Arte moderna

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Arte Pós-Moderna1º Médio

2° Bimestre

Os Muitos Nomes da Arte Pós-Moderna

O modernismo abrange as manifestações

artísticas ocorridas do final do século passado até

o início dos anos 60. A partir de então, ou mais

precisamente desde a Op Art, as tendências

artísticas são agrupadas sob a denominação de

Pós-Modernismo.

Entre as muitas tendências em que se dividem

as criações artísticas pós-modernas estão o

Happening, a Arte Conceitual, a Arte por

Computador, o Hiper-Realismo, a Minimal

Art e a Body Art.

Os Muitos Nomes da Arte Pós-Moderna

Conhecer cada um desses movimentos não é

tarefa simples, pois sua definição não é ainda uma

questão plenamente resolvida pelos críticos de arte.

Além disso, muitos artistas ligados a essas tendências

são pouco conhecidos, uma vez que fizeram uma

trajetória artística muito breve, participando apenas de

algumas exposições ou apresentações.

Os Muitos Nomes da Arte Pós-Moderna

Os Muitos Nomes da Arte Pós-Moderna

De modo geral, esses movimentos surgiram na

Europa e nos Estados Unidos no final da década de

60 e nos primeiros anos da década de 70. Eles

procuraram realizar uma síntese que ignorou os

limites entre as artes plásticas e as outras expressões

artísticas.

O Happening (do inglês, acontecimento) é uma

forma de expressão das artes visuais que, de certa

maneira, apresenta características das artes cênicas.

Neste tipo de obra, quase sempre planejada,

incorpora-se algum elemento da espontaneidade ou

improvisação, que nunca se repete da mesma

maneira a cada nova programação.

Happening

Happening

O Happening incorpora ao mesmo tempo

elementos das artes plásticas (cenário, roupas, cores,

etc.), da música, do teatro, cinema, literatura e até

mesmo da política. É um espetáculo coletivo, no qual os

artistas não estão sujeitos a um roteiro predeterminado,

podendo atuar livremente e de improviso.

Os artistas pós-modernos discutiram também a

questão do ato de criar a obra de arte.

Happening

Happening

Arte Conceitual

A Arte Conceitual define-se como o movimento

artístico moderno ou contemporâneo que defende a

superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte,

deixando os meios usados para criar em lugar

secundário.

Para os artistas conceituais, por exemplo, a arte

não precisava de nenhum suporte material como pedra,

tela, tintas ou qualquer outro. O artista Conceitual apenas

propõe idéias de obras e o receptor da proposta deve

imaginá-las. Assim, a exposição de Arte Conceitual que

ocorreu na Alemanha em 1969 limitou-se a um catálogo,

em que cada artista expunha em algumas páginas suas

obras, ou seja, seus conceitos e suas idéias sobre elas.

Arte Conceitual

A arte conceitual recorre freqüentemente ao uso

de fotografias, mapas e textos escritos.

Arte Conceitual

Arte Conceitual

Arte Conceitual

Duchamp – “A Fonte”

Arte por Computador

Com o desenvolvimento acelerado da

informática a partir da década de 60, o computador

invadiu praticamente todas as áreas da atividade

humana, incluindo a criação artística. Em vez de tela,

pincel e tintas, os artistas ligados à Arte por

Computador usam programas de computação para

criar obras que podem ser reproduzidas na televisão,

no cinema ou mesmo em papel.

Mas o fundamental é que tais obras resultam da

utilização de linguagem lógica da informática. Através

dela e com o auxilio de sofisticado equipamento, o

artista transforma impulsos eletrônicos em imagens

na tela de vídeo.

Arte por Computador

Arte por Computador

Apesar de tudo isso, o cotidiano vivido pelo

homem é um eterno e forte apelo à imaginação

criadora do artista. Talvez seja por isso que ao longo

da história os movimentos realistas sempre

ressurgem.

No entanto, é necessário observar que, apesar

do nome, as obras realistas nunca foram um retrato

fiel da realidade, pois a obra de arte é sempre o

resultado da visão pessoal do artista, de sua

interpretação do real.

Hiper Realismo

O realismo da década de 70, chamado de

Hiper-Realismo. Tinha como proposta representar um

tema familiar, mas procurando explicitar para o observador

aspectos surpreendentes desse tema. Em geral os pintores

Hiper-realistas faziam seus quadros a partir de fotografias,

de preferência em preto e branco. O uso das cores era uma

opção do artista para com elas criar, numa tela plana, efeitos

intensos de volume, luz e profundidade.

Hiper Realismo

Ron Mueck

Hiper Realismo

Ron Mueck

Hiper RealismoRon Mueck

Hiper Realismo

Ron Mueck

Minimal Art

As obras criadas pelos artistas ligados a

Minimal Art apresentam formas geométricas

simples, repetidas simetricamente e de grandes

proporções.

Minimal art

Minimal art

Já a Body Art caracteriza-se pelo uso que o

artista faz de seu próprio corpo como base para a

criação plástica. Bruce Naumann, por exemplo, artista

ligado a esse movimento, apresentou em 1966 uma

fotografia dele próprio lançando água pela boca,

intitulada “Retrato do Artista como uma Fonte”.

Body Art

Body Art

Body Art

Bruce Naumann - “Retrato do artista como uma fonte” - 1966

Créditos:

Texto:

História da Arte – Graça Proença – 2000

Imagens:

Internet

Formatação:

Viviane N. Apolinário