As disponibilidades hídricas

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As disponibilidades hídricas

Recursos hídricos

As disponibilidades hídricas

• quer superficiais; • quer subterrâneos.

A rede hidrográfica apresenta-se mais densa no norte e, embora o

caudal dos rios seja irregular em todo o país, essa irregularidade é maior

no sul.

Portugal tem recursos hídricos consideráveis…

A irregularidade da precipitação e o

desfasamento entre a época de maior

abundância de água e a de maior

consumo são condicionantes das

disponibilidades hídricas.

As disponibilidades hídricas

As intervenções humanas na rede hidrográfica têm-se pautado,

sobretudo:

As águas subterrâneas provêm de

aquíferos localizados, principalmente, nas

orlas sedimentares e nas bacias do Tejo e

Sado, com características geológicas que

permitem a infiltração e a retenção da água.

• pela construção de barragens que

regularizam o caudal dos rios e armazenam

água em albufeiras, de modo a garantir o

abastecimento ao longo de todo o ano.

As disponibilidades hídricas

As disponibilidades hídricas dependem, essencialmente:

Precipitação: fator condicionante das disponibilidades hídricas

do volume de precipitação

e da sua distribuição ao longo do ano.

As disponibilidades hídricas

Rio Mondego. Lagoa Comprida, serra da Estrela.

Em Portugal, da água doce gerada anualmente pela precipitação, quase

metade evolui para:

• recursos hídricos superficiais – rios, lagos, lagoas e albufeiras; • recursos hídricos subterrâneos – nascentes e lençóis de água que

retêm a água da infiltração e que se encontram até 800 metros de profundidade.

As disponibilidades hídricas

Apesar de Portugal ter uma certa abundância de recursos hídricos, a

maioria gerada em território nacional…

…a irregularidade da precipitação torna difícil a sua gestão.

Este problema é mais relevante porque as

maiores necessidades de consumo se

verificam na época de menor disponibilidade

hídrica – o verão.

As disponibilidades hídricas

Cheias no rio Tejo (2010). Seca no Alentejo (2012).

Devido à irregularidade da precipitação, no nosso país tanto podem ocorrer:

períodos de chuva tão intensa que

origina inundações períodos de seca mais ou menos

prolongados

…com graves consequências para as atividades económicas e para a população.

As disponibilidades hídricas

As águas superficiais

As águas superficiais

Encontram-se nos continentes em rios,

lagos e albufeiras

constituem importantes recursos hídricos

mais acessíveis e proporcionam maior

variedade de utilizações.

…são mais vulneráveis

aos efeitos negativos da

sua utilização e da

ocupação humana das

regiões em que se inserem.

As disponibilidades hídricas

Em Portugal os rios constituem

importantes fontes de água utilizável

uma vez que a rede hidrográfica

apresenta uma densidade considerável.

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A rede hidrográfica

Rede Hidrográfica: conjunto formado pelo

rio principal e seus tributários (afluentes e

subafluentes)

As disponibilidades hídricas

Dos rios portugueses, destacam-se:

• o Minho, o Lima, o Douro, o Tejo e o

Guadiana, rios internacionais que

nascem em Espanha; • o Cávado, o Vouga, o Mondego e o

Sado, que nascem em território nacional.

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Na sua maioria, os rios portugueses

escoam em direção ao Atlântico, no

sentido nordeste-sudoeste, seguindo a

inclinação geral do relevo.

Todavia, alguns têm sentido de

escoamento diferente, como o Guadiana,

de norte para sul, e o Sado, de sul para

norte.

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O rio Douro, no seu curso superior, em Portugal. Vale do rio Sado, próximo de Alcácer do Sal.

rios escoam em vales mais largos

Norte

rede hidrográfica é mais densa

os rios apresentam maior declive ao longo do seu percurso

e escoam em vales mais profundos.

relevo mais aplanado

percursos com menor declive

Sul

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Ao longo do seu percurso, os

rios atravessam áreas diferentes

no que respeita:

• à altitude; • às formas de relevo; • e ao grau de dureza das

rochas.

Perfil longitudinal dos três maiores rios

portugueses.

Características que exercem influência:

• no seu perfil longitudinal; • no seu perfil transversal.

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O perfil transversal dos rios é geralmente designado por vale e apresenta-

se diferente da nascente até à foz.

• No seu curso superior, o vale é mais estreito e profundo (A); • No curso médio, alarga-se e torna-se menos profundo (B); • No curso final é um vale aberto, geralmente em planície (C).

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A norte do Tejo

devido ao relevo aplanado devido ao relevo acidentado

rios apresentam um perfil

longitudinal mais irregular

A sul do Tejo

os cursos de água têm perfis

longitudinais mais regulares

Rio Guadiana Rio Douro

As disponibilidades hídricas

Nas Regiões Autónomas:

• os cursos de água são pouco

extensos, designando-se por ribeiras. • Devido ao relevo acidentado, as

ribeiras apresentam:

Ribeira da Janela, ilha da Madeira.

Os grandes desníveis levam à

formação de numerosas

cascatas.

um perfil longitudinal com

declive acentuado;

na sua maioria, os vales são

encaixados, em forma de V.

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As principais bacias hidrográficas

A bacia hidrográfica do

Mondego é a maior

bacia nacional.

Rio Mondego – (Coimbra)

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As bacias mais extensas

são internacionais,

constituindo as bacias

hidrográficas luso-

espanholas.

As bacias hidrográficas luso-espanholas.

As disponibilidades hídricas

Nas bacias hidrográficas internacionais,

as disponibilidades hídricas têm uma forte

dependência face a Espanha, embora em

território espanhol o escoamento anual

médio seja inferior ao de Portugal

Continental.

Escoamento anual médio: parte

da água da precipitação que, em

média, escorre à superfície ou em

canais subterrâneos.

Em Portugal Continental, o

escoamento anual médio é de

385 mm/ano (equivalente a 30,7

km3).

As disponibilidades hídricas

No balanço hídrico o

escoamento corresponde a

pouco mais de um terço da

precipitação que ocorre sobre

o território do continente.

Balanço hídrico em Portugal Continental.

Balanço hídrico: distribuição da

precipitação pela evapotranspiração

e pelo escoamento superficial e

subterrâneo.

As disponibilidades hídricas

O escoamento anual médio diminui, de um modo geral, de norte para

sul, evidenciando os contrastes na distribuição espacial da precipitação e nas

características da rede hidrográfica.

Escoamento anual médio nas principais bacias hidrográficas portuguesas.

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Nas Regiões Autónomas, as bacias hidrográficas, apesar de serem em

grande número, são de dimensão bastante reduzida.

Na ilha da Madeira:

o mesmo não ocorre na

vertente sul.

a vertente norte, mais

chuvosa, tem mais cursos

de água, com escoamento durante todo o ano;

As disponibilidades hídricas

Nos Açores:

a maioria dos cursos de

água são temporários;

dada a extensão reduzida

das ilhas, as respetivas

bacias hidrográficas são também pequenas.

As disponibilidades hídricas

As disponibilidades hídricas das

bacias hidrográficas portuguesas

são fortemente influenciadas:

• pela irregularidade temporal e

espacial da precipitação…

…que confere ao escoamento

uma acentuada sazonalidade.

Precipitação média mensal em algumas das

principais bacias hidrográficas portuguesas.

Variação do caudal dos rios

As disponibilidades hídricas

Escoamento médio mensal em algumas das principais

bacias hidrográficas portuguesas.

Tanto a precipitação como

o escoamento são mais

elevados nas bacias

hidrográficas situadas a

norte, com grande destaque

para a do rio Minho,

registando-se uma variação

sazonal bastante

acentuada.

As disponibilidades hídricas

Tal como acontece com a precipitação, o escoamento apresenta

também uma grande irregularidade interanual.

Escoamento anual médio, em Portugal Continental (1947-1990).

Anos de maior

escoamento

Anos de menor

escoamento

As disponibilidades hídricas

A acentuada variação da

precipitação e do

escoamento influencia o

caudal dos rios

Caudal médio de alguns dos principais rios

portugueses.

As disponibilidades hídricas

Em Portugal, o regime dos rios – variação do caudal ao longo do ano –

caracteriza-se por uma grande irregularidade sazonal e espacial:

No norte…

com caudais médios mais

abundantes

a ocorrência de cheias é

frequente no inverno

no verão, dá-se a redução do

caudal em dois a três meses de

estiagem

No sul…

No verão, a redução dos caudais

pode chegar a seis meses de

estiagem ou mesmo secar.

o regime dos rios é mais irregular

ocorrência de menos cheias mas

mais torrenciais

podendo ultrapassar 300 a 400

vezes o caudal médio.

As disponibilidades hídricas

• nas Regiões Autónomas, a

variação sazonal é menos

acentuada nos Açores mas

grande parte dos cursos de

água tem um regime

temporário e torrencial.

…provocando cheias rápidas,

devido ao declive e à pequena

dimensão das bacias

hidrográficas, que reduzem o

tempo de concentração.

Quando ocorrem precipitações

intensas, os caudais das ribeiras

atingem frequentemente volumes elevados…

Tempo de concentração: tempo

que as ribeiras levam a escoar

toda a água das chuvas.

Cheias - Açores

As disponibilidades hídricas

As disponibilidades hídricas

A ação humana pode influenciar o regime dos rios…

• …como acontece com a construção de barragens:

que contribui para regularizar os

caudais, retendo a água nas albufeiras e

evitando muitas cheias, na época de

maior precipitação e permitindo manter

um escoamento mínimo na época estival.

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lqueva

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A ação humana nas bacias hidrográficas pode contribuir para agravar o

efeito das cheias: • pela obstrução de linhas de água; • com a ocupação de leitos de cheia; • devido à impermeabilização dos solos, que impede a infiltração da água

e aumenta a escorrência superficial; • a desflorestação, que deixa os solos desprotegidos, favorecendo o

arrastamento de lamas e outros materiais que vão contribuir para o

assoreamento dos rios.

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Lagos, lagoas…

Em Portugal não existem lagos.

Além dos cursos de água, há outros reservatórios naturais de água doce

ou salobra (mistura de água doce e salgada) que constituem importantes

reservas hídricas.

Uns são de maior

dimensão – os lagos;

E outros mais pequenos – as lagoas –,

correspondendo a depressões de pouca

profundidade onde a água se acumula.

tendo em conta o

processo de formação,

existem vários tipos de

lagoas.

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Lagoas de origem

marinha e fluvial

• As mais importantes são as de

Óbidos, Pateira de Fermentelos,

Santo André e Albufeira.

Lagoas de origem

glaciária

• A mais importante é a Lagoa

Comprida, com cerca de 1 km de

comprimento.

• Localizam-se nas áreas mais

elevadas da serra da Estrela.

• São pouco numerosas.

• Localizam-se na faixa costeira.

• São numerosas e de pequena

profundidade.

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Lagoas de origem

tectónica

• As mais importantes são as de

Mira, Minde e Arrimal.

• Localizam-se, na sua

maioria, no Maciço Calcário

Estremenho.

• São pouco numerosas.

Polje de Minde, na Serra de Aire e Candeeiros

Grutas de Mira de Aire – Porto

de Mós

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Lagoas de origem

vulcânica

• As maiores são as de Sete

Cidades, Furnas e Fogo.

• Localizam-se nos Açores,

em depressões resultantes

do abatimento de antigas

crateras.

• São numerosas.

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Caldeira das Sete Cidades – S. Miguel (Açores)

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As disponibilidades hídricas

A construção de barragens tem permitido minimizar os problemas de

escassez e a irregularidade dos recursos hídricos potencialmente

disponíveis, através do armazenamento de água em albufeiras.

… e albufeiras.

Albufeiras: reservatórios

de água doce construídos

pelo ser humano.

Albufeira de Montargil

As disponibilidades hídricas

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As características do relevo e da rede

hidrográfica, com caudais mais abundantes…

• justificam a existência de mais

barragens no norte e centro do país,

onde há melhores condições para a

sua utilização e para a produção de

energia.

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Segue-se-lhe a bacia do Tejo,

onde se destaca Castelo de

Bode, com capacidade para

armazenar 1095 hm³ de água.

A bacia do Guadiana é

aquela que regista maior

capacidade de armazenamento

desde a construção da

barragem do Alqueva, com

uma capacidade de 4150 hm³.

No sul do país, onde o período seco estival é mais acentuado, as albufeiras

são essenciais para uma melhor gestão da água, nomeadamente no que se

refere às reservas para usos doméstico e agrícola.

As disponibilidades hídricas

As disponibilidades hídricas

Uma parte da água da precipitação infiltra-se nos solos, alimentando as

reservas de água subterrânea.

• A precipitação é a principal fonte de abastecimento das toalhas

freáticas. A existência de aquíferos, bem como as suas características, depende

das formações geológicas.

As águas subterrâneas…

Os aquíferos

Água subterrânea: água que

circula ou se acumula no subsolo,

a maior ou menor profundidade.

Toalhas freáticas: lençóis de

água subterrânea que circulam ou

se acumulam em aquíferos.

Aquíferos: formações geológicas permeáveis cujo limite inferior e, por

vezes, também o superior, é constituído por rochas impermeáveis.

As disponibilidades hídricas

Doc. 1

Aquíferos

Uma formação geológica é permeável se é porosa

(com muitos poros) ou se tem numerosas fraturas e

fendas.

Conforme as características das rochas, assim se

formam diferentes tipos de aquíferos:

• porosos – a água circula através de poros, em

formações rochosas de areias limpas, arenitos,

conglomerados, etc.;

• fraturados e/ou fissurados – a água circula por

fraturas ou pequenas fissuras, em formações de

granitos, gabros, filões de quartzo, etc.;

• cársicos – a água circula em canais resultantes

do alargamento de diáclases, em formações de

calcários e dolomitos.

Adaptado de A Água Subterrânea, Conhecer

para Proteger e Preservar, versão online, IGM, 2001.

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A maior ou menor permeabilidade das rochas condiciona a infiltração da

água e a sua acumulação subterrânea:

• as formações rochosas de xisto,

granito e basalto são pouco permeáveis

e dificultam a infiltração da água e a

formação de aquíferos importantes; Gerê

s

Aqu

ífero

• as rochas sedimentares de origem

detrítica, como os arenitos e as areias,

são bastante permeáveis, permitindo a

infiltração da água e a formação de

aquíferos;

• as rochas sedimentares de natureza calcária ou cársica têm

calcite na sua composição, substância que se dissolve na água por

ação do ácido carbónico, provocando a abertura de fendas e fissuras

por onde a água se infiltra.

Origina-se, assim, um sistema de escoamento subterrâneo

denominado toalha cársica – toalha freática em áreas de

formações geológicas de natureza calcária.

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As disponibilidades hídricas

As disponibilidades hídricas

As disponibilidades hídricas

Produtividade média dos aquíferos, segundo as

características geológicas.

Produtividade aquífera:

quantidade de água que é possível

extrair continuamente de um

aquífero, em condições normais,

sem afetar a reserva e a qualidade

da água.

Os aquíferos porosos são os que

apresentam uma maior produtividade

média.

As disponibilidades hídricas

Em Portugal existem

quatro unidades

hidrogeológicas cujas

características geológicas

influenciam as

disponibilidades hídricas…

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que são maiores onde as

formações rochosas são

mais permeáveis e porosas.

As disponibilidades hídricas

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As disponibilidades hídricas

No Maciço Hespérico, dominam os xistos e granitos, o que explica as

menores disponibilidades hídricas.

Nas orlas sedimentares ocidental e meridional, predominam as rochas

sedimentares detríticas e calcárias que permitem a existência de aquíferos

porosos e cársicos, o que se reflete numa elevada disponibilidade hídrica.

Nas bacias sedimentares do Tejo e Sado, constituídas principalmente

por formações sedimentares detríticas, formaram-se aquíferos porosos que

correspondem ao mais extenso sistema aquífero da península Ibérica e à

mais importante unidade hidrogeológica do país.

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As disponibilidades hídricas

Os aquíferos são importantes reservatórios subterrâneos de água,

apresentando vantagens relativamente aos reservatórios superficiais:

• uma vez que não exigem especiais tratamentos da água; • não há perdas por evaporação; • a sua dimensão não se reduz por efeito da deposição de sedimentos; • além de não exigirem custos de conservação.

A utilização das águas subterrâneas

As águas subterrâneas são uma fonte muito importante no

abastecimento de água às populações, sendo o principal recurso hídrico

utilizado para esse efeito no arquipélago dos Açores (96%, em 2009).

As disponibilidades hídricas

Aquífero, Praia da Vitória - Terceira (Açores)

As disponibilidades hídricas

Em Portugal Continental tem-se registado uma diminuição progressiva da

captação de água subterrânea para abastecimento público o que está

associado à criação de albufeiras pela construção de mais barragens.

Água captada por sistemas urbanos de abastecimento público segundo a origem (2009).

Sistemas urbanos com

maior abastecimento

de água superficial

As disponibilidades hídricas

Contudo, há ainda várias regiões do território, em áreas densamente

povoadas, que dependem fortemente dos aquíferos para o abastecimento da

sua população.

Água captada por sistemas urbanos de abastecimento público segundo a origem (2009).

Sistemas urbanos com

maior abastecimento

água subterrâneo

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A manutenção das reservas e da qualidade da água dos aquíferos é, assim,

muito importante e depende quer das recargas naturais, quer da

intensidade da exploração e dos cuidados com a sua preservação.

Recargas naturais: água infiltrada

que, escoando verticalmente, atinge

a superfície freática.

As disponibilidades hídricas

A vulnerabilidade dos aquíferos à contaminação é tanto maior quanto

maior for a permeabilidade das formações rochosas.

A localização dos aquíferos mais vulneráveis em áreas densamente

povoadas ou de agricultura intensiva acentua os riscos de deterioração.

Lisboa

As disponibilidades hídricas

As crescentes necessidades de consumo de água exigem que ela seja:

• procurada, captada e canalizada de áreas cada vez mais distantes.

Porém, quando os aquíferos são

explorados acima da sua capacidade de

renovação…

• a deterioração pode ser irreversível,

o que torna prioritária a sua gestão

sustentável.

As disponibilidades hídricas

A composição química das águas

subterrâneas varia com as

características geológicas das áreas

que percorrem, podendo encontrar-se

águas com qualidades minerais

específicas – as águas minerais.

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Águas minerais e termais

As disponibilidades hídricas

Algumas águas subterrâneas, além do teor em sais minerais, contêm

gás carbónico e são mais quentes – águas termais.

• A exploração destas águas é feita com

fins medicinais;

• mas tem também uma componente

turística muito importante que se deve à

inserção do turismo termal numa das

tendências atuais.

As disponibilidades hídricas

Fim da apresentação