2e 3, respectivamente com 0m6dulo
"mae" (circuito "interpretador" e
acionador da carga) e com 0tec1a-
do rbasico. Ambos os padr6es sao
simples, de facil reproducao e con-
feccao (0 tamanho dos desenhos e
natural, podendo ambos serem
"carbonados" diretamente). Quem
preferir a comodidade da aquisicao
em KIT (ver amincio, em outra par-
te da presente APE) ja recebera as
duas placas prontas, furadas, prote-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 23/50
MONTAG EM 104 - TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANCA
gidas por vemiz e com 0"chapea-
do" dos componentes demarcado
em silk-screen pelo lado nao co-
breado (0 que toma a montagem
uma autentica "moleza" ...).
Na figuras 4 e 5 temos os dois
"chapeados" (vistas das placas pe-
10 lado nao cobreados, todososcomponentes eposicoes nitidamen-
te indicados). Na placa "A" (fig.
4) observar as posicoes do Integra-
do, transistor, diodos e capacitor
eletrolftico (componentes polariza-
dos) e notar a existencia de dois
jumpers (simples pedacos de fio in-
terligando ilhas especfficas). codifi-
cados com J1 e J2.
Na placa "B" (fig. 5), ne-
nhum problema: bastaposicionar a
numeracao das teclas conforme
mostra a figura (ou realizar a mar-
.cacao numerica, se as teclas tive-rem sido adquiridas sem mar-
cacao ...).
Observar, nas duas placas
("A" e "B") 0 barramento de in-
ter- conexao, atraves das linhas pe-
rifericas codificadas com
CH-F / CH-A / CH-B / -
CH-B / cn.c / CH-C zrcnem perfeito "casamento" nas duas
placas para acomodacao facil do
flat cable, na proxima etapa da
montagem ...
ATEN<;AO: todas as "regri-
nhas" contidas nas INSTRU<;6ESGERAIS PARA AS MONTA-
GENS devem ser rigorosamente
seguidas na realizacao do TECO-
DIS, caso contrario a chance de
"dar crepe" sera muito grande ...
Apenas para ilustrar, a fig. 6
mostra a aparencia dos push-
buttons N.A. "telefonicos" utiliza-
dos no teclado basico. Tratam-se de
teclas plasticas que ficam simples-
mente "assentadas" sobre 0 pr6prio
Circuito Impresso encarregado das
suas conex6es eletricas, de modo
que a placa serve de base "mecani-ca" para 0 teclado... Para perfeito
funcionamento, seus terminais finos
e longos devem ser totalmente inse-
ridos nos furos respectivos (ver fig.
5), de modo que a base do corpo de
cada push-button apoie-se firme-
mente+sobre a superffcie nao co-
breada do Circuito Impresso.
Na fig. 7 sao mostradas as li-
gacoes extemas a placa "A" e sua
inter-conexao com a placa "B" (via
fiat cable de 7cabos ...). Observar
ALlIlENTAcAO
12...- 2I)O,.A
FLAT CABLE . . . . - - - - - - ' - - 1 1 1 -CHI~CHB LADO 005 "o-r-- • G @ s .CHI ; ; eHf:! CONPONE:NTES CO-:---l G Cl@ _ ~
~
.CttC _
~
CHCPLACA PLACA
® TCH'I ITCH rz-;I . 0_; AD. -~
~ ___,J L.- .;;___ ~,~:."".
TECOOIS
LADO [ )AS
TECLAS
©
1@0®000©®@i
®cuidadosamente as posicoes relati-
vas dos terminais dos LEDs, pola-
ridade da alimentacao, identifi-
cacao dos conectores de utilizacaoe, finalmente, a rigorosa corres-
pondencia dos barramentos inter-
placas (cujos layouts foram.dimen-
sionados para perfeito "casamen-
to", conforme fica claro na figu-
ra...)
acenderavo verde apagara (assim
ficando) e novo "clique" do rele
'sera ouvido (des sa vez indicando
desenergizacao ...).- Experimente a seguranca do sis-
tema, digitando qualquer sequen-
cia que "nao embuta" 0 codigo
correto. 0TECODIS deve igno-
rar a' digitacao (LED vermelho
ainda aceso) ..
- Estabeleca qualquer sequencia,
obrigatoriamente tenninando a di-
gitacao com 0 codigo correto
(3-4-9). 0 TECODIS deve "acei-
tar" o .comando (LED verde
acendendo). Desative novamente
o "interpretador", pelo aciona-
mento momentaneo de qualqueroutra sequencia ou tecla.
- Digite 0 c6digo correto, porem
"guaguejando" (por exemplo:
3-3-4-4-4-9). 0 TECODIS "acei-
tara" 0c6digo, acendendo 0LED
verde.
TESTE BAsI CO
Ligue a alimentacao (12 V de
bateria automotiva ou fonte de
200mA ou mais). 0LED vermelho
deve acender, permanecendo apa-
gada 0 verde (se isso naoocorrer,basta apertar uma tecla qualquer
"fora" do codigo, que a situacao
de stand by se normalizara ... ).
- Digite 0codigo correto (3-4-9, no
caso ...). 0LED vermelho apa-
gara, 0 verde acendera (assim
permanecendo) e 0 "clique" de
comutacao do rele sera claramente
ouvido.
-Volte a pressionar qualquer das
teclas "falsas". 0 LED vermelho
VARIACOES NO TECLADO
OU NOCODIGO
Utilizando a mesma configu-
racao basica do teclado proposto
Fig. 7
Fig. 8
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 24/50
26 ,MONTAGEM 104 - TECLA DO CODIFICADOR DIGITAL DE SEGURANCA
PRIMEIRA SEGUNOA TERCEIRACHAVE CHAVE CHAVE
~~~ ~,,~ (a'~rc-_(QU--,~~~V!S:~~~OAOE)
CHFO
CHAO~ ,
CHBO-~------------
CH8O-----~--------
CHCQ---------'---- 3 1CHCO-~--------------
PLACA A DO
"TECOOIS·
~
rca 8o------------------4~----------- _ _ _ _ _ . . _ _ _ _ _ _ 4 . .. .
ARRAN.JO•UNIVERSAL PARA
o TECLADO DO·TECOOIS· Fig. 9
ALIMENT
DACARGA
ALIMENTDACARGA
ALIMENTDO
"TECOOIS"ECARGA
+12.
Fig. 10·
para 0 TECODIS, 0 Leitor pode
promover modificacoes iconografi-
cas praticamente infinitas, confor-
mesugerem os itens A, B e C da
fig. 8. Os mimeros poderao ficar
em qualquer ordem (ou "bagun-
ca"), como em 8-A (no caso, utili-zado 0 layout basico da fig. 3,
o .codigo secreta sera 1-5-6...), ou
poderao ser usadas letras (c6digos,
no teclado basico, C-D-I) como em
8-J3, ou ainda as teclas podem ser
marcadas com sfmbolos, como em
8-C (0 c6digo, na configuracao ba-
sica, sera "triangulo, olho, raque-
te...).
Nada obriga que 0 teclado se-
ja tipo "telefonico" na sua organi-
zacao! Fazendo as conex6es de
forma correta (ver instrucoes na
fig. seguinte), as teclas podem per-
feitamente, serem arrumadas em
qualquer outra configuracao. Na
fig. 8-C temos urn arranjo "em li-
nha" que, inclusive, para "emba-
nanar" ainda mais 0 raciocinio dequem tenta descobrir 0 c6digo, po-
de conter uma "palavra" capaz de
induzir a pessoa a "seguir" leitura,
quando, num exemplo, 0 c6digo
real podera ser (na sugestao 8-C),
"A-A-G" ou outro qualquer. ..
Uma outra possibilidade (que
nao da para ser mostrada, ja que
Voces estlio em NTSC e a Revistaem PAL-M ...) e usar cores nas te-c1as. A "pressao psico16gica" da
preferencia (pessoas gostam mais
de umas cores do que das outras,
sempre ... ) tornara muito diffcil a
alguem "descobrir" a sequencia
correta, mesmo que ela seja aparen-
temente simples!
Em qualquer caso, modifi-
cacao ou arranjo,o fundamental e
respeitar-se 0 diagrama para 0 te-clado mostrado na fig. 9. Observar
com moita·aten<;~o0 esquema para
entender perfeitamente a forma co-
moo "segredo" do TECODIS po-
de serfacilmente estabelecido. No-
tar 0 "barramento" de conexao ao
"interpretador", a disposicao ele-
trica das chaves validas (e sua or-
dem. ..)e "falsas" . Lembrar que,
embora por raz6es de desenho as
teclas estejam dispostas em linha
no esquema da fig. 9, conforme ja
mencionado e explicado, elas po-
dem assumir qualquer "posicao ff-sica" no teclado ... Lembramos mais
uma: arranjando as tec1as em cfrcu-
10 (qualquer quantidade - como vi-mos...) 0 fator "psico16gico" sera
ainda mais forte, ja que urn cfrculo
nao tern comeco nem fim e estamos
todos acostumados a "ordenar" 0
nosso raciocfnio "a partir" de al-
gum ponto ...).
UTILIZACAO
Os terminais de safda do TE-
CODIS (contactos do rele) saomuitos versateis, podendo tanto
LIGAR quanto DESLIGAR uma
carga eletrica qualquer a partir da
correta digitacao do c6digo. Poten-
cias de ate 1200 watts, correntes de
ate lOA e tens6es de ate 220V
(C.A. ou C.C.) podem ser coman-
dadas, pelas caracterfsticas do rele
indicado na LISTA DE PE<;AS
(outros reles, eventualmente, po-
derao exigir rnodificacoes nesses
limites ...).
Algumas configuracoes/e-
xemplos para utilizacao- encon-
tram-se na fig. 10:
- lO-A - A carga apenas liga quan-
, do 0 c6digo correto for digitado.
- lO-B - A carga (normalmente li-
gada) apenas desliga quando 0
c6digo certo for inserido.
- 10-C - Se a carga tambem traba-
lhar sob 12 vee, nada impede
que esta e 0 TECODIS comparti-
lhem a mesma alimentacao. Nesse
caso, lembrar que a capacidade da
corrente da fonte ou bateria de-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 25/50
MONTAGEM 104- TECLADO CODIFICADOR DIGITAL DESEGURAN<;A
vera ser equivalente a soma das
necessidades do TECODIS
(200mA) e da carga.
Para finalizar, quem quiser
"complicar" ainda mais a coisa,podera (sem nenhuma outra modifi-
cacao) intercalar urn' push-button
para "service pesado", tipo N.A.,entre a safda "C", da placa princi-
pal e 0segmento "C" dos terminais
de aplicacao. Nesse caso, a acao
autorizada sobre a carga apenas se
dara se 0c6digo correto for digita-
do (condicao indicada pelo acen-
dimento do LED verde e "apaga-
mento" do vermelho" ... ) e, em se-
guida, 0 tal push-button extra (e-
ventualmente instalado no painel,
junto ao tec1ado basico) for pres-
sionado. Com essa configuracao a
acao autorizada sobre a carga (ati-
vacao ou desativacao, dependendo
respectivamente de ter sido usada a
safda "A" ou "F" de aplicacao ... )
se dara momentaneamente, apenas
enquanto 0 push-button extra esti-
ver pressionado "(ideal para o co-
mando de soIen6ides de fechaduras
eletricas, por exemplo ... ).
Algumas outras sugest6es pa-ra aplicacoes:
- Autorizar 0 acionamento de rna-
quinario industrial caro e sofisti-
cado apenas pela(s) pessoa(s) au-torizada(s ).
- Cornando eletrico (por fechadura
com solenoide) de portas de co-fres.
- Autorizar 0funcionamento de urn
vefculo apenas pelo dono.
. - Ligar e desligar urn alarme resi-
dencial ou de carro.
OSCILADOR "DUPLO r'
MONOTRANSisTOR
- Em imimeras aplicacoes circuitais ne-cessitamos de urn oscilador simplescapaz de gerar urn. tom de audiofre-quencia. Como 0 Hobbysta "contu-maz" esta "careca" de saber, isso niiorepresenta problema de projeto, ja queosciladores tipo "flip-flop" (multivi-brador astavel) siio de facil idiplemen-tacao, tanto com dois transistores
NPN (ou dois PNP) quanta comtransistores complementares (urn NPNe urn PNP) em configuracoes ja bas-tantes "manjadas" ...
- Mas e se 0 requisito for "maxima eco-nomia" ...? A safda e criar urn osciladora partir de mn Unicotransistor, usandourn sistema de realimentacao e rotacaode fase por "duplo T" (notar que oscapacitores e resistores formam "doistes" .. .), resultando nurn oscilador comsafda em excelente forma de onda(proxima da senoidal "ideal" .. .) e bas-
...------{:+: 9v
" ' , .I
SAIOA
tante estavel quanta a frequencia fren-te a eventuais variacoes na tensiio dealimentacao.
- No arranjo/exernplo, a frequencia ob-tida na saida fica em tomb de 1 KHz(valor que pode ser facilmente mudadopela alteracao proporcional dos valo-res dos capacitores e resistores dos"teg").
- 0 trim-pot, no caso, ajusta tanto apropria frequencia quanto 0 "ponto"ideal de funcionamento em funcao doganho do transistor utilizado ... Falan-do em ganho, essa configuracao cir-cuital exige transistor de bomganho(letra "C" no final do codigo, na serie"BC"...).
- A estabilidade na frequencia e a formade onda "nobre" gerada aconselham aconfiguracao para geracao de sons eminstrurnentos musicais eletronicos (en-tre outras aplicacoes praticas).
E SIMPLESMENTE A M ELH OR ES CO LA
DE ENSINO A DISTANCIA DO PAis
EIS os CURSOS :
~ I E LETRCN~~~ I~D ~S T~ I~ L< ;r ~
~ . IL E TR C NIC A D I(;ITA L I ~ ~ \ <)"S+ 1 ' TVEMPRETOEB~NC~ j..
i M ICROPROCESSAD . O .R .E S E __..._.~-- M IN IC OMP UTA DORE S ~
;/I / ! I TVA CORES 1PROJETO D~ C IRC ,U.,TOS .\ ~
ELETRON ICOS
Preencha e envie 0 cupom abaixo-------~------~---
ARGOS IPOTEl
R, Clemente A lvares. 247.- Si lo Pau lo - SPCaixa Postal 11916- CEP05090 - Fone 2612305
Nome
Endereco ._. _
Cidade CEP ,
Curse
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 26/50
C O N S T R U A E IN S T A L E (C O R R E T A M E N T E ) S U A
A N T E N A D E U H F (T V )
o EDITOR
A extrema atualidade do terna edo assunto (recepcao de TV comerciai, em UHF) justificam, plenamente um ENCARTE ESPECIAL, que pela primeira vez surge em APE. Haviamos inclusive co-gitado da publlcacao de uma "EDICAO ESPECIAL", porern, numa analise mais cuidadosa, chega- .mos a conclusao que isso oneraria os "bolsos" da turma ... Assim (porque AQUI pensamos, realmen-Ie, em VOCES, LeitoreslHobbystas ...) preferimos simplesmente "engrossar" essa EdiC(aonormal de
APE, aprssentandoesse valioso ENCARTE como uma espeelede brinde.
Por todas.as razoes (alem das costumeiras) apresente Edlcao de APE deve, entao, ser guarda-
dacom especial carinho no Arquivo Tecnleo do Leitor/Hobbysta. No momenta em que na maioriadas grandes cidades do Pais entram em operacao as novas emissoras de TV em UHF ("abertas", ou
seja: cujos sinais podem ser captados livremente, sem a necessidadede decodificadores especiais),. toda uma conflquracao pratlca lnedltase apresenta, envolvendo uma serle de detalhes aos quais nao
estao acosturnados os Leitores de Eletronica, .05 Hobbystas e mesmo muitos tecnlcos e instalado-res!
, Assim; 0 presents ENCARTE - ESPECIAL UHF vem, na verdade, prestar um real s e t " V i \ : O , tra-zendo expllcacoes de grande valor pratlco (sem "mumunhas" te6ricas completamente dispensa-veis...) nao 56 para 0 Leitor "contumaz" de APE, mas tambem para toda e qualquer pessoa interes-sada em "gastar um tempinho" das suas horas vagas,numa atividade utll e que resultara - temoscerteza - em real economia (basta comparar a soma dos precos de uma antena comercial, mais os
serv.iC(osd.e .,n.taf,a<.o, com 0 que 0 Leitor. . . . .mente qastara transtormando em .... lidade as ins-truC(oes,sugestoe e erisinamentos confidos no presente "ESPECIAL' ...). . .
Aproveitem bem 0 (valioso) conteudo desse nosso primeiro ENCARTE - ESPECIAL"UHF, e
mantenham-se atentos, pois sempre que houver uma real justificativa, aqui estaremos, novamente,
com novas "ENCARTES" e "ESPECIAIS", abordando temas e assuntos momentosos e importantes!
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 27/50
·
UHF 29
o QUE E A TV EM UHF
Namaioria das regi6es e grandes cidades do Brasil, 0espectro de
VHF (frequenelas em 54 e 88MHz para os chamados "canais baixos" e
entre 174 e 216MHz para os "canais altos") ja se encontra congestiona-
do, nae havendo mais "espace" para transmissao, alem dos 12 canais
normais (2 a 13). Assim, atualmente, quando uma nova emissora deTV
surge, transmitindo comercialmente (transmissao "aberta" , que todo
mundo pode "pegar", sem decodificadores ou equipamentos especiais
oualugados ...), for.;osamente suas transmissoes ocorrem na faixa de
frequencias ultra-altas (entre 470 e 890 MHz) codificadas pelos canais 14
a 83 (70 canais disponiveis).
"Pegar" esses novos canais
de TV e - basicamente - uma
questao detenninada por 3 ftens:
1- BoaAn~na
2-Boa~3 - Equipamento compatfYel
No presente "ESPECIAL
UHF" serao dadas todas as "di-
cas", instrucoes, sugestoes e in-
formacoes para que Voce, Leitor,
possa:
com 0eventual sistema de ante-
na(s) de VHF ja instalado na
sua casa ...). Procuramos, aqui,
"cobrir" todas as possibilidadese circunstancias mais comuns,
para que a qualidade da re-
cepcao proporcionada pela an-
tena, em sf, nao seja "perdida"
num "caminho errado", entre
esta e 0aparelho de TV. As di-
versas possibilidades vinculadas
ao equipamento que 0Leitor je t
possui sao exemplificadas e de-
talhadas com clareza, atraves de
figuras e explicacoes simples e
diretas, que nao deixam margem
a diividas. Com isso, "mata-
mos" 0 segundo requisito enu-
merado (boa instalacao),
1- Construir a suapr6pria antenade UHF para recepcao ide TV
comercial, Nao se trata de urn
"improviso" ou dispositivo
"capenga" ... Se corretamente
construfda e instalada, a antena
de UHF descrita no presente
"ESPECIAL" dara resultados
iguais (ou ate superiores ...) aos
proporcionados por equipamen-
tos comerciais de custo muito
mais elevado! Procutamos, tan-
- to na realizacao do prot6tiw:p,
quanto na pr6pria descricao da
antena, utilizar materiais cO-muns, ao a1cance de qualquer
pessoa.,. Se forem seguidas com
atencao e fidelidade, as ins-
trucoes do presente "ESPE-
CIAL" permitirao a construcao
- sem diivida - de uma BOA an-
tena de UHF, suprindo, portan- P/FIl(AI;AO
to, 0 primeirodos 3 requisitos 00MASTRO\L
ja enumerados ...
2 - Fazer uma boa instalacao do seu ,= -.J
sistema de antena (inclusive Fi 1
3 - Aproveitar da melhor maneira
possfvel 0 equipamento que je t
exisle ai, em sua casa, ou - se
for 0caso - saber quais as pe-cas que devem ser adquiridas e
incorporadas ao sistema, para
que uma perfeita recepcao em
UHF comercial seja obtida! As
varias possibilidades de interli-
gacao e "casamento" do que je t
existe, ou venha aser adquiri-
do, sao "mastigadas" em lin-
guagem simples, ao a1cance
mesmo de quem nao seja urn
conhecedor mais .profundo de
instalacoes .•. Na verdade,mes-
mo urn "leigo" completo, desde
que dotado de born senso, ra-
ciocinio e observacao, conse-
guira extrair do presente "ES-
PECIAL" informacoes normal-
mente s6 "sabidas" pelos pro-
fissionais da area. Nessas in-
formacoes, daremos condicoes
de cumprimento ao tereeiro re-
quisitoenumerado (equipamen-
to compativel).
TELA DE ARAME
IDE GALINHEIROI
ALUMINIO OUFERRO
\ " ' ' ' c " c "
Jg~~
E
POReA
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 28/50
30 UHF
te posicionados) duas bracadeiras
simples (semi-circulares, com
abas ...), podendo ser utilizadas
aquelas que os eletricistas usam
para fixacao de conduftes.
Convem usar-se, na fixacao, para-
fusos longos, para que as braca-
deiras possam "folgar" 0 sufi-
ciente (uma vez que servirao para
fixacao do quadro/antena ao mas-
tro de sustentacao, como veremos
mais a frente ... ).
A CONSl:RUC;AODAANTENA
\
E certo que ja existem, nas
Lojas, muitos modelos (nos mais
variados graus de precos e "sofisti-
cacao" ...) de antenas para recepcao
de TV em UHF... Por enquanto,contudo, vamos "esquecer" is-
so...O "neg6cio" aqui e construir
-urna boa antena, usando materiais
faceis de obter, resultando num
custo final baixo (menor - segura-
mente - do que 0preco de urn ante-
na comercial ...).
No projeto e realizacao de
urna boa antena para trabalhar em
recepcao de sinais de frequencia ul-
tra-elevada, 0que realmente impor-
ta e 0 conjunto de dimensOes dos
elementos dessa antena, que deter-
minam uma serie de parametres: a
perfeita "aceitacao" das frequen-
cias envolvidas, 0born "casamento
de impedancias", 0ganho e a dire-
tividade do sistema. Dimensiona-
mentos .muito precisos e rfgidos
permitiriam "casar" nossa antena
especificamente com cada canal de
UHF que se desejasse receber ...
Essa, contudo, e uma visao exces-
sivamente tecnica, ja que nenhuma
antena comercial e capaz de "pe-
gar" com 0 mesmo ganho e apro-
veitamento todos os canais de urn
espectro de difusao de TV (seja em
VHF, seja em UHF ... ). Assim, di-
mensionamos nossa antena para
o.centro cia faixa de UHF comercial
de TV (em tomo de 650MHz), com
o que uma sensibilidade suficiente
pode ser esperada, ao largo de toda
a faixa de frequencias,Na parte puramente "mecani-
ca" da construcao da antena, serao
enfatizados tais dimensionamentos,
contudo, pequeninas difer~n~as fi-
nais nao deveriio influirr--'~ubstan-
cialmente no desempenho do siste-
ma, que foi calculado - como ja foi
dito - para a "media" das frequen-
cias envolvidas ... Em nenhum as-
pecto sera necessario ao Leitor usar
urn paqufmetro ou uma regua que
indique "fracoes de milfmetros", ja
que - voltamos a dizer - pequenas
variacoes no dimensionamento nao
sao de extrema importancia, para a
finalidade ...
Daqui para a frente, 0 "ES'-
PECIAL UHF" se resumira num
conjunto de ilustracoes, figuras e
informacoes dadas em sequencia,
item por item, obedecendo unica-
mente a uma ordem l6gica E ob-servar, ler, entender e fazer Sem
segredos!
- AG. 1 A primeira parte da antena
de UHF a ser confeccionada e 0
REFLETOR. Nao passa de urn
quadro .formado por barras meta-
licas (ferro, ou - preferivelniente -
alumfnio) comperfis em "L" (1a
1,5cm. de lado), determinando
uma medida final de 45 x 45cm.
(fig. I-A). No item B da figura e
mostrado 0metodo de fixacao dos
cantos do quadrado: basta furar as
duas extremidades dos perfis "L"
e junta-los com parafuso e porca.
o quadro/refletor devera ser
entao "preenchido" com tela de
arame (pode ser "quadradinha",
de ararne grosso, ou sextavada, de
arame mais fino, exatamente do
tipo usado para "fechar galinhei-
ro" ... ). Por uma questao de re-
sistencia e durabilidade, con vern
que a tela seja de arame galvani-
zado, porem, se isso _nao for
possfvel, nao "esquente" (prote-
geremos a tela pintando-a, de pois
da antena totalmente montada ...).
A fixacao da tela ao quadro/refle-
tor pode ser feita por qualquer
metoda: parafuso pequenos a in-
tervalos regulares ao longo das la-
terais, grampos, solda (se 0 qua-
dro for de ferro ...), etc. No centro
de laterais opostas do quadro/re-
fletor (fig. I-C) deverao ser fixa-
das (tambem com parafusos,
atraves de furos convenientemen-
- AG. 2 - Terminado 0quadro/re-
fletor, podemos passar a C~)O-
feccao do elemento dipolo (0 real
"captador" da antena ... ), cujo
formato e dimens6es gerais sao
mostrados em 2-A. Olhando-se de
frente o conjunto, a figura asse-
melba-se a uma "gravata borbole-
ta" formada por dois quadrados
(lO,6cm. de lado) alinhados pelas
suas diagonais, de modo a assu-
mir urn' comprimento total de 33,8
cm. Dois pontos da estrutura sao
fundamentais na confeccao da an-
tena: 0 "NO" (centro ou "emen-
da" do conjunto de quadrados) e
os "CANTOS" ("pontas" laterais
dos dois quadrados). A fig. 2-B
mostra os detalhes do "NO" ... Na
verdade, os dois quadrados (cada
urn wndipolo, conforme explica-
remos mais adiante ...) devem ser
separados .por urn taruguinho iso-
lador (plastico, _vidro, ceramica,
etc.) que ficara "ensanduichado"
entre as arestas (chanfradas e cor-
tadas) dos quadrados, fixando-se
o ponto com dois parafusos nao
muito curtos (cada urn com .daas
porcas, com mostra a figura). Os
DIMENlOEs DO
DIPOLO "eORBOL£TA-
. ~ • NO- -
< ~ a - O A " , D~",.j0
TAR\JEIUIMtO DE PLAsTlCO
(MEIMA ESPESSURA DO METAL OAi ',omm,"
®Fig.2
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 29/50
rul tOS .PI F lX AI;A O A O
QUAOAO DO REI'1.ETOR
E !"IX"DOR DO
DO DIPOLO
"!""STADORES
dois quadrados devem ser feitos
tambem de metal (ferro ou - me-
Ihor - aluminio ...) chato, com Iar-
gum de 1 aI,S cm. UMA DICA:
para a obtencao do material, tanto
do quadro/refletor quanto da
"borboleta" , uma fonte pratica
sao as ofieinas que confeceionam
e instalam "boxes" de banheiro, e
que Iidam com diversos perfis de
alumfnio (a nossa antena podera
ser feita com alguns simples "re-
talhos" ou sobras sem utilidades,
do material normaImente usado
em tais oficinas - "de repente" 0
Leitor pode obter 0 material ate
"no peito", com uma boa conver-
sa ... ). Ainda na fig. 2-B anted-
pamos 0 metodo usado para co-
nexao do cabo de descida (coaxial- 750hms) da antena, cujas Ii-
gacoes serao feitas entre as porcas
de "fixacao" e as "extras" de ca-
da urn dos dois parafusos que es-
truturam 0 "N6" da antena ...- FIG. 3 - Reportando-nos aos deta-
lhes da fig. 2, mostramos agora
outro ponto importante: comb"e
feito .0 acabamento dos cantos da
"borboleta" e sua fixacoes aos
afastadores (que servem para di-
mensionar a distancia da "borbo-
leta" ao quadro/refletor, e
tambem para prende-la a este ...).
Esses afastadores (fig. 3-A) de-
vern ser feitos com 0 mesmo metal
chato (ferro ou aluminio) usado
na formatacao da "borboleta" (1
aI,S em, de largura, qualquer es-
pessura ...), determinando urn "L"
com medidas de 10,6 ern. (no
maior "brace") e 5,6 em, (no me-
nor "brace" ...). Furos devem ser
feitos nas duas extremidades do
"L", para fixacao por parafusos e
porcas: 0 "brace" maior tern sua
extremidade livre presa ao "can-
to" externo da borboleta" (urn
pequeno chanfro facilitara essa
fixacao, desde que nao altere mui-
to odimensionamento geral da
"borboleta"). Os "braces" meno-
res dos dois "L" devem ficar vol-
tados para fora (serao usados para
fixacao - veremos isso adiante -
as laterals do quadro/refletor da
antena). Em 3-B vemos detalhes
de conformacao da "borboleta",
ja com todos os chanfros e cortesc1aramente indicados.
- FIG. 4 - Detalhes da fixacao da
"borboleta" ao quadro/refletor,
via afastadores em "L" (descritos
na fig. anterior). Observar (isso eIMPORT ANTE ...) que 0 "brace"
menor do afastador em "L" deve
ser parafusado bern no centro da
respectiva lateral do quadro/refle-
tor (is so em cada lado da nossa
antena). Pequenas diferencas no
dimensionamento podem sercor-
rigidas "na forcada", no momenta
dessa fixacao.i. Se 0 material uti-
lizado foi 0 aluminio, uma "entor-
tadinha" aqui, outra ali, ajudara,
a fazer 0 conjunto posicionar-se ...
Durante essas eventuais "entorta-
dinhas", contudo, lembrar do se-
guinte: NAo _deformar 0 qua-
dro/refletor, NAO deformar 0 du-
plo quadrado da "borboleta" e
MANTER a distancia de afasta-
mento (10,6 cm.)entre 0 qua-
dro/refletor e a "borboleta"... Se
esse ajustamento obrigar que 0
"L" dos afastadores "perca" urn
pouco dos seus precisos 90!? da
dobra, nao tern importancia ...
Tambem nao se preocupe se 0
"braco" menor acabar com tama-
nho diferente dos 5,6 cm. reco-
mendados (isso e urn parfunetro
puramente mecanico, que nio in-fluenciara nofuncionamento da
antena ... ).
- FIG. 5 - Visualizacoes diversas
da antena ja montada. Em 5-A
temos urn perfil do conjunto (ja,
inclusive, com 0 mastro de sus-
tentacao fixado as respecitvas
bracadeiras ...). Observar a di-
~ao de captacao da antena (seta
"estacao"), Em 5-B temos uma
vista frontal da antena ja formada,
notando-se c1aramente a "centra-
gem" da "borboleta" em relacao
ao quadro/refletor, atras dela ...
Em 5-C temos urna perspectiva da
antena instalada (novamente com
a seta mostrando 0 sentido de
captacao da antena, ou direcao da
estacao de TV-UHF que se deseja
captar).
- FIG. 6 - Mais urn detalhe final de
como a antena fica: e 0 quadro re-
fletor (forrado com a tela de ara-
me), com a "borboleta" (duplo
dipolo) a sua frente, centrada,
afastada e fixada pelos elementos
em "L". 0cabo coaxial de desci-
da tambem e visto (em 5-A e 5-B
o cabo e mostrado, na sua ligacao
ao "N6" da antena ...).
CE"TRO DALATERAL DO
QUADRO/ '-
REI'1.£TOR
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 30/50
UHF2
~ "
ESTAI;AO
FIg.5
- FIG. 7 - "L6bulo" da antena, ou
padriio de diretividade/sensibili-.
dade. No diagrama, 0trace fino elongo representa urn perfil do
quadro/refletor, enquanto que 0
trace curto e grosso simboliza 0
perfil da "borboleta" ... E essa
"borboleta" que deve ficar apon-tada para a estacao de UHF cujossinais de TV se deseja captar. Pe-
10 seu projeto, nos sa antena apre-
senta 0maior ganho e rendimento
no sentido "A" , urn rendimento
bern reduzido nas "costas" (sen-
tido "B") e praticamente nenhu-
rna captacao pelas laterais (senti-
dos "C" -"C").Esse padriio desensibilidade deve, obrigatoria-
mente, ser levado em conta quan-
do da instalacao final da antena
(direcionamento) .
FIXA~AO EDI~ECIONAMENTO
DAANTENA
Alguns aspectos IMPOR-
TANTES devem ser observados e
conhecidos pelo Leitor, quando da
fixacao da antena e mastro, bern
como no que se refere ao direcio-
namento da dita cuja:
- A "borbo leta" deve ficar na hori-
zontal (e nao "em pe"), conformesugere as figs. 5 e 6. Se colocada
em pe, ela trabalhara "contra" a
polarizacao normal dos sinais de
UHF, tendo como resultado urna
grande queda no rendimento e
sensibilidade da antena
- A "borboleta" forma, na verdade,
urn duplo dipolo, em paralelo,
com 0 que se obtem urn ganho
duas vezes maior do que 0ofere-
cido por urna antena de UHF com
elemento captador simples (dipolo
unico, de "meia onda" ... ). 0
quadro/refletor e, na verdade,apenas uma especie de "concen-
trador" do sinal recebido (a ante-
na ate funcionaria sem ele, poremo rendimento seria muito bai-
xo...).
- Pelo seu born rendimento geral, a
antena pode ate ser montada in-
ternamente (dentro de casa rnes-
mo, ou no s6tiio...). No entanto,
devido as caracterfsticas dos si-
de se for possfvel co-
loca-la sobre 0 telhado, em po-
si<;:iiobern alta (nao esquecer de
estaiat bern 0mastro, apesar da
"leveza' da nossa antena .. .), a
captacao sera obviamente melhor.
- Forcosamente, 0 direcionamento
da antena e urn fator de enormeimportancia! 0 Leitor deve, pre-
viamente, informar-se com pre-cisao onde esta localizada a ante-
na transmissora da estacao que
desejacaptar, Eventualmente ate
urn rnapa da regiao pode tornar-se
necessario para 0direcionamento
preciso... E certo que sempre
"so bra" 0 metodo empfrico da
tentativa: ir girando a antena ate
conseguir 0 melhor sinal, fixan-do-a nessa posicao, ,- FIG. 8 - As caracterfsticas de
grande "direcionalidade" das
emiss6es em UHF determinam
que haja urna "linha de visada"
direta, entre a posicao ocupada
pela antenada estacaoe a sua an-tena de recepcao ... E sempre im-portante lembrarque 0 "feixe" de
transmissao em UHF comporta-se
com urn "foeo de luz" (como 0
emitido por uma lanterna de mao -
por exemplo), e assim qualquer
obstaculo solido (ediffcio, menta-nha, formacao natutal, etc.) blo-queara a passagem da "onda" ..di-
ficultando muito a recepcao, Exis-te porem urn "truque" muito utili-
zadcpelos instaladores profissio-
nais de antenas: assim como urn
feixe luminoso, a "onda" de UHF
tambem pode ser "vista" por re-
flexao (se Voce usar urn espeIho,
podera ver a luz emitida por umalanterna colocada arras de urn
obstaculo opaco, nao e...?). Pre-
dios, grandes paredoes, rnonta-
nhas, etc., podem, perfeitamente,
ser usados como verdadeiros "es-
pelhos de RF" (fig. 8) proporcio-
s- ---A
c
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 31/50
"ESPELHO"DE R . F .
P RE D IO , P AR ED AO, M O NT AN HA ,E TC .
ANGULOS
A:8
,#.,
qO~ 0-.A...\ J - - -~~O_ ~H_E ~:.:._ - - ::
""V_
ESTA<;AO OBST~O
(A NT EN A T RA NS NIS SO RA I PREDIO,
MONTANHA,
AC iDENTENATURAL , ETC.
Fig.8
nando assim uma recepcao razoa-vel (e ate boa ...) em situacoes que
- nonnalmente - tornavam "geo-
graficamente" e geometricamente
impossfvel a recepcao direta!
Lembrar, contudo, que assim co-
mo a luz, 0feixe de UHF reflete-
se sempre numangulo identico ao
de incidencia ... Na figura, 0 an-
gulo "A" e igual ao angulo "B",
e isso deve ser levado em conta
noposicionamento final da ante-
na. ATENc:;Ao: montanhas co-
bertas de vegetacao, florestas,ou
conjuntos de arvores (ainda quecompactos e altos.i.) D ao funcio-nam bern como "espelhos" para a
"onda", ja que, em lugar de refle-
tirem, absorvem a emissao.
Se corretamente construfda,orientada e instalada, nossa antena
deve proporcionar urn alcance titil
de ate 40 quilometros (instalacao
extema e alta), ou de ate 25 a 30quilometrosrem instalacao intema,
no sotao, por exemplo ...). Nos tes-
tes realizados em Sao Paulo - Capi-
tal, os sinais chegaram com exce-
lente intensidade, numa antena ins-
talada intemamente (nao no s6tlio,
mas em simples pedestal, cerca de
1 metro acima do proprio aparelho
de TV!); provenientes de uma es-
tacao situada a cerca de 17 quilo-metros do ponto de recepcao (e sob
condicoes topograficas desfavora-
veis, que obrigou o uso da "truca-
gem" sugerida na fig. 8...). Em ou-
C A II O C O AX IA L
o .r:: ! ~ E O ~ ~ . ~ .• C ON V ER SO R LF - - - - - - i
\.ENTRAOA UH F
rs «( CO NE T OA C OA XI AL I
ANTENA
.TV ~• v iDEO l.!.!..!l.C~ L-----~I----------4
~NTRAOA UH F
JOOA
(P /F1TA· ou CAI IO 'cHATOl
tros testes, .uma instalacao alta (al-guns metros sobre 0telhado do lo-
cal de recepcao) e coni orientacao
direta,esta~ao situada a maisde 30
quilometros "entrou" fortemente,
com born sinal.
- FIG. 9 - Adequacao do cabo de
descida. A chamada imped3ncia
de safda da nossa antena situa-seentre 60 e 80 ohms, 0que exige
sua rconexao aosistema de re-
cepcao via cabo coaxial (redondo)
de 75 ohms. A figura da as "di-
cas" de como fazer a ligacao, em
dois casos basicos: 9-A mostra
urn aparelho de TV, video ou con-
versor, cuja entrada de antena
apresenta 75 ohms de impedancia(conetor coaxial), caso em que a
ligacao pode ser direta. Em 9-B,
contudo, 0primeiro modulo usado
na recepcao (televisor, video ou
conversor) tern sua entrada de an-rena com impedancia de 300 ohms
(par de parafusos, para conexao
de "fita" de 300 ohms). Nessa si-'
tuacao eexigido 0usode urn ca-
sador (75-300 ohms) .que deve fi-
sicamente estar junto ao aparelbo
(e nao junto a antena). Em qual-
·quer caso, a deseida deve ser feitaem cabo coaxial redondo, 75
ohms, de. boa qualidade. IMPOR-
TANTE: nunca se deve usar cabo
"demais"; 0 comprimento deve
ser o estritamente necessario, evi-
tando-se dobras, angulos ou "ro-los" de cabo pelo caminho, entre
a antena e 0primeiro m6dulo de
recepcao.i. Quanto mais direto 0
percurso, melhor para a recepcao.
ANTENA
BOOSTERU .H.F. '
AO. TV .
• V iDEO
• C ON VE RS OR
FJg.I0
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 32/50
- FIG. 10 - Dentro dos alcances e
cendicoes nonnais 'de .recepcao,
nossa antena dan! resultados
bons, porem, em casos extremos
(quanto a distancia da es-
tacao ),podera ser necessaria a in-
clusao de urn "reforcador" de si-
nal entre a antena e 0 receptor.
Esse "reforcador" e encontradono comercio especializado, sob 0
nome de BOOSTER DE UHF.
Esse dispositivo de amplificacao
.deve situar-se fisicamente proxi-mo daan1eoa, de modo que 0ca-
bo de descida ja seja percorrido
pelo sinal "reforcado", Os
BOOSTERS contem circuitos e
necessitam de alimentacao que
tanto pode ser puxadada C.A.lo-
cal, via "rabicho" e tomada,
quanta "levada" ao "reforcador"
atraves do pr6prio cabo de desci-
da (as instrucoes estao sernpre nosfolhetos que acompanham 0 dis-
positivo, desde que seja de boa
procedencia ... ). Lembrar sempre:
se a entrada de antena do BOOS-TER for de 75 ohms (coaxial), 0
cabo pode ser ligado diretamente,
caso contrario (entrada de 300
ohms) devera ser intercalado urn
CASAOOR 75-300 (ver fig. 9).
- FIG. 11 - Novamente devido a scaracteristicas de alta "direciona-
lidade" dos sinais de UHF, ha-
vendo na regiao mais de uma es-
tacao (como ja esta ficando co-mum, nas grandes cidades ... ),
com suas antenas transmissoras
situadas em posicoes divers as, a
Unica safda l6gica, e tecnicamenteaceitavel, e a constrncao de tantas
antenas qauntas forem as estacoes
que se deseja "pegar", orientando
cada uma das antenas para a
"sua" estacao, cuidadosamente.
Nesse caso (II-A) sera necessario
o uso de urn MISTURA-
DOR(tambem encontrado Bas ca-
sas especializadas) dotadol1e tan-
tas entradas quantas sejam as an-tenas, e de uma saida, atraves daqual e "puxado" 0cabo de "des-
cida" para 0 receptor. 0diagrama
lI-B exemplifica a orientacao das
diversas antenas em funcao da di- .
recao de cada emissora. Embora 0
exemplo dado refira-se a tresemissoras, nao acreditamos que
seja diffcil ao Leitor intuir as
adaptacoes para 0 caso de duas,
quatro, ou maisestacoes •••
A O R EC EP iA'(
® F i g .11
- FIG. 12 - Ate agora falamos e
mostramos os fatos como uma
visao "estritamente em UHF" ...
Acontece que na grande maioria
dos casos, tambem emissoras
"nonnais" (VHF) devem ser re-cebidas no sistema. A parte prati-
ca da instalacao apresenta duas
opcoes basicas, mostradas na fi-
gura ... Normalmente existira pelo
menos uma antena de VHF para
ser incorporada ao sistema de. re-
cepcao; supondo que 0 receptor
de TV apresente entradas especf-
ficas para a cabagem deantenas
VHF e UHF (obivamente TV ca-
paz de sintonizar VHFe UHF ...),
ou (I2-A) sao feitas duas "desci-
das" de cabo, uma para cada an-
tena, ou (I2-B) utiliza-se urnMISTURADOR "Ia em cima" e
urn SEPARAOOR "aqui em bai-
xo". Tanto 0 MISTURADOR
quanto 0 SEP ARAOOR devem
ser especfficos para VHF-UHF,
permitindo assim reduzir a caba-
gem de "descida" (em vez de
dois cabos, usa-se apenas urn...),
o que pode significar algumaeco-
nomia e facilidade de instalacao,principalmente quando aantena
esta relativamente longe do recep-
tor. Novamente lembramos que
uma das "regras de ouro" da ins-talacao de antenas diz que ESEMPRE MELHOR RESTRIN-GIR A CABAGEM AO MiNIMO
r-..'ECESSARIO (nao s6 em com-
primento, mas tambem - se possf-vel - em quantidades de cabos ...).
Poucos cabos, curtos e diretos,
evitam ou diminuem a incidencia
de -captacoes de interferencias,
"fantasmas", etc.- FIG. 13 - "Mas como faco para
'pegar' UHF ...?". Afigura mostra
as tres possibilidades basicas que
permitirao ao Leitor receber e
FJg.12
o
- _,--- - DOIS CABOSDE
DESCIDA
EN't YHF EIIIT.UHF
®
'-._·III'S'TUIlAOOR
YH'_UHF
I I
....___ CABO u . . e oDE DESCIOA
_s£~YIW-UHI'
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 33/50
I I"ver" as transmiss6es de TV co-
mercial em UHF. Vamos detalha-
las:
- 13-A - 0 receptor de TV ~ capazde sintonizar UHF e tern, obvia-
mente, uma entrada de antena es-
pecifica para essa faixa. Basta
entao conectar a nossa antena ao
receptor (observando tambem as
instrucoes contidas nas figuras 9 e
12...). A sintonia does) canal(is)
de UHF sera feita pelo pr6prio te-
clado do receptor.
- 13-B - 0 receptor e capaz de re-ceber apenas sinais em VHF. A
simples intercalacao de urn
CONVERSOR (pode ser encon-
tradonas casas especializad,~)
"~sforma" os sinais de UHFnuma frequencia de VHF corres-
pondente aos canais 3 ou 4 (existe
urn chaveamento nos CONVER-
SORES, que permite escolher
qual desses canais vai ser usado,
em funcao do que "'estiver vago"
na sua cidade ou regiao). Assim,
para sintonia, 0aparelho devera
ter seu teclado ou seletor posicio-
nado no canal "vago" escolhido
(3 ou 4), enquanto que a "procu-.
ra" da estacao de UHF passa a
ser feita do botao para is-
ANT.UHF
®
ANT. UHF
UHF 'IN"
}VC R lriii 1 -
so existente no pr6prio CON-
VERSOR (as instrucoes de uso
que acompanham OS CONVER-
SORES sao, quase sempre, muito
claras a respeito ...).
- 13-C - 0 televisor apenas recebe
sinais de VHF, porem Voce pos-
sui urn vfdeo-cassete, ja funcio-
nando em conjunto com a TV.
Nesse caso, 0cabo de descida da
nossa antena deve ser ligado ao
conector UHF "IN" (na traseira
do video). A conexao normal (ia
feita) entre 0 video e a TV nao
precisa ser alterada. Para receber
a transmissao de UHF, coloque 0
seletor ou teclado do televisor no
canal 3 ou 4 (aquele que normaI-
mente Voce usa para ver "filmes"
passados no Video ..•), e faca a
sintonia atraves do video-cassete.
Praticamente todos os VCRs (Vi-
deo Cassete Record) "completes"
incluem urn tunner (sintonizador)
que abrange nao s6 a faixa de
VHF como tambem de UHF. Ob-
viamente 0VCR deve ser Jigado
para que seu circuito de sintonia
interna entre em ac;ao... Ele fara,
entao, 0papel de CONVERSOR
(ver fig. 13-B), normaImente pro-
porcionando uma boa recepcao,
coco 0000
~ RF"OUT"
(CANAL 3~" J
ENT. VHF
~
Fig.13
A figura 13, em suas tres opcoes,inclui entao todas as possibilidadespraticas de sereceber uma trans-
missao de TV comercial em UHF: a
TV com sintonia de UHF incorpo-
rada, TV de VHF com CONVER-
SOR ou TV de VHF com video ...
Se algum "tecnico" the disser que
"existe uma outra maneira", des-
confie...
- FIG. 14 - Novamente abordando a
conjugacao das antenas de VHF e
de UHF (que Voce construiu ...) a
urn s6 receptor. As duas condicoes
basicas sao detalhadas:
- 14-A - Se 0receptor e apenas pa-ra VHF, e optou-se pelo uso do
CONVERSOR (ver tambem fig.
13-B). Nesse caso, como 0recep-
tor apenas tern uma entrada ou
conetor para cabagem de antena
(VHF), sera necessario 0 uso de
urn outro tipo de MISTURADOR
(VHF- VHF), tambem conhecido
como "misturador" de antenas
para "VHF". A ligacao geral fica
conforme mostra 0 desenho.
Quando for desejada a 'recepcaode canais de VHF "normais",bas-
ta posicionar 0 teclado ouseletor
do televisor para 0nUmero do ca-
nal (0 "5" pega no "5", 0 "7"
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 34/50
ANT.VHF. A NT. UHF
®
pega no "7", 0 "13" pega no
"13", e assim PO! diante ... ). Ja
para a recepcao de UHF,o seletor
da TV devers ser posicionado no
canal 3 ou 4 (aquele "vago" na
regiao, e previamente chaveado
no CONVERSOR. ..), enquanto
que a sintonia pass a a ser feita pe-
10 respectivo botao, no CON-
VERSOR.
- 14-B - 0 receptor e apenas para
VHF, mas esta conjugado .a urn
vfdeo-cassete, Nesse caso, a inter-
ligacao e mais simples e direta: 0
cabo que vem da antena de VHF
(como ja estava, certamente; ..)
deve ser ligado a entrada VHF
"IN" do VCR. 0cabo que vem
da antena de UHF deve ser ligado
(eventualmente via "casador
75-300" - ver fig. 9-B) a entrada
UHF "IN" do VCR. A§liga~ao
original entre 0VCR e a TV pode
ficar como esta (cabo entre a"saida de RF" ou VHF "OUT"
do VCR e a entrada normal da an-
tena do receptor de TV). Nesse
caso, 0 seletor da TV deve ficar,
sempre no canal 3 ou 4 (depen-
dendo do ponto "vago" existente
na sua regiao ou cidade, condi-
cionado pelo chaveamento feito
no VCR para tal escolha ...), e to-
da a sintonia, seja em VHF, seja
em UHF, deve ser feita excIusi-
ANT .UHF
ENT. ANT. VHF
.vamente atraves do .video (este,
obviamente, deve estar ligado, pa-
ra que seu tunner intemo exerca afuncao receptora e conversora ne-
cessaria a entrega do sinal ao apa-
relho de TV.
- FIG. 15 - Qalquer "link" de sinal
de alta frequencia (VHF ou UHF)
via cabo, e ~sempre um "ponto
fragil" nos sistemas de recepcao,
devido . a possibilidade de cap-
tacoes, descasamentos, interferen-
cias, "reverbacoes" do sinal den-
tro da pr6pria cabagem, etc. As-
sim, quando for possfvel conduzir
os sinais ja processados, decodifi-
cados, e elevados em nfvel, de-
vernos optar por esse sistema, que
permite transferencia de sinal com
qualidade muito superior ... Muito
dos receptores de TV mais mo-
demos ja sao dotados de entradas
especificas .para sinais processa-
dos de AUDIO e viDEO (viadois jaques RCA, normalmente
localizados pr6ximos as entradas
"normais" de antena (VHF-
UHF). Se 0Leitor tem um televi-
sor desse tipo, as coisas ficam ex-
tremamente simples (e os resulta-
dos finais ainda melhores ...), des-
de que tambem possua um video-
cassete. A figura ilustra as co-
nexoes a serem feitas: os cabos
Fig.14
e UHF sao ligados as respectivas
entradas (VHF "IN" e UHF
"IN"), ja a ligacao entre 0VCR e
a TV sera entao feita via cabos
coaxiais de AUDIO e viDEO,
especificos (esses pares de cabos
podem ser encontrados nas casas
especializadas), dotados de :plu-
gues (conectores "macho") tipo
RCA, nas extremidades, R11,1·PGRTANTE notar (~{;(:(I ['{I Irk
(~c,.bopara 0 sinal processado de
vfdeo e diferente (em parametres
eletricos) de cabo usado para 0
audio. A identificacao de "qual
cabo equal" normalmente e feita
pela cor dos conetores RCA. ..
Duas das codificacoes mais usa-
das:
- AMARELO para video
.- BRANCO para audio
ou
- VERMELHO para video
- PRETO para audio
No arranjo sugerido na fig. 15, e
importante que a TV seja sempre
chaveada para funcionamento como
"MONITOR", ou que a tec1a "V-
CR" ou "VIDEO" seja mantida
apertada, junto ao seletor ou tecla-
do da TV. Toda a sintonia (VHF
ou UHF) passa a ser feita exc1usi-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 35/50
I
r UH F 37
ANT."HF
V " ' I - ---------1C:::U:::::lc=u:~ 0 0 0 0
. AUDIO" Q 4 J T - / '- "(0£0 "O(JT"
"HF ·,N"
~
UHF ·,N"
/
T " T I P O " MO fi Ir TO ff'"
.Fig.lS
vamente pelo VCR que, obviamen-
te, sopermitira 0funcionamento do
sistema, quando estiver Jigado. As
modemas tendencias dos fabrican-
tes inclusive na direcao de "stan-
dartizar" as inter-conexoes (sistema .
de antenasNCRffV), levam a -
nurn futuro pr6ximo - praticamente
obrigar as conexoes a serem feitas
como na fig. 15.
- FIG. 16 - Em todas as expli-
cacoes, figuras, diagramas e es-
quemas mostrados no presente
"ESPECIAL UHF", algumas
"tranqueirinhas" sao citadas e
mostradas com frequencia, sempre
supondo que 0Leitor ja asconhe-
<!a, pelo menos pela "cara" ...
Como nem todo mundo ja viu ou
manipulou tais implementos, a
fig. 16 da alguns detalhes impor-
tantes:
- 16-A Cabos de sinal
(VHF/UHF). Sao dois os tipos
mais utilizados: 0COAXIAL, re-
dondo (75 ohms) e a "FITA"
(cabo chato) de 300 ohms. No
primeiro tipo urn condutor central,
formado por fio s6lido fininho, eprotegido por .um isolamento, em
tomo do qual se encontra uma
"malha"metaIica ("terra"), sen-
do 0 conjunto recoberto por urn
isolamento plastico extemo. No
segundo tipo, 0 'cabo e formadopor dois condutores isolados,po-
sicionados nas laterais de uma
especie de "fita" plastica flexivel.
Em ambos os casos ou tipos,
convem que 0Leitor use cabos de
Bo.A QUALIDADE ... Urn indi-
cador meio "cni" da qualidade e .
o pr6prio preco.i, Desconfie decabos muito baratos, pois podem
ser de "segunda linha". Procure
obter do balconista, na hora da
compra, a garantia de que 0pro-
duto e de boa qualidade.- 16-B - Conetores coaxiais. Os ca-
bos coaxiais de 75 ohms, pela sua
pr6pria configuracao, exigem urn
tipo especffico de conetor (tanto 0
"macho" quanto a "femea" ... ),
mostrado na figura... .0 conetor
"macho" exibe, na sua extremi-
dade, urn pequeno tubinho metali-
co, Oco, no centro do qual ve-se
urn pino, muito fino, rijo. A "fe-
mea" apresenta, na sua extremi-
dade de conexao, urn pequeno ci-
lindro metalico s6lido, dotado de
rosca extema, com a "frente" ve-
dada por material isolante, no
centro da qual existe urn furinho
(para receber 0pino fino de cone-
tor "macho", conforme deve ter
ficado claro para todo aquele que
conhece - ainda que. superficial-
mente -como e que funciona na
natureza esse "neg6cio" de ma-
cho e femea ...).
- 16-C - Para transformar as im-
pedancias entre cabos, entradas,
conetores, etc., sempre "casando"
75 ohms com 75 ohms e 300
ohms com 300 ohms, sao usados
os pequenos dispositivos conhe-
cidos como "BALUNS" (BA-
LOONS), "TRANSFORMADO-
RES" ou CASADORES 57-300.
Em qualquer dos modelos esses
dispositivos pennitem, de urn la-
do, a ligacao a cabo ou conetor de
75 ohms e, do outro lado, a co-
nexao de cabo ou plugue de 300
ohms. As Iigacoes para 300 ohms
("fita" ou cabo "chato") sao
norma1mente feitas via dois para-
fusos com' olhais ou arruelas
metalicas, "mecanicamente'
compativeis com os fios dos ca-
bos "chatos". Ja a ligacao de co-
netores ou cabos coaxiais, redon-
dos, de 75 ohms, e feita de diver-sas maneiras... Nos dois modelos
(mais comuns ...) mostrados, 0
primeiro admite a ligacao direta
de cabo coaxial, .enquanto que 0
segundo serve para ligar urn cabo
"chato" (300 ohms) diretamente a
urn conetor "femea" coaxial (ver
fig. 16-B), ja que 0 dispositivo
apresenta a urn conetor "macho",
diretamente "entubavel" na res-
pectiva "femea" ...
("s outros dispositivos ou apa-
relhos mencionados ou indicados
nos diagramas do presente ESPE-
CIAL UHF, sao todos encontraveisnas boas casas especializadas. S6
para simplificar, vamos relaciona-
los, de novo, com algumas expli-
cacoes titeis:
- BOOS1ER. (ou "REFOR<;A-
DOR" ou "AMPLIFICADOR DE
SINAIS"k Trata-se de urn ampli-
ficador dos sinais recolhidos pela
antena, com uso recomendado
quando e grande a distancia entrea estacao e 0 local de recepcao.
Fica, normalmente, intercalado
entre a antena e a TV (ou m6dulo
de recepcao (CONVERSOR, vt.DEO, etc.) .. E alimentado pela
C.A. local, via "rabicho" (cabo
de forca, com plugue ligado a to-mada) ou via 0 pr6prio cabo de
descida, conforme instrucoes ine-
rentes a cada aparelho/fabricante.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 36/50
C04XIAL
6 1 _"FEIIIEA"
COHETOR
"IIIACHO"
F Ig . 1 6
- MISTURADOR DE ANTENAS -
Pennite que 0sinal vindo de mais
de uma antena (VHF ou UHF,dependendo das especificacoes do
dispositivo) seja "somado' e en-
viado ao aparelho de TV, ou pri-
meiro m6dulo de recepcao,
atraves de cabo unico. Reco-
mendavel quando varias estacoes
devem ser captadas por antenas
especfficas e individualmente
orientadas.
- MISTIJRADOR VHF-UHF
Pennite "somar" 0sinal de ante-
nas de VHF e de UHF, "Ia emcima", de modo a enviar tais si-
nais ao aparelho de TV (ou pri-meiro modulo de recepcao) via
cabo Unico. Normalmente funcio-
na em conjunto com urn SEPA-
RADOR VHF-UHF (ver a se-
guir).
- SEPARADOR VHF-UHF - Per-
mite individualizar e separar os
sinais de VHF e UHF que "des-
cern' porcabo Unico, de modo a
direciona-Ios a entradas especffi-
cas de antena no aparelho de TV
(ou no primeiro modulqgde re-
cepcao), E usado em conjunto
com 0 MISTIJRADOR VHF-UHF (ver item anterior).
- CONVFRSOR - "Abaixa" ele-
tronicamente as frequencias das
emissoras de UHF (altas) para
uma frequencia de VHF (mais
baixa) , com safda dentro dos ca-
nais "normais" 3 ou 4 de VHF.
Tern uma chave para a "escolha'
do canal de VHF de safda (3 ou
4) e e alimentado por C.A.
(110-220V). Seu uso e indicado
quando 0aparelbo de TV "s6 pe-
ga VHF" enao existe a disponi-
bilidade de urn VCR (video-cas-sete) para fazer a conversao,
RECOMENDAC;:OES FINAlS
- A colocacao de mais de uma an-
tena no mesmo mastro e possfvel,porem guardando-se uma certa
distancia entre elas, para evitar
interacoes nab desejaveis. E re-
cornendavel uma distancia (verti-
calmente medida) de pelo menos
1 metro entre uma antena e outra,
no mesmo mastro. Isso vale para
colocar inclusive antenas de VHFe UHF no mesmo mastro. Quando
muitas antenas devarn ser conju-
gadas, e melhor distribuf-las em
mais de urn mastro (estes afasta-
dos - lateralmente - em pelo me-
nos 3 ou 4 metros), tambem para
evitar congestionarnentos e inter-
ferencias rmituas ...
- Recepcao com "chuvisco" geral-
mente indica "pouco sinal" che-
gando a antena, estacao transmis-sora muito distante,etc. (e nao
forcosamente uma "antena ruim"
ou "instalacao mal feita" ...). Emcasos mais comuns, 0uso de urn
BOOSTER diminuira ouate eli-
minara 0problema.
- "FANTASMAS" (imagens du-
plas) indicarn ou urn descasamen-
to das impedancias das caba-
gens/conetores, ou "sinal refleti-
do" chegando junto e forte com 0
"sinal direto" da estacao trans-
missora. Urn correto direciona-
mento da(s) antena(s) e urn casa-
mento perfeito das cabagens/co-
netores costuma diminuir ou eli-
minar tal probeIma.
- Imagem boa e firme.iporem, "sem
cor" (BRANCO &PRETO) indi-
ca deficiencia de sintonia. No ge-
ral, basta ajustar corretamente a
"sintonia fina" do receptor, para
corrigir tal defeito. A perfeita sin-tonia no eventual CONVERSOR
tambern ajudara a eliminar 0pro-
blema. Quanto aos videos (usados
como sintonizadores/converso-
res), seus tunners sao gera1mente
pre-ajustados e calibrados com
grande precisao, nao sendo fre-
quente 0 problema de "falta de
cor" quando 0 sistema tern urn
VCR como intermediario.
- TODAS as recomendacoes, su-
gestoes, "truques", "dicas" e in-
formacoes contidas no presente
ESPECIAL UHF t :ambCm valeropara 0 caso de se usar uma boa
antena comercial de UHF. Muitos
fabricantes fornecem, a urn preco
razoavel (uma "concorrencia" en-
tre os varejistas e 'sempre "uma
boa", para nao "cair" nurn custo
artificialmente elevado ... ) exce-
lentes antenas, compactas, de born
ganho, facil instalacao ... Tudo euma questao de escolha, experi-
mentacao, qualidade, etc. NAo
EXISTEM SOLU<;OES "MAGI-
CAS", A NAo SER OS TREsQUESITOS RELACIONADOS
LA NO COMECINHO DO PRE-
SENTE "ESPECIAL UHF"!
• • • • •ara boa conservacao e dura-
bilidade da nossa antena, quem for
realmente "caprichoso" deve pintar
todo 0 conjunto com esmalte em
spray (encontra-se nas lojas de tin-
tas ou casas de material de cons-
trucao .. .). No caso de instalacao
extema, essa pintura protetora eabsolutamente necess4ria para que
a antena possa prestar seus services
por urn longo tempo, sem proble-mas. Embora 0 alumfnio seja urn
material bastante resistente (nao
oxida), 0 mesmo nao ocorre com a
tela de ararne, parafusos, porcas,
etc. Assim, urn mfnimo de protecao
contra a umidade (as conex6es do
cabo de descida tambem devem ser
protegidas, com pasta de silicone,
ou esmalte ...) contribuira muito pa-
. r a a durabilidade operacional da
nossa antena ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 37/50
C O N V E R S O R
1 2 V C C /
1 1 0 - 2 2 0 V C A
45
M6DULO COMPACTO QUE CONVERTE OS 12 VOLTS CONTiNUOSPROVENIENTES DE UMA BATERIA AUTOMOTIVA EM 110 OU 220
VOLTS ALTERNADOS (60 Hz) PARA CARGAS NOMINAIS DE C.A QUE
FUNCIONEM SOB P6TENCIA DE 20 A 40 WAns (LAMPADAS, MO-
TORES, APARELHOS, DISPOSITIVOS, CIRCUITOS, ETC.), DEPEN-
DENDO UNICAMENTE DO TRANSFORMADOR UTILIZADO! MONTA-
GEM E UTILIZACAo FACiUMAS! EXCELENTE M6DULO DE APOIO
PARA SISTEMAS DE EMERGENCIA, OU PARA UTILIZACAo "NA ES-
TRADA", EM CAMPING, TRAILERS, ETC.
Aqui em APE usamos urn
"projetdmetro" simples e infalfvel:
as cartas dos Leitores... Toda e
qualquer correspondencia (seja ou
nao respondida atraves do COR-REIO TECNICO) e cuidadosamen-te lida, cadastrada, analisada e le-
vada em conta, principalmente no
que diz respeito as solicitacoes de
projetos que os Leitores gostariam
de ver public ados em nossas pagi-
nas. Com esse sistema pratico e
democratico, sempre a maioria dos
nossos Leitores e - rnais cedo ou
mais tarde - atendida em suas ne-
cessidades.
. Esse e 0caso - p~ exemplo -
do presente projeto, cuja ideia ba-
sica foi sugerida por substancial
mimero de Leitores, 0 que levou
nosso Laborat6rio a colocar seu de-
senvolvimento na lista de "priori-
dades" ... E 16gico que (e todos osLeitores costumeiros sabem dis-
so...) apenas sao publicados proje-
tos realmente viaveis e que possam
ser implementados a custo· razoa-
vel, a partir de numero reduzido de
componentes cuja aquisicao nao
apresente problemas intransponf-
veis. Todos os requisitos foram
preenchidos no projeto do CON- .
VERSOR 12 VCC/ll0-220 VCA
(C-12/11O-220), uma montagem de
nfvel profissional, porem que podeser usufrufda por qualquer hobbys-
ta, devido a sua "descomplicacao"
absoluta: sequer precisa de ajustes
e nao usa pecas "especiais".
o circuito conversor de
C-12/110-220 apresenta boa poten-
cia de safda (de 20 a 40 watts, de-
pendendo unicamente do transfor-
mador adotado pelo Leitor na sua
montagem) e uma "ciclagem" se-
melhante a da rede (60 Hz) COm0
que praticamente qualquer carga
(lfunpada, motor, circuitos ouapa-
relhos) dentro dos limites pode ser
alimentada diretamente, sem pro-
blemas. Atraves de uma chave, a
safda pode ser posicionada em 110
ou 220 volts (facilidade que nor-
malmente s6 e encontrada em con-
versores bern mais "pesados" e
complexos ... ), 0 que amplia bastan-
te sua aplicacao em diversas
funcoes: como apoio em sistemas
de emergencia, para acionamento
de eletro-domesticos de baixo con-
sumo em campings ou trailers e.por
af afora ...
A montagem foi mantida tao
compacta quanto possfvel, de modo
a possibilitar .a suavacomodacao
numa caixa portatil que facilita bas-
tante 0 uso e 0 trans porte.
CARACTERisTICAS
- Circuito: conversor de energia.
-<Entrada: 12 VCC (2 a 4.amperes,
dependendo dapotencia final re-querida).
- Safda: 110 ou 220 VCA (60 Hz)
com potencia de 20 a 40 watts
(dependendo da capacidade do
transformador intemo utilizado).
A tensao de safda e escolhida por
chaveamento extemamente ac-
cesfvel.
- Cargas: pode alimentar cargas re-
sistivas, indutivas ou mistas, den-
tro dos limites aqui citados e des-
de que, para seu funcionamento,
nao seja imprescindfvel uma
forma de onda senoidal pura.
- "Cic1agem": nominal de 60 Hz,
porem com alguma possibilidade
de variacao, em funcao da pr6pria
tolerancia dos componentes utili-
zados na montagem. Nao se pres-
ta para alimentacao de circuitos
eletronicos que exijam uma "ci-
clagem" de exatamente 60 Hz
(como rel6gios digitais, por
exemplo) para seus sincronismos
intemos.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 38/50
46MONTAGEM 105- CONVERSOR 12VCC/110-220 VCA
+'00)1 150R IN4001IOv16v
,O,5w
4
3
~
lOOn7
Fig. 1
TRAFO.2- 4A
C . A .
60Hz20-40w
OCIRCUITO
o circuito do C-12/110-220tern seus diagrama mostrado na fig.
1. 0integrado 4047B ("famflia"
digital C.MOS, de facil obtencao)
contem urn multivibrador astavel e
urn monoestavel, precisando, para
seu funcionamento ativo, apenas de
uma rede R-C extema, determina-
dora da frequencia ou tempori-
zacao. No caso, 0 4047 esta circui-
tado em ~stavel (oscilador livre)
cuja frequencia de safda esta fixada
em 60 Hz, pelos valores dos resis-
tores de 33K e 3K3 mais 0capaci-
tor de 1DOn (pode haver uma - pe-
quena - diferenca na frequencia ti -nal real, em virtude da tolerancia
natural dos componentes de tempo-
rizacao), Uma das desejaveis carac-
terfsticasdo 4047, nessa aplicacao,
e que apresenta duas safdas em
contra-fase (pinos 10 ell) e abso-
lutamente simetricas, ou seja: a
"gangorra" entre as duas safdas
apresenta perfodos absolutamente
identicos, normalizando convenien-
temente a forma de ondaftnal do
nosso conversor!
Certamente, a potencia de
safda do .Integrado e baixfssima,
fomecendo apenas 0 "sinal" de
comando. Esse sinal e entao larga-
mente ampliado (em termos de cor-
rente) via dois amplificadores Dar-
lington, cada urn formado por urn
transfstor BC337 e urn TIP3055.
Os dois amplificadores de corrente
entregam entdo os 12 volts aos ex-
tremos do secuncJm:io (aqui utiliza-
do como enrolamento primario) de
urn transfonnador de forca conven-
cional, para 12-0-12V x 2 a 4
amperes. A energia, "basculando"
60 vezes por segundo nesse enro-lamento, e entao transferida ao en-
rolamento prim3rio (funcionando,
no conversor, como secundario ...)
pelo fenomeno da inducao eletro-
magnetica, surgindo entao !lOS va-
lores de 110 ou 220 volts (depen-
dendo do fio "escolhido", via cha-
ve de tensao), entregues a carga viatomada convencional de C.A.
Para evitar interferencias ou
interacoes nao desejadas, entre 0
estagio de potencia (transfs-
tor/transfonnador) e 0 bloco de
comando (Integrado e componentes
anexos) a alimentacao do 4047 e
"zenada" em 10V (pelo diodo ze-
ner), filtrada individualmente (pelo
capacitor de l00u) e desacoplada
pelo resistor de 150R -ediodo
IN400L Com tais providencias
circuitais,mesmo que a alimen-
tacao real varie entre 10 e 15 volts,
por exemplo, n80 se aItera a fre-
quencia de funcionamento do asta-
vel de comando, nem eventuais sur-
tos de dreno de potencia pela carga
podem interferir com a estabilidade
do circuito.
o conjunto e protegido em
sua totalidade por urn fusfvel 2 a 4
A) na linha do positivo da alimen-
tacao CC (se for desejada a pro-
tec;ao tambem do enrolamento de
safda do transformador, a tomada
de C.A. final podera ser precedida
de um fusfvel de 200mA opcional).
Notar que, embora os pares
Darlington trabalhem, cada urn, .
apenas na metade do tempo de cada
ciclo, os transfstores de potencia
rnanejarao corrente substancial, e
assim devemser dotados de dissi-
padores de calor, para urn funcio-namento sem problemas face ao na-
tural aquecimento desses compo-
nentes.
OS COMPONENTES
Nao tern "figurinha diffcil"
. nem strupfstor (ver AVEN'I1JRA_
DOS COMPONENTES em APE n2
5 ... ) no circuito do C-12/110-220
ja que todos os componentes po-
dem ser facilmente encontrados nos
varejistas de Eletronica, sem pro-
blemas. A principal preocupacao
foi justamente usar no nosso con-
versor urn tranfonnador convencio-
nal, evitando a necessidade de mo-
delos especiais que, eventualmente,
teriam que ser "mandados enrolar"
pelo Leitor, com toda a dificuldade
e custo inerentes a tal procedimen-
to.
o tinico cuidado (etemamente
recomendado aqui nos projetos de
APE, mesmo sob 0 risco de pare-
cermos "chatos" e repetitivos ...)
deve ser dirigido a correta identifi-cacao dos terminais dos componen-
tes polarizados: Integrado, transfs-
tores, diodo, zener e capacitor ele-
trolftico. Quanto ao transformador
tambem se faz necessaria a previa
identificacao dos seus fios: ou tais
fios ja estarao demarcados atraves
de inscricces no pr6prio "corpo"
do componente, ou usa-se "truque"
tradicional - 0lado com fio em co-
res iguais nos extremos (e obvia-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 39/50
MONTAGEM 105· CONVERSQR 12VCC/110·220 VCA
47
C-12/110-220
Fig. 2 Fig. 3
mente diferente no meio ...) eo en-
rolamento de 12-0-12V; 0lado com
tres fios em cores diferentes entre
sf eo enrolamento de 0-U0-220V.
Especificamente quanto ao
transformador, .lembrar que (con-
forme ja mencionado varias vezes
no decorrer da presente materia ...)
da sua corrente nominal maxima
depended a "wattagem" maxima
de safda do C-12111O-220. Em
qualquer caso, nao se recomenda 0
uso de transformadores para mais
de 5A, ja que nesse caso 0
TIP3055 passarao a arcar com urn
esforco anormalmente alto, poden-
do "miar" (salvo se dotados de dis-
• 1- Circuito Integrado C.MOS
4047B
.2 - Transfstores TIP3055 (alta
potencia, NPN, siltcio, ca-
pazes de suportar uma cor-
rente de coletor de ate 5A,
no mfnimo).
.2- Transfstores BC337 (baixa
potencia, born ganho,
NPN, silfcio, com urn
pararnetro VCEO de - no
mfnimo - 45V) '''.
• 1 - Diodo zener de lOV -x
0,5W(BZX79CI0, 1N758,
etc.)
• 1- Diodo 1N4001 ou equiva-
lentes (lN4002, IN4004,
etc.)
• 1- Resistor 150R x 114watt
.2 - Resistores 470R x 114watt
• 1- Resistor 3K3 x 114watt
.1 - Resistor 33K x 1/4 watt
• 1 - Capacitor (poliester) lOOn
• 1- Capacitor (eletrolftico)
100ux 16V
sipadores enormes e eventualmente
substitufdos por 2N3055 - metali-
cos - mais caros e mais "talu-
dos" ...).
A MONTAGEM
A primeira providencia para a
montagem e a confeccao da placa,
simples mente copiando 0 padrao
mostrado na fig. 2, que traz 0lay
out, em esc ala 1:1, da face cobrea-
da. Observar as largas pistas ne-
cessarias ao setor do circuito que
trabalhara sob altas correntes.
Quem preferir a comodidade da
aquisicao do C-12/110-220 em KIT
lISTA DE PECAS
• 1--Transformador de forca
com primario para
0-11O-220V e secundario
para 12-O-12V x 2 ou 4A
(maior a corrente, maior
tambem .a potencia final de
safda do conversor)
.1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(8,3 x 4,8 cm.)
• 2 - Dissipadores de calor para
os transfstores de potencia,
grandes, 8 aletas cada
• 1 - Fusfvel para 2 a 4 amperes
(dependendo da corrente
do transformador utilizado)
• 1 - Suporte para 0fusfvel (tipo
"de painel")
• 1 - Chave de tensao
("110-220") com botao
"raso"
• 1 - Tomada de C.A. tipo re-
tan gular , de encaixe.
• - Fio e solda para as ligacoes
(ver amincioem outra.pagina desta
APE) recebera, alem de todos os
componentes relacionados na LIS-
TA DE PE<;AS (menos OPCIO-
NAIS/DIVERSOS), a placa ja
pronta, furada, envemizada e de-
marcada em silk-screen no seu
"chapeado". De qualquer modo, a
placa nao e de confeccao diffcil,
desde que 0Leitor possua 0mate-
rial e ferramentas necessaries (fe-
nolite virgem, caneta com tinta aci-
do-resistente ou decalques pro-
prios, perc1oreto de ferro, cuba pa-
ra corrosao, material para limpeza,
furadeira eletrica ou perfurador
manual,cortador de placa, etc.) os
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Recomenda-se 0
uso de urn container refor-
cado (metal, de preferen-
cia) cujas dimensoes finais
dependerao basicamente do
tamanho do transformador
utilizado. Uma alca no topo
da caixa facilitara seu
transporte e uso semi-
portatil,• 2 - Garras "jacare pesadas",
ou tipo fanhestock para co-
nexao da bateria de 12V ti-
po automotiva que energi-
zara 0conversor.
• - Parafusos e porcas para fi-
xacoes diversas (prender os
dissipadores aos transfsto-
res de potencia, fixar a pla-
ca e 0 transformador na
caixa, etc.)
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 40/50
48MONTAGEM 105- CONVERSOR 12VCC/l1O-220 VCA
paginados logo ap6s a "historinha"
educativa (AVENTURA DOS
COMPONENTES ...).
A colocacao e ligacao das pe-
cas sobre a placa estao claramente
indicadas na fig. 3 ("chapeado").
Notar as posicoes do Integrado,
transfstores, diodos e polaridade do
eletrolftico. Atencao aos valoresdos resistores em funcao das po-
sicoes que ocupam na placa. Confi-
ra tudo com "olho de lince", ao fi-
nal, antes de cortar as "sobras" pe-
10lado cobreado.
Urn ponto muito importante
na construcao do C-121110-220 e acorreta aplicacao dos dissipadores
aos transfstores de potencia, cujos
detalhes sao vistos na fig. 4. Ob-
servar que ambos os TIP3055 fi-
cam, na placa, com suas "costas"
metalicas voltadas para fora, 0 que
facilitara a fixacao dos dissipadoresatraves de porcas e parafusos (ta-
manho 3/32" ou 1/8"). Nao ha ne-
cessidade de micas, isoladores ou
buchas, desde que os dois dissipa-
dores nao se toquem e tarnbem nao
Fig. 4 facam contato com outras partes
------------------ ... metalicas do circuito ou a superff-
cie intema da caixa que abrigara a
montagem.
, A fig. 5 traz as importantes
ligacoes extemas a placa, feitas a
partir das ilhas perifericas a elas
destinadas, devidamente codifica-
das (ver tambem a fig. 3, se persis-
tir alguma diivida ...). ATEN<;:Ao a
polaridade da entrada de alimen-
ta<;ao (12V), posicao do fusfvel, li-
gacoes do transformador (tanto no
seu enrolamento de 12-0-12 quanto
no de 0-110-220). Observar asli-
gacoes a chave de tensao, bern co-
mo seu sentido de acionamento.
Notar que asconexoes entre0tras-
formador e a placa, bern como as
ligacoes' de entrada dos 12VCC de-
vern ser feitas com cabagem de ca-
libre nao muito modesto, devido as
altas correntes af presentes. J a asligacoes de safda C.A. (enrolamen-
to 0-110-220 do trafo, chave de
tensao e tomada C.A.) que traba-
lharao sob corrente bern mais "rna-
neira", podem ser feitas com fios
ou cabos de diametro moderado (n?
18 a 22, sem problemas).
PROVA, CAIXA E UTILlZA~AO
Tudo ligado (e bern conferi-
do...), alimente 0 circuito com umaFig.6~ ~ ~ ~~ __~~ ~ ~
quais, inclusive, tambem podem ser
facilmente adquiridos pelo Correio
(consultar nossos Anunciantes em
suas mensagens publicitarias es-
pecfficas),
Com a placa pronta e conferi-
da, 0 Leitor deve fazer uma leitura
atenta as INSTRU<;:OES GERAIS
PARA AS MONTAGENS (s6 naoprecisara lerse for tarimbado, ou
urn hobbysta avancado), conferindo
tambem as disposicoes de terminais
e valores de componentes atraves
do TABELAo. Esses importantes
conjuntos de dados e informacoesfazem parte permanente de APE,
IZ 'Y e e
i!-4A)
C AI XA N EF Q AC AO A
D IM EN sO f5 O EP EN OE II I
9ASICAMENTE 00 T,rtAFO.
UCOLHA OATENSAo
C.A. OE uiDA (110-220)
CABOS PARA
Fig. 5
bateria automotiva de 12V (atencao
a polaridade, codificada inclusive
pelascores vermelha epreta, res-
pectivamente nos cabos do positivo
e negativo ...) e teste a safda, ligan-
do a ela urna Iampada incandescen-
te comum (10 ou 15W) com fila-
mento para tensao compatfvel a
chaveada (110 ou 220V). A lampa-da deve acender firmemente, em
brilho normal, atestando 0 funcio-
namento do conversor.
. Ap6s essaprova, 0 circuito
pode entao serdevidamente "en-
caixado", seguindo a sugestao (nao
"obrigat6ria" ...) mostrada na: fig.
6. Alguns aspectos que julgarnos
bastante praticos: _
- Usar, nos cabos de alimentacao
12 VCC, garraspesadas, facili-
tando a conexao a bateria. Para
uso exclusivo junto ao carro ou
trailer, 0 cabo de alimentacaotambem podera ser dotado de urn
plugue compatfvel com 0 acende-
dor de cigarros do vefculo,
- Convem que a caixa seja reforca-
da, dotada de alca-e pes de borra-
chao
- A chave de tensao ("110-220")
deve ficar pr6xima a tomada .de
safda C.A. para que nao haja dri-
vidas da tensao presente na dita
tomada, prevenindo enganosperi-
gosos.
,. Na utilizacao, 0 unico cuida-
do a ser tomado e quanto aos limi-tes de potencia (consumo, em
watts, de carga acoplada). Se a
carga for de "wattagem" urn pouco
superior a recomendada, pode ate
funcionar, as custas de uma certa
reducao na tensao real a ela aplica-
da... Contudo, cargas muito mais
"pesadas" do que os limites maxi-
rnos indicados, poderao causar da-
nos ao transformador do
C-121110-220 (a menos que 0 fusf-
vel opcional de protecao da safda
tenha sido inserido no "cami-
nho" ...).
Barbeadores eletricos, peque-
nos eletro-dornesticos, Iampadas,
ferramentas eletricas de, baixo con-
sumo e muitos outrosdispositivos
poderao ser confortavelmente ali-
mentados pelo conversor, cujo cus-
to moderado permite, inclusive, sua
utilizacao na forma de v3rias uni-dades independentes, em sistemas
de emergencia ou aplicacoes corre-
latas.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 41/50
A M P L I F I C A D O R
T R A N S I S T O R I Z A D O
M E D I A P O T E N C I A
Bons circuitos de amplifica-
dores de audio nao sao-raros nas
publicacoes tecnicas e destinadas
aos hobbystas ... Afinal, atualmente,
basta urn pequeno Integrado, meia
dtizia de componentes passivos, e
temos urn razoavel amplificador,
com potencia pr6xima a dezena dewatts, born para uso geral.
Ocorre porem que acabamos
correndo 0 risco de ficarmos "vi-
.ciados" no uso de Integrados, es-
quecendo que, tambem com 3 ou 4
transfstores de uso corrente nao e
diffcil construir urn excelente am-
plificador (a urn custo frequente-
mente inferior ao mostrado pelas
montagenscom Integrados).
Outro ponto a coq§iderar e
que amplificadores de m€illa poten-
cia (ideais, portanto, para uso de
bancada ou aplicaeoes domicilia-
res) ja nao sao projetos tao fre-
quentes nas publicacoes, onde e
mais comum aparecerem circuitos
para baixa potencia (1 ou 2 watts,
no maximo) ou para altas potencias
(50, 100 ou mais watts). .
Levando todos esses fatores
em consideracao, aqui esta urn pro-
jeto pratico com excelentes carac-
terfsticas, destinado justamente a
suprir essa lacuna e que - princi-
MODULO SUPER-COMPACTO TOTALMENTE TRANSISTORIZADO, DE
BAIXO CUSTO E ALTO DESEMPENHO (PODE SUBSTITUIR VARIOS
DOS INTEGRADOS DOS AMPLIFICADORES DE AUDIO DE uso
CORRENTE ... ), CAPAZ DE ENTREGAR UMA POTENCIA FINAL ENTRE
7 E 10 WATTS SOB ALTA-FIDELIDADE, BAIXA DISTORCAO E EXCE-
LENTE RESPOSTA! NAO NECESSITA DE AJUSTES! INUMERAS
APLICACOES A NiVEL DE HOBBYSTA, AMADOR OU PROFISSIO-
NAL!
palmente pelo pequeno tamanho fi-
nal - pode ser usado em substi-
tuicao a circuitos com Integrados
especfficos (Integrados que, as ve-
zes, simplesmente "desaparecem"
do mercado por algum tempo, dei-
xando a mocada "Iouca" ...). Boa
sensibilidade, excelente fidelidade,
distorcao baixfssima, ampla respos-
ta de frequencias, alimentacao sem
problemas, nenhum ajuste (uma
vantagem irnediata sobre a maioria
dos circuitos do genero), fazem do
AMTRA (AMPLIFICADOR
TRANSISTORIZADO - MEDIA
POTENCIA) uma montagem com
elevado potencial aplicativo, sem-
pre que se constatar necessario urn
amplificador capaz de fornecer de 7
a 10 watts ...
Embora 0modulo basico este-
ja em configuracao mono, seu ta-
manho pequeno permite com facili-
dade a implementacao dupla, for-
mando urn conjunto estereo de ele-
vado desempenho, com potencia to-
tal entre 14 e 20 watts (suficientfs-
simos'para uso domestico ...)
CARACTERisTICAS
- M6dulo amplificador de audio
(mono) total mente transistorizado,
compacto.
- Potencia final de safda: 7 a lOW
(RMS), dependendo da tensao de
alimentacao (VER TEXTO)
- Alimentacao: 20 a 35 VCC x 1A
(fontesimples)
- Sensibilidade: 300 a 500mV na
entrada, para maxima safda,
- Impedancia de Entrada: media,
aceitando qualquer m6dulo de
pre-amplificacao, ou mesmo fon-
tes diretas de sinal, ~esde que ca-
pazes de fornecer born nfvel.
- Impedancia de Safda: 8 ohms.
- Ajustes: nao ha - as polarizacoes
sao automaticas, nao sendo ne-
cessarios dimensionamentos por
trim-pot , etc.
- Estabilidade Termica: excelente,
nao havendo possibilidade de da-
no aos transfstores de safda por
"avalanche" ou sobreaquecimen-
to.
OCIRCUITO
.<
o esquema do AMTRA esta
na fig. 1 e, na sua configuracao ge-
ral nao difere muito dos modernos
circuitos amplificadores transistori-
zados: 0 primeiro transfstor
(BC547) realiza uma pre-amplifi-
cacao do sinal, alem de conformar
a impedanciae sensibilidade de En-
trada, atraves dos componentes
anexos (resistores e capacitores de
polarizacao, realimentacao, aco-
plamento e desacoplamento do si-
nal). De forma direta (coletor de
urn para base do outro ...) esse pri-
meiro transistor entrega 0 sinal ao
driver (BD 136) que se encarrega de
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 42/50
MONTAGEM 106 - AMPLIFICADORTRANSISTORIZADO MEDIA POTENCIA55
r
fazer 0 "casamento" com 0 parcomplementar (BD135/BD136) de
safda, via diodo 1N4001 que esta-
belece a necessaria dif~itn~a de
polarizacao para 0 par de safda,
otimizando 0funcionamento e evi-
tando distorcoes ...
Ao contrario da maioria dos
circuitos do genero, 0diagrama do
AMTRA mostra uma forte reali-
mentacao (basicamente executada
pelo resistor de 1K5) que mantem
os transfstores de safda sub-polari-
zados ... Com isso, as custas de uma
certa reductio na potencia final,consegue-se uma excelente estabi-
lidade termica, tornando-se prati-
camente impossfvel uma "avalan-
che termica" nos transfstores de
safda! Gracas a essa configuracao,
inclusive, para potencias finais mo-
deradas (5 a 7 watts) nem havera
necessidade de aplicarmos dissipa-
dores de calor ao par da safda!
Os acoplamentos diretos (0
circuito tern urn mfnimo de capaci-
tores ...) garante uma respesta am-
pIa e flat, abrangendo com excelen-
te fidelidade toda a faixa de audionormal. 0dimensionamento "au-
tomatico" das polarizacoes e reali-
mentacoes permiteaindaampla fai-
xa de tens6es de alimentacao
(parametro proporcional a potencia
final esperada na safda) 0que faci-
lita ainda mais a adequacao do
AMTRA a quaisquer aplicacoes
praticas ...
Enfim: urn circuito "mini",
eficiente, potente e confiavel, de
baixo custo, que pode ser usado fa-
(fAI
~----~------_.------~~--------------~-f
(100-SOO",VI
20-35v
22QO.ll25v
FTE.S.n.
IOw(NIN. I
Fig. 1
cilmente como "coracao" de siste-
mas de som domesticos de excelen-
te qualidade!
OS COMPONENTES
o m6dulo do AMTRA foi de'-
senvolvido visando justarnente
"fugir" de qualquer problema na
aquisicao de componentes (por isso
usou-se transfstores como elemen-
tos ativos, e nao urn Integrado ...),
assim, mesmo as pe~as principais
admitem equivalencias (respeitados
os parametres indicados na LISTA
DE. PE<;;::ASunto aos componentes
principais). De qualquer maneira,
as series "BC" e 'BD" correspon-
dem a transfstores nacionais, en-
contraveis em qualquer "boteco"
de Eletronica.,; Os demais cornpo-
nentes tambem sao todos "baba" ...
o cuidado basico sera (como
sempre...) reconhecer devidamente
a pinagem e identificacao doster-
minais dos transfstores, diodoe ca-
LlSTA DE PECAS
.2 -Transfstores BD136 (PNP,
silfcio, potencia ate 8W, Ic
ate lA, ganho 40-250)
• 1- Transistor BD135 (NPN,
demais caracterfsticas iden-
ticas ao BD 136)
• 1- Transistor BC547 (NPN,
silfcio, baixa potencia, alto
ganho, VCEO ate 45V)
• 1- Diodo 1N4001 ou equiva-
lente (1N4002, 1N4004,
etc.)
• 1- Resistor 68R x 114watt
• 1- Resistor 330R x 114watt
• 1- Resistor 1K x 114watt
• 1 - esistor 1K5 x 114watt
.1- Resistor 10K x 114watt
• 1- Resistor 220K x 114watt
• 1- Resistor 330K x 114watt
• 1 - Capacitor (eletrolftico) 2u2
x 16V
• 1- Capacitor (eletrolftico)
100u x 25V
• 1 - Capacitor2200 x 25V
• 1 - Placa de Circuito Impresso
especffica para amontagem
(6,9 x 4,0 em)
• - Fio e solda para as ligacoes
(eletrolftico)
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 2 - Dissipadores para os
transfstores de safda (s6
necessaries se a alimen-
tacao estiver no limite maisalto -. 35V - e 0 funciona-
mento sob potencia maxima
-lOW)
• - Alimentacao: dados sugeri-
dos para afonte na fig. 5
• - Cabagem blindada para a
entrada, potenciometro,
etc. (ver figs. 4 e 5)
• - Parafusos e. porcas para fi-
xacao dos eventuais dissi-
padores de calor
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 43/50
56MONTAG EM 106 - AMPLIFICADORTRANSISTORIZADOMEDIA POTENCIA
o Circuito Impresso do AM-
TRA tern seu layout especifico
mostradoem tamanho natural na
fig. 2.0 desenho e muito simples,de facflima reproducao por qual-
quer dos metodos convencionais de
confeccao ( os mais "preguicosos"
sempre poderao recorrer ao KIT
completo, que inclui placa prontfs-
sima... ). Durante a confeccao do
Circuito Impresso, e na fase de sol-
dagem dos componentes, os nova-
tos devem recorrer as INS-
TRU<_;OES GERAIS PARA ASMONTAGENS (depois nao adianta
chorar se algurna coisa nao der cer-
to...).
A colocacao dos componentes
sobre a placa e vista na fig. 3, que
mostra 0 Circuito Impresso pelo
seu lado nao cobreado, todas as pe-
cas posicionadas. Observar a colo-
cacao dos transfstores: os "BD"
tern suas ·lapelas metalicas indica-
das por urn trace num dos lados do
componente e 0"BC" deve ter sua
Fig. 2
Fig. 3
pacitores eletroliticos (sao compo-
nentes polarizados, que oao podem
ser ligados ao circuito em posicao
diversa da indicada no "chapeado"
- fig. 3...). Quem ainda nao souber
"ler" com precisao os valores dos
resistores, devera recorrer ao TA-
BEL.\O (tambem la estao "dicas"
importantes para identificacao dos
terrninais dos :componentes polari-
zados).
Conforme foi mencionado no
item OPCIONAIS/DIVERSOS da
LISTA DE PE<_;AS,sob os limites
inferiores de tensao de aJW1enta<;ao
e potencia final, os transistores de
safda nao precisarao de dissipado-res... Contudo, quem quiser - por
medida de seguran<;a - d -los \e
dissipadores , podera usa radiadov
res pequenos, individuais, ou mes-
mo urn maiorzinho, abrangendo os
dois "BD" de safda (nesse caso
usando mica e bucha isoladora em
pelo menos urn dos dois transfsto-
res, para evitar "curto" eletrico en-
tre seus terminais de coletor, inter-
namente ligados a aba metalica de
dissipacao ... ).
A MONTAG EM
posicao referenciada pelo seu lado
"chato". Atencao a posicao do
diodo e polaridade dos eletrolfticos.
Os excessos de terminais e
"pernas" de componentes apenas
devem ser cortados (pelo lado co-
breado) ap6s uma verificacao final
quanto as posicoes, valores, polari-
dades e c6digos de todos os com-
ponentes.
As (poucas e simples ... ) co-
nex6es extern as sao vistas na fig. 4(onde a placa ainda esta com 0lado
nao cobreado "para cima" .... ).
Nessa fase, atencao a polaridade da
alimentacao (e aos seus limites) e
lembrar que a conexao de entrada
deve ser feita com cabagem blinda-
da, prevenindo captacoes espiirias
ou zumbidos, devido ao elevado
ganho do circuito... Em qualquer
caso, recomenda-se 0 uso de alto-
falante (ou mais de um alto-falante,
formando uma impedancia conjunta
de.B ohms) para lOW, nominimo,
de born tamanho, acondicionado em
caixa aciistica, para born rendimen-to. .
COMPLEMENTOS, UTILIZAC;Ao ...
Tudo ligado e conferido, com
urn alto-falante ja acoplado a safda
do AMTRA, basta ligar a alimen-
tacao e fazer urn teste rapido com 0
"dedometro": encoste urn dedo no
terminal "vivo" do cabo de entra-da, e urn forte zumbido de 60 Hz
devera ser ouvido no alto-falante,
indicando 0 funcionamento do cir-
cuito ...
Daf pra frente e so utilizar 0
AMTRA em suas rmiltiplas apli-
cacoes. Notar que 0m6dulo consti-
tui uma unidade de potencia e que,
portanto, nao tern controles de vo-
lume ou tonalidade incorporados
(tais controles, norrnalmente, fazem
parte do pre-amplificador). Entre-
tanto, 0born ganho de entrada do
AMTRA permite ate a ligacao dire-ta de certas fontes de sinal de born
nivel (entre 300 e 500mV). Nesse
caso, se for desejado urn circuito
tipo "master", basta ligar entre a
fonte de sinal e a entrada do AM-
TRA urn potenciometro, conforme
esquernatiza a fig. 5-A.
Ainda na fig. 5 (em 5-B) su-
gerimos uma excelente fonte de
alirnentacao para 0 AMTRA, in-
cluindo safda regulada, estabilizada
e - eventualmente - "abaixada" pa-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 44/50
MONTAGEM 106 - AMPLIFICADOR TRANSISTORIZADO MEDIA POTENCIA
57
AMTRA
L AO O D O S C ON PO N EN T ES
... .:- ~ A L iNENTA .;AO
20 A lei.
o-:---~~ (IA IV IVO E
ENT.I>)i* CABOIlINOAOO~ T
nRRA MONO ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - I
'A l . . .ANTEISI IA- 10 ..
Fig. 4
EMTII.
T
CA
ALI"ENT~
AO''''IITU"
40'... @t ... I" 20 ...
O,~w
AO
P~E-AMPLI~ICADOR
Fig. 5
ra 0pre-amplificador que se deseje
acoplar ao m6dulo. Notar que no
esquema sugerido, 0unico ponto a
ser "resolvido" e .quanto ao diodo
zener (Zx) cuja tensao nominal po-
de ir de 6 a 20 volts, dependendo
das necessidades do pre-amplifica-dor. Observar tambem 0 uso de
dois capacitores eletrolfticos de fil-
tro (cada urn de 2200 x 40V) em
paralelo, proporcionando excelente
"alisamento" da C.C. sem que se
tenha que recorrer aos enormes (e
caros ... ) eletrolfticos de mais de
4.000u... A fonte sugerida forne-
cera, na sua primeira safda (a pro-
tegida pelo fusfvel) cerca de 33
volts, em "aberto", com a tensao
.caindo urn pouco sob regime de
funcionamento pleno do m6dulo do
AMTRA. Pode-se esperar do AM-
TRA, com a fonte da fig. 5-B, cer-
ca de 8 a 9 watts maximos (uma
potencia consideravel para circuito
tao pequeno e simples ...).
Precedido de urn pre-amplifi-cador estereo, 0AMTRA em mo-
dulo duplo (duas unidades comple-
tas) mais uma fonte como. a mostra-
da na fig. 5 (usando transformador
para 2A) formara urn excelente sis-
tema de som em estereo para uso
domestico, que nada ficara devendo
a equipamentos muito mais caros.
Ao contrario do que julgam os
"manfacos' por 1()()watts, 20
watts estereo numa sala (mesmo de
grandes dimens6es) e urn "baita"
som que, se usado "ate
pode fazer 0 vizinho ba er
porta, pedindo "pelam rdedeus"
para "abaixar urn pouquin
Para finalizar lembramos que
todo sistema de som e urn conjunto
integrado e interdependente de mo-dulos ... Assim, 0AMTRA apenas
mostrara toda a sua qualidade se as
demais "pontas" do sistema estive-
rem numa categoria compatfvel:
uma boa fonte de sinal, urn born
pre-amplificador, bons alto-falantes
em convenientes e firmes caixas
acusticas, saorequisitos fundamen-
tais para urn resultado final satis-
fat6rio ...
",
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 45/50
R O L E T A
R U S S A
EMOCIONANTE JOGO ELETRONICO PARA ATE 3 PARTICIPANTES,
QUE vAo SENDO "MORTOS" (SE AZARADOS...) ou vAo "SOBRE-
VIVENDO" (SE SORTUDOS...) A CADA "GIRO DO TAMBOR" E A CA-
DA "APERTAR DO GATILHO" DE UM IMAGINARIO REVOLVER ELE-
TRONICO! SIMPLES DE MONTAR, GOSTOSO DE JOGAR, A ROLETA
RUSSA AGRADARA TOTALMENTE AOS HOBBYSTAS QUE APRE-
ClAM 0 GENERO LlJDICO DE PROJETOS! EFEITOS AUDIO-VISUAlS
INTERESSANTES E DINAMICOS, NUM CIRCI.IITO DE BAIXO CUSTO,
CUJA CONSTRUC;Ao SITUA-SE AO ALCANCE MESMO DOS PRINCI-
PIANTES!
Em APE, todos os segmentos
de interesse slio sempre atendidos,
pois essa e a filosofia de trabalho
da Equipe que cria e produz a sua
Revista... Assim, "jogos eletroni-
cos" sao urn item de "aparecimen-
to" obrigat6rio, de tempos em tem-
pos, nas nossas paginas, ja que
muitos sao os Leitores (principal-
mente hobbystas "puros" e princi-
piantes ) que adoram projetos do
genero Aqui esta, portanto, mais
urn representante das moQ!,agensde
lazer: a ROLETA RUSS'A ("RO-
LER", para os fntimos...), urn jogo
de construcao muito simples, porem
emocionante e gostoso, podendo
reunir 2 ou 3 participantes, cada
urn entrando com a sua "municao"
(formada por plugues. dotados de
LEDs coloridos), escolhendo os
"cartuchos" e posicionando suas
"balas" ...
Dois push-button comandam a
parte eletronica do jogo para "ro-
dar 0 tambor do revolver" (ope-
racao que e acompanhada de urn
caracterfstico efeito sonoro, de mo-
do a nao restar diividas de que 0
"tambor foi rodado" ) e outro pa-
ra acionaro "gatilho" Cada LED
que se mostrar aceso ao ser aperta-
do 0dito "gatilho" corresponde a
urna "bala" disparada e uma "vida
perdida", devendo 0 respectivo
plugue ser retirado do jogo para .
uma pr6xima rodada ... Quem "per-
der todas as suas vidas" esta, ob-
viamente, mortinho, devendo sair
do jogo... Vao ficando os "sobre-
viventes", ate que s6 reste urn: 0
VENCEDOR, sortudo, que conse-
guiu atravessar todas as provas sem
"morrer" ...
o uso de LEDs coloridos (2
verdes, 2 vermelhos e 2 amarelos,
sendo uma Cor para cada urn dos
"roletistas" ...) dispostos num dis-
play circular, da elegancia e beleza
ao painel de jogo, cujo layout foi
cuidadosamente estudado para .re-
sultar pratico e atraente (detalhes
mais a frente ...). Enfim, uma brin-cadeira eletronica de primeira li-
nha, tlio interessante quanta qual-
quer outro jogo eletronico "compu-
tadorizado" existente por af, porem
muito mais barato, facil de cons-
truir com pecas de uso corrente.
CARACTERisTICAS
- Jogo eletronico de ROLETA
RUSSA,com painel circular for-
mado por 6 jaques ("cartuchos")
e "municao" formada por 6 plu-
gues contendo LEDs coloridos
(vermelhos, verdes e amarelos).
- Controles: dois. Urn push-button
para "rodar 0 tambor" ("embara-
Ihando' aleatoriamente as po-
sicoes das "balas mortais") e ou-
tro para "apertar 0gatilho" (mos-
trando, atraves do acendimento -
ou nao - dos LEDs, quem "mor-
reu" e quem "sobreviveu"). '
- Efeito sonoro: acompanha 0 "ro-
dar do tambor", para que nao haja
diivida, entre os participantes, deque as "balas" foram devidamen-
te "embaralhadas" ...
- Alimentacao: 9 volts (pilhas ou
bateria "quadradinha")
- Montagem: compacta, com 0cir-
cuito de comando e 0pr6prio pai-
nel de jogo incorporados num s6
bloco elegante e pratico.
- NOTA: mais adiante sao sugeri-
das regras basicas para 0 jogo
(modificaveis, de acordo com a
criatividade de cada hobbysta).
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 46/50
MONTAG EM 107 - ROLETA RUSSA
9v
I I I I I I I I
16
"RODA"
6x=
6x ''J2''
6x330R
"SALAS"Fig. 1 "GATILHO"
OCIRCUITO
o circuito da ROLER e umaprova daquilo que mencionamos
com frequencia aqui em APE:
funcoes complexas podem, muitas
vezes, ser realizadas a partir de ar-
ranjos extremamente simples, desde
que se saiba aproveitar as carac-
terfsticas dos modemos e versateis
componentes eletronicos! Pondo os
neuronios para funcionar, qualquer
ideia pode ser "enxugada" drasti-
camente, de modo a reduzir 0mi-
mero de componentes, a complexi-
dade da montagem e 0custo final a
nfveis Hiobaixos quanto possfvel...
Urn dos "mandamentos" de APE e:
"SIMPLES E MELHOR" ... Urn
circuito com poucos componentes
tern menor "chance" de dar defei-
to, apresenta rnanutencao mais fa-
cil, confiabilidade geralmente supe-
rior, e uma serie de outras vanta-
gens. Nao entendemos como ainda
tern gente por af (no Universo das
publicacoes para hobbystas de Ele-
tronica ...) que "adora comJalicar",
apenas para "mostrar serVf<;o" e
pavonear conhecimentos te6ricos,
esquecendo que 0 Leitor quer
mesmo e SIMPLICIDADE e CON-
FIABILIDADE ("coisas" que
sempre encontra aqui em APE...).
Urn iinico Integrado (4060B)
faz "s6 tudo" no circuito da RO-
LER. Esse versatil membro da
"familia" digital C.MOS, de facil
aquisicao, embute uma grande "fi-
leira" de contadores (divisores por
dois) e contem alguns gates "so-
brantes" destinados a elaboracao
CAPSULAPIEZO
59
8
12
15
14
simples de urn clock (oscilador) a
partir de urn ou dois resistores e urn
capacitor extemos. Na ROLER, 0
capacitor de 1n e 0resistor de 4K7perfazem tais funcoes de completar
o clock intemo do 4060B (via pi-
nos 9-10-11). Notar que 0 push-
button "RODA" pode colocar ou
nao 0capacitor no sistema,e assim
autorizar ou nao 0 funcionamento
de tal clock de maneira pratica e di-
reta. Das 10 safdas de contadores
disponfveis no 4060B, utilizamos
apenas 6 (pinos 4-5-6-7-13-14) que
correspondem aos primeiros esta-
gios divisores extemamente acessf-
veis: e onde, portanto, a elevada
frequencia do clock aparece suces-
sivamente dividida por 2, de modo
a promover urn resultado binario
aleat6rio, cada vez que se "aperta e
solta" do botao de "RODA" ...
A "pr6xima" safda binaria do
4060B (pino 15) aciona diretamen-
te uma capsula piezo, que tra<;luz
urn tom de audio cada vez que 0
clock e acionado (pelo apertar do
botao "RODA" ...), garantindo que
as 6 safdas foram realmente "emba-
ralhadas" (e prevenindo contra
"espertinhos", que eventualmente
finjam ter "rodado 0 tambor" sem
te-lo feito, na verdade ...).
As 6 safdas basicas utilizadas
estao ligadas (via resistor limitado-
res de 330R) a jaques ("cartu-
chos") destinados a receber, a
criterio dos jogadores, os plugues
("balas") dotados de LEDs, de
maneira que, estando a respectiva
safda "alta", 0 LED acoplado ao
plugue acendera (assim que for
apertado 0 push-button "GATI-
LHO" ...). Dessa maneira, estando
os 6 jaques ocupados por plugues
com LEDs, distribufdos pelos joga-
dores a criterio proprio, apertan-
do-se 0controle "RODA", ouve-se
o som que indica 0 "embaralha-
mento". Em seguida, aperta-se 0
controle "GA TILHO", com 0que,
de .forma aleat6ria, desde nenhum,ate todos os LEDs podem acender,
indicando que uma (ou mais ... )
"vida" do jogador "dancou" (as
regras, mais mais adiante, deta-
lharao a forma de jogar a RO-
LER...).
o consumo geral da corrente
e baixo, permitindo que a alimen-
tacao de 9 volts seja fomecida con-
fortavelmente por uma bateria
"quadradinha", ou 6 pilhas peque-
nas num suporte., .LlSTA DE PECAS
• 1-Circuito Integrado C.MOS
4060B
• 2 - LEDs vermelhos, redon-
dos,:3 mm
.2- LEDs verdes, redondos, 3
mm
.2- LEDs amarelos, redondos,
3mm
• 1 - Capsula piezo simples (tipo
"aberta")
• 6,- Resistores 330R x 114watt
• 1- Resistor 4K7 x 114watt• 1 - Capacitor (poliester) In
.2- Push-buttons tipo Normal-
menteAberto
• 6 - Jaques "J2" mono
• 6 - Plugues "P2" mono (todospretos)
• 1 - "Clip" para bateria de 9
volts (ou suporte para 6 pi~
lhas pequenas)
• 1- Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(8,6 x 8,4 cm.)
• - Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Recomenda-se 0
uso de con~ quadrado
e baixo, com medidas mf-
nimas de 9,5 x 9,5 x 4,0
cm.
- Caracteres decalcaveis,
adesivos ou transferfveis
(tipo "Letraset") para mar-
cacao dos controles. . . . 4
•
. . .
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 47/50
60
MONTAGEM 107 - ROLETA RUSSA
o o
Fig. 2
Fig. 3
OS COMPONENTES
Anunciantes que operam com ven-das pelo Correio, ou ainda optar
pela aquisicao em KIT da RO-
LER•.. Quem mora nas Capitais,
seguramente encontrara tudo na sua
propria cidade.
Lembrar que 0 Integrado e os
LEDs sao polarizados, tendo po-
sicao tinica e certa para conexao ao
circuito... Assim, uma consulta ao
TABELAo ajudara aosLeitores
que ainda nao "decoraram" as con-
Normal... Nada consta quanta a
eventuais dificuldades na aquisicao
das pecas, ja que todos os compo-
nentes sao de presenca corrente no
mercado nacional. Os Leitores que
residirem em localidades pequenas
e distantes dos grandes centros,
podem ainda recorrer aos nossos
figuracoes e identificacoes de ter-
minais dos componentes. De qual-
quer maneira, as ilustracoes e 0
"chapeado" do presente projeto
sao (como sempre...) muito c1aros,
bastando ao hobbysta (mesmo prin-
cipiante) seguircom atencao a to-
das as instrucoes aqui fomecidas,
paraconc1uir com exito sua monta-gem.
Jaques, plugues e push-
buttons, necessitarao de certas
"preparacoes" simples, antes de se-
rem incorporadosao circuito, deta-
lhes que serao explicados mais
adiante.
A MONTAGEM
Numa montagem do tipo do
ROLER, onde 0 proprio CircuitoImpresso determina a configuracao
do painel, 0 layout do dito Impres-
so deve ser elaborado com pre-
cisao, seguindo fielmente 0 tracado
da fig. 2 (tamanho -natural), Assim
e recomendado "carbonar" com
cuidado 0padrao cobreado na fig.
2 sobre a face metalizada do fenoli-
te, observando posicoes de ilhas e
pistas rigorosamente ...
Confeccionada 0 Impresso, 0
Leitor deve levar em consideracao
as INSTRU<;6ES GERAIS PARA
AS MONTAGENS (estao la nasprimeiras paginas da APE, sem-
pre...) que contem "dicas" e infor-
macoes vitais para 0 sucesso de
qualquer montagem... So entao de-
vera passar a parte mais "gostosa"
de qualquer projeto, que e a solda-gem e interligacao dos componen-
tes...
A fig. 3 (placa vista pelo lado
nao cobreado, com 0 "chapeado"
da montagem) detalha 0 posiciona-
mento das pecas sobre 0 Circuito
Impresso. Observar a posicao do
Integrado, os valores dos resistores,a colocacao dos 6 jaques e a
existencia de urn jumper (11), for-
mado por urn simples pedaco de fio
interligando duas ilhas. Algumas
"nao ocupadas" na fig. 3 desti-
nam-se as ligacoes extemas deta-
lhadas adiante.
Na fig. 4 temos alguns dos
"prepares" a que devem ser sum-
betidos jaques, push-buttons e plu-
gues. Vamos a cada caso:
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 48/50
61
MONTAGEM107 -ROLETA RUSSA
- 4-A - Os terminais vivo (V) e ter-
ra (T) de cada urn dos 6 ja-
ques deverao ser "encom-
pridados" com pedacos de
fio mi e rigido previamente
soldados a esses terminais.
- 4-B - Estilizacao dos jaques no
"chapeado" (fig. 3) desta-
cando-se a importante iden-
tificacao dos seus terminais.
.- 4-C - Os terminais dos dois
push-buttons tambem de-
verao receber "prolonga-
mentos" formados por fios
nus e rigidos soldados aos
ditos contatos, antes de in-
terligar os interruptores a. placa.
- 4-0 - Cada urn dos 6 jaques deve
ser aberto (removendo-se a
capa plastica rosqueada) e
receber urn dos LEOs, ten-
do seus terminais soldados
rigorosamente .de acordo
com a identificacao mostra-
da. Se os LEOs forem liga-
dos invertidos, eles jamais
acenderiio, invalidando 0
funcionamento da RO-
LER...
- 4-E - Apos a soldagem dos LEOs
(os terminais destesdevem
ser cortados curtos) as capas
plasticas dos jaques poderao
ser recolocadas. Antes
porem, convern alargar urn
pouco 0 furo existente na
extremidade dessa capa
plastica, de modo que a
"cabeca" do LED possa
passar por ele, mostrando a
configuracao 4-E ap6s 0
rosqueamento do conjunto.
LED "CABEC;:A"DO LED
~'" ?BRESSAINDO
A I 1 ~ ~ ~ ~ t 5l.J
l~
CAPAOO
PLUGUE
@
PUSH-BUTTON
JAQUES "J2·
v
~
0\t jV
FIOSNUS_
RIGIDOS--- oI FI.oSNUS
~GIDOS
CONFORME
ESTILIZADO
NA FIG.3
Fig. 4
nentes, conforme instrui a fig. 4.
Todas as ligacoes soldadas
feitas, e obrigat6ria uma conferen-
cia final, verificando-se af as po-
sicoes, valores, ligacoes e qualida-
de dos pontos de soIda. Pode-se,
entao, cortar 0 que "sobrou" pelo
lade cobreado.
Conectando-se a alimentacao
(pilhas ou bateria), aperta-se 0
botao "ROOA" e urn som nftido
deve ser emitido pela capsula de
cristal, indicando que 0 circuito
esta "nos conformes" ...
abrigara a ROLER. Outra possibi-
lidade e simplesmente deca1car
(com carbono) a disposicao dos fu-
ros mostrada sobre 0 painel defini-
tivo do jogo, usando tal marcacao
como gabarito para a furacao, ga-
rantindo assim urn perfeito "casa-
mento" com os componentes sobre
a placa da ROLER.
Oepoisde tudo acomodado, a
caixa devera ficar conforme .mos-
trado na fig. 8. A fixacao dos ja-
quese push-buttons pelas respecti-
vas porcas fixara tambema pr6pria
placa doCireuito em sua posicao .
definitiva. A bateria e a capsula
piezo podem ficar deitadas no fun-
do da caixa, ou lateralmente fixa-
das (se as dimens6es de container
assim 0permitirem).
ACAIXA
o painel de jogo deve guardar'rigorosa correpondencia mecanica e
dimensional com a disposicao dos
componentes sobre a placa, para
urn-born acabamento extemo da
ROLER. Assim, a fig. 7 mostra, em
escala 1:1, .as furacoes demarcadas
para os 6 jaques e 2 push-buttons.
o Leitor podera, inclusive, recortar(ou xerocar, para nao estragar a
Revista ...) a fig. e usa-la como
"sobre-painel" colado a caixa que
ROLETANDO ...
Muitos conjuntos de regras
poderao - certamente - ser "inven-
tados" ou descobertos pelas mentes
ageis dos Leitores de APE, porem,
em sua configuracao basica, a RO-
LER e jogada assim:A fig. 5 mostra as ligacoes
extemas a placa (capsula piezo,aospontos "X-X", push-button "RO-
OA" aos pontos . "R-~', push-
button "GA TILHO" aos pontos
"G-G" e alimentacao aos pontos
"+" e "-"). Notar (fig. 6) que osjaques e os push-buttons devem to-
dos ficar em posicao vertical (na
fig. 5, por quest6es de visuali-
zacao, os push-buttons sao mostra-
dos "deitados" ...), dimensionan-
do-se seus afastamentos quanto
a superffcie da placa,de modo que
fiquem nivelados em relacao ao
painel de jogo. E para tal nivela-
.mento que servem as "extens6es"
feitas aos terminais desses compo-
"ROOA."
Fig. 5
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 49/50
62MONTAGE.M 107 - ROLETA RUSSA
COMPRIMENTOS
CALCULAOOS
PARA NIVELAR PAINEL EXTERNO
~ ~ \ \ B ~ JPLACA/OE
CIRCUITO IMPRESSO Fig. 6
- Jogam 2 ou 3 participantes, cada
partida.
- Cada jogador ficara com os plu-
gues contendo LEDs de uma cor,
sendo, portanto, 2 "balas" para
cada participante. Se forem 2 os
jogadores, deixam-se de lado os
dois LEDs da cor "sobrante". Se
3 pessoas participarem, entao a
quantidade de plugues "da certi-
nho" ...
- Os jogadores enfiam os plugues
nos jaques "a revelia", onde qui-serem (se forem 2 jogadores, fi-
carao "sobrando" 2 jaques, nao
ha problema quanto a isso ...)
- Urn dos jogadores (nao importa
qual, isso pode ate ser decidido
no "par ou impar", antes ...) aper-
ta 0botao "RODA". Ouve-se ni-
tidamente 0 .som ernitido pelo
ROLER; indicando que 0 "tam-
bor do rev6lver foi girado".
- Em seguida, 0mesmo jogador (ou
outro qualquer, dependendo do
criterio, "par ou impar" ou sor-
teio adotado ...) aperta 0botao de
"GATILHO". De nenhum ate to-
dos os LEDs, poderao se manifes-
tar acesos durante 0"aperto" do
GATILHO! Esse LEDs acesos
deterrninam a "perda de uma vi-
da" e assim os respectivos plu-
gues devem ser removidos do jo-
go (nao podem mais participar).
- Se urn (ou mais...) jogador teve,
nessa primeira rodada, suas
duas "vidas" elirninadas, esta de-
finitivamente "morto" (fora do
jogo).
- Ficam em jogo apenas os partici-
pantes a quem "sobrou" uma ou
duas "vidas" ...
- Nova rodadae feita (apertando-se
novamente 0 botao "RODA"),
elirninando-se outra vez o(s) jo-
+ .~-
-t;"
+ +·~)
RODA
~ +$-I Fig. 7I GATILHO
gador(es) "totalmente morto(s)".
- Vence, obviamente, 0"ultimo vi-
vo".
- Pode-se, entao, iniciar nova parti-
da, com os jogadores recolocando
suas "balas" (plugues) onde dese-
jarem, e assim por diante.
Algumas variacoes 6bviaspodem ser feitas nessas regras basi-
cas, por exemplo:
- A cada rodada (dentro de uma
mesma partida) os participantes
"sobreviventes" poderao - se 0
quiserem - trocar de posicao (0-
cupando urn jaque que tenha "va-
gado", pela "morte" do corres-
pondente LED/jogador ...) suas
"balas" ...
- As funcoes de comandar a "RO-
DA" e 0 "GATILHO" poderao
"girar" entre os jogadores, a par-
tir de.uma combinacao previa.
De nada adianta algum joga-
dor mais "espertinho" tentar enga-
naros outros, uma vez que 0 "gi-ro" do "tambor" e nitidamente
acusado pelo sinal sonoro e, alem
disso, uma vez deterrninada, pelo
jogo, ulna configuracao de "balas"
disparadas ou nao.: 0 circuito
mantem tal configuracao na sua
memoria e se houver alguma dtivi-
da, basta apertar (quantas vezes se
queira ...) 0botao de "GATILHO',
que 0 resultado sera sempre 0
mesmo (a menos que se aperte no-
vamente 0 botao "RODA", mas
nesse caso 0sinal sonoro "alcagiie-
tan!" facilmente a tentativa de
fraude ...).
Observar que pode acontecer
(e estatisticamente raro, mas po-
de...) de, logo na primeira rodada,
todos os jogadores perderem todas
as suas "vidas" (todos os LEDs
acendem, ao ser prernido 0 botao
do "GATILHO"), ou - ao contrario- de todos "sobreviverem" (em to-
das as suas "vidas"), pelo nao
acendimento de nenhum dos LEDs.
No primeiro caso, 0bando de aza-
rados tera sido totalmente "morto"
e 0jeito e comecar nova partida (e-
ventualmente - de comum acordo -
trocando-se as posicoes das "ba-
las" dos jogadores). No segundo
caso, todos terao nascido com "a-
quilo" virado para a Lua - corja de
sortudos - e a solucao e simples-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 20 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-20 50/50
mente coatinaar as rodadas, ate que
ocorram as naturais eliminacoes ...
Para finalizar, se 0montador
preferir que a ROLER apenas pos-
sibilite a pariticipacao de dois jo-
gadores em cada partida, basta
usar, nos plugues, apenas duas co-res de LEDs (vermelho everde, por
exemplo), confeccionando 3 "ba-
las" de cada cor (de acordo com as·
instrucoes da fig. 4.).
MON TA GE M 10 7- R Ol..E TA FU JS SA
Fig. 8
63
VELOciMETRO PARA BICICLETA
LED
+
- Poucos circuitos poderiam serm u simples do que a presente
id6i. pam um VELoc!METRODE BICICLETA, baseado num
micro-motor comum (que origi-
nalmente funciona sob 3 a 12
vec) , eventualmente aproveita-do de um briaquedo "demolido"
pelo filhote ou pelo i.nnliQzinho!Aproveitando-nos do fato dos
motores de iJ:nj. permanentetambem funcionarem "ao contra-
rio", ou seja: imprimindo-se giro
ao seu eixo, UDUl tensao propor-
donal se far~ presente nos ter-minais, simplesmente acrescen-
tamos um LED (que garante a
polaridade da CC gerada, e fun-
ciona t:a.nlbem como limitador e
monitor de soQfe - ca rga . .. j,.QWtrim-pot de ajuste e urn gal-
vanorretro comum ((pode sec ateum VU barato, com r U D de esca-
la e~tre 100uA e 1mA), e obte-
mos 0 osso Instrumentol
,- A parte mais complicadinha (e
que dependera das habilidades
"nao eletronicas" do hobbys-
ta ... ) 6 0 acoplamento mecanicodo eixo do motor Aroda da bici-
cleta, sobre 0 qual a ilustracao
do presente CIRCUITIM ~ ape-
nas uma ideia geral: acopla-se
uma pequena engrenagem denta-
da ao eixo do micro-motor e fl-. xa-se 0 conjuntona bicicleta de
maneira que a engrenagem pres-
sione 0pneu de uma das rodas,
Eventualmente, uma pequena
mola ajudara a manter 0 conjunto
mecanico pennanentemente aco-plado Aroda ... 0 resto 6por con-
ta do atrito ..•
- Com um pouco mais de habilida-
de e bom senso, nao sera muito
diffcil refazer a escala original
do VU ou galvanometro utiliza-
do (marcando indicacoes em
"Km/h") e calibrar (com 0 auxf-
lio do trim-pot), eventualmente
usando como "gabarito" um car-·
ro ou mota andando ao lado da
bicic1eta, em velocidade constan-
te, enqu,.anto se ajusta 0 .nosso
VELOCIMETRO a partir das in-
dicacoes dadas pelo condutor do
"vefculo/referencia" .
-0circuito nao precisa de alimen-
~ao (pilhas), j~ que a energia
necessaria A indicacao de veloci-
dade 6 provida pelo pr6prio mi-
cro-motor na funcao de micro-dfnamo,