Post on 18-Feb-2016
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As ordens arquitetónicas
Fig. 1 - A – ordem dórica B – ordem jónica C – ordem coríntia
Ordens Arquitetónicas
Templo de Hera, Paestum, Magna Grécia, Itália Meridional, c.460 a.C.
Templo Dórico
Templo de Hephaestos, Atenas, séc. VI a.C
Templo Dórico
Parténon, c.447-432 a.C. ( ver páginas 72 a 75)
Templo Dórico
Pártenon: a fachada
Pártenon: pormenor de frontão, entablamento e coluna
Arquitrave
Friso
Cornija
Pártenon: friso dórico
Pártenon: diagrama dos frisos
Pártenon: pormenor de entablamento, colunas e frisos
Friso
dórico:
métopas
+ tríglifos
Friso
jónico:
relevo
contínuo
Pártenon: friso jónico: Poseídon, Apolo e Artémis;
naturalismo, equilíbrio, serenidade
Pártenon: friso jónico: Artémis (pormenor)
Pártenon: estátua de Atena Párteno (de Fídias), em madeira, ouro e marfim
Pártenon: estrutura e decoração
Na conceção do Pártenon projeta-se o ideal grego de beleza e perfeição, numa
composição arquitetónica que combina a “ordem formal tripartida” (envasamento, coluna e
entablamento; estilóbato, fuste e capitel; arquitrave, friso e cornija) com um sistema de proporção
racional (4:9).
O Pártenon é um templo períptero, isto é, de planta retangular e com colunas em toda a
volta (peristilo), composto por uma nave central que inclui o pronaos, a cella ou o naos e o
opisthodomos. O peristilo tem proporção clássica de 8 x 17 colunas dóricas, sustentando um
entablamento sobre o qual assenta um telhado de duas águas.
As fachadas são rematadas com frontões decorados com motivos escultóricos e as 92
métopas do friso dórico apresentam cenas de gigantomaquia (combate mitológico dos deuses
contra os gigantes), centauromaquia (combate mitológico contra os Centauros), amazonomaquia
(combate mitológico contra as Amazonas) e da Guerra de Troia.
Toda a decoração escultórica esteve a cargo de Fídias e da sua escola.
Pártenon: estrutura, decoração, técnicas e materiais
O Pártenon é uma obra invulgar pois, tratando-se de um templo dórico, apresenta um conjunto de
aspetos estruturais e decorativos que o distinguem de qualquer outro templo conhecido:
• a ordem das colunas é dórica (como se comprova pelo capitel formado por ábaco e coxim e
pela ausência de base e plinto), mas é um templo octástilo (tem oito colunas na fachada)
como os templos jónicos, em vez das habituais seis colunas dos templos dóricos;
• os tríglifos não coincidem com o eixo das colunas, como é normal na ordem dórica;
• a planta integra uma cella dividida por uma colunata em forma de U, onde se abrigava a
estátua da deusa Atena, atrás da qual há um recinto maior do que o habitual para um
opisthodomos (sala de oferendas);
• a decoração apresenta relevos nos frontões triangulares e nas métopas, e as paredes
exteriores da cella estão revestidas por um grande friso jónico, representando a Procissão
das Panateneias.
Os gregos não aplicavam argamassa – a técnica mural baseava-se na justaposição dos blocos de
pedra, perfeitamente proporcionados e colados por “gatos” de metal.
Para a sua construção foram utilizadas 22 mil toneladas de mármore.
Sistema com que se extraíam as pedras das colunas dóricas
Construção dos templos
Templo de Erectéion, Atenas, séc. V a.C ( ver página 49 . Fig. 42)
Templo Jónico
Templo de Atenas Niké, Atenas, séc. V a.C ( ver página 76)
Templo Jónico
Templo de Atena Niké – Calícrates e Fídias
A – Envasamento
B – Coluna
C – Entablamento
1 – Base
2 – Fuste
3 – Capitel (jónico)
4 – Arquitrave
5 – Friso (jónico)
Atena Niké: estrutura e decoração
• Uma pequena câmara - cella ou
naos
• Um pronaos e um opisthodomos
estreitos
• Dois pilares in antis
• Um friso contínuo (jónico) de cerca
de 30m de relevos glorificando a
vitória dos Gregos sobre os Persas
• Quatro colunas jónicas em cada
fachada
Atena Niké: pormenor de coluna com capitel jónico
a Acrópole no passado: maqueta
Templo de Zeus Olímpico, Atenas, séc. II a.C.( ver página 48 . Fig. 41)
Templo Coríntio