Apresentação do extrato do Diagnóstico - Arranjo Institucional

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PDDI - RMVA

Oficinas de propostas do PDDI

ARRANJO INSTITUCIONAL

MACRODIRETRIZ 1º BLOCO

• I – Buscar soluções para superar a fragmentação institucional e o padrão localista de implementação das políticas públicas;

• II – Promover o diálogo do PDDI com as instâncias políticas e administrativas da região metropolitana;

• III – Identificar as áreas de conflitos de competências legais, de poder, de gestão e de atuação no âmbito da RMVA e propor novos arranjos institucionais;

DIAGNÓSTICO• A divisão dos territórios mineiros não considera

as regiões metropolitanas. O Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), divide o território mineiro em dez regiões de planejamento. Os municípios do Vale do Aço participam da Região do Rio Doce.

DiagnósticoA ARMVA é o único órgão executivo cuja ação e área de abrangência estão, exclusivamente, voltadas para a Região Metropolitana do Vale do Aço;

Foi criada pela Lei Complementar 122 de 04 de janeiro de 2012, como uma autarquia territorial e especial, com caráter técnico e executivo;

Dos órgãos colegiados da ARMVA

ASSEMBLEIA DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO DA RMVA

4 Representantes do Poder Executivo Estadual;

1 Representante da ALMG;

4 Prefeitos da RMVA;

4 Presidentes das Câmaras Municipais da RMVA;

1 Representante da sociedade civil organizada.

Dos órgãos colegiados da ARMVA

CONSELHO DELIBERATIVO DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO DA

RMVA (CDDM)

4 Representantes do Poder Executivo Estadual;

2 Representantes do Poder executivo de cada Município da RMVA;

1 Representante da ALMG;

1 Representante da sociedade civil organizada.

Do financiamento dos projetos da RMVA

FUNDO DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO

I Gestor

II Agente financeiro

III Grupo coordenador

IV Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano

V Assembleia Metropolitana

FUNDO DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO

• A gestão do Fundo é realizada atualmente pela Secretaria de Estado de Política Urbana e Desenvolvimento Regional – SEDRU e cada a região metropolitana corresponde uma subconta específica.

Organismos federais e estaduais de atuação no Vale do Aço

O diagnóstico é de dispersão da atuação dos órgãos

Nenhuma das instituições públicas das esferas federal e regional organizou sua atuação para uma abrangência específica e exclusiva para a região metropolitana.

Mapa da dispersão dos órgãosAtuação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMAD

Mapa da dispersão dos órgãosAtuação da Secretaria de Estado da Saúde

Mapa da dispersão dos órgãosAtuação da Secretaria de Estado da Educação

Bacia Hidrográfica do Rio Doce

A Bacia Hidrográfica do Rio Doce, em que pese ser

constituída contemplando todos os municípios do Núcleo

e do Colar Metropolitano do Vale Aço, também não

apresenta destaque para a RMVA.

Organismos não estatais de atuação na RMVAMantêm a dispersão como os órgãos públicos.

Associação dos municípios do Vale do Aço – AMVA, fundada em 1974, atualmente é integrada pelos municípios de: Antônio Dias; Belo Oriente; Braúnas; Bugre; Córrego Novo; Entre Folhas; Iapú; Ipaba; Jaguaraçú; Marliéria; Mesquita; Periquito; Pingo D'água; São João do Oriente; Vargem Alegre.

Associação de Municípios Pelo Desenvolvimento Integrado – AMDI, criada em 2002, constituída por um Consórcio Intermunicipal formado pela associação dos seguintes municípios: Açucena, Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Iapú, Naque, Periquito, Santana do Paraíso, Tarumirim e Timóteo.

Organismos não estatais de atuação na RMVAMantêm a dispersão como os órgãos públicos.

A Associação dos Municípios da Microrregião da Vertente Ocidental do Caparaó – AMOC, com sede em Caratinga, contempla municípios que hoje integram o Colar Metropolitano da RMVA como Caratinga, Córrego Novo, Entre Folhas, São João do Oriente e Vargem Alegre.Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Aço – CONSAÚDE , criado em 10 de julho de 1995, tem atualmente a natureza jurídica de associação pública, prevendo dois instrumentos de gestão, o contrato de rateio e o contrato de prestação de serviços. Municípios consorciados: Açucena; Antônio Dias; Belo Oriente; Braúnas; Bugre; Córrego Novo; Dionísio; Iapú; Ipaba; Jaguaraçú; Joanésia; Marliéria; Mesquita; Naque; Periquito; Pingo D’Água; São João do Oriente; Timóteo; Vargem Alegre; Santana do Paraíso.

MACRODIRETRIZES 2º BLOCO

IV – Prever no arranjo institucional espaços de participação popular e dos segmentos da Sociedade no processo decisório e instrumentos de controle social das instituições metropolitanas; V – Identificar aspectos que deverão ser fortalecidos para o favorecimento da gestão do PDDI; VI – Estabelecer o PDDI como instrumento de concertação regional para desenvolvimento;

Sistemas de políticas públicas na RMVA

• As políticas institucionais de maior visibilidade como a saúde e educação, estas com vinculação de receitas estabelecidas constitucionalmente, relativamente aos sistemas de gestão, constituídos de órgão executivo, conselho representativo da sociedade e do governo e fundo municipal, estão implantados em praticamente todos os municípios da RMVA.

• Quanto às políticas públicas próprias do desenvolvimento urbano como as de saneamento, mobilidade e outras, ainda é incipiente o processo de implantação, o que contribui para o quadro de desarticulação e desintegração de políticas de interesse comum no Vale do Aço.

Da legislação e dos organismos municipais de planejamento e de atuação regional

• Os quatro municípios integrantes da RMVA dispõem de instrumentos normativos para regulação urbana e de leis de organização da atuação nas diversas políticas públicas de sua competência, embora praticamente todos necessitem de revisão. Relativamente aos planos diretores, todos elaboraram essas leis.

Participação da Sociedade nos Arranjos Institucionais na RMVA

O debate em torno da Teoria Democrática ao identificar um avanço do processo de democratização nos estados nacionais, dos quais o Brasil e vários países da América Latina são exemplos, suscita indagações sobre a suficiência dos arranjos institucionais da democracia representativa e as expectativas de participação social cada vez mais presente na sociedade mundial.

Participação da Sociedade nos Arranjos Institucionais na RMVA

O que caracteriza a maioria dos processos participativos na região é a presença de conselhos. Existem alguns formatos de Conselhos:•Administrativo, com a participação de apenas um membro da sociedade, como é o caso do Conselho Metropolitano;•Paritários, entre o Poder Público e a sociedade;•Por segmentos, em que o setor estatal do executivo, legislativo e judiciário forma um grupo para representar o segmento do Poder Público e outros como os movimentos sociais, os empresários, as instituições acadêmicas, os sindicatos de trabalhadores e as ONGs.

Participação da Sociedade nos Arranjos Institucionais na RMVA

Participação popular regional

Exemplos de conselhos de políticas regionais na região:•Conselho Deliberativo da Região Metropolitana do Vale do Aço;•Conselho Consultivo do Parque Estadual do Rio Doce – PERD;•Comitê da Bacia do Rio Doce - CBH Rio Doce;•Comitê da Bacia do Santo Antônio – CBH Santo Antônio;•Comitê da Bacia do Caratinga – CBH Caratinga;•Comitê da Bacia Piracicaba – CBH Piracicaba.Há conselhos federais e estaduais com membros radicados na RMVA:•Conselho Nacional das Cidades: •Conselho Nacional de Habitação de Interesse Social – CNHIS;•Conselho da Sup Patrimônio da União - SPU •Conselho Estadual de Política Urbana e Desenvolvimento Regional – CONEDRU.

Participação da Sociedade nos Arranjos Institucionais na RMVA

Conselhos municipais

Na RMVA, existem vários conselhos implantados, sendo a maioria com característica de participação no processo decisório local e, não, de caráter regional. Arranjo Institucional dos Planos Diretores Municipais Os planos diretores municipais, por imposição da Lei Federal 10.257/2000, estabelecem a gestão participativa para a governança do processo de implantação das diretrizes contidas nos planos e para a sua administração cotidiana.