Apres. Atualizacao em Rede de Frio - Controle de Acessos · Cabo Extensor. Congelador (evaporador)...

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Atualização em Rede de Frio

Ulisses P. Figueiredo

Subcoordenação de Capacitação

Processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos

imunobiológicos do PNI

Rede de Frio

REDE DE FRIO

Objetivo:assegurar que todos os imunobiológicosmantenham suas características iniciais, para

conferir imunidade.

Imunobiológicos são produtos termolábeis, isto é, se deterioram depois de determinado tempo quando expostos a temperaturas inadequadas (inativação dos componentes imunogênicos).

O manuseio inadequado, equipamentos com defeito ou falta de energia elétrica podem interromper o processo de refrigeração, comprometendo a potência e eficácia dosimunobiológicos.

Rede de Frio

Transporte

Recebimento

Armazenamento

Conservação

Manuseio

Distribuição

QUALIDADE

Aquisição

Geladeira Doméstica Geladeira Comercial e Freezer

Caixa Térmica de Poliuretano

Digital Capelinha ou Máxima e Mínima

Laser

Linear

Cabo Extensor

Congelador (evaporador)

Bobinas de gelo reutilizavel disposta

na posição vertical

Primeira prateleira

Vacinas que podem ser submetida a

temperatura negativa (Sabin, FA,,Varicela

Dupla viral e tríplice viral)

Segunda prateleira

Termômetro de máxima e mínima

Vacinas que não podem ser submetida

a temperatura negativa (VIP,dT,DTP,Hep.B,Hib,BCG,

VORH, meningo C, PN 10, e Influenza, Penta)

Terceira prateleira

Estoques de vacinas, soros,

Imunoglobulinas e diluentes

Prateleira inferior

Manter a gaveta e dentro

esta colocar garrafas com

água e corante

Porta

Não colocar imunobiológicos

ou qualquer produto

ou objeto

Para conservação de imunobiológicos se recomenda, de preferência, de apenas

uma só porta. • Se for utilizado refrigerador de duas portas, este tem que ter comunicação

entre o sistema de congelamento (evaporador) e o gabinete de conservação (parte inferior).

Não se recomenda refrigerador duplex tipo frost-free e nem freegobar

Diluente, esse eterno esquecido!!!

� Vacina de febre amarela: o uso de diluente a 37o C resulta na rápida inativação do vírus vacinal e perda total da potência da vacina dentro de uma hora.

� Vacina de sarampo: o uso de diluente com temperatura elevada resulta na perda acelerada da potência da vacina.

Manter a

temperatura do

ambiente entre

+18ºC e +20o C.

•As vacinas são conservadas em temperaturas específicas considerando-se os antígenos e adjuvantes da sua composição;

• Esses elementos são fundamentais para definir se uma vacina pode ou não ser congelada;

• As vacinas expostas às variações de temperatura podem ser inativadas, algumas mudam seu aspecto e alteram suas características físico-químicas;

• Cada exposição de uma vacina à temperatura acima de +8ºC resulta em alguma perda de potência, tendo como consequência um efeito cumulativo irreversível na eficácia vacinal.

Controle de Temperatura

• A estabilidade das vacinas é variável de acordo com as

características de cada produto;

�Vacinas de vírus vivos atenuados são mais sensíveis ao

calor (sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite oral, febre

amarela e varicela);

� Vacinas que contêm derivados de alumínio como adjuvante,

os toxóides e as vacinas subunitárias ou inativadas (DTP, TT,

Dt, DTPa, dTpa, dt, Hib, Hep. B, Hep. A, VIP, pneumocócica

10-valente, pneumocócica 23-valente, meningocócica C

conjugada, influenza) toleram melhor temperaturas mais altas,

mas o congelamento pode inativá-las;

� Algumas vacinas são também sensíveis à luz (sarampo,

rubéola, caxumba, varicela, febre amarela, BCG id)

Controle de Temperatura

Caminhões frigoríficos

Como não organizar as geladeiras...

Falhas na Rede de Frio

Falha na Rede de Frio

Técnica Pessoal Institucional

Falhas Técnicas

Falhas Técnicas

Equipamento Desligado

Defeito do

Equipamento

Aumento ouqueda

da temperaturaambiente

Falta deManutençãoPreventiva

Interrupção de energia

Chuvas

AcidentesFaltaGerador

OscilaçãoSobrecargaElétrica

Falhas Institucionais

FalhasInstitucionais

Falta De

previsão das

possíveis interrupções

no usodos

equipamentos

Falta de

Capacitação Técnica

Falta de

manutenção periódica

Procedimentos não

padronizados

Inexistência de

instruções claras para

situaçõesde

emergência

Ausênciade

plantãoem

finais de semana

eferiados

Falhas Relativas a Pessoal

Falhas relativas aPessoal

Utilização incorretados

equipamentos

Falta de

responsável técnico

Comunicaçãoinexistente

ouineficaz

Gerêncianão

atuante

Nãohabilitado

Falhas na Rede de Frio

• O que fazer?

• Como evitar?

Os dois elementos essenciais da rede de frio que

garantem a potência dos imunobiológicos desde o

momento da produção até o momento da aplicação são:

• pessoas que gerenciam o armazenamento, transporte e

distribuição.

• equipamentos para o armazenamento, transporte e

distribuição.

Falhas na Rede de Frio

IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA

Necessário saber:

• Temperatura de exposição;

•Tempo de exposição;

•Validade do produto;

•Se o produto já foi exposto a alterações de

temperaturas anteriormente

Obrigado!

AVALIAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS SOB

SUSPEITA

Apresentação: Liberato FutemaTécnico da Coordenação de Normatização/GIRF/SUVISA/SES

REDE DE FRIO

A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é um sistema logístico que compreende

� Uma equipe técnica qualificada;

� Equipamentos e procedimentos padronizados para o recebimento;

� Armazenamento, conservação, manuseio, distribuição e transporte de imunobiológicos em condições adequadas de temperatura e protegidos da luz, desde o fabricante até o momento de sua utilização.

Imunobiológicos

� São produtos termolábeis, isto é, podem ter sua capacidade imunogênica comprometida quando expostos a temperaturas inadequadas;

� O manuseio incorreto, equipamentos com defeito ou falta de energia podem interromper o processo de refrigeração, comprometendo a potência e eficácia dos imunobiológicos.

QUANDO UM IMUNOBIOLÓGICO ENTRA SOB SUSPEITA?

Quando for observada qualquer alteração nas temperaturas do refrigerador!

� Temperatura máxima acima do limite

� Temperatura mínima abaixo do limite.

QUAIS AS CAUSAS MAIS COMUNS DESTAS ALTERAÇÕES DE TEMPERATURA?

� Falta de Energia

� Falha do Equipamento

� Falha no Transporte

� Procedimentos Inadequados

NESTA SITUAÇÃO, O QUÊ DEVO OBSERVAR AO CHEGAR À SALA DE VACINA?

� Se houve e/ou está sem energia elétrica;

� Se houve falha do equipamento;

� Se houve falha no transporte (exposição ao sol durante a viagem, violação das caixas térmicas, demora na entrega ao chegar ao município);

� Procedimentos inadequados (porta aberta, plug do refrigerador desconectado da tomada, imunobiológicos acondicionados (no refrigerador e na caixa térmica) sem o devido controle da temperatura, esquecer de retornar os imunobiológicos da caixa térmica para o refrigerador.

� Verificar presença de água ao redor do refrigerador ou formação de gelo na bandeja, o que indica ocorrência de degelo;

� Observar se as vacinas ou as embalagens estão exsudadas (presença de gotículas d’água) o que indica alteração da temperatura no interior do refrigerador.

O QUÊ DEVO ANOTAR NO RELATÓRIO?

� Tipos de termômetros utilizados no refrigerador;

� Local da ocorrência;

� Tipo de intercorrência;

� Último dia em que se verificou a temperatura (máxima, mínima e do momento) do refrigerador;

� Tempo médio (período) da alteração da temperatura;

� Dados da temperatura dos refrigeradores no momento em que foi detectado o problema;

� Histórico da ocorrência;

� Providências tomadas;

� Identificação dos imunobiológicos que sofreram alteração de temperatura;

� Validade do produto;

� Se os imunobiológicos já foram expostos a alterações de temperaturas anteriormente;

� Se foi realizada limpeza no (s) refrigerador (es) após a ocorrência;

� Dados da temperatura após a limpeza do (s) refrigerador (es).

QUE PROVIDÊNCIAS DEVO TOMAR?

� Comunicar com o Responsável Técnico pela Sala de Vacina;

� Fazer a leitura da (s) temperatura (s) interna do refrigerador (SÓ RESETAR O TERMÔMETRO APÓS A LEITURA DA TEMPERATURA)

� Identificar com uma “marca” os imunobiológicos, acondicionar em embalagem plástica perfurada, identificados como “Sob Suspeita – Não Usar” e colocá-los em caixas térmicas com temperatura entre + 2º C e + 8º C;

� Proceder à limpeza do refrigerador;

� Verificar se alcançou a temperatura ideal (+ 2º C a + 8º C) antes de retornar os imunobiológicos para o refrigerador;

� Acondicionar os imunobiológicos que entraram sob suspeita na 3ª prateleira;

� Preencher o relatório padronizado: “Formulário para Avaliação de Imunobiológicos Sob Suspeita”, com os dados obtidos anteriormente;

� Enviar o relatório para a Subcoordenação Gerencial de Imunobiológicos/Gerência de Imunizações e Rede de Frio/ SUVISA/SES, para avaliação;

� Aguardar resposta oficial da Gerência de Imunizações e Rede de Frio/GIRF para utilizá-los ou desprezá-los, porém, os imunobiológicos que já estiverem com a data de validade vencida poderão ser descartados conforme RDC nº. 306 de 07 de dezembro.

ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DE IMUNOBIOLÓGICOS SOB

SUSPEITAGOIÁS, 2011/ 2012

NÚMERO DE RELATÓRIOS DE IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA POR REGIONAL DE SAÚDE, GOIÁS, 2011.

1029

3112102017

23

77

128

0

20

40

60

80

100

120

140

Goiás

Central

C. Sul

E. Sul

E. Norte

Nordeste

Norte

S. Mesa

S. Patrício

Pirineus

R. Vermelho

Oeste I

Oeste II

Sudoeste I

Sudoeste II

Sul

E. Ferro

Fonte: Relatórios de Imunobiológicos Sob Suspeita dos Municípios/2011

NÚMERO DE MUNICÍPIOS, POR REGIONAL DE SAÚDE QUE ENVIARAM RELATÓRIOS DE IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA,

GOIÁS, 2011.

22 21

4

16

711 9

25

10

17 1510

138

1317

3

3

1

0

20

1

2

11

3

4

2

0

1

4

0

5

10

15

20

25

30

Central

C. SulE. Sul

E. Norte

Nordes

teNo

rteS. M

esa

S. Patríc

ioPirin

eus

R. Vermelh

oOes

te I

Oes

te II

Sudo

este I

Sudo

este II Sul

E. Ferro

Não Enviaram Enviaram

Fonte: Relatórios de Imunobiológicos Sob Suspeita dos Municípios/2011

PRINCIPAIS CAUSAS DE ALTERAÇÃO DE TEMPERATURA, GOIÁS, 2011.

65

4 0

22

37

0

20

40

60

80

Falta Energia

Falha do Equipamento

Falha no Transporte

Outros (Procedimentos Inadequ...

Não Informado

Fonte: Relatórios de Imunobiológicos Sob Suspeita dos Municípios/2011

MESES EM QUE OCORRERAM AS INTERCORRÊNCIAS POR REGIONAL DE SAÚDE, GOIÁS, 2011.

0

5

10

15

20

25

30

janeiro 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

fevereiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

março 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0

abril 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

maio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

junho 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

julho 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

agosto 11 0 2 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0

setembro 24 16 3 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 1

outubro 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

novembro 16 3 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 3 0 0 0

dezembro 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

CentralCentro

SulEntorno

SulEntorno Norte

Nordeste NorteSerra da

MesaSão

PatrícioPirineus

Rio Vermelho

Oeste I Oeste IISudoest

e ISudoest

e IISul

Estrada de Ferro

NÚMERO DE RELATÓRIOS DE IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA, POR REGIONAL DE SAÚDE, GOIÁS, 1º

TRIMESTRE DE 2012.

20

7 8

1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 00

5

10

15

20

25

GoiásCe

ntral

C. S

ulE.

Sul

E. N

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Nordes

teNo

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Mes

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Patr

ício

Pirin

eus

R. V

erme

lhoOe

ste I

Oeste

IISu

does

te I

Sudo

este

II Sul

E. Ferro

Fonte: Relatórios de Imunobiológicos Sob Suspeita dos Municípios/2012

NÚMERO DE MUNICÍPIOS, POR REGIONAL DE SAÚDE QUE ENVIARAM RELATÓRIO DE IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA.

GOIÁS, 1º TRIMESTRE DE 2012.

22 21

6

17

713

9

24

1117 16

1317

1013

18

3 4

1

0

0

0

0

2

1

10

0

0

00

0

0

5

10

15

20

25

30

R.Ce

ntral

R.C.

Sul

R.E.Su

lR.

E.No

rteR.

Nordes

teR.

Norte

R.S.Mes

a

R.S.Pa

trício

R.Pirin

eus

R.R.

Verm

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R.Oe

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R.Oe

ste II

R.Su

does

te I

R.Su

does

te IIR.

Sul

R.E.Fe

rroNº

Não Sim

Fonte: Relatórios de Imunobiológicos Sob Suspeita dos Municípios / 2012

PRINCIPAIS CAUSAS DE ALTERAÇÃO DE TEMPERATURA.

GOIÁS, 1º TRIMESTRE DE 2012. 14

1

0

5

00

5

10

15

Falta Energia

Falha do Equipamento

Falha no Transporte

Outros (Proced. Inadeq.)

Não Informado

Fonte: Relatórios de Imunobiológicos Sob Suspeita dos Municípios/2012

ORIENTAÇÕES PARA ADEQUAÇÃO E FORTALECIMENTODA REDE DE FRIO

• Rede Elétrica (relógio, adesivos, geradores, parceria com cessionária, estabilizadores)

• Ambiente Físico (tamanho da sala, refrigeração, iluminação, tomadas elétricas)

• Equipamentos de Refrigeração (refrigeradores domésticos, comerciais, freezers, termômetros, bobinas de gelo reutilizáveis, caixas térmicas)

• Acondicionamento e Estocagem Adequada dos Imunobiológicos

• Recursos Humanos

ADESIVO PARA A PORTA DO REFRIGERADOR

ADESIVO PARA TOMADAS ELÉTRICAS E DISJUNTORES

OBRIGADO !

Uma Rede bem estruturada sempre alcançará seus objetivos!

NOSSO ENDEREÇO:

pnigoias@gmail.com