Post on 21-Aug-2015
MOBILIDADE URBANA VAI MUITO ALÉM DA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E BENS.
• Deve reduzir conflitos, controlando impactos socioambientais, com fluidez, capacidade, segurança, economia e externalidades positivas, além de universalizar acessos economicamente. As vias não servem apenas para os deslocamentos de usuários. Servem também para atravessar, acessar edificações, estacionar, proteção, reuniões, entre outras funções. MOBILIDADE é tema transversal, afeta:
mobilidade
políticas públicas
qualidade do ar
uso dos recursos naturais
equidade social
uso do solo crescimento
urbano
Desenvolvi-mento
econômico segurança
DIAGNÓSTICO mobilidade
SISTEMA VIÁRIO
1. Aeroviário
2. Aquaviário
3. Automotivo
4. Ferroviário
5. Pedestres
6. Cicloviário
7. Transporte de Massa
8. Rodoviário
INTEGRAÇÃO
9. Conexões externas 10. Estacionamento 11. Hierarquia Viária 12. Logística 13. Padronização e Sinalização 14. Terminais
MOBILIDADE
O grande problema das cidades e regiões metropolitanas é a distribuição da intensidade de deslocamento dos diversos meios de transporte diferentes, para os quais a cidade não está preparada.
mobilidade
PLANO DE TRABALHO DO EIXO MOBILIDADE, A PARTIR DAS MACRODIRETRIZES E DO TERMOS DE REFERÊNCIA
1. Eixos metropolitanos (avaliar e definir)
2. Análise dos sistemas viários municipais;
3. Análise dos planos, programas e projetos na região com horizontes de 5 a 35 anos;
4. Evolução das ocupações e conexões, além do atual Vale do Aço (eixos de ocupações)
5. Cartografias;
6. Análise das vias, transportes atuais por modal;
7. Mapeamento dos marcos polarizadores e equipamentos
urbanos, regionais, centralidades, eixos;
8. Modelo digital de terreno;
9. Levantamento de adensamento, potencialidades, conflitos, inter-eixos etc.
10. Oficinas, pesquisas, leituras etc
11. Estratégias na priorização e na sistematização dos planos de transporte;
12. Apresentações para discussão;
13. Definição inicial de arranjos institucionais de planejamento e gestão da mobilidade na RMVA.
A RMVA se constitui dos municípios de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso (em amarelo), e mais 24 outros municípios no colar metropolitano. Em termos de mobilidade, cabe analisar outros seis municípios (em cinza), que não fazem parte do Colar Metropolitano, devido à proximidade e à malha viária que os interliga à RMVA. Ainda é preciso considerar os movimentos pendulares com Belo Oriente, Ipaba, Caratinga, Jaguaraçu etc.
REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO AÇO situação
98.829
210.503
418.277 477.669
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
Ano 2003 Ano 2013
FROTA X POPULAÇÃO ENTRE 2003 E 2013
Frota RMVA (Nº Veículos)- Crescimento de 113%
População Total RMVA (NºHabitantes) - Crescimento14%
FROTA DE VEÍCULOS
CRESCEU
113% NA ÚLTIMA DÉCADA.
*Dados DENATRAN.
• A situação geral da mobilidade no Vale do Aço ainda está dentro da média brasileira, mas a deterioração da situação segue cada vez mais acelerada. • Quando se compara o crescimento da população com o crescimento da frota do Vale do Aço nos últimos dez anos percebe-se a aceleração do descompasso, que projeta uma mobilidade cada vez pior no Vale do Aço: a frota cresceu 113% enquanto a população cresceu 14% nos últimos dez anos.
*Dados DENATRAN.
situação
FROTA DE VEÍCULOS
AUMENTOU EM MÉDIA
2.883 VEÍCULOS A CADA
MÊS NO ANO DE 2013.
FROTA DE VEÍCULOS DE
2 HABITANTES
POR VEÍCULO.
*Dados DENATRAN.
*Dados DENATRAN.
*Dados DENATRAN E IBGE.
FROTA DE VEÍCULOS
CRESCEU
20% NO ÚLTIMO ANO.
*Dados DENATRAN.
situação
• No Brasil 52,2% dos trabalhadores levavam de 6 a 30 minutos para chegar ao trabalho em 2010, e 7,0 milhões (11,4%) levavam mais de uma hora. • A maioria dos trabalhadores do Vale do Aço gastava, em média, 30 minutos para se deslocar na RMVA. O número de trabalhadores que se deslocavam com mais de 1 hora também é expressivo.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Timóteo Cel.Fabriciano
Ipatinga Santana deParaíso
Nº
Trab
alh
ado
res
TEMPO DE DESLOCAMENTO
5 Minutos
30 Minutos
1 hora
Mais de 2 Horas
situação
Dados: IBGE Censo 2010.
HIERARQUIA VIÁRIA
• Linhas primárias: Conectam o Vale do Aço às outras regiões. Exemplo: BR381
• Linhas troncais: Corredor principal metropolitano, conecta centralidades no Vale do Aço. Exemplo: Av Tancredo Neves em Coronel Fabriciano.
• Linhas alimentadores: Conectam os bairros à linha troncal. Exemplo: Av Brasil em Ipatinga.
Não foram consideradas as vias de caráter exclusivamente local.
• Ciclistas: Ciclovias ao longo do corredor e bicicletários nos terminais/estações de integração;
• Pedestres: Padronização de calçadas, e identidade metropolitana.
• Estações: Conexões ao longo do corredor troncal;
• Terminais: Conectam modais e o Vale do Aço as regiões vizinhas.
diagnóstico
DEFINIÇÕES DOS EIXOS METROPOLITANOS
diagnóstico
A rede infraestrutural de mobilidade urbana metropolitana foi sobreposta aos eixos de ligação das principais centralidades na RMVA, hierarquizada em vias arteriais e coletoras. Isto possibilitou a definição de eixos metropolitanos.
Nas análises viárias foram considerados municípios além do colar metropolitano, conforme: vetores de expansão urbana; polarizações; infraestrutura existente ou potencial; movimentos pendulares internos e externos.
REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO AÇO diagnóstico
• Também permite outras propostas: intermodalides, porto seco alfandegado na RMVA, ferrovia transcontinental, e localizações privilegiadas para equipamentos urbanos: distritos industriais, parques, hospitais, shoppings e centros de serviços, etc.
situação
• Esta definição permite planejar, por exemplo: corredores exclusivos, sinalização diferenciada, controle de fluxo, meios de transporte de massa, transprotes alternativos etc.
diagnóstico
A caracterização dos vetores de expansão urbana permite diferentes critérios de planejamento urbano.
SEGURANÇA E SINALIZAÇÃO
diagnóstico
IPATINGA
TIMÓTEO
CEL.FABRICIANO
• Trecho com indicação de lombadas fora do padrão no Eixo Metropolitano: todas as lombadas estão fora dos padrões legais e normas, especialmente quanto à sinalização. •Para análise da situação atual de segurança e sinalização estão sendo percorridos alguns trajetos na RMVA onde há tráfego intenso, assim foram definidos eixos para análise.
Fonte: Imagem Google Earth adaptada por Eixo Mobilidade/ PDDI.
CALÇADAS
diagnóstico
Numa região metropolitana com problemas de coesão, as calçadas podem definir e integrar uma identidade metropolitana. Calçadas e mobiliário urbano, calçamentos, iluminação, equipamentos, paisagismo etc. Em todo o Vale do Aço as calçadas apresentam graves problemas de padronização: • Irregularidades no piso; • Largura mínima de 1,20 m, conforme norma ABNT; • Degraus e outros obstáculos que dificultam a circulação; •Existência de rampas de acessibilidade; •Sinalização e paisagismo para proteção e conforto.
INTEGRAÇÃO
Os sistemas de mobilidade urbana devem ser integrados e hierarquizados. Empregam-se redes coletoras para sistemas troncais que interligam centralidades polarizadoras de atividades, cargas, equipamentos e pessoas. Hoje os sistemas não são integrados, e estão segmentados em diferentes formatos. Não são sequer identificáveis pelos usuários. Há linhas de ônibus com percursos longos e sobrepostos em alguns trechos.
Esquema de sistema de integração com linhas alimentadoras, linha troncal, estações e terminais. FONTE: BRT Rio adaptado por Eixo Mobilidade/ PDDI.
diagnóstico
Além do aeroporto da Usiminas, situado em Santana do Paraíso, existem outros aeroportos que atendem a RMVA, possibilitando o pouso em mais dois aeroportos próximos
Aeroporto de Ubaporanga
Aeroporto de Gov. Valadares
Em torno de 95 km de distância da RMVA
Em torno de 105 km de distância da RMVA
•O Aeroporto da Usiminas (administração particular) encontra-se inserido na malha urbana, e com problemas geográficos para uma expansão para grande porte, além das dificuldades de acesso viário. •O terminal de passageiros não suporta o uso do aeroporto por aviões de grande porte (a pista suportaria). •Não se aproveita o potencial para o transporte de cargas, tendo em vista a vocação intermodal (próximo a linha férrea, à BR 458 e à malha urbana). Inclusive para mercadorias de alto valor e menor volume.
sist. transporte
TRANSPORTE AEROPORTUÁRIO
MAPEAMENTO CICLOVIÁRIO – COMPARATIVO:
IPATINGA
TIMÓTEO
CORONEL FABRICIANO
S. DO PARAÍSO
O maior número em Ipatinga não significa que as ciclovias são suficientes para cidade. Devido a falta de investimentos e planejamento cicloviário há uma grande deficiência de ciclo-rotas em toda a região do Vale do Aço.
sist. transporte
CICLOVIÁRIO
O sistema cicloviário da RMVA deve permitir que o ciclista pedale das centralidades dentro de uma cidade para as centralidades da outra. Além de interligadas, as ciclovias devem ser sinalizadas e seguras.
Necessidades de: • Interligar as ciclovias; • Manutenção das ciclo-faixas existentes; • Iinstalação de barreiras nas ciclovias; • Sinalização e construção de passagens elevadas; • Instação de bicicletários.
Os trajetos são insuficientes e os trechos são de curtas distâncias. No entanto, em alguns pontos, não são possíveis ligações de ciclovias.
sist. transporte
• Grande parte das linhas de transporte publico da RMVA possuem um percurso muito longo e demorado, o que gera transtorno aos passageiros. • Numa região em processo de adensamento urbano, os ônibus precisam dar muitas voltas para atender todos os passageiros de todos bairros. SISTEMA ATUAL – PONTA A PONTA
sist. transporte
TRANSPORTE COLETIVO (ÔNIBUS)
• Há linhas de ônibus com 37km de percurso em mais de uma hora com tráfego bom (duas horas para retornar à origem) _ o ideal de linhas está em torno de um máximo de 8km com frequência de 30 minutos. Também há muitos trechos com sobreposição de linhas.
Legenda ALGUMAS LINHAS QUE COMPÕEM O SISTEMA DE
TRANSPORTE PÚBLICO NA RMVA LEGENDA
Timóteo - Ipatinga 36km /01:10h
Santa Cruz – Ipatinga 37km /01:00h
600 Bethânia – Hospital 18,6km /00:50h
Circular 4B 22km/ 1:15h
sist. transporte
•A EFVM é administrada pela Vale do Rio Doce. • É o principal eixo infraestruturador do Vale do Rio Doce. •Estão previstas ligações com outras regiões do Brasil e América do Sul que trarão desenvolvimento para a RMVA.
sist. transporte
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Estradas de Ferro na RMVA: Estrada de Ferro Caminho das Águas, Estrada de Ferro de Timóteo e Estrada de Ferro Vitória à Minas (EFVM).
sist. transporte
Os outros meios de transporte viário apresentam desempenhos muito diferentes (um carro se desloca mais rapidamente do que uma canoa ou um barco).
As vias de tráfego normalmente são contínuas, ao contrário do percurso dos rios, plenos de curvas, obstáculos e estreitamentos. O percurso viário é geralmente mais rápido que o percurso por rio.
AQUAVIÁRIO
Ex.: Travessias : Rio Doce em Cachoeira Escura (Perpétuo Socorro em Belo Oriente) a São Lourenço (Bugre), entre Ipaba do Paraíso (Santana do Paraíso) e Ipaba (sede).
Na RMVA, o transporte aquaviário só é viável em travessias.
logística
Responsável pela aquisição, movimentação, armazenagem e a entregar os produtos. Através de estudos de rotas, meios de transportes, local de armazenagem e outros.
Além de buscar a redução de custos e prazos de entrega, o aumento da qualidade da entrega, disponibilidade de produtos, programação das entregas, gestão dos pedidos, análises de longo prazo e novas metodologias.
58% 25%
13%
Transportes de cargas no Brasil
Transporte Rodoviário
Transporte Ferroviário
Transporte Aquaviário
Transporte Aéreo
Outros Transportes
logística
A infraestrutura de transporte disponível no Brasil é significativamente menor do que aquela existente em diversos países em desenvolvimento e de grandes extensões territoriais.
45,3
39,6
17,8 17,3
10,5 8,4
6,1 3,4
1,5 0,3
14,5
5,6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
México Canadá China Brasil
Densidade de Transporte Km /1000 Km2
Rodoviário
Ferroviário
Hidroviário