Apresentação ensino experimental

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Adelina Machado e João Sousa

Aprendizagem e

Actividades Experimentais

Plano da Sessão

Aprendizagem e Actividades Experimentais

Apresentaçãodos

ParticipantesActividades

ExperimentaisReflexãoe Debate

Apresentação dos ParticipantesAprendizagem e Actividades Experimentais

Aprendizagem Formal

Aprendizagem Informal

Aprendizagem Não-formal

Tipos de Aprendizagem

Os modernos centros de ciência

Actividades hands-on e de enquiryAprendizagem por descoberta

Museus tradicionais

Feiras Internacionais

Era industrial

Museus de Ciência

Abordagem museulógica inovadora

Objectivos dos modernos centros de ciência

• Divulgar a cultura científica e tecnológica

• Estimular a curiosidade do visitante

• Despertar-lhe o gosto pela investigação pessoal

• Promover modalidades não - formais de ensino de ciência que decorrem paralelamente ao ensino formal que acontece nas escolas.

(Maarschalk, 1988)

Aprendizagens nos centros de ciência

• A centralidade do aprendente na abordagem pedagógica

• A valorização da experiência como factor de aprendizagem

• A promoção da participação activa e voluntária em ambientes não hierárquicos

• A predominância da avaliação qualitativa, contínua e participada por todos

• Proporciona um contexto de aprendizagem que favorece o desenvolvimento de determinadas competências – essencialmente pessoais e sociais

• Conducente a processos de transformação pessoal e colectiva.

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sO que é o Trabalho Prático?“toda e qualquer actividade em que a aluna ou aluno se envolve activamente nos seus diversos domínios: cognitivo, afectivo e psicomotor”

(Hodson 1988, cit. Dourado, 2001)

Trabalho Experimental“designação que se reserva para todo e qualquer trabalho prático que envolva a manipulação e controlo de variáveis”

Trabalho Laboratorial“trabalho prático que decorre no laboratório ou numa sala de aula em que estão criadas as condições de segurança para a realização das actividades”

Trabalho de Campo“…decorre no campo, mas não difere substancialmente do trabalho laboratorial, recorrendo muitas vezes a instrumentos que provêm dos laboratórios”

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(I)

“a curiosidade das crianças pelos fenómenos naturais deve ser estimulada no 1º ciclo, sendo os alunos encorajados a levantar questões e a procurar respostas através de experiências e de pesquisas simples…”

“o trabalho experimental concebido como uma actividade de investigação adequada aos diversos contextos de ensino-aprendizagem contribui para a criação de situações de aprendizagem significativas, adaptáveis aos diversos níveis etários, promovendo um alargamento do conhecimento científico por parte dos alunos”

Currículo Nacional do Ensino Básico

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(II)

“Sempre que possível, deve haver planeamento de investigação, devem-se proporcionar situações de aprendizagem centradas na resolução de problemas, com interpretação de dados, formulação de hipóteses, previsão e avaliação de resultados …”

“Nos 2º e 3º ciclos a actividade experimental deve ser planeada com os alunos decorrendo de problemas que se pretendem investigar e não constituem a simples aplicação de um receituário. Em qualquer dos ciclos deve haver a formulação de hipóteses e previsão de resultados, observação e explicação.”

Currículo Nacional do Ensino Básico

Este procedimento é chamado de Método Científico

(Leslie Trowbridge e Rodger Bybee, 1990, p. 239 e 240)

Capacidades desenvolvidas pelas actividades experimentais

Capacidades Aquisitivas

Capacidades Organizacionais

Capacidades Criativas

Capacidades Manipulativas

Capacidades de

Comunicação

Actividades ExperimentaisAprendizagem e Actividades Experimentais

Cientistas de Caracóis

(À descoberta da) Água

Actividades Experimentais

Reflexão e DebateAprendizagem e Actividades Experimentais

Qual a duração desta actividade ? Quanto tempo é necessário investir na sua preparação?Como se ‘encaixa’ no horário ? Em que contexto será realizada ? De que forma são organizados os alunos ?Quais as modificações a introduzir para a adaptar a outrosenquadramentos?…

(Algumas) Questões para debate:

?CONTACTOS

Adelina Machado adelina.machado@gmail.com

João Carlos Sousa jcmsousa@gmail.com

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is Ouvir – ser atento, estar alerta, questionar.

Observar – ser preciso, atento, sistemático.

Pesquisar – localizar fontes, utilizar variadas fontes, ser auto-confiante, adquirir capacidades de consulta bibliográfica.

Inquirir – perguntar, intervir, corresponder.

Investigar – ler informação de «background», formular problemas.

Recolher dados – tabular, organizar, classificar, registar.

Pesquisar – localizar um problema, assimilar o «background» necessário, estabelecer experiências, conceber conclusões.

(Leslie Trowbridge e Rodger Bybee, 1990, p. 239 e 240)

CAPACIDADES AQUISITIVAS

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isRegistar – construir tábuas e mapas, trabalhar com regularidades, efectuar registos completos.

Comparar – verificar em que as coisas se assemelham, procurar similaridades, notar aspectos idênticos.

Contrastar - verificar em que as coisas diferem, procurar diferenças, notar aspectos distintos.

Classificar – colocar as coisas em grupos e sub-grupos, identificar categorias, decidir entre alternativas.

Organizar – pôr os itens em ordem, estabelecer sistemas, preencher, rotular, arranjar.

Planificar - empregar títulos e subtítulos, usar sequências e organização lógica.

Rever – destacar itens importantes, memorizar, associar.

Avaliar – reconhecer aspectos bons e maus, conhecer como melhorar.

Analisar- ver implicações e relações, destacar causas e efeitos, localizar novos problemas.

(Leslie Trowbridge e Rodger Bybee, 1990, p. 239 e 240)

CAPACIDADES ORGANIZACIONAIS

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is Desenvolver planos – ver saídas possíveis, modos de ataque, estabelecer

hipóteses.

Arquitectar - conceber novos problemas, novas abordagens , novos

utensílios ou sistemas.

Inventar – criar um método, utensílio ou sistema.

Sintetizar – juntar as coisas similares em novos arranjos, hibridizar, associar., estar alerta, questionar.

(Leslie Trowbridge e Rodger Bybee, 1990, p. 239 e 240)

CAPACIDADES CRIATIVAS

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is Usar instrumentos – conhecer as partes dos instrumentos, como funcionam, como se ajustam, o seu uso adequado a dadas tarefas, as suas limitações.

Cuidar dos instrumentos – saber como se guardam, usar as montagens adequadas, mantê-los limpos, manejá-los de modo adequado, respeitar as suas capacidades, transportá-los.

Demonstrar – montar aparelhos, fazê-los funcionar, descrever as suas partes e funções, ilustrar princípios científicos.

Experimentar – reconhecer um problema, planificar um procedimento, recolher dados, registar dados, analisar dados, formular conclusões.

Reparar – consertar e manter os equipamentos e instrumentos.

Construir – produzir equipamentos simples para demonstração e experimentação.

Calibrar – aprender a informação básica acerca da calibração, calibrar termómetros,balanças, cronómetros ou outros instrumentos

(Leslie Trowbridge e Rodger Bybee, 1990, p. 239 e 240)

CAPACIDADES MANIPULATIVAS

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isQuestionar – aprender a formular boas questões, ser selectivo no

perguntar.

Discutir – aprender a contribuir com ideias próprias, escutar as ideias dos outros, sustentar os tópicos, partilhar o tempo disponível de modo equitativo, atingir conclusões.

Explicar – descrever para os outros com clareza, clarificar os aspectos principais, mostrar paciência, estar disposto a repetir.

Relatar – descrever oralmente para a turma ou para o professor, de uma forma sintética, o material significativo nos diversos tópicos.

Escrever – escrever relatórios das experiências ou demonstrações.

Criticar – criticar construtivamente ou avaliar trabalhos, procedimentos realizados ou conclusões.

Construir gráficos – pôr em forma gráfica os resultados de estudos experimentais, ser capaz de interpretar os gráficos para outras pessoas.

Ensinar – após a familiarização com um tópico, ser capaz de o ensinar aos colegas de modo a não ter de ser novamente ensinado pelo professor.

(Leslie Trowbridge e Rodger Bybee, 1990, p. 239 e 240)

CAPACIDADES DE COMUNICAÇÃO