Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 131

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12.º 4.ª

Na 2.ª feira, por haver visita de Biologia, não haverá aula de Português (mesmo para os que não têm Biologia?), recuperando-se essa aula talvez em um ou dois tempos adicionais (o último de uma ou duas manhãs de terças):

? 3.ª-feira, 29/abr, às 12.30;

3.ª-feira, 6/mai, às 12.30.

12.º 1.ª

Na 2.ª feira, por haver visita de Biologia, não haverá aula de Português (mesmo para os que não têm Biologia), recuperando-se essa aula em dois tempos adicionais (o último de duas manhãs de quintas):

5.ª-feira, 24 / abr, às 12.30 (hoje);

5.ª-feira, 8 / mai, às 12.30.

da celsa gávea = da gávea alta (superior)

fenecer = terminar

asinha = num instante

finos animais de Moscóvia zebelinos = marta zibelina, animal usado em guarnições de vestuário

os peitos generosos = as almas nobres

torpes frios = frios entorpecedores

repousado = ponderado

Os Lusíadas Ls Lusíadas

92 sim

93 sim

95 sim, excepto vv. 7-8

96 não

97 não

98 não

99 sim

manhana = manhã

retumbando = murmurando

gábia = gávea

stranho = melindano

anganho = engano

tuoros = troncos

Assi = Dest’arte

1. Comenta a expressividade dos adjetivos utilizados nos versos 1 a 4 da estância 95.

Os adjetivos usados servem, por um lado, para intensificar a dureza e amplitude das dificuldades («hórridos» e «graves») a que se sujeitam os que, como os portugueses, desejam concretizar grandes feitos, e, por outro lado, para reforçar o valor das recompensas («imortais» e «maiores») que, desse modo, atingem.

2. Analisa a crítica social veiculada nos versos 5 a 8 da estância 95 e na estância 96.

O poeta critica todos os que desejam ser reconhecidos na vida, apoiados apenas na genealogia, nos luxos, nos prazeres e numa vida ociosa, sem praticarem qualquer «obra heróica de virtude» (est. 96, v. 8). 

3. Refere um dos efeitos de sentido produzidos com a anáfora da estância 96.

A anáfora apresenta, através de uma formulação negativa, as atitudes típicas daqueles que não se esforçam para atingir o mérito e a glória, pelo que contribui para a enumeração vincada das renúncias a que devem sujeitar-se os que procuram a verdadeira fama.

 

 

4. Justifica a utilização do conector discursivo que introduz o segundo momento do desenvolvimento.

O segundo momento do desenvolvimento abre com um conector de valor adversativo («Mas»), uma vez que este marca o momento do discurso em que o poeta muda o rumo da sua exposição, passando a apresentar as alternativas aos comportamentos anteriormente descritos.

 

5. Enumera os atos a praticar por quem deseja alcançar a fama.

Quem deseja alcançar a fama deve trabalhar individual e autonomamente, seguindo para a guerra («o forjado aço», est. 97, v. 3), sofrendo «tempestades e ondas cruas» e vencendo «torpes frios» (est. 97, vv. 4-5), alimentando-se de mantimentos estragados e resignando-se ao «sofrimento» (est 97, v. 8), muitas vezes tentando manter um rosto «seguro» (est. 98, v. 2) ao assistir a acidentes dos companheiros.

5.1. Relaciona-os com a construção da figura do herói própria da epopeia.

A atuação descrita pelo poeta corresponde ao protótipo do herói épico, que se resigna à dureza da vida e enfrenta com convicção e coragem as dificuldades que se lhe apresentam. Desse modo, conseguindo superar todas as provações, alcança um estatuto honroso, destacando-se dos restantes humanos pelo seu caráter grandioso.

6. Menciona os efeitos de uma atuaçao marcada pelas renúncias e atitudes descritas pelo poeta, conforme apresentados na conclusão do excerto.

 Uma conduta de acordo com os princípios enunciados pelo poeta levará o verdadeiro herói a desprezar «honras e dinheiro» (est. 98, v. 6) advindos da sorte e não do esforço. A sua experiência dar-lhe-á o conhecimento da verdadeira virtude e um estatuto superior ao dos homens de «baixo trato» (est. 99, v. 4). Desse modo, num mundo justo, «subirá» (est. 99, v. 7) a posições de poder por mérito pessoal e «não rogando» (est. 99, v. 8) favores.

7 e 7.1

a. O excerto apresenta regularidade estrófica.

b. Todas as estâncias são oitavas.

c. O esquema rimático é idêntico em todas as estrofes.

d. A rima cruzada e interpolada está presente nas cinco estâncias.

Há rima cruzada (nos seis primeiros versos) e emparelhada (7-8).

e. O último verso de cada estrofe é solto.

Os dois últimos versos de cada estância têm rima emparelhada.

f. Os versos são isométricos, possuindo oito sílabas métricas.

São isométricos, mas têm dez sílabas métricas (são versos decassilábicos)

TPC

(i) [Lembro os trabalhos em curso pedidos no final do 2.º período];

(ii) Redige respostas a este grupo I de exame — folha agora distribuída — em torno do canto VII, ests. 78-8.

TPC (férias) — (i) Lê um livro [explicarei em aula ou em GdN]; (ii) Cria um Alfabeto de Memorial (com inteligência — e sem plágios); (iii) Vai vendo como podes ter à mão Felizmente há luar!.

 

Lê um livro. Sugiro algum dos livros indicados nas áreas «Contrato de leitura» (há uma em cada capítulo do manual: pp. 18-19, 141, 272, 320); ou qualquer livro de teatro ou qualquer romance histórico. Ou…

Quem não leu Os Maias poderia tentar qualquer romance/novela de Eça.