Post on 02-Jul-2018
• Nasceu em 1724 em Könisberg, na Prússia Oriental.
• Könisberg, foi a cidade onde viveu, onde estudou e onde ensinou.
• Começou por estudar matemática e ciências naturais.
• Mais tarde dedicou-se à filosofia.
• Morreu em 1804, na terra natal, com 80 anos.
Estátua de Immanuel Kant em Königsberg
“Não se pode duvidar de que todo conhecimento se
inicia com a experiência”
MAS
Qual é o significado dessa experiência?
O conhecimento se inicia com a experiência, mas não se desenvolve com a experiência.
Mente transcendental
• “Chamo ‘transcendental’ todo conhecimento que não se relacionacom objetos, mas sim com nosso modo de conhecer os objetos,enquanto for possível a priori.” (CRP)
• O transcendental, portanto, é a condição de cognoscibilidade dosobjetos (a condição da intuibilidade e da pensabilidade dos objetos).(Reale e Antiseri, p. 872)
• Em conclusão, “transcendental” é aquilo que o sujeito põe nascoisas no ato mesmo de conhecê-las. (Ibid.)
1. Apreensão – Estética Transcendental
2. Juízo – Analítica Transcendental.
3. Raciocínio – Dialética Transcendental.
Crítica da
Razão Pura
Operações da mente:
1. Apreensão (intuição: formação de idéias primárias)
2. Juízo (unir afirmando e separar negando dois conceitos)
3. Raciocínio (encadeamento lógico de juízos)
Dissertaçao de 1770: “A Grande Luz”
O que são, então “espaço” e “tempo”? Não são, como se considerava,propriedades das coisa, ou seja, realidades ontológicas, mas tambémnão são simples relações entre os corpos: são as formas dasensibilidade, ou seja, as condições estruturais da sensibilidade. Assim,ao invés de modos de ser das coisas, espaço e tempo se configuramcomo modos como o sujeito capta sensivelmente as coisas. Não é osujeito que se adequa ao objeto do conhecimento, mas ao contrário é oobjeto que se adequa ao sujeito. (Reale e Antiseri, p. 866)
• Doutrina das formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo)
• Doutrina das formas a priori do entendimento (categorias ou conceitos puros)
• O conhecimento procede da percepção sensorial mas não termina aí.
• Dupla ordem de realidades: Fenômeno e Noumeno
• Fenômeno: Percepção
• Noumeno: Coisas em si mesmas
• Dicotomia:
o que é percebido
x
o que é experenciado
CRÍTICA DA RAZÃO PURA
• Método: busca do conhecimento seguro de uma ciência.
• Questão: na medida em que há razão nas ciências, algo nelastem de ser conhecido a priori, isto é, isoladamente e sem semesclar com qualquer outra fonte.
• Matemática e Física são exemplos de dois conhecimentosteóricos da razão que determinam seus objetos de uma formaa priori e alcançaram o conhecimento seguro de uma ciência.
No tempo de Kant, a filosofia era dominada por duas correntes:
Racionalistas Empiristas
A única fonte de
conhecimento verdadeiro é a
razão
Platão, Agostinho de Hipona,
Descartes...
A única fonte de conhecimento
verdadeiro é a experiência
Locke, Hume...
Os racionalistas não podem afirmar nada de novo.
Os Empiristas não podem afirmar qualquer coisa de modo universal.
COMO É POSSÍVEL CONHECER?
Duas formas de conhecimento:
• Empírico ou a posteriori (dados oferecidos pela experiência).
• Puro ou a priori (não depende de nenhuma experiência sensível edistingue-se do conhecimento empírico pela universalidade enecessidade.
A experiência sensível por si só jamais produz juízos necessários euniversais. Todas as vezes em que se está diante desse tipo tem-se umconhecimento puro ou a priori. Por exemplo na proposição “a linha reta é adistância mais curta entre dois pontos”. Nessa proposição nada se afirma arespeito de determinada linha reta, mas de qualquer linha reta(universalidade); por outro lado, não se declara que a linha reta é a maiscurta em certas condições, mas sem quaisquer condições (necessidade).
Porém, as ciências matemáticas e a física têm evoluído e de modo seguro.... Mas por quê?
Por que se utilizam de Juízos...
Sintéticos a priori
(O conhecimento não é fruto nem só do sujeito, nem só do
objeto, mas de uma síntese entre sujeito e objeto)
CONHECIMENTO: ANALÍTICO E SINTÉTICO
• Juízo Analítico: o predicado já está contido no sujeito de talforma que o juízo em questão consiste apenas em um processode análise, através do qual se extrai do sujeito aquilo que jáestá contido nele.
Ex: Os corpos são extensos
• Juízo Sintético: une o conceito expresso pelo predicado aoconceito do sujeito, constituindo o único tipo de juízo queenriquece o conhecimento.
Ex: todos os corpos se movimentam
OS TRÊS TIPOS DE JUÍZOS
Juízos Analíticos: não teriam maior interesse para a teoriada ciência, pois, embora universais e necessários, nãorepresentam nenhum enriquecimento do conhecimento. Sãotautológicos. É aquele em que o predicado já está contido nosujeito, basta uma simples análise para que façamos taldedução,
" O quadrado tem quatro lados ", no sujeito da frase "quadrado" já está presente o predicado "quatro lados".
Juízos sintéticos a posteriori: também carecem deimportância, pois por depender da experiência sãocontingentes e particulares. É aquele em que o predicadonão está presente no sujeito. Neste o predicado traz algonovo ao sujeito:
" A rua está molhada".
Juízos sintéticos a priori: Universais e necessários; enriquece efaz progredir o conhecimento porque independem da experiência.É o juízo sobre o qual se funda a ciência. É o mais importante poistraz algo que dependerá dos meus sentidos, mas que possibilitaráeu construir uma validade universal e necessária. Seu predicadoacrescenta novas informações ao sujeito , possibilitando umaampliação do conhecimento. Segundo Kant , a matemática e aFísica são disciplinas científicas por trabalharem com juízossintéticos a priori.
EXEMPLO: Todo corpo é pesado X Todo corpo tem massa
A expressão "Todo corpo é pesado." não é uma expressão universal,
pois o peso (P) depende da gravidade (g) e da massa (m) porque P =
m x g. Desta forma o corpo referido pode ser "pesado" na terra, mas
não na lua por exemplo, onde a gravidade é inferior. Porém se
disséssemos que "Todo corpo tem massa", seria uma expressão
universal e necessária.
Sendo assim, a expressão "Todo corpo é pesado." é um juízo
sintético, pois o predicado acrescenta algo ao sujeito e "a posteriori"
onde o corpo depende da experiência (P = m x g) para ser pesado ou
não.
QUAL É O SENTIDO DA CRÍTICA À RAZÃO?
• "Só a crítica pode cortar pela raiz o materialismo, o fatalismo, o ateísmo, a
incredulidade dos espíritos fortes, o fanatismo e a superstição, que se
podem tornar nocivos a todos e, por último, também o idealismo e o
ceticismo, que são sobretudo perigosos para as escolas e dificilmente se
propagam no público.“ (CRP)
• A crítica se contrapõe a um tipo de dogmatismo, em que o uso da razão não
se submete a uma crítica precedente da sua própria capacidade.
• “A crítica não é contraposta ao procedimento dogmático da razão no seu
conhecimento puro como ciência (...), mas sim ao dogmatismo, Isto é, à
pretensão de progredir apenas com um conhecimento puro a partir de
conceitos (o filósofo) segundo princípios há tempo usados pela razão, sem
se indagar contudo de que modo e com que direito chegou a eles.” (CRP)
Resumindo:
O que conduziu Kant à ideia crítica não foi a rejeição das conclusõesmetafísicas, mas sim, a consciência da incerteza dessas conclusõese da fraqueza dos argumentos em que assentavam.
“Este ensaio promete o caminho seguro para a ciência da metafísica(filosofia) (...)”
“O assunto desta crítica da razão pura especulativa consiste naquelatentativa de transformar o procedimento tradicional da Metafísica epromover através disso uma completa revolução da mesma, segundoo exemplo dos geômetras e investigadores da natureza.”
(CRP)
A valorização que Kant atribui ao papel do sujeito (possuidordas categorias apriorísticas) no ato de conhecer representouna filosofia, uma revolução comparável à de Copérnico, naFísica.
Antes de Kant se afirmava que a função da nossa mente eraassimilar a realidade do mundo. Nessa operação , algunssomente consideravam importante a atividade mental dosujeito, enquanto outros ressaltavam o papel determinante doobjeto real exterior. Kant tentou formular a síntese entre sujeitoe objeto, mostrando que, ao conhecermos a realidade domundo, participamos da construção mental deste.
Kant solucionou esses problemas mediante uma revolução(semelhante à de Copérnico na astronomia) no modo deencarar as relações entre o conhecimento e seu objeto. Arevolução consistiria em, em vez de admitir que a faculdadede conhecer se regula pelo objeto, mostrar que o objeto seregula pela faculdade de conhecer.
A Filosofia deveria, então, investigar a possível existência decertos princípios a priori, que seriam responsáveis pelasíntese dos dados empíricos. Estes, por sua vez, deveriam serencontrados nas duas fontes de conhecimento, que seriam asensibilidade e o entendimento.
Na CRP, Kant mostra que tempo e espaço são formasfundamentais de percepção (formas da sensibilidade) queexistem como ferramentas da mente, mas que só podem serusadas na experiência.
Tente imaginar alguma coisa que existe fora do tempo e quenão tem extensão no espaço. A mente humana não podeproduzir tal ideia. Nada pode ser percebido exceto atravésdestas formas, e os limites da física são os limites da estruturafundamental da mente. Assim, já vemos que não podemosconhecer fora do espaço e do tempo.
FACULDADES: SENSIBILIDADE–ENTENDIMENTO-RAZÃO
“O nosso conhecimento procede de duas fontes fundamentaisdo espírito: a primeira é o poder de receber representações(receptividade ou sensibilidade) a segunda, o de conhecer pormeio dessas representações (espontaneidade dos conceitosou entendimento). Pela primeira um objeto é-nos dado, pelasegunda, ele é pensado. Intuições e conceitos constituem oselementos de todo o nosso conhecimento de maneira que umsem o outro, podem dar conhecimento”. (CRP)
ESPAÇO E TEMPO
São duas as formas a priori da sensibilidade: Espaço e Tempo. São apriorísticas e,
portanto, independentes da experiência sensível.
• Espaço: não é porque o sujeito cognoscente percebe as coisas como exteriores a
si mesmo e exteriores umas à outras que ele forma a noção de espaço; ao
contrário, é porque possui o espaço como uma estrutura inerente à sua
sensibilidade que o sujeito pode perceber os objetos como relacionados
espacialmente. Se pode abstrair todas as coisas que estão no espaço, mas não
se pode abstrair o próprio espaço.
• Tempo: A argumentação em relação ao tempo é fundamentalmente a mesma: a
simultaneidade das coisas e sua sucessão não poderiam ser percebidas se a
representação do tempo não lhes servisse de fundamento; acrescente-se a isso o
fato de que todas as coisas que se enquadram dentro do tempo podem
desaparecer, mas o próprio tempo não pode ser suprimido.
Espaço e tempo representam as condições sem as quais é impossívelconhecer. Mas o conhecimento universal e necessário não se esgotaneles. É preciso os elementos apriorísticos do entendimento.
Além das formas da sensibilidade, espaço e tempo, Kant afirma havertambém o entendimento, que seria uma faculdade da razão. É oentendimento que nos fornece as categorias com as quais podemosoperar as sínteses do diverso da experiência.
Assim, como seriam possíveis JUÍZOS SINTÉTICOS A PRIORI? Sãopossíveis porque há uma faculdade da razão -o entendimento -quenos fornece categorias a priori-como causa e efeito -que nospermitem emitir juízos sobre o mundo.
Contudo, diz Kant, as categorias são próprias do conhecimento daexperiência. Elas não podem ser empregadas fora do campo daexperiência. Daí porque, na filosofia crítica de Kant, não nos épossível conhecer a coisa em si (o incondicionado), ou aquilo quenão está no campo fenomenológico da experiência.
A REVOLUÇÃO COPERNICANA DE KANT
Kant denominou a filosofia crítica de “idealismotranscendental". Apesar da interpretação exata desta fraseser contenciosa, uma maneira de a compreender é através dacomparação de Kant, no segundo prefácio à "Crítica daRazão Pura", da filosofia crítica com a revolução copernicanana astronomia.
“(...) tente-se ver uma vez se não progredimos melhor nas tarefas dametafísica admitindo que os objetos têm que se regular pelo nossoconhecimento, o que assim já concorda melhor com a requeridapossibilidade de um conhecimento a priori dos mesmos que deveestabelecer algo sobre os objetos antes de nos serem dados. Omesmo aconteceu com o primeiros pensamentos de Copérnico que,depois das coisas não quererem andar muito bem com a explicaçãodos movimentos celestes admitindo-se que todo o exército de astrosgirava em torno do espectador, tentou ver se não seria mais bem-sucedido se deixasse o expectador mover-se e, em contrapartida, osastros em repouso. Na metafísica pode-se então tentar algo similar noque diz respeito à intuição dos objetos. Se a intuição tivesse que seregular pela natureza dos objetos, não vejo como se poderia saberalgo a priori a respeito da última; se porém o objeto (como objeto dossentidos) se regula pela natureza de nossa faculdade de intuição,posso então representar-me muito bem essa possibilidade.”
Resumindo:
Antes era o objeto que focava todas as atenções, subvertendo arelação ativa do conhecimento; agora é o sujeito ou as suasestruturas que se tornam o centro privilegiado da relação. Nestanova fase será o mundo dos objetos que terá de tomar comoreferência central o sujeito.
Kant chama nossa atenção para a importância dos objetos nomundo mas, simultaneamente, dá uma importância decisiva àsintuições intelectuais não podendo, no entanto, nenhuma daspartes, por si só, fornecer-nos o conhecimento.
O IMPASSE METAFÍSICO
“... das coisas conhecemos a priori somente o que nós mesmos colocamos nela.”
Tal conclusão gera um aparente impasse, qual seja: jamais podemos ultrapassar os
limites da experiência possível o que é justamente a ocupação da metafísica.
Kant resolve o problema da seguinte maneira:
“Ora, quando se admite que o nosso conhecimento de experiência se guie pelos
objetos como coisas em si mesmas, ocorre que o incondicionado de maneira
alguma pode ser pensado sem contradição; se contrariamente quando se admite
que a nossa representação das coisas como nos são dadas se guie não por estas
como coisas em si mesmas, mas que este objetos, como fenômenos, muito antes
se guiem pelo nosso modo de representação, ocorre que a contradição desaparece
[...].”
OS LIMITES DO CONHECIMENTO
Resumo: Da dedução da nossa capacidade de conhecimento a priori, na primeira parte da
Metafísica, extrai-se um resultado insólito e aparentemente muito desfavorável à sua finalidade,
da qual trata a segunda parte; ou seja, que deste modo não podemos nunca ultrapassar os
limites da experiência possível, o que é precisamente a questão mais essencial desta
ciência. Porém, a verdade do resultado que obtemos nesta primeira apreciação do nosso
conhecimento racional a priori é-nos dada pela contra-prova da experimentação, pelo fato
desse conhecimento apenas se referir a fenómenos e não as coisas em si que, embora em si
mesmas reais, se mantém para nós incognoscíveis. (CRP–Prefácio)
Resultado: Não podemos conhecer o que ultrapassa os limites da experiência, ou seja só podemos
conhecer os fenômenos (os objetos tal como nos são dados e nunca as coisas em si). Nos
domínios da metafísica é possível pensar, mas não é possível conhecer.
Qual é a distinção que Kant estabelece para resolver o problema dos objetos que ultrapassam os
limites da experiência possível?
A distinção fenomeno / Noumeno
1º nível do conhecimento
A construção do conhecimento, numa primeira fase -sensibilidade ou
receptividade – é feita através desta faculdade que está “equipada” com
as intuições puras do espaço e do tempo. Podemos organizar os
fenómenos em percepções. A este nível do conhecimento podemos
chamar nível da intuição.
1º nível:
Conhecimento
sensível
2º nível do conhecimento
Numa segunda etapa – a do entendimento – os fenómenos estabelecem relações
entre si, organizando as percepções correspondentes, através da faculdade da
imaginação, num nível superior que chamaremos de representação ou de
conhecimento, através do auxílio de um conjunto de regras a priori designadas de
categorias - quantidade, qualidade, relação e modalidade.
Em sentido próprio só neste momento podemos falar de conhecimento, pois só aqui
os objetos são pensados. Este conhecimento será constituído por um conjunto de
juízos sintéticos a priori que se identificam, na prática, como conhecimento
científico.
Este edifício não ficaria completo se Kant não pensasse um nível superior
completamente metafísico constituído, não por conhecimentos mas, por um
conjunto de ideias reguladoras do qual faz parte a faculdade da razão. Estes
ideais, por oposição à sensibilidade, são perfeitamente vazios, tendo como
finalidade estabelecer a unidade racional de todo o conhecimento.
A nível científico, os objetos nunca serão conhecidos em si mesmos enquanto
noumeno; só podem mesmo ser conhecidos como algo para nós (como
fenómenos) porquanto têm de se submeter a um conjunto de regras ou
princípios a priori.
“Deste modo, a razão especulativa concede-nos, ainda assim, campo livrepara essa extensão, embora o tivesse que deixar vazio, competindo-nos anós preenchê-lo, se pudermos, com os dados práticos, ao que por elamesmo somos convidados”. (CRP –Prefácio)
Qual a solução de Kant para o problema do conhecimento apresentadoaqui?A distinção entre coisas dadas (fenómeno) e coisas em si (noumeno).Se o incondicionado (as coisas em si) não podem ser conhecidas como épossível pensar nelas?A partir da faculdade da razão que regula e estabelece os limites doentendimento.Depois de traçar estes limites ao conhecimento, como é possível falarmosde Deus, alma e mundo?Só é possível ultrapassar os limites do conhecimento apenas do ponto devista prático (moral).
CONCLUSÃO
“Este ensaio dá resultado e promete o caminho seguro da ciência para a
metafísica, na sua primeira parte, que se ocupa de conceitos a priori, cujos
objetos correspondente podem ser dados na experiência conforme a esses
conceitos. Efetivamente, coma ajuda desta modificação do modo de pensar,
pode-se muito bem explicar a possibilidade de um conhecimento apriori e, o
que e ainda mais, do tarde provas suficientes as leis que apriori
fundamentam a natureza, tomada como conjunto de objetos da experiência;
ambas as coisas eram impossíveis seguindo o processo até agora usado”.
Através destes dois níveis do conhecimento Kant delimita o conhecimento
científico às faculdades da sensibilidade e do entendimento, deixando ainda
por esclarecer o papel da faculdade e da razão no ato de conhecer e de
pensar, tarefa da qual se ocupará na Crítica da Razão Prática.