As treze colônias USA

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Trabalho realizado aluna Andréia -Itanhaém - São Paulo As treze colônias USA - apresentação escolar de história. As Treze Colônias foram as colônias Estados Unidos da América que se rebelaram contra o domínio do Império Britânico, em 1775, quando formaram um governo provisório, Norte-Americano, o qual proclamou a sua independência no dia 4 de julho de 1776. Subsequentemente, as colônias constituíram-se nos treze primeiros Estados americanos. As demais colônias da britânicas na América do Norte não aderiram imediatamente ao movimento de independência.

Transcript of As treze colônias USA

Andréia Mª Carpinelli Nº 3

Alice Diniz Oliveira Mello Nº 1

Suellen Muniz dos Anjos n º 32

Kimberly Soares Souza nº 19

Isabela Mendes Nº 16

Luan Nº 38

Profº Enio

Grupo Nº2 - 7ª C

A colonização dos Estados Unidos desenvolveu-se durante o século XVII, quase um século depois da colonização portuguesa e espanhola na América.A procura de liberdade religiosa, os conflitos políticos na Europa, a procura de melhores condições devida e o crescimento do comércio, foram as principais razões que motivaram a vinda de grandes levas de colonos, principalmente ingleses, para a América do Norte, fixando-se na costa do Oceano Atlântico, fazendo surgir as Treze Colônias Inglesas.Na região mais ao norte, situavam- se as colônias de Massa cbusetts, New Hampshire, Rhode Island, Connecticut.No centro, encontravam-se Nova York, Pensilvânia, Nova Jersey e Delaware e mais ao sul, Virginia, Maiyland, Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul.

Estas colônias estavam sujeitas às regulamentações do sistema colonial mercantilista, mas seu desenvolvimento fugiu dos padrões do sistema colonial pois nem todas eram produtoras de matéria-prima ou consumidoras de produtos manufaturados da metrópole.As colônias do sul eram grandes propriedades produtoras de algodão com mão-de-obra escrava, mas o mesmo não acontecia com as do centro e as do norte, onde a economia se baseava na policultura desenvolvida em pequenas e médias propriedades e no comércio de produtos excedentes dessa produção, que nem sempre estimulava trocas com a metrópole.Os produtos ingleses que eram consumidos pelas colônias eram manufaturados encarecidos pelo fato de os navios voltarem vazios à Inglaterra. Logo, essas colônias passaram a desenvolver uma pequena indústria, mesmo contrariando os princípios do colonialismo.Essa produção comercializada tornou as colônias economicamente mais

O auge da crise deu-se com a Lei do Chá, que favorecia os comerciantes ingleses, dando-lhes o monopólio

do mercado desse produto nas treze colônias. A resposta americana teve

lugar em Boston, no episódio conhecido como Festa do Chá,

quando americanos vestidos como índios saquearam navios ingleses, jogando ao mar sua carga de chá.

Seguiram-se as chamadas Leis Intoleráveis britânicas, em 1774, e,

no ano seguinte, explodiu a guerra, com as batalhas de Lexington,

Concord e Bunker Hill.

No Segundo Congresso Continental, em maio daquele mesmo ano de 1775, o movimento de resistência aos abusos ingleses passou a ser, de fato, um movimento voltado para a separação, com a criação do Exército Continental.

No entanto, os colonos, de

acordo com seus interesses, dividiam-se quanto à posição a tomar diante da Grã-Bretanha. Se os burgueses progressistas do Norte e do Centro conseguiam a simpatia da população contra os ingleses e a Coroa, os aristocratas sulistas eram fiéis ao rei, e buscavam a conciliação.

A Declaração de Independência somente se efetivou em julho de 1776, mais de um ano depois do começo das hostilidades entre americanos e ingleses. Mesmo depois da Declaração, a reação antibritânica não foi unânime, tendo a guerra contra o Império assumido o caráter de uma guerra civil. Os sulistas impuseram a um liberal como Thomas Jefferson, e seus partidários, a eliminação dos itens abolicionistas contidos na Declaração.

O general George WashingtonNo decorrer dos conflitos, o Congresso Continental, funcionando precariamente como governo central das colônias, conseguia com dificuldade que cada colônia cumprisse com suas obrigações. Enquanto isso, o general George Washington, com um exército americano pobre e desorganizado, procurava lutar como podia para manter acesa a chama da luta pela independência.

A ajuda estrangeira - afinal - permitiu um desfecho favorável aos americanos. A participação da França e, depois, da Espanha e da Holanda - cujos interesses conflitavam com os de uma Inglaterra forte -, foi decisiva para a vitória final. Também o apoio dessas potências às colônias americanas Facilitou as ações diplomáticas que levaram a um acordo de paz, assinado em Paris no ano de 1783, no qual a Grã-Bretanha reconheceu a Independência dos Estados Unidos

A independência em relação à Grã-Bretanha não marcou o fim do processo revolucionário norte-americano nem o surgimento efetivo de uma nova nação. A fundação dos Estados Unidos da América se consolidou depois, numa série de acontecimentos visando ao surgimento de um governo central forte para todos os Estados e uma nova forma de funcionamento desse novo governo.

Desde 1776, o Congresso já ha via incitado as colônias a estabelecerem uma nova forma de governo em seus territórios. No ano seguinte, a maioria das colônias já dispunha de suas próprias constituições, promulgadas e escritas, que substituíram a lei conservadora dos governadores britânicos.

Nessas constituições, definiu-se um governo com três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - fiscalizando-se entre si para impedir que a autoridade de um deles prevalecesse. Essas constituições eram liberais e nelas se instituía a soberania popular, a rotatividade de cargos e as eleições livres, além de liberdade de consiciência e de imprensa, julgamentos rápidos por júri, fianças moderadas e punições humanas.

Em 1787, reuniram-se na Filadélfia representantes de todos os Estados para debater a tese de um governo central, atribuindo-lhe o direito de criar impostos, cunhar moedas, fixar pesos e medidas e responsabilizar-se pelas relações entre os Estados Unidos e as nações estrangeiras. O cumprimento das decisões desse novo governo foi garantido com a subordinação da Justiça dos Estados a um Poder Judiciário forte e central.

As decisões daquela convenção, submetidas a convenções estaduais e aprovadas, materializaram-se na primeira Constituição dos Estados Unidos da América, em vigor até hoje. A partir daí, foram convocadas eleições para o cargo de mandatário supremo. George Washington, graças ao prestígio adquirido durante a guerra, foi eleito por unanimidade e assumiu o cargo em 1789, exercendo o poder até 1797.

Muitos historiadores consideram que a Revolução Americana não acabou nessa fase.

Ela teria se prolongado até 1801, com a eleição de Thomas Jefferson para a presidência.

Sob seu governo teve início a conquista do Oeste. Jefferson contribuiu para o avanço de uma economia liberal e garantiu o fortalecimento do regime democrático-republicano. Em sua pessoa, sintetizava-se a vitória dos ideais liberais herdados do Iluminismo europeu. Surgia assim o primeiro regime republicano do mundo moderno