Post on 19-Jun-2015
Percursos e permanência na maquetaria
Projeto de Paisagismo I
1) Escolha do local
2) Levantamento físico
3) Percepção visual
4) Evolução projetual
5) Diagnóstico
6) Referências Bibliográficas
Percursos e permanência na maquetaria
Sum
ário
1) Escolha do local
1) E
sco
lha
do
loca
l Câmpus da Unesp – FCT – Presidente Prudente
Foto: Google Earth. Data das imagens: 31/07/2010. Altitude do ponto de visão: 2km
1) E
sco
lha
do
loca
l Câmpus da Unesp – FCT – Presidente Prudente
Foto: Google Earth. Data das imagens: 31/07/2010. Altitude do ponto de visão: 2km
maquetaria
caminho dos eucaliptos
discente IV
praça da Geografia cantina
Foto: Google Earth. Data das imagens: 31/07/2010. Altitude do ponto de visão: 2km 1
) Esc
olh
a d
o lo
cal
1) E
sco
lha
do
loca
l Medição intuitiva do local
Aproximadamente 3180m²
c. Área total: x metros quadrados
Leva
nta
me
nto
fís
ico
1) E
sco
lha
do
loca
l Justificativa
– Extensa área verde caracterizando um pequeno bosque;
– Área livre cuja passagem se destina ao acesso à maquetaria;
– Maquetaria enquanto equipamento usufruído principalmente por discentes de A&U;
– Intensa área de circulação dos mesmos;
– Localização privilegiada, mas não valorizada;
– Falta de identidade visual e reconhecimento do espaço por parte de alunos de outros cursos.
2) Levantamento físico
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
a. Relevo fortemente acidentado: 11 curvas de nível
a. Relevo fortemente acidentado: 11 curvas de nível
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
b. Área com densa vegetação: diferentes espécies
ornamentais e frutíferas
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
b. Área com densa vegetação: espécies ornamentais e
frutíferas
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
Flamboyants
b. Área com densa vegetação: espécies ornamentais e
frutíferas
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
Bambus
b. Área com densa vegetação: espécies ornamentais e
frutíferas
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
Farinha seca
b. Área com densa vegetação: espécies ornamentais e
frutíferas
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
Goiabeira
b. Área com densa vegetação: espécies ornamentais e
frutíferas
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
Abacateiro
b. Área com densa vegetação: espécies ornamentais e
frutíferas
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
Mangueira
b. Área com densa vegetação: espécies ornamentais e
frutíferas
2) L
eva
nta
me
nto
fís
ico
Jabuticabeira
3) Percepção visual
a. Área a céu aberto rica em vegetação; 3
) Per
cep
ção
vis
ual
a. Área a céu aberto rica em vegetação; 3
) Per
cep
ção
vis
ual
a. Área a céu aberto rica em vegetação; 3
) Per
cep
ção
vis
ual
b. Contato intenso com a natureza: sensação de entrada em um bosque;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
b. Contato intenso com a natureza: sensação de entrada em um bosque;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
b. Contato intenso com a natureza: sensação de entrada em um bosque;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
b. Contato intenso com a natureza: sensação de entrada em um bosque;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
c. Grade lateral, delimitando o espaço de circulação do espaço do pomar;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
c. Grade lateral, delimitando o espaço de circulação do espaço do pomar;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
Área de livre acesso Pomar, acesso restrito
c. Grade lateral, delimitando o espaço de circulação do espaço do pomar;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
Área de livre acesso Pomar, acesso restrito
d. Cores; 3
) Per
cep
ção
vis
ual
Cores mais frequentes
Cores sazonais
xzzz
e. Texturas; 3
) Per
cep
ção
vis
ual
Bambuzal
Emaranhado de árvores no céu
Troncos das árvores
Terra Batida
Orvalho
f. Caminhos de desejo: necessidade de encurtar o caminho, ser objetivo, “chegar logo”;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
f. Caminhos de desejo: necessidade de encurtar o caminho, ser objetivo, “chegar logo”;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
f. Caminhos de desejo: necessidade de encurtar o caminho, ser objetivo, “chegar logo”;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
f. Caminhos de desejo: necessidade de encurtar o caminho, ser objetivo, “chegar logo”;
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
Outras características...
g Isolamento;
h. Silêncio;
i. Tranquilidade;
j. Pouca iluminação, principalmente à noite.
3) P
erce
pçã
o v
isu
al
4) Evolução projetual
4) E
volu
ção
pro
jetu
al
4) E
volu
ção
pro
jetu
al
4) E
volu
ção
pro
jetu
al
4) E
volu
ção
pro
jetu
al
4) E
volu
ção
pro
jetu
al
5) Diagnóstico
Partido
4) D
iagn
óst
ico
O diagnóstico para a área tira partido dos percursos e caminhos consolidados intuitivamente pelos frequentadores da área - os caminhos de desejo. O fluxo de circulação deve ser mantido, mas...
Partido
4) D
iagn
óst
ico
... pode ser redesenhado a fim de favorecer o espaço e a circulação. Também pode instigar o
fortalecimento da identidade dos percursos e novos comportamentos como a contemplação e a
permanência.
Partido
4) D
iagn
óst
ico
Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
• Sentido rua/praça da geo maquetaria
• É o caminho mais utilizado
• Pressa, exigência de rapidez, necessidade de “cortar o caminho”
• O contínuo pisotear caracteriza o percurso levemente rebaixado
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
• O traçado se suaviza com ligeiras curvas, mas
mantém sua característica objetiva: o caminho é um
facilitador para o acesso à maquetaria;
• Pavimento: pedra-mineira ligeiramente espaçada -
a grama cresce contínua à pedra, lembrando-nos do
antigo caminho de terra batida.
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
• A proximidade com o pomar e a pré-existência de
árvores frutíferas é reforçada com amoreiras;
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
O aspecto ornamental e sazonal se dá com a Acácia “chuva-de-ouro”
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
• Ambas as árvores, de médio porte, estão no nível
de visão do pedestre que ali se depara com
diferentes cores, texturas e odores.
• O volume das árvores é intercalado por visões
parciais da maquetaria: mistério e expectativa
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
• Os bancos em pedra reforçam a ideia de
continuidade enquanto se utilizam da mesmo
material do pavimento
• A vegetação cresce espontaneamente entre
os frisos dos bancos
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
Cores predominantes no percurso
4) D
iagn
óst
ico
Partido
4) D
iagn
óst
ico
Caminho pavimentado
“rua– maquetaria”
Caminho pavimentado
“rua – maquetaria”
• Sentido rua maquetaria
• Apesar de pavimentado em concreto e “oficial”, não é
largamente utilizado, se comparado ao caminho de
desejo anterior
• Utilizado principalmente por transeuntes ou usuários
que chegam à maquetaria em automóveis.
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho pavimentado
“Rua – maquetaria” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho pavimentado
“Rua – maquetaria”
• O traçado se suaviza com ligeiras curvas e privilegia
a passagem por árvores ornamentais altas, o
flamboyant e a farinha-seca
• As copas altas do flamboyant emolduram e exaltam
o volume da maquetaria ao fundo
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho pavimentado
“Rua – maquetaria” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho pavimentado
“Rua – maquetaria”
• Pavimento: pedra-mineira alinhada e polida, de
encaixe ciclópico (ou intercalada em argamassa) de
modo a propiciar sem problemas o acesso à usuários
cadeirantes
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
Cores predominantes no percurso
4) D
iagn
óst
ico
Partido
4) D
iagn
óst
ico
Caminho de desejo
“maquetaria – cantina”
Caminho de desejo
“maquetaria – cantina”
• Sentido maquetaria cantina
• Caminho de desejo ainda em formação
• Utilizado principalmente por alunos de A&U
• Permite um acesso direto à cantina, sem a necessidade
de “contornar espaços”
• O desenho do percurso segue a topografia: muito
acidentado
• Intensa mistura de espécies
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina”
• Caminho de acesso a um espaço de convivência
informal. Ao final do percurso, uma pequena praça
diante à cantina prolonga o espaço de relaxamento
e alimentação
• Pausa entre atividades
• O caminho, visto da cantina, é convidativo para que
mesmo os que necessariamente não usufruam da
maquetaria, venham a conhecer o lugar.
• Os bancos e mesas ao final do caminho mantêm a
linguagem das pedras do pavimento
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina”
Amendoim-acácia ou Tipuana, nativa da região
Árvores de médio porte, com floração sazonal e
sementes aladas
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina”
• Volumes e delimitações alcançadas na praça com
arbusto de médio porte: mussaenda phillipica (branca)
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina”
• Pavimento: pedra-mineira ligeiramente espaçada -
a grama cresce contínua à pedra, lembrando-nos do
antigo caminho de terra batida desejado
• Ligeiros desníveis: respeito à topografia local, visão
e ocultamento dos lugares a serem alcançados
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina”
• Uma abertura de um novo caminho gera uma nova
possibilidade de conhecer o bambuzal
• Convite a conhecer o espaço já existente: espaço de
quietude, tranquilidade, sombra
• Sons, pisotear das folhas secas, vento
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para o Caminho do desejo
“maquetaria – cantina” 4
) Dia
gnó
stic
o
Proposta para o Caminho do desejo
“praça da Geo – maquetaria”
Cores predominantes no percurso
4) D
iagn
óst
ico
Partido
4) D
iagn
óst
ico
Estufa abandonada
Estufa abandonada 4
) Dia
gnó
stic
o
• Área antigamente destinada a um pomar e a uma
estufa
• Lembranças dessa ocupação em árvores frutíferas
ainda existentes
• Fruição destas frutas por parte dos usuários da
maquetaria
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
• Criação de alternativas:
1) Espaço de relaxamento e pausa dos trabalhos
da maquetaria
2) Abertura para a convivência, discussão, troca de
ideias
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
Pavimento em pedra-mineira polida e encaixada:
mantém a continuide em todos os ambientes ligados
à maquetaria.
Escadas também pedra. Convidativas, de linhas suaves,
favorecem o descanso, a informalidade, além de dar
continuidade ao relevo pré-existente, respeitando-o.
A vegetação cresce livremente por ela
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
Citronela enquanto repelente ecológico (dada a
proximidade do laguinho, a presença de mosquitos é
frequente)
As citronelas rodeiam a maquetaria
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
Equipamentos:
- Lousa para anotações em momentos de criação
emoldurada por uma trepadeira (jibóia): a
natureza faz parte do construído, e vice e versa.
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
Mobiliário:
- Mesas e bancos para apoio a trabalhos ou
conversas a serem realizados sob as árvores
- Bancos em pedra com diferentes alturas
- Balanço na antiga mangueira
4) D
iagn
óst
ico
Proposta para a estufa abandonada:
“Praça da maquetaria”
Co
nta
nte
s d
o p
roje
to
A pedra-mineira representa a continuidade,
cria níveis, bancos, muros, canteiros e os
próprios percursos
Linhas suaves, mas diretas
Conclusão
Conclusão
Conclusão
R 6) Referências bibliográficas
• Cosalez, Lorenzo. Maquetes. 2001.
• 1000x landscape architecture. 2010.
• Lorenzi, Harri. Plantas ornamentais no Brasil.
2001.
• Siqueira, Vera Beatri. Burle Marx. 2009.
• Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras. 2002.
• Abbud, Benedito, Criando paisagens. 2010.
Percursos e permanência na maquetaria
Projeto de Paisagismo I
Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP – Presidente Prudente
Curso de Arquitetura e Urbanismo – II ano
Discentes: Emanuella Komatsu, Renata Ninello, Tatiane Garcia
Docentes: Prof. Dr. Hélio Hirao e Prof. Ms. Maria Alessandra Boscoli