Assistência de Enfermagem em Quimioterapia e Anticorpo...

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Quimioterápicos

Claudia witzel

Quimioterapia

Antineoplásica

Drogas que interfere na síntese do :

DNA,

RNA,

Proteínas

Funcionamento de moléculas pré-formadas,

Provocam efeito citocida

Quimioterapia

Os antineoplásicos não possuem

especificidade, ou seja, não destroem DE

MANEIRA seletiva e exclusivamente as células

tumorais.

Em geral, são tóxicos aos tecidos de rápida

proliferação.

Tipos de quimioterapia

Poliquimioterapia:

- associação de vários citotóxicos que atuam com diferentes mecanismos de ação, com a finalidade é de diminuir a dose de cada fármaco individual e aumentar a potência terapêutica de todas as substâncias juntas.

Quimioterapia adjuvante: é administrada depois de um tratamento principal, como por exemplo, a cirurgia, para diminuir a incidência de disseminação a distância do câncer.

Quimioterapia neoadjuvante ou de indução-

- se inicia antes de qualquer tratamento cirúrgico ou de radioterapia,

- tem a finalidade de avaliar a efetividade in vivo do tratamento.

- diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da cirurgia e da radioterapia .

Radioquimioterapia concomitante:

- ou quimioradioterapia,

- administrada em conjunto com a radioterapia

- tem a finalidade de potencializar os efeitos da radiação.

Tamanho da massa TU

Quanto menor é o tumor melhor resposta ao

tratamento quimioterápico.

Quanto maior o tumor, menos eficaz é o

tratamento, maior é resistência aos

quimioterápicos

Classificação dos Quimioterápicos

• Agentes alquilantes – evitam a duplicação celular

• Antibióticos antitumorais – inibem o

desenvolvimento do tumor.

• Antimetabólitos – inibem a função normal da

célula

• Hormônios e antagonistas hormonais - em

certos tecidos, ( mamário e prostático), as células

podem ser inibidas ou estimulados por mudanças

apropriadas no balanço hormonal.

Preparo dos Antineoplásicos

Biossegurança

Aspectos relativos à segurança do

operador e do ambiente

Administração dos

Quimioterápicos A Sociedade de Enfermagem Oncológica dos Estados

Unidos (Oncology Nursing Society – NOS) recomenda que a administração de Quimioterápicos seja feita exclusivamente por enfermeiros oncológicos, de forma a garantir um elevado padrão de qualidade.

No Brasil, somente o enfermeiro pode administrar quimioterápicos, ficando aos auxiliares e técnicos de enfermagem o apoio operacional ao enfermeiro (COFEN, resolução 257 ⁄2001)

Administração dos Quimioterápicos

Vias de Administração

Sistêmica

Oral

Intramuscular

Subcutânea

Endovenosa

Intra-arterial

Local

Tópica

Regional

Intratecal

Intravesical

Intraperitoneal

Intrapleural

Administração dos Quimioterápicos

Acessos venosos

Administração dos

Quimioterápicos

Vesicantes • Provocam irritação severa com formação de

vesículas e destruição tecidual quando infiltradas fora do vaso sanguíneo. NECROSE

doxorrubicina

epirrubicina

dacarbazina

mitomicina

vincristina

vinorelbine

Administração dos

Quimioterápicos

Irritantes • Provocam reação cutânea menos intensa quando

extravasados, com dor e queimação, sem necrose.

Docetaxel

Cisplatina

Dacarbazina

Doxorrubicina lipossomal

Oxaliplatina

Gencitabina

Fluorouracil

Qualidade em Terapia

Infusional

Avaliação do cliente

• Idade

• Performance status

• Condições sócio econômicas e culturais

• Condições emocionais

• Avaliação do acesso venoso

Qualidade em Terapia

Infusional

Atenção rigorosa à prescrição médica

• Identificação completa

• Legibilidade do conteúdo

• Diagnóstico/protocolo

• Avaliação dos exames laboratoriais

• Dose, via, data e hora

Qualidade em Terapia

Infusional

Segurança no preparo e manuseio da QT

Pequenos descuidos podem ocasionar graves

quadros de infecção e septicemia

Qualidade Terapia Infusional

Eliminação dos fatores estressores

Punções de repetição

Utilização inadequada de adesivos

Extravasamento e necrose tecidual

Ausência de protocolos e sistematização da assistência

Falta de recursos humanos e materiais

Profissionais não capacitados

Efeitos colaterais

Manejo seguro dos pacientes:

Conhecimento da droga e dos efeitos colaterais

Conhecimento acerca das alternativas para controle e prevenção

dos efeitos colaterais

Pacientes e familiares devem ser orientados sobre as

toxicidades relacionadas ao seu tratamento

Avaliação objetiva dos efeitos

colaterais

Conhecimento acerca da fisiologia dos

diversos sistemas corporais

Elaboração de um instrumento que

possibilite a avaliação precisa, uniforme e

sistemática das toxicidades nos vários

sistemas corporais

Modelo do

Instrumento

Toxicidades

PRECOCES IMEDIATOS (7 a 21 dias) TARDIOS (meses) ULTRA-TARDIOS

Náuseas Mielossupressão Miocardiopatia Infertilidade

Vômitos Granulocitopenia Hiperpigmentação e

esclerodermia Carcinogênese

Mal estar Plaquetopenia Alopécia Mutagênese

Adinamia Anemia Pneumonite Distúrbios do

crescimento em crianças

Artralgias Mucosites Imunossupressão Sequelas no SNC

Agitação Cistite hemorrágica Neurotoxicidade Fibrose/cirrose hepática

Exantemas Imunossupressão Nefrotoxicidade

Flebites Potencialização dos

efeitos das radiações

“ O principal da vida

não é o

conhecimento, mas o

uso que dele se faz.”

Obrigada!