ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 23

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Transcript of ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 23

processos de coesão lexical• holonímia (homónimo / merónimo)• hiperonímia (hiperónimo / hipónimo)• sinonímia• antonímia• repetição• elipse

e coesão referencial• pronominalização (anáfora / catáfora)

• [o] que é ca[cofónico] = queca• [u]ma mala = mamá-la• [u]ma minha = maminha• Cuba lança = cu balança• tem-me tido = tem metido• quem tem tala sou eu = quem te entala

sou eu• [sou um] ás no [computador] = asno• [serei um] dia rei a[qui] = diarreia• [prefiro que] tu mates = tomates• fazer uma gala = fazer o magala

1.1 «uma soma simples» – adjectivo com valor restritivo; «uma simples soma» – adjectivo com valor não restritivo.

1.2 «uma soma simples» indica que a conta a fazer não tinha qualquer dificuldade; «uma simples soma» indica que a operação matemática a realizar era muito fácil.

2. É a hipótese a) «Uma colega, envergonhada, explicou-me com um sorriso...»

3.1 O primeiro adjectivo não está usado denotativamente (ou está usado conotativamente): traduz a alegria, a vivacidade, próprias da juventude, contrastando com o sentido denotativo do adjectivo «ignorante».

3.2 O valor semântico dos adjectivos

é não restritivo.

4. A colocação depois do nome

levaria a que o adjectivo adquirisse um valor semântico restritivo. Referiria, nesse caso, a condição económica das raparigas.

5.1 «…como, antigamente / nos

tempos antigos / outrora, um estudante da primeira classe…»

5.2 «Gostei de voltar a ver a minha velha amiga»; «A casa velha vai ser restaurada».

A Noite do Oráculo, último título do norte-americano Paul Auster, é um romance que surpreende e cuja acção, a qual inclui várias histórias encaixadas, nos conduz a uma reflexão sobre o tempo. O protagonista é um escritor que acaba de recuperar de uma grave doença e a quem imprevistos diversos acontecem, desde aquele dia de Setembro em que entrou numa papelaria onde um simpático oriental lhe vendeu o caderno de capa azul, de fabrico português.

A partir daí, tudo quanto lhe acontece é extraordinário e desconcertante.

Os antecedentes dos pronomes relativos assinalados são, respectivamente, «romance», «romance», «acção», «escritor», «escritor», «dia de Setembro», «papelaria», «tudo».

2. a. explicativa b. restritivac. explicativa d. explicativae. restritiva f. restritiva

g. restritiva

3. Exemplos de frases com orações relativas restritivas:

«O cinema onde fomos vai repor o filme Morte no Nilo».

«O livro que estou a ler é um policial».

«Poirot é um detective a quem nenhum criminoso consegue escapar».

Exemplos de frases com orações relativas explicativas:

«O filme Morte no Nilo, que vimos ontem, foi adaptado de um romance de Agatha Christie».

«Poirot, a quem nenhum criminoso consegue escapar, é famoso pelas suas células cinzentas».

«O Egipto, onde decorre a acção de Morte no Nilo, deve ser um país fascinante».

As orações adjectivas relativas que restringem o âmbito do nome antecedente são restritivas.

Não podem ser separadas por vírgulas. Se omitirmos uma oração subordinada adjectiva relativa restritiva, o sentido da oração subordinante é alterado.

As orações subordinadas adjectivas relativas explicativas, que ficam entre vírgulas, não alteram o sentido das subordinantes.

BrasãoCampos (2 poemas)Castelos (7 poemas)Quinas (5 poemas)Coroa (1 poema)Timbre (3 poemas [= cabeça + asas do grifo])

Mar Português

Encoberto

1. Segundo a primeira estrofe, o

presente é de adormecimento, está quase moribundo; é «noite», é tempo de «alma vil», «silêncio hostil».

2. A segunda estrofe, iniciada

com a adversativa «mas», abre uma janela de esperança, apontando a «chama» (a vontade) escondida, não extinta, que deve ainda erguer-se.

3. A última estrofe exprime um

desejo de ressurgimento. O poeta pede que haja a ousadia de renascer («o sopro, a aragem ou desgraça ou ânsia»). O importante será criar um novo império (essa «Distância»), ainda que não se defina quais os termos dessa conquista («do mar ou outra»).

4. Neste poema, o sujeito lírico lamenta

a modorra em que a pátria se encontra e exprime o desejo de um ressurgimento, que só será possível alcançar através da chama vital do sonho. Do mesmo modo, no final dos Lusíadas, o poeta mostra amargura por saber que a pátria «está metida / No gosto da cobiça e na rudeza / Duma austera, apagada e vil tristeza» (canto X, estância 145 [ver manual, p. 99].

Por isso, apela a D. Sebastião a que impulsione o renascimento dessa luta, em que os portugueses enfrentarão os «perigos incógnitos do Mundo» (est. 147).

TPC

(i) Revê gramática. (ii) Escreve um «Alfabeto Pessoano»

A, de África do Sul — A sua educação, de tradição inglesa, decorreu na então colónia britânica.

B, de Bebida — Pessoa bebia, segundo o próprio, não como uma esponja mas como um armazém de esponjas e respectivo anexo.

C, de Caeiro — Segundo Fernando Pessoa, era o Mestre dos outros heterónimos e de Pessoa ele-mesmo.

D, ...

Ascensão de Vasco da Gama.......................................................................Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flautaCai-lhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovões,O céu abrir o abismo à alma do Argonauta.

Tal como em Mensagem, em que o Gama é identificado com um Argonauta, também nos Lusíadas, no momento em que partem para a Índia, os portugueses são comparados aos Argonautas (canto IV, 83).

Foram de Emanuel remunerados,Por que com mais amor se apercebessem,E com palavras altas animadosPera quantos trabalhos sucedessem.Assi foram os Mínias ajuntados,Pera que o Véu dourado combatessem,Na fatídica Nau, que ousou primeiraTentar o mar Euxínio, aventureira.

Mínias = 'Argonautas'

Euxínio = 'Mar Negro'

Véu dourado = 'Velo (ou Tosão) de ouro'