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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
Autor: Zandira Fernandes
Data: 8-11-2017
DEFINIÇÃO
• Oclusão embólica do sistema arterial pulmonar. A maioria dos casos resulta da oclusão trombótica e, portanto, a condição é frequentemente denominada trombo-embolismo pulmonar.
OUTRAS FONTES DE EMBOLIA INCLUEM
• Embolia gorda.
• Embolia tumoral.
• Embolia por gases (c02, Hélio, Nitrogênio).
• Embolia do líquido amniótico.
• Embolia pulmonar séptica.
• Embolia do cateter...
IMPORTÂNCIA• 3º evento cardiovascular agudo mais frequente após IAM e AVC.
• USA 500 mil casos por ano. Necropsia em pacientes internados 16%.
• Europa 430 mil casos por ano.
• Mortalidade 30% sem tratamento e 2-8% com tratamento.
• 25% - morte súbita.
• Clínica Girassol 2016 – 16 casos (2%).
ANATOMIA
FACTORES DE RISCO
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
D-Dímero• Existente no sague em níveis normais.
• Alta sensibilidade e Baixa especificidade, apenas exclui diagnóstico e não confirma.
Aumenta:
• Doença vascular periférica.
• Pós operatório.
• Gestação.
• Neoplasia.
• Sepse.
• Idade avançada.
RX TÓRAX
• Baixa especificidade.
• 60% normal (não exclui TEP).
• Descarta outras causas de dispnéia
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
RX
• westmark (35%)
• Derrame pleural (35%)
• Sinal de Hampton (20%)
• Fleschner (20%)
• Atelectasia
• Elevação da cúpula
Embolia pulmonar Dr. Yuranga Weerakkody e Dr Donna D Souza et al. Radiopaedia (2005-
2017)
westermark
Radiopaedia.org: Dr. Jayanth Keshavamurthy e Dr. Henry Knipe2005-2017.
Derrame pleural
ANGIO TC• Não invasiva.
• Disponível 24 hrs.
• Avalia outras causas de dispneia e dor torácica.
E: 89-94%.S: 100% (ramos pulmonares principais e segmentares).VPN: 96%.
Wittran AJR 2007
Limitações:
• 6,6% dos estudos são inconclusivos(ramos subsegmentares)
• 74% por artefatos de movimento.
• 40% por pobre contraste.
• 12% por doença parenquimatosa sobrejacente
Wittran AJR 2007
Técnica:PROTOCOLO TEP
• Aquisição volumétrica / colimação fina
• Contraste EV com alto fluxo (> 4ml/s)
• FOV abrangendo toda a árvore arterial pulmonar
• Filtro de angiografia
• Aquisição caudocranial (1 mm).
ResultadosSINAIS DE TEP AGUDO
• Diretos:
• Obstrução completa
• Falha de enchimento não obstrutiva
• Indiretos (menos frequentes):
• Oligoemia, infarto
Wittram AJR 2006
Arquivo Clínica Girassol
Arquivo Clínica Girassol
Arquivo Clínica Girassol
Arquivo Clínica Girassol
J. bras. pneumol. vol.30 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2007
RM• Embora a TC seja altamente sensível não fornece informações quantitativas suficientes
sobre a gravidade do comprometimento funcional.
• Permite caracterização suficiente do comprometimento da função no lado direito do coração.
• Estima com precisão o fluxo nas artérias brônquicas em pacientes com hipertensão pulmonar tromboembólica crônica .
• Também pode desempenhar um papel importante no acompanhamento pós-operatório.
• Alergia ao iodo, Insuficiencia renal.
• Diagnóstico diferencial.
ANGIOGRAFIA• Tradicionalmente a angiografia
pulmonar foi considerada o método
padrão ouro para diagnóstico de TEP.
• Todavia, a angiografia pulmonar
é um método invasivo, disponível em
poucos centros e utilizado cada vez menos
na avaliação destes pacientes, mesmo
quando os outros exames não são conclusivos.
ANGIO TC X ANGIOGRAFIA
CONCLUSÃO: a validade clínica do uso de TC de tórax para descartar embolia pulmonar é similar a relatada na angiografia convencional de artérias pulmonares.
TEP CRÓNICO
Cerca de 5% dos pacientes que sobrevivem ao TEP agudo
• Diretos:
• Redução permanente do calibre do vaso distalmente ao trombo.
• Falhas de enchimento não obstrutivas (irregularidades intimais,
bandas e afilamento focal do vaso).
•Calcificações.
• Indiretos:
• Tortuosidade do vaso.
• Aumento do calibre da artéria pulmonar.
• Proeminência da circulação brônquica.
• Perfusão em mosaico
Wittram AJR 2006
Ghaye - RadioGraphics 2009
Ghaye - RadioGraphics 2009
• Trombos crônicos tendem a ser mais hiperatenuantes(87UH +/- 30) que os trombos Agudos (33UH +/- 15).
• Devido à organização do trombo(concentração fe, Hb e depósitoDe cálcio.
PROGNÓSTICO
• O desfecho clínico do episódio de TEP não depende apenas do tamanho do êmbolo mas também do status cardiovascular prévio.
Os sinais de repercussão hemodinâmica: • Relação VD/VE > 1,5
• Desvio paradoxal do septo interventricular
• Ectasia da VCS e da veia ázigos• Refluxo do contraste para VCI
• Ectasia dos ramos pulmonares principais
(29 mm).
Ghaye RadioGraphics 2009
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
• Sarcoma primário da artéria Pulmonar.
• Vasculite (takayasu).
Ghaye RadioGraphics 2009
Cuidado!
• Diferenciar ramos arteriais e venosos.
• Pacientes taquidispnéicos.
• Acesso venoso deficiente (fluxo menor que 4ml/s).
• Ramos subsegmentares do LIE(artefatos de batimento).
• Um trombo verdadeiro tem limites bem definidos
O QUE O RELATÓRIO DEVE RESPONDER
• Angiotomografia positiva/negativa para TEP – até qual nível.
• Avaliar sinais se repercussão hemodinâmica.
• Agudo ou crônico.
• Achados Adicionais.
Obrigada