Apresentação em power point 3 aula DAD

Post on 07-Jul-2015

96 views 3 download

Transcript of Apresentação em power point 3 aula DAD

INTRODUÇÃO A distinção entre o mundo real e o imaginário levou o suíço Adolphe Appia a propor a criação de um mundo cênico que desse a ilusão

de ser um mundo real. Com a impossibilidade de imitar o mundo real no palco, Appia

propõe a cópia deste universo através da criação de um mundo simbólico. Ele transforma a cenografia em um conjunto de signos que fornecem ao espectador toda a informação demandada para sua

localização histórica, geográfica, social etc. A pintura pode imitar o mundo real, Appia impõe limites as suas

convenções, ele reduz toda figuração a superfícies planas. Para a criação no teatro de um espaço delimitado, ele o faz através

de grandes panos ou cortinas verticais penduradas uma atrás da outra e que criam a ilusão de que o ator penetra na cena - a cena

passa a ser tridimensional. Ainda o ator deve ser posto em algum plano horizontal para

delimitar-se outra linha do espaço cênico, os grandes tablados horizontais, os praticáveis, fornecem este plano de estabilidade

formando um grande equilíbrio.

Conforme a luz se desenvolve, torna-se de grande importância no teatro moderno onde

adquire função semiológica dentro do espaço. Nesse contexto nasce o realismo crítico, que

diferente do naturalismo, não se limita em fazer uma cópia do real, mas busca através de atividade simbólica e lúdica, permitir ao

espectador a compreensão dos mecanismossociais da realidade representada.

Abolindo o cenário e adotando o palco vazio, veio a

inspiração na estética dos simbolistas, para os quais a luz seria capaz de inventar continuamente o espaço,

construindo novas espacialidades.Nestas práticas, a dominância do aspecto pictórico diminuiu, possibilitando avançar um pouco mais em

busca de uma luz viva parauma cena viva.

As inovações na tecnologia da luz sempre foram objeto de deslumbramento. Hoje , não reagimos de modo muito

diferente daqueles primeiros assombros causados pela eletricidade, quando a bailarina norte-americana Loïe Fuller (1862-1928) utilizava

jogos de luz associados a movimentos de tecidos para produzir efeitos espetaculares, transformando a luz, conforme diz

ROUBINE(1982:22) , num recurso capaz de “modelar, modular, esculpir um espaço nu e vazio, dar-lhe vida, fazer dele aquele espaço do sonho e da poesia ao qual aspiravam os expoentes

Da representação simbolista”.

Loïe Fuller (1862-1928) trabalhava como atriz quando descobriu , por acaso, em 1890, ao improvisar um traje, o efeito dos projetores

sobre os panos. Acrescentou longos véus ao vestido esvoaçante de sua estreia, acentuando sua amplidão por prolongar os braços

com bastões , multiplicando os efeitos de luz , cores diversas, spots situados diante dela, atrás , ao lado , sob o assoalho (...)

AS 26 POSIÇÕES BASICAS DA ILUMINAÇÃO CÊNICA

Implicam em noções dêiticas, isto é, o que é esquerda para quem está em cena

é direita para quem está no palco

http://luztecnologiaearte.weebly.com/principais-influecircncias.html

Palcos largos, profundos e altos permitem que se faça uma luz ao mesmo tempo seletiva , onde se pode separar áreas de

atuação, dimensionais, porque admite contraluz em todas as

direções e atmosféricas, porque admite variação de cor em diversos ângulos.

Em uma conferência proferida em Bostom , em 97 , Jennifer Tipton,

reconhecida iluminadora , sobretudo por seus trabalhos em dança,

comentou que quando faz uma planta de luzes sente que na realidade

está produzindo uma nova linguagem, a linguagem dessa

produção em particular e que essa linguagem não só tem que

expressar as necessidades da peça como também referir-se às diversas

camadas (sociais, politicas, pessoais e psicológicas) que

vivemos, sem ser essa referência literal ou mundana. E destaca o

ritmo como um elemento fundamental para seu desenho.

Diz que o ritmo da luz, tanto no espaço como no tempo , é

determinante de nossa percepção do tempo da obra.

Leis da física aplicadas à iluminação

A cada 10 metros uma luminária reduz sua emissão luminosa original em 100 vezes

Lei do inverso dos quadrados

intensidade = S/r²

Convenções e documentação

USITT United States

Institute of Theatre Technology

ENTIDADE PRODUTORA DE STANDARS E NORMAS PARA A TÉCNICA TEATRAL

Meu trabalho como Lighting Designer

Um trabalho feito em duas cores

Iuz e sombra

Partindo da luz branca e tirando partido de todos os matizes que a dimerização proporciona, criei um trabalho que foi indicado ao prêmio Açorianos de

melhor iluminação em 2004.

Um registro em PB de um trabalho feito há muito tempo atrás.

“Crônica da cidade pequena” um grande sucesso nacional do Grupo Tear

um dos melhores momentos do teatro brasileiro

segundo Antunes Filho

2011 In Heaven

2013O Estranho Cavaleiro

Posicionando o equipamento : a sintaxe da luz

Orientações aos montadores

Acertos com o diretor

Conferindo o mapa

Projetor Elipsoidal e refletor Plano Convexo

Refletor Plano Convexo

Projetor Elipsoidal

Follow Spots

Dimmer

Dimmer

C02

C02

C01 C01

C03

C03

C 0 3 C03

C11

C12 C13

C07

C07

C 0 8

C 0 8

C 1 6

C 1 7

C 18

C 13 C 14

C 2 4

C 2 5

AZ

AZ

C21

C22

C23

C25

C 09

C20

C17

C19

C 1 2

L v 1 3 4 L v 13 4

C26

Fre s ne l Fresn e l Fre sn e l

F re sn e l F resne l

C2 6

C2 6

C26

C17C17

C02 C01

C04

C 0 5 C 0 6

C10

C 14

C 15

C 1 6 C 1 6 C 16

C2 7

C01 C01

C 0 5

C 0 5C 0 5

C 0 6

C04

C04 C04

Vm Vm

Vm Vm

C 2 8

C 28C2 9C3 0

sobra

Elipso Etc

Im p ar

Pc

Set

L .N e g ra

Elip so Te lé m

Par 6 4

Planta de luz de “O anjo pornográfico” de Nelson RodriguesMontagem do TEPA 2010

Grupo Kadima Dança Folclórica Israelense

Na dança, arte do movimento essencialmente abstrata e simbólica, é difícil expressar-se de forma realista. Sua própria história não

acompanha essavertente estética contemporânea nas outras artes, pois sua forma

de expressão não écodificada, o que a torna mais ampla e imprevisível. Neste âmbito,

uma concepção de luzque represente o real deveria adotar como princípio a

tridimensionalidade e visibilidade docorpo dançante, entrando em diálogo com o espetáculo para ser

um complemento e nãomeramente um acessório.

Conceitos sobre a aplicação da iluminação no impacto visual.

Analisaremos aqui uma serie de elementos que se deve levar em consideração na hora de iluminar .

ELEMENTOS GRÁFICOS

O desenhista da luz, como qualquer outro desenhista, utiliza componentes gráficos básicos para criar o ambiente

apropriado para uma determinada função.Se é importante prover uma iluminação de qualidade, o

emprego da iluminação para realçar a aparência do entorno é freqüentemente tão ou mais importante.

Para se ter a impressão desejada, o equipamento de desenho deve valorizar o tratamento dos seguintes

elementos gráficos:

As Linhas - A linha pode ser usada para delinear a forma ou indicar uma direção. O iluminador pode enfatizar a

linearidade mediante a aplicação de fibra ótica ou tubos. Ou ainda fontes lineares. As linhas determinadas por formas

arquitetônicas podem também ser acentuadas por iluminação direta ou indireta.

Os volumes - A forma sólida de um objeto arquitetônico ou decorativo pode ser destacado por contra luz contra um

fundo iluminado. O banho das paredes (Wall washing) em interiores ou a iluminação das superfícies verticais em

exteriores pode enfatizar o volume de um edifício.

A composição de cor em um ambiente é resultado da cor do objeto mais a cor da fonte de luz. Só os comprimentos de

onda presentes nas fontes de luz serão visíveis para o olho humano independentemente da cor do objeto. Onde a

reprodução cromática é importante, se deverá por especial cuidado ao escolher fontes de luz com alto índice de

reprodução de cor ( IRC).

Cor A cor pode lograr também uma atração visual. As investigações tem demonstrado que as cores cálidas tendem

a dominar dentro do campo visual, enquanto que as cores frias tendem a passar despercebidas. Este fenômeno pode ser explorado para atrair o cliente em um lugar comercial ou

para acentuar uma sensação de profundidade em um ambiente temático. As fontes intensamente coloridas

(filtros) podem ser utilizadas quando corresponda, como parte de um efeito visual. As luzes coloridas são muito

usadas nas sinalizações .Nestas aplicações onde a reprodução cromática seja

importante, se deverá ter a precaução de incluir algumas fontes de luz com um espectro mais amplo junto com as

fontes coloridas.

Ritmo O ritmo é resultado de um padrão estático de luz e obscuridade ou um movimento dinâmico de luz ou fonte de luz. Um ritmo visual pode ser criado destacando uma obra de arte individual em uma parede ou o que é mais obvio,

uma seqüência de luzes em torno de um cartel.

HIERARQUIA VISUALUma das funções mais importantes da luz é a criação de

uma hierarquia visual. Elementos arquitetônicos do espaço enfatizados pela luz assim como os elementos dentro dele,

combinados com as terminações das superfícies, conduzirão a atenção do observador primeiramente ao

ponto focal e logo a outros aspectos do desenho..

Relações de luminâncias As zonas de mais altas luminâncias tenderão a encampar a atenção visual. Também,

objetos situados em lugares onde há contraste (onde as relações de luminância são elevadas) tenderão a atrair a

atenção. Em locais comerciais, por exemplo, onde a iluminação é a chave para a atenção, os valores de

luminâncias deverão ser cuidadosamente harmonizados. De qualquer maneira, as relações de contraste não devem exceder um nível que comprometa o conforto visual.

Obrigado

Função Estética da Luz / Roberto Gil CamargoLa Luz en el Teatro / Eli Sirlin

A Pratical Guide to Stage Lighting / Steven Louis ShelleyStage Light Design / Bill Williams

Doutrina das Cores / J . W . Goethe