Post on 17-Apr-2015
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SOCIEDADE BRASILEIRA SOCIEDADE BRASILEIRA TRADICIONAL E O CAPITALISMOTRADICIONAL E O CAPITALISMO
VITA, Alvaro. Sociologia da Sociedade Brasileira. São Paulo: VITA, Alvaro. Sociologia da Sociedade Brasileira. São Paulo: Ed. Atica, cap.1Ed. Atica, cap.1
FORMAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL
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1. BRASIL passado Colonial e escravista
presenteDependência em relação às economias dominantes
Ausência de autonomia ou
Autonomia limitada
É a marca da vida e ação dos personagens históricos
I- A SOCIEDADE BRASILEIRA : A MARCA DA DEPENDÊNCIA
“O Brasil é um menor abandonado vendendo chicletes nas esquinas do mundo”
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Personagens históricos
O senhor de terras
O escravo
O índio
O sertanejo
O fazendeiro
O empresário urbano
O lavrador
As classes médias
O operariado urbano
O operariado rural
2. A situação de dependência externa não pesa igualmente sobre
todos
3. Pensar a sociedade brasileira contemporânea exige uma
reflexão sobre a herança colonial
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II – A SOCIEDADE BRASILEIRA TRADICIONAL
1. Surgimento do
BrasilTransição do feudalismo para o capitalismo
O papel da burguesia comercial européia
2. Organização da sociedade brasileira
Produção de produtos tropicais para abastecer os mercados metropolitanos
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3. Organização do
trabalho
Exploração do trabalho escravo: a grande quantidade de terras impediu a utilização do trabalho livre
Razão da escravidão negra
Carência de mão de obra ?
Dificuldades na escravização dos índios ?
Razão principal: o tráfico de escravos, um negócio altamente lucrativo
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4. Ocupação da terra
Imensos latifúndios
até o século XIX, na cafeicultura do Vale da Paraíba, com base na exploração do trabalho escravo
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FAZENDA Unidade básica da agricultura mercantil
1. O Senhor da terra
Branco
2. O escravo
Negro
3. O Homem Livre Pobre
Caboclos e mulatos
Dono do latifúndio
Trabalho fundamental
Tarefas secundarias
Produção mercanrtil
Produção de subsistência
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III – A CRISE DA ESCRAVIDÃO NO SÉCULO XIX
1. O quadro anterior permanece por três séculos
2. A independência e a formação do Estado Nacional brasileiro não trouxe mudanças sociais importantes
19/20 da população era constituída de escravos e homens pobres livres
3. A independência não alterou os fundamentos da sociedade brasileira colonial: o trabalho escravo e a exploração da terra na forma de latifúndios
4. Somente no século XIX o trabalho escravo começa a ser substituído pelo trabalho livre
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Crise da
escravidão
Pressões externas
Revoluções do século XVIII
Surgimento do capitalismo
Necessidade de matéria prima e de mercado consumidor
A escravidão como obstáculo
O trabalho livre
Inglaterra
Democracia
1850 – Lei Eusebio de Queirós – proibição de tráfico
1888 – Lei Aurea
Abolição da escravatura
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Sociedade Capitalista
Modo de explorar os recursos naturais
Relações que os homens estabelecem entre si
mercadoriasBusca sistemática do lucro
Será sempre a vida social organizada com essa finalidade?
SOCIEDADE CAPITALISTA E RELAÇÃO CAPITALISTA DE PRODUÇÃO
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Sociedade capitalista
A produção de mercadorias não visa fundamentalmente à satisfação de necessidades humanas e sim à busca incessante de lucro e aumento contínuo da produção
Personagens
Os capitalistas
Controlam os meios de produção(matérias prima e instrumentos de trabalho)
Trabalhadores livres
Não deve obediência pessoal a nenhum senhor
“separado” da propriedade ou da posse dos meios de produção
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Relação típica do capitalismo
Trabalho assalariadoVenda da força de trabalho por um salário
Liberdade e igualdade aparentes
Liberdade : cada um é dono de sua vontade
Igualdade: realizam uma troca daquilo que possuem
Desigualdade realExploração do trabalho
O valor que a força de trabalho produz, quando utilizada pelo capitalismo, é superior ao seu próprio valor
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A luta de classes
Busca do aumento de salário
Organização da classe operária
Conflitos
Greves
Apelo dos capitalistas
“Harmonia entre as classes”
“Conciliação nacional”
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MAIS VALIAMAIS VALIA
Enquanto cresce, estuda e trabalha, o homem consome uma certa quantidade de mercadorias, que pode ser medida em tempo de trabalho.
MEDINDO ESTE VALOR, ESTAREMOS MEDINDO, INDIRETAMENTE, O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO
PORTANTO, O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO É IGUAL AO VALOR DOS MEIOS DE SUBSISTÊNCIA, PRINCIPALMENTE
GÊNEROS DE PRIMEIRA NECESSIDADE, INDISPENSÁVEIS À REPRODUÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA
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Esse valor é pago no salário, que deve dar apenas para o estritamente necessário ao futuro trabalhador.
É esse o circulo vicioso do capitalismo, em que o assalariado vende a sua força de trabalho para sobreviver e o capitalista lhe compra a força de trabalho para enriquecer.
A razão do circulo vicioso esta no processo de MAIS VALIA
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Primeiro Modo Hipótese: 08 horas
Tempo Necessário:
o tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias cujo valor é igual ao valor da força de trabalho
Tempo Excedente:
o tempo de trabalho que excede, que vale mais que a força de trabalho: mais valia. O trabalhador, embora tenha feito juridicamente um contrato de trabalho de 08 horas, trabalha 04 horas de graça
Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir aumento das horas, ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia:
Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia
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Segundo Modo
Exemplo Produção de um par de sapatos
100 unit de moeda
Matéria Prima =
Desgaste Instrumentos
Salário Diário
Como o capitalista
obtém o lucro?
20 unit de moeda
30 unit de moeda
O valor de um par de sapatos é a soma de todos os valores representados pelas diversas mercadorias que
entraram na produção
Não é no âmbito da compra e venda
É no âmbito da produção
=
=
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ANÁLISE DA MERCADORIA ANÁLISE DA MERCADORIA
09 horas de trabalho
01 par a cada 03 horas
Nessas 03h o trabalhador cria uma quantidade de valor correspondente ao seu salário
Nas outras 06h produz mais mercadorias que geram um valor maior do que lhe foi pago na forma de salário
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+salário
Meios de Produção 120
30
150
+
=
+salário
Meios de Produção 120
30
390
+
=
x 03
03
130
=
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A sociedade capitalista na Europa e no Brasil
Século XVI, XVII e XVIII
Decadência do regime feudal
Consolidação do capitalismo
Revoluções do século XVIII
Inglaterra: Revolução IndustrialA passagem do feudalismo para o capitalismo
Brasil
Século XVI Capitalismo comercial
Século XIXPassagem do trabalho escravo para o trabalho livre
Século XX 1930 : Industrialização