Apresentação de TCC: Os Catadores de Materiais Recicláveis e a Administração Pública de...

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Apresentação de Defesa do Trabalho de Conclusão do Curso de Tecnologia em Química Ambiental: Os Catadores de Materiais Recicláveis e a Administração Pública de Curitiba.

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Os CatadoresCatadores e a Administração

Pública em Curitiba

Trabalho de Conclusão de Curso

Vinícius André Massuchetto

Conteúdo● Objetivos;

● Metodologia;

● O catador e a sustentabilidade;

● Interpretação do questionário;

● Levantamento histórico;

● Desenvolvimento de Curitiba;

● Modelo de gestão do Lixo;

● Considerações finais;

● Proposições.

Objetivos● Obter subsídio estatístico da situação dos

catadores em Curitiba;

● Questionar a autonomia individual e organizacional;

● Apontar fragilidades na organização;

● Refletir sobre o desenvolvimento urbano de Curitiba;

● Questionar o modelo atual de gestão do lixo;

● Propor direcionamentos e posturas.

Metodologia● Estudo teórico sobre globalização e

exploração do trabalho;

● Aplicação de questionário para caracterizaçãosocioeconômica

● Levantamento bibliográfico em estudos acadêmicos,jornais e revistas desde a década de 60.

O Catador e a Sustentabilidade● Sustentabilidade como bandeira indispensável;

● Sistema corporativo de externalização;

● Custo ambiental diferente do custo econômico;

● Atribuição de papel ambiental ao catador;

● Falsa ideia de ciclo da reciclagem;

● Processo de reciclagem:

● Utilização de energias não renováveis;

● Complementação com mais matérias primas;

● Utilização de subemprego.

Interpretação do Questionário● Maioria mulheres de média idade e com filhos;

● Maioria não completou a 4ª série;

● Exclusão étnica e social;

● Precariedade de moradia e saneamento básico;

● Uma minoria se interessa por reciclagem;

● Mais da metade não sabe o preço dos resíduos;

● Média de renda familiar inferior a R$350.

● Falsa ideia de autonomia;

● Baixo interesse e participação política.

Levantamento histórico● Década de 70:

● Intensificação dos moldes da globalização;

● Crescimento e necessidade da informalidade urbana;

● Sem estudos direcionados até então.

Levantamento histórico● Década de 80:

● Surgimento de novas profissões no ramo informal;

● Primeiros estudos e aproximações políticasem Curitiba;

● Primeiras manifestações de organização;

● Modelo de trabalho semelhante ao atual;

● Lixo que não é Lixo.

● Forte insatisfação;

● Instituição de horários para circulação;

● Forte embate midiático.

Levantamento histórico● Década de 90:

● Industrialização e novas relações de trabalho;

● Organização das primeiras cooperativas;

● Surgimento do “Carrinheiro Cidadão”;

● Características assistencialistas;

● Falta de planos, fundos e projetos.

Levantamento histórico● Década de 00:

● Consolidação do movimento social;

● Retomada do “Lixo que não é Lixo”;

● Reconhecimento nacional com inserção empolíticas públicas;

● EcoCidadão

● Baixo atendimento;

● Pouco embasamento associativista;

● Divergências na administração pública.

Desenvolvimento de Curitiba● Contraste com a região metropolitana e periferia;

● Linhagem política prolongada;

● Cooperação público-privada;

● Desenvolvimento excludente.

Modelo de Gestão do Lixo● Grande informalidade na coleta seletiva;

● Licitações milionários e renovações;

● CAVO gerencia os resíduos há mais de 15 anos;

● O modelo é omisso socialmente;

● Novo consórcio não possui fundos e incentivos paraorganização dos catadores.

Considerações Finais● Catadores recebem atenção precária;

● Nenhuma política até hoje atendeu a organizaçãodos catadores de modo satisfatório;

● Tradição social da cidade é tipicamente excludente;

● Gerenciamento de resíduos atual fortementedirecionado para interesses econômicos.

Proposições● Integrar os catadores com o gerenciamento

municipal mediante políticas públicas;

● Instituir fundos de apoio pautados na coletaseletiva para a organização de cooperativas;

● Priorizar o gerenciamento de resíduos para fins sociais;

● Refletir, discutir e educar sobre conceitos desustentabilidade para que a sociedade aceiteesta medida sem considerá-la onerosa;

● Romper com:

● a exclusão geográfica da periferia e RMC;

● a lógica financeira de beneficiamento público-privado.