Arte grega

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GRÉCIA

PROF. LILIAN CORDEIRO

Construção ideal de beleza

Creta e Micenas Civilização de mais de um milênio

depois do Egito Palácios, pequenas esculturas e

cerâmica pintada Ídolos femininos de mármore que

vão até o tamanho natural Ídolo de Amorgos Colocadas nas sepulturas, de

barriga para baixo Figuras masculinas raras, referem-

se a músicos ou guerreiros Figuras “Cicládicas” – Período

Cicládico Antigo II – Bronze Antigo II

Destinam-se ao culto à fertilidade

Deusa-mãe ou deusa da fertilidade

Mais austeros, eliminam realce das características sexuais

Mais semelhantes ao corpo humano, são base para a escultura grega posterior

Deusa das Serpentes

- Sensualidade e profanidade

- Além do pré-histórico - Influências

representações egípcias - Deusa ou sacerdotisa

(?) 1500 aC Tesouro santuário

Knossos Faiança multicolorida

Palácio de Cnossos

- Salas de cultos nos palácios, não em templos-Dito Palácio de Minos- Série de retângulos dispostos em torno de um pátio interno-Acessos complexos-Desvios que vão e vêm em corredores estreitos

Declínio das culturas cretense e micênica Imigração dórica Após vários séculos, novas tribos do norte a

partir da herança das antigas culturas desenvolveram uma cultura grega própria

Algo novo na história da humanidade Forte influência no pensamento e na arte do

mundo ocidental Os gregos entram definitivamente para a história

no séc. VIII Com os primeiros jogos Olímpicos em 776 a. C.

inicia-se a cronologia grega

Arte geométrica

- Cerâmica

- Formas geométricas e formas figurativas

- Pequenas esculturas

Vaso de Dipilon – Séc VIII Metropolitan NY

- Pintores gregos eram até mais famosos em seu tempo do que escultores.

- A única maneira que temos para formar uma vaga idéia sobre a pintura grega é observando as decorações em cerâmica.

- Vasos para conter vinho ou azeite

- Desenvolveu uma importante indústria

Estilo “figuras negras” Aquiles e Ajax jogando damas Exékias - 540 a.C.

- Como nos moldes egípcios, ambas as figuras ainda são mostradas de perfil. Seus olhos ainda parecem ser vistos de frente.

- Mas os corpos já não são desenhados a maneira egípcia, nem os braços e mãos estão dispostos com a mesma clareza e rigidez

- O pintor tenta retratar, na realidade, duas pessoas colocadas frente a frente e absorvidas num jogo.

- Aparece apenas uma pequena parte da mão esquerda de Aquiles, estando o resto escondido atrás do ombro.

- Já não pensava que tudo o que ele sabia estar ali tinha também que

ser mostrado.

-Uma vez quebrada essa antiga regra, o artista começou a confiar no que seus olhos viam.

- Princípio do escorço

Período Arcaico

Estátuas de dois jovens de Delfos-Assinadas por Polímedes de Argós- Representando provavelmente dois irmãos Clóbis e Bíton- Cerca de 580 a.C.

- Eles estudaram e

imitaram modelos egípcios e aprenderam como fazer a figura de um jovem de pé, como

marcar as divisões do corpo e os músculos que o mantêm unido

Kouros –Ática – 600 a.C. 1,93m-Monumentalidade como influência egípcia- Já aparece um evidente domínio da forma- Antes estátuas em madeira- Estátua tumular- Pintada como todas as esculturas- Rígida e estruturada geometricamente-Expressão mais orgânica

Kroisos, Ática – 525 a.C. 1,94m

-Não tinham a intenção de vida após a morte- Difícil precisar a intenção das obras- Deuses representados como formas humanas- Imagem do homem representa essa idealização da existências- Organicidade mais acentuada- “Pare e lamente junto ao sepulcro de Kroisos, arrebatado pelo impetuoso Ares dentre os guerreiros na vanguarda”

Estela Funerária de Aristion - 510 a.C.

Obra de Arístocles – inscrição na base

Representação de um hoplita – soldado da infantaria, com armadura pesada

Armado com uma lança de combate, porta um elmo ático (o penacho se perdeu) , uma túnica fina e curta, sobre a qual veste uma couraça originalmente decorada com pintura colorida.

Usa caneleiras de bronze.

Efebo de Crítios – 480 a.C. 86cm

- Movimento das pernas provoca deslocamento dos quadris, ombros e outra posição dos braços- Tratamento mais “epidérmico”- Ainda austeridade e um tanto de rigidez- Austero idealismo

Koré de Peplo 530 a.C. 1,18m-Mesmo propósito das masculinas- Principalmente como oferendas- Longas saias- Pintura em vermelho e preto- Sorriso “arcaico” confere um caráter humano

-Dama de Auxerre- Hera de Samos

Friso leste do Partenon 440-432 a.C. -Mais liberdade no trato com o corpo- Figuras parecem que não surgem do fundo, mas que pairassem no ar- 160 m comprimento- Retrata um cortejo das Panateneias, realizadas de 4 em 4 anos- Festas de Athená- Jogos, atletismo, oferendas- Relevo com bastante ideia de profundidade- Nobreza das posturas e movimentos

Zeus ou Poseidonde Artemísio460 a.C.

Carga de um navio naufragado que ia para Roma

Pode estar lançando um raio ou o tridente

Outro braço em direção ao alvo

Altivez e solenidades divinas

Período Clássico

Friso de Afaia - Egina

- Mármore - 183 m- Templo de Athená- Período de transição entre o arcaico e o clássico

-Ao centro a deusa Athená- Representam aos deuses em um combate contra Troia-

Guerreiro agonizante

-Frontão leste - Idealização da agonia- Guerreiro anônimo torna-se um herói mítico-

Discóbulo de Miron-Captação do movimento no momento do máximo desequilíbrio do corpo- No momento do giro, que o atleta vai lançar o disco- Corpo contraído e apoiado no pé direito-

Athená Partenon Fídias – paradigma do classicismo Ouro e marfim (original) Elmo – uma esfinge ladeada por dois Pégasus Sustenta na mão uma vitória alada Sobre o peito a testa de um Górgona (da

segunda geração dos deuses – Medusa era um górgona)

O manto é preso na cintura por duas serpentes

A donzela dos olhos de coruja

Cânone grego clássico

Helenismo

O GRANDE DESPERTAR da arte para a liberdade ocorrera nos cem anos entre 520 e 420 a.C. aproximadamente.

Em fins do século V, os artistas tinham se tornado plenamente cônscios de seu poder e mestria, e o mesmo acontecia com o público. Embora os artistas ainda fossem olhados como artífices e, talvez, desprezados pelos esnobes.

Um número crescente de pessoas começou a se interessar pelo trabalho deles como obras de arte e não apenas por suas funções religiosas ou políticas.

As pessoas comparavam os méritos das várias "escolas" de arte; quer dizer, dos vários métodos, estilos e tradições que distinguiam os mestres em diferentes cidades.

Altar de PérgamoMuseu de Berlim

Declínio da polis

A escala humana dos edifícios é substituída por um propósito de grandeza, similar às construções egípcias

Venus Milo – PraxítelesTransição

Vitória de Samotrácia

Laocoonte e seus filhos altura 2,54 m O grupo representa a terrível cena que é também descrita na Eneida, de Virgílio: o sacerdote troiano Laocoonte advertiu seus compatriotas para que não aceitassem o cavalo de madeira em que estavam escondidos os soldados gregos.

Os deuses que viram seus

planos de destruição de Tróia contrariados enviaram duas gigantescas serpentes-do-mar que apanharam o sacerdote e seus dois infelizes filhos em seus anéis e os estrangularam.

Pensamento grego-O homem é a medida de todas as coisas – Pitágoras-Concepções do ideal de homem – Platão- Deuses humanizados-Pólis: cidades-estado- Democracia: igualdade e governo do povo- Submeter-se á lei e não aos homens-Filosofia: a pergunta, a dúvida-Matemática, física

Zeus

Seus múltiplos casamentos refletem-lhe o poder de fecundação. Zeus tomou como primeira esposa a Métis (Sabedoria, Prudência)

, mas, grávida de Atená, o deus a engoliu, para que ela não tivesse um filho mais poderoso que o pai. Atená acabou nascendo da cabeça de Zeus.

Zeus uniu-se a Têmis (Lei divina, Equidade) e nasceram as Horas: Eunômia, Dique e Irene, bem como as Moiras (Cloto, Láquesis e Átropos).

Zeus com Eurínome gerou as Cárites (Graças): Aglaia, Eufrósina e Talia.

Zeus e Deméter tiveram por filha a Perséfone. Zeus e Mnemósina foram pais das nove Musas. Zeus e Leto geraram Apoio e Ártemis. Zeus com sua "legítima" esposa Hera foi pai de Hebe, Ares e

Ilítia. Zeus amou a filha de Atlas, Maia, e dela teve Hermes. Zeus com a mortal Sêmele foi pai de Dioniso. Zeus uniu-se por fim a Alcmena, que se tornou mãe de Héracles. Hera, "por cólera e desafio ao esposo", gerou sozinha a Hefesto.