Apresentação original da Iniciação Científica "O Jornalista Albert Camus", de 2008-2009

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O O JORNALISTAJORNALISTA ALBERT CAMUSALBERT CAMUS

UM ESTUDO DE SEUS ARTIGOS NO JORNAL CLANDESTINO COMBAT,

ENTRE 1944 E 1947

Uma pesquisa do Centro Interdisciplinar de Pesquisa da Faculdade Cásper Líbero

A Pesquisa

• Camus é um objeto de pesquisa muito conhecido;

• Pesquisa não se iniciou no CIP, mas de leituras do Ensino Médio;

• Buscou não apenas o escritor, mas sim uma investigação de seu engajamento político e jornalístico.

Problemas

• Fazer uma pesquisa apenas bibliográfica?

• Como fazer um trabalho acadêmico sem tornar a abordagem cansativa?

• Como fazer um trabalho completo que não caia em clichês?

A profissão que envolve o julgamento diário das manchetes,

sob o critério de discernir o que o senso comum e a base

intelectual requisitam, não vive sem perigos. Esperando o

melhor, você gasta muito de seu tempo julgando o que é

pior ou até o que apenas é menos pior. Em resumo, você

adota uma atitude sistemática do julgar, como o professor

acadêmico, ou o professor de ética. Nesse ramo, isso é um

passo para a presunção e a idiotice.

(CAMUS, Albert. In: LEVI-VALENSI, Jacqueline. Camus at Combat: Writing 1944-1947. 2006. p. 118)

Referências

• Na Antropologia: Stuart Hall e a Cultural Studies de Birmingham;

• Na Sociologia: Érik Neveu e suas pesquisas sobre o jornalismo;

• No Ensaísmo: Manuel da Costa Pinto;

Referências

• No Jornalismo Opinativo e na Ética: Luís Beltrão, Eugênio Bucci e Clóvis de Barros Filho;

• Fonte primária dos artigos no jornal Combat: Jacqueline Lévi-Valensi;

• Fonte biográfica: Olivier Todd.

Um jornalista que relê seu artigo publicado e não questiona se ele

está certo ou errado, quem não experimenta um pingo de dúvida

ou escrúpulos, e quem em algumas noites não se desespera em

se tornar igual ao absurdo mas necessário trabalho que ele fez do

começo ao fim da semana – em resumo, um jornalista que não se

julga diariamente – não está capacitado em sua profissão e

abraça a maior das responsabilidades diante de nossos olhos e

dos olhos deste país.

(CAMUS, Albert. In: LEVI-VALENSI, Jacqueline. Camus at Combat: Writing 1944-1947. 2006. p. 94)

Talvez a história tenha um fim; nossa tarefa, no

entanto, não é terminá-la, mas criá-la à

imagem daquilo que doravante sabemos ser

verdadeiro. A arte, pelo menos, nos ensina que

o homem não se resume à história, que ele

encontra também uma razão de ser na ordem

da natureza.

(CAMUS, Albert. O Homem Revoltado. 2005. p.317)

Análise Literária

• Comparação de trechos;

• Ensaios como desenvolvimento;

• Literatura como fonte;

• Jornalismo como expressão.

Ficção: Fonte de Idéias;

Ensaio: Formalização de Idéias;

Jornalismo: Expressão das idéias.

Áreas interligadas na carreira e vida de Camus.

O que nós queremos? Uma imprensa que seja clara e viril e escreva

em um estilo decente. Quando nós sabemos, como nós jornalistas

temos conhecimento nestes últimos quatro anos, que escrevendo

um artigo pode levar você até a prisão ou te matar, fica claro que

as palavras tem valor e devem ser mensuradas cuidadosamente.

O que nós estamos esperando é restaurar a responsabilidade

jornalística com o público.

Albert Camus

(CAMUS, Albert. In: LEVI-VALENSI, Jacqueline. Camus at Combat: Writing 1944-1947. 2006. p. 22)

O O JORNALISTAJORNALISTA ALBERT CAMUSALBERT CAMUS

UM ESTUDO DE SEUS ARTIGOS NO JORNAL CLANDESTINO COMBAT,

ENTRE 1944 E 1947

Uma pesquisa do Centro Interdisciplinar de Pesquisa da Faculdade Cásper Líbero

Obrigado pela atenção!Obrigado pela atenção!

Se você se interessa por pesquisa, não perca tempo. Invista em uma idéia que te interessa. Foi assim comigo e pode ser

com muita gente presente nesta apresentação.