Apresentação: Alexandra Oliveira

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Apresentação: Alexandra Oliveira. O URAGUAI BASÍLIO DA GAMA. BASÍLIO DA GAMA E O ARCADISMO. Confronta o índio (ser natural) e o europeu (ser civilizado); Poema épico (versos livres e brancos). Objetivo principal: elogiar o Marquês de Pombal. - PowerPoint PPT Presentation

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Apresentação: Alexandra Oliveira

O URAGUAI BASÍLIO DA GAMA

BASÍLIO DA GAMA E O ARCADISMO

Confronta o índio (ser natural) e o europeu (ser civilizado);

Poema épico (versos livres e brancos).

Objetivo principal: elogiar o Marquês de Pombal.

Ridicularizar o trabalho de “civilização” do índio, executado pelos jesuítas.

É uma crítica aos jesuítas;

O enredo: Eventos expedicionários e um caso de amor

e morte no reduto missioneiro;

Luta dos portugueses e espanhóis contra os índios e os jesuítas dos Sete Povos das Missões.

PERSONAGENS

Sepé Tiaraju; Lindóia; Cacambo; Padre Baldo; Baldetta; Caitutu; General Gomes Freire de Andrada;

ESTRUTURA DA OBRA

CANTO I

Campo de batalha coberto de destroços, cadáveres, principalmente de indígenas, e, voltando no tempo, apresenta um desfile do exército luso - espanhol, comandado por Gomes Freire de Andrada.

TRECHO DO CANTO I:

Fumam ainda nas desertas praias

Lagos de sangue tépidos e impuros

Em que ondeiam cadáveres despidos,

Pasto de corvos. Dura inda nos vales

O rouco som da irada artilheria.

CANTO II Encontro entre os caciques Sepé e Cacambo e o

comandante português. Gomes Freire de Andrada à margem do rio Uruguai.

Combate entre os índios e as tropas luso-espanholas.

Os índios são vencidos pelas armas de fogo dos europeus.

Sepé morre em combate. Cacambo comanda a retirada.

CANTO III O falecido Sepé aparece em sonho a Cacambo

sugerindo o incêndio do acampamento inimigo.

Cacambo aproveita a sugestão de Sepé com sucesso.

Na volta da missão Cacambo é traiçoeiramente assassinado por ordem do jesuíta Balda, o vilão da história, que deseja tornar seu filho Baldeta cacique, em lugar de Cacambo.

CANTO IV

Marcha das forças luso-espanholas sobre a aldeia dos índios, onde se prepara o casamento de Baldeta e Lindóia.

A moça, entretanto, prefere a morte.

TRECHO DO CANTO IV:

“Inda conserva o pálido semblante

Um não sei que de magoado e triste

Que os corações mais duros enternece,

Tanto era bela  no seu rosto a morte!”

CANTO V

Opiniões a respeito dos jesuítas, colocando-os como responsáveis pelo massacre dos índios pelas tropas luso -espanholas. Eram opiniões que agradavam ao Marquês de Pombal, o todo poderoso ministro de D. José I.

Nesse mesmo canto ainda aparece a homenagem ao general Gomes Freire de Andrada que respeita e protege os índios sobreviventes.

SEPÉ TIARAJU

“Esta terra tem dono e nos foi dada por Deus e São Miguel”. Sepé Tiaraju.

SEPÉ TIARAJU Guerreiro Guarani – santo popular;

Declarado "herói guarani missioneiro rio-grandense" pela Lei nº 12.366.

Batizado com o nome latino cristão de Joseph.

Bom combatente e estrategista;

Líder das milícias indígenas que atuaram contra as tropas luso-brasileira e espanhola na chamada Guerra Guaranítica. Guerra Guaranítica

SEPÉ TIARAJU

RS 344 recebeu nome de Sepé;

Município de são Sepé é uma homenagem.

O CENÁRIO DA OBRA“O URAGUAI”

GUARANI DAS MISSÕES

OS ÍNDIOS

Existem hoje, aproximadamente, 280 mil índios no Brasil - 0,15% da população.

OS ÍNDIOS Os índios passaram por tempos de matança, escravismo,

catequização forçada ou mera indiferença das autoridades.

Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estima-se que haviam por aqui cerca de 6 milhões de índios.

Nos anos 50, segundo os antropólogos, a população indígena brasileira estava entre 68.000 e 100.000 habitantes.

Atualmente, há cerca de 280.000 índios no Brasil, contando os que vivem em centros urbanos ultrapassam os 300.000.

OS ÍNDIOS

A maior parte da terras indígenas (98%) está na Amazônia.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas, e hoje existe cerca de 170. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes tem menos de 200 pessoas.

HÁBITOS DOS ÍNDIOS

Os hábitos variam de uma tribo para outra, mas de forma geral:

pintar o corpo;

tomar banho todos os dias;

usar adornos (como colares, pulseiras, tornozeleiras, cocares na cabeça);

HÁBITOS DOS ÍNDIOS

Rituais e cerimônias, lembrando que cada tribo tem seus próprios rituais de passagem;

Fabricar seus próprios instrumentos musicais;

HÁBITOS DOS ÍNDIOS

Supersticiosos, o espelho e a figa, muito usados por eles.

A dança, muito comum entre eles, não está associada à alegria, acontece mais em momentos de crise.

O Pajé sempre lida com forças sobrenaturais, podendo atrair bons ou maus espíritos.

ALIMENTAÇÃO DOS ÍNDIOS

Através da pesca: Peixes cozidos ou assados; beijus de mandioca ou mingau de mandioca.   Através da caça:

Evitar a carne de animais peludos, fazendo exceção à do macaco.

    A maioria das tribos indígenas não conhece o sal; entretanto, conhecem o sal vegetal e a técnica para consegui-lo. (extraído dos aguapés, nome popular de raízes de plantas aquáticas, que cobrem pedras de rios, corredeiras e cachoeiras).  

ATIVIDADES FÍSICAS DO ÍNDIO

Iawari: competição cerimonial-desportiva, comum no Alto Xingu. Uma das características marcantes do ritual iawari é a profusa ornamentação corporal que reveste seus participantes.(espécie de dança)

Zicunati: É a atividade preferida dos índios que habitam o norte do Mato Grosso. O jogo se assemelha de certa forma ao nosso futebol, pelo tempo de duração, número de jogadores e pelo tamanho da bola, mas difere porque não é permitido o uso dos pés para movimentar a bola.  

PARA QUE SERVEM AS RESERVAS INDÍGENAS?

Isolar os índios das populações brancas para que eles possam viver dentro de sua própria cultura, sem outras influências.

As reservas muitas vezes são invadidas pelas madeireiras e os índios não são respeitados.

PARA REFLETIR:

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse trabalho verificamos que a literatura trouxe parte da história dos índios, através de um clássico “O Uraguai”, mas é preciso que repensemos essa trajetória até os dias atuais, para verificar sua importância e sua valorização.

Os índios ainda vivem e mantém hábitos antigos, porém, o grande desafio

é manter viva sua riqueza cultural.

REFERÊNCIAS

GAMA, Basílio da. O Uraguai. 3º ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000.

http://googleimagens_indios acessado em 12 de abril de 2009 às 22h e 30min.

http://br.geocites.com/florestaam2002/costumes_e_reservas_indigenas.html acessado em 10 de abril de 2009 às 2h e 40min.